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Tumores do Esôfago Tumores do Esôfago UNIC – Clinica Cirúrgica UNIC – Clinica Cirúrgica 2° sem 2011 2° sem 2011 Lauzamar Roge Salomão Lauzamar Roge Salomão Junior Junior

Tumores do Esôfago

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Tumores do Esôfago. UNIC – Clinica Cirúrgica 2° sem 2011 Lauzamar Roge Salomão Junior. Tumores Benignos. Raros 0,5 a 0,8 % neoplasia esofagianas 60% Leiomiomas 20% cistos 5% pólipos. Leiomiomas. 20-50 anos Múltiplos em 3-10% 80% ocorrem 1/3 médio e inferior Raro cervical. - PowerPoint PPT Presentation

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Tumores do EsôfagoTumores do Esôfago

UNIC – Clinica Cirúrgica 2° sem UNIC – Clinica Cirúrgica 2° sem 20112011

Lauzamar Roge Salomão JuniorLauzamar Roge Salomão Junior

Tumores BenignosTumores Benignos

Raros 0,5 a 0,8 % neoplasia esofagianasRaros 0,5 a 0,8 % neoplasia esofagianas 60% Leiomiomas60% Leiomiomas 20% cistos20% cistos 5% pólipos5% pólipos

LeiomiomasLeiomiomas

20-50 anos20-50 anos

Múltiplos em 3-10%Múltiplos em 3-10%

80% ocorrem 1/3 médio e inferior80% ocorrem 1/3 médio e inferior

Raro cervicalRaro cervical

CaracterísticasCaracterísticas

Semelhante a musculatura lisaSemelhante a musculatura lisa

Não infiltrativosNão infiltrativos

Preserva mucosaPreserva mucosa

cKit negativocKit negativo

ClínicaClínica

Sinais e SintomasSinais e Sintomas Incidental de necropsia e assintomáticoIncidental de necropsia e assintomático Tu > 5cm Tu > 5cm

DisfagiaDisfagia

Pressão retroesternalPressão retroesternal

OdinofagiaOdinofagia

DiagnósticoDiagnóstico

ImagemImagem EsofagografiaEsofagografia

Massa localizada, lisa, não circunferencial e bem Massa localizada, lisa, não circunferencial e bem definidadefinida

EndoscopiaEndoscopiaMucosa intacta e massa extrínseca estreitando o Mucosa intacta e massa extrínseca estreitando o lúmen, mas permeávellúmen, mas permeável

Ultra-sonografia EndoscópicaUltra-sonografia EndoscópicaConfirma o diagnósticoConfirma o diagnóstico

Lesão hipoecóica de submucosa ou muscular Lesão hipoecóica de submucosa ou muscular própriaprópria

EsofagografiaEsofagografia

TratamentoTratamento

ObservaçãoObservação Assintomáticos e pequenos Assintomáticos e pequenos

Excisão sintomáticos e > 5 cmExcisão sintomáticos e > 5 cm Toracotomia D 1/3 médio e altoToracotomia D 1/3 médio e alto Toracotomia E 1/3 distalToracotomia E 1/3 distal

Ressecção esofágicaRessecção esofágica Leiomiomas gigantes cárdiaLeiomiomas gigantes cárdia Leiomiomatose esofagiana difusaLeiomiomatose esofagiana difusa

Obs” crescimento lento e baixo risco de degeneração maligna Obs” crescimento lento e baixo risco de degeneração maligna

ToracoscopiaToracoscopia

PóliposPólipos

DisfagiaDisfagia

Regurgitados pela Laringe = asfixiaRegurgitados pela Laringe = asfixia

TratamentoTratamento Esofagomiotomia cervical lateralEsofagomiotomia cervical lateral Endoscopia e ressecção c/ alça diatérmicaEndoscopia e ressecção c/ alça diatérmica

Câncer de EsôfagoCâncer de Esôfago

6° causa mais comum6° causa mais comum

4% casos novos EUA4% casos novos EUA

Estimativa Brasil 2010Estimativa Brasil 2010 10630 novos casos10630 novos casos 7,81 casos/100.000 hab MT7,81 casos/100.000 hab MT Maior Incidência RS Maior Incidência RS

