24
PALESTRA DE INTEGRAÇÃO DO NOVO COLABORADOR RESUMO ABRANGENDO AS SEGUINTES CATEGORIAS DE PESSOAL: (1) NOVO SERVIDOR (NS) (2) NOVO ALUNO (NA) DA GRADUAÇÃO OU COTEL (3) NOVO ALUNO DE PÓS GRADUAÇÃO (NAPG), INICIAÇÃO CIENTÍFICA (NAIC) E ESTAGIÁRIO (NAEST) (4) NOVO PROFESSOR PESQUISADOR/ VISITANTE (NPV) (5) NOVO FUNCIONÁRIO DE FIRMA EXTERNA (NFFE) REV 03 – JUNHO 2005

Treinamento Admissional

Embed Size (px)

Citation preview

PALESTRA DE INTEGRAÇÃO

DO NOVO COLABORADOR

RESUMO ABRANGENDO AS SEGUINTES

CATEGORIAS DE PESSOAL:

(1) NOVO SERVIDOR (NS)

(2) NOVO ALUNO (NA) DA GRADUAÇÃO

OU COTEL

(3) NOVO ALUNO DE PÓS GRADUAÇÃO

(NAPG), INICIAÇÃO CIENTÍFICA (NAIC)

E ESTAGIÁRIO (NAEST)

(4) NOVO PROFESSOR PESQUISADOR/

VISITANTE (NPV)

(5) NOVO FUNCIONÁRIO DE FIRMA

EXTERNA (NFFE)

REV 03 – JUNHO 2005

1

SUMÁRIO

1. Introdução........................................................................................................................2

2. Segurança do Trabalho ...................................................................................................2

3. A Importância da Segurança do Trabalho na FAENQUIL................................................2

4. Condições para se ter Segurança Adequada na FAENQUIL ..........................................3

5. Estrutura de Segurança do Trabalho na FAENQUIL .......................................................4

6. Aspectos de Segurança do Trabalho mais importantes...................................................5

6.1. Comunicação e Investigação de Acidentes ...............................................................5

6.2 . Registro e Controle de Deficiências..........................................................................6

6.3 . Atendimento em Caso de Acidente...........................................................................6

6.4 . Prevenção e Combate a Incêndios ...........................................................................6

6.5 . Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) .................................................7

6.6 . Riscos com Produtos Químicos ................................................................................8

6.7 . A Normalização e a Segurança do Trabalho – Instruções de Trabalho e Normas de

Segurança do Trabalho FAENQUIL..................................................................................9

6.8 . Emissão do “FATO OBSERVADO – FO”................................................................11

6.9 . Segurança em Laboratórios....................................................................................11

6.10 . Reunião de Segurança .........................................................................................12

6.11. Caixa de Sugestões...............................................................................................12

6.12 . Outras Atividades Desenvolvidas pelo GSMT ......................................................13

7. Aspectos de Segurança Patrimonial ..............................................................................14

8. Resumos de Informações Específicas ou de Importância Realçada conforme a

categoria dos Novos colaboradores presentes..................................................................16

9 . Responsabilidades dos Chefes de departamento/setores e Professores.....................20

10 . Responsabilidades do novo colaborador ....................................................................20

11 . Sanções Disciplinares.................................................................................................20

12 . Conclusões .................................................................................................................20

Anexos

ANEXO 1 - IMPRESSO “FATO OBSERVADO – FO”........................................................22

Anexo 2 - EXEMPLO DE INSTRUÇÃO DE TRABALHO...................................................23

2

1. INTRODUÇÃO

A Palestra do Novo Colaborador (PNC) é de comparecimento obrigatório e faz parte

do Programa de Segurança do Trabalho, inserido no Programa de Normalização da

Faenquil. Pode ser considerada uma das suas atividades mais importantes, pois treina

diretamente pessoas de diferentes origens e ainda sem conhecimentos mínimos sobre a

estrutura de Segurança da FAENQUIL, o que inclui normas de controle de riscos

existentes em Laboratórios Químicos e demais locais de trabalho e a descrição das

obrigações de cada um. Pelo pouco tempo disponível, a palestra não esgota o assunto, a

ser complementado futuramente pelos professores orientadores ou servidores

responsáveis nos próprios locais de trabalho e nas salas de aula. Além da parte inicial

abrangendo assuntos de natureza geral (itens 1 a 7 e 9 a 11), no item 8 constarão

informações específicas de cada categoria de pessoal.

2. SEGURANÇA DO TRABALHO

Pode-se considerar que a atividade Segurança do Trabalho abrange tudo que se

refere à identificação, avaliação e controle de riscos. E o que devemos considerar como

riscos? São todas as possibilidades de ocorrência de eventos indesejáveis, que causem

ou possam causar danos à saúde das pessoas.

É claro que não é simples se controlar todos os riscos, mas os resultados sempre

aparecem se forem adotadas medidas preventivas e todos participarem deste processo.

Para que isto aconteça, antes de mais nada, precisamos aceitar que a partir do momento

que há um risco, a única maneira de se evitar conseqüências indesejáveis é se tomar

providências antecipadas. Para isso precisamos vencer a tendência que costumamos ter

de acreditar que nada vai acontecer ou de postergar decisões por não querermos

consumir, de imediato, tempo e energia. Não devemos nos esquecer que para o sucesso

em nossa vida particular e profissional precisamos desenvolver cada vez mais esta

mentalidade preventiva.

