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rl Sãoas Íeaçõesem qu€ ocoü€ a saÍdade ligantesde uma molécula,semqueâconteçaâ substituiçãodessesÌigantes.Observe: Note que o cloro (Clr) se-adicionaao eteno,produzindoo l, 2-dicloro-etano(associa. ção de duasmoléculasoÍiginândouma úÍ ca molécula). cl cl H -C :C -H + H ,O I HH Note queos ligantesH € OH sãoeliminadosda moléculado etanol,originandoo eteno. + H C -C - C l HH HH HH HH 3?) Reaçõesde elinìnsção. cl -c l Os lisãnlesH eOH são smplesmenle eìinina tl
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câpiruro 2 - Ì,pG ds Ìeàçõ€s oÌsâni(as 379
Copítulo 2Irpos de reoções orgônrbos
InfÍoduçõoAs reaçôes orgânicas sào classificadas em Íeações de adição, de substìtuição e de elimi-
,lação. Vejamos cada uma delas.
li) Reações de adiçãol
São as reaçôes em que duas ou mais moléculas se associam, originando uma única mo,lécuÌa. Assim:
Rompe{eaììAaçãoÌe
s-c ' Ic ln
HH
Note que o cloro (Clr) se- adiciona ao eteno, produzindo o l, 2-dicloro-etano (associa.ção de duas moléculas oÍiginândo uma úÍ ca molécula).
2! | Reaçòe\ d? substituiçtto:
Sâo as reaçôes em que ocorre na molécula a troca de um Ìigante, Veja:
HH
+ H C-C-Clt l
HH
Note que o ligante H dâ molécula de etano é substituido pelo ligante Cl, originando o
cl-c l
cl clr l
+ H C-C-H
HH
3?) Reações de elinìnsção.
HHI
IHH
HH
H-C_r-,C-H -
,.yJ,qy:
São as Íeações em qu€ ocoü€ a saÍda de ligantes de uma molécula, sem que âconteça âsubstituição desses Ìigantes. Observe:
HH
H-C:C-H + H,O
Os lisãnles H eOH sãosmplesmenle eìinina
Note que os ligantes H € OH sãoeliminados da molécula do etanol, originando o eteno.
380 unÌdôde r2 - Mécâniehós
ffi Exercícios de aprendizogem w&nrffiFmffiGf,A?) Classilìque ê Íeâçáo conespondmk à seeüinies equades:
a) crHó + H, - cfi'
clI
b)Hc-C=CHr HCì - H,(-(-(H
cÌ H,C-C-.H. Zi - HjC-C:CH_ | ln{ t :
cl cldr H.a (Hr+ KoH ' HrC=.H Kí l HrO
Icl
o @ * " ,c-cr - @cu,*ucr
H
ID HrC C-CHr + HNOr - HrC C CHr + HrO
HI
1A) H3C-C-CH, + 2KOH * H3C-C=CH + 2KCl + 2H?O
cr cl
(Bt H,C -c" + Hjc - OH --oH
conceilos ÍundomontoisVocê já estudou as funções orgânicâs e uma série de reações que ocoÍrem com os maig
variados compostos orgâÌÌicos, AgoÍa, você precisa saber como essas reacôes ocorrem.mas. para is\o. de\emos inic ialmenre eslabelecer or seguintes conceitos:
19) Heteúlise ou cisão heterclítica:Chamamos de heteÍólìse (r€Íe.or: diferenúe; /jJe: quebra) a ruptura que ocorre num par
eletrônìco covalente de uma estrutura, de modo a oÍiginar íons (estruturas carr€gadas eìe-tricamente). Assim:
H
.H
H
H
H,
[48) Relacione as colünd I e ll:
( ) Eação de âdiçâo
( ) reagão de elÌnimção
INor
H,c-cao + H,o-0-cHl
í ) Eação de sub$iruiçìo
íc) Hlc c '. \ l t
OHI
+ H, - HrC C-HI
H
F-
câoíturo 2 - Ìipos de ÍeaÇõeEóÍsánrca 341
H o..r'Fi -...- HoiÀ .-t\, a"nn
Ìos eìéÍms f iún on.1oxrSenro poÌseÌeÍe ma6
I elelronesativo quc o hi-
H,C cH2
+ H'
oH + H'+ H,C_
+ cN+
. . . , . 'E
Note que o reagente ele-trófilo ê ácido de Lewis, o\\se)a, e estruíura rcceptora de
cl,. icl -* cl '
2?) Homólìse ou cisao homolíticalChamamos dehomóljse (rorìosi igual; /ira quebra) a ruptura que ocorre num pâr ele-
trônico covaìente de uma estrutura, de modo a originar rddÌ?dis (esrruturâs neutras). Veja:
_ H_ +.H Clr a .61
HI
ciI
H
Ht . ,
Ci l .Ht -
H
3?) Reagente eletfl5fìlo (E)l
Chamamos de reagente elelrófilo (e1e-trc: elëtroni íilot amigo) â estrutura queatâca centros (chamados substnttos) de alladensidade eletrônica.
