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PROCESSO SELETIVO MEDICINA 1.º SEMESTRE DE 2014 002. PROVA II Confira seus dados impressos neste caderno. Esta prova contém 60 questões objetivas e uma proposta de redação, e terá duração total de 4 horas. Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa. Com caneta de tinta azul ou preta, assine a folha de respostas e marque a alternativa que julgar correta. O candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3 horas, contadas a partir do início da prova. Os últimos três candidatos da sala deverão se retirar juntos. 20.11.2013 | tarde

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  • Processo seletivo Medicina1. seMestre de 2014

    002. Prova ii

    Confiraseusdadosimpressosnestecaderno.

    Estaprovacontm60questesobjetivaseumapropostaderedao,eterduraototalde4horas.

    Paracadaquesto,ocandidatodeverassinalarapenasumaalternativa.

    Comcanetadetintaazuloupreta,assineafolhaderespostasemarqueaalternativaquejulgarcorreta.

    Ocandidatosomentepodersairdoprdiodepoisdetranscorridas3horas,contadasapartirdoinciodaprova.

    Osltimostrscandidatosdasaladeveroseretirarjuntos.

    20.11.2013 | tarde

  • 2UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

  • 3 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 01

    Rodrigo trs minutos mais velho que Paula e sete minutos mais novo que Maria Jlia, os trs so irmos e foram concebidos a partir da fecundao in vitro e posterior implantao no tero materno.

    Tatiana irm seis anos mais velha de Tas, apenas por parte de pai. Seus primos, Joo e Pedro, apresentam o mesmo genoma.

    O nmero total de fecundaes responsveis pela formao de todas as pessoas, cujos nomes foram citados,

    (A) trs.

    (B) cinco.

    (C) seis.

    (D) sete.

    (E) quatro.

    QUesto 02

    As imagens mostram ovos de vertebrados tetrpodes.

    OVO 1 OVO 2

    (www.flickr.com) (www.ispn.org.br)

    As trocas gasosas na fase embrionria do animal do ovo 1 e na fase adulta do animal do ovo 2 so realizadas, respectivamente,

    (A) pelo alantoide externo casca e pelo epitlio branquial.

    (B) pelo crion externo casca e pelos epitlios branquial e cutneo.

    (C) pelo alantocrion aderido casca e pelos epitlios pulmonar e cutneo.

    (D) pelo saco vitelnico unido casca e pelos epitlios cutneo e branquial.

    (E) pelo lquido da bolsa amnitica e pelo epitlio pulmonar.

    QUesto 03

    A figura ilustra uma regulao hormonal no ser humano.

    hipfise

    T3T4

    tireoide

    Inibe a produo doTSH controlando asecreo de T3 e T4

    Estimula a produo doT3 e T4 (hormnios

    tireoidianos)

    TSH

    (www.estimulacaoneurologica.com.br. Adaptado.)

    O mecanismo fisiolgico envolvido nessa regulao e o elemen-to qumico necessrio para a produo dos hormnios tireoidia-nos so, respectivamente,

    (A) osmorregulao e sdio.

    (B) sinapse qumica e potssio.

    (C) feedback negativo e fsforo.

    (D) transporte passivo e ferro.

    (E) retroalimentao e iodo.

    QUesto 04

    Um organismo duplo heterozigoto e apresenta seus alelos em ligao gnica, conforme o esquema a seguir.

    A

    B

    a

    b

    Supondo a no ocorrncia de permutao e um cruzamento com um organismo duplo recessivo ab/ab, a proporo genotpica formada em F1 ser:

    (A) 3 AB/ab : 1 ab/ab.

    (B) Ab/ab, apenas.

    (C) AB/ab, apenas.

    (D) 1 AB/ab : 1 ab/ab.

    (E) 1AB/ab : 2 Ab/aB : 1 ab/ab.

  • 4UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 07

    O macrfago um tipo de glbulo branco humano, que, por meio de pseudpodes, captura clulas invasoras, as quais sero posteriormente endocitadas e digeridas intracelularmente.

    (www.sobiologia.com.br)

    Assinale a alternativa que indica, respectivamente, um micro-orga-nismo que realiza esse mesmo processo e a estrutura celular respon-svel pela digesto.

    (A) Amebas e lisossomos.

    (B) Cianobactrias e vacolos.

    (C) Vrus e cpsulas proteicas.

    (D) Bactrias e ribossomos.

    (E) Fungos e retculo liso.

    QUesto 08

    Frequente em regies lacustres, o coaxar dos sapos representa, evolutivamente, um processo biolgico para sua espcie, a saber:

    (A) a cooperao entre indivduos, que proporciona a maior pre-dao.

    (B) a competio interespecfica, que proporciona maior varia-bilidade gentica.

    (C) a competio intraespecfica, que proporciona a seleo se-xual e natural.

    (D) a seleo de machos, que proporciona a dominncia gnica.

    (E) a atrao sexual do macho pela fmea, que proporciona a sobrevivncia dos mais aptos.

    QUesto 05

    A figura ilustra artisticamente uma planta amplamente utilizada pelo ser humano, a bucha vegetal.

    (de.academic.ru)

    As caractersticas visveis na ilustrao que permitem sua classi-ficao taxonmica so

    (A) o fruto, as ptalas e as nervuras reticuladas da folha.

    (B) o fruto, a flor e a semente.

    (C) os tecidos condutores, a pentameria e as nervuras reticuladas da folha.

    (D) os tecidos condutores, as folhas e as nervuras paralelas do fruto.

    (E) o fruto, a pentameria e as nervuras paralelas do fruto.

    QUesto 06

    O esquema ilustra o transporte de dois ons, o sdio e o potssio, pela membrana celular.

    K+

    Na+

    Bomba

    de Na/k

    ATP

    APD + Pi

    ATPase

    155mV

    5mV

    (www.dbjo.uevora.pt)

    A partir da anlise do esquema correto afirmar que

    (A) o potssio entra na clula por simples difuso.

    (B) o sdio transportado ativamente para fora da clula.

    (C) o potssio entra e o sdio sai livremente na clula.

    (D) o sdio transportado por difuso facilitada para fora da clula.

