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UNIVERSIDADE CÂNDIDO DO MENDES COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL A COMUNICAÇÃO, MÍDIA E A PUBLICIDADE Por: Cristina Beatriz Lourenço Lajas RIO DE JANEIRO 2005

UNIVERSIDADE CÂNDIDO DO MENDES COMUNICAÇÃO … BEATRIZ LOURENCO LAJAS.pdf · Os Meios em Nossas Vidas ... esclarecer, firmar sua presença no mundo. Sendo assim, ... motivos que

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO DO MENDES

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

A COMUNICAÇÃO, MÍDIA E A PUBLICIDADE

Por:

Cristina Beatriz Lourenço Lajas

RIO DE JANEIRO

2005

UNIVERSIDADE CÂNDIDO DO MENDES

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL

Cristina Beatriz Lourenço Lajas

Trabalho apresentado à Universidade

Cândido do Mendes como requisito

parcial para obtenção do grau de Pós-

graduado em Comunicação Empresarial.

Orientador:: Celso Sanches

RIO DE JANEIRO

2005

AGRADECIMENTOS

Agradeço ao meu pai, minha mãe, meu

irmão e amigos pelo apoio nesta minha

mais nova conquista.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO........................................................................................................... 01

1. O Que é

Comunicação........................................................................................... 01

1.1.O Meio Ambiente Social da Comunicação........................................................... 01

1.2. Comunicação e Socialização................................................................................ 02

1.3. Os Meios Em Nossas Vidas................................................................................. 02

1.4. Do Grunhido ao Satélite........................................................................................ 02

1.5. O Poder da Comunicação...................................................................................... 03

1.6 O Poder da Mídia e da Bebida................................................................................. 05

2. Estratégia de Comunicação...................................................................................... 07

3. Plano de Comunicação – BRIEFING........................................................................ 20

4. Estudo de Caso - Clínica São Vicente......................................................................... 25

5. Conclusão.................................................................................................................... 30

6. Bibliografia.................................................................................................................. 32

INTRODUÇÃO

O presente trabalho mostra como a Comunicação, Mídia e Publicidade sempre foi

importante para a sociedade no passado e no presente. Comunicação numa visão mais

ampla significa muito mais do que simplesmente a relação emissor, mensagem e receptor

A propaganda é a comunicação impessoal paga pelo patrocinador e na qual esse

patrocinador claramente é identificado. A propaganda é de extrema importância para a

atividade mercadológica, pois através dela as empresas podem manter cooperação de seus

intermediários, familiarizar seus clientes com o uso dos produtos fabricados, criar imagem

de credibilidade, lançar novos produtos, estimular demanda, criar lealdade de marca,

enfatizar características dos produtos, entre outros propósitos.

A publicidade é uma forma especial de relações públicas que envolve as novidades

de uma organização ou de seus produtos. Ela não é paga, a organização que é objeto da

publicidade tem pouco ou nenhum controle sobre ela e é vista como novidade e, portanto,

tem maior credibilidade que a propaganda

São estímulos não pessoais para criar demanda de um produto ou unidade de

negócio através de meios de comunicação como rádio, televisão e outros veículos,

teoricamente com materiais não pagos pelo patrocinador

As relações com a mídia são uma parte importante do plano de propaganda. Elas

envolvem o custo da formação de lobbies e da manutenção de ligações, que são

considerados baixos se comparados aos custos da compra do espaço publicitário. Quando

se usa a mídia para chamar a atenção para a empresa, seus produtos e serviços, é importante

lembrar que os meios de comunicação não estão para a empresa, mas sim, trabalhando para

seus telespectadores, ouvintes, assinantes ou leitores

CAPÍTULO 1 - O QUE É COMUNICAÇÃO

É oportuno perguntar o que é comunicação?

Na década de 70 foi descoberto o homem social. Foi só a partir da década de 70

que se começou a conceder uma importância concreta ao fato de o homem ser ao mesmo

tempo o produto e o criador de sua sociedade e de sua cultura.

A primeira reação da descoberta do homem social foi aplicar os modelos

pragmáticos emergentes das ciências físicas e naturais.

Conseqüentemente, métodos e procedimentos de planejamento, organização,

administração, capacitação, etc, aplicados com a melhor boa vontade, têm produzido

formas manipulatórias e desumanas de trabalhar com as pessoas.

O caso da educação é ilustrativo. As escolas não respeitam as características e

necessidades da vida individual e social.

E a comunicação? Será que o modo de nossa sociedade usar sua comunicação

social responde às necessidades das pessoas reais? Os meios de comunicação ajudam na

tomada de decisões importantes? Oferecem oportunidades de expressão a todos os setores

da população? Essas e outras questões importantes são abordadas nesta monografia.

1.1. O Meio Ambiente Social da Comunicação

O que é comunicação? Comunicação numa visão mais ampla significa muito mais

do que simplesmente a relação emissor, mensagem e receptor. Hoje podemos compreender

a comunicação como um processo muito além do que um simples fluxo de informações, e a

luz da cibernética abrem-se outras possibilidades e outras dimensões da comunicação que

devem ser analisadas, principalmente quando relacionamos a sua importância na eficácia

das organizações.

Podemos ver comunicação em tudo que fazemos, desde quando acordamos para ir

à faculdade e se inicia os "Bom Dia".

Tudo é comunicação!

1.2. Comunicação e Socialização

A comunicação foi o canal pelo qual os padrões de vida de minha cultura fora-me

transmitidos, pelo qual aprendi a ser membro da minha sociedade, aprendi os hábitos, meus

valores, minha educação, etc.

A comunicação é uma necessidade básica da pessoa humana, do homem social.

1.3. Os Meios em Nossas Vidas

Pesquisas mostram a frustrações das pessoas que lêem o jornal diariamente, com a

greve de jornais, assim como também mostram, que a televisão e as novelas exercem

grande influência nos telespectadores, algumas positivas, outras negativas.

A partir de pesquisas como estas podemos perceber, as funções que a linguagem

tem em nosso dia-a-dia.

Não devemos esquecer, porém, que além da comunicação impessoal dos meios

eletrônicos, existe a comunicação interpessoal que deve ser valorizada e não foi

abandonada

1.4. Do Grunhido ao Satélite

A comunicação evolui a partir de um signo e um objeto, para formar linguagens e

inventar meios que vencessem o tempo e a distância. Não sabemos como o homem

primitivo começaram a se comunicar, durante muito tempo discutiu-se a origem da fala

humana. Alguns afirmam que para se comunicar, os homens começaram imitando os sons

da natureza.

1.5 O Poder da Comunicação

Em todos os tempos, da pré-história até os dias atuais, o ser humano tem usado sua

habilidade de se comunicar para satisfazer suas necessidades mais vitais. Contudo, esta

habilidade passou a ser utilizada para diversos fins e de variadas formas conferindo, quando

bem praticada, os poderes de: influenciar, transformar, sensibilizar, comover, convencer,

esclarecer, firmar sua presença no mundo. Sendo assim, iremos abordar o poder dessa

poderosa ferramenta humana através dos principais meios de comunicação utilizados pelo

homem no decorrer da sua existência.

A fala ou discurso oral é o mais antigo e, talvez, o meio de maior poder no

processo de comunicação pois, através dele o expositor tem o contato físico e visual com

seu público o que lhe permitirá a utilização de gestos, do espaço físico, da sua simpatia, e

de outros recursos que podem aumentar seu poder com relação ao público. Este poder ao

qual nos referimos, está diretamente relacionado à capacidade do expositor de persuadir,

adaptando seu discurso, a fim de extrair do público alvo os resultados esperados através do

esclarecimento, da sensibilização e do convencimento utilizando-se de dados, fatos e

situações, sejam elas reais ou fictícias.

