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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO – HU-UFJF
GERENCIANDO ENXOVAL HOSPITALAR: REDUÇÃO DOS CUSTOS NAS
UNIDADES DE SERVIÇO DE SAÚDE
Kátia de Lima Passos Ferreira
Hospital Universitário da UFJF
Autora principal
Rose Miranda da Silva
Hospital Universitário da UFJF
Co-autora
Lourival Batista de Oliveira Júnior
Faculdade de Economia da UFJF
Co-autor
Juiz de Fora
2013
2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde – Belo Horizonte-MG, 01 a 03 de outubro de 2013 Gerenciando enxoval hospitalar: redução dos custos nas unidades de serviço de saúde
GERENCIANDO ENXOVAL HOSPITALAR: REDUÇÃO DOS CUSTOS NAS
UNIDADES DE SERVIÇO DE SAÚDE
Managing outfits hospital: reducing costs in units of service of health
RESUMO O gerenciamento do enxoval hospitalar tem se aperfeiçoado por meio do investimento em
novas tecnologias, que auxilia o processo de controle do enxoval, de evasão, do tempo de vida
útil de cada peça, controle de entrada e saída, inventário eletrônico, geração de relatórios e
indicadores por meio de softwares, contendo dados exatos da localização das peças. Esta
inovação possibilitará a geração de relatórios e indicadores por meio dos softwares de
gerenciamento do enxoval para a gestão hospitalar. Nesse sentido, pretende-se avaliar a
importância de tecnologias, por meio de um sistema informatizado, que será implantado no
Hospital Universitário da UFJF, o qual servirá como modelo para as redes de sistemas de
saúde de Minas Gerais. Os resultados deste estudo serão disponibilizados para instituições de
saúde ligadas ao SUS, com montagem e realização de cursos de gestão de roupas, para
melhorias nos processos do gerenciamento de enxoval hospitalar, divulgando o conhecimento
do gerenciamento e qualidade dos serviços. No desenvolvimento deste projeto está prevista a
elaboração de protocolos, treinamento de equipes para implantação de tecnologias e controle
de qualidade.
Palavras-chave: Gerenciamento do enxoval. Tecnologia. Cursos de Gestão.
2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde – Belo Horizonte-MG, 01 a 03 de outubro de 2013 Gerenciando enxoval hospitalar: redução dos custos nas unidades de serviço de saúde
1 INTRODUÇÃO
O avanço tecnológico aplicado aos ambientes hospitalares e estabelecimentos de
saúde por meio da informatização traz economia e redução de custos. As organizações
hospitalares precisam acompanhar estes avanços com objetivo de melhorar seus processos de
gerenciamento. O gestor hospitalar, precisa além de conhecimentos e atitudes, ter habilidade
para conhecer os diferentes cenários futuros com suas implicações e metas da organização.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA (2007, p. 6), descreve que
“O processamento de roupas de serviços de saúde é uma atividade de apoio que influencia
grandemente a qualidade da assistência à saúde, principalmente no que se refere à segurança e
conforto do paciente e trabalhador”. Ressaltar-se assim a importância do processo de
higienização das roupas reduzindo o número de microorganismos patogênicos que podem
causar doenças, reduzindo as infecções hospitalares.
O gerenciamento das roupas não está aplicado somente em inventários, mas em
registro de evasões, tempo de vida útil, controle de entrada e saídas das peças (rastreamento),
contabilização mensal das quantidades de roupas distribuídas, confeccionadas, adquiridas e
descartadas. Nascimento (2011, p.36), descreve uma maneira de minimizar a evasão de
roupas como:
“Para que se possa minimizar este problema, algumas medidas podem ser
adotadas, tais como, o controle de entrada e saída do paciente,
conscientização por parte da equipe de enfermagem, implantação de uma
rouparia central e utilização de código de barras nas roupas. Outra alternativa
é a personalização do enxoval, através do impresso do logotipo da unidade
hospitalar, evidenciando desta forma a propriedade do enxoval. A confecção
de pacotes de enxoval também é uma opção, tendo em vista que será
fornecido um pacote por paciente, auxiliando desta forma no controle de
fornecimento da roupa.”
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A autora propõe uma fórmula para calcular o índice de evasão do enxoval de
roupas hospitalares (Índice de Evasão = volume do inventário X 100/volume total do
enxoval), sendo utilizado para diagnosticar possíveis problemas e buscar soluções para os
mesmos. Nascimento (2011, p.36).