    (E) a clula necessita de muito sdio internamente.

  • 5 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 11

    A figura ilustra um dos efeitos da osmose em uma clula vegetal.

    membrana

    paredecelular

    (http://aeducadora.blogspot.com.br. Adaptado.)

    Observando a posio da membrana com relao parede celu-lar, correto afirmar que o meio em que a clula est imersa

    (A) hipertnico, pois a clula apresenta aumento do volume in-terno.

    (B) isotnico, pois a clula no apresenta alterao do volume interno.

    (C) hipotnico, pois a clula apresenta diminuio do volume interno.

    (D) hipotnico, pois a clula apresenta aumento do volume in-terno.

    (E) hipertnico, pois a clula apresenta diminuio do volume interno.

    QUesto 12

    Considerando as interaes ecolgicas harmnicas, assinale a al-ternativa cujo argumento esclarece a diferena entre cooperao e mutualismo.

    (A) Na cooperao, ocorre prejuzo para, pelo menos, uma es-pcie envolvida.

    (B) Na cooperao, existem, pelo menos, trs espcies envol-vidas.

    (C) No mutualismo, no h interligao corprea entre os indi-vduos.

    (D) Na cooperao, ocorre benefcio apenas para uma espcie envolvida.

    (E) No mutualismo, h dependncia entre os organismos.

    QUesto 09

    Analise o heredograma, tendo em vista a eritroblastose fetal.

    1 2

    2

    Rh+

    RhRh+

    Rh+

    Rh+ Rh+

    Rh

    Rh

    1 2

    431

    I

    II

    III

    Supondo que nenhuma mulher desta famlia recebeu aplicao de gamaglobulina anti-Rh, que impede a sensibilizao para a protena Rh, correto afirmar que a doena afetar apenas

    (A) II-1, II-2 e III-2.

    (B) II-1 e III-2.

    (C) II-1 e III-1.

    (D) II-2.

    (E) III-1.

    QUesto 10

    A semente do ip amarelo, Tabebuia alba, apresenta pequena quantidade de endosperma e baixa durabilidade. Trata-se de uma semente bastante fina e leve, conforme mostra a figura, e no pode ser enterrada para desenvolver seu embrio.

    (http://naturezadivina.org.br)

    A germinao e a disperso desta semente ocorrem em funo, respectivamente, da presena de

    (A) matria orgnica e insetos.

    (B) luz e vento.

    (C) minerais e aves.

    (D) baixas temperaturas e morcegos.

    (E) altas temperaturas e mamferos.

  • 6UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 15

    A figura ilustra um procedimento realizado por Gregor Mendel em seus experimentos com ervilhas (Pisum sativum).

    . Plen transferidodos estames da florbranca para o carpeloda flor roxa

    2

    3. Carpelo polinizadomaduro (vagem)

    4. Sementesplantadas

    1. Estamesremovidos daflor roxa

    5. Resultado:todas as plantascom flores roxas

    (www.scb.org. Adaptado.)

    Tal procedimento levou Mendel concluso sobre a

    (A) verificao da proporo fenotpica de 3:1 em F2.

    (B) existncia da meiose na formao dos gametas vegetais.

    (C) verificao da dominncia e da recessividade de caracteres fenotpicos em F1.

    (D) ocorrncia de polinizao cruzada em ervilhas.

    (E) ocorrncia de autofecundao em ervilhas.

    QUesto 16

    Um degustador no deve realizar seu trabalho quando est gripa-do, pois a sua percepo para classificar os aromas e sabores dos alimentos estar debilitada. Isso ocorre pelo fato de

    (A) o vrus da gripe atuar nas clulas sensoriais da cavidade na-sal, responsveis pela percepo gustativa para os diferentes sabores.

    (B) o sabor dos alimentos ser uma composio das molculas capturadas tanto pela lngua como pela cavidade nasal, os quais estaro obstrudos pelas secrees.

    (C) o sentido gustativo ser, na verdade, olfativo, o qual estar prejudicado pela ao do vrus da gripe nas clulas senso-riais da cavidade nasal.

    (D) a gustao ser prejudicada pelo muco nasal, que inativa as papilas gustativas da lngua, responsveis pela deteco dos diferentes sabores.

    (E) toda a cavidade oronasal ser a responsvel pelo paladar e ol-fato, sentidos estes que estaro prejudicados pela inflamao das papilas gustativas e olfativas.

    QUesto 13

    Uma vacina contra a dengue, desenvolvida pelo Instituto Butan-t, ser testada em 300 voluntrios durante os prximos cinco anos, para anlise de sua eficcia e segurana.

    De acordo com os especialistas responsveis pela pesquisa, a probabilidade de eficcia da vacina bastante elevada.

    A profilaxia da dengue por meio da vacinao, caso seja aprova-da pelos testes, ocorrer em funo

    (A) da produo de anticorpos especficos pelo organismo va-cinado.

    (B) da erradicao dos insetos transmissores da doena.

    (C) da produo de antgenos antivirais especficos pelo orga-nismo vacinado.

    (D) do combate ao vrus nos mosquitos transmissores.

    (E) da inoculao de anticorpos antivirais no processo de vaci-nao.

    QUesto 14

    O esquema ilustra o fluxo de energia em um ecossistema.

    consumidores secundrios consumidores tercirios

    fotossntesefotossntese

    digesto, assimilao e crescimento

    excreo e morte

    respirao

    consumidoresprimrios

    (herbvoros)

    calor no-utilizvelpelos organismosdo ecossistema

    dec

    om

    po

    sito

    res

    respirao

    luz solar

    (www.profpc.com.br. Adaptado.)

    A partir da anlise do esquema, correto afirmar que

    (A) esto representados trs nveis trficos.

    (B) a energia cclica nos decompositores.

    (C) os decompositores obtm sua energia pelo processo de fo-tossntese.

    (D) a digesto um processo auttrofo de quimiossntese.

    (E) a fotossntese abastece energeticamente toda a cadeia ali-mentar.

  • 7 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 19

    A ocorrncia de pneumonia associada ao diagnstico de ascari-dase um fato conhecido clinicamente.