A escrita foi uma das principais formas de comunicação utilizada pelo homem que

transformou-se numa importante ferramenta no mundo atual. Seu grande poder de alcance

possibilita o conhecimento e a transmissão de fatos e situações através do autor. Este por

sua vez, busca convencer o leitor, de acordo com seus valores, posicionamento e visão

pessoal a partir do assunto abordado. Um bom exemplo do poder da comunicação escrita é:

quando lemos um texto e modificamos o nosso ponto de vista, em relação a determinado

tema. Para tanto, o autor também pode se utilizar de meios como a distorção e omissão de

fatos para aumentar as possibilidades de aceitação ou discordância com o assunto tratado.

A comunicação visual ou através de imagem pode ser considerada a mais

complexa de todas, devido às diversas formas de interpretação que seu público poderá ter

diante do exposto. Seu grande poder de convencimento perante a visão humana, está

diretamente ligada à cultura e ao condicionamento do público alvo. Contudo, através dos

avanços tecnológicos, desenvolveram-se várias técnicas de montagem que podem,

facilmente, criar ou manipular imagens com qualidade da verdadeira realidade. Com isso,

essa forma de comunicação perde um pouco da sua credibilidade com o público pois este,

deixa de acreditar inicialmente na imagem vista até que haja a verdadeira constatação do

ato ou fato apresentado.

A princípio, a comunicação através da música tinha como objetivo principal

expressar sentimentos de alegria, mágoa, dor, conformismo. Porém, com o tempo, esta

passou também a ser bastante utilizada com outros fins, devido ao seu enorme poder de

alcance com o público que busca, dentre outros muitos aspectos, sensibilizar o ouvinte

através da letra e da melodia, na qual seu compositor aplica todo seu talento para ludibriar,

convencer, excitar, criticar ou apoiar algo que esteja sendo analisado sob seu ponto de vista.

De uma forma geral, a comunicação teve um grande impulso com o aparecimento

dos meios de comunicação de massa pois, o poder de alcance e de influência destes perante

a sociedade, proporcionaram várias mudanças relativas ao comportamento humano. Estes

meios de comunicação, aproveitando-se de maneiras sutis e invadiram os lares, escolas,

bares, restaurantes, ruas, transformaram-se numa grande industria comercial que tem como

função coadjuvante a indústria cultural, onde exercem o papal principal de legitimar e

propagar os desejos e interesses políticos, sociais e econômicos das classes dominantes

interferindo de forma maléfica ou benéfica em nossos hábitos, na formação do nosso

caráter e personalidade. Sendo assim, podemos evidenciar o poder da comunicação a partir

de alguns dos principais meios de transmissão da informação como a televisão, o rádio, os

jornais, o telefone, a internet, os quais revolucionaram e continuam agindo como agentes

influenciadores da natureza humana.

A televisão através dos programas exibidos quotidianamente, agem de diversas

formas com relação aos seus telespectadores. As telenovelas, por exemplo, retratam

experiências e aventuras da vida real, onde o telespectador vive o personagem, e, através

deste, tem a oportunidade de vivenciar o que na vida real não poderia. Já os telejornais,

trabalham direcionados à exposição de fatos e assuntos que estão relacionados às questões

políticas, sociais e econômicas. São fatos que conseguem prender a atenção do seu público

sem a preocupação com os resultados ou influência que estes podem ter sobre seus

telespectadores. Em geral, a televisão se tornou um forte instrumento da comunicação e,

porém, sua programação obedece a interesses de classes que visam o lucro através do

sensacionalismo, transmitindo mensagens e informações que violam os princípios

implantados pela formação cultural e pessoal da sociedade.

O rádio age de forma bastante semelhante ao da televisão sendo que este não conta

com o recurso visual, o que reduz consideravelmente seu poder com relação à sua

influência com seus telespectadores. Contudo, este também obedece a determinados

interesses.

O telefone juntamente com a internet estão revolucionando a chamada "era da

comunicação" na qual a comunicação virtual vem conseguindo mudar completamente o

comportamento, os hábitos e até mesmo a personalidade dos seres humanos.

Portanto, diante das diversidades das formas de comunicação é necessário que

desenvolvamos nossos potenciais de assimilação, interpretação e compreensão de tudo que

vemos e ouvimos, buscando valorizar os nossos princípios culturais sem perder de vista o

respeito com os nossos semelhantes. Assim, estaremos dando o verdadeiro direcionamento

e aplicação para essa capacidade que se tornou a arma de maior poder da história da

humanidade.

Podemos concluir atentando para o poder que esta ferramenta adquiriu durante os

tempos, exemplificando com os grandes conflitos que acompanham a nossa história

resultando, muitas vezes, em milhares de mortes na qual a discreta e aparentemente

inofensiva comunicação foi, e continua sendo, a principal responsável.

1.6. O Poder da Mídia e da Bebida

É impressionante a quantidade de pessoas que a cada dia se familiarizam com a

bebida. A taxa de desemprego, problemas pessoais ou exclussão social podem ser alguns

motivos que fazem aproximar a pessoa do álcool. Frustrações e decepções pessoais e

profissionais, costumam ser na sua maioria, o elo de ligação da pessoa com a bebida. Essa

amizade pode acarretar numa dependência fiel e companheira, e que de certa forma, passa a

trocar a casa pela mesa de um bar e o carinho da família pelo conteúdo de um copo.

Diante de um televisor a propaganda chamativa de uma cervejaria anuncia:

"refresca até pensamento”. O cidadão que estava na calçada em frente a uma loja de

eletrodoméstico, pára e passa a se imaginar no slogan. Cheio de problemas a resolver e sem

soluções à vista, faz apenas um giro no pescoço e passa a encontrar um fiel e inseparável

amigo. Do outro lado da rua avista um bar e dali se aproxima e se acomoda. Ao pedir o

produto que viu na propaganda , passa a apreciá-lo e a confiá-lo. Indaga-se. Refresca

mesmo o pensamento!!! É ai que surge a mais nova amizade. O pré-dependente passa a

elogiar o amigo. Diz que será seu ouvidor-mor, por não se contrapor as desilusões e

opiniões do seu mestre. A garrafa ali parada e a mesa fixa ao chão ficam a seu dispôr.

Trocam alguns olhares, se cumprimentam e vai embora. Já afastado, olha para trás e quase

cambaleando, sussurra: amanhã estarei aqui amigo.