3. A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO NA FAENQUIL

São várias as razões para se dar importância à Segurança do Trabalho na

FAENQUIL. A primeira delas é que, como qualquer entidade do Estado, incluindo as de

ensino, há necessidade de se dar o exemplo no cumprimento da legislação vigente. A

segunda, ligada à primeira, é que o não cumprimento da legislação resulta na aplicação

de multas, normalmente altas, e que desviarão recursos que seriam empregados

diretamente no ensino ou na pesquisa. A terceira razão é que a Faculdade é um órgão de

ensino, de formação de engenheiros e técnicos que certamente no futuro se envolverão,

3

com riscos diversos, incluindo, provavelmente, os referentes ao trato com produtos

químicos. Assim, precisamos oferecer boa formação aos nossos alunos, o que será

prejudicado se não observarem Segurança em sua própria escola. A última razão – mais

importante – é que Segurança tem como objetivo básico preservar a saúde e a

integridade física das pessoas e, se ela não existir ou não for aplicada por todos,

fatalmente conseqüências indesejadas surgirão, com inúmeras implicações, inclusive de

ordem jurídica. Nossos alunos serão chefes e precisam estar conscientes da importância

de se criar hábitos sadios, para repassá-los a seus futuros funcionários.

4. CONDIÇÕES PARA SE TER SEGURANÇA ADEQUADA NA FAENQUIL

Não são poucas estas condições, mas devemos sempre pensar que um

desenvolvimento gradativo, feito com paciência e dedicação, fatalmente trará resultados

positivos. Como a FAENQUIL vem procurando criar uma segurança adequada, vejamos

o que será necessário inicialmente e em que pontos cada um de nós pode ajudar.

a) Estrutura mínima de pessoal dedicado à Segurança.

Podemos dizer que isto já existe através do GSMT (Grupo de Segurança e Medicina

do Trabalho) e da CIPA. O GSMT possui um professor também formado em Engenharia

de Segurança, dois servidores em tempo integral, um técnico e outro administrativo, 03 a

05 estagiários de graduação e de Técnico de Segurança formando, assim, uma equipe

que, juntamente com a CIPA, tem condições de desenvolver boa parte das atividades de

Segurança.

b) Recursos Materiais

Uma parte do trabalho de Segurança só pode ser feita com recursos para o

fornecimento de EPI, eliminação de condições inseguras, etc. Para se resolver tudo, os

recursos necessários seriam elevados e não estão totalmente disponíveis de imediato,

principalmente por sermos uma entidade do Estado. No entanto, pelo menos, os recursos

mínimos para fornecimento de EPI’s, inclusive para alunos, têm sido fornecidos.

c) Apoio da Direção Geral

Este apoio é básico, mas, pelo registrado nas duas condições anteriores, fica claro

que já está ocorrendo, com resultados significativos. Se mais não é dado, é porque não

tem sido possível perante as necessidades gerais de nossa Faculdade.

d) Participação de todos: servidores, professores e alunos

Por incrível que pareça esta é a condição mais difícil de se atingir, embora todos

sejamos beneficiados quando se tem boa Segurança. A razão pode ser a dificuldade que

temos quando precisamos mudar nossa maneira de pensar e agir, o que só ocorre por

4

meio de um processo contínuo de conscientização. A FAENQUIL já está desenvolvendo,

lentamente, este processo, mas esperamos contar, de imediato, com o apoio de todos.

Basta pararmos para pensar e veremos que fazemos parte de uma comunidade e que

nosso exemplo é fundamental.

Vejamos agora um outro aspecto importante a se analisar. Normalmente, em

qualquer local de trabalho existem várias deficiências e assim surge a necessidade de se

estabelecer prioridades para suas soluções. Como nem todos decidem por uma mesma

prioridade, surgem observações ou críticas diversas, como: será que é o momento para

se desenvolver Segurança? Será que não estamos exagerando, querendo implantar uma

estrutura de Segurança muito desenvolvida, mais própria para uma indústria? Na

realidade, Segurança é indiscutivelmente uma atividade colaboradora da atividade

principal da Faenquil, que é o ensino e não estamos, em absoluto, exagerando. Só

desejamos alcançar um nível mínimo de Segurança, que já existe em outras faculdades

de engenharia química brasileiras e principalmente nas de países mais adiantados, o que

pode ser confirmado pela consulta aos nossos professores doutores ou mestres que

fizeram cursos no exterior.

5. ESTRUTURA DE SEGURANÇA DO TRABALHO NA FAENQUIL

Embora já tenhamos citado alguma coisa sobre esta estrutura no capítulo anterior,

precisamos nos estender um pouco mais.

Atualmente na FAENQUIL a coordenação de todas as atividades de Segurança do

Trabalho é feita pelo GSMT (Grupo de Segurança e Medicina do Trabalho), sediado no

Campus I, no prédio C-33 , logo após a Portaria. Este Grupo, tem como missões as

previstas na Norma Regulamentadora (NR) nº 4 do Ministério do Trabalho.

Para os que já têm experiência em Segurança do Trabalho não é difícil concluir que

para a implantação de Segurança adequada esta equipe é ainda reduzida e,

consequentemente, os resultados só aparecerão gradativamente.

Para compensar esta deficiência, o GSMT trabalha em conjunto com a CIPA

(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), que é um órgão de

constituição obrigatória em qualquer entidade, conforme o previsto na legislação (NR-5)

do Ministério do Trabalho. A CIPA é constituída na FAENQUIL por quatro representantes

eleitos pelos servidores, quatro suplentes dos mesmos, quatro representantes indicados

pela Direção Geral e também quatro suplentes destes. Além disso, embora não previstos

na legislação, podem participar da CIPA dois alunos do COTEL, eleitos entre os do 3º ano

e dois alunos da graduação, indicados pelo DA.

5

Para atender melhor o trabalho de Segurança, a FAENQUIL foi dividida em quatro

áreas: Departamento de Engenharia Química (DEQUI), Departamento de Biotecnologia

(DEBIQ), Departamento de Engenharia de Materiais (DEMAR) e Área Administrativa e de

Ensino (AAE), abrangendo todos os demais setores da FAENQUIL. Cada uma destas

áreas possui pelo menos um representante da CIPA, também chamado de Cipeiro, que

passa a ser o elemento de ligação entre o chefe do Departamento ou Setor envolvido, e o

presidente da CIPA e o chefe do GSMT.