21,27 casos/100.000 hab21,27 casos/100.000 hab

Casos avançados (T3 ou N1)Casos avançados (T3 ou N1)

Câncer EsôfagoCâncer Esôfago

Tipos HistológicosTipos Histológicos Carcinoma EpidermóideCarcinoma Epidermóide AdenocarcinomasAdenocarcinomas Sarcoma (GIST)Sarcoma (GIST) LinfomasLinfomas

CaracterísticasCaracterísticas

EpidermóideEpidermóide OrigemOrigem LocalizaçãoLocalização China área endêmicaChina área endêmica

AdenocarcinomaAdenocarcinoma OrigemOrigem LocalizaçãoLocalização

SecundáriaSecundária

Macroscopia / MicroscopiaMacroscopia / Microscopia

AspectosAspectos Vegetante / UlceradoVegetante / Ulcerado Infiltrativo / PolipóideInfiltrativo / Polipóide

In situ / infiltrativoIn situ / infiltrativo

Tamanho / prognósticoTamanho / prognóstico

40% localizados 40% localizados

Menor 5 cm 25% invasão estruturasMenor 5 cm 25% invasão estruturas

35% metástaticos35% metástaticos

10% localizados10% localizados

Maior 5 cm 15% invasão estruturasMaior 5 cm 15% invasão estruturas

75% metástaticos 75% metástaticos

Fatores RiscosFatores Riscos

♂♂ 4:1 4:1 ♀♀Tabagismo 5xTabagismo 5xEtilismo 5xEtilismo 5xDRGE + esôfago Barret – 8-15%DRGE + esôfago Barret – 8-15%NitrosaminasNitrosaminasDeficiência VitamínicosDeficiência VitamínicosAnemiaAnemiaHigiene oral precáriaHigiene oral precáriaAlimentos e bebidas quentesAlimentos e bebidas quentesOperações gástricas préviasOperações gástricas prévias

25 a 100x

Lesões PrecursorasLesões Precursoras

AcalasiaAcalasiaEsofagite de RefluxoEsofagite de RefluxoEsofagite actínicaEsofagite actínicaQueimaduras cáusticasQueimaduras cáusticasLeucoplasiasLeucoplasiasDivertículos esofágicosDivertículos esofágicosSd Plummer VisonSd Plummer VisonMucosa gástrica ectópicaMucosa gástrica ectópica

ComportamentoComportamento

AgressivoAgressivo

InfiltrativoInfiltrativo

Disseminação linfonodal precoceDisseminação linfonodal precoce Drenagem linfática extensa = 75% gg (+)Drenagem linfática extensa = 75% gg (+)

Metástase via hematogênicaMetástase via hematogênica

Consideração: Ausência de serosa.Consideração: Ausência de serosa.

Sinais / SintomasSinais / Sintomas

Habitual/ insidiosoHabitual/ insidiosoDor retroesternal inespecíficaDor retroesternal inespecífica EspasmoEspasmo Contrações proximais a lesãoContrações proximais a lesão Infiltração tumoralInfiltração tumoral

Disfagia progressiva 80-90%Disfagia progressiva 80-90%Perda de pesoPerda de pesoTosse ou CornagemTosse ou CornagemVômitos ou regurgitaçãoVômitos ou regurgitaçãoMicroaspirações repetição = PneumoniaMicroaspirações repetição = Pneumonia

DiagnósticoDiagnóstico

Endoscopia Digestiva Alta /Endoscopia Digestiva Alta /

Ecoendoscopia Digestiva AltaEcoendoscopia Digestiva Alta Biopsia (Histologia) 85%Biopsia (Histologia) 85% Escovado (Citologia) 83%Escovado (Citologia) 83%

Raio x Simples / BaritadoRaio x Simples / Baritado

Tomografia TóraxTomografia Tórax

97%

Rx simples / BaritadoRx simples / Baritado

Anormal 50%Anormal 50% Nível hidroaereo mediastino posteriorNível hidroaereo mediastino posterior Esôfago dilatadoEsôfago dilatado Alargamento mediastinoAlargamento mediastino Desvio de TraquéiaDesvio de Traquéia