A cena se repete a cada dia. E a cada dia ela se prolonga mais. Para trás, sem estar

percebendo o que está acontecendo, os verdadeiros amigos e familiares vão ficando

distantes. Já não sabe onde estão e nem liga para o que falam, mesmo porque não consegue

decifrar os códigos. Está completamente embriagado. Passa a esquecer os problemas que

antes tinha e passa a entrar no mundo fantástico que o efeito da bebida trás. Faz planos

mirabolantes com seus amigos. Copo e Mesa estão ali, fiéis aos ensinamentos do mestre. Só

que o mestre parece não ser tão mestre assim, seus discípulos são mais espertos. Sem saber

que é traído pelo seus assim vistos, seguidores, o mestre começa a expôr suas fraquezas. O

antes pré-dependente já é dependente. Sabe toda a vida de seus seguidores: a sua origem,

idade, nome, onde costumam ir e o que costumam fazer. O mestre está prestes a fazer o

mestrado no bar. Isso!!! Se formou em degustador. O álcool parece não fazer mais o efeito

que antes fazia. Seus amigos começam a se irritar pela falsidade do mestre e apresentam o

um novo companheiro. A cocaína vêm compôr o portfólio que faltava. Ali mesmo, junto

com seus ainda amigos, Copo e Mesa, e a Coca como apelidou seu novo amigo, passa a

construir seu ciclo de vida. De uma hora para outra, querendo fazer uma revolução, muda

de cargo seus amigos. A Mesa que antes servira para colocar o Copo, virá seu ouvidor. Ela

passa escutar todos seus problemas, seja ele amoroso, financeiro ou social. Passa também a

ser maltratada, o mestre começa a agredi-la depois de entrar em acordo com a Coca. O

Copo que antes guardava a cerveja que vira naquele televisor, passa a ser preenchido pela

cachaça. O mestre está acabado.

Sem dinheiro, maltratado e debilitado não consegue mais se quer levantar do chão.

Está jogado no meio da rua.

Sem saber o que fazer, pois a visita a seus fiéis amigos fora barrada por não ter

dinheiro, começa a roubar para ter a amizade de volta. Entra no mundo do crime. Ganha

dinheiro e consegue rever seus amigos, só que agora em mais quantidade e variedade. Cada

amigo de uma origem diferente e um ensinamento a mais. O mestre esta no auge. É chefe

de tráfego. Ganhou uma profissão. Afinal o mestrado serviu para alguma coisa. Mas, de

uma hora para outra coloca a cabeça no lugar e resolve agora sim, com dinheiro no bolso,

curtir a sua vida. Quem dera que fosse uma vida digna de realizações e coisas boas. Volta a

rotina de antes, porém a cada dia ganhando novos amigos e aumentando seu ciclo de

amizade. O mestre começa a dar sintomas de fracasso. Está mais ainda debilitado. Não

anda, não fala, quase não abre os olhos. Está caído no chão pedindo ajuda a seus fiéis e

companheiros amigos. Sem poder fazer nada, pois imóveis ali no lugar de origem, assistem

ao último pulsar do seu seguidor, pois era dessa forma que pensavam. Antes de dizer o

último adeus o mestre sentiu a força daquela imagem do televisor. Seu corpo começara a se

refrescar até gelar de vez, onde iria começar sua eterna viagem, porém, apenas na essência,

pois seus corpo virará pó.

CAPÍTULO 2 - ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO

Propaganda

• Propaganda é a comunicação impessoal paga pelo patrocinador e na qual esse

patrocinador claramente é identificado.

• A propaganda constitui o elemento mais visível de uma política

mercadológica; atua como ‘ponta de lança', pois aparecendo com maior destaque, é muitas

vezes considerada como sendo seu aspecto mais importante (Doris Rushmann).

• Propaganda é qualquer forma paga de apresentação não pessoal de idéias,

produtos ou serviços, levada a efeito por um patrocinador identificado (Associação

Americana de Marketing).

A propaganda é de extrema importância para a atividade mercadológica, pois através

dela as empresas podem manter cooperação de seus intermediários, familiarizar seus

clientes com o uso dos produtos fabricados, criar imagem de credibilidade, lançar novos

produtos, estimular demanda, criar lealdade de marca, enfatizar características dos

produtos, entre outros propósitos.

A propaganda pode ser promocional ou institucional: a promocional visa estimular a

venda imediata, enquanto a institucional visa divulgar a imagem de empresas ou marcas de

produtos, com intenção de venda indireta.

A propaganda para informar, normalmente se relaciona com a promoção de novos

produtos e serviços, e a que se destina a persuasão e reforço é o que a maioria das pessoas

entende como propaganda. Há também o lado das relações públicas – as relações públicas

promocionais, que inclui as relações com a mídia e exposições.

As relações com a mídia são uma parte importante do plano de propaganda. Elas

envolvem o custo da formação de lobbies e da manutenção de ligações, que são

considerados baixos se comparados aos custos da compra do espaço publicitário.

Quando se usa a mídia para chamar a atenção para a empresa, seus produtos e

serviços, é importante lembrar que os meios de comunicação não estão para a empresa, mas

sim, trabalhando para seus telespectadores, ouvintes, assinantes ou leitores.

Um comercial para ser eficiente deve seguir alguns propósitos básicos, como chamar

a atenção do público a que se refere, despertar o interesse e o desejo e levar os

consumidores atingidos pelo comercial à ação. Estes aspectos devem ser observados para

qualquer comunicação com o objetivo de venda.

O uso de exposições é outro meio de tornar a empresa e seus produtos conhecidos por

seus clientes potenciais. O custo das exposições pode ser elevado e tende a ser ainda mais

elevado para grandes empresas que precisem montar grandes estandes a fim de promover

corretamente a sua imagem. As empresas menores podem montar estandes pequenos sem

parecer que estão reduzindo custos ou sendo sovinas. A maioria das empresas limita o

número de exposições de que participam e, com as novas exposições que surgem a cada

ano, muitas vezes é difícil de se determinar qual exposição possa ser um excelente lugar

para se lançar um novo produto, ela torna a concorrência imediatamente consciente de seus

planos. Por esse motivo, muitos lançamentos de produtos agora acontecem ou em hotéis ou

na própria empresa, com uma seleta platéia de grandes clientes potenciais convidados.

A propaganda é cara e deve ser usada como uma parte integrante de todo o esforço

de marketing. Ela precisa ser encaminhada efetivamente. Não existe fundamento em se

fazer a propaganda em rede nacional de televisão de um lava-rápido de automóveis local.

Isso é óbvio, mas há muitas armadilhas que não são tão óbvias.

Uma vez que a propaganda na televisão e na mídia impressa veiculada

nacionalmente seja muito dispendiosa, a maior parte da propaganda de televisão e da mídia

impressa de cobertura nacional diz respeito aos bens de consumo com grandes vendas

anuais, ou serviços como a atividade bancária e de seguros de grandes empresas.

A propaganda de bens de capital ou produtos industriais lança mão de canais

muito mais diretos e mais específicos do que a propaganda de bens de consumo imediato

ou de bens de consumo duráveis.

Os objetivos de sua propaganda precisam ser estabelecidos, e estes objetivos

precisam ser realísticos. É preciso que seja definido o público que se deseja atingir, como e

por que precisa atingi-lo.

Algumas empresas usam propaganda para criação de demanda primária, ou seja,

para a divulgação de um gênero de produto. Exemplo: os produtores de leite podem fazer

anúncios enfatizando os benefícios do produto, visando ao aumento de seu consumo e

conseqüentemente favorecendo todas as indústrias do setor. Os custos de anúncios destes

tipos muitas vezes são rateados entre os próprios membros de uma associação. Este tipo de

propaganda com a participação dos anunciantes nas despesas chama-se propaganda

cooperativada. Ela pode ocorrer a nível não só de fabricante como também de varejo

quando varejistas dividem entre eles ou ainda com o próprio fabricante todos os custos da

campanha.

Quando a propaganda visa reforçar uma marca, ou nome da própria empresa, ela é

usada com o objetivo de criar demanda seletiva.

