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1 IMUNIZAÇÕES Profa. Sandra Moreira Monteiro Pediatra UNIC 2012/1 Medicina 4º ano IMUNIZAÇÃO Prática pela qual se procura evitar a ocorrência de doenças, através da administração de antígenos, atenuados ou inativados, do agente causador da doença que se deseja prevenir. Portanto, é uma forma de se induzir artificialmente a imunidade, “imitando” a infecção. Sandra Monteiro - Pediatra MARCOS HISTÓRICOS Descoberta e o aperfeiçoamento das vacinas: - Fatores de natureza psico-social o terror das epidemias - Fatores de natureza econômica Sandra Monteiro - Pediatra China antiga : inoculação de pus seco das lesões variólicas em indivíduos sãos variolização. 1796 : Edward Jenner inocula líquido das lesões da varíola bovina (cowpox) para proteger indivíduos sãos da varíola humana. MARCOS HISTÓRICOS Sandra Monteiro - Pediatra 1870 - Louis Pasteur - primeira vacina de bactérias vivas atenuadas para cólera em aves 1885 - primeiro uso em humanos de vacina contra raiva - primeiras vacinas obtidas seguindo uma metodologia cientifica MARCOS HISTÓRICOS Sandra Monteiro - Pediatra MARCOS HISTÓRICOS 1909 - Smith - método de inativação toxina diftérica 1909 - Calmett-Guérin - cria BCG - 1a vacina de bactérias vivas atenuadas 1955 - vacina de poliovírus inativado 1963 - vacina contra sarampo e vacina trivalente oral contra poliovírus 1966 - erradicação da varíola (OMS) 1986 - primeira vacina recombinante para Hepatite B 1990 - primeira vacina de polissacáride conjugado(Hib) 1995 - vacina contra varicela 1996 - vacina acelular contra coqueluche Sandra Monteiro - Pediatra

UNIC 2012/1 - oitavomed.files.wordpress.com · bacilos vivos atenuados de Mycobacterium bovis. boa proteção contra as formas graves de tuberculose (tuberculose miliar e meningite

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IMUNIZAÇÕES

Profa. Sandra Moreira Monteiro Pediatra

UNIC 2012/1 Medicina – 4º ano

IMUNIZAÇÃO

Prática pela qual se procura evitar a ocorrência de doenças, através da administração de antígenos, atenuados ou inativados, do agente causador da doença que se deseja prevenir.

Portanto, é uma forma de se induzir artificialmente a imunidade, “imitando” a infecção.

Sandra Monteiro - Pediatra

MARCOS HISTÓRICOS

Descoberta e o aperfeiçoamento das vacinas:

- Fatores de natureza psico-social o terror das epidemias

- Fatores de natureza econômica

Sandra Monteiro - Pediatra

• China antiga : inoculação de pus seco das lesões variólicas em indivíduos sãos variolização.

• 1796 : Edward Jenner inocula líquido das lesões da varíola bovina (cowpox) para proteger indivíduos sãos da varíola humana.

MARCOS HISTÓRICOS

Sandra Monteiro - Pediatra

• 1870 - Louis Pasteur - primeira vacina de bactérias vivas atenuadas para cólera em aves

• 1885 - primeiro uso em humanos de vacina contra raiva - primeiras vacinas obtidas seguindo uma metodologia cientifica

MARCOS HISTÓRICOS

Sandra Monteiro - Pediatra

MARCOS HISTÓRICOS

• 1909 - Smith - método de inativação toxina diftérica

• 1909 - Calmett-Guérin - cria BCG - 1a vacina de bactérias vivas atenuadas

• 1955 - vacina de poliovírus inativado

• 1963 - vacina contra sarampo e vacina trivalente oral contra poliovírus

• 1966 - erradicação da varíola (OMS)

• 1986 - primeira vacina recombinante para Hepatite B

• 1990 - primeira vacina de polissacáride conjugado(Hib)

• 1995 - vacina contra varicela

• 1996 - vacina acelular contra coqueluche

Sandra Monteiro - Pediatra

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Sandra Monteiro - Pediatra Sandra Monteiro - Pediatra