Obstrução ao contrasteObstrução ao contrasteFistulaFistulaExtensão da lesãoExtensão da lesãoCaracterísticas da lesãoCaracterísticas da lesão UlceradaUlcerada Estreitamento luminarEstreitamento luminar Estenose com termino abruptoEstenose com termino abrupto

EstadiamentoEstadiamento

Definir opção terapêuticaDefinir opção terapêutica

Sistema proposto AJCCSistema proposto AJCCTT = grau de invasão progressiva do tumor na = grau de invasão progressiva do tumor na

parede do esôfagoparede do esôfago

NN = envolvimento linfonodal = envolvimento linfonodal

MM = metástases = metástases

Estadiamento (T)Estadiamento (T)

Estadiamento (N)Estadiamento (N)

Rede extensa pescoço ao abdômenRede extensa pescoço ao abdômen

Fluxo BidirecionalFluxo Bidirecional

Tx gânglios positivosTx gânglios positivos

TNMTNMVide Livro – SabistonVide Livro – Sabiston

Esôfago torácico inferiorEsôfago torácico inferiorM1a Metástase em linfonodos celíacos.M1a Metástase em linfonodos celíacos.M1b Outra metástase à distância.M1b Outra metástase à distância.

Esôfago torácico superiorEsôfago torácico superiorM1a Metástase em linfonodos cervicais.M1a Metástase em linfonodos cervicais.M1b Outra metástase à distância.M1b Outra metástase à distância.

Esôfago torácico médioEsôfago torácico médioM1a Não aplicávelM1a Não aplicávelM1b Metástase em linfonodo não regional ou outra metástase à M1b Metástase em linfonodo não regional ou outra metástase à distância. distância.

Obs”: Estadiamento completo dos linfonodos deverá ser > ou = 6.Obs”: Estadiamento completo dos linfonodos deverá ser > ou = 6.

EstágiosEstágiosEstádio 0Estádio 0

TisTis N0N0 M0M0Estádio IEstádio I

T1T1 N0N0 M0M0Estádio IIAEstádio IIA

T2T2 N0N0 M0M0 T3T3 N0N0 M0M0

Estádio IIBEstádio IIB T1T1 N1N1 M0M0 T2T2 N1N1 M0M0

Estádio IIIEstádio III T3T3 N1N1 M0M0 T4T4 Qualquer NQualquer N M0M0

Estádio IVEstádio IV Qualquer TQualquer T Qualquer NQualquer N M1M1

Estádio IVAEstádio IVA Qualquer TQualquer T Qualquer NQualquer N M1aM1a

Estádio IVBEstádio IVB Qualquer TQualquer T Qualquer NQualquer N M1bM1b

SobrevidaSobrevida

EstádioEstádio Skinner et Skinner et al, 1986al, 1986

Ellis et Ellis et al, 1993al, 1993

Roder et Roder et al, 1994al, 1994

Killinger et Killinger et al, 1996al, 1996

Ellis et Ellis et al, 1997al, 1997

Hagen et Hagen et al, 1997al, 1997

Altorki et Altorki et al,2002al,2002

II 55%55% 50,8%50,8% 18%18% 50%50% 50,3%50,3% 94%94% 88%88%

IIAIIA 15%15% 37,5%37,5% 14%14% 38%38% 22,5%22,5% 65%65% 84%84%

IIBIIB 27%27% 16,2%16,2% 6%6% 22,5%22,5% 65%65%

IIIIII 6%6% 13,6%13,6% 4%4% 10%10% 16,7%16,7% 23%23% 54%54%

IVIV 0%0% 2%2% 0%0% 27%27% 25%25%

SobrevidaSobrevida

Global = 5% – 12% / 5 anosGlobal = 5% – 12% / 5 anos

Extensão extra-esofagiana = 3% / 5 anosExtensão extra-esofagiana = 3% / 5 anos

N 0 = 42% / 5 anosN 0 = 42% / 5 anos

Técnicas de EstadiamentoTécnicas de Estadiamento

Tomografia de tórax e abdome superiorTomografia de tórax e abdome superior

Ultra-sonografia endoscópicaUltra-sonografia endoscópica

Ressonância MagnéticaRessonância Magnética

Tomografia por Emissão de PósitronsTomografia por Emissão de Pósitrons

Toracoscopia ou LaparoscopiaToracoscopia ou Laparoscopia

BroncoscopiaBroncoscopia

TomografiaTomografia

Espessura esofágicaEspessura esofágica

Invasão mediastinal direta (T)Invasão mediastinal direta (T) Acurácia 57%Acurácia 57%