Para perseguir os objetivos determinados pelo programa de marketing, muitos

fatores são considerados: a disponibilidade de mídias e dos fundos reservados para a

promoção, a natureza do mercado e do produto, os investimentos da concorrência, como

também leis existentes e que regulam a atividade. Percebe-se portanto diversidade de

aspectos a serem considerados. Por esta razão é que muitas vezes um planejamento inicial

poderá ser modificado como conseqüência de algumas destas considerações.

Ao decidirem-se quanto às verbas a serem aplicadas, os empresários dispõem de

diferentes métodos. Em alguns casos, pode ser usada uma percentagem fixa sobre as vendas

passadas ou previstas. Apesar da simplicidade deste método, a crítica principal é que ele

considera propaganda como conseqüência de vendas, o que deve ser o contrário. Muitas

empresas determinam suas verbas de maneira mais simples ainda: alocam verbas para

propaganda de acordo com as disponibilidades de caixa. Já outras empresas consideram os

gastos da concorrência para estipular as suas verbas, ajustando-as de acordo com as

informações que recebem do mercado (este método é conhecido como paridade

competitiva).

Além destes existe o método de pesquisa em que vários esquemas publicitários são

testados até concluir qual é o principal e qual trará melhores resultados. Também existe o

da abordagem-tarefa, em que as verbas são alocadas considerando os objetivos de

marketing. Este último é o mais recomendado.

É evidente que todas as estratégias e aspectos mencionados até aqui são

dependentes de uma mídia disponível e que estejam dentro das características desejadas. A

mídia é o veículo, o meio para transmissão da mensagem. São vários os tipos de mídia

disponíveis:

Vantagens Desvantagens

Jornais • Flexível • Cobertura intensa de mercados locais • Larga aceitação e uso • Boa credibilidade • Razoavelmente barato

• Vida curta • Qualidade de impressão geralmente inferior • Leitura geralmente muito rápida • Muitos anunciantes

Rádio

Rádio

• Mais fácil para produzir/custo menor • Uso massificado (muitos aparelhos de rádios no mercado) • Possibilidade de selecionar audiência (regional)

• Recebe menor atenção do ouvinte • Apresentação somente via áudio, sendo a única mídia não visual • Vida curta • Grande concorrência da TV (eventos

• Atinge melhor a população brasileira devido ao alto índice de analfabetismo • Pode atingir ouvintes enquanto estão fazendo outras coisas

esportivos, show etc)

Outdoor

• Flexível • Relativamente barato • Possibilidade de uso de cores chamativas • Exige pouco em termos de esforço e tempo das audiências

• Pode distrair motoristas e causar acidentes • Invade a natureza (outdoors em estradas) • Não tem possibilidades de selecionar audiência

Televisão

• Combinação de som, vídeo e movimentos • Apela aos sentidos • Cobertura em massa • Pode causar maior impacto

• Audiência não seletiva • Vida curta • Mídia curta • Rápida passagem no vídeo

Revistas

• Grande seletividade demográfica e geográfica • Possibilidade de usar boa qualidade de reprodução • Audiência indireta • Vida maior (revistas quinzenais, mensais etc) • Fidelidade à revista facilita receptividade dos anúncios

• Período maior para veiculação do anúncio (preparo layout, impressão revistas etc) • Comunicação com clientes somente eventualmente (revistas mensais, bimensais etc)

Mala Direta

• Seletividade • Flexibilidade • É personalizada

• Custo elevado por unidade de circulação • Sofre de baixo índice de interesse do leitor

Cinema

• Custo menor • Bom índice de atenção • Possibilidades de causar bom impacto audiovisual

• Audiência limitada • Audiência crítica (olham comerciais com negativismo) • Maiores dificuldades em encontrar técnicos realmente habilitados para boas produções.

Como são cobradas estas mídias?

• O jornal vende o centímetro por coluna;

• a revista vende as páginas inteiras, meias páginas, um terço de página, um

quarto de página e assim sucessivamente;

• o rádio vende tempo: 15 segundos, 30 segundos, um minuto;

• a televisão usa o mesmo processo do rádio;

• o cinema vende um minuto de projeção de um filme no início de cada sessão;

• a empresa de outdoor vende tabuletas para cartazes de 8 folhas, 16 folhas, 24,

32, painéis de estradas de diferentes tamanhos por metro quadrado, painéis iluminados ou

luminosos, pintados etc;

• a mala direta consiste praticamente no custo do selo, material impresso e

custos do Mailing, relação dos clientes cadastrados.

Além destas há ainda as mídias já existentes e que surgem com o decorrer do

tempo. Há forte tendência para utilização de mídia segmentadas que atingem nichos de

mercados mais específicos. Entre estas novas alternativas a Internet é a nova sensação,

sendo também outras alternativas consideradas atuais como o CD-Rom, TV por assinaturas

e a cabo. As principais características destas mídias são especificidade de público e custos

reduzidos.

Há também outras opções que podem ser de interesse da empresa. Hoje é possível

anunciar em embalagens de produtos, sacos plásticos, carrinhos de supermercados, toalhas

de mesa em bares e ainda no metrô.

Para uma campanha de propaganda, é necessário que se responda às seguintes

perguntas:

• Qual é a sua audiência?

• Qual é a sua mensagem?

• Que resposta você quer obter de sua audiência?

• Como pode obter melhor resposta?

• Qual é o meio de comunicação que tem o melhor custo/retorno para a sua

propaganda?

• Quando você deve anunciar?

• Quanto tempo deve demorar a campanha de propaganda?

• Como vai medir os resultados?

• Quanto dinheiro vai gastar?

Não se pode medir o sucesso de uma campanha publicitária diretamente pelas

vendas, mas há muitas técnicas para se medir a efetividade de uma campanha de

propaganda, pois se um produto não vende sem propaganda, não vende também com

propaganda. O produto precisa satisfazer a um desejo ou a uma necessidade, e se for

suficientemente bom para atender as exigências de um segmento, a empresa poderá ter suas

vendas aceleradas através da utilização desta importante ferramenta mercadológica.

Publicidade

• A publicidade é uma forma especial de relações públicas que envolve

as novidades de uma organização ou de seus produtos. Ela não é paga, a

organização que é objeto da publicidade tem pouco ou nenhum controle sobre ela e

é vista como novidade e, portanto, tem maior credibilidade que a propaganda.

• São estímulos não pessoais para criar demanda de um produto ou

unidade de negócio através de meios de comunicação como rádio, televisão e outros

veículos, teoricamente com materiais não pagos pelo patrocinador (Marcos Cobra).

Uma empresa e seus produtos podem captar a atenção do público, pelo simples

fato de ser valiosa em termos de notícias. Aqui, o vendedor nada paga pela publicidade que

recebe. Os resultados de publicidade gratuita podem às vezes ser espetaculares.

O objetivo das relações públicas é obter publicidade favorável e lidar com as crises

e rumores da empresa para evitar a publicidade negativa. Suas ferramentas principais são as

relações com a imprensa, a publicidade do produto e as comunicações da corporação. A

publicidade deve ser verdadeiramente noticiável e crível, e incluir os eventos criados, tais

como as celebrações de aniversários, as amostras, os concursos e os patrocínios.

Por causa do potencial de vendas de uma boa publicidade, muitos vendedores

passaram a fazer uso deliberado da publicidade ou da ‘propaganda gratuita’. Isto significa a

preparação de relatos e reportagens de notícias da empresa ou do produto e tentar interessar

a imprensa a usá-la. As empresas chegaram à conclusão de que há necessidade de

habilidades especiais para se escrever uma boa publicidade e ‘atingir’ a imprensa e

entregaram esse trabalho a profissionais de relações públicas. Em virtude de seus salários e

do custo, a publicidade, no entanto, deixa de ser gratuita.