    A explicao para tal associao consiste

    (A) no refluxo gstrico que atinge os pulmes, quando os parasi-tas alojam-se no estmago.

    (B) na liberao de toxinas inflamatrias pelo parasita durante o contgio pelas vias areas.

    (C) na infeco intracelular dos alvolos pulmonares pelo verme parasita.

    (D) no ciclo de vida do parasita, que inclui a migrao pelo sis-tema respiratrio.

    (E) no local onde o parasita realiza sua reproduo sexuada, os pulmes.

    QUesto 20

    Durante sua viagem ao redor do mundo, a bordo do navio ingls H.M.S. Beagle, Charles Robert Darwin foi o responsvel pela coleta, anotao e catalogao das espcies existentes nos mais diversos ecossistemas visitados.

    Essa viagem de Darwin contribuiu significativamente na formu-lao de sua teoria evolucionista, pois permitiu que

    (A) constatasse a diversidade biolgica existente dentro de po-pulaes de diversas espcies.

    (B) refutasse o processo evolutivo pela Lei do Uso e Desuso proposta por Lamarck.

    (C) identificasse caractersticas genticas dominantes seleciona-das naturalmente pelo ambiente.

    (D) comprovasse a ocorrncia de mutaes genticas nas popu-laes isoladas em ilhas.

    (E) testasse o processo de seleo natural em populaes de lo-cais ainda desconhecidos.

    QUesto 17

    Um estudante afirmou: no ser humano, todo sangue venoso, originado nos tecidos corpreos e pobre em oxignio , sempre transportado pelas veias; e todo sangue arterial, originado nos alvolos pulmonares e rico em oxignio, sempre transportado pelas artrias.

    A afirmao do estudante

    (A) falsa, pois a artria aorta conduz sangue venoso do corao em direo aos tecidos.

    (B) verdadeira, pois o transporte de sangue rico e pobre em oxig-nio realizado sempre por artrias e veias, respectivamente.

    (C) falsa, pois as veias pulmonares conduzem sangue arterial do corao em direo aos pulmes.

    (D) falsa, pois as artrias pulmonares conduzem sangue venoso do corao em direo aos pulmes.

    (E) verdadeira, pois as veias cavas conduzem sangue venoso dos pulmes em direo ao corao.

    QUesto 18

    Considerando uma clula animal diploide com seis cromosso-mos (2n = 6), correto afirmar que seu conjunto cromossmico na metfase II da meiose ser:

    (A)

    (B)

    (C)

    (D)

    (E)

  • 8UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    The genes showing the greatest change in methylation also tended to be those that had been previously identified as playing some role in fat storage and the risk for developing diabetes or obesity. Our data suggest that exercise may affect the risk for Type 2 diabetes and obesity by changing DNA methylation of those genes, says Charlotte Ling, an associate professor at Lund University and senior author of the study.

    (http://well.blogs.nytimes.com. Adaptado.)

    QUesto 21

    Segundo o primeiro pargrafo do texto, os benefcios dos exer-ccios fsicos sade

    (A) promovem, principalmente, a cura da diabetes.

    (B) precisam de uma definio abrangente.

    (C) no esto bem explicados cientificamente em nvel celular.

    (D) incluem a alterao gentica da tendncia obesidade.

    (E) so primordialmente relacionados s doenas cardacas.

    QUesto 22

    De acordo com o primeiro pargrafo, os genes

    (A) so desativados por certas protenas, que, por sua vez, so desencadeadas por reaes fisiolgicas.

    (B) so constantemente ativados e desativados, desencadeando reaes bioqumicas.

    (C) ficam dormentes a maior parte do tempo, mas podem ser ativados repentinamente.

    (D) dependem de inmeras protenas para se expressar.

    (E) atuam conforme os sinais bioqumicos emitidos por outras partes do corpo.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 21 a 32.

    How exercise changes fat and muscle cells

    By Gretchen Reynolds

    July 31, 2013

    Exercise promotes health, reducing most peoples risks of developing diabetes and growing obese. But just how, at a cellular level, exercise performs this beneficial magic what physiological steps are involved and in what order remains mysterious to a surprising degree. Several striking new studies, however, provide some clarity by showing that exercise seems able to drastically alter how genes operate. Genes are, of course, not static. They turn on or off, depending on what biochemical signals they receive from elsewhere in the body. When they are turned on, genes express various proteins that, in turn, prompt a range of physiological actions in the body.

    One powerful means of affecting gene activity involves a process called methylation, in which methyl groups, a cluster of carbon and hydrogen atoms, attach to the outside of a gene and make it easier or harder for that gene to receive and respond to messages from the body. In this way, the behavior of the gene is changed, but not the fundamental structure of the gene itself. Remarkably, these methylation patterns can be passed on to offspring a phenomenon known as epigenetics.

    What is particularly fascinating about the methylation process is that it seems to be driven largely by how you live your life. Many recent studies have found that diet, for instance, notably affects the methylation of genes, and scientists working in this area suspect that differing genetic methylation patterns resulting from differing diets may partly determine whether someone develops diabetes and other metabolic diseases. But the role of physical activity in gene methylation has been poorly understood, even though exercise, like diet, greatly changes the body.

    So, several groups of scientists recently set out to determine what working out does to the exterior of our genes. The answer, their recently published results show, is plenty. Of the new studies, perhaps the most tantalizing, conducted principally by researchers affiliated with the Lund University Diabetes Centre in Sweden and published last month in PLoS One, began by recruiting several dozen sedentary but generally healthy adult Swedish men and sucking out some of their fat cells. Using recently developed molecular techniques, the researchers mapped the existing methylation patterns on the DNA within those cells. They also measured the mens body composition, aerobic capacity, waist circumference, blood pressure, cholesterol levels and similar markers of health and fitness.

    Then they asked the men to start working out. Under the guidance of a trainer, the volunteers began attending hour-long spinning or aerobics classes approximately twice a week for six months. By the end of that time, the men had shed fat and inches around their waists, increased their endurance and improved their blood pressure and cholesterol profiles. Less obviously, but perhaps even more consequentially, they also had altered the methylation pattern of many of the genes in their fat cells. In fact, more than 17,900 individual locations on 7,663 separate genes in the fat cells now displayed changed methylation patterns. In most cases, the genes had become more methylated, but some had fewer methyl groups attached. Both situations affect how those genes express proteins.