Evidentemente, os reagentês eletrófilosdevem ter "deficiência" de elèÌrons, po-dendo ter carga positiva efetiva ou não.
Assìm, são reagentes eletrófilos as es-truÌuras H', Cl ' , NOi, Alclr , Feclr etc.
Exemploi
" .@C 9HH,H
49 ) Reltgente nucleófílo (!Nu):
Chamamos de reagente nucÌeófiÌo (r?rcteo: núcleo; íilo: amigo) a estrutura queataca centros (châmados suósÍralos) de bafxa densidade eletrônica.
Evidenlemente, os reagentes nucleófilos devem ter "excesso" de elétrons, po-dendo ter carga negativa efetìva ou não.
Assim, são reagentes nucleófilos as eS-truturas CN , Cl , OH , H,O, NHr etc.Exemplo:
n\C_C.
I
iNu
| ,::'"'S lNu
I densìdade elelÌônica.
342 Unidâde 12 Mecânismo3
Na molécula do aldeído,
-H
devido âos efeitos indutivo e mesômero, ocoÍre o seguinte:
@.-o-H.C_C-
^
\H
Então, temos:
' no 'HrC-C"- + CN-
\H
cN ,*^| -o '- H3C-C-
Note que os reagentes nücleáËlos sáo bases de Le)ris, ou sejâ, sâo erír,trrcs doadorus
EAg) Indique o que s fomã ao oconq cisão honoÌíticanos pâres elúônicos covâlenles ftpresônlados poÌ'' , nas kgDinl€s estrotüÌas:
EAlo) O que se foÌna âo ocorq helelolik nos pares eìet!ônicos representados poÌ ì'. nar eslrüluras âbaixo?
f,411) Entre as es1ru1üEs dadas a sryuü, agrupe ar qucconsliluen ftascnles eìehôAlos e as que coNlituemreasentes nucleófrlos:
l r , HjC' , HC=C, SOrH', HrC O-,NO;, Br'
E{12) Conplel€ d equaÉes. ìndìcmdo os ácidos e as ba-
a) Hrc c-CHr + H' *tloÌ ro
b) H,C-C:CHr + NOt -H
ffi Fxercícios de oprcndizogem ffiüBlmE
0 meconismo dos reoçõesCom o conhecimento dos conceitos estabelecidos, podemos, agoÍa, saber como as rea-
ções ocoÍÍem. Para isso, devemos estudar o mecaÍismo de cada reação.O que se enlende por mecanismo?Mecanhmo deuma reação são os caminhos pelos quais a reação seprocessa, Assim, sa
ber o m$anismo de uma r€ação significa conhecer os caminhos peÌos quais ela se r€alizaVamos, então, estudar o mecanismo de algumas reações:
l1) Reações de adìção nos alcenosl
Os carbonos da dupla ligação, nos alcenos, constituem üma regiào de elevada densida-de eÌetrônica e, assim sendo, bastante sus€etível a um ataque eletrófilo, ou seja, um ataquepor reagentes ávidos por elétrons. Desse modo, as reações de adição, nos alcenos, são co.nhecidas poÍ rcações de adkão eletófìb.
a) Br *' B'
b)Hrc-c* 'HH,
a) Ì r* 'Br
b)Hr.c l
c)H-O*'H
d) Hrc *. cHr
c) H * 'cN
d) flrc *. cl
capÍrulo 2 - Ìipôs dê Ìe6çõês o'sânicâs 383
a)
Observe:
b) RessonAncia no etenol
c) Ataque eletórtb:
ofâ Ìa ' - -_-
H:C-- CH, + H*
(reação de adição de HCI ao eteno)
Vejamos o mecanismo dessa Ìeação:
Heterólìse com o HCI:
Hrl ,c l - H' + r .c l
o
H,C - CH,
H--.c lHcH: r . .CI ; f f i H,C cH.
wgenteruchtilío
Note que houve üm ataqu€ eletrófilo e um ataque nucleófilo; porém, â r€ação é de ddi-ção eletóÍìla, porq]ue ocorre, inicialmenÌe, o ataque eletÍófilo.