Adenopatia próxima / distância (N)Adenopatia próxima / distância (N) Acurácia 74%Acurácia 74%

Metástase (M)Metástase (M) Acurácia 90%Acurácia 90% Pulmonar / Hepática / AdrenalPulmonar / Hepática / Adrenal

TomografiaTomografia

ConsideraçõesConsiderações

Adenopatia adjacente ao tumor, não exclui Adenopatia adjacente ao tumor, não exclui esofagectomiaesofagectomiaLinfonodos tronco celíaco (M1a), sobrevida Linfonodos tronco celíaco (M1a), sobrevida semelhante a linfonodos locaissemelhante a linfonodos locaisBaixa AcuráciaBaixa Acurácia Irressecáveis a CT se tornam ressecáveis durante Irressecáveis a CT se tornam ressecáveis durante

cirurgiacirurgia

Doença metastática a distância e documentada Doença metastática a distância e documentada histológica/ contra-indica esofagectomiahistológica/ contra-indica esofagectomia Sobrevida 6-12 mesesSobrevida 6-12 meses

Ultra-sonografia endoscópicaUltra-sonografia endoscópica

Melhor avaliação doença loco regionalMelhor avaliação doença loco regional(T) acurácia 92%(T) acurácia 92% ProfundidadeProfundidade ExtensãoExtensão Grau de estenoseGrau de estenose Envolvimento estruturas adjacentesEnvolvimento estruturas adjacentes

Superior a CT e MRI referente ao T e NSuperior a CT e MRI referente ao T e NGastroenterologyGastroenterology 96:1478, 1989 96:1478, 1989

Ultra-sonografia endoscópicaUltra-sonografia endoscópica

Ultra-sonografia endoscópicaUltra-sonografia endoscópica

Ultra-sonografia endoscópicaUltra-sonografia endoscópica

(N) acurácia 88%(N) acurácia 88% Caracteriza gânglio positivoCaracteriza gânglio positivo

Homogêneo e hiperecóicaHomogêneo e hiperecóica

Bordas precisasBordas precisas

Formato arredondadoFormato arredondado

Maior que 10 mmMaior que 10 mm Favorece BAF (biopsia agulha fina)Favorece BAF (biopsia agulha fina)

Gânglios suspeitosGânglios suspeitos

Massas até 5 cm do esôfagoMassas até 5 cm do esôfago Falso positivoFalso positivo

PET scanPET scan

Identifica metástases a distânciaIdentifica metástases a distância Metabolismo aumentado de glicoseMetabolismo aumentado de glicose

Sem detalhes anatômicosSem detalhes anatômicos

Imagem em 3D corpo inteiroImagem em 3D corpo inteiro

(N) acurácia 76%(N) acurácia 76%

(M) acurácia 91%(M) acurácia 91% Hiperestadia 20% (M) x Estadiamento convencionalHiperestadia 20% (M) x Estadiamento convencional

Falso positivo em áreas de inflamaçãoFalso positivo em áreas de inflamação

PET scan / PET CTPET scan / PET CT

PET CTPET CTPrecisão anatômicaPrecisão anatômicaO PET-TC é mais sensível que a TC para a O PET-TC é mais sensível que a TC para a avaliação do estádio N.avaliação do estádio N.

CancerCancer 94:921, 2002 94:921, 2002

Detecta doença metastática não revelada por Detecta doença metastática não revelada por outros métodos.outros métodos.

J Clin OncolJ Clin Oncol 18:3202, 2000; 18:3202, 2000; J Clin OncolJ Clin Oncol 21:428, 2003; 21:428, 2003; CancerCancer103:148, 2005103:148, 2005

Captação elevada de FDG (Captação elevada de FDG (standardized uptake standardized uptake valuevalue > 3 a 5) está correlacionada a pior > 3 a 5) está correlacionada a pior prognóstico.prognóstico.