Pelo exposto, fica claro que o papel destes representantes é muito importante e

precisa ser bem compreendido. Normalmente, como parte de sua função é de fiscalização

do cumprimento das normas vigentes, nem sempre são bem vistos e inicialmente

obedecidos em suas solicitações. Evidentemente que isto não pode acontecer, já que o

Representante da CIPA só está cumprindo determinações aprovadas pela Faculdade e

previstas na legislação e têm autoridade e obrigação de interceder junto a qualquer

servidor ou aluno que esteja contrariando qualquer norma de Segurança estabelecida. O

desrespeito ao Representante e/ou às suas solicitações não pode ser tolerado e é

considerado falta grave, com conseqüentes sanções disciplinares.

Outra parte importante da missão do Cipeiro é atender qualquer servidor/aluno no

tocante à quaisquer observações ou necessidades de Segurança, encaminhando ao

Presidente da CIPA ou GSMT o que não for possível resolver.

6. ASPECTOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO MAIS IMPORTANTES

6.1. Comunicação e Investigação de Acidentes

Apresentaremos, agora, alguns aspectos de Segurança mais importantes no

momento e relacionados também com nossos alunos e colaboradores de qualquer

categoria. O primeiro deles é a Comunicação e Investigação de Acidentes. Esta atividade,

juntamente com Sinalização e Reunião Mensal de Segurança, analisadas mais adiante,

são consideradas as três mais importantes para o desenvolvimento de uma estrutura de

Segurança. Quais as razões para isto? Primeiro: com a comunicação e investigação de

acidentes são identificados vários riscos possivelmente ainda não devidamente

analisados e controlados. A segunda razão é que a investigação imediata, seguida de

medidas preventivas, é uma demonstração clara de atenção das chefias no tocante à

preservação da saúde e integridade física dos que trabalham, resultando normalmente

numa reciprocidade por parte das pessoas, com melhor atendimento ao solicitado pela

Segurança.

6

Assim, precisamos que qualquer acidente, com ou sem lesão seja comunicado

verbalmente, de imediato, ao Representante da CIPA do Setor ou ao seu Professor

orientador ou ao GSMT para as devidas providências. Existem impressos próprios para

esta comunicação e investigação, pontos iniciais de um processo mais prolongado de

resolução das deficiências constatadas e a serem preenchidos, em princípio, pelo GSMT.

6.2 . Registro e Controle de Deficiências

Como a FAENQUIL nem sempre consegue dar uma resposta imediata às diferentes

medidas necessárias para o controle de riscos detectados, surgiu a necessidade de se

instituir um sistema em que cada deficiência de Segurança constatada seja registrada em

impresso próprio, para o acompanhamento posterior de sua solução. Assim, nada é

esquecido a partir da comunicação, pois esta ficha registro só é arquivada após a

resolução completa da deficiência relatada. Como já apresentado anteriormente, as

deficiências constatadas em investigações de acidentes são registradas novamente

nestes impressos específicos do sistema integrado de resolução de deficiências.

Outras deficiências deverão ser comunicadas através do impresso “Fato Observado”

(FO), a ser detalhado em outro capítulo.

6.3 . Atendimento em Caso de Acidente

Após termos falado em acidentes no item 6.1, é natural que você queira saber o

que fazer em caso de lesões causadas por acidentes.

Inicialmente deve-se procurar, conforme o caso, um atendimento de Primeiros

Socorros. Pequenos cortes, queimaduras e outros casos simples devem ser tratados

antes do encaminhamento ao médico. A FAENQUIL ainda está se estruturando no

sentido de fazer este atendimento de forma mais completa, mas caixas de primeiros

socorros já estão disponíveis na maioria dos Setores.

Após este atendimento inicial, conforme o caso, é importante que haja atendimento

médico, a ser realizado no Pronto Socorro da Santa Casa de Lorena. A FAENQUIL

deverá providenciar o transporte até este Hospital.

Para que tudo isto ocorra da melhor forma, há necessidade de comunicação

imediata ao Representante da CIPA, ou, na sua ausência, ao Professor Orientador.

6.4 . Prevenção e Combate a Incêndios

Será que vocês precisam ter conhecimento sobre esta atividade, já que aqui estão

de forma provisória? É claro que sim. Vocês estão numa comunidade e várias atividades

não podem se desenvolver adequadamente sem a participação de todos.

7

A FAENQUIL está montando brigadinhas de incêndios com seus servidores, mas

isto não é suficiente. Qualquer incêndio é melhor combatido no início, preferencialmente

pelas pessoas mais próximas. Nem sempre os brigadistas serão essas pessoas. Poderão

ser vocês e resultados positivos só ocorrerão se houver um mínimo de conhecimento

sobre extintores e sua utilização.

Deixaremos por sua conta aprender como funcionam os três tipos principais de

extintores (CO2, Pó Químico Seco e Água Pressurizada) e futuramente serão feitas nos

locais de trabalho demonstrações práticas de combate a incêndio, das quais vocês

poderão participar.

Em breve também será distribuído em folheto com as informações mínimas que

você precisa saber sobre Prevenção e Combate a Incêndios.

6.5 . Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Todos nós conhecemos estes equipamentos, isto é, óculos de segurança, luvas,

protetores faciais, aventais, protetores auriculares, etc., genericamente denominados EPI.

Os EPI não evitam acidentes, mas sim suas conseqüências à integridade física e à

saúde das pessoas. São inúmeros os exemplos, inclusive na FAENQUIL, em que um EPI

livrou o servidor/aluno de conseqüências que certamente seriam sérias.

Mas vamos ao que é mais importante no momento. Será que sabemos realmente

como nos proteger através do uso dos EPI? Será que sabemos o que entidades mais

adiantadas que a nossa fazem neste sentido? Infelizmente sabemos que estas respostas,

para boa parte de vocês, é não. Assim, vejamos inicialmente a única regra efetiva, que é

válida para áreas de risco, como é o caso de Laboratórios, Oficinas Mecânicas, etc.: “Uso

obrigatório dos EPI indicados, por todos, sem exceção, a qualquer momento,

estando em funcionamento ou não, a partir da porta de entrada”.