Desta forma, conhecer bem uma organização hospitalar, bem como todos os
processos e fluxos que o envolvem, é de suma importância ao gestor, que irá administrar esta
organização, bem como os setores de almoxarifados, farmácia, nutrição e dietética,
laboratórios, lavanderia e rouparia, entre outros.
Alguns procedimentos são necessários para um melhor gerenciamento do enxoval,
garantindo qualidade nos serviços. A contabilização mensal das quantidades de roupas
distribuídas e adquiridas compreende “um planejamento e a programação das necessidades e
o controle de materiais, a fim de atender às demandas de usuários futuros” Silva et al (2010,
p.57).
A elaboração da planilha informatizada com controle de fornecimento e
recolhimento diário é utilizada como uma ferramenta para o estoque, quanto ao planejamento,
registro e previsão do enxoval, servindo também como base para o inventário de roupas,
levantando-se a quantidade existente de peças de roupas na instituição.
Como processo de melhoria no gerenciamento do enxoval hospitalar, o Hospital
Sírio Libanês destaca que a implantação de melhoria na qualidade e durabilidade do enxoval,
prende-se na experiência do hospital na escolha de tecidos adequados com uma redução de
16% no peso do enxoval, proporcionando o mesmo conforto que os tecidos anteriores
adquiridos, necessitando menos água para higienização das peças.
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A redução do custo com a lavanderia promoveu uma economia financeira e na
quantidade de água, alinhando este processo ao conceito de sustentabilidade da instituição,
conforme publicação no Projeto Agenda Sustentável (2010, p.14).
Faz-se necessário ter mecanismos eficazes no controle das peças de enxoval, por
meio da inovação da tecnologia, como controle por meio de chips ou código de barras
implantado nas peças do enxoval hospitalar, evitando o favorecimento da evasão, ou seja, o
desaparecimento de peças do enxoval, antes mesmo de chegar à lavanderia, sendo este por
furto, extravio, entre outros, dentro da organização hospitalar.
Portanto, o hospital é uma das organizações mais complexas que existe, do que
em qualquer outro tipo de organização, por existir vários setores que estão envolvidos, como
se fossem pequenas empresa dentro do hospital, por exemplo, a farmácia, o serviço de
nutrição, serviço de imagem, laboratório, recursos humanos, compras, almoxarifado,
lavanderia, entre outros, que necessitam de uma gestão de processos e fluxos mais aplicados
de forma integrada, para que todos os setores tenham um maior entendimento entre si.
Spiller et al (2009, p.22) descrevem que “alguns produtos são perecíveis e são
perdidos por falhas no acondicionamento, na armazenagem, ou por expiração do prazo de
validade”. No entanto, os gestores devem estar atentos para que não haja perda dos recursos já
investidos na organização, adequando os produtos, evitando a ociosidade de profissionais,
infraestrutura e equipamentos. Nos casos de equipamentos tecnológicos, estes devem estar
atualizados e inovados para que não se tornem obsoletos.
Dessa forma, os hospitais devem estar atentos ao mercado tecnológico e inovador,
para um melhor atendimento e agilidade em diagnosticar a doença, obter o resultado e tratar o
paciente o mais breve possível.
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O Hospital Universitário da UFJF, com a possibilidade real de instalação de uma
nova unidade física, moderna e com infraestrutura que permitirá incorporação de tecnologia
de ponta, pretende preparar-se para uma gestão de enxoval, baseado em inovação tecnológica
quer seja por código de barras ou implantação de chip nas peças do enxoval, e que possa
servir de modelos a outras instituições de saúde voltadas ao usuário do SUS.
Como missão, o Hospital Universitário da UFJF tem como objetivo formar
recursos humanos, gerar conhecimentos e prestar assistência de qualidade na área de saúde à
comunidade e região, e como negócio ter assistência, ensino e pesquisa na área da saúde para
o desenvolvimento da região (HU/UFJF, 2013).
O Hospital Universitário é centro de referência ao atendimento de paciente do
Sistema Único de Saúde, numa área de abrangência que engloba mais de 90 (noventa)
municípios da Zona da Mata Mineira (UFJF, 2012).
Os Hospitais Universitários são de grande importância para a formação dos
multiprofissionais, contribuindo para a área da saúde e para a população. Bittar (2002) relata
que o hospital universitário é uma propriedade pública ou privada, com necessidade das
atividades de financiamento pelo governo para a formação de profissionais que atuarão na
rede básica de saúde e nos hospitais públicos ou privados.