Êagenre lEÍa eírurura éête,tótito ]don), qre reebe
d) O caúocatíon so,rc ataque nucteófíto por paríe ato*.Ct-l
ffi Exelcício rcsolvidoER2) Obter o mecanismo da feãção entre propeno e cloridreto.
cl HI
H3C C CH'I
--,^-I EÍa eírütura é um ion posnilo (ca-I tion), que reebe o none de carór.at) tíon oú ion de caúônio, poÍ Ìer
^ carya
L!9:rry, l9s!!1q1"r 93r!9-
384 u.rd.d.12 Mêcâ.i"-"s
al Heteúlise do HCll
HL.CI -
H++r.Cl
bl nessonância no propenol
lõ p"' "r"t'õÃ.
d;ú;p.llÍa este cárbono delido âo erehoJ+rsdocH3.
..,- // ^ ac, icH, - Hrc-c-cH,HH
cl Ataque eletúfílo:a
H3C C- CH'
d) Ataque nucleófilo no caÌbocationl
rycry: càúocâttú
, 'H
H.C , C-- CH, + *.Cl áraque -
ct H
H3C C - CH'
Note que, através dêsse mecanismo,lica e)(plicada a resla dê Markovnikov. ou seja, aentÍada do hidrogênio no carbono mais hìdrogenãdo dã dupla.
b) H:C:CH: + H,O - H,C, CH,
HóH
c) HrC: CH, + H!SOa -
HrC CH,
H OSOsH
EAl5) Mostre o mecanisno da âdiÉo eìaófla mtrc o2 netil büleDcl e a água.
[ArO De$ubra, atraús dc nunìsno, o pÌodü1o da s-guinte Eação de adição cletófila:
HrC-C:C-C-CHr+H Cl*lH,HH
ffi Exercíclos de oprendizogem ffiilWEÂ13) Dê o n&anismo da .eação edtre o 2'nerrl-bütmo-2
EAll) Iidique o nccânisÍÌo da, reaçoe! abaixo, $beidoqüe são reáçoe$ de adição eletófila:
a) H,C: cH, + cl1 * H:C -CH1t lcl cl
2i) Reações de adiçaio nos alcinos.
Os aÌcinos dão reações ale aalição eletÍófila com HX (halog€nidretos), X, (halogêniot eH:O, por meio de mecanismó idêntico ao dos alcenos, porém ocorrendo em duas etapas:. p meira etapa: a l'lipla ligação traÍtsformâ-se em dupla ìigação;. segunda etapat a dúpla ligação ÍansfoÍma-se em ligação simples.
Entretanto, os alcìnos, dìfercntemente dos aÌcenos, dão Íeações de adição nucleófilâ,como, poÍ exempÌo, a adição de HCN.
CapÍrulo 2 Ìipoâ dê Ìãaçõ€s oÌgani.ês 385
H3C C=cH
^clH3C-C=CH
cl cll l
H3C-C CH- - c l
ct clH3C-C=CH
cr clI
H3C-C-CH
cl cl
cr cl
ou H3C-C-CH1lct cì
ERO Indicar o mecanismo dâ adição nucl€ófila entre o etinô ê o cianidreto:
HC=CH + H-cN
al OcoÌe hetená)lísê êom o HCNI
! )*ct t - H+ + ' rcN-
h\ Ressonância no etìnot ãrr;ìÌh O ;
HC-='CH - HC:CH
CNHI t cinoto de i.ìh
- HC=CH ü úd@ítík
lll Exercíclos reso/vidos -ER3l Indicar o m€canismo da adição elêÍóíìla entrs pfopino e cloro.