  • 9 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 26

    No trecho do terceiro pargrafo determine whether someone develops diabetes and other metabolic diseases. , a palavra whether pode ser substituda, sem alterao de sentido, por

    (A) if.

    (B) because.

    (C) as.

    (D) either.

    (E) when.

    QUesto 27

    The excerpt of the third paragraph exercise, like diet, greatly changes the body. means that

    (A) exercise and diet changes promote a great body.

    (B) a diet change rather than exercise is wonderful for the body.

    (C) if one wishes to diet, one has to exercise as well to improve the body.

    (D) the body is intensely changed by diet and exercise alike.

    (E) the body may be changed by the exercises and a diet one likes.

    QUesto 28

    No trecho inicial do quarto pargrafo So, several groups of scientists recently set out to determine what working out does to the exterior of our genes. , a palavra so pode ser substituda, sem alterao de sentido, por

    (A) however.

    (B) otherwise.

    (C) therefore.

    (D) because.

    (E) nevertheless.

    QUesto 29

    According to the text, the study published in PLoS One

    (A) aimed at altering the internal DNA structure through methylation.

    (B) was part of a government weight control program in Sweden, which included the Lund University.

    (C) compared methylation patterns of fat cell DNA before and after a workout program.

    (D) examined healthy and slim people in Sweden in order to evaluate their aerobic capacity.

    (E) can be applied only to Swedish men and cannot be generalized to women.

    QUesto 23

    De acordo com o segundo pargrafo, a metilao

    (A) um padro gentico estrutural herdado dos pais e passado aos filhos.

    (B) altera o modo pelo qual o gene reage aos sinais emitidos pelo corpo.

    (C) dificulta a expresso do gene, pois muda sua estrutura.

    (D) consiste de tomos de carbono e de hidrognio produzidos no interior das clulas.

    (E) decorre da epignese, que um fenmeno descoberto recen-temente.

    QUesto 24

    According to the third paragraph, the gene methylation process is greatly influenced by

    (A) metabolic diseases.

    (B) inherited diseases.

    (C) diabetes.

    (D) diet.

    (E) blood pressure.

    QUesto 25

    No trecho do terceiro pargrafo scientists working in this area suspect that differing genetic methylation patterns resulting from differing diets may partly determine , a palavra may pode ser substituda, sem alterao de sentido, por

    (A) should.

    (B) could.

    (C) ought to.

    (D) have to.

    (E) will.

  • 10UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    r a s c U n h oQUesto 30

    No trecho do quinto pargrafo they also had altered the methylation pattern of many of the genes in their fat cells. , o pronome they refere-se

    (A) tanto aos homens sedentrios como aos homens fisicamente ativos.

    (B) aos pesquisadores da Universidade de Lund.

    (C) aos treinadores que orientaram os voluntrios.

    (D) aos padres de metilao das clulas de gordura.

    (E) aos voluntrios que participaram da pesquisa.

    QUesto 31

    No trecho do quinto pargrafo more than 17,900 individual locations on 7,663 separate genes in the fat cells now displayed changed methylation patterns. , a palavra now refere-se

    (A) ao perodo logo aps o programa de exerccios com os voluntrios.

    (B) ao tempo que foi necessrio para perder peso.

    (C) ao perodo de seis meses de treinamento fsico.

    (D) frequncia das aulas de condicionamento fsico.

    (E) data da publicao dos resultados da pesquisa.

    QUesto 32

    De acordo com o ltimo pargrafo, os resultados do estudo indicam que

    (A) apesar do DNA ser imutvel, possvel eliminar o gene res-ponsvel pela diabetes.

    (B) a obesidade definida geneticamente pelo DNA e ocorrer de qualquer modo.

    (C) o sedentarismo far com que as pessoas fiquem diabticas e obesas.

    (D) os padres de metilao alterados pelos exerccios fsicos podem influir na sade.

    (E) difcil prever quais genes sero atenuados pelos exerccios fsicos.

  • 11 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 34

    De acordo com o texto, as regies cerebrais requisitadas para lidar com uma tarefa

    (A) organizam-se linearmente, conforme o desenvolvimento da tarefa.

    (B) variam e criam redes conforme o estgio do processo cria-tivo.

    (C) so definidas pela regio que desencadeou o processo cria-tivo.

    (D) alternam-se entre o crtex posterior e o frontal.

    (E) geralmente privilegiam uma das regies cerebrais.

    QUesto 35

    No trecho do segundo pargrafo Thoughtful cognitive neuroscientists such as Rex Jung, Darya Zabelina, Andreas Fink, John Kounios, Mark Beeman, Kalina Christoff, Oshin Vartanian, Jeremy Gray, Hikaru Takeuchi and others are on the forefront of investigating what actually happens in the brain during the creative process. , a expresso on the forefront equivale, em portugus, a

    (A) em processo.

    (B) na vanguarda.

    (C) na defensiva.

    (D) em oposio.

    (E) em apoio.

    QUesto 36

    No trecho do segundo pargrafo And their findings are overturning conventional notions surrounding the neuroscience of creativity. , a palavra overturning implica

    (A) relutncia.

    (B) aceitao.

    (C) mudana.

    (D) redundncia.

    (E) negligncia.

    QUesto 37

    Leia o trecho do terceiro pargrafo:

    Instead, the entire creative process from the initial burst of inspiration to the final polished product consists of many interacting cognitive processes and emotions.

    Neste trecho, a palavra instead indica uma ideia de

    (A) substituio.

    (B) consequncia.

    (C) finalidade.

    (D) nfase.

    (E) comparao.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 33 a 40.

    The real neuroscience of creativity

    By Scott Barry Kaufman

    August 19, 2013

    So yes, you know how the left brain is really realistic, analytical, practical, organized, and logical, and the right brain is so darn creative, passionate, sensual, tasteful, colorful, vivid, and poetic? No. Just no.