CancerCancer 94:921, 2002; 94:921, 2002; J Nucl MedJ Nucl Med 46:2029, 2005 46:2029, 2005

O PET-TC é um bom marcador de resposta ao O PET-TC é um bom marcador de resposta ao tratamento com QT e RxT.tratamento com QT e RxT.

Ann OncolAnn Oncol 13:361, 2002; 13:361, 2002; J Clin OncolJ Clin Oncol 21:428, 2003; 21:428, 2003; J Nucl MedJ Nucl Med 46:2029, 2005 46:2029, 2005

Ressonância MagnéticaRessonância Magnética

Estudo adicionaisEstudo adicionais Sítios metastáticosSítios metastáticos

(T) acurácia 96%(T) acurácia 96% Hiperestadia T e NHiperestadia T e N

(N) acurácia 74%(N) acurácia 74%

Toracoscopia + LaparoscopiaToracoscopia + Laparoscopia

Método invasivo = precisãoMétodo invasivo = precisão

(N) acurácia 94%(N) acurácia 94%

AvaliaAvalia Extensão localExtensão local Detecta metástasesDetecta metástases Superfície peritoneal / hepáticaSuperfície peritoneal / hepática Junção gastroesofágicaJunção gastroesofágica

TratamentoTratamento

ConsideraçõesConsiderações Localização anatômica / EstadiamentoLocalização anatômica / Estadiamento Modalidade superior ?Modalidade superior ? 85-95% (N) positivo na cirurgia85-95% (N) positivo na cirurgia Menos 10% (N) positivo sobrevivem 5 anosMenos 10% (N) positivo sobrevivem 5 anos

TiposTipos PaliativoPaliativo CurativoCurativo

TratamentoTratamento

Esôfago superior (ou cervical) 20 – 27 cm Esôfago superior (ou cervical) 20 – 27 cm ADSADS Estádios I, IIA, IIB, III, IVAEstádios I, IIA, IIB, III, IVA

Tratamento definitivo com RxT e QTTratamento definitivo com RxT e QT 5.040 cGy em 5 semanas+ 5.040 cGy em 5 semanas+ cisplatinacisplatina, 75 mg/m² D1, semana 1 , 75 mg/m² D1, semana 1

e 5 + e 5 + 5-FU5-FU, 1.000 mg/m²/dia D1-4, semana1 a 5 EV., 1.000 mg/m²/dia D1-4, semana1 a 5 EV. cisplatinacisplatina, 30 mg/m² EV, seguida de , 30 mg/m² EV, seguida de irinotecanoirinotecano, 65 mg/m² , 65 mg/m²

EV, ambos no D1, D8, D22 e D29, combinados à RxTEV, ambos no D1, D8, D22 e D29, combinados à RxT

TratamentoTratamento

Esôfago Médio 27-34 cm ADSEsôfago Médio 27-34 cm ADS Estádio IEstádio I

Ressecção cirúrgica modalidade curativaRessecção cirúrgica modalidade curativa

Nos pacientes que declinam ou não são candidatos à Nos pacientes que declinam ou não são candidatos à esofagectomia:esofagectomia:

tratamento combinado definitivo de RxT e QT.tratamento combinado definitivo de RxT e QT.

Estádios IIA, IIB e IIIEstádios IIA, IIB e III Tratamento combinado QTe RxT, seguido por cirurgia.Tratamento combinado QTe RxT, seguido por cirurgia.

Se adenocarcinoma considerar QT neo-adjuvante, sem RxT.Se adenocarcinoma considerar QT neo-adjuvante, sem RxT. QT e RxT exclusivo nos pacientes sem condição cirúrgica. QT e RxT exclusivo nos pacientes sem condição cirúrgica.

TratamentoTratamento

Esôfago Distal 34-40 cm ADSEsôfago Distal 34-40 cm ADS Estádio IEstádio I

A ressecção cirúrgica como modalidade curativa. Não há um A ressecção cirúrgica como modalidade curativa. Não há um consenso sobre a melhor técnica operatória.consenso sobre a melhor técnica operatória.