A publicidade apresenta três qualidades distintas:

• Alto grau de veracidade. Os artigos de jornais e as reportagens parecem aos

leitores relatos autênticos, originados das pesquisas da própria mídia. Portanto, os leitores

provavelmente considerarão os artigos de jornais sobre produtos e empresas como tendo

um grau mais alto de veracidade do que se aparecessem patrocinados por um vendedor.

• Estar desprevenido. A publicidade pode atingir muitos compradores em

potencial que, de outra forma, evitam vendedores e as propagandas. Isto acontece porque a

mensagem está embalada de tal maneira que o atinge como uma notícia, em vez de uma

comunicação direta de vendas.

• Dramatização. A publicidade tem, como a propaganda, potencial para a

dramatização de uma empresa ou de um produto.

O apelo das relações públicas e da publicidade está baseado em três qualidades

distintas:

• Alta credibilidade. Histórias e características novas são mais autênticas e

críveis para os leitores do que anúncios.

• Facilidade em ‘abrir a guarda’ dos compradores. As relações públicas podem

atingir muitos compradores potenciais que evitariam vendedores e anúncios. A mensagem

chega aos consumidores como notícias e não como comunicação destinada à venda.

• Dramatização. Como a propaganda, as relações públicas têm um potencial para

dramatizar uma empresa ou um produto.

As empresas tendem a subestimar as relações públicas ou a usa-las apenas como

complemento. Todavia, um programa de relações públicas bem coordenado com outros

elementos do composto promocional pode ser extremamente eficaz.

Promoção de Vendas

• Promoção de vendas é a atividade de estimular a demanda projetada para

complementar propaganda e facilitar a venda pessoal.

• A promoção de vendas abrange as atividades que suplementam as vendas

pessoais e a propaganda coordenando-as e ajudando a torná-las efetivas tais como o uso de

amostras, exposições, demonstrações e outros esforços que não estejam incluídos na rotina

diária. (Associação Americana de Marketing).

• A promoção de vendas define-se por si própria: é uma técnica de promover

vendas. Promover implica fomentar, ser a causa, dar impulso, fazer avançar, provocar,

diligenciar, desenvolver, originar, favorecer etc (João de Simoni).

O conceito mais antigo visa a promoção de vendas como uma porção passageira

de instrumentos de vendas para serem utilizados quando necessários e como um estímulo

direto de vendas a curto prazo. Com sua especialização nos anos recentes, a promoção de

vendas está cada vez mais sendo vista como um instrumento importante por seus próprios

méritos. Exerce um papel crítico nos estágios introdutórios e de maturidade do ciclo de vida

do produto e parece ser especialmente eficaz durante o período de inflação acelerada.

É um recurso muito importante, do qual as empresas se utilizam para comunicar-se

com seus mercados, o que torna sua tarefa bastante diversificada. As empresas devem

contar com esta ferramenta mercadológica para complementar os esforços de venda e de

propaganda, sendo portanto, uma atividade de apoio e devendo estar relacionada com as

demais estratégias do composto de marketing. A promoção de vendas deve atrair a atenção

e favorecer a ação dos consumidores à compra dos produtos. Apesar de ser uma ferramenta

principalmente de caráter complementar, muitas empresas investem seus recursos

disponíveis para comunicação somente em promoção de vendas.

Apresentam duas qualidades distintas como uma classe:

• Presença insistente. Muitos instrumentos de promoção de vendas têm uma

qualidade de chamar a atenção, às vezes urgente, que pode penetrar nos hábitos de inércia

dos compradores com relação a um produto específico. Dizem ao comprador que ele tem

uma oportunidade que não terá de novo, para comprar algo especial. Isto atrai um grupo

enorme de compradores, principalmente aqueles preocupados em fazer economia, porém,

com a desvantagem de que esse tipo de comprador tende a ser o menos leal em relação a

qualquer marca em particular a longo prazo.

• Aviltamento do produto. Alguns desses instrumentos sugerem que o vendedor

está ansioso pela venda. Se forem usados muito freqüentemente ou sem cuidado, poderá

levar os compradores a querer saber se a classe do produto ou a marca é conveniente ou se

está com preço razoável.

A participação de promoções vem aumentando gradativamente em relação

percentual a verba destinada à comunicação com o mercado, principalmente naquelas

empresas que comercializam produtos de consumo.

Várias atividades englobadas pela área são prontamente identificadas devido à sua

maior aplicação:

• Exposição e feiras – é uma forma bastante comum de promoção que permite o

estabelecimento de novos contatos e divulgação através de material promocional, como

folhetos ou outras literaturas da empresa. É bastante usada no Brasil e pode-se contar com

várias feiras anuais especializadas em setores, como moda, móveis, eletrodomésticos etc.

• Amostras – a distribuição de amostras favorece muito o início ou aumento do

consumo de algum produto, principalmente quando sentidos humanos estão envolvidos,

como visão, olfato e tato. Um novo creme dental pode ter suas vendas aceleradas se for

testado e aprovado por eventuais consumidores.

• Prêmios e vales-brindes – são usados para estimular o consumo tornando os

produtos ou serviços mais atrativos pelos brindes ou prêmios oferecidos. Os prêmios

poderão ser distribuídos por sorteio entre aqueles que compraram o produto e ganharam o

direito de concorrer, ou mesmo com o vale-brinde que consiste na promoção do tipo

"achou...ganhou". A indústria de refrigerantes faz freqüentemente campanhas em os brindes

são trocados por determinado número de tampas dos mesmos.

• Cupons – os cupons dão direito a descontos na compra de certos produtos que

a empresa tenha interesse em promover. São distribuídos através de produtos e podem ser

também oferecidos através de anúncios etc.

• Concursos e jogos – no Brasil são regulados pelo Ministério de fazenda e são

muitas vezes usados pelas empresas por determinados períodos. A assessoria de algumas

firmas especializadas no assunto é sempre benéfica para evitar qualquer problema com

aspectos legais.

Outros tipos

• Desfiles de modas;

• Shows;

• Semanas especiais: semana italiana, por exemplo, quando a loja e funcionários

estão com trajes típicos e as mercadorias relacionadas estão em promoção;

• Exposições: pode ser feito patrocínio de exposições de pintura ou outra

qualquer;

• Aniversários: a loja pode ser enfeitada com bandeirolas, cartazes, ao mesmo

tempo em que uma promoção especial seja feita, como por exemplo, descontos especiais ao

cliente mais antigo, ao que entrar primeiro no dia de aniversário etc;

• Promoções dirigidas ao público jovem: sorteios de ingressos para jogos, shows

musicais etc. com compra nos estabelecimentos.

Algumas dessas promoções podem ser dirigidas aos vendedores da própria

empresa e aos intermediários que vendem os produtos do fabricante. Por exemplo: um

concurso de vendas internas pode ser realizado oferecendo-se prêmios e brindes para os

vencedores. Por sua vez, as amostras podem ser distribuídas entre os varejistas que

usualmente revendem os produtos fabricados para que possam comprovar a qualidade de

algum produto novo oferecido a venda.

Vendas

• Venda é uma orientação da administração que pressupõe que os consumidores

normalmente não comprarão o suficiente dos produtos da empresa, a não ser que sejam

abordados por um esforço substancial de venda e promoção (Kotler).

