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TUBERCULOSE PULMONAR: DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS CASOS DE
2010 A 2013 NO MUNICÍPIO DE GUANAMBI-BA
Ana Luísa Cotrim Oliveira1, Solange do Nascimento da Silva
1, Cristiana Mota Costa
Lima2
1Graduanda do curso de Enfermagem. Faculdade Guanambi – FG/CESG, e-mail: [email protected]
2Orientadora – Enfermeira. Especialista em Saúde Pública - Faculdade São Camilo – BA. Mestranda
em Saúde Coletiva-ULBRA-RS. Docente Faculdade Guanambi – FG/CESG.
RESUMO: A tuberculose (TB) trata-se de uma doença enquadrada no grupo dos agravos de
notificação compulsória, sendo esta previnível e totalmente curável; entretanto, no panorama
mundial, o Brasil ocupa o 17º lugar em número de casos, sendo o 111º país em incidência; a
Bahia está no 3º lugar em número absoluto de casos da doença, registrando em 2012, 5.010
novos casos, atingindo a incidência de 35.34 por 100.000 habitantes, ficando assim no 9º
lugar em coeficiente de mortalidade entre os 22 estados do país mais atingidos pela doença.
O presente estudo teve por objetivo mapear os casos de tuberculose pulmonar por área de
Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Guanambi-BA registrados entre o
período de 2010 a 2013. Tratou-se de um estudo descritivo, documental de corte transversal
e cunho quantitativo; sendo a coleta de dados realizada entre os dias 06 e 21 de março de
2014 no Centro de Referência para Tratamento e Controle da Tuberculose, localizado no 1º
Centro de Saúde Deputado Gercino Coelho. A população do estudo abrangeu todos os 26
casos registrados encontrados no período. Como instrumento para coleta de dados utilizou-
se um checklist estruturado com essa finalidade. Os dados obtidos permitiram constatar que
a maioria dos registros corresponde a homens, em faixa etária produtiva, residentes em áreas
que culturalmente e informalmente são conhecidas como regiões mais suscetíveis e carentes
da cidade de Guanambi.
Palavras – chave: ESF. Mapeamento. Micro área. Tuberculose Pulmonar. PNCT.
PULMONARY TUBERCULOSIS: GEOGRAPHICAL DISTRIBUTION OF
CASES FROM 2010 TO 2013 IN THE MUNICIPALITY OF GUANAMBI-BA
ABSTRACT: Tuberculosis (TB) is a disease framed in the group of compulsory notifiable
diseases. Which is entirely preventable and curable. However on the world panorama, Brazil
occupies the 17th place in number of cases, being the 111th country in incidence; Bahia is
on the 3rd place in absolute number of cases of the disease, recording in 2012, 5.010 new
cases, reaching the incidence of 35.34 per 100.000 in habitants, getting on the 9th place in
the mortality rate among 22 states of the country most affected by the disease. The present
study aimed to map the cases of pulmonary tuberculosis by strategy health family in the
municipality of Guanambi registered between the period from 2010 to 2013. It was based on
a descriptive study, document and quantitative cross sectional nature; being the collection of
information held from 06 to 21 March 2014 in the Reference Center for Treatment and
Control of Tuberculosis, located on the 1st Health Center Mr. Coelho Gercino The study
population included all 26 records found in the period. As an instrument for data collection
used a structured checklist for this purpose. It was possible to observe that most of the
records corresponds to men in the productive age group, living in regions that are culturally
2
and informally known as the most susceptible and underserved regions of the city
Guanambi.
Key words: ESF. Mapping. Micro área. Tuberculosis Pulmonary. PNCT.
INTRODUÇÃO
A Tuberculose Pulmonar (TB) é uma grave doença ligada à pobreza e má
distribuição de renda principalmente; sendo mais comum em locais de baixo Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) (FIUZA, 2011). Na história mundial, trata-se de uma das
patologias infecto - contagiosas que se mantem com altos índices de incidência em muitos
países. A mais recente estatística mundial aponta para 8.6 milhões de casos novos de TB em
2012 e 1,3 milhões de mortes (WHO, 2013). Atualmente, essa doença aparece como uma
entre as cinco prioritárias pelo MS; com orçamento cada vez mais crescente destinado às
politicas de controle (BRASIL, 2013a).