Estádios IIA, IIB, III e IVAEstádios IIA, IIB, III e IVATratamento combinado QT e RxT neo-adjuvante ou definitiva Tratamento combinado QT e RxT neo-adjuvante ou definitiva para CEC, ou QT neo-adjuvante seguido de cirurgia para para CEC, ou QT neo-adjuvante seguido de cirurgia para adenocarcinoma. adenocarcinoma.

QT e RxT exclusivas aos pacientes sem condição cirúrgica.QT e RxT exclusivas aos pacientes sem condição cirúrgica.

TratamentoTratamento

Esôfago Esôfago Estádio IVbEstádio IVb

Quimioterapia sistêmicaQuimioterapia sistêmica

Cisplatina eCisplatina e 5-FU5-FU

Cisplatina Cisplatina e Ie Irinotecanorinotecano

OxaliplatinaOxaliplatina e e CapecitabinaCapecitabina

PaclitaxelPaclitaxel p performance statuserformance status ruim. ruim.

PaliativoPaliativo

Considerações:Considerações: Assegurar capacidade de deglutiçãoAssegurar capacidade de deglutição Dignidade e 9-12 mesesDignidade e 9-12 meses Prover nutrição / aliviar disfagia / limitar Prover nutrição / aliviar disfagia / limitar

hospitalização.hospitalização.

Tumores irressecáveis Tumores irressecáveis

Obstrução parcial ou completaObstrução parcial ou completa

DesnutriçãoDesnutrição

TécnicasTécnicas

Dilatação / endopróteseDilatação / endoprótese

Terapia FotodinâmicaTerapia Fotodinâmica

Terapia com LaserTerapia com Laser

Radioterapia c/ ou s/ quimioterapiaRadioterapia c/ ou s/ quimioterapia

Derivação cirúrgicaDerivação cirúrgica

EndopróteseEndoprótese

Alto custoAlto custo

AutoexpansivasAutoexpansivas

Favorece deglutiçãoFavorece deglutição

Oclusão de fistulasOclusão de fistulas

FotodinâmicaFotodinâmica

Fotossensibilizador EVFotossensibilizador EV Retido pelo tumor 24-72hRetido pelo tumor 24-72h Via EDA, um laser de baixa potencia é Via EDA, um laser de baixa potencia é

liberado sobre o tumorliberado sobre o tumor

ReservadoReservado Estágio inicial = pacientes debilitadosEstágio inicial = pacientes debilitados Estágios avançados = alivio dos sintomasEstágios avançados = alivio dos sintomas

Usado em conjunto com QTUsado em conjunto com QTRepetida indefinidamenteRepetida indefinidamente

Radioterapia externaRadioterapia externa

Dose total 6000 a 6400 cGyDose total 6000 a 6400 cGy Dose diária 180-200 cGy em 33 fraçõesDose diária 180-200 cGy em 33 frações Campos Campos

5 cm do tumor5 cm do tumor

Estações linfonodaisEstações linfonodais

Paliação CirúrgicaPaliação Cirúrgica

Considerações:Considerações: Procedimento realizado antes das próteses e Procedimento realizado antes das próteses e

radioterapiaradioterapia

Técnica interposiçãoTécnica interposição Estômago / cólonEstômago / cólon

Mortalidade operatória proibitivaMortalidade operatória proibitiva

Gastrostomia e/ou jejunostomiaGastrostomia e/ou jejunostomia

CurativoCurativo

ConsideraçõesConsiderações 50% elegíveis cirurgia50% elegíveis cirurgia Drenagem linfática extensaDrenagem linfática extensa Disseminação longitudinal = multicêntricidadeDisseminação longitudinal = multicêntricidade 10% Recorrência tumoral com margem cirúrgica 6-10% Recorrência tumoral com margem cirúrgica 6-

8cm.8cm.