    Thoughtful cognitive neuroscientists such as Rex Jung, Darya Zabelina, Andreas Fink, John Kounios, Mark Beeman, Kalina Christoff, Oshin Vartanian, Jeremy Gray, Hikaru Takeuchi and others are on the forefront of investigating what actually happens in the brain during the creative process. And their findings are overturning conventional notions surrounding the neuroscience of creativity.

    The latest findings from the real neuroscience of creativity suggest that the right brain/left brain distinction is not the right one when it comes to understanding how creativity is implemented in the brain. Creativity does not involve a single brain region or single side of the brain. Instead, the entire creative process from the initial burst of inspiration to the final polished product consists of many interacting cognitive processes and emotions. Depending on the stage of the creative process, and what youre actually attempting to create, different brain regions are recruited to handle the task.

    Importantly, many of these brain regions work as a team to get the job done, and many recruit structures from both the left and right side of the brain. In recent years, evidence has accumulated suggesting that cognition results from the dynamic interactions of distributed brain areas operating in large-scale networks.

    Depending on the task, different brain networks will be recruited. For instance, if youre attempting to mentally rotate an image in your mind (e.g., trying to figure out how to fit luggage into the trunk of your car), the Visuospatial Network is likely to be active. This network involves communication between the posterior parietal cortex and frontal eye fields.

    (http://blogs.scientificamerican.com. Adaptado.)

    QUesto 33

    The text

    (A) considers that, although the left part of the brain is involved, the right one is predominant in creative thinking.

    (B) names cognitive scientists that support the idea that creativity happens in the right side of the brain.

    (C) states that creativity is elusive and its mechanism is poorly defined and understood.

    (D) implies that organized and practical thinking people cannot be considered creative.

    (E) challenges the conventional distinction between left and right parts of the brain when it comes to creativity.

  • 12UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 41

    Leia a tira.

    INCIO EST PRESO PORQUE ODONO GOSTA DE OUVIR ELE

    CANTAR...

    MAS WILLIAMEST PRESO POR

    UM MOTIVOMAIS CRUEL!

    PARA NO FUGIRENQUANTO ODONO CANTA!

    (Folha de S.Paulo, 09.07.2013.)

    Tendo como parmetro a norma-padro da lngua portuguesa, identifica-se um erro no texto dos quadrinhos, que se corrige com a substituio de

    (A) porque por por que.

    (B) enquanto por se.

    (C) canta por cantar.

    (D) por um por devido um.

    (E) ouvir ele por ouvi-lo.

    Leia o poema de Fagundes Varela para responder s questes de nmeros 42 a 47.

    Orao fnebre

    Segue o caminho antigo onde passaramOutrora nossos pais. Vai ver os deuses

    Indra, Iama e Varuna.

    Livre dos vcios, livre dos pecados,Sobe eterna morada, revestido

    De formas luminosas

    Volte o olhar ao sol, o sopro aos ares,A palavra amplido, e os membros todos

    s plantas se misturem.

    Mas a essncia imortal, aquece-a, oh! gnis,E leva-a docemente clara estncia

    Onde os justos habitam,

    Para que a receba um novo corpo,E banhada em teu hlito celeste

    Outra vida comece

    Desce terra materna, to fecunda,To meiga para os bons que a fronte encostam

    Em seu mido seio.

    Ela te acolher terna e amorosaComo em seus braos uma me querida

    Acolhe o filho amado.(Poetas romnticos brasileiros, 1993.)

    QUesto 38

    No trecho do ltimo pargrafo For instance, if youre attempting to mentally rotate an image in your mind , a expresso for instance introduz

    (A) uma avaliao.

    (B) uma motivao.

    (C) uma generalizao.

    (D) um exemplo.

    (E) um conceito.

    QUesto 39

    No trecho do ltimo pargrafo the Visuospatial Network is likely to be active. , a palavra likely indica uma ideia de

    (A) probabilidade.

    (B) preferncia.

    (C) superioridade.

    (D) comparao.

    (E) condio.

    QUesto 40

    O trecho entre parnteses no ltimo pargrafo (e.g., trying to figure out how to fit luggage into the trunk of your car) tem o objetivo de

    (A) dar um exemplo concreto da tarefa mencionada anterior-mente no texto.

    (B) destacar a importncia do campo visual para a resoluo de problemas.

    (C) definir a sequncia de tarefas necessrias para se chegar a um resultado.

    (D) questionar se qualquer tarefa envolve a criatividade.

    (E) mostrar como o raciocnio lgico funciona.

  • 13 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 45

    Nos versos Desce terra materna, to fecunda, / To meiga para os bons que a fronte encostam / Em seu mido seio. , flagrante

    (A) o eufemismo, traduzindo-se de forma positiva a imagem da morte.

    (B) o pleonasmo, expressando-se de forma reiterada a situao de morte.

    (C) a ironia, criticando-se a indevida ateno aos impuros e pe-cadores.

    (D) a metonmia, havendo humanizao na expresso da morte.

    (E) a sinestesia, misturando-se imagens e sensaes ao descre-ver a morte.

    QUesto 46

    Analise os versos. Segue o caminho antigo onde passaram Outrora nossos pais. Vai ver os deuses E leva-a docemente clara estncia

    Os termos em destaque estabelecem, respectivamente, relaes de

    (A) lugar, tempo e modo.

    (B) modo, tempo e lugar.

    (C) meio, afirmao e modo.

    (D) lugar, dvida e modo.

    (E) modo, dvida e intensidade.

    QUesto 47

    No verso Volte o olhar ao sol, o sopro aos ares, , os termos em destaque so formados, respectivamente, por

    (A) derivao sufixal e derivao parassinttica, da mesma for-ma que violentar e violncia.

    (B) derivao sufixal e derivao regressiva, da mesma forma que ferir e o ferimento.

    (C) derivao imprpria e derivao regressiva, da mesma for-ma que o beijar e o beijo.

    (D) derivao parassinttica e derivao imprpria, da mesma forma que esquentar e quento.

    (E) hibridismo e derivao sufixal, da mesma forma que televi-so e televisionar.