Pode-se achar isto um exagero, mas não é. Esta regra é aplicada há muito tempo

nas entidades que realmente se preocupam com Segurança e é a única em condições de

controlar determinados riscos, como os de projeção de produtos químicos ou partículas

mecânicas. É impossível se prever o momento de uma projeção e situações mais

inesperadas ocorrem. Logo a única atitude sensata é a recomendada. Se calcularmos o

risco de projeção de produtos químicos em Laboratórios, verificamos que o valor

alcançado o classifica como risco substancial, o que exige providências imediatas. Assim,

para que esperar acontecer uma perda de visão na FAENQUIL para depois sim instituir o

uso de óculos de Segurança desta forma?

Infelizmente esta implantação de forma completa não é simples, pois, entre outros

fatores, costumamos reagir contra qualquer medida que altere nossa maneira anterior de

8

pensar e agir. Mas precisamos refletir mais, levando também em conta nosso mais

elevado nível cultural e nosso atual e futuro papel, em que devemos servir de exemplo

para os que trabalham ou trabalharão conosco.

E afinal, na Faenquil qual a regra que devemos atender? Numa primeira etapa, que

esperamos ser breve, o uso de EPI (óculos de segurança e avental de manga comprida)

será obrigatório a partir da entrada somente em laboratórios de ensino. Nos demais

laboratórios de pesquisa, conforme decisão de cada Chefe de Departamento e sob sua

responsabilidade, só será exigido o uso destes EPI quando do manuseio de produtos

químicos ou da aproximação de operações com os mesmos. Esta situação não dá uma

proteção efetiva, mas foi a considerada mais plausível, neste ainda início de um processo

de conscientização que exige a participação de todos, principalmente os de nível de

chefia de qualquer natureza. É claro, no entanto, que recomendamos a você que aja

nestes laboratórios, como recomendado anteriormente para os laboratórios de ensino.

É de obrigação do aluno de qualquer natureza trazer seus óculos de segurança e

avental de manga comprida. Em princípio, luvas e outros EPI, como máscaras

respiratórias serão fornecidos pela FAENQUIL.

Não seria necessário dizer que, em hipótese alguma, é permitido o trabalho em

laboratórios com bermudas, saias e sapatos abertos.

Lembraríamos também que a conservação dos EPI aumenta substancialmente sua

vida útil. Após se usar uma luva, um protetor facial, etc., os mesmos devem ser lavados

com água e sabão. Mais detalhes constam dos folhetos de cada EPI que estarão

disponíveis.

6.6 . Riscos com Produtos Químicos

Vocês irão trabalhar, provavelmente, com produtos químicos variados. O

procedimento inicial adequado é conhecer antes os riscos existentes, próprios do produto,

e também das suas reações com outros.

Um primeiro risco já é nosso conhecido, assim como a forma de controlá-lo. É a

projeção de qualquer origem a ser controlada pelo uso de EPI por todos, conforme já

detalhado no item 6.5.

Como uma outra forma de controle de riscos, a Faenquil vem adotando em seus

frascos de produtos químicos um sistema de identificação sumária de riscos, denominado

de Diamante de Hommel. A explicação sobre este sistema encontra-se em quadro

específico já existente na maioria dos laboratórios.

Para o conhecimento de mais detalhes sobre estes riscos, , precisaríamos recorrer a

fontes de consulta diversas. Para facilitar este processo, a FAENQUIL vem também

9

desenvolvendo os chamados MINI-FIS, isto é, Mini Folhetos de Informações de

Segurança para Produtos Químicos. Estes folhetos apresentam um mínimo destas

informações e normalmente já são suficientes para um primeiro contato. Cerca de

100(cem) deles já foram elaborados e encontram-se disponíveis em pastas colocadas em

caixas de madeira junto à paredes dos laboratórios. Os professores deverão alertar os

alunos sobre os riscos dos produtos a serem utilizados em cada aula.

6.7 . A Normalização e a Segurança do Trabalho – Instruções de Trabalho e Normas de

Segurança do Trabalho FAENQUIL.

Antes de mais nada, podemos afirmar que sem uma boa estrutura de normalização

nunca se tem Segurança do Trabalho e qualidade de serviços e produtos adequadas.

Em qualquer atividade de natureza geral ou específica para um operador,

precisamos saber exatamente o que fazer, quais os riscos de acidentes ou perdas

envolvidos e como proceder para controlá-los.

Assim, um tipo de norma, a denominada Instrução de Trabalho (ITr) é ferramenta

fundamental para o controle de riscos, principalmente os oriundos de falhas humanas. As

ITr, que são específicas para um determinado tipo de trabalho e operação, apresentam

em seu modelo três colunas básicas que atendem ao previsto anteriormente: etapas de

trabalho, potencial de perdas e acidentes e procedimento recomendado e/ou pontos

principais (modelo anexo). Assim fica menos provável que alguém erre por falta de

conhecimento ou por indisciplina, já que todos os envolvidos participam da elaboração da

ITr inicial ou de suas revisões, referentes às suas atividades.

A FAENQUIL embora ainda esteja no início do seu processo de normalização. Já

possue inúmeras ITr elaboradas, principalmente através de alunos de graduação e que

em breve estarão à disposição de todos no site www.faenquil.br/gsmt-cipa. Certamente,

vários de vocês irão colaborar, principalmente na elaboração de ITr sobre equipamentos

dos seus laboratórios. Detalhes sobre a forma de elaboração destas ITr poderão ser

obtidos por consulta ao Manual de Aplicação do Programa de Análise do Trabalho da

Faenquil também disponível no site citado acima.