at OcoÌre hetetnise con o Clr:
ct cl
- HsC-C-CH
r lct cl
'::Ìt.'H3C *C"= CH ..-
o
"". - f:'ií'ì-t'. -+9:*-
,ô . .H.C - C: CH +rrc l - -+
ct ct cl cll l l l
H"C *C -- , CH - H.C C - CH- t::"' o ô"
ct cl cl clt t l l
" ,c.F .c3 - .cr -*s| . f f t -
H3c - : - .c,H" o-- " cr
346 Unidade 12 - MecànÉmos
cl Ataque nucleófílol
HC: CH + . 'cN-@genbtuchóíih
cN o , - -_HC=CH + H'
@gmteahtuilk
dl O caÌbanion sof.e atèque etetòfilo:
Esra estÌutura é um íon negêtivo(áníonì, que recebe o nome decaúa.ion ou iÒn de carbânio,poÍ reÍ a cêrgâ nesativa ocali
CHz
a,CH
CN
.cl 11 Ì'HC = CH ou HC:
seeuìnts Ìrâçoes de adìção
+ HCI -+ n?O +
c) H3C-C-c=cH + Cìr -H,
DÀ1s) Dê o mecanisno da reação de adição nucleólìla m-1re o PIoPino e o ciaridÌeto
+ HCI
Cl2, Iibercndo o rcagente eletúlilo Cl"
- . . . - Ctra FêCt3, + cì '
FeCì;
fi".=,--*"."'"";1| ,eeene,a"ao o carati IJ sado, Fec r lcr . r - -+ H"
W Exercícios de oqrendizogern Wf,417) Dè o n€cn'isno das
elelÌófila:
d H3C-C=CH
b) Hrc-c=cH
3, Re^cões de subslituíçõo em anel benzênicoi
As reacões ale substituição em anel benzênico, tais como halogenação, nitração' sulfo'
"*aoïJãriúçao t'it'ese de FÍiedel-Crafti). '^o rcaçÒes de substituiçdo elcttófìlo' pots
ocorre orimeiramente o ataque elelrôfilo. devido ao falo de a clensldade elelronlca oo Den
z€no se; bastante eÌ€vada.
K Exercício resotvido wEBs) Indicar o mecanìsmo da halogenação do bênzeno' na presença de FeCl3
b\ Ressonância no benzeno, seguida do ataque elètÌóÍìlo:
,z-\-' ,-\-^Ht- t :e
\2 \2@ ,,
í ìô -
Fecl; + l-l'
al O Fecbtease con o
cl+Ì(cl + FêCl3
,.-< ) \- l ì l :c l
.taq"" \,.)" eleÍóiilo
- FeCl3 + HCI
capÍtulo 2 ripos d€ ÌsaÇõ$ oÌs.nicàâ 387
I 6(efcícr'os deo endizagem -EAlr) D€ o nccmisÍìo da l.a6o de subÍituição cletrófiÌa coresponde'te à í1raçâo do beimo tra pHençã dc H,Sol:
,,^".-rii\- -' - /zz\'! Nô
IOl . ï ' . tò_ "o.
n,r . IOf "" ' _ u,o\-,/ ,,-l -' \.,/
A foÍmação do rcrgcnle elclúÍlo $ d,í da scguir& fomal
{í;#ìro, . i;fr;*oso,n - H,o +.roso3H + Noi'=='-__---- ; '
@ge e etúúíto
xÁ20) Dê o E€.arisbo da @ção de subdiluição elêtóíla conespondente à ÍÌújÌação do benzeio Gí Be de FÌiedcì{dtl
":-*.v.'Á.r ,,a-.'_ cH,
I O l ' ;: ' -
ih,_cn, aq, ì O_J - Hclv ' - - - t : ; ' ' . ' "v
A forxnâção do Ìca$ote eletófilo s€ dá dr !.sriolc foma:
ctì.icE3 + ÀClr - Clr.Alcli + *CHr
ÀlcI
f, 2r) D€ o nenìndo dâ ftação dc sühtituiÉo cletnifila coÍasponde.te à sulloução do heDzeno:
g+iV ì',,q*r,"," -soü
+ H,O
A foÌnâÉo do reâsente eletÍófilo sc d.í da sesüinre foÌha:
ola
Or""HrSOr
- HrO + S-O
Io"*:**
4!) Reação de substitüíção em anel benzènico, com a prcsença de rudical di^gentel
Você já sabe qìre um radical ligado ao anel benzênico pode orientar a substituição dehidÍogênio desse anel em posição mela ou em posiçóes orto e para.