    QUesto 42

    Dentre os temas do Romantismo, o eu lrico explora

    (A) o sentimentalismo, marcando no tom pessimista e evasivo o desalento ante a vida presente e ante a vida ps-morte.

    (B) o subjetivismo, tratando a morte de uma perspectiva pessoal como fuga aos vcios e aos pecados normalmente incontro-lveis.

    (C) a religiosidade, tendo na morte uma forma de libertar-se dos vcios e dos pecados, iniciando-se, assim, uma nova vida.

    (D) a idealizao, mostrando a morte de um vis incoerente com a realidade vivida, j que a vida de prazeres o satisfaz.

    (E) o saudosismo, temendo o que pode acontecer aps a morte, j que a vida lhe reservou muitos momentos de felicidade.

    QUesto 43

    As formas verbais empregadas na primeira, na segunda e na sexta estrofes (Segue, Sobe, Desce) conferem s informaes um tom de(A) imposio.(B) recomendao.(C) ironia.(D) splica.(E) pedantismo.

    QUesto 44

    Tematicamente, os versos de Fagundes Varela estabelecem um dilogo com a seguinte passagem de Padre Antnio Vieira:

    (A) O trigo que semeou o pregador evanglico, diz Cristo que a palavra de Deus. Os espinhos, as pedras, o caminho e a terra boa em que o trigo caiu so os diversos coraes dos homens. (Sermo da Sexagsima)

    (B) Muitos pregadores h que vivem do que no colheram e se-meiam o que no trabalharam. Depois da sentena de Ado, a terra no costuma dar fruto, seno a quem come o seu po com o suor do seu rosto. (Sermo da Sexagsima)

    (C) O efeito do sal impedir a corrupo, mas quando a terra se v to corrupta como est a nossa, havendo tantos nela que tm ofcio de sal, qual ser, ou qual pode ser a causa desta corrupo? (Sermo de Santo Antnio)

    (D) Os vivos p, os mortos p; os vivos p levantado, os mortos p cado; os vivos p com vento, e por isso vos; os mortos p sem vento, e por isso sem vaidade. Esta a distino, e no h outra. (Sermo da Quarta-Feira de Cinzas)

    (E) Mas ponde os olhos em Antnio vosso pregador, e vereis nele o mais puro exemplar de candura, da sinceridade e da verdade, onde nunca houve dolo, fingimento ou engano. (Sermo de Santo Antnio)

  • 14UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 50 a 53.

    Conceitos a discutir

    RIO DE JANEIRO Vincius de Moraes estaria fazendo 100 anos, e todas as homenagens que lhe tm sido prestadas, na for-ma de descoberta de inditos (material de imprensa nunca antes reunido em livro), leitura de seus poemas e apresentao de seu cancioneiro, sero poucas. Mas uma efemride deveria ser tambm pretexto para discusso, e Vincius deixou vrios conceitos merecedores disso.

    Um deles, sua afirmao de que o samba nasceu l na Bahia. um verso do Samba da Bno, e que muitos to-mam ao p da letra. A frase simptica, mas importantes estu-diosos do samba, como Carlos Sandroni, Nei Lopes, Roberto M. Moura e outros, nunca a levaram a srio. A inseminao inicial pode ter acontecido na Bahia e, antes ainda, na frica, mas sua gestao se deu no Rio, incluindo fuses com outros ritmos e com a msica europeia, at o seu glorioso parto, no bairro ca-rioca do Estcio, por volta de 1925.

    Outro, sua classificao de So Paulo como o tmulo do samba. Quando Vincius disse aquilo, numa boate paulistana em 1956, samba ainda era um sinnimo de msica popular brasileira o que MPB se tornou depois. No se referia ao gnero em si. Claro que, depois, ele se redimiu da frase.

    Por fim, sua categrica afirmao, As feias que me perdoem, mas beleza fundamental. Vincius casou-se nove vezes e nem to-das as suas mulheres eram bonitas. Mas, como o poeta as achava lindas, talvez o conceito continue valendo.

    (Ruy Castro. Conceitos a discutir. Folha de S.Paulo, 06.07.2013. Adaptado.)

    QUesto 50

    A leitura do texto deixa claro que

    (A) as polmicas em torno da figura de Vincius de Moraes tm-se amenizado nos ltimos tempos, em razo dos inditos encon-trados devido efemride de 2013.

    (B) a comemorao pelos 100 anos que Vincius de Moraes fa-ria deve ser uma oportunidade tambm para revisitar vrios conceitos difundidos pelo poeta.

    (C) a inconsistncia dos conceitos difundidos por Vincius de Moraes tem subtrado significativa parcela das homenagens pelos 100 anos que faria em 2013.

    (D) os inditos de Vincius de Moraes chegam em momento oportuno, eliminando de sua biografia as contradies ad-vindas de conceitos equivocados.

    (E) as contradies entre o que pensava e como agia mostram que Vincius de Moraes foi um artista de problemtica per-cepo sobre os problemas do seu tempo.

    QUesto 51

    Na passagem e que muitos tomam ao p da letra. , a ex-presso em destaque significa

    (A) contrariamente.

    (B) subliminarmente.

    (C) ambiguamente.

    (D) subjetivamente.

    (E) literalmente.

    QUesto 48

    Leia os quadrinhos.

    ESTOU PREPARADAPARA O INVERNO.

    ESTOU PREPARADAPARA O VERO.

    J PARA A SOLIDO...

    ... NO HPREPARAO.

    INFERNO.

    (Folha de S.Paulo, 20.07.2013.)

    No contexto em que est empregado, o termo inferno expressa sentido de

    (A) humilhao.

    (B) diverso.

    (C) confuso.

    (D) irritao.

    (E) descaso.

    QUesto 49

    Jacinto morava no 202 dos Champs-Elyses, em Paris, mas bocejava de tdio, insatisfeito da gente ftil, das mquinas e dos livros. Certo dia, em companhia de Z Fernandes, seu amigo, volta provncia portuguesa de onde viera, o Minho. Um de-sencontro ferrovirio dispersa-lhe a bagagem, mas ele segue caminho. A natureza, que agora conhece de perto, encanta-o. Conhece Joaninha, que por ele nutre um afeto sincero e puro, h tempos procurado inutilmente. Acaba permanecendo em Tormes e abandonando a artificiosa Paris. Encontrara a suma felici-dade.