• Vender é conduzir um processo interativo, no qual uma das partes – o

vendedor -, utilizando a comunicação persuasiva, ajuda a outra parte – o comprador – a

tomar a decisão de adquirir um bem ou serviço que satisfaça suas necessidades ou de

terceiros (César Augusto Verde).

Tipicamente, o conceito assume que os consumidores mostram inércia ou

resistência de compra e devem ser persuadidos a comprar. Também assume que a empresa

tem disponível um arsenal completo de ferramentas eficazes de venda e promoção para

estimular a compra.

Esse conceito é praticado mais agressivamente com bens não procurados, aqueles

que os compradores, normalmente, não pensariam em comprar, com seguro, enciclopédias

e serviços funerários. Esses setores têm preferido várias técnicas de vendas para localizar

consumidores potenciais e vender agressivamente os benefícios de seus produtos.

Entender que a venda é um processo mental, no qual uma ou mais pessoas tomam

uma decisão, nos conduz ao reconhecimento de que vender...não é uma tarefa homogênea.

Cada situação de vendas é uma nova experiência e, considerando a maior ou

menor complexidade e as táticas adequadas aos casos típicos, classificam-se as vendas

pessoais em três categorias: vendas de rotina, vendas diretas ou objetivas e vendas criativas

ou de soluções. Cada categoria exige um trabalho diferente.

Nas vendas de rotina, predominam a simplicidade e a habilidade. O processo é

repetitivo, exigindo apenas habilidade e agilidade nos contatos que são rápidos e rotineiros.

Na categoria das vendas diretas, exige-se o emprego de técnicas mais apuradas,

como a comunicação persuasiva, sondagens para identificar necessidades, argumentação

para vender o valor e táticas para obter o compromisso.

Entretanto, normalmente obedecem a um roteiro conhecido e trata-se de vender

um produto ou serviço padrão, através de um diálogo direto entre vendedor e comprador.

Nestas duas categorias, a melhoria da qualidade repousa no bom emprego das

táticas de vendas, no conhecimento dos produtos e serviços e algum planejamento.

Nas vendas criativas, também conhecidas como técnicas ou vendas de solução, tal

é a variedade das situações, que se pode afirmar: cada venda é uma nova experiência.

São muitos os fatores que influenciam as decisões, que são tomadas geralmente

por um comprador inatingível ou por comitês, exigindo muito esforço prévio de coleta de

informações e planejamento.

Existem praticamente três tipos de tarefas na área de vendas:

• Os conquistadores de pedidos estão envolvidos na venda criativa – criativa

porque, ao saírem em busca de pedidos, eles estão criando clientes e precisam ser criativos

para consegui-los. Os ‘persuasores amigáveis’, que foram ensinados que a venda não

começa até que o cliente potencial diga "NÃO", são os geradores de lucro.

• Os tiradores de pedidos são os que respondem. A mercadoria é comprada

deles, em vez de vendida por eles. Exemplos de tiradores de pedidos são os balconistas do

varejo, as pessoas que fazem entrega em rotas específicas e o pessoal de vendas

internas/serviços ao cliente, que recebem os pedidos por telefone.

• Vendedores auxiliares são os especialistas que trabalham com os que

conseguem os pedidos, e fornecem assistência técnica, deixando livres os que conseguem

os pedidos para que possam ir atrás de mais clientes e fazer mais vendas. Engenheiros de

embalagem, especialistas em aplicações, instaladores e treinadores são alguns dos

subtítulos nessa categoria.

CAPÍTULO 3 - PLANO DE COMUNICAÇÃO

BRIEFING

Cliente: Multiar Climatização Ltda

Classificação Propaganda de Serviço

Produto: Serviços de Reparos, manutenção e Instalação de Condicionadores de ar.

Campanha: Mercadológica

Verba máxima: R$ 235.000,00

Prazo Previsto: 02 anos

Fato principal: A Campanha tem como objetivo promover a Multiar junto a novos clientes e

reconquistar clientes antigos "Perdidos".

Problema: Fazer com que o Público alvo fique sabendo da campanha. E implementar o

Planejamento de Marketing da PR1.

Objetivo: O Objetivo da campanha como dito anteriormente é a implementação do

Planejamento de Marketing, visando triplicar o faturamento da empresa.

Público Alvo: Pessoas Físicas e Jurídicas, que querem necessitam de serviços em aparelho

condicionador de ar encontrados em sua grande maioria nas Classes A, B e C.

Concorrentes: INDIRETOS: Os concorrentes indiretos da Multiar são Autônomos que

prestam serviços por conta própria "Biscateiros".

DIRETOS: Os diretos da Multiar são empresas especializadas que atuam no Ramo há mais

tempo e já consolidadas neste mercado. ( Ambient'air, Polar, Huna )

Promessa e razão: Os serviços da Multiar terão como base os seguintes atributos que podem

ser traduzidas como benefícios ao consumidor.

ATENDIMENTO: Como meta para este quesito a Multiar ira implementar um atendimento

Rápido, qualificado e eficiente;

FUNCIONÁRIOS Os funcionários estarão sempre dispostos à solucionar os problemas /

dificuldades encontradas dentro do menor prazo possível , bem como sempre se

apresentarão ao cliente com uniformes limpos e arrumados..

PREÇO : Com relação a preços a multiar trabalhará com uma política bem agressiva

visando vender ao preço que o consumidor deseja pagar, bem como cativar os clientes já

existentes oferecendo descontos progressivos em função de suas compras.

VENDEDORES : Todos os vendedores da empresa já estão contando com uma recolocação

dentro dos novos moldes da empresa e participando de cursos intensivos para que os

mesmos possam estar cientes de todas as novidades no mercado.

ENTREGAS: O setor de distribuição já conta com uma Kombi novo e o logo da empresa já

esta gravado na mesma, com a ajuda deste carro a priori não haverá mais atrasos em

entregas.

PLANO DE COMUNICAÇÃO

01 Identificação do Publico Alvo

Ë difícil medir e qualificar com exatidão o público alvo da multiar pois hoje com a

facilidade de compra ( juros baixos) e temperaturas Climáticas indefinidas não há meio de

quantificar com exatidão, porém podemos dividi-las em dois grupos, assim dispostos:

Pessoa Física:Pessoas, homens e mulheres pertencentes a classe A, B , C e parte da

D, normalmente pais de família.

Pessoa Jurídica:Empresa de pequeno e médio Porte ( empresas de grande porte

estão excluídas em primeiro momento) pois teme-se que a empresa não tenha Pessoal bem

como condições de assumir um serviço de valor muito alto sob pena de não faze-lo e ficar

negativada no mercado.

Imagem: Com relação à contratos de manutenção o publico faz uma imagem

distorcida da realidade pois todo mundo compara um Contrato de manutenção mensal a

uma simples "limpeza de Filtros".

02 Objetivos e Estratégias de Comunicação

a. O Objetivo de comunicação é conscientizar o target da necessidade de executar

serviços com uma empresa especializada no assunto, que saiba com exatidão resolver todos

os problemas relacionados à refrigeração;

b. Explicar a diferença entre o Target definir a compra do serviço em empresa

especializada e outros "aventureiros";

c. Frisar que um contrato de manutenção mensal não se trata apenas de "Limpeza

de Filtros" mas que fora isto sempre é feito medições diversas bem como lubrificações que

sempre se tornam necessárias a fim de prolongar a vida útil da maquina gastando menos

energia;

d. Sempre deixar claro que o foco principal da empresa é a satisfação do cliente;

e. Estes objetivos devem ser implantados neste momento e ser mantido e revisado

ao longo da campanha.