O gerenciamento da roupa é um ponto de preocupação para qualquer organização
hospitalar. Gerenciar a redução dos custos do enxoval hospitalar por meio desta ferramenta de
tecnologia poderá minimizar os custos, controlando a distribuição e o rastreamento das peças
do enxoval, ainda podendo ser controladas durante o processo de lavagem, reposição,
armazenagem e estocagem.
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Com a implantação desta tecnologia, outros bens do hospital podem ser
monitorados e rastreados, com pequenas adequações, além da escolha certa do tipo de chip ou
código barra, que podem ser implantados em bens patrimoniais, veículos, controle de
medicamentos, almoxarifado, laboratório, entre outros que o gestor terá a visão do processo
integrado à organização.
A utilização de máquinas e equipamentos tem exigido o mínimo possível de
intervenção humana na produção, sendo manuseado por meio de controles automático, mas
que dependendo da complexidade das máquinas e equipamentos, exigirão pessoas
qualificadas para sua operação, como exemplo exames de tomografia computadorizada, um
sistema de ventilação mecânica (respirador) de um paciente internado numa unidade de
cuidados intensivos, monitorização dos sinais vitais, entre outros (Spiller et al, 2009).
Também não poderíamos deixar de mencionar a utilização de chips ou código de
barras em medicamentos que serão dispensados por uma farmácia hospitalar, que tem
auxiliado num maior controle e gerenciamento do estoque, o que já vem sendo utilizado na
farmácia do Hospital Universitário de Juiz de Fora, uma vez que todo medicamento recebe
uma etiqueta com código de barras, que já é uma inovação tecnológica presente neste, e ao
dispensar o medicamento ao paciente, este, por meio do leitor de código de barras, registra no
software para qual paciente foi prescrito, a baixa no estoque e o custo deste.
2 JUSTIFICATIVA
O Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora está iniciando
seu processo de ampliação da estrutura física, e após concluída sua construção, ocupará uma
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área total de 54 mil metros quadrados. É um dos maiores investimentos da história da UFJF,
tendo seu contrato assinado em 17 de agosto de 2012 para inicio das obras do novo HU, pelo
reitor da UFJF, Henrique Duque, e com uma previsão de conclusão em dois anos.
O novo complexo hospitalar contará com mais de 350 leitos do hospital, sendo
que destes, 192 leitos serão destinados a internações, e uma capacidade de atendimento de 50
mil consultas/mês, que atenderá a população de Juiz de Fora e região, exclusivamente pelo
Sistema Único de Saúde (SUS).
O Hospital Universitário destaca-se em seu atendimento de alta complexidade,
como o Serviço Hospitalar para Tratamento de AIDS, Terapia Renal Substitutiva
(Hemodiálise), Terapia Nutricional (enteral e parenteral), Transplante de Medula Óssea
(TMO) e Tomografias Computadorizadas, fortalecendo suas ações e serviços no atendimento
do Sistema Único de Saúde e o atendimento aos municípios em seu redor.
Desse modo, o gerenciamento do enxoval hospitalar, deverá estar em consonância
com as novas dimensões do Hospital e acompanhar os avanços tecnológicos aplicáveis a esse
gerenciamento, além de ser um modelo aos hospitais e estabelecimentos de saúde da rede
pública no Estado de Minas Gerais.
Para permitir o atendimento com qualidade nos serviços prestados pelo Hospital
Universitário da UFJF, são necessárias implantação de tecnologias de controle de fluxo de
roupas hospitalares, possibilitando a redução de custo das perdas por evasão, controle de
entradas e saídas das roupas (rastreamento), tempo de vida útil das peças, contabilização e
controle mensal das roupas distribuídas, confeccionadas, adquiridas e descartadas.
Esta ferramenta de gerenciamento, por sua vez, será utilizada também, pelo
serviço de camareira a ser implantado no Hospital. No entanto, a camareira utilizará do
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programa já implantado no HU-UFJF, o Aplicativo de Gestão dos Hospitais Universitários
(AGHU), para extrair um relatório diariamente do quantitativo de pacientes internados e dos
leitos reservados para cirurgias, para que providenciem o enxoval a ser usado em cada
enfermaria, na pediatria, na Unidade de Terapia Intensiva e no centro cirúrgico.