    (Massaud Moiss. Presena da Literatura Portuguesa III, 1974.)

    As informaes apresentadas reportam obra do

    (A) Romantismo portugus, Amor de perdio, de Camilo Cas-telo Branco, a qual traduz o ideal social da burguesia emer-gente.

    (B) Realismo portugus, O Primo Baslio, de Ea de Queirs, a qual faz uma crtica alta sociedade burguesa da poca.

    (C) Romantismo portugus, Viagens na minha terra, de Almeida Garrett, a qual traz uma idealizao da vida e do amor.

    (D) Realismo portugus, A cidade e as serras, de Ea de Queirs, a qual perpassada por uma crtica aos valores burgueses.

    (E) Romantismo portugus, As Pupilas do Senhor Reitor, de Jlio Dinis, a qual idealiza as relaes humanas no vis da burguesia.

  • 15 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    r a s c U n h oQUesto 52

    Assinale a alternativa correta quanto concordncia e regncia.

    (A) A gestao do samba se deu no Rio, e estabeleceu-se fuses com outros ritmos e com a msica europeia. Sobre esse ritmo, Vincius no aludia o gnero em si, ao classificar So Paulo como o tmulo do samba.

    (B) A gestao do samba se deu no Rio, e houveram fuses com outros ritmos e com a msica europeia. Sobre esse ritmo, Vincius no mencionava ao gnero em si, ao classificar So Paulo como o tmulo do samba.

    (C) A gestao do samba se deu no Rio, e aconteceram fuses com outros ritmos e com a msica europeia. Sobre esse ritmo, Vincius no aludia ao gnero em si, ao classificar So Paulo como o tmulo do samba.

    (D) A gestao do samba se deu no Rio, e ocorreu fuses com outros ritmos e com a msica europeia. Sobre esse ritmo, Vincius no mencionava o gnero em si, ao classificar So Paulo como o tmulo do samba.

    (E) A gestao do samba se deu no Rio, e fizeram-se fuses com outros ritmos e com a msica europeia. Sobre esse ritmo, Vincius no se reportava o gnero em si, ao classificar So Paulo como o tmulo do samba.

    QUesto 53

    Observe as passagens do texto: A frase simptica, mas importantes estudiosos do samba, como

    Carlos Sandroni, Nei Lopes, Roberto M. Moura e outros Outro, sua classificao de So Paulo como o tmulo do

    samba. Mas, como o poeta as achava lindas, talvez o conceito conti-

    nue valendo.

    Nas ocorrncias, a palavra como estabelece, respectivamente, relao de

    (A) exemplificao, comparao e causa.

    (B) comparao, causa e comparao.

    (C) conformidade, modo e causa.

    (D) exemplificao, comparao e comparao.

    (E) conformidade, comparao e conformidade.

  • 16UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    Leia o poema de Fernando Pessoa para responder s questes de nmeros 54 e 55.

    Ao entardecer, debruado pela janela,E sabendo de soslaio que h campos pela frente,Leio at me arderem os olhosO livro de Cesrio Verde.

    Que pena que tenho dele! Ele era um camponsQue andava preso em liberdade pela cidade.Mas o modo como olhava para as casas,E o modo como reparava nas ruas,E a maneira como dava pelas coisas, o de quem olha para as rvores,E de quem desce os olhos pela estrada por onde vai andandoE anda a reparar nas flores que h pelos campos

    Por isso ele tinha aquela grande tristezaQue ele nunca disse bem que tinha,Mas andava na cidade como quem anda no campoE triste como esmagar flores em livrosE pr plantas em jarros

    (As mltiplas faces de Fernando Pessoa, 1995.)

    QUesto 54

    Considerando-se os heternimos de Fernando Pessoa, correto afirmar que o poema traduz a perspectiva de

    (A) Ricardo Reis, ligada ao carpe diem, ou seja, aproveitar o tempo presente.

    (B) Ricardo Reis, ligada reflexo metafsica da condio hu-mana.

    (C) lvaro de Campos, ligada promoo da vida e da moder-nidade.

    (D) Alberto Caeiro, ligada percepo sensorial do mundo cir-cundante.

    (E) Alberto Caeiro, ligada expresso contundente e de angs-tia intensa.

    QUesto 55

    Conforme exposto no poema, Cesrio Verde era um poeta que

    (A) cantava em seus poemas situaes prosaicas do cotidiano.

    (B) expressava em seus versos a tristeza vivida na cidade e no campo.

    (C) se via obrigado a criar uma poesia artificial sobre a cidade.

    (D) ignorava como se passava a vida das pessoas na cidade.

    (E) negava a sua condio de campons, enaltecendo a cidade.

    QUesto 56

    Mais uma vez, , no se conseguiu abrir lici-tao para o trem-bala. Luxo desnecessrio, a um custo imoral para um pas medocre em saneamento bsico, educao, sade, transporte e segurana.

    (Painel do Leitor. Folha de S.Paulo, 15.08.2013. Adaptado.)

    As informaes textuais indicam que o leitor

    (A) entende as dificuldades para a prestao de servios pblicos de qualidade, o que justifica que, no cotidiano dos cidados, o mais prudente seja evitar investimentos desnecessrios. Dessa forma, mantm-se a coerncia do texto preenchendo-se a lacu-na com o termo oportunamente.

    (B) acredita que o governo deva investir nos servios pblicos que atendam melhor s necessidades do cidado em seu co-tidiano. Dessa forma, mantm-se a coerncia do texto preen-chendo-se a lacuna com o termo felizmente.

    (C) exalta a sua indignao com os servios pblicos e a sua perplexidade com a falta de interesse pelo trem-bala, em um pas em que o transporte precisa melhorar. Dessa forma, mantm-se a coerncia do texto preenchendo-se a lacuna com o termo inadvertidamente.

    (D) reconhece a necessidade de se investir em transportes alterna-tivos, como o trem-bala, mas v que outras questes so prio-ritrias no momento. Dessa forma, mantm-se a coerncia do texto preenchendo-se a lacuna com o termo ironicamente.

