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UNIVERSIDADE PARANENSE UNIPAR UNIDADE CASCAVEL ENFERMAGEM CINTHIA CRISTINA GOMES CASTILHO O PREPARO DE EDUCADORES PARA ATENDER ACIDENTES NA INFÂNCIA CASCAVEL 2019

UNIVERSIDADE PARANENSE UNIPAR UNIDADE CASCAVEL … · 2020-01-28 · Johny Depp . O PREPARO DE EDUCADORES PARA ATENDER ACIDENTES NA INFÂNCIA CASTILHO, Gomes Cristina Cinthia¹ TOSCAN,

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UNIVERSIDADE PARANENSE – UNIPAR UNIDADE CASCAVEL

ENFERMAGEM

CINTHIA CRISTINA GOMES CASTILHO

O PREPARO DE EDUCADORES PARA ATENDER ACIDENTES NA INFÂNCIA

CASCAVEL 2019

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CINTHIA CRISTINA GOMES CASTILHO

O PREPARO DE EDUCADORES PARA ATENDER ACIDENTES NA

INFÂNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a comissão julgadora do Curso de Enfermagem, da Universidade Paranaense -UNIPAR - Unidade cascavel/PR, como requisito parcial para obtenção do Título de BACHAREL EM: Enfermagem Professora Orientadora: Vanessa Rossetto Toscan

CASCAVEL 2019

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CINTHIA CRISTINA GOMES CASTILHO

O PREPARO DE EDUCADORES PARA ATENDER ACIDENTES NA INFÂNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Enfermagem, Universidade Paranaense UNIPAR- Unidade de Cascavel/ PR, como requisito parcial à obtenção do título de graduado em: bacharel em Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA:

__________________________________

Prof.Orientador: Vanessa Rossetto Toscan

__________________________________ Prof. Aluana de Moraes

_________________________________ Prof. Denise de Fátima Hoffmann Rigo

CASCAVEL/PR 2019

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Dedico o presente trabalho a minha avó Aracy Jacob Gomes que foi a minha maior incentivadora e me aguentou nesta caminhada para concluir este curso.

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AGRADECIMENTOS

Nestes cinco anos de estudo, foram muitos os desafios encontrados, e diante

deles, muitas pessoas estiveram ao meu lado para que eu pudesse seguir em frente

e hoje estar concluindo esta etapa. Assim, agradeço a minha turma, por compartilhar

o conhecimento e enriquecer a minha graduação, e aos docentes que distribuíram seu

conhecimento e hoje posso me apropriar deles para exercer a profissão da melhor

maneira. Agradeço as pessoas que talvez eu não cite especificamente aqui, porém

que me acompanham e torcem pelo meu sucesso.

Ainda, gostaria de agradecer algumas pessoas especiais. Primeiramente,

agradeço a minha família:

Minha mãe Inês, que me motivou quando eu não mais conseguia seguir, me

deu colo quando eu não tinha forças e me ajudou a enfrentar uma das fases mais

complicadas da minha vida, o transtorno de ansiedade;

Ao meu pai Otacilio, que foi grande responsável por eu concluir os objetivos do

curso e alcançar o sucesso final, sempre me questionando do andamento, me

trazendo acalento nos dias difíceis de provas, trabalhos e estágios intermináveis;

Ao meu padrasto Gilmar, que para mim é uma inspiração de vida, e que sempre

me instigou a procurar o melhor e me impulsiona para o sucesso, meu exemplo e meu

guia, quando encontrei barreiras, sempre me ajudou a transpor de forma leve e

surpreendente;

Meus irmãos, Carol, Roberto, Bruno, Ana Gabriela e Anayara, que ouviram

meus desabafos e minhas reclamações, também trocaram ideias de motivação para

melhorar meus estudos, e sempre estiveram comigo nas minhas escolhas;

Ao meu irmão Jonathan in memoriam, que tenho a certeza de estar guiando

meus passos e me mostrando os melhores caminhos;

Agradeço com imensa gratidão as pessoas que trabalham comigo, Meyre,

Camila e Melânia que foram fundamentais quando precisei de compreensão, e

carinho, pois os dias não foram fáceis;

Agradeço eternamente a minha amiga, dupla, pessoa e tantas outras coisas,

que não há como explicar, Franciely, Devo 50% da minha graduação à você, tenho

certeza que talvez não estaria construindo esta pesquisa ou me formando sem a sua

participação, gratidão e muito respeito por você e seu companheirismo OBRIGADA

por ser você, sem mencionar os surtos, os choros e as confidências e tudo o que ouviu

e presenciou;

E finalmente agradeço a minha Orientadora, meu exemplo de profissional e de

vida a seguir, obrigada por não desistir de mim quando eu já havia desistido, por

acreditar que era possível quando eu não acreditei, hoje posso dizer que você é a

essência desta pesquisa existir, pois, há alguns dias, quando nada estava fácil, você

me trouxe a realidade, e descobri que eu sou capaz, OBRIGADA.