A camareira terá um maior controle do enxoval, quanto à sua distribuição de peças
limpas, estoque e reservas de leitos, com base no software do controle e gerenciamento de
enxoval hospitalar, contribuindo para minimizar os custos de evasão, perdas e melhorar o
controle das distribuições e recebimento do enxoval hospitalar.
Esta ao dispensar o enxoval, fará uso do leitor para registrar para onde estão
sendo encaminhadas as peças, que estarão identificadas com o chip ou código de barras.
É de suma relevância a integração, a divulgação e a ampliação do conhecimento
da metodologia a ser implantada do gerenciamento do enxoval hospitalar e o fluxo do
processo, para os demais hospitais e estabelecimentos de saúde, envolvidos com a rede de
atenção à saúde em Minas Gerais, como hospitais de pequeno, médio e grande porte, as
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e as Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS).
3 A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NO HOSPITAL
Como mencionado anteriormente, o Hospital Universitário terá inicio em suas
obras de ampliação da estrutura física, e este por sua vez usará das inovações e recursos da
tecnologia para melhor atender seus clientes, quer seja no diagnóstico, no tratamento ou em
equipamentos para realizações de cirurgias.
2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde – Belo Horizonte-MG, 01 a 03 de outubro de 2013 Gerenciando enxoval hospitalar: redução dos custos nas unidades de serviço de saúde
Silva (2010, p.25) descreve que a “tecnologia é representada pelos recursos que
tornaram possível o melhor uso da infraestrutura logística”, e de todos os recursos a serem
empregados, as pessoas tem seu papel importante na inovação tecnológica, pois estas deverão
impetrar conhecimento, sem os quais seria impossível utilizar as máquinas, os programas e os
equipamentos tecnológicos.
Para um melhor gerenciamento e controle das roupas faz-se necessário os recursos
da tecnologia, uma vez que no hospital como um todo, as tecnologias dos equipamentos estão
presente para auxiliar nos diagnósticos, tratamento e até procedimentos cirúrgicos.
Assim, os gestores hospitalares têm “buscado um controle e aperfeiçoamento
contínuo dos processos para a melhoria da qualidade dos produtos e serviços, com foco no
cliente e na administração”. Spiller (2009, p.140). Além do resultado alcançado, é necessário
que se obtenha o controle dos processos para um aperfeiçoamento constante, além da tomada
de decisões baseada em informações, banco de dados, levantamento de indicadores,
monitoramento, relatórios, controle e registros. Estes processos de mensuração e análise são
indispensáveis para viabilizar o cumprimento de metas e auxiliar os gestores nas tomadas de
decisões e orientar quanto ás melhorias a serem feitas.
A tecnologia, do ponto de vista de Spiller (2009, p. 158), é uma preocupação,
quando descreve que “a medicina do futuro dependerá da capacidade de as organizações
incorporarem novas tecnologias e reverem seus processos operacionais”. Os gestores devem
estar atentos, pois há uma competição para se ganhar clientes, e aqueles que optarem por
investimentos em tecnologia, estarão à frente nesta acirrada disputa pelo mercado.
Dellagustinho (2012) relata a necessidade de possuir um sistema que auxiliasse no
processo de controle do enxoval do Hospital Unimed de Caxias do Sul, tanto no controle da
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vida útil quanto no controle da evasão. O sistema de processo de monitoramento das peças do
enxoval, surgiu como ação preventiva na Auditoria Externa da Acreditação Hospitalar, em
Outubro de 2007. Como benefício da implantação, descreve que se consegue detalhar melhor
os motivos de manutenção e descarte das peças, controlar as entradas e saídas das peças e
conhecer a taxa real das evasões.
Magalhães (2008, p.16), relata uma publicação em revista, a respeito da
implantação do sistema informatizado no enxoval hospitalar, da seguinte forma:
“... passamos a trabalhar com um sistema computadorizado em que fazíamos
a leitura de cada peça do enxoval no momento da entrega (saída da
lavanderia) e da apanha da roupa (chegada na lavanderia). Instalamos leitores
de códigos de barra na área de separação prévia à lavagem e na expedição de
roupas limpas e codificamos todas as peças, de acordo com a sua finalidade e
o cliente. Desenvolvemos o sistema de leitura, treinando todo o pessoal e
passamos a construir dentro do sistema uma série de relatórios para
trabalharmos e obtermos resultados das leituras efetuadas”.