    (E) condena a no abertura da licitao para o trem-bala, en-fatizando a falta de iniciativas para aquilo que representa ao para o bem-estar da populao. Dessa forma, man-tm-se a coerncia do texto preenchendo-se a lacuna com o termo irresponsavelmente.

    Leia o texto para responder s questes de nmeros 57 a 60.

    O recrutamentoOs passos esto se tornando mais ntidos. Um pouco mais

    prximos. Agora soam quase perto. Ainda mais. Agora mais per-to do que poderiam estar de mim. No entanto continuam a se aproximar. Agora no esto mais perto, esto em mim. Vo me ultrapassar e prosseguir? a minha esperana. No sei mais com que sentido percebo distncias. que os passos agora no esto apenas prximos e pesados. J no esto apenas em mim. Eu marcho com eles.

    (Clarice Lispector. Os melhores contos de Clarice Lispector, 1996.)

    QUesto 57

    As informaes do texto esto organizadas em uma

    (A) explicao, e correto concluir que a personagem foi ultra-passada pelos passos alheios.

    (B) oposio, e correto concluir que a personagem prosseguiu indiferente a quem dela se aproximava.

    (C) contradio, e correto concluir que a personagem lamentou a aproximao alheia.

    (D) suposio, e correto concluir que a personagem distanciou-se dos passos pesados.

    (E) gradao, e correto concluir que a personagem incorporou-se aos passos alheios.

  • 17 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    QUesto 58

    No conto, a caracterstica flagrante da escrita de Clarice Lispector

    (A) a remisso, evidenciando-se a relao de medo e culpa que a personagem vive em relao aos outros.

    (B) a ambivalncia, deixando-se a narrativa fluir sem a preocu-pao com um sentido nico e orientador.

    (C) a introspeco, sobrepondo-se o fluxo de pensamento da personagem aos elementos externos da narrativa.

    (D) a objetividade, relatando-se a relao entre as personagens de modo preciso, ainda que em primeira pessoa.

    (E) a ironia, expressando-se que a personagem debocha daque-les que se aproximam e a querem junto de si.

    QUesto 59

    No contexto em que est empregada, a passagem Vo me ultra-passar e prosseguir? a minha esperana. pode ser reescrita, de acordo com a norma-padro da lngua portuguesa, da seguinte forma:

    (A) Minha esperana de que os passos me vo ultrapassar e prosseguir.

    (B) Ser que a minha esperana que os passos vo me ultrapas-sar e prosseguir?

    (C) Tenho esperana de que os passos vo ultrapassar-me e pros-seguir.

    (D) a minha esperana de que os passos vo me ultrapassar e prosseguir.

    (E) Me vo ultrapassar e prosseguir os passos essa a espe-rana que tenho.

    QUesto 60

    Para criar proximidade entre o leitor e as aes narradas, o nar-rador recorre ao uso de

    (A) perodos longos, subordinados e coordenados.

    (B) oraes com sujeitos no recuperveis textualmente.

    (C) metonmia, usando passos no lugar de pessoas.

    (D) verbos e partculas temporais denotando tempo presente.

    (E) expresso nominal definida no ttulo do conto.

  • 18UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    REDAO

    Texto 1

    O ministro da Educao anunciou que o governo desistiu de aumentar em dois anos o perodo de durao dos cursos de medi-cina. O objetivo de fazer com que os alunos atuem no Sistema nico de Sade (SUS), no entanto, ainda no foi descartado. Segundo a pasta, os dois anos extras sero transferidos para a residncia mdica, que passa a ser obrigatria.

    Durante o primeiro ano de especializao, os mdicos recm-formados tero de atuar, necessariamente, na ateno bsica e de emergncia da rede pblica de sade. J no ano seguinte, os profissionais podero dedicar-se rea especfica na qual seguiro carreira.

    (http://veja.abril.com.br, 31.07.2013. Adaptado.)

    Texto 2

    O Conselho Federal de Medicina (CFM) diz que a oferta universal de residncia mdica aos recm-formados, na rede pblica de sade, at 2018, dificilmente alcanar a qualidade necessria. A proposta de obrigatoriedade de os formandos passarem pelo Sistema nico de Sade (SUS) foi apresentada ontem [31.07.2013] pelo governo, como parte do Programa Mais Mdicos.

    O vice-presidente do CFM, Carlos Vital, disse que no h, hoje, condies suficientes para que isso [a universalizao da resi-dncia mdica] se torne realidade em cinco anos, e acrescentou que a ao pode vir a ser configurada como mais uma forma de servio civil obrigatrio, em pseudo forma de residncia. Disse tambm que a residncia mdica uma reivindicao da categoria. Ele acredita que deve haver uma vaga por estudante, o que no acontece hoje. Segundo o Ministrio da Educao, cerca de 50% dos recm-formados no encontram vaga. Para o mdico, a proposta de ampliao do nmero de vagas apresentada pelo governo tem muitas lacunas.

    (www.ecodebate.com.br. Adaptado.)

    Texto 3

    Alunos de medicina da Faculdade de Cincias Mdicas de Belo Horizonte no concordam com a proposta feita pelo Governo Federal de exigir que os mdicos comecem a residncia nos servios de ateno primria e de urgncia e emergncia do Sistema nico de Sade (SUS). Todos citaram em algum momento a falta de estrutura dos hospitais e a falta de experincia dos recm-formados como os principais problemas da sade, e no a falta de mdicos. Apesar disto, os estudantes disseram que acharam boa a deciso do governo de desistir dos oitos anos de curso, e voltar a exigir seis anos.

    (http://g1.globo.com. Adaptado.)

    Com base nos textos apresentados e em outras informaes de seu conhecimento, tendo como referncia as polticas de sade pblica no Brasil, elabore uma dissertao, em norma-padro da lngua portuguesa, sobre o tema:

    A residnciA mdicA deve ser obrigAtoriAmente reAlizAdA no sUs?

  • 19 UNIC1302 | 002-Prova-II-Tarde

    RASCU

    NHO

    Os rascunhos no sero considerados na correo.

    NO ASSINE ESTA FOLHA