Portanto, agradeço a Deus por tantas pessoas maravilhosas que cruzaram

minha trajetória até aqui, sem ele eu não haveria construindo este caminho. Que eu

traga alegrias para os que acreditaram em mim, obrigada Deus por me fazer capaz.

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“One day the people that didn’t believe in you will tell everyone how they met you”

Johny Depp

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O PREPARO DE EDUCADORES PARA ATENDER ACIDENTES NA INFÂNCIA

CASTILHO, Gomes Cristina Cinthia¹

TOSCAN, Vanessa Rossetto²

RESUMO

INTRODUÇÃO: Os primeiros centros de educação infantil, foram criados na França no século XVIII, com objetivo assistencialista e de auxiliar na diminuição dos casos de abandono. Após 1990 com o surgimento do Estatuto da Criança e do Adolescente e com a criação da Lei das Diretrizes e Bases da Educação, fica estabelecido que a educação infantil passe a ser parte da educação básica. Compõe o desenvolvimento das crianças serem curiosas e ativas, ficando assim susceptíveis aos acidentes. Nos centros de educação infantil este risco acentua-se, considerando a faixa etária, de zero a seis anos, e a grande concentração de crianças neste ambiente. Portanto, os profissionais que atuam nos centros municipais de educação, além da atuação pedagógica e educacional, são responsáveis também, por garantir a segurança, a formação e o bem-estar das crianças. Em Cascavel, onde ocorrerá o estudo, acidentes em centros municipais de educação são noticiados diariamente, nas mídias locais, questionando a conduta e o preparo do profissional educador nos atendimentos destas crianças em situação de acidente. OBJETIVO: Pesquisar e compreender o conhecimento dos profissionais educadores. METODOLOGIA: Foi utilizado questionário como instrumento de coleta de dados e a análise se elucidou por estatística quantitativa. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Quando questionados sobre ter presenciado alguma emergência, 50% disseram já ter presenciado, porém em resposta ao que fizeram no momento do ocorrido, 50% não soube responder o que faria. A rápida tomada de decisão em emergências é essencial para a redução dos danos ocasionados por este, desta forma, ao não saber agir nos momentos de acidente, o profissional demonstra a insegurança ou até mesmo falta de conhecimento para atuar nas ocorrências. CONCLUSÃO: Com esta pesquisa, foi possível mensurar o preparo e o conhecimento dos educadores em centros municipais de educação infantil, fica evidente que a integração entre saúde e educação não podem ficar responsáveis apenas pelos profissionais de saúde, é necessário que a equipe pedagógica dos centros educacionais estabeleça parcerias e se integrem na promoção da saúde neste espaço. Palavras chave: Educação infantil, Acidentes, Cuidado da Criança;

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O PREPARO DE EDUCADORES PARA ATENDER ACIDENTES NA INFÂNCIA

CASTILHO, Gomes Cristina Cinthia¹

TOSCAN, Vanessa Rossetto²

ABSTRACT: The first centers of early childhood education were created in France in the eighteenth century, with the objective of assisting and helping to reduce the number of abandonment cases. After 1990, with the creation of the Statute of the Child and Adolescent and with the creation of the Law of Guidelines and Bases of Education, it was established that early childhood education became part of basic education. It is part of the development of children to be curious and active, thus being susceptible to accidents. In early childhood centers, this risk is accentuated, considering the age group, from zero to six years, and the high concentration of children in this environment. Therefore, the professionals who work in municipal education centers, in addition to pedagogical and educational activities, are also responsible for ensuring the safety, training and well-being of children. In Cascavel, where the study will take place, accidents in municipal education centers are reported daily in the local media, questioning the conduct and preparation of the professional educator in the care of these children in an accident situation. OBJECTIVE: To research and understand the knowledge of professional educators. METHODOLOGY: A questionnaire was used as an instrument for data collection and the analysis was elucidated by quantitative statistics. RESULTS/DISCUSSION: When asked about having witnessed an emergency, 50% said they had already witnessed it, but in response to what they did at the time, 50% could not answer what they would do. The rapid decision making in emergencies is essential for the reduction of damage caused by this, thus, when not knowing how to act at times of accident, the professional demonstrates the insecurity or even lack of knowledge to act in the occurrences. CONCLUSION: With this research, it was possible to measure the preparation and knowledge of educators in municipal centers of early childhood education, it is clear that the integration between health and education can not be responsible only for health professionals, it is necessary that the pedagogical team of educational centers establish partnerships and be integrated in health promotion in this space. Keywords: Early childhood education, accidents, child care;