Diante da complexidade das informações hospitalares que são solicitadas e
necessárias para tomadas de decisão, bem como sua análise em relação aos indicadores e
relatórios gerados, a informatização torna-se imprescindível como uma melhoria contínua no
gerenciamento hospitalar. A tecnologia e as inovações em equipamentos e aparelhos
hospitalares vêm ganhando seu espaço, destacando sua relevância na melhoria, rapidez,
qualidade, tratamento mais cedo da doença tão logo descubra, além do conforto e segurança
no atendimento prestado ao paciente.
Dada a importância ao desenvolvimento tecnológico, devido às constantes
evoluções nos sistemas de diagnóstico e tratamentos, é viável que a organização hospitalar se
envolva e participe desta nova tendência no mercado, monitorando a quantidade de cada peça
utilizada por dia no hospital, determinando com uma margem menor de erros e com precisão
a quantidade necessária de enxoval diária.
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Deste modo, a implantação tecnológica surge como uma importante ferramenta no
gerenciamento hospitalar, destacado por Silva et al (2010, p.137):
“O primeiro elemento significativo dessa revolução tecnológica na gestão
logística foi o código de barras (CB), que nos últimos anos vem
desempenhando papel relevante no processo de informatização nas áreas de
produção e de logística”.
No entanto, esta tecnologia vem sendo uma tendência nos hospitais, como forma
de controle do enxoval, além de gerar informações, dados, gráficos e relatórios importantes no
controle das peças.
Ao se implantar este processo tecnológico, é necessário uma estrutura para
atender este serviço, necessitando dos leitores, um software próprio para o enxoval hospitalar
com todas as informações que serão alimentadas no sistema, impressoras, entre outros
equipamentos necessários ao processo.
Os colaboradores que atuarão no setor de lavanderia e rouparia, além das
camareiras, deverão ser capacitados sempre que necessários, além de realizarem cursos de
reciclagem, aprendizagem e inovação de novas tecnologias neste empreendimento, à medida
que forem surgindo novidades no ramo.
Além do código de barras, já desenvolvido para o gerenciamento do enxoval
hospitalar, os pesquisadores já avançaram na tecnologia, lançando o chip, identificado por
radio frequência. Todo enxoval hospitalar são catalogados por meio de um chip colocado
dentro de uma etiqueta costurada nas peças. Na prática, os chips são como minúsculos
computadores alimentados de forma indutiva pela energia produzida pelos equipamentos de
leitura, com sua capacidade de armazenamento reduzida, monitorando, rastreando e
controlando as entradas e saídas de cada peça. Silva et al (2010).
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4 HOSPITAIS QUE UTILIZAM O GERENCIAMENTO DE SISTEMA
INFORMATIZADO NO ENXOVAL HOSPITALAR
A implantação do sistema nos hospitais abaixo relacionados, obtiveram como
benefícios associados a redução de custos, diminuição da evasão de roupas, controle de
distribuição para os setores, entradas e saídas das peças. Os casos estudados de implantação
da tecnologia para o gerenciamento no enxoval hospitalar foram o Hospital das Clínicas da
Universidade Federal de Belo Horizonte e o Hospital Unimed Caxias do Sul.
Conforme publicado na Revista da UFMG (2005), o Hospital das Clínicas da
UFMG ostenta números grandiosos de atendimento em consultórios e cirúrgicos, que acaba
ganhando individualidade em cada peça de roupa. São 300 itens na rouparia, sem contar os
tamanhos que diferenciam as roupas de uso pessoal.
É nessa linha que o Hospital das Clínicas começa a implantar, na sua rouparia, a
etiquetação eletrônica, controle feito por códigos de barras. “Este processo não só permite um
controle interno mais ágil como também as evasões e as perdas, por transferência de pacientes
para outras unidades, pois esse tipo de extravio é muito comum e pesa no orçamento”, relata
Márcia – gerente do serviço de roupas e CME. Revista da UFMG (2005).
O gerenciamento do enxoval do Hospital Unimed Caxias do Sul, segundo
Dellagustinho (2012), ocorreu em 2007 a partir da implantação da lavanderia, surgindo a
necessidade de possuir um sistema que auxiliasse no processo de controle do enxoval, tendo
em vista o elevado índice de evasão e alto custo de reposição das mesmas.
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Escolheu-se o método de identificação de cada peça de roupa com etiqueta de
código de barras lavável e termo-resistente. Já em 2009, instalou-se dentro da área física da
lavanderia, um software que interpreta cada peça por meio de leitores de código de barras,
tornando possível identificar os itens principais de evasão de enxoval, tempo de vida útil de
cada peça e controle das mesmas. Com o gerenciamento do enxoval comprovou que é
possível minimizar custos, investindo em novas tecnologias e agregando qualidade a
prestação de serviços.