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

• Imunidade - proteção contra doenças infecciosas

• Ativa

- proteção produzida pelo sistema imune da própria pessoa - permanente

• Passiva

- proteção transferida (anticorpos) de outra pessoa ou animal - Ex.: mãe, soros (“pool” de doadores ou hiperimune, homólogos ou heterólogos/anti-soros)

- temporária Sandra Monteiro - Pediatra

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

Ativa = Doença Natural Passiva = Anticorpos transplacentários

Imunidade Ativa = Vacinação Artificial Passiva = Soros e Imunoglobulinas

Sandra Monteiro - Pediatra

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

• Vacina : são produtos farmacológicos que contém agentes imunizantes capazes de induzir imunização ativa

Sandra Monteiro - Pediatra

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

Sandra Monteiro - Pediatra

Antígeno

3

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

Sandra Monteiro - Pediatra

Antígeno

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

• Imunoglobulinas : são produtos imunobiológicos obtidos

a partir do fracionamento por álcool de pelo menos 1.000 plasmas de doadores. São soluções concentradas, contendo anticorpos, principalmente da classe IgG

• Imunoglobulinas hiperimunes : ou “específicas”, contém altos títulos para algumas doenças (hepatite B, tétano, raiva, varicela-zoster, CMV e VSR)

• Soro : anticorpos heterólogos • (plasma de animais imunizados)

Sandra Monteiro - Pediatra

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

• Imunogenicidade : capacidade que a vacina tem de induzir, no organismo, uma resposta imunológica, com produção de anticorpos e formação de memória, levando à proteção duradoura e eficaz.

• Imunização: É a capacidade do organismo reconhecer o agente causador da doença e produzir imunidade, a partir da doença adquirida ou por meio da vacinação, ficando protegido temporária e permanentemente.

Sandra Monteiro - Pediatra

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

• Reatogenicidade : capacidade que tem a vacina de produzir efeitos indesejáveis na pessoa imunizada, conhecidos como eventos adversos.

Sandra Monteiro - Pediatra

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

• Reatogenicidade : capacidade que tem a vacina de produzir efeitos indesejáveis na pessoa imunizada, conhecidos como eventos adversos.

Sandra Monteiro - Pediatra

Evento adverso

Vacina

Associação

temporal

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

• Conservantes : são incluídos na preparação das vacinas para evitar o crescimento de bactérias e fungos (mercuriais – timerosal; ou antimicrobianos – neomicina/ estreptomincina)

• Adjuvantes : são substâncias utilizadas para aumentar e prolongar o poder imunigênico das vacinas (sais de alumínio – hidróxido de alumínio)

• – NUNCA ESTA PRESENTE EM VACINAS ATENUADAS

Sandra Monteiro - Pediatra

4

Contra-indicação

• proibição absoluta à utilização da vacina.

• condição da pessoa ser vacinada que aumente o risco de um evento adverso

grave o risco de complicações da vacina maior que o risco doença contra a

qual se deseja proteger.

Contra-indicações verdadeiras

• Vacinas de bactérias ou vírus atenuados imunodepressão

(corticóide: > 2mg/kg/d ou > 20mg/d)

gravidez

• Qualquer vacina reação anafilática ou grave a um componente da vacina ou

após uma dose anterior da mesma.

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

Sandra Monteiro - Pediatra

Falsas contra-indicações

Oportunidades perdidas de proteção

a) Doenças agudas leves

b) Uso de antibióticos c) Reação local à dose anterior da vacina d) História ou diagnóstico clínico pregresso da doença contra a

qual se pretende vacinar e) Desnutrição f) Doença neurológica estável g) Aleitamento h) Gravidez da mãe ou outro comunicante domiciliar i) Internação hospitalar j) Uso de corticóides em doses não imunossupressoras k) Prematuros

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

Sandra Monteiro - Pediatra

Precaução

Condição na pessoa a ser vacinada que pode aumentar o risco de um

evento adverso grave, ou que pode comprometer a capacidade da vacina de produzir imunidade.

Quando existe uma situação de precaução, deve-se analisar cuidadosamente, os riscos e os benefícios da utilização de uma determinada vacina ou optar-se por ADIAMENTO da mesma:

a) Após tratamento com imunodepressores (3 meses) ou com corticóide em doses elevadas (1 mês)

b) Administração de hemoderivados ou IG (3 a 6 meses p/ SCR)

c) Doenças agudas moderadas ou graves

d) Recém-nascidos com peso < 2.000 gramas (BCG).

CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO

Sandra Monteiro - Pediatra

OBJETIVO DA VACINAÇÃO

Sandra Monteiro - Pediatra

PRINCÍPIOS GERAIS DAS IMUNIZAÇÕES

•Situação epidemiológica •Gravidade •Custos

• Tipo de agente, antígeno, adjuvantes • Dose, via de administração, conservação

DOENÇA

HOSPEDEIRO - Idade e capacidade imunológica Sandra Monteiro - Pediatra

1 10 100 1000 10000

Fase IV

Fase III

Fase II

Fase I

Tamanho da amostra

Segurança/ dosificação

Imunogenicidade e efeitos secundários

Eficácia/ monitorização de eventos adversos

Segurança/ Eventos raros

Tempo

2-3 anos

4-5 anos

5-8 anos

Contínua

LICENCIAMENTO DE VACINAS

Sandra Monteiro - Pediatra

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Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL

É o esquema de vacinação de rotina, com a seqüência

cronológica com que as vacinas são administradas.

Variam de país para outro Brasil: PNI

São baseados em 3 principais aspectos:

Situação epidemiológica das doenças imunopreveníveis

(escolha e época)

Resposta imunológica (idade e doses)

Operacionalidade

Sandra Monteiro - Pediatra

Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL

Vacinação simultânea

Duas ou mais vacinas administradas ao mesmo tempo, em diferentes locais

ou por diferentes vias.

Todas as vacina do calendário podem ser administradas

simultaneamente,sem prejuízo da imunogenicidade e sem aumento da

reatogenicidade.

Vacinação combinada

Aplicação conjunta de duas ou mais vacinas diferentes – mesmo frasco ou

misturadas no momento da aplicação

(ex: DTP/ DTP+Hib/ SCR)

Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL

Vacinas Conjugadas

São aquelas em que um produto imunologicamente menos

potente (ex: polissacarídeo) é juntado a um outro produto

imunologicamente mais potente (ex: proteína) criando

complexo antigênico capaz de provocar resposta imunológica

timo-dependentes (duradouras)

POLISSACARÍDEO não estimula a imunidade CELULAR (timo-dependente) não

protegem crianças <2anos e não induz memória imunológica mesmo com repetidas

doses

PROTEÍNAS toxóide tetânico, toxina diftérica avirulenta, proteína da membrana

externa do meningococo em minimas concentrações: não conferem proteção as

respectivas doenças

Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL

Administração seqüencial de vacinas a) Mesmo antígeno: algumas vacinas necessitam de mais de uma

dose para induzir proteção duradoura.

• intervalos maiores entre as doses do que a recomendada não

interferem com a resposta final (memória imunológica)

• intervalos mais curtos do que os recomendados podem diminuir

a resposta imune,havendo um intervalo mínimo a ser respeitado

entre as doses de uma mesma vacina

Sandra Monteiro - Pediatra

6

CALENDÁRIO VACINAL

Administração sequencial de vacinas

b) Antígenos diferentes: Diferentes vacinas inativadas podem

ser administradas na mesma pessoa, em qualquer

espaço de tempo, sem prejuízo da resposta imune.

NÃO HÁ INTERFERÊNCIA ENTRE AS VACINAS DO CALENDARIO DE

ROTINA DO PNI,E, PORTANTO, PODEM SER APLICADAS

SIMULTANEAMENTE OU EM QUALQUER INTERVALO ENTRE SI.

Exceção: Febre amarela 2 semanas para outras vacinas de virus vivos

(CONTROVERSO)

Sandra Monteiro - Pediatra

Calendários Vacinais

Sandra Monteiro - Pediatra

Sandra Monteiro - Pediatra

Difteria

Poliomielite

Hepatite B

Hib

TB

Pertussis Tetano

Rubeola

Caxumba

PNI - Brasil , 2011

Rotavirus

Febre amarela

Sarampo

Influenza

Pneumococcus

Meningococcus

Calendário Básico de Vacinação da Criança -PNI

Sandra Monteiro - Pediatra http://portal.saude.gov.br – acesso em 13/02/2012

2012-1

CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

Pólio + DTP

DTP + Triplice Viral (SCR)

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

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CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn 10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

Pólio + DTP

DTP + Tríplice Viral (SCR)

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

VACINA CONTRA TUBERCULOSE (BCG)

Doença reemergente

1/3 da população mundial infectada

8 milhões de casos/ano 3 milhões de óbitos/ano

Brasil: 40 milhões de infectados.