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Sumário

1. Introdução ..................................................................................................... 10

2. Referencial Teórico ...................................................................................... 13

3. Metodologia .................................................................................................. 19

3.1. Tipo de Estudo ........................................................................................ 19 3.2. População e Amostra .............................................................................. 19 3.3. Local de Estudo ...................................................................................... 19 3.4. Coleta de Dados ..................................................................................... 20 3.5 Análise de Dados .................................................................................... 20 3.6. Aspectos Éticos ...................................................................................... 21

4. Resultados e Discussão .............................................................................. 22

4.1. Atuação frente as Ocorrências ............................................................... 23 4.2. Programa Saúde na Escola (PSE) ......................................................... 25 4.3. Satisfação com a Formação ....................................................................26

5. Conclusão ..................................................................................................... 29

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1. INTRODUÇÃO

Os primeiros ambientes de educação infantil, tiveram início na França no século

XVIII, sendo nesta época de caráter assistencialista, para diminuir os casos de

abandono e maus tratos, sem preocupação em educar. Já no século XIX a função

destas instituições passou a ter maior visibilidade, gerando debates e assim, entrando

no âmbito educacional e estabelecendo algumas normas, como atender crianças de

zero a seis anos (WAJSKOP, 1995).

Surge então em 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),

reforçando os direitos e cuidados à criança. Contribuindo com este contexto temos a

aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394/1996 (LDB), a qual

estabelece a educação infantil como parte integrante da educação básica. Os Centros

de Educação Infantil passam a ter foco no desenvolvimento integral das crianças,

respeitando seus direitos, aproximando a família e considerando os aspectos

intelectuais, psíquico, social e físico de cada um.

Só a partir de 1889, na época da Primeira República, começaram as ações

educativas em saúde voltadas para os escolares, primeiramente com foco em

comportamentos e hábitos saudáveis.

Os acidentes na infância ocorrem com frequência, pois, faz parte do

desenvolvimento da criança, principalmente no ambiente escolar, a criança fica

propensa a maiores riscos, já que está em contato com várias outras crianças, que

também estão conhecendo e se adaptando a este ambiente. Contribuindo Miranda

Neto, et al (2010), diz que a faixa etária infantil de zero a cinco anos de idade é mais

susceptível aos acidentes, necessitando de maior atenção, já que nesta idade as

crianças estão mais ativas, e curiosas, levando a vulnerabilidade.

Anualmente no país os maiores índices de mortes de crianças entre um e

quatorze anos, são causadas por acidentes, os quais em sua maioria poderia ser

evitado. Em 2005, no Brasil, 21.040 mortes de indivíduos até 19 anos de idade, foram

causadas por acidentes e violência. Dessas, 1.762 (8,4%) ocorreram na Região Norte,

5.437 (25,8%) na Região Nordeste, 8.783 (41,7%) na Região Sudeste, 3.229 (15,3%)

na Região Sul e 1.984 (9,4%) na Região Centro-Oeste, Segundo Amaral e Paixão

(2007). Em 2012 foram registradas 3.142 mortes por acidente em crianças de zero a

nove anos. Desta forma é importante que os profissionais de educação infantil tenham

o preparo necessário para agir em situações de urgência/emergência (BRASIL, 2018).

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Assim, os profissionais que atuam nestes ambientes escolares, além da

atuação pedagógica e educacional, são responsáveis também, por garantir a

segurança, formação e bem-estar das crianças. Há pouco tempo a formação dos

educadores era baseada em afetividade com crianças, podendo lecionar aqueles que

se interessassem e se sentissem aptos para educar. Assim, apenas depois da

promulgação da Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394/96,

preocupou-se em formalizar a capacitação e formação dos profissionais educadores.

O Programa Saúde na Escola (PSE) é criado para fomentar e fortalecer as

ações que visam promover a participação da comunidade escolar nos projetos que

integram a saúde e a educação, para que então tenha um acompanhamento e

redução da vulnerabilidade destas crianças e adolescentes. O PSE pode ser

entendido sendo um conjunto de estratégias e formas de produzir saúde, no âmbito

individual e coletivo, englobando, conectando e praticando a intersetorialidade,

aprimorando a proteção e controle social (BRASIL, 2014).