Dellagustinho (2012) relata que desde 2009, juntamente com o controle de peças
de enxoval por meio de códigos de barra, o hospital foi contemplado com o Planejamento
Estratégico, no que se refere às “Estratégias de diferenciais competitivos”, onde foi
implantado o serviço de camareira, que tem como principal atividade o gerenciamento da
liberação dos leitos, contemplando a troca de roupa de cama dos pacientes independentes, e
ainda controla a rouparia nas unidades de internação, contribuiu para minimizar os custos de
evasão, perdas e melhorar o controle das distribuições e recebimento do enxoval hospitalar.
Contudo, este estudo de caso do Hospital Unimed Caxias do Sul contribuiu para
um maior entendimento do processo, desde o método escolhido de identificação do enxoval,
ou seja, de cada peça de roupa com etiqueta com código de barras lavável e termo-resistente
utilizada no hospital, até a implantação do serviço de camareira, conforme relata
Dellagustinho (2012).
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4 OBJETIVOS
Em termos gerais, objetiva-se:
Avaliar a importância da incorporação de tecnologias, por meio de um sistema
informatizado, no gerenciamento de enxoval hospitalar, que permitam controlar a evasão, o
monitoramento, o estoque, a distribuição para os setores e as quantidades de peças
encaminhadas e recebidas da lavanderia.
Em termos específicos, objetiva-se:
Conhecer e adequar ao serviço hospitalar, qual tipo de tecnologia será mais viável
ao gerenciamento e à implantação, analisando o custo/benefício do chip e do código de barras
às peças do enxoval.
Estruturar e implantar curso de aperfeiçoamento para qualificação de pessoal para
atuar nos serviços de rede de atenção de saúde em Minas Gerais, promovendo melhorias nos
processos, fluxos, qualidade e controle de estoque; e construir um protocolo de gerenciamento
de enxovais hospitalares.
5 METODOLOGIA
A metodologia da pesquisa exploratória será utilizada para melhor
compreendermos como será inserido o processo de gerenciamento do enxoval hospitalar, por
meio da inovação tecnológica, buscando conhecer uma maior profundidade do assunto, de
modo a torná-lo mais plausível.
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Raupp e Beuren (1999) relatam que a pesquisa exploratória contribui para o
esclarecimento de questões com poucas abordagens para o assunto, facilitando a delimitação
sobre o tema da pesquisa.
Para conhecimento teórico, dos processos e sobre a tecnologia e seus sistemas de
informação, será obtido conhecimento teórico por meio de livros e artigos científico
publicado. O conhecimento técnico sobre quais equipamentos, dentre eles, impressora,
etiquetas laváveis e termossensíveis, leitor, chip, software, entre outros, também será
pesquisado para conhecermos o mais viável e adaptável a ser implantado no enxoval
hospitalar.
Também serão realizadas participações em feiras de hotelaria hospitalar, pois
nestes encontros são apresentados pelos fornecedores e fabricantes o que há de mais moderno
e inovador na área tecnológica, além de congressos e seminários, com ganho de conhecimento
e aperfeiçoamento sobre o assunto.
Realizar um diagnóstico da situação do gerenciamento de enxoval do HU e dos
serviços de rede de atenção de saúde, que são cenários para os profissionais em treinamento,
entre eles os da Residência Médica e Multiprofissional.
Visitar hospitais que implantaram o gerenciamento do enxoval, conhecendo
melhor as tecnologias, o processo de implantação, seus equipamentos, software, técnicas
utilizadas e os métodos de capacitação e treinamento para a qualificação dos profissionais.
Levantamento dos recursos tecnológicos disponíveis e já testados com
fornecedores e representantes destes equipamentos, buscando conhecer aqueles que são mais
adequados e se apropriam à realidade dos sistemas de saúde da região.
2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde – Belo Horizonte-MG, 01 a 03 de outubro de 2013 Gerenciando enxoval hospitalar: redução dos custos nas unidades de serviço de saúde
Elaboração de protocolo gerencial do enxoval hospitalar, com mapeando dos
fluxos e processos.
Os funcionários e camareiras que estarão diretamente envolvidos nas atividades
de rouparia, na distribuição, recebimento, estocagem das peças de roupas e identificação do
enxoval hospitalar, serão capacitados por meio de cursos, quanto ao manuseio e desempenho
das tarefas quanto ao novo sistema.