Sandra Monteiro - Pediatra

B C G

Bacilo de Calmette – Guérin

bacilos vivos atenuados de Mycobacterium bovis.

boa proteção contra as formas graves de tuberculose

(tuberculose miliar e meningite tuberculosa)

Sandra Monteiro - Pediatra

B C G

Idade de aplicação: Ao nascimento

Via: intradérmica

Número de doses: 1 dose ao nascer

Sandra Monteiro - Pediatra

B C G

Lesão vacinal: Desenvolvimento de cicatriz 4-7mm 6 – 12 semanas após aplicação

1ª - 2ª semana: mácula +

enduração 5 – 15 mm 3ª - 4ª semana: pústula 4ª - 5ª semana: úlcera 4 –

10 mm

Sandra Monteiro - Pediatra

BCG – EVENTOS ADVERSOS

LOCAIS • Úlcera > 1 cm * • Abcessos subcutâneos frio * • Abcessos subcutâneos quentes • Linfoadenopatia regional não-supurada

> 3 cm • Linfoadenopatia regional supurada* • Reação lupóide **

DECORRENTES DE DISSEMINAÇÃO**

• Pele • Osteoarticilares • Linfonodos • Único órgão • Generalizadas

* Isoniazida até regressão ** R+I+E 2meses R+I 4 meses

Sandra Monteiro - Pediatra

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BCG – CONTRA-INDICAÇÕES

• Imunodeficiência congênita ou adquirida

• Gestantes

• Terapia imunossupressora

• RNs com peso < 2000 g

• AIDS

Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febra amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

Distribuição Geográfica da Infecção pelo VHB

Prevalência do HBsAg

> 8% - Alta

2-7% - Intermediária

<2% - Baixa

Fonte: Programa Nacional de Hepatites Virais (http://dtr2001.saude.gov.br/sps/areastecnicas/hepatite/dados/dados.htm)

Risco de Cronificação Perinatal: > 90% - 25% óbito idade adulta (carcinoma ou cirrose) 1-5 anos: 50 % - idem Adultos: 10% - 15% - hepatopatia crônica

Hepatite Crônica: - Portador - Hepatite persistente - Hepatite crônica ativa

Cirrose

Câncer Hepático

Eficácia

Vacina Recombinante

Profilaxia pré exposição: 80 - 95 % Prevenção da transmissão perinatal: 70-90% / Vacina + HBIG

Racional para Vacinação contra Hepatite B

VHB

Sandra Monteiro - Pediatra

VACINAS CONTRA HEPATITE B

VACINAS DE 1ª GERAÇÃO

Derivadas de plasma Seguras e eficazes mas não foram bem aceitas (risco de

transmissão de agentes infecciosos, como o HIV)

VACINAS DE 2ª GERAÇÃO

Produzidas por recombinação gênica (técnicas de

engenharia genética) Altamente eficazes e seguras - não transmitem agentes

infecciosos e não há risco de infecção pelo HBV

Sandra Monteiro - Pediatra

VACINA CONTRA HEPATITE B

• Esquema vacinal: 3 doses seqüenciais no dias D0 D30 D180

• Prematuros < 33 semanas: dose extra aos 2m (0, 1, 2 e 6 m) • HIV >13 anos: dobro da dose, 4 doses (0, 1, 2, 6-12 m) • HIV >1-13 anos: dobro dose, 4 doses (0,1,6 e 12m) • Mãe HBsAg positivo: vacinar primeiras 12 hs e associar IGHB

• Via: intra-muscular

• Eventos adversos: Raros, geralmente locais

• Contra-indicações: Reações alérgicas aos componentes da vacina (ex: timerosal) ou a dose anterior da mesma.

Sandra Monteiro - Pediatra

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CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

VACINAS CONTRA POLIOMIELITE

Importância epidemiológica

Impedir a propagação do vírus selvagem, mantendo a atual

situação de erradicação da doença.

