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Faculdade Nadir Dias de Figueiredo Turma: 4º sn Professor: Paulo Sérgio Componentes: Cláudio Ewerton Jaime Geovane Osasco 2016

Tratamento Térmico 13.04.2016 Concluido

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Faculdade Nadir Dias de FigueiredoTurma: 4º snProfessor: Paulo SérgioComponentes:Cláudio EwertonJaimeGeovane Osasco 2016

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Introdução• Profissionais de Tratamentos Térmicos tem por função de

realizar têmpera em aços. Por vezes se deparou com questões tais como a distorção dimensional em produtos pós têmperas. Tais problemas como trincas decorrentes de têmpera má realizada ou de meio inadequado, empenamentos etc.

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Introdução Trincas decorrentes de têmpera

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Introdução

• Passagem do estado líquido para o estado sólido, através de arrefecimento (resfriamento).

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Distorções evitáveis

Homogeneidade térmica do equipamento Controle da temperatura Controle do tempo de processo Controle da velocidade de resfriamento Seleção do ciclo térmico Tensões residuais

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Homogeneidade térmica do equipamento

O equipamento usado para o tratamento térmico deve proporcionar a máxima homogeneidade térmica possível, de modo a aquecer/resfriar a peça em toda a sua superfície de maneira homogênea.

A geometria da peça tem forte interferência nesse quesito.

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Homogeneidade térmica do equipamentoQuando se fala em homogeneidade térmica do

equipamento, refere- se à etapa de aquecimento.

Tratamentos que tem de ser conduzidos em mais de um equipamento, por exemplo; um para aquecer e outro para resfriar.

Nesse tipo de equipamento as peças após atingirem a temperatura necessária (em geral superior a 780°C), são transferidas para outro equipamento.

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Homogeneidade térmica do equipamento

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Homogeneidade térmica do equipamento

Dependendo do tamanho da peça (comprimento) haverá considerável diferença de temperatura entre a primeira parte e a última. Essa diferença terá enorme efeito na distorção dimensional resultante.

O equipamento mais utilizado, com estas características é o forno a vácuo.

o resfriamento é feito com gás sob pressão, em geral o nitrogênio.

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Homogeneidade térmica do equipamentoEsta concepção permite que o

resfriamento seja igualmente homogêneo.permitindo uma extração de calor

controlada e igual em toda a superfície da peça.

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Controle da temperatura

O equipamento deve permitir o controle de temperatura, dentro de faixas bastante estreitas, a depender do tipo de serviço de tratamento térmico, de maneira a não permitir variações em diferentes partes do forno.

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Controle da temperaturaAlém de não permitir variações

apreciáveis, o equipamento deve ter controles que não permitam temperaturas acima da faixa estabelecida.

Quanto maior a peça, maior a sua massa e, portanto maior o tempo que levará para homogeneização da temperatura entre a superfície e o núcleo.

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Controle da temperatura

• Para o sucesso do tratamento térmico, em termos microestruturais, é importante que o núcleo da peça atinja a temperatura desejada.

• Mas sem que a superfície fique submetida à altas temperaturas por tempo excessivo

• para evitar, por exemplo, crescimento de grão, que poderá influenciar nas propriedades mecânicas após tratamento térmico.

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Controle da temperatura

• Independentemente da maneira como é feito o controle, torna-se claro que ele é absolutamente indispensável, e o equipamento escolhido deve permitir a colocação de um número mínimo de termopares para controle do processo.

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Controle do tempo de processo

• Da mesma forma que a temperatura, o tempo de processo deve ser controlado a cada etapa do tratamento térmico, de maneira a controlar a velocidade com que as reações metalúrgicas e térmicas ocorrem.

• Num processo como a têmpera do aço, a fase de aquecimento pode contribuir para aumentar as distorções dimensionais.

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Controle do tempo de processo

• O tempo de processo não deve ser longo a não causar dano à peça e/ou sua microestrutura (por exemplo, crescimento de grão), nem tão curto que não permita que a temperatura atinja uniformemente a extensão possível da peça.

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Controle do tempo de processo

• Claro que a presença do profissional experiente de tratamento térmico ainda é indispensável,

• Pelo menos para estabelecer as diferenças entre superfície e núcleo aceitáveis, ponto a ponto da peça, mas há uma considerável redução no grau de subjetividade, em relação à situação anterior, sem os termopares de arraste.

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Controle da velocidade de resfriamento

• Para cada tipo de aço, há uma velocidade mínima de resfriamento, acima da qual não é possível uma transformação homogênea da microestrutura.

• A velocidade máxima poderia ser definida como aquela velocidade de resfriamento acima da qual as distorções dimensionais ficam acima de uma dada necessidade desejada (por exemplo, sobre-metal previsto), causando danos algumas vezes irreparáveis.

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Controle da velocidade de resfriamento

• O ideal é sempre trabalhar dentro da velocidade mínima, de maneira a prevenir surgimento de distorções dimensionais muito acima do tolerável.

• Entretanto, para os casos em que essa prática não é possível, a movimentação no mínimo em uma das etapas, deve-se recorrer a artifícios de modo a ter sob controle ao menos parte das variáveis tempo e temperatura.

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Seleção do ciclo térmico

• Entende-se por ciclo térmico, todo o ciclo que engloba aquecimento/resfriamento da peça durante o processo de têmpera.

• Todas as etapas citadas são parte integrante do ciclo térmico, e devem fazer parte das preocupações do profissional de tratamentos térmicos, para, entre muitas outras razões, prevenir as distorções dimensionais.