Vejamos, então, o seguinte:
a, Rqdìcal meta difigentel
Vamos analisar a cloração do ditÍo-benzeno:
Ììro,, \ , . + lCl ì -Cl *€-L_itr.;. ..'.
NO,,\ + Hcl€Lcl
Note que oco e substituição de H em posìção meta, porque o grupo - NO, édirigente.
meta
388 u.id"dâ 1, - Mscânismoê
Mecarfumo:. Ocoüe heterólise do Clri
CÌ. ;**CI - Cl ' +Ì*Cl
. RessonAncìa seguida do ataque eletúíiloiO grupo - NO, pÍovoca ressonância no âíeI benzênico, tornando as posições orto e pa-/a mais posilivas e eütando, assim, um ataque eletrófilo nessas posições, Conseqüente-mente, o reagente eletrôfilo vai prccuraÍ a posição meÍa:
oo. o o:" o o:o o:oot,o6
1r 'd\-,
Note que, com a ressonância, as posições orÍo epala ficâm deficientes em €létrons (posi-tivas); poÍanto, não podem sofrer o âtaque do reagente eleüófilo Cl u . Então, esse rea,gente eletrôfilo atacará a posiçáo meta.
t,'.é
lo
| ] , i l\.,'
@,19"
H* + Ì*Cr -
HCI
Além do g.rupo - NOz, exìstem outÍos que pÍovocam o mesmo efeito, tais como:- COOH, - SO3H, - CHO, - CN e - COOR.
(
\
t*6
A'+l t ì\4
o o:" o o: . -\oy ' . . . ì
NP$VãÌ-
\o_/N^
oo
N
^ì
+H*
\urcl
Esqüemr geÍrl da ressonâÍcie provocadr pelo Ìrdic{l meta dirigente
íÍì
@oB A_B
- Ao's-
ooA_B*grti O Íeagente eletrófiìo
não ataca as posições or-to e pdld, que apresen-tam baixa densidâde ele-trônica.
A_Br.o
l t . ì l *\.t-,/o+'
b) Radical ortÈpüa dirigente:Vamos anâlisar a cloraçâo do tolueno (metiÌ-benzeno):
CH.
r#",\:./ + HCÌ
càptruro 2 Ìipos de Ìêaçòes orçánrs 349
+ HCI
Note que, agom, com a presença do grupo - CH3, ocorrem substìruições em posiçõ€sorto e paro, porqve o gtupo CHr é orto-para dirigente.
Mecríismo:
. Ocoffe heleúlise do CIrl
9|. 'c Ì - c l ' +.+cl-
. RessonAncia seguìda do ataque eletúfilo:O grupo - CH r apresenta efeito indutivo (+ Is), que provoca ressonância no anel benzê-nico, fazendo com que haja aumenio da densidade eletÍônicâ nas posiçôes ofto e para.Conseqüentemente, o reagente eletrófilo vâi atacar essas posições, evitando a posiçãomeía, agoÍa deficiente em elétÍons. Veja:
to lct
CH,I
í'\I t
Note que, agora, as posiçôes orto e paru figam negativas e, evidentemente, o reagente ele-trófilo CI * ataca exatamente essas Dosicões.
CH, cH,@l^
.* , l l l l>-,/'ãs
CH,*u.A
I cH,
i .&p - '1\-r 'H + cr*|
" - * . . . ,
CH,t' ,A-.,
t ) - \2 +H*
HCI
O mesmo ocorre na posiçãopd/a,Além do grupo - CH3, existem outros que provocam o mesmo efeito, tais como:
-NH,, OH,-O-CH3,-Cle-Br
Esqueme geral da re$onâdciâ provocâdr pelo Ìadicrl oÍo-pâÌr diÍigent€
O Íeagente eletrófiloatacâ as posições or'to epírra, que apresentaÍn ele-vada densidade eletrônicâ.