Sandra Monteiro - Pediatra

1988

350 000 casos

125 países

Pólio no Mundo

2011

647 casos

26 países

(4 endêmicos)

Erradicação da Pólio Sandra Monteiro - Pediatra

(719 casos em 2000) Sandra Monteiro - Pediatra

Wild virus type 2:

last case in 1999

Fonte:http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

Sandra Monteiro - Pediatra

http://www.polioeradication.org/Portals/0/Document/Data&Monitoring/Wild_poliovirus_list_2005_2011_27Dec.pdf

Data in WHO HQ as of 27 Dec 2011

VACINA INATIVADA CONTRA POLIOMIELITE (VIP OU SALK)

Intra-muscular

Poliovírus 1, 2 e 3 inativados

Imuniza exclusivamente o indivíduo vacinado

Pode ser usada em imunodeprimidos

Sandra Monteiro - Pediatra

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VACINA ATENUADA CONTRA POLIOMIELITE (VOP ou SABIN)

Via oral

Poliovírus 1, 2 e 3 vivos atenuados

Imunização secundária

Contra-indicada em imunodeprimidos

Esquema vacinal

3 doses intervalo de 2 meses

1º reforço 9 a 12 meses após a 3ª

Eventos adversos

Paralisia flácida associada à vacina

Sandra Monteiro - Pediatra

EAPV - Vacina Oral contra Poliomielite

Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

VACINA TETRAVALENTE

Vacina DTP

contra DIFTERIA, TÉTANO e COQUELUCHE)

Vacina Hib contra Haemophillus influenzae tipo b

Sandra Monteiro - Pediatra

DTP VACINA TRÍPLICE BACTERIANA

Importância epidemiológica

Protege contra doenças potencialmente letais, cuja prevalência vem diminuindo justamente devido às imunizações.

Confere adequada proteção contra a difteria, pertussis (coqueluche) e o tétano.

Sandra Monteiro - Pediatra

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DTP VACINA TRÍPLICE BACTERIANA

Importância epidemiológica

Protege contra doenças potencialmente letais, cuja prevalência vem diminuindo justamente devido às imunizações.

Confere adequada proteção contra a difteria, pertussis (coqueluche) e o tétano.

Sandra Monteiro - Pediatra

DTP VACINA TRÍPLICE BACTERIANA

Importância epidemiológica

Protege contra doenças potencialmente letais, cuja prevalência vem diminuindo justamente devido às imunizações.

Confere adequada proteção contra a difteria, pertussis (coqueluche) e o tétano.

Sandra Monteiro - Pediatra

DTP VACINA TRÍPLICE BACTERIANA

Importância epidemiológica

Protege contra doenças potencialmente letais, cuja prevalência vem diminuindo justamente devido às imunizações.

Confere adequada proteção contra a difteria, pertussis (coqueluche) e o tétano.

Sandra Monteiro - Pediatra

DTP/ DTPw Tríplice Bacteriana de células inteiras

Toxóide Diftérico Purificado

Composição Toxóide tetânico Purificado

Suspensão de células inteiras de Bordetella pertussis inativada

3 doses, com intervalos de 2 meses

Esquema Vacinal 1º reforço 9 a 12 meses após a 3ª dose

2º reforço 4 a 6 anos

Via IM profunda

Sandra Monteiro - Pediatra

Vacina DTPw Altamente Eficaz

1925

1930

1935

1940

1945

1950

1955

1960

1965

1970

1975

1980

1985

1990

0

40

80

120

160

200

240

280

Cas

os d

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00

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Pop

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Canada Suécia

1950 1955 1960 1965 1970 1975

0

40.000

80.000

120.000

160.000

Núm

ero

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Coq

uelu

che

introdução da vacina

Inglaterra Estados Unidos

introdução da vacina

introdução da vacina

Sandra Monteiro - Pediatra

Efetividade da Vacina DTP (Experiência Inglesa)

72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 0

10.000 20.000

30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 80.000 90.000

100.000

72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

N. d

e c

asos

Cob

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ra v

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al

Baixa Incidência de Coqueluche Alta Cobertura

Duas Epidemias

Vacina DTPw Altamente Eficaz

Sandra Monteiro - Pediatra

12

DTPw – EVENTOS ADVERSOS

DTP ou DTPw vacina mais reatogênica do atual calendário

Eventos adversos geralmente devidos ao

componente pertussis porque contém células inteiras.