No entanto, quando estamos frente à necessidade de padronizar procedimentos de

natureza geral, abrangendo vários ou todos os setores de uma entidade, outro tipo de

norma se torna necessário. No caso de Segurança do Trabalho na FAENQUIL, estas

normas seriam as Normas de Segurança do Trabalho – FAENQUIL, ou, NSF. De

propósito, no início, não falamos sobre a existência destas normas. Mas após a

apresentação dos capítulos sobre estrutura de segurança da FAENQUIL, comunicação e

investigação de acidentes, registro de deficiências, prevenção de combate a incêndios,

10

etc., certamente vocês imaginaram que seria oportuna a existência de documentos em

que todos os detalhes convenientes fossem apresentados, principalmente no caso de

necessidade de consulta futura.

A Faenquil ainda não criou oficialmente o seu Sub-Sistema de Normas de

Segurança e consequentemente suas NSF. Assim, a única opção foi se estabelecer as

primeiras normas necessárias ainda na forma de Instruções Normativas, como todas as

demais normas de nossa entidade.

As já existentes são:

- IN Nº08/2004 - OBRIGATORIEDADE DO USO DE EQUIPAMENTOS DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI), COM DESTAQUE AOS RELATIVOS À

PROJEÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E DE PARTÍCULAS MECÂNICAS.

- IN Nº 09/2004 - APLICAÇÃO DE SANÇÕES DISCIPLINARES EM

SERVIDORES, ALUNOS DE QUALQUER NATUREZA E FUNCIONÁRIOS DE

FIRMAS EXTERNAS, POR DESRESPEITO ÀS NORMAS ESTABELECIDAS DE

SEGURANÇA DO TRABALHO OU RELATIVAS A ATIVIDADES VOLTADAS À

MELHORIA DA ORGANIZAÇÃO INTERNA.

- IN Nº 10/2004 - PROCEDIMENTOS INTERNOS RELATIVOS A PRODUTOS

CONTROLADOS PELO EXÉRCITO BRASILEIRO E PELA POLÍCIA FEDERAL.

- IN Nº 11/2004 - ETIQUETAS DE SEGURANÇA

- IN Nº 12/2004 - INSTALAÇÃO, CONTROLE E UTILIZAÇÃO DO CHUVEIRO E

LAVA-OLHOS DE EMERGÊNCIA

- IN Nº 13/2004 - SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO NA FAENQUIL

- IN Nº 14/2004 - REGISTRO DE ACIDENTES E DOENÇAS PROFISSIONAIS

- IN Nº 15/2004 - INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES E DOENÇAS

PROFISSIONAIS

- IN Nº 16/2004 - ROTULAGEM PREVENTIVA DE PRODUTOS QUÍMICOS

- IN Nº 01/2005 – ORDENS DE SERVIÇO

- IN Nº 02/2005 – CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO

- IN Nº 03/2005 – SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE DEPENDÊNCIAS

Os textos completos destas IN estão disponíveis no site www.faenquil.br/gsmt-cipa,

clicando-se em Instruções Normativas. Aparecerá uma listagem somente com a

numeração das IN. Clique na numeração desejada.

11

6.8 . Emissão do “FATO OBSERVADO – FO”

No item 6.2, Registro e Controle de Deficiências, fizemos referência a esse

documento, que é o utilizado para registrar qualquer deficiência relacionada com

Segurança, constatada por qualquer pessoa.

A conscientização de que Segurança é problema de todos e de que a detecção de

deficiências é, normalmente, melhor desenvolvida por aqueles mais diretamente

envolvidos em qualquer atividade é fundamental para a melhoria do nível de segurança.

Assim, os FO serão importantes ferramentas nas mãos dos que quiserem colaborar. O

modelo deste documento consta do Anexo 1 e cópias podem ser solicitadas no GSMT ou

ao Representante da CIPA. Não há necessidade de assiná-los.

Mas não podemos esquecer um fator importante em todo este sistema de emissão

de FO. Para seu sucesso, em princípio, devem ser emitidos em maior quantidades FO’s

positivos, relativos a todos os que colaborarem com a segurança. Temos certeza que

conseguiremos isto com certa facilidade.

6.9 . Segurança em Laboratórios

Para a maioria, dos Novos Colaboradores, os locais de trabalho, estudos e

pesquisas mais comuns serão os laboratórios da FAENQUIL. Assim, precisamos falar

um pouco mais sobre as normas de Segurança a serem obedecidas, em grande parte já

apresentadas em itens anteriores. Vejam a seguir algumas delas:

1) Usar óculos de segurança, avental de manga comprida, calças compridas e

sapatos fechados a partir da entrada dos laboratórios de ensino. Usar estes

mesmos EPI quando manusear produtos químicos também em qualquer outro

local.

2) Antes de manusear qualquer produto químico, procurar conhecer seus riscos por

meio da rotulagem nos frascos, dos MINI-FIS ou de outras fontes de consulta.

3) Não fazer nada que não conhecer completamente. Consultar seu professor

orientador ou técnico do laboratório.

4) Reações químicas, principalmente as com desprendimento de calor ou

possibilidade de projeções ou emanações, devem ser feitas nas capelas.

5) Em caso de projeções de produtos químicos, lavar imediatamente com água em

abundância, por pelo menos 15 minutos.

6) Saber antecipadamente os locais destas fontes de água, normalmente chuveiro

de segurança e lava-olhos.

7) Comunicar qualquer tipo de acidente que constatar ou vivenciar ao Representante

da CIPA, assim como qualquer deficiência que implicar em riscos.

12

8) Conhecer pelo menos o funcionamento e aplicação dos extintores de incêndios

próximos do seu local de trabalho.

9) Mesmo antes de passar por curso específico, colaborar com a elaboração de

Instruções de Trabalho referentes a equipamentos que operar.

10) Lavar os EPI utilizados antes de guardá-los.

11) Interceder junto a qualquer colega que esteja infringindo alguma regra de

segurança, solicitando a imediata correção. Isto é fundamental para o

desenvolvimento da Segurança.

Muitas outras normas existem e constam de Manuais de Segurança em Laboratórios

Químicos. A FAENQUIL ainda não fez o seu próprio, mas coloca à disposição de todos

exemplares de outras instituições.