A doença propaga-se na grande maioria dos casos através do ar, a partir da inalação
de gotículas contendo bacilos expelidos por tosse, fala ou espirro. Manifesta-se
principalmente com febre vespertina, tosse seca ou produtiva durando mais de três semanas;
podendo apresentar muco, pus ou sangue, além de sudorese noturna, perda de peso e falta de
apetite (BRASIL, 2009). O Ministério da Saúde (MS) preconiza como método de prevenção
ao agravo à vacina BCG, que protege o individuo das formas mais graves da TB; indicada
sumariamente para crianças de zero a quatro anos, sendo esta ofertada na rede pública ao
nascer e a adultos que não apresenta histórico e cicatriz vacinal (BRASIL, 2011b). As ações
do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) são consideradas, pelas políticas
públicas de saúde como sendo de responsabilidade dos municípios e função da Rede de
Atenção Básica (BRASIL, 2012).
A TB pulmonar é, ainda hoje, um sério e importante problema de saúde pública no
país; aparecendo como um dos mais alarmantes agravos à saúde com 70.049 mil novos
casos notificados no ano de 2012, ocupando assim o lugar da quarta causa de morte por
doença infecciosa; sendo responsável por 4.659 mil mortes anuais no Brasil (BRASIL,
2013b). Em Guanambi, sua incidência no ano de 2012 foi de 13,76 por 100 mil habitantes
segundo dados oficiais da SUVISA (2013). De acordo com dados do IBGE (2010), o
número de habitantes de Guanambi corresponde a 78.833 mil, e a população da cidade
estimada em 2013, segundo o (IBGE 2013) é de 84.645 mil habitantes; esse aumento de
5.812 mil representa um crescimento consideravelmente alto dentro de três anos.
3
O município acima descrito possui, atualmente, IDH de 0,701, valor esse
considerado alto para o porte do município (PREFEITURA MUNINCIPAL DE
GUANAMBI, 2013).
Considerando as informações supracitadas se fez necessário a realização de um
estudo que possibilitasse o levantamento de informações que viesse a contribuir para a
identificação de grupos de riscos, rastreamento e controle dessa enfermidade. Sendo assim,
surgiu a indagação: será que as áreas, social e economicamente menos favorecidas do
município de Guanambi são realmente as áreas que abrangem o maior número de casos de
TB pulmonar?
Dado o exposto, o presente estudo teve como objetivo, mapear os casos de TB
Pulmonar por área de Estratégia de Saúde da Família (ESF) no município de Guanambi
registrados entre o período de 2010 a 2013.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa de corte transversal, fonte documental, cunho quantitativo
e caráter exploratório descritivo.
O presente estudo foi realizado no município de Guanambi-Ba, cidade situada no
sudoeste baiano a 796 km da capital Salvador; o município tem uma área total de 1.301,80
km², sua área faz limite ao norte com Igaporã, Caetité a nordeste, Pindaí a leste, Candiba e
Sebastião Laranjeiras ao Sul e Palmas de Monte Alto a oeste (PREFEITURA
MUNINCIPAL DE GUANAMBI, 2013). Desenvolvido no Centro de Referência para
Tratamento e Controle da Tuberculose, localizado no 1º Centro de Saúde Deputado Gercino
Coelho, sendo a coleta de dados realizada entre os dias 06 e 21 de março de 2014. Não foi
possível realizar a coleta de dados no período pré-determinado de janeiro a fevereiro do
mesmo ano, devido à indisponibilidade do setor e dos funcionários.
A realização da coleta abrangeu todos os 26 casos registrados entre o período de
2010 a 2013 no Sistema de Informações da Atenção Básica e no Centro de Referência de
Tratamento da Tuberculose do município de Guanambi.
Como instrumento para coleta de dados utilizou-se um checklist estruturado para o
direcionamento desta pesquisa; contendo questões objetivas para coleta dos casos por área e
suas micro áreas, além do levantamento em cada micro área dos registros por sexo, idade e
ocupação; também foram registradas nesse instrumento informações acerca do nível de
adesão ao tratamento, situação de retratamento e multirresistência.
4
Foram incluídos no estudo todos os casos de tuberculose pulmonar cadastrados no
PNCT no município de Guanambi e excluídos aqueles casos de tuberculose extrapulmonar.