Sandra Monteiro - Pediatra

Eventos adversos não graves pós-vacina DPT em estudos de vigilância ativa

Sinais/Sintomas Clemens

(N=145)

%

Martins

(N=449 – 736)

%

Cody

(N=15.752)

%

Dor 36,0 61,8 -85,5 51,0

Dor grau 3 7,0 ... ...

Vermelhidão 34,0 26,3 – 31,2 37,4

Vermelhidão > 20mm 2,0 ... ...

Edema 28,0 22,4 – 30,7 40,4

Edema > 20mm 3,0 … ...

Febre 39,0 34,9 – 58,8 47,0

Febre > 39ºC 1,0 0,6 – 0,8 ...

Irritabilidade 34,0 47,8 – 67,7 53,0

Irritabilidade grau 3 1,0 ... ...

Sonolência 21,0 28,0 – 48,8 32,0

Sonolência grau 3 0,0 ... ...

Choro persistente, 3 ou mais horas ... ... 1,0

Anorexia 9,0 17,0 – 26,5 21,0

Vômitos ... ... 6,0

Elevada Freqüência de Reações Adversas Leves / Moderadas Observadas 48 Horas após a Vacinação

choro persistente

vômito

eritema > 2,4 cm

edema > 2,4 cm

anorexia

sonolência

febre > 38 0C

dor local

irritabilidade

0 10 20 30 40 50 60 %

DTPw Eventos Adversos leves/moderados

Sandra Monteiro - Pediatra

Eventos adversos graves pós-vacina DPT em estudos de vigilância ativa

Convulsão

SHH

Cody et al

1981

1/1.750

1/1.750

São Paulo *

1/62.000

1/9.471

* em 2008

Fonte: SVE/CVE - Divisão de Imunização, SI-EAPV / MS

DPT

Swiss

Serum

1/5.078

1/2.539

Martins

e cols

2007

1/5.231

1/1.495

X

Dano Cerebral

Número, distribuição porcentual e taxa dos principais eventos adversos pós-vacina

Tetravalente (DTwP/Hib) notificados. Brasil, 2002–2005

Sandra Monteiro - Pediatra

Monteiro et al, 2011

Contra-Indicações

• Crianças com idade > 7 anos • Doença neurológica em atividade • Convulsões nas primeiras 72 horas após vacinação • EHH nas primeiras 48hs • Reação anafilática após qualquer dose da vacina • Encefalopatia até 7 dias após dose da vacina

Precauções

• Febre > 40,5 ºC – observar/ não administrar antitermico profilatico

• Choro persistente após 48 horas

D P Tw

Sandra Monteiro - Pediatra

13

DPTa Tríplice Bacteriana ACELULAR

Contém apenas alguns componentes da B. pertussis, altamente purificados menor reatogênicidade e igual eficácia

Alto custo inviável em nível de Saúde Pública

Reservada para casos em que há contra-indicação à aplicação da DPTwc (convulsão/EHH)

Bordetella pertussis

FHA

PT

AGG 2 & 3

69-Kd (Pertactina)

Sandra Monteiro - Pediatra

Substituição por DTPa

• Convulsões até 72 horas após a aplicação da vacina

• Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) até 48 horas após a aplicação da vacina

Substituição por DT

• Encefalopatia nos primeiros 7 dias após a aplicação da vacina

Sem substituição

• Reação anafilática

Conduta frente ao esquema vacinal DPT

Anti- Hib VACINA CONTRA HAEMOPHILOS INFLUENZAE TIPO B

Importância epidemiológica:

Hib responsável por grande parte das infecções invasivas que ocorrem em lactentes e pré-escolares, em especial pneumonias e meningites

Nos países em que a vacinação contra o Hib foi incorporada ao programa de imunizações, houve importante decréscimo na incidência de doenças invasivas por Hib

Sandra Monteiro - Pediatra

VACINAS CONTRA Hib

Vacinas não conjugadas

Utilizam o polissacarídeo da cápsula do Hib (polirribosilfosfato ou PRP) como antígeno

Pouco imunogênica em crianças menores de 18 meses de idade

Vacinas conjugadas

Associação do PRP a substâncias protéicas que aumentam sua imunogenicidade, sendo eficazes mesmo em lactentes.