O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI) de 1998

preconiza que os profissionais de Educação Infantil sejam polivalentes, ou seja,

capazes de trabalhar com diversos conteúdos teóricos e práticos, desde os cuidados

básicos até os conhecimentos específicos. O professor passa a ser, portanto,

elemento importante no processo de prevenção de acidentes, pois além de manter

um contato diário e prolongado com os alunos, tendo, posição estratégica para

desenvolver atividades preventivas, também está envolvido na realidade social e

cultural dos alunos, possuindo uma similaridade comunicativa com os mesmos

(DAVANÇO; TADDEI; GAGLIONONE, 2004).

Porém, segundo Vieira et al. (2008), nem sempre o professor possui

conhecimentos ou foi formado para realizar tal trabalho. Assim, afirma que a

orientação sobre acidentes infantis deveria ser incluída no currículo mínimo para os

professores de Educação.

Devido aos fatos mencionados, verifica-se a importância do papel dos

educadores na formação educacional e na prevenção dos acidentes às crianças.

Dessa maneira, a discussão da temática torna-se importante para avaliar o

conhecimento por parte dos profissionais da educação infantil sobre a prevenção de

acidentes infantis e como atender as emergências que podem ocorrer nos centros de

educação infantil do município, entendendo assim a capacitação destes profissionais

para lidar com os adventos que ocorrem no dia a dia.

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Atualmente existe uma falta de pesquisas que explorem o desafio de entrelaçar

Saúde e Educação, poucos autores investigam a relevância, principalmente da

primeira infância, no cenário da educação infantil (SISTON; VARGAS, 2007). Para a

realização desta produção foram necessárias muitas pesquisas para alcançar os

objetivos implantados, assim a contribuição literária é de suma importância para

agregarmos o conhecimento e aplicarmos no enfrentamento dos problemas

encontrados. Portanto, o presente estudo tem como objetivo conhecer o perfil do

educador e traçar planos de ação para solução dos adventos encontrados.

Assim, com o objetivo de contribuir com evidências científicas para o desafio

de articular saúde e educação no âmbito da Educação Infantil, o presente estudo toma

como pesquisa a abordagem de saúde na educação infantil, sob o indagamento ‘Qual

o preparo do educador infantil para atuar com acidentes em centros municipais de

educação infantil?’.

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

O histórico das creches teve início na França, em 1770, quando surgiram as

primeiras creches, com o objetivo de cuidar, proteger e assistir às crianças de zero a

três anos, enquanto as mães trabalhavam. Já no Brasil, no século XIX surgiram

instituições para prestar cuidados às crianças abandonadas, e durante o dia recebiam

também os menores de dois anos de idade enquanto suas mães trabalhavam.

De acordo com Kramer et al. (2011), as transformações que ocorreram na

distribuição da educação aos menores de cinco anos, são advindas da necessidade

de garantir a qualidade da assistência e promoção da saúde destas crianças no

ambiente educacional. Portanto, a criança alcança o reconhecimento como cidadã na

sociedade, e passa a ter seus direitos garantidos. Mudando os espaços antes de

acolhimento enquanto os pais trabalhavam, para uma realidade de assistência,

educação e ter suas necessidades atendidas como direito.

De acordo com Cerisara (2002), a Constituição Federal de 1988 foi documento

pioneiro na valorização e reconhecimento da infância, derivando dele outros que

apoiam a implementação de caráter educativo a este público. Corroborando, A Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9.394/96 (LDB), posiciona a criança em

seu lugar de direito na sociedade e estabelece a ela não apenas o caráter

assistencialista, como também o direito a uma educação de qualidade, reforçando os

direitos da educação infantil, estabelecendo os princípios para sua organização.

A partir deste ponto, a educação infantil passou por conquistas, através de

desafios e lutas, para que as crianças usufruam de condições básicas para seu

desenvolvimento. Assim, surge o Programa de Creches estruturado em Centros

Municipais de Educação Infantil (CMEIs), com uma proposta de reforma em relação

às práticas educacionais para as creches e pré-escolas.

Desta forma, as mudanças de concepções com relação à infância, a educação

e ao papel do Estado e da sociedade para com a educação das crianças pequenas,

estimularam renovações nos paradigmas do setor público, bem como contribuíram

para elaboração de novas diretrizes de políticas públicas e a elaboração de uma

legislação educacional capaz de concretizar essas mudanças (PASCHOAL,

MACHADO, 2009; RODRIGUES, 2013).