A pesquisa vem contribuir para o desenvolvimento de ações voltadas para as áreas
prioritárias, levando em consideração o número de casos mapeados.
As informações obtidas foram codificadas e tabuladas no programa Excel 2010 da
Microsoft®, versão Windows 7, no qual foram gerados gráficos, e tabelas representando as
informações obtidas com a coleta de dados.
Esse estudo foi conduzido de acordo com todas as normas éticas, não foi submetido
à Comissão de Ética e Biossegurança por não haver necessidade, sendo que as informações
dessa pesquisa envolvem dados já trabalhados e divulgados, encontrados no Sistema de
Informações da Atenção Básica (SIAB) e nos próprios registros do PNCT.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A tuberculose é uma doença antiga, mas que precisa urgentemente de um novo
olhar. Um olhar capaz de enfrentar preconceitos e crenças ultrapassadas, apresentar novos
meios de controle e, acima de tudo, ser capaz de resgatar profissionais e pacientes que estão
inseridos em uma cultura ultrapassada (FUNDAÇÃO OSVALDO CRUZ, 2011).
O levantamento de dados possibilitou a identificação das áreas com maior número
de casos da doença, com relação à idade, sexo, situação empregatícia e área de adscrição da
ESF, permitindo assim mapear o número de casos de TB pulmonar registrados no município
de Guanambi. Foram encontrados 26 registros na totalidade de casos de tuberculose
pulmonar positiva no município, sendo que destes, 30,3% iniciou o tratamento em 2010;
23,1%, em 2011; 23,1%, em 2012; e 23,1%, em 2013. A localidade que abrangeu o maior
número de casos foi à área 01 (tabela 1).
A distribuição de casos dentro do período de estudo apresentou as seguintes
proporções: 2010 com 08 casos, 2011com 06 casos, 2012 com 06 casos e 2013 com 06
casos. Tal informação representa um decréscimo e posterior estagnação no número de novos
cadastros realizados entre 2010 e 2013. A redução no número de registros pode ter ocorrido
pela diminuição de casos da doença e/ou à falta de notificação e busca por tratamento na
atenção básica.
A subnotificação de casos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN) dificulta o mapeamento da real situação epidemiológica da tuberculose no país,
prejudicando consequentemente o planejamento de ações voltadas para tratamento e controle
5
da mesma. Quanto maior a idade, maior o índice de subnotificação de óbitos no SINAN,
principalmente entre indivíduos acima de 50 anos. Tal resultado pode ser explicado devido à
dificuldade na realização do diagnóstico de TB em crianças e idosos, onde o diagnóstico se
confunde a outras patologias e em muitas das vezes pode ser mascarado (PINHEIRO et al.,
2012).
Pinheiro et al. (2012) trás o SINAN como principal fonte de dados para registro da
TB, sendo este a base utilizada para o cálculo de indicadores epidemiológicos e
operacionais padronizado no país. Os programas de controle da tuberculose a nível
municipal dispõem de alguns outros instrumentos de registro e acompanhamento, entre os
quais estão o Livro de Registro e Acompanhamento de Tratamento dos Casos de
Tuberculose (LPATB) e o Livro de Registro Laboratorial (LRLAB), objetivando com o uso
destes viabilizar o monitoramento e acompanhamento dos casos confirmados da doença.
A atenção básica tem papel essencial, atuando como porta de entrada para os
serviços de saúde. Entre as ações específicas de controle da TB desenvolvida pelas equipes
de saúde da família estão: busca ativa de casos e identificação de sintomáticos respiratórios;
diagnóstico clínico de comunicantes; vacinação; notificação e investigação de casos;
tratamento supervisionado dos casos positivos e busca ativa de faltosos; distribuição de
medicação e ações educativas; buscando com isso, quebrar a cadeia de transmissão, assim
como evitar novos casos conforme o estabelecido pelo PNCT (BRASIL 2011a).
Figura 1 – Casos de tuberculose pulmonar positiva por ano de registro.