Sandra Monteiro - Pediatra

Hib – VACINAS CONJUGADAS

• PRP-D : PRP + Toxóide diftérico

• PRP-T : PRP + Toxóide tetânico

• PRP-OMP : PRP + Proteína da membrana externa do meningococo

• HBOC : Oligossacarídeo do Hib + Toxina diftérica

Brasil

Sandra Monteiro - Pediatra

Hib – VACINAS CONJUGADAS

Esquema vacinal

depende tipo de vacina

idade da criança ao iniciar a imunização

Brasil : PRP-T 3 doses aos 2, 4, 6 meses de idade

Via intra-muscular

Eventos adversos raros e locais (dor e edema)

Contra-indicações Anafilaxia

Sandra Monteiro - Pediatra

14

CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

VORH Vacina Oral Rotavírus Humano

Importância epidemiológica

agente etiológico mais comum de

gastroenterite em crianças no mundo

responsável por 1/3 dos casos de

gastroenterites graves que exigem

hospitalização

mais de 125 milhões de casos por ano de

gastroenterite em crianças

Sandra Monteiro - Pediatra

VORH Objetivos da vacinação

• Proteger contra diarréia grave/ moderada

• Prevenir a desidratação,hospitalização e morte

• Reduzir a mortalidade e o impacto socioeconômico

Sandra Monteiro - Pediatra

VORH

Esquema vacinal

1ª dose: 6-14 semanas

2ª dose: 14-24 semanas

Contra-indicações

Crianças imunodeprimidas

Crianças HIV+ (estudos em andamento)

Adiar em doença febril aguda

Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

INFECÇÕES PNEUMOCÓCICAS

Doenças não-invasivas

Otite média aguda

Sinusite

Conjuntivite

Bronquite

Pneumonia

Doenças invasivas

Bacteremia

Pneumonia c/ empiema

Meningite

Sepse

Peritonite

Artrite

Osteomielite

S. pneumoniae

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15

Principal agente etiológico de pneumonias e doenças invasivas em crianças e adultos

1 milhão de óbitos/ano até 5 anos

Emergência de cepas resistentes

INFECÇÕES PNEUMOCÓCICAS

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1983: vacinas polissacarídicas: pouco imunogênicas em crianças < 2 anos

2000: vacina conjugada contra pneumococo

Pn7V: 4, 6B, 9V, 14, 18C, 19F, 23F conjugados com a toxina diftérica mutante CRM 197

Pn10V: 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F conjugados com a proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e

carreadores de toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos.

abril 2010 Pn10V introduzida no calendário MS (2m a <24m)

INFECÇÕES PNEUMOCÓCICAS

Sandra Monteiro - Pediatra

VACINAS DISPONÍVEIS MS

PNEUMO 10V PNEUMO 23V

10 sorotipos: 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C,

19F e 23F 23 sorotipos

Conjugada à proteína D de Haemophilus influenzae para oito de seus sorotipos e carreadores de

toxóide diftérico (DT) e de toxóide tetânico (TT ou T) usados por dois sorotipos

Não conjugada

Resposta timo-dependente Resposta timo-independente

Imunogênica em lactentes Pouco imunogênica em lactentes

Boa resposta anamnéstica Resposta anamnéstica ruim

Sandra Monteiro - Pediatra

Esquema Vacinal Pn10V

Sandra Monteiro - Pediatra

Esquema Vacinal Pn10V

Sandra Monteiro - Pediatra

Esquema Vacinal Pn10V

Sandra Monteiro - Pediatra

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CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

-Meningite

-Meningococcemia

-Meningite com meningococcemia

Doença Meningocócica

Sandra Monteiro - Pediatra

- AGENTE ETIOLÓGICO: Neisseria meningitidis (diplococo gram negativo)

- Vários sorogrupos: A, B, C, D, X, Y, Z, W135, 29E , H, I, K, L.

- Mais Freqüentes no Brasil:

A, B, C e W135

Doença Meningocócica

Sandra Monteiro - Pediatra

RESERVATÓRIO

Homem doente ou portador único

reservatório do meningococo

Doença Meningocócica

Sandra Monteiro - Pediatra

Sandra Monteiro - Pediatra

Doença Meningocócica

Sandra Monteiro - Pediatra

Doença Meningocócica

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Sandra Monteiro - Pediatra

Esquema Vacinal Meningo C CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

Importância epidemiológica

Impedir a iminente reurbanização do vírus amarílico, já que o vetor do dengue (o mosquito Aedes aegypti) é o mesmo transmissor da febre amarela urbana.