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Seleção do ciclo térmico

• Uma vez fixado o tipo de aço com o qual vai ser confeccionada a peça, serão então fixada a temperatura de austenitização.

• Isso se dá principalmente em função da composição química do material.

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Tensões residuais

• Quanto mais rápido o aquecimento, maior a quantidade de tensões residuais que vão se acumular no aço.

• Até temperaturas da ordem de 720°C (quando começa a transformação metalúrgica), ocorre a expansão térmica linear . O ideal é que este fenômeno físico ocorra à menor velocidade possível.

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Tensões residuais

Para não comprometer os compromissos de custos e propriedades mecânicas resultantes; o ciclo térmico deve ser projetado de forma a reduzir a um mínimo as velocidades, tanto de aquecimento, como de resfriamento

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Dispositivação

• Na dispositivação há que se considerar qual o sentido em que o fluxo de gases se movimenta durante o resfriamento.

• a melhor disposição das peças é aquela em que o fluxo de gases é o mais livre possível e que ocorre de forma a envolver toda a peça homogeneamente

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Dispositivação

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Objetivo; verificação de variações dimensionais

• Diagrama mostrando a transformação do aço no campo austenítico (processo de têmpera). Aquecimento seguido de resfriamento brusco.

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Objetivo: verificação de variações dimensionais

• Microestrutura da Martensita mostrando estrutura de agulhas, de um material após a realização da têmpera. Verifica-se a estrutura na forma de agulhas de martensita uma solução supersaturada de carbono. A martensita é extremamente dura e, portanto, é uma estrutura desejável para os aços usados em ferramentas e maquinário do todos os tipos. 

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Objetivo: verificação de variações dimensionais

• Revenimento é aplicado nos aços para corrigir a tenacidade e a dureza excessiva, conseguindo o aumento da tenacidade dos aços.

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Objetivo: verificação de variações dimensionais

• distorções que causam alteração nas medidas da peça.

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Objetivo: verificação de variações dimensionais

• Determinação de Temperabilidade em aços

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Objetivo: verificação de variações dimensionais

• Distorções INEVITÁVEIS de causa térmica• Meio de resfriamento, exemplo realizar têmpera um AÇO

FERRAMENTA – AISI H13 em água ira ocasionar trincas severas no material, portanto torna-se uma distorção inevitável caso, se opte por se realizar a têmpera neste meio (água).

• Meio adequado: Têmpera: Austenitizar  em temperatura próxima de 1020ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais.

•  Resfriar em ar, óleo morno, banho de sal ou pressão de nitrogênio em forno a vácuo. Durante o aquecimento para a austenitização devem ser realizados 2 pré-aquecimentos para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. O resfriamento deve ser adequado à geometria e dimensão das ferramentas.

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Objetivo: verificação de variações dimensionais: Condição de tratamento térmico em banho de sais (grupo no qual é preciso transferência térmica•

• As peças são emergidas em fornos com temperaturas que variam de 800°C a 1.100ºC, sempre obedecendo as normas técnicas do aço utilizado na fabricação das peças a serem tratadas. Essas temperaturas são controladas por pirômetros que são calibrados e são aferidas pelos profissionais da área.

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verificação de variações dimensionais

Objetivo: Garantir um tratamento térmico de qualidade

primeiramente, o processo empregado precisa ser cuidadosamente conhecido e as variáveis envolvidas conhecidas são:

equipamentos, procedimentos e condições de tempo e temperatura.

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verificação de variações dimensionais

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Objetivo: verificação de variações dimensionais:

O equipamento mais utilizado, com estas características é o forno a vácuo, este tipo de equipamento tem resfriamento através de gases que são insuflados diretamente na câmara de aquecimento, não havendo necessidade de movimentação das peças. Resfriamento é feito com gás sob pressão, em geral nitrogênio, podendo utilizar também hélio ou argônio.

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Objetivo: verificação de variações dimensionais:• Meio para monitoramento de temperatura de peças que sofrem

tratamento térmico, (termopar). A quantidade de termopares no material, está diretamente ligada com o caso da indústria em questão, Ex: norma API – American Petroleun Institute – exige a instalação de no mínimo oito termopares de arraste para a avaliação da uniformidade do equipamento. Já no caso das normas aeroespaciais, em geral mais rigorosas, a exigência atinge doze diferentes pontos.

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Objetivo: verificação de variações dimensionais

Sentido do fluxo de gás (indicado pela seta) em forno a vácuo

Nesse sentido transversal o fluxo de gás, não percorre uniformemente pela peça, por consequência a peça não vai obter o tratamento térmico necessário.

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Objetivo: verificação de variações dimensionais

• Foto de equipamento típico de banho de sais fundidos, carregado com peças para austenitização. As peças são penduradas em arames de aço.

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Conclusão: • A têmpera é muito utilizada em diversos materiais, para

aumento de sua resistência ao choque, mas tem várias variantes no processo.

• Como o tempo de aquecimento do material para a transformação em austenita (zona austenítica), dar o tempo de encharque para toda a sua transformação, a velocidade de resfriamento e o meio de resfriamento adequado para o material em questão seja possível verificar a posição da peça de forma correta (longitudinal), para não prejudicar o material e não perder tempo realizando novamente o mesmo trabalho.

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Referências bibliográficas:

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Referências bibliográficas:

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nto-de-pecas-em-banho.jpg)