i B f;"'* f f*^ f-d9Íô' - ô'ï-:fi .:e'6\./ \r? f./ \/,
"- , . . . - '^4F
39O Unidade 12 Mecsnismôs
ffi Exercíclos de oprcndhogern ffiMlffiEA22) Bslabele{a o nEdirno das seguint€s reaçles de subliluiqão eletntfiÌã:
o-\ -oHc
@o." '
os /oHcI
'1 1fi) . . 1lr, cr -\ : , ìEt _. '
" fâ. ' lc : cr -â - H( lÌ4,tt: -: ' ' \ iy'ct
EA23) Iídique o nec{nisDo ds ieeuinles ÌcaÉes de subsüluição eÌetntfila:
NHI NH't . - . , - - l
"ríâì-.rÌl ';.. íÂ'Ì_ cl
(?- ic l l - . ì -LYr ' Í I . ì
OH OHl ---- |
brí : ì - - ;# i - ' í ì c l
(YJ ' - rcÌ l cì - tYr + H(ì
5?\ Reaçao de desürutação de,álcooisl
Você já sabe que um alcool, sob â âção de HrSOl (agente desidratante), sofre desidra-tação. Veja:
H,SO"-::r:::+ H)C : CH) _ HzO (desidraração inrramotecutâr)
elm
H,C _ CH,. t - ,
íÉì órn.r' '., j-'
elanol
Meclnismo:
^, Heterólise do HrSOli
+ f l +.uòurÌrÍeagenteÉhtÍtiíik
b\ Ataque ektúÍilo com formação de íon de carbônioi
H3C-C-OH + H' -H,
H3c-c ,QH
H,c-c-dH + :É;o-c- cu ' - -A-P- H1c-C-o-c-CH, H:oH,]-H,H,H
e!üìerâno (desidralaçàoInteÍmolecular,
* Hrc-co + H,oH,
íü de cahrôììoH:-
câpíturo 2 Ìipos de Íeaçõôs orsânicm 391
Com o íon de carbônio, confonne a tempeÍatura pode ocorrer:
â) H:c / çH: ' 'o"t H,c-- cH, - H'' : , e
,'H' atêno
a 4..lHjc-c +:o-c-cH3 * Hjc-c-o-c-cHlI s, I H, H: r^ H:
b)Jì . .lu,c-c . õ- c- cH, - Hrc- c-( i c-cH,- HoIH. IH. H,H,\
' - Èô üo.etano
6:) Reações de adição nucleóÍila à caúonilo
/ - o\Os composLos que apresentarÌì o gÍupo carbonila | - C { I sofrem reaçoes a.
adição nuclófila. \ /Vejamos, por exenplo, a reação de adição nìiclófila entre o etanal (aldeído) e o ciani-
OHI
* H3c-c-cNI
HMeclnismo:
a, Heteúlise do HCN:
' ÍNtente eletnáíilo Bagüte nucwÍlo
b\ Ressonôncia seguida de ataque nucleóÍìlo:
^. .o2-o o-- oH,C-C- * H,C-C.\H' . \H
no arãque------:--=- HrC
HrC C"'<:=-."\H rcatate ìucleólih
c) Ataque eletúfrlol
o ! \ - o:Ht- \ l
H,C-C"CN He - j : : : : - HrC-C..C\ ouI
. rCN-
oI
C.rCNI
H
H tpaleìtê alet Íìlo
OHI
HrC-C-CNI
HH
Note que pÍimeiao ocoÍÍe o ataque nucÌeófilo e, depois, o ataque eletrófilo, porque ocaúono positiyo é mais instóyel que o oxigênio negatiyo.
392 irnidêde r2 M€cânÈmo3
7?) Reaç'ões de rudicais liwesiExistem reações que ocoÍrem através da foÍmação de radicais livres,Conforme jâ sabemos, os radicâis ìivres originam-se de uma cisão homolítica. e isso re-
queÍ condiçôes dra$icas, tais como temperatuÍa elevada, luz uÌtÍavioleta etc,Um exemplo tipico de Íeação de râdicais livres é a haÌogenação de alcanos. Veja:
HI
H-Cê- Hi+iCl t - Cl
H
" ' "*" ' " -J-cì+Hcl
HI
+ Hrtc l + xC HI
H
Mecenismo:
a) Honótke do Cl,:
cr. ì .c l - c l r + icÌEdiÉl
b) Ataque à molécula CHa:
Hi
xC H
IH
cl+ +
lH
IH
c) Ataqüe do rudicaÌ meíil ò molécülo Cl,:
Ht . .