6.10 . Reunião de Segurança

Julgamos que chegou o momento de falarmos desta atividade, já citada

anteriormente como uma das três atividades mais importantes para melhorar o nível de

Segurança de uma entidade. É fácil de se perceber, pelo já citado anteriormente, que

inúmeros conhecimentos e treinamentos têm de ser estendidos para grande parte dos

servidores e alunos em especialização. Desenvolver cursos repetidamente nem sempre é

possível e envolve muitos esforços.

Uma possível solução é a divulgação parcelada destes assuntos em reuniões

periódicas, preferencialmente mensais e com a participação obrigatória de todos, inclusive

alunos e servidores de nível de chefia dos setores. Estas reuniões agem também como

fator fundamental numa melhor conscientização de todos e como uma forma dos chefes

exporem suas idéias e também se comprometerem com o programa de Segurança.

Embora esta atividade já tenha sido iniciada, ainda não alcançou a regularidade desejada.

6.11. Caixa de Sugestões

Estas caixas existem no corredor interior do prédio A.02 (Sala de Aulas), no Debiq

e no Demar. São ferramentas importantes para que a Direção ou os diferentes Setores da

Faenquil tomem conhecimento de sugestões / reclamações / denúncias de qualquer

natureza.

Isto pode ser feito em qualquer tipo de documento / papel ou se utilizando os

impressos próprios de Sugestões ou Fatos Observados (FO) existentes no GSMT, DTA

(Divisão Técnico Administrativa) ou Biblioteca.

13

Se não se deseja um retorno, ou em qualquer outra situação, não há necessidade

de identificação do emitente.

6.12 . Outras Atividades Desenvolvidas pelo GSMT

(1) INTRODUÇÃO

A fim de ajudar no desenvolvimento de um melhor espírito de organização entre

nós, com reflexos diretos nas atividades de Segurança do Trabalho, o GSMT vem

participando das seguintes atividades:

(2) Uso de crachás para alunos de PG, IC, Estagiários, Professores /

Pesquisadores / Visitante e funcionário de Firmas Externas.

É exigido o uso de crachá enquanto estas pessoas permanecerem nos locais de

trabalho. Os crachás de alunos, de cor verde, e os de funcionários de FE, de cor laranja,

serão solicitados ao GSMT pelo Departamento/Setor ao qual estarão vinculados. Por se

tratar de importante medida no processo de desenvolvimento de melhor mentalidade de

organização, ocorrerão freqüentes inspeções relativas ao seu uso.

(3) Quadro de Achados e Perdidos

Existe um quadro no passadiço inferior do prédio A02 (salas de aula do Campus I),

próximo da DTA (Secretaria), em que, por meio de impressos próprios (disponíveis na

Secretaria), qualquer um pode registrar perdas ou achados.

(4) Balcão de Aproveitamento

Esta foi uma idéia tirada de um país bem distante, a China, em que cestas são

colocadas em praças públicas para que qualquer pessoa alí coloque documentos diversos

que não mais utilizem, de forma que possam ser reaproveitados por quem ainda os

acharem úteis. Na FAENQUIL, com a mesma finalidade, foi criado, no Campus I, um

balcão, junto ao passadiço inferior do prédio A.02, próximo da entrada principal. Colabore

com esta idéia, evitando desperdícios desnecessários!

(5) Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT

Uma vez por ano, normalmente no início de Setembro é realizada a SIPAT, de

acordo com o previsto na legislação, visando uma divulgação mais intensa de aspectos

de Segurança do Trabalho.

Várias atividades podem ser realizadas tais como reuniões com servidores/alunos,

palestras internas/externas, distribuição de folhetos, colocação de painéis, inaugurações

diversas, cursos, divulgação de resultados, etc.

Para que a SIPAT alcance seus objetivos é fundamental que todos participem

inclusive, é claro, os alunos.

14

(6) Uso de Produtos Controlados

Alguns produtos químicos são de aquisição, armazenamento e uso controlados

pela Polícia Federal ou pelo Exército Brasileiro. Isto exige, internamente, uma série de

controles, sob fiscalização do GSMT e das chefias de Departamento. Procure saber se os

produtos que pretende usar são controlados e se inteire sobre as normas existentes.

Cada laboratório tem um Servidor Responsável Local (SRL) e cada Departamento um

Servidor Responsável Geral (SRG), que poderão orientá-lo.

(7) Quadro Informativo de Segurança

No seu local de trabalho ou nas proximidades certamente existirá este Quadro.

Nele são colocados artigos diversos; alguns relacionados, em geral, com Segurança do

Trabalho e outros específicos sobre a Segurança na FAENQUIL. Procure ler estes

artigos, discutindo-os com seus colegas. Se puder colaborar, apresente seus artigos ao

GSMT. Em breve estes artigos também constarão do “site”, www.faenquil.br/gsmt-cipa

(8) . Aspectos Diversos

(1) Quando molhados, os pisos de alguns passadiços tornam-se muito

escorregadios. Principalmente se os seus sapatos tiverem solados lisos,

desloque-se com o máximo de atenção.

(2) É proibido se sentar nas muretas do 2o andar dos prédios A02 e A04 (salas de

aula), pelo risco de queda.

7. ASPECTOS DE SEGURANÇA PATRIMONIAL

7.1. GENERALIDADES

A atividade Segurança Patrimonial visa controlar riscos ao patrimônio da entidade e

à integridade física de pessoas, fruto de ações agressivas de terceiros. Assim, sua

ação é bem distinta da Segurança do Trabalho. Mesmo assim, é comum uma certa

parceria entre as duas atividades, pois ambas procuram criar um ambiente de ordem,

vitais para os seus desenvolvimentos.

Na Faenquil esta parceria abrangeu, até o momento, a elaboração de normas

referentes ao controle de pessoas e veículos e o treinamento do pessoal da Portaria.