Tipos:Tipos: TransiatalTransiatal TranstorácicaTranstorácica Em BlocoEm Bloco Video-assistidas Video-assistidas

CurativaCurativa

ConsideraçõesConsiderações Nenhuma com vantagem quanto a sobrevida Nenhuma com vantagem quanto a sobrevida

relativarelativa Objetivo ressecção (R0)Objetivo ressecção (R0) Controvérsia Controvérsia

Extensão e tipo acesso cirúrgicoExtensão e tipo acesso cirúrgico

Linfadenectomia em 2 ou 3 camposLinfadenectomia em 2 ou 3 campos Tx sobrevida 5 anos, aumentandoTx sobrevida 5 anos, aumentando Sobrevida global.Sobrevida global.

TransiatalTransiatal

Desenvolvida para diminuir complicações Desenvolvida para diminuir complicações pulmonarespulmonares

Técnica sem toracotomiaTécnica sem toracotomia

ReconstruçãoReconstrução Tubo gástrico anastomosado em esôfago Tubo gástrico anastomosado em esôfago

cervicalcervical PiloromiotomiaPiloromiotomia Jejunostomia alimentarJejunostomia alimentar

TransiatalTransiatal

TransiatalTransiatal

Tubo gástricoTubo gástrico

Esofagectomia Transiatal (ETH) Esofagectomia Transiatal (ETH)

ComplicaçõesComplicações Fistula cervicalFistula cervical PneumotóraxPneumotórax Estenose esofágicaEstenose esofágica Retardo no esvaziamento gástricoRetardo no esvaziamento gástrico ISCISC RouquidãoRouquidão Refluxo alcalinoRefluxo alcalino

Toracotomia EsquerdaToracotomia Esquerda

Toracotomia DireitaToracotomia Direita

Esofagectomia Transtorácica (ETT)Esofagectomia Transtorácica (ETT)

LinfadenectomiaLinfadenectomia

Visualização diretaVisualização direta

Morbidade peroperatóriaMorbidade peroperatória

Tumores 1/3 médio e altoTumores 1/3 médio e alto

DesvantagensDesvantagens Anastomose intratorácicaAnastomose intratorácica Curto tempo de alivio da disfagiaCurto tempo de alivio da disfagia

ETH x ETTETH x ETT

ETH x ETTETH x ETT

Mortalidade globalMortalidade global

Intra-hospitalarIntra-hospitalar

Mortalidade operatóriaMortalidade operatória

Tx deiscênciaTx deiscência

AnastomóticaAnastomótica

Sobrevida global 3-5 anosSobrevida global 3-5 anos

5,7% 9,2%

2% 8%

5% 7,9%

p=0 p=o

Esofagectomia em BlocoEsofagectomia em Bloco

Ressecção em bloco de tecido normalRessecção em bloco de tecido normal Baço / linfonodo celíacoBaço / linfonodo celíaco Pericárdio posterior / veia ázigosPericárdio posterior / veia ázigos Ducto torácicoDucto torácico Diafragma adjacenteDiafragma adjacente

Técnica agressivaTécnica agressiva Mortalidade 5,1-11%Mortalidade 5,1-11%

Esofagectomia em BlocoEsofagectomia em Bloco

Esofagectomia ToracoscópicaEsofagectomia Toracoscópica

Diversa formas cirúrgicasDiversa formas cirúrgicas

Mobilização esofágica e após gástricaMobilização esofágica e após gástrica

Mortalidade operatória 0-13,5%Mortalidade operatória 0-13,5%

Morbidade 27-55%Morbidade 27-55%

Tempo internação e complicaçõesTempo internação e complicações

Procedimento não validado total/Procedimento não validado total/

Video torocospicaVideo torocospica

ReconstruçõesReconstruções

Tubo gástricoTubo gástrico

CólonCólon

Jejuno microcirurgicoJejuno microcirurgico

Obs: Estudo completo do cólon, qdo Obs: Estudo completo do cólon, qdo gastrectomizadogastrectomizado

ReconstruçõesReconstruções

Transposição de cólonTransposição de cólon

AlgoritimoAlgoritimo

BibliografiaBibliografia

Townsend, Beauchamp, Evers, Mattox. Townsend, Beauchamp, Evers, Mattox. Sabiston Tratado de Cirurgia. 17° edição. Sabiston Tratado de Cirurgia. 17° edição. Vol 1, 39, 1115-1142.Vol 1, 39, 1115-1142.