H-C, + CÌÌ l 'Cl| \-,-'ì -'
H
ü Exercícios de oprendizogem ref,Â2,{) Indique o memimo da ftaqão:
Hrc-c cHz -!d9! Hrc-c:cH, + H,o-1.1-.i.E I bIÌì.r.,, ._.. t,
EA2s) Dê o neúisno da seguinte reação de adigâo nüclófila:
CNI
HrC-C CHr + HCN - H]C-C-CHII
ooH
EA26) Dê o me$nismo da ssuirre Eação que ocon. alÌavés de radicais lìvÌ6:
HrC CH3 + Cl: - HrC C-Cl + HCìH:
IÌI
HI
G;;"'J;;NH louúúor(üracHa. II -V-
H-C..Cl + *Cl
H
câpíiulô2-ÌpGd€Ìêaçóeso.sánic$ 393
m ExercÍclos complemenlores m|mmI ) {U n icam p-SP) Estafilococos necessitam de uma substância cuja Íórmula èstrutural é dadá ábâixo, paÍa
cresc€r € multipli@Í-se.HO
- N 1aì\ cáH--\v ' l
- 'oH
a) Oualé o nome dessa substânci.?b) Escrcvã sobre o €óter ócido-básico dèssa substância.
2) {UEL PB) AtrânsÍoÍmaçáo do 1 propânot, CH3 CH2 CH, OH, em propileno, CH3-CH : CHr,
3) (Fuvest-SP)Escreva os nomês dos quãtro com postos qu€ se obtôm pêlâ substituìçáode um átomo dehidrogènio do metano pelos radicãis -CH3, -OH,-NH, e--COOH. Dêntrè eles, qualé o composto
4) (FAÁP SP) Dê os noÍnês das equâçóes de reáçáoabaixo:
to H,o toarCHr -c + NaOH + CHr-C
' C4-CH2OH
o -c,Hq oNa
H,SO1b) CHr -CH--CH-CHr --- :+ cH. cH cH cHr - Hp'- l
OH
5) (auv€st-SP) Nâ seqúência de rc8ções:
3HC=CH -
X
X+Cl2 + Y+HCl
Y+OH- + Z+Cl-
ai quais as Íómu 166 hol€culares de x, Y e z?bÌ cìássifiquê âs rêâçóessegundo o sêu maanismo (adiçáo, @ndensaçáo, eliminação, substituiçãol.
6) (FCMSC-SP) C€rta5 substâôcias o.gânicâs possuem a propriedade de r€agìr com h ê ã ânálise dôsprodotos revela que a reaçáo se processa por um m€canismo de adiçáô dôs áromos de haloqênio àcad6ia ceôónica. Ou.l dõ6 Íórmulas abaixô idêntifica uma substância orgânìcacomessã propriedãdè?
a) H3C-M9C| d) H3c-cH2-cH,- oH
b) H3C O CH3 e) H3C-CH, CH3
c) H3C- CH : CH,
7) (Fuvest-SP)Os compostos rêpÌêsentados a sesun podèm sêrobtidos por reaçóes dè adiç5o de substân
cias adeauadas âo:
-H /H
H,C:C- HrC:C- H2C-C.'c l 'cN o-c cH3
uâ) mèrano. d) pÍopeno.
O
b) erèno. e) 2-butino,
394 unidâdê i2- Mêcánismôs
al {UEL PR)Nas€qúência d€ tra.sformaçóes a seguir estão representadâs reaçôès de
-o ror
-o p_nc
-oR_C- - : - : j - B_C - R C_ _H,O
-H -oH -o n,
â) combustão e hid rólisè. d) descarboxilação e hidrstaçáo,b) oxidação e esterilÌcação, e) oxidaçáo e hidrogenãção.c) hidraLaçáo e sdponificação,
9) (Fuv6st-SPi Considere oesquema simplificado de produçãoda anilina a partndobenzeno:
NOZ NHII
I a I r r B aìx\2
Nessê êsquema, A, B e Xcorespondem, r€spêctivamente, ô:
a) HNO,, Hze redução.bì HNO3, H,e redução,c) HNO3, H, e oxidação.d) NO,, HzO e hidrólise.e) HNO2, H,O e hidrólise.