7.2. INSTRUÇÕES NORMATIVAS (IN) EXISTENTES SOBRE O CONTROLE DE

PESSOAS E VEÍCULOS.

(1) Como deve ser de conhecimento de todos, estão discriminadas no site

www.faenqui.br , após clicar Publicações. São as seguintes:

IN – 01/2004 – Controle de Servidores e Alunos em Horários com Expediente

Normal

IN – 02/2004 – Controle de Trânsito de Veículos em geral

15

IN – 03/2004 – Controle de Visitante Regular

IN – 04/2004 – Controle de Funcionários de Firmas Externas

IN – 05/2004 – Controle de Visitante Ocasional

IN – 06/2004 – Controle de Trânsito de Pessoal e Veículos em Horários sem

Expediente Normal

IN – 04/2005 – Estacionamento de Veículos em Geral

IN – 05/2005 – Entrada e Saída de Materiais

(2) Como está determinado, os veículos (automóveis, motos, bicicletas, etc) só podem

circular na Faenquil se estiverem registrados e portarem adesivos ou cartões de

controle . Procure o GSMT para este registro

(3) Automóveis só podem estacionar nos locais permitidos para cada categoria.

Existem estacionamentos específicos para servidores, alunos e visitantes.

Funcionários de Firmas Externas receberão orientação sobre onde estacionar. Não

se deve esquecer de estacionar dentro das faixas pintadas no solo.

(4) Bicicletas e motos também têm necessidade de controle e locais delimitados para

estacionamento, normalmente sinalizados.

(5) Ao término do seu vínculo com a Faenquil é obrigatório a devolução dos adesivo

ou cartão de controle do seu veículo.

7.3. OUTROS ASPECTOS DIVERSOS DE SEGURANÇA PATRIMONIAL DE

IMPORTÂNCIA REALÇADA.

(1) Não é recomendado se pegar carona com desconhecidos na estrada ou cidade. Já

ocorreram problemas sérios com alunas.

(2) Não transite sozinho ou a pé entre o trevo da Avenida Targino Vilela Nunes e a

Faenquil.

(3) Não é fácil controlar o acesso de estranhos à Faenquil. Assim se perceber alguém

descendo dos ônibus ou circulando em nossa área, que não pareça ser aluno ou

estiver sem crachá de Visitante, comunique imediatamente à Portaria ou ao GSMT

sua suspeita.

(4) Não é recomendado se deixar material, principalmente objetos de valor, em salas

de aula ou laboratórios. Já houve casos de desaparecimento e não recuperação .

(5) Infelizmente, embora não freqüentes, já ocorreram em nossa área alguns furtos ou

fatos altamente negativos, tais como descarga de extintores de incêndio ou o seu

desaparecimento, sumiço de todas as placas para desligamento de luz nas salas

de aula e outras de sinalização de segurança, retirada de artigos dos Quadros

Informativos de Segurança, etc.

16

Como controles mais efetivos são onerosos e mesmo assim dificilmente

abrangeriam todas as áreas, precisa-se da ajuda de todos para se coibir tais fatos.

Normalmente tais atitudes acabam sendo de conhecimento de alguém, que se

inibe por julgar que não é seu problema. Precisamos combater este

comportamento, lembrando que participamos de um todo e não podemos ser

coniventes com estas irregularidades. Os responsáveis devem ser interpelados

sobre suas atitudes ou pode ser feita uma denúncia anônima através das Caixas

de Sugestões existentes ou por colocação em baixo de portas do GSMT ou de

qualquer professor.

8. RESUMOS DE INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS OU DE IMPORTÂNCIA REALÇADA

CONFORME A CATEGORIA DOS NOVOS COLABORADORES PRESENTES

Como podem estar presentes na Palestra várias categorias de NC ao mesmo tempo,

neste momento serão apresentados resumos de informações/aspectos específicos ou

de importância realçada em cada uma delas. Estes resumos estão discriminados

separadamente a seguir:

17

PALESTRA DE INTEGRAÇÃO

DO

NOVO COLABORADOR

RESUMO DE INFORMAÇÕES MAIS ESPECÍFICAS OU DE IMPORTÂNCIA

REALÇADA DA CATEGORIA NOVO ALUNO DE PG, IC OU ESTAGIÁRIO E NOVO

PROFESSOR PESQUISADOR / VISITANTE

REV 00 JUN/2005

1. É importante registrar que este resumo não exclue a necessidade de leitura,

aprendizado e obediência aos aspectos apresentados na parte principal da

Palestra do Novo Colaborador.

2. Os alunos de IC e Estagiários só poderão também iniciar suas atividades após o

pagamento do Seguro de Trabalho, pois só a partir daí estarão segurados contra

acidentes. Para as demais categorias ainda não está previsto este tipo de seguro.

3. Sempre que manusear produtos químicos ou estiver próximo dêles, usar, no

mínimo óculos de segurança e avental de manga comprida.

4. Da mesma forma, conheça antes os riscos dos produtos que for utilizar, lendo os

MINI-FIS e rótulos específicos.

5. O uso de crachás junto ao peitoril é obrigatório e faz parte de um conjunto de

medidas visando criar melhor espirito de organização.

6. Antes de usar qualquer aparelho ou fazer uma operação desconhecida procure

saber se já não existe uma Instrução de Trabalho (ITr). Caso positivo leia-a e só

faça o que entender.

7. Até o final de suas atividades, após as devidas orientações fazer ou revisar, pelo

menos, uma ITr referente ao seu local de trabalho.

8. Até ordem em contrário no Campus I, somente os alunos de PG e Professores

Pesquisadores/Visitantes poderão colocar seus carros em estacionamento próprio

no DEBIQ e no de servidores atrás do DEBAS.

9. Em caso de qualquer dúvida consulte seu orientador ou técnico do local. Nunca se

arrisque por vergonha ou preguiça.

10. O exemplo de cada Novo Colaborador no tocante ao cumprimento de todas as

normas é fundamental, pois influencia marcadamente a todos os demais.