6 CRONOGRAMA
O trabalho de pesquisa será desenvolvido em 18 meses, de acordo com o
cronograma apresentado:
Etapas da Pesquisa Trimestre
1º 2º 3º 4º 5º 6º
1) Revisão Bibliográfica
X
2) Pesquisar hospitais que implantaram a tecnologia X
3) Pesquisar fornecedores e representantes X
4) Realizar visitas técnicas nos hospitais que implantaram o
gerenciamento do enxoval por meio da tecnologia X
5) Solicitar e organizar as visitas de fornecedores X
6) Solicitar orçamentos dos equipamentos X
7) Implantação dos equipamentos e teste da nova tecnologia X X
8) Treinamento e capacitação dos funcionários X X
9) Elaboração do protocolo gerencial
X
10) Elaboração e montagem dos cursos
X
11) Elaboração do relatório final
X
2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde – Belo Horizonte-MG, 01 a 03 de outubro de 2013 Gerenciando enxoval hospitalar: redução dos custos nas unidades de serviço de saúde
7 RESULTADOS
A implantação do novo sistema informatizado possibilitará o gerenciamento do
enxoval hospitalar trazendo economia nos custos para os sistemas da rede de atenção à saúde,
além do controle de recebimento e distribuição de cada peça.
Como já mencionado, a nova estrutura do Hospital Universitário da UFJF, contará
com inovação de tecnologia em suas peças do enxoval hospitalar, obtendo um maior controle
de evasão, rastreamento, estoque, localização, recebimento e distribuição do enxoval, além do
custo reduzido de reposição de peças e extravios.
Montagem e realização de cursos de gestão de roupas para os serviços de rede de
atenção à saúde, para melhorias nos processos do gerenciamento de enxoval hospitalar,
divulgando o conhecimento do gerenciamento e qualidade dos serviços.
Possibilitar a geração de relatórios e indicadores por meio dos softwares de
gerenciamento do enxoval para a gestão hospitalar, além de tomadas de decisão a partir da
base de banco de dados alimentado diariamente.
Eliminação do inventário manual do enxoval com ganho de tempo no inventário
eletrônico por meio da tecnologia implantada, uma vez que as informações serão mais
precisas, podendo ser fornecidas a qualquer momento.
A camareira gerenciará com mais agilidade sua distribuição, localização e
rastreamento das peças, por meio da tecnologia.
Controle do fluxo no processo de entrada e saída das roupas.
Implantação de protocolo gerencial no enxoval para os sistemas da rede de
atenção à saúde.
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8 ORÇAMENTO
A pesquisa demandará recursos de equipamentos e material permanente, material
bibliográfico, visitas técnicas e software conforme o orçamento apresentado abaixo:
Tipo Descrição Valor
Unitário
Total (R$)
Equipamento e
Material
Permanente
2 Laptops IBM
R$ 3.500,00 R$ 7.000,00
Processador Intel Core 2 duo,
3 Gb de Memória
Disco Rígido HD 250Gb
Gravador leitor CD-RW/DVD
1 Impressora Multifuncional HP Laserjet
M1132 Laser: R$ 900,00 R$ 900,00
01 HD Portátil Externo 1 TB Samsung: R$ 525,90 R$ 525,90
2 Pen Drives 4 GB R$ 45,00 R$ 90,00
Impressora para etiqueta R$ 1.057,00 R$ 1.057,00
Prensa para etiqueta R$ 2.500,00 R$ 2.500,00
2 Leitor R$ 1.800,00 R$ 3.600,00
Material
Bibliográfico Bibliografia Básica (livros e periódicos) R$ 2.500,00 R$ 2.500,00
Custeio
Material de Consumo:
Papel A4 – (500 unidades) –7 un. R$ 14,00 R$ 98,00
CD regravável (unidade) – 5 un. R$ 1,00 R$ 5,00
Tinta para Impressora HP 74XL(Preto e
Branco) 5un. R$ 110,00 R$ 330,00
Tinta para Impressora HP 75XL (Colorido) – 2
un. R$ 130,00 R$ 390,00
Serviços de Terceiros:
2 Bolsista Administração (Bolsistas – 4 horas) R$ 300,00 R$ 7.200,00
2 Bolsista Economia (Bolsistas – 4 horas) R$ 300,00 R$ 7.200,00
Visitas técnicas (4 visitantes)
Diárias (1 para cada visita) R$ 546,00 R$ 2184,00
Passagem (4) R$ 1.530,00 R$ 6.124,00
Softwares Licença Office 2007 (2 máquinas) R$ 1.000,00 R$ 2.000,00
2 Software para gerenciamento do enxoval R$ 950,00 R$ 1.900,00
Total R$ 45.603,90
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9 JUSTIFICATIVA DO ORÇAMENTO
O apoio pretendido se justifica segundo um conjunto de material permanente e de
gasto de custeio necessário conforme justificativas a seguir:
1. Microcomputadores: para acesso as informações por meio do software de gerenciamento
do enxoval, alimentação do sistema, armazenamento das bases de dados, informações e
execução das atividades envolvidas. Seu uso será feito pelos bolsistas envolvidos no projeto,
bem como pelo coordenador e pesquisador do projeto. Para seu funcionamento pleno e
proteção das informações é preciso que haja sua proteção por um antivírus e por outras
ferramentas para impedir invasão por hackers.