Sandra Monteiro - Pediatra

Vacina Francesa Neurotrópica produzida através da atenuação da cepa francesa do vírus amarílico.

Mostrou-se imunogênica e eficaz, porém com elevada incidência de eventos adversos graves ( 3 a 4% de encefalites em crianças).

Vacina 17-DD

Atualmente é a única vacina mundialmente utilizada contra a febre amarela.

VACINAS CONTRA FEBRE AMARELA

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VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

Composição Vírus vivos atenuados da cepa 17-DD Dose Única, a partir dos 6 meses de idade.

Revacinação a cada 10 anos.

Via Subcutânea Eventos adversos Encefalite Reação anafilática Doença viscerotrópica Contra-indicações Crianças < 6 meses (> risco encefalite) Imunodeficiência Gestantes Alergia GRAVE à proteína do ovo

Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL - MS

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Polio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Polio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

DTP + Pólio

DTP + SCR

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

18

VACINA TRÍPLICE VIRAL SCR ou MMR

Importância epidemiológica • Controle do sarampo

• Controle da da rubéola congênita

• Diminuição das complicações da caxumba

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VACINA TRÍPLICE VIRAL SCR ou MMR

Importância epidemiológica • Controle do sarampo

• Controle da da rubéola congênita

• Diminuição das complicações da caxumba

Sandra Monteiro - Pediatra

VACINA TRÍPLICE VIRAL SCR ou MMR

Dose Única aos 12 meses Reforço dos 4 aos 10 anos Eventos adversos Locais pouco frequentes Febre 5 -12 dias Exantema 7 – 14 dias Parotidite 10 – 21 dias Meningite 11-32 (15-21) d Contra-indicações Imunodeficientes Gestantes Sandra Monteiro - Pediatra

CALENDÁRIO VACINAL

Intervalos mínimos:

DPT : 4 semanas

Poliomielite : 4 semanas

Hemófilos : 4 semanas

Hepatite B :

para 2ª dose: 4 semanas (1 mês) após a 1ª

para 3ª dose: 2 meses após 2ª

e 4 meses para a 1ª

(idade mínima: 6 meses)

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Calendário Básico de Vacinação da Criança – PNI 2012-1

Ao Nascer

1 mês

2 meses

3 meses

4 meses

5 meses

6 meses

9 meses

12 meses

15 - 18 meses

4 a 6 anos

10 anos

14 a 16 anos

BCG + Hepatite B

Hepatite B

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + VORH + Pn10V

Meningo C

Pólio + Tetra (DTP/Hib) + Hepatite B + Pn10V

Febre Amarela

Tríplice Viral (SCR ou MMR) + Pn10V + MnC

Pólio + DTP

DTP + Triplice Viral (SCR)

Febre Amarela

dT (dupla adulto) Sandra Monteiro - Pediatra

Calendário Básico de Vacinação da Criança -PNI

Sandra Monteiro - Pediatra http://portal.saude.gov.br – acesso em 13/02/2012

2012-1

19

NOVO Calendário Básico de Vacinação da Criança 2º semestre 2012

Sandra Monteiro - Pediatra http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2012/Jan/18/calendario_180112.pdf

NOVO Calendário Básico de Vacinação da Criança 2º semestre 2012

Sandra Monteiro - Pediatra http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2012/Jan/18/calendario_180112.pdf

Calendário de vacinação do adolescente PNI

Sandra Monteiro - Pediatra http://portal.saude.gov.br – acesso em 10/08/11

Calendário vacinal do adulto e do idoso PNI

Sandra Monteiro - Pediatra http://portal.saude.gov.br – acesso em 10/08/11

Manual de Vigilância Epidemiológica de EAPV

• Definições de casos

• Eventos de

notificação compulsória

• conduta

• www.saude.gov.br/svs

Manual dos CRIEs

• Situações especiais

• www.saude.gov.br/svs

20

CALENDÁRIOS VACINAIS PNI/MS

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=21462

Sandra Monteiro - Pediatra

Obrigada!!