11. Ao final de suas atividades devolver no GSMT os EPI de natureza permanente,

crachás e qualquer tipo de controle de veículo recebidos.

18

PALESTRA DE INTEGRAÇÃO

DO

NOVO COLABORADOR

RESUMO DE INFORMAÇÕES MAIS ESPECÍFICAS OU DE IMPORTÂNCIA

REALÇADA DA CATEGORIA NOVO SERVIDOR

REV 00 JUN/2005

1) É importante registrar que este resumo não exclue a necessidade de leitura,

aprendizado e obediência aos aspectos apresentados na parte principal da

Palestra do Novo Colaborador.

2) Sempre use os EPI recebidos e solicite outros quando necessário.

3) Não faça nada que não souber. Consulte as Instruções de Trabalho (ITr)

existentes e/ou servidores mais antigos.

4) O uso de crachás junto ao peitoril é obrigatório e faz parte de um conjunto de

medidas visando criar melhor espirito de organização.

5) O exemplo de cada Novo Servidor no tocante ao cumprimento de todas as

normas é fundamental para influenciar marcadamente a todos os demais.

GSMT

19

PALESTRA DE INTEGRAÇÃO

DO

NOVO COLABORADOR

RESUMO DE INFORAÇÕES MAIS ESPECÍFICAS OU DE IMPORTÂNCIA

REALÇADA DA CATEGORIA NOVO FUNCIONÁRIO DE FIRMA EXTERNA.

REV 00 JUN/2005

1) É importante registrar que este resumo não exclue a necessidade de leitura,

aprendizado e obediência aos aspectos apresentados na parte principal da

Palestra do Novo Colaborador.

2) O uso de crachás junto ao peitoril é obrigatório a partir da Portaria. Durante os

trabalhos o GSMT poderá autorizar outras formas de identificação.

3) Use os EPI (capacete, óculos, luvas, etc) quando houver riscos de acidentes.

4) Restrinja seus deslocamentos aos locais específicos de seus trabalhos ou

àqueles autorizados.

5) Registre seu veículo (automóvel, moto, bicicleta, etc) no GSMT.

6) Estacione os veículos somente nos locais autorizados para a sua firma.

7) Em caso de qualquer dúvida procure seus responsáveis ou o GSMT (Grupo de

Segurança e Medicina do Trabalho).

8) Ao final de suas atividades devolva no GSMT o crachá e qualquer tipo de controle

de veículo recebido.

GSMT

20

9 . RESPONSABILIDADES DOS CHEFES DE DEPARTAMENTO/SETORES E

PROFESSORES

Como educadores e responsáveis iniciais pelo que ocorrer com seus servidores/

alunos nos locais de trabalho, é fundamental que todos fiscalizem o cumprimento das

normas estabelecidas e influenciem os servidores/alunos através dos seus exemplos.

Tanto eles como a CIPA e o GSMT não devem se sentir constrangidos por fazerem estas

exigências, mas sim considerarem-se profissionais responsáveis e competentes,

conscientes do valor da saúde e integridade física dos servidores/alunos e de que as

soluções preconizadas são as únicas em condições de realmente controlar os riscos e

suas conseqüências nos ambientes de trabalho.

10 . RESPONSABILIDADES DO NOVO COLABORADOR

Nos capítulos anteriores praticamente já se citou o que se espera dos Novos

Colaboradores para a melhoria da Segurança da FAENQUIL. Mas, mesmo assim, é válido

uma recordação bem sintética:

a) Conscientizar-se que a Faculdade precisa melhorar continuamente sua

Segurança e que sua colaboração e participação são fundamentais.

b) Comunicar qualquer acidente que tiver conhecimento ou em que se envolver.

c) Fazer o mesmo quanto à qualquer deficiência de Segurança percebida.

d) Adquirir os EPI de sua responsabilidade e usá-los conforme estabelecido.

e) Conhecer o funcionamento do extintores de incêndio para usá-los quando

necessário.

f) Participar do programa de elaboração e aplicação de Instruções de Trabalho.

g) Não desenvolver atividades sem procurar saber antecipadamente seus riscos.

h) Ser exemplo para os alunos/servidores mais novos.

11 . SANÇÕES DISCIPLINARES

Embora não se espere que existam casos de relutância no cumprimento das normas

estabelecidas, não se pode deixar de registrar que, no interesse de todos, isto é, da

FAENQUIL, professores e alunos, no caso de ocorrência de infratores reincidentes serão

previstas sanções disciplinares conforme a IN nº 09/2004 DGE.

12 . CONCLUSÕES

Esta palestra, da forma que está apresentada, ainda é um trabalho preliminar feito

para atender as necessidades do momento, mas, certamente, contém os aspectos

essenciais de Segurança a serem de conhecimento de qualquer novo colaborador da

21

Faenquil. Para situações especiais deverão ser feitas complementações pelos Chefes de

Setores e Professores nos próprios locais de trabalho.

Não se esqueça, de após esta leitura, se dirigir ao GSMT para um contato rápido e

assinatura do Termo de Compromisso.

E finalmente, como últimas palavras, realçaria mais uma vez que precisamos e

contamos com a colaboração consciente de cada um de vocês, como adultos

responsáveis, influenciando a todos ao seu redor, não só na Faenquil, mas também, no

caso de alunos, onde forem desempenhar suas funções.

Seja bem vindo!

GSMT / CIPA

Anexos

22

ANEXO 1 - IMPRESSO “FATO OBSERVADO – FO”

De:

Para:

Fato observado:

Frente

Local:Data:

Verso Emitente:Data:

Assinatura

da Chefia:

Recomendações:

Providências Tomadas:

Descrição

F.O. O RESPEITO ÀS NORMAS DA ENTIDADE É CARACTERÍSTICA DO PROFISSIONAL

COMPETENTE

23

Anexo 2 - EXEMPLO DE INSTRUÇÃO DE TRABALHO