0
5
10
15
20
25
30
Anode
2010
Anode
2011
Anode
2012
Anode
2013
Total
8 6 6 6
26
Nº de casos
6
No que se refere ao levantamento de casos por sexo, foram identificados 11 registros
de TB pulmonar positiva em indivíduos do sexo feminino e 15 registros em indivíduos do
sexo masculino, havendo assim, uma maior incidência da doença entre o sexo masculino;
conforme o esperado segundo informações trazidas em algumas literaturas. Os 57,7% da
amostra corresponde aos homens, enquanto que 42,3% dizem respeito ao sexo feminino;
representando assim a proporção de aproximadamente 1,3 homens para cada uma mulher.
No Brasil, os homens adoecem duas vezes mais do que as mulheres (BRASIL, 2009).
Segundo dados do Boletim Epidemiológico (2014), no ano de 2013 foram diagnosticados no
Brasil 71.123 mil novos casos de TB, resultando num coeficiente de incidência de
35.4/100.000 habitantes; não foram divulgados dados sobre a doença por sexo, contudo, em
2012, essa incidência representou 50.2/100.000 habitantes do sexo masculino,
correspondendo a um valor 2,1 vezes maior que o do sexo feminino
Figura 2 – Casos de tuberculose pulmonar positiva por sexo.
No que diz respeito aos casos determinados por faixa etária, aquela que apresentou
maior número de registros foi a de pessoas acima de 50 anos, compreendendo
principalmente até 60 anos de idade, ou seja, ainda em fase produtiva; englobando (15
casos) 57,7% do total. Não houve nenhum registro em menores de 18 anos; 7,7% (2 casos)
diz respeito à faixa etária de 18 a 25 anos, 11,5% (3 casos) entre 26 e 35 anos; e 23,1% ( 6
casos) entre 36 e 50 anos.
Em países desenvolvidos a TB pulmonar é mais comum entre pessoas idosas, em
minorias étnicas e imigrantes estrangeiros, enquanto que nos países em desenvolvimento,
15 11
Nº de casos no sexomasculino
Nº de casos no sexofeminino
7
estima-se que ocorram 95% dos casos e 98% das mortes causadas pela doença, ou seja, mais
de 2,8 milhões de mortes por tuberculose e 7,5 milhões de casos novos, atingindo a todos os
grupos etários, com maior frequência nos indivíduos economicamente ativos da sociedade, o
que compreende as faixas etárias de quinze a cinquenta e quatro anos (BRASIL, 2009).
Viana et al. (2010) apresenta informações que relacionam a TB como sendo uma das
mais importantes causas de óbito por doença infecciosa no mundo entre adultos,
especialmente ocupando a faixa etária entre 15 e 49 anos de idade. Seguindo a maioria dos
casos mundiais, a TB no Brasil afeta a maioria de indivíduos em fases produtivas da vida
assim como todas as classes sociais, embora seja mais comum nas menos favorecidas
financeiramente.
Figura 3 – Casos de tuberculose pulmonar positiva por idade.
Enquanto o número de casos da TB pulmonar diminui em algumas classes
populacionais, a doença aparece de forma mais concentrada principalmente entre alguns
grupos vulneráveis; sendo estes compostos por pessoas que se encontram em condições
desfavoráveis de moradia, alimentação, e saneamento básico; a doença atinge ainda mais
facilmente aqueles com sistema imunológico deficiente ou suprimido, idade elevada, e
indivíduos com dificuldades de acesso os serviços de saúde (BRASIL, 2012).
Com relação à ocupação descrita nos registos, a grande maioria dos casos se
enquadrou no grupo dos aposentados/pensionistas, além da opção de outras ocupações.
Aposentados/pensionistas representam 30,8 % (08 casos), assim como 8 casos identificados
como outras ocupações, correspondendo à mesma porcentagem de aposentados/pensionistas;
0
5
10
15
20
25
30
Menorde 18anos
Entre18 e 25
anos
Entre26 e 35
anos
Entre36 e 50
anos
Acimade 50anos
Total
0 2 3 6
15
26
Nº de casos
8
sendo que um dos casos diz respeito à aposentadoria por deficiência mental e outro de
aposentadoria por deficiência visual. Entre as outras ocupações identificadas estão as de
serviços gerais, presidiário, proprietário de bar, dependente químico, gari, minerador,
empregada doméstica e andarilho; algumas dessas, mesmo não sendo consideradas ocupação
foram registradas como tal. Nas demais classes de ocupação aparecem 3,8% (1 caso) como
do lar, 15,4% (4 casos) como autônomo, outros 3,8% (1 caso) como estudante e 15,4% ( 4
casos) como desempregado.