03 Planejamento de Mídia

Jornal: Veicular 01 anúncio semanal ( toda quarta feira) no formato de 2 colunas X 4 cm,

nos seguintes Jornais: O globo e Jornal do Brasil

Caderno: Noticiário

• Custo Jornal do Brasil: R$ 200,00 ( cada inserção)

• O Globo R$ 800,00 ( cada inserção)

Revista : Veicular 12 anuncios na revista Sindratar ( revista do sindicato de Refrigeração)

Formato: 2 módulos ( 10 Cm X 10 Cm)

Veiculação bimestral

Tiragem :30.000 exemplares

Custo:R$ 1.800,00 ( cada inserção)

Mala Direta: Elaboração de Mala direta para Distribuição diretamente à Arquitetos e

Construtores. Total da Listagem: 2.500 Nomes

Custo do Mailing List ( Ebid) R$ 250,00

( ativar o mailing a cada 02 meses)

Listas Telefônicas

Fazer veicular 02 anúncios no formato de 4 módulos ( 15 X 10 ) nos seguintes veículos:

EBID - Páginas Amarelas (um anuncio para 2001 e outro para 2002)

Veiculação Anual

Tiragem: 280.000 exemplares

Custo: R$ 7.000,00 ( cada inserção)

Guia Oesp (um anuncio para 2001 e outro para 2002)

Veiculação Anual

Tiragem: 500.000 exemplares

Custo: R$ 11.000,00 ( cada inserção)

Rio Listas ( um anuncio para 2001 e outro para 2002)

Veiculação Anual

Tiragem: 1.100.000 exemplares

Custo: R$ 19.000,00 (cada inserção)

Revista Multiar

Elaborar uma revista cultural da multiar onde conste depoimentos de clientes bem como

informar aos "Novos Clientes"sobre as políticas da multiar.

Veiculação Bimestral

Tiragem: 5.000 exemplares

Custo: R$ 6.500,00 (cada tiragem )

04 Estratégias e Táticas de Mídia

A. Jornal

Uma vez que a campanha tem duração de 02 anos o jornal é um veiculo que se

adapta bem à campanha uma vez que poderemos fazer mudanças ao longo, conta com um

publico que muito nos interessa e é um veiculo de boa credibilidade.

Custo da veiculação total pelo período de 02 anos ( JB e Globo): R$ 96.000,00

B. Revista

A Revista escolhida é a Sindratar por ser um veiculo que inspira muita confiança

por estar inserida dentro do contexto de refrigeração, bem como é um veiculo sólido,

consolidado e de custo relativamente baixo.

Custo da veiculação total pelo período de 02 anos : R$ 21.600,00

C. Mala Direta

Neste veiculo utilizaremos o mailing list da Ebid, que por ser um veiculo de

comunicação sempre presente seu mailing é sempre atualizado e de custo barato.

Custo da veiculação total pelo período de 02 anos ( revista da multiar + postagem

): R$ 45.900,00

D. Listas Telefonicas

Este veiculo é muito procurado por empresas de um modo geral, é de fácil

manuseio e dura por 01 ano cada edição e distribui em setores bem diversos.

Custo da veiculação total pelo período de 02 anos ( Ebid / Rio Listas / Telelistas)

R$ 74.000,00

O custo total estimado é de R$ 237.500,00 (duzentos e trinta e sete mil e

quinhentos reais )

05 Mecanismos de Controle Como mecanismos de controle da campanha adotaremos os seguintes critérios:

a. Retorno em vendas

Será obtido através do volume de vendas da empresa mensalmente

b. Retorno de ligações

Será mensurado em função da quantidade de ligações recebidas por cada veiculo

c. Pós venda

Mediremos a eficiência da campanha com ligações e / ou visitas após atendimento

do cliente, medindo inclusive sua satisfação com o serviço executado

06 Slogam da Campanha

Para esta campanha trabalharemos o seguinte Slogan:

MULTIAR Ética em tudo que faz

Este slogan traduz ao cliente a necessidade de do cliente contratar uma empresa

que possui Regras, ou seja, um sistema que será cumprido.

Inspira uma confiança ao cliente, pois ele estará tratando com uma empresa

"Ética" e não qualquer empresa.

Estudo de Caso - Clínica São Vicente

"Valorizar as reações humanas, a vida e o meio ambiente através da prestação de serviços

de saúde, de forma criteriosa, ética e dedicada, superando as expectativas dos pacientes e

familiares. Estimular a relação pessoal e profissional dos médicos, funcionários e de todos

os que conosco convivem, mantendo a solidez, a credibilidade e a participação da

instituição na sociedade."

A Missão da Clínica São Vicente é bastante clara e ajuda a nortear todas as suas

estratégias de Marketing. Sem dúvida, a Clínica São Vicente é uma referência em Clínicas

na Cidade do Rio de Janeiro. Contudo, a concorrência é grande. Logo, é preciso estar

sempre atualizado, rever metas e reformular estratégias para "continuar no jogo".

Com base no Case anterior, considerando as expectativas atuais e a constante

mudança dos cenários econômico, político e social, podemos rever variáveis e acrescentar

outras para que a Clínica São Vicente continue aplicando esforços de marketing que sejam

bem sucedidos. Continuar com uma estratégia, mesmo vencedora, sem considerar as

ameaças e oportunidades que nos são apresentadas a todo o momento pode ser um preço

muito alto para qualquer empresa.

Visão Geral

Caso: Clínica São Vicente.

Quem: Clínica São Vicente

O que: Clínica geral de alta qualidade

Como: Com tratamento humanizado, profissionais bem preparados e instalações

privilegiadas.

Por que: Busca excelência em qualidade

Quando: fundada em 1933, na Gávea – bairro da cidade do Rio de Janeiro.

1. Problemas:

• Imediato: A Clínica São Vicente tem tradição, mas

• Importante: Concorrentes cada vez mais qualificados

2. Análise dos Dados

Público-Alvo: Antes de iniciar uma releitura do Caso "Clínica São Vicente", é preciso

observar os públicos-alvos que fazem parte de seu negócio. Separando o público-alvo da

Clínica São Vicente, temos:

• Pacientes: Das classes A e B. Geralmente estão associados a algum convênio

ou plano de saúde. Buscam a Clínica porque procuram um atendimento humanizado e de

qualidade. Além disso, devido à progressiva preocupação das empresas com o bem estar de

seus funcionários, observa-se um crescimento significativo de atendimento à classe C e a

população de áreas mais distantes da Zona Sul onde está localizada a Clínica.

• Médicos: Os profissionais que trabalham na Clínica podem conciliar boas

condições de trabalho com desenvolvimento profissional, atendendo às necessidades de

seus clientes. Formando equipes que sejam reconhecidas pelo mercado, com profissionais

de qualidade, a clínica cria vínculos de confiança muito importantes com seus pacientes.

• Planos de Saúde: A imagem de qualidade da Clínica São Vicente proporciona

forte poder de negociação com os convênios, que precisam tê-la credenciada como fator de

diferenciação junto a seus associados. Em contrapartida, para atender aos convênios, a

Clínica deve empenhar-se em uma contínua redução dos custos, possibilitando uma maior

oferta de "pacotes customizados".