'lO) A adiçáo dê brometo d€ hidroqênÌo âo 3,4-dimeiil 2-penteno torma o:
a) 2-bromo 4-netil-hexano.b) 2-bromo 3-etilpenta no,c) 3-bromo 2,3-dimètilpentano,d) 3 bromo 3-metil-hexano.e) 2-brono 3,4-dimetìlpentano,
'l't | (UFPF) O propa n ol-1 reage com cloretode metilmagnésio dándo um prodltode adição, oquâI, porhìdrólisê, produz o composto orgánìcoA,
a) â rcação citadr.b) o nomê do composto A, a função à qual peÌtencê è, se for o caso, sua classifìcação quãnro a
posiçãodo grupo Íunciona. na cadeia caÍbónica.
12) (Unicamp SP)Um molde um hidÌocô.bon€to cíc l ico defórm!la CsHlo reâg€ com 1 motde bromo,Arz, prod!2i ído 1 mol do um composto com dois átomos de bromo em sua motécuta, Esse mes-mo hidrocarboneto, C6Hro. em d€têrminôdãs condiçóes, pode ser oxid€do a ácido adípico,HOOC-{CH2). 'COOH.
aì Ouãl a Íórmulã estruturâl do hidÍocaiboneto C6Hi0?b) Esdevá â equação quím ica da reaçáo dèsse hidrocarbonáo com bromo.
13) (Fuvèst-SP)Á Íeação representada abaixo é um exemplo do método de Wurtz parã a sínrese de hidro,
H3C-l+ 2Na + I-CH3 > H3C-CH3 + 2Nal
a) Ouais hidÌocarbonetos podem se formâ Í q uando uma mistura dêiodoetano e 1 ìodopropsno reagu
b) Supônhã que nã miíura do item anter'ora quantidâdêtorâl dê iodêÌos dê alquitá coÍôspondâ 6 6,5mols. De acordo con o método de Wurtz, pará rêágir com èssâ quantidadè de iodêtos, que quanti-
. dad€,em mols, de sódio será necessária? Jústinquê suâ respostâ.
Ì
capnulo2 Íposd6 rÈçóes orsánicas 395
141 (UFES) CoÍsidere as equãções:
l ì Br cHr- cH,- B, -#- Hc 'cH + 2KBr + 2H7o
HSrr|) H,c -cH-cì1. -C#;- B,- cH"- c!!, - -çIr
H,, NirD cH. cH) cH, c=N H ctt" cH) cH, CH'/ NH'
KMNOrlv) CHr-CH - CH Ctr t
OH 2CH' C-OH
v) gcrt.-$tr-ou - j9ll- 3cH3-cH,-cl + P(oH)3
A alternãtiva que explìcâ de modo incÔr'ero ãs reaçóes é:
6r ã êquaçáol representã uma r€ãçâo d€elinindçâo
b) âeqlaçãô ll represema ums reação de ádição eletroíilic
c) a equaçáolll reprêsenta a reduçáo de uma nirriìa para formâr uma amrnâ pnnana'
oi " "qu"iao
rv r"p**nt" "
clivâsem oxidativa do butene2 para formaro ácìdo eiaÍóico'
e) â equaçáoV represenÌa Úma reação de subsiituiçáo'
151 (Unúio RJ) ÂÍoÌmâçáo do bromèto dê êtila
èquações l , l le l l l :
l ) H,-Brbq) ---> H'+ Ba
lll) HzC: CH, + H' ---> HrC'-CH,
H BrHt l l
lll) H,C'-CH2 + Ba ---> H2C CH2
pôde seÍ rep.€sentadá pelo meca.ismo indicado pelas
EmÌe|açáoãessemêcanismo,âssin6|aaopçáoqu€âpresêntacorretamentêagoperâçó65repre€ên'
âÌ IcorêsEondea umâcisão heterolíÌica e ll a uma adição nucleofíìica'
b) | correseondê a uma cisáo homolítica e lll, a uma adição êletroÍílica'
ci llcoÍespondes uma adição €l€Íofílicâ e lll, a uma âdiçáo nucleÔfílica-
oì t on*ponae a uma cisao homoìÍtìca e ll, ô uma adição por radicâl livre'
ei rrconesoo.aea umaadição nucleoíílicâe lll, a lma adiçáo por râdical livÉ