Compreende-se que grande parte da população com tuberculose pulmonar positiva
corresponde àqueles indivíduos que se encontram em situação econômica mais depreciada,
em maior vulnerabilidade se em comparação com a população total; muitos são
desempregados, sobreviventes com baixa renda mensal, alguns sem moradia fixa, recluso,
com emprego que oferece risco à saúde entre outros. A classe mais “pobre” hoje é àquela
mais atingida pelo Bacilo de Koch na cidade de Guanambi, comprovadamente conforme
dados supracitados.
A disseminação do microrganismo está associada principalmente às condições de
vida da população; proliferando-se em áreas de grande concentração humana, com precários
serviços de infraestrutura urbana, como saneamento, habitação e ventilação deficiente,
podendo ocorrer tanto na zona urbana quanto rural (BRASIL, 2008).
Foi constatado que 92,3% dos registros (24 casos) obtiveram alta por cura, o que
representa um alto índice de adesão ao tratamento por parte dos infectados; 7,7% (02 casos)
não completaram o tratamento em esquema adequado, um desses devido óbito relacionado a
Câncer de pulmão e o outro pelo fato de este estar recluso e ser transferido para a
penitenciaria Lemos de Brito na cidade de Salvador. Não foram encontrados casos de
multirresistência ou retratamento no período de corte do estudo.
9
Figura 4 – Casos de tuberculose pulmonar positiva por ocupação.
O PNCT apresenta como parceiros os programas da Atenção Básica à Saúde como
a ESF e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) com o objetivo de ampliar e
fortalecer as ações de prevenção e controle da TB, tendo em vista que esses programas
desenvolvem seu trabalho de forma próxima a família e no domicílio; o que possibilita a
detecção precoce e monitoramento do tratamento, contribuindo assim para o não abandono
da terapêutica (BRASIL, 2010). A atenção básica envolve um conjunto de ações
direcionadas à saúde, no âmbito individual e coletivo; envolvendo a promoção e proteção da
saúde, diagnóstico, tratamento, prevenção de agravos, redução de danos e manutenção da
saúde e reabilitação; buscando com isso ofertar atenção integral que contribua de forma
resolutiva e resulte no ganho de autonomia dos indivíduos nos aspectos determinantes e
condicionantes de saúde (BRASIL, 2011c).
No campo da atenção básica, à ESF é estruturada de acordo áreas e micro áreas, em
que entende-se por micro área o espaço geográfico delimitado onde residem uma média de
400 a 750 pessoas, sendo este o local da atuação de um agente comunitário de saúde (ACS).
O conceito de área diz respeito ao conjunto de todas as micro áreas que estão sob a
responsabilidade de uma determinada equipe de saúde; podendo a composição da equipe de
saúde e coberturas assistenciais variar de acordo com o modelo de atenção adotado
(PEREIRA & BARCELLOS, 2006).
Atualmente, no município de Guanambi estão implantadas 18 unidades básicas de
saúde, em que dessas, três estão localizadas em distritos pertencentes ao município; uma
0
5
10
15
20
25
30
1 4
8 4
1 8
26
Nº de casos
10
dessas 18 unidades não faz parte da ESF, funcionando apenas como um posto de saúde,
sendo assim, não dispõe de ACS para realização do trabalho. Inseridos ainda no serviço de
atenção básica ofertado pelo município estão o PACS, atuante na zona rural, em localidades
que não possuem Unidade Básica de Saúde (UBS); a Casa da Criança, atendendo a todas as
crianças da cidade e distritos pertencentes conforme encaminhamento, com serviços
pediátricos; o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) atendendo às necessidades da
população com algum tipo de transtorno mental; o Núcleo de Assistenciais à Saúde da
Família (NASF) trabalhando em parceria com as UBS na atenção básica; e o 1º Centro de
Saúde, dispondo da demanda de serviços para moradores da zona rural e algumas
especialidades para a zona urbana como ginecologia.