2. Software: para o manuseio dos dados, montagem do banco de dados e gerenciamento do
enxoval. Como são protegidos por leis de direitos autorais, precisa ser licenciado para
funcionamento em computadores de instituições de ensino e pesquisa. Logo, são necessários
recursos financeiros para sua aquisição.
3. Impressoras: para impressão dos documentos diversos gerados pela pesquisa, inclusive
relatórios técnicos e artigos para publicação.
5. Material de informática e de escritório: CDs virgens para backup de dados, além de tinta
(cartucho/toner) para impressão, papel A4.
7. Passagens, diárias e despesas de táxi: para viagens de curta duração voltadas para
levantamento de dados e visitas técnicas nos hospitais.
8. Material bibliográfico: aquisição de livros com o conteúdo da literatura do referencial
teórico sobre as tecnologias a serem implantadas e gerenciamento de enxoval hospitalar.
9. Serviços de terceiros: Bolsitas dos cursos de graduação de Administração e Economia para
levantamento e lançamento dos dados.
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REFERÊNCIAS
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Riscos. 2007. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf>.
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2012
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Disponível em: < http://www.ufjf.br/hu/institucional/historico/ >. Acesso em: 28 de agosto de
2012
HU/UFJF – Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora. Institucional.
Disponível em: <http://www.ufjf.br/hu/institucional/missao-visao-e-negocios/>. Acesso em 14
de setembro de 2012
MAGALHÃES, Ananias. Revista Lavanderia e Cia - Evasão de roupa hospitalar: existe
solução? Publicação bimestral da Associação Nacional da Empresas de Lavanderia – ano 30,
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em 01 de outubro de 2012
NASCIMENTO, Simone Maria Bento. Gerenciamento do Serviço de Lavanderia no Hospital
Universitário de Londrina – HUL. Trabalho de conclusão ao Curso de Especialização em
Gestão Hospitalar da Universidade Estadual de Londrina, 2011. In: CARRAPATEIRA, Yeda
Roque. Rouparia Hospitalar: Gestão e Montagem. SP: Atheneu, 2008. Disponível em:
<http://www.ccs.uel.br/nesco/eghss/mono/24.pdf>. Acesso em 03 de outubro de 2012
PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL DO HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS. Disponível em:
<http://www.agendasustentavel.com.br/images/pdf/000555.pdf>. Acesso em: 04 de outubro
de 2012
RAUPP, Fabiano Maury; BEUREN, Ilse Maria. Metodologia da pesquisa aplicável às
ciências sociais. 1999. Disponível em:
<http://www.geocities.ws/cienciascontabeisfecea/estagio/Cap_3_Como_Elaborar.pdf>.
Acesso em 02 de outubro de 2012
REVISTA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Ano 2, nº6 – março de
2005. Disponível em: < https://www.ufmg.br/diversa/6/saude.htm>. Acesso em 25 de
setembro de 2012
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Salmeron; ELIA, Bruno. Logística em Organizações de Saúde. Rio de Janeiro: Editora FGV,
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SPILLER, Eduardo Santiago; SENNA, Ana Maria; SANTOS, José Ferreira dos; VILAR,
Josier Marques. Gestão dos Serviços em Saúde. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009
UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora. Acesso a informação. Institucional. Disponível
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<http://www.ufjf.br/portal/universidade/acessoainformacao/institucionalufjf/competenciasufjf
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