1. Posicionamento da Clínica São Vicente e comparação com a

concorrência

A Clínica São Vicente têm como posicionamento e vantagem competitiva o

ambiente humanizado, facilitado pela localização em bairro nobre, em meio à Mata

Atlântica, e traduzido em suas instalações. Apesar de ser considerado como de pequeno

porte, seu serviço de hotelaria destaca-se das demais clínicas, conferindo-lhe um outro

diferencial.

Um dos fatores mais marcantes e mais comentados pelos freqüentadores da

Clínica é que ela "não tem cheiro de hospital". Isso constitui um importante diferencial

frente à concorrência.

2. Ameaças que se apresentam à Clínica São Vicente

• O investimento dos convênios de Saúde em hospitais próprios;

• Ociosidade de equipamentos de manutenção cara;

• A construção de hospitais modernos e com equipe médica reconhecida como

Barra D’Or e o Copa D’Or, que oferecem um serviço premium como a Clínica São Vicente.

• A "deshospitalização", tendência que consiste em tratar os pacientes em suas

residências, utilizando os hospitais somente em procedimentos nos quais suas instalações

são essenciais - como em cirurgias e emergências.

3. Alternativas para solução do problema

• Buscar estreitar relações com os planos e convênios de saúde, otimizando os

custos para que estes possam ter na clínica uma "sócia", uma "parceira".

• Manter seu diferencial de tratamento humanizado, dando ênfase ao ambiente

da Clínica que, nem de longe, lembra um hospital convencional.

• Implantar programas nos moldes do projeto "médico de família", onde o

profissional possa atender o paciente em seu domicílio no estilo home care. Assim, "Clínica

São Vicente" deixa de ser somente uma moderna estrutura física, para se tornar uma

referência em saúde.

4. Critérios para escolha das Alternativas

Todas as alternativas supra mencionadas merecem um planejamento especial e

individualizado que deve ser elaborado com a participação de todos aqueles que estão

envolvidos com a clínica – administradores, funcionários, médicos, pacientes e planos.

5. Alternativa Escolhida

Uma gestão voltada para excelência em qualidade é realmente muito difícil de ser

mantida, pois envolve muito investimento e vontade administrativa.

É preciso estar atento às tendências e cenários apresentados pelo mercado.

Vivemos dias bastante dinâmicos onde a flexibilidade para mudar planos e metas é fator

indispensávl na elaboração de qualquer estratégia.

Com investimentos, flexibilidade e atenção a mudanças, a Clínica São Vicente

poderá continuar com seu posicionamento de excelência em qualidade.

Perguntas para Discussão

1. Analise o comportamento dos públicos-alvos da Clínica São Vicente:

pacientes, médicos e planos de saúde. Como se comportam e que

benefícios buscam no hospital?

Separando o público-alvo da Clínica São Vicente, temos:

• Pacientes: Das classes A e B, geralmente estão associados a algum convênio

ou plano de saúde. Buscam a Clínica porque procuram um atendimento humanizado e de

qualidade.

• Médicos: Trabalhando na Clínica, podem conciliar boas condições de trabalho

com desenvolvimento profissional, atendendo às necessidades de seus clientes.

• Planos de Saúde: A imagem de qualidade da Clínica São Vicente proporciona

forte poder de negociação com os convênios, que precisam tê-la credenciada como fator de

diferenciação junto a seus associados. Em contrapartida, para atender aos convênios, a

Clínica empenha-se em uma redução contínua dos custos, o que possibilita a oferta de

"pacotes customizados".

2. Qual o posicionamento da Clínica São Vicente e como se compara aos

concorrentes?

A Clínica São Vicente têm como posicionamento e vantagem competitiva frente

aos concorrentes o ambiente humanizado, facilitado pela localização em bairro nobre, em

meio à Mata Atlântica, e traduzido em suas instalações. Apesar de ser considerado como de

pequeno porte, seu serviço de hotelaria destaca-se das demais clínicas, conferindo-lhe um

outro diferencial.

Um dos fatores mais marcantes e mais comentados pelos freqüentadores da

Clínica é que ela "não tem cheiro de hospital". Isso é muito importante para que a pessoa se

sinta um pouco mais a vontade em estar neste ambiente.

3. Quais são os fatores críticos para o sucesso de um hospital?

• Instalações e Equipamentos Modernos;

• Equipe Médica preparada e entrosada (intercâmbio entre as especialidades

médicas);

• Tratamento Humanizado.

4. Que ameaças se apresentam à Clínica São Vicente?

• O investimento dos convênios de Saúde em hospitais próprios;

• A construção de hospitais modernos e com equipe médica reconhecida como

Barra D’Or e o Cop D’Or, que oferecem um serviço premium como a Cínica São Vicente.

• A "deshospitalização", tendência que consiste em tratar os pacientes em suas

residências, utilizando os hospitais somente em procedimentos nos quais suas instalações

são essenciais- como em cirurgias e emergências.

5. A Clínica São Vicente vai conseguir manter o posicionamento

desejado?

Uma gestão voltada para excelência em qualidade é realmente muito difícil de ser

mantida, pois envolve muito investimento e vontade administrativa.

É preciso estar atento às tendências e cenários apresentados pelo mercado.

Vivemos dias bastante dinâmicos onde a flexibilidade para mudar planos e metas é fator

indispensável na elaboração de qualquer estratégia.

Com investimentos, flexibilidade e atenção a mudanças, com certeza, a Clínica

São Vicente será capaz de manter o posicionamento pretendido.

6. Quais os riscos e vulnerabilidades de sua estratégia?

Tecnicamente a estratégia da Clínica São Vicente é perfeita e até mesmo óbvia -

considerando que o assunto tratado é Saúde.

A carência da estratégia está em dedicar um espaço em ouvir as necessidades de

seus clientes (pacientes/médicos/planos). Não basta medir o nível de satisfação deles, é

preciso ouvi-los antes que outras Clínicas o façam primeiro.

A melhor estratégia é aquela que melhor traduz os anseios dos clientes.

CONCLUSÃO

A Comunicação, Mídia e Publicidade consiste onde o ser humano usa sua habilidde de se

comunicar para satisfazer suas necessidades mais vitais. Atentando para o poder que esta

ferramenta adquiriu durante tempos exemplificando com os grandes conflitos que

acompanham a nossa história resultando, muitos vezes, em milhares de mortes na qual a

discreta e aparentemente inofensiva comunicação foi, e continua sendo, a principal

responsável. Na mídia as pessoas que tem frustações faze se aproximar do álcool Diante

de um televisor a propaganda chamativa de uma cervejaria anuncia: “refresca até o

pensamento”. O cidadão que estava do outro lado da calçada em frente a uma loja de

eletrodoméstico, para e passa imaginar no slogan. Cheio de problemas e para soluciona-los

ele bebe a cerveja.. A propaganda é de extrema importância para a atividade

mercadológica, pois através dela a empresas podem manter cooperação com clientes

familiares

O conceito mais antigo visa a promoção de vendas como uma porção passageira de

instrumentos de vendas para serem utilizados quando necessários e como um estímulo

direto de vendas a curto prazo. Com sua especialização nos anos recentes, a promoção de

vendas está cada vez mais sendo vista como um instrumento importante por seus próprios

mérito. É um recurso muito importante, do qual as empresas se utilizam para comunicar-se

com seus mercados, o que torna sua tarefa bastante diversificada. As empresas devem

contar com esta ferramenta mercadológica para complementar os esforços de venda e de

propaganda, sendo portanto, uma atividade de apoio e devendo estar relacionada com as

demais estratégias do composto de marketing.

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