As localidades que atualmente não possuem cobertura de ESF estão amparadas
pelas ações do PACS; dentro das UBSs poucas são as microáreas descobertas (sem ACS),
entretanto essa parte da população possui pleno acesso aos serviços ofertados em sua
unidade de referência. No município de Guanambi, as áreas de cobertura da atenção básica
foram estabelecidas a partir de UBSs, correspondendo cada unidade a uma área de
cobertura; além de suas localidades de abrangência divididas por bairros e localidades da
cidade; alguns desses bairros por sua vez foram subdivididos em mais de uma UBS para
melhor atendimento segundo a proximidade com a área da unidade de saúde.
A atuação das equipes da atenção básica na efetividade do cuidado da TB exige
estratégia de fortalecimento, já que apenas 60% dos casos de TB pulmonar bacilífera são
identificados pela atenção básica. A partir de então, o MS disponibilizou, em 2012, um curso
à distância, denominado “Ações para o controle da tuberculose na atenção básica”, sendo
este totalmente auto instrutivo; podendo este ser iniciado a qualquer momento, estando
disponível na página: www.unasus.gov.br/CursoTB. (BRASIL, 2013c).
Tabela 1 – Rede de atenção básica do município de Guanambi.
UNIDADES
DE SÁUDE
NOME
DA UNIDADE
LOCALIDADES
DE ABRAGÊNCIA
ÀREA
São
Francisco
UBS – Deilson R. da
Silva
B*. São Francisco e parte do Centro 10
Alto Caiçara UBS – Dr. Túlio César M.
Boa Sorte
B*. Sol Nascente, Alto Caiçara,
parte do Liberdade e Z. rural
01
11
Morrinhos UBS – João D. Cotrim Distrito de Morrinhos 13
Ceraima UBS – Dr. Avelar P.
Viana
Distrito de Ceraíma 15
Mutans UBS – Eujácio V. Costa Distrito de Mutans 14
Beija-Flor UBS – Dr. José Francisco
M. Nunes
B*. Beija-Flor 1 e 2, e Morada Nova 03
Paraíso UBS – Paraíso B*. Paraíso, Brindes, Lot*.
Sandoval Moraes, Bela Vista,
Leolinda de Sá, Deus Dará, Reis,
Ipanema, Bom Jesus.
06
Alvorada UBS – Dr. Gileno P.
Donato
B*. São João, Santo André, parte do
Alvorada e Ipiranga
02
Santa Luzia UBS – Santa Luzia B*. Santa Luzia, Marabá, Aeroporto
Velho e parte do Centro
17
Ipiranga UBS – Eurivaldo C.
Vieira
B*. Por do Sol, parte do Ipiranga e
Alvorada
11
BNH UBS – Dr. Zander P.
Meira
B*. BNH, Novo Horizonte, Beneval
Boa Sorte, Alazão, Industrial, José
Humberto Nunes, Lot*. Pereira.
07
São
Sebastião
UBS – Mirani Júlia
Fernandes
B*. São Sebastião, Belo Horizonte,
Z. Rural
12
Brasília UBS – Dr. Asdrúbal S.
Meira
B*. Brasília, Santo Antônio, e parte
do Liberdade
16
Monte
Pascoal
UBS – Dr. José Humberto
Nunes
B*. Monte Pascoal, Vasconcelos. 04
Vila Nova UBS – José Ladeia Lobo B*. Vila Nova, Santa Catarina, parte
do Monte Pascoal e Centro.
18
Vomitamel UBS – Dra. Gizelda C.
Barros
B*. Vomitamel, São José,
Vomitamel, parte da Av. Castelo
Branco e da Av. Guanabara
19
Monte Azul Posto de Saúde Monte
Azul
B*. Monte Azul, Joaquim
Fernandes, Renascer.
Sem
área
1º Centro de UBS – Dep. Gercino Zona Rural 08
12
Saúde Coelho
PACS Judite Dias da Silva Zona Rural 08
Tabuinha
Lagoinha
UBS – Coletina C. S.
Vieira
B*. Tabuinha, Lagoinha, Araújo 09
B*. – Bairros Lot*. Loteamento
No mapeamento dos casos por áreas e micro áreas, observou-se uma maior
incidência da patologia em localidades mais carentes e em condições socioculturais menos
favorecidas; o que responde a questão norteadora do estudo inicialmente levantada, de que
as áreas mais “pobres” do município de Guanambi seriam as de abrangência do maior
número de casos de tuberculose pulmonar, sendo esta confirmada; na área 01 foram
notificados 15,4% dos casos, seguido das áreas 13, 04, 17 e 08 com 11,5% cada uma, as
áreas 03, 10, 07, 12, 14, 06, 11 e 16 com a mesma porcentagem de 3,8% cada uma, a área 02
correspondendo a 7,7% do total de casos.
Tabela 2 - Casos de tuberculose pulmonar positiva registrados por áreas e suas micro áreas.
NOME DA UNIDADE
CASOS POR MICROÁREA
ÀREA
UBS – Deilson R. da Silva 01 caso na micro 13 10
UBS – Dr. Túlio César M. Boa Sorte
01 caso na micro 06
01caso na micro 02
01 caso na micro 04
01 caso na micro 05
01
UBS – João Dionísio Cotrim
01 caso na micro 09
01 caso na micro 06
01 caso na micro 04
13
UBS – Eujácio Vieira Costa 01 caso na micro 08 14
UBS – Dr. José Francisco M. Nunes 01 caso na micro 03 03
13
UBS – Paraíso 01 caso na micro 01 06
UBS – Dr. Gileno Pereira Donato
01 caso na micro 11
01 caso na micro 02
02
UBS – Santa Luzia
01 caso na micro 02
01 caso na micro 05
01 caso em área descoberta
17
UBS – Eurivaldo Cardoso Vieira 01 caso na micro 04 11
UBS – Dr. Zander Power Meira 01 caso na micro 06 07
UBS – Mirani Júlia Fernandes 01 caso na micro 06 12
UBS – Dr. Asdrúbal S.Meira 01 caso na micro 07 16
UBS – Dr. José Humberto Nunes
01 caso na micro 02
01 caso na micro 05
01 caso sem endereço
04
UBS – Deputado Gercino Coelho
01 caso na micro 08
01caso na micro 21
01 caso na micro 07
08
B*. – Bairros Lot*. Loteamento
CONCLUSÕES
Os dados obtidos permitiram constatar que a maioria dos registros corresponde a
homens, em faixa etária produtiva, em diferentes áreas de ocupação, residentes em áreas que
culturalmente e informalmente são conhecidas como regiões mais suscetíveis e carentes da
cidade de Guanambi. Não foi constatado nenhum registro de multirresistência nem de
retratamento; sendo detectado apenas um registro de abandono devido ao fato do portador
em tratamento ser presidiário e ter sido transferido para a penitenciaria em Salvador.
Identificou-se que é ofertada à população, em nível de atenção básica uma rede
hierarquizada e resolutiva de serviços de saúde de atenção à tuberculose, justificando com
isso a efetividade apresentada pela detecção de casos, acompanhamento e tratamento destes
até a obtenção da alta por cura.
Durante o estudo foram vivenciadas limitações como dificuldade no que se refere ao
acesso aos dados, uma vez que estes obedecem a um rigoroso critério de confidencialidade.
Quanto à caracterização das áreas e bairros da cidade por IDH, esta não foi realizada com
14
êxito, pois ainda não existem estudos nem documentação que apresente o IDH por bairros; a
caracterização das condições populacionais apenas é realizada por cidade, fornecendo dados
gerais e não individuais como seria de interesse para esse estudo. Tal fato identifica a
necessidade de um estudo que aborde essa questão do IDH por bairros ou outras formas de
agrupamentos populacionais, descentralizando essa caracterização do desenvolvimento
humano da categoria generalista de cidades e estados. Não foi encontrado nenhum registro
de qualquer outro indicador que representasse as condições sociais e econômicas dos bairros
ou áreas dessa cidade, contudo, foi possível apontar que a maioria dos casos registrados
foram oriundos de bairros que culturalmente e informalmente são conhecidos como regiões
mais suscetíveis e carentes da cidade de Guanambi.
Observou-se a necessidade urgente de uma melhor estruturação dos dados de cada
registro, enfatizando a importância da completude desses. É fundamental ainda, a
reavaliação da forma como são realizados os preenchimentos dos registros de casos de
tuberculose, pois alguns itens, a depender da maneira como são colocados, geram
ambiguidade e duvida quando analisados por alguém que não o profissional que registrou a
informação.
15
REFERÊNCIAS
BARREIRA D.; GRANGEIRO A. Avaliação das estratégias de controle da tuberculose no
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