Hoje, baseada na LDB, a Educação Infantil é oferecida em creches e pré-

escolas, cabendo à creche o desenvolvimento integral da criança até os três anos de

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idade e à pré-escola das crianças de quatro a seis anos. Nessas instituições, as

crianças passam a ser cuidadas em ambientes coletivos onde o espaço físico e os

brinquedos são comuns e as atividades são compartilhadas pelas diferentes crianças.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as creches consistem em um

serviço público que atende aos direitos da família e da criança e visa educar e cuidar

de crianças menores de seis anos de idade (BRASIL, 2009). A Lei 9.394/1996 das

Diretrizes da Base da Educação (LDB) reforça que a educação infantil, por ser a

primeira etapa da educação básica, tem a finalidade do desenvolvimento integral da

criança, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a

ação da família e da comunidade.

O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) visa, portanto, a atender

crianças até cinco anos de idade, integrando o sistema de ensino e oferta da primeira

etapa da educação básica. O objetivo deste ambiente educativo visa criar condições

para que ocorra a integração e o processo eficaz de aprendizagem de forma eficaz,

lúdica e prazerosa, respeitando as mudanças que ocorrem em cada faixa etária.

Nos CMEI’s as crianças convivem e são cuidadas juntamente com outras

crianças da mesma faixa etária, e em alguns momentos socializam com outras idades,

dessa forma, os espaços físicos e brinquedos são de uso coletivo, no qual a grande

interação pode ocasionar a propensão aos acidentes.

Desde a década de 80 os acidentes eram definidos como evento aleatório, com

efeito negativo, provocado por uma força externa, resultando em um

comprometimento físico/mental. Atualmente a conotação de imprevisibilidade vem

tomando outra definição, sendo agora caracterizado, como um evento que pode ser

controlado e evitado. Por resultarem de um conjunto de fatores que tornam a sua

ocorrência previsível, não sendo evento somente do acaso. Portanto o papel dos

educadores tem como objetivo facilitar a permanência das crianças no ambiente

escolar. Facilitando a adaptação a estes espaços e rotinas, prevenindo acidentes e

atendendo casos que possam eventualmente acontecer (FILÓCOMO et al., 2002).

Na educação infantil, os acidentes são ainda um problema, já que estes podem

ocasionar danos irreparáveis à criança. A fragilidade, a curiosidade, a inexperiência,

a necessidade de cuidados e a vulnerabilidade inerente a este período do

desenvolvimento humano constituem alguns dos aspectos que contribuem para fazer

das crianças um importante grupo de risco (OLIVEIRA et al., 2011).

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No CMEI, os alunos ficam mais vulneráveis aos acidentes, pois, devido à idade

e a mudança de convívio, do ambiente familiar para o escolar, interfere no ritmo de

adaptação da criança. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), acidente é

um acontecimento casual que independe da vontade humana, ocasionado por um

fator externo originando dano corporal ou mental. Porém, os acidentes podem ser

controlados e evitados, por resultarem de um conjunto de fatores que tornam sua

ocorrência previsível, não sendo ao acaso.

Dentre inúmeras situações de urgência e emergência na saúde do escolar

estão as convulsões, epistaxe que é definida como o sangramento proveniente da

mucosa nasal, asfixia entre outros (MEIRELLES, 2012). Estes eventos podem gerar

uma situação de pânico e de medo, tanto no profissional como na criança, assim saber

agir é essencial.

Uma maior interação entre as várias crianças sob os cuidados de poucos

adultos pode ser percebida como perigosa e propícia à ocorrência de acidentes. As

intercorrências escolares estão intimamente relacionadas com o comportamento da

família, estilo de vida, fatores educacionais, econômicos, sociais e culturais, assim

como as fases específicas das crianças. Desta forma segundo Souza (1997), citado

por Souza (2000), na faixa etária de um a cinco anos, os principais casos ocorridos

são representados pelas quedas, queimaduras, aspirações ou introduções de corpos

estranhos e intoxicações exógenas.

No Brasil, anualmente, os acidentes são as maiores causas de morte entre

crianças de um a 14 anos. Em especial, as crianças são seres suscetíveis a acidentes

por sua natural inquietação e imprevisão. O ambiente da escola se torna local propício

a acidentes devido à grande aglomeração de crianças (SENA; RICAS; VIANA, 2008).

Guimarães (2004) e Silvani et al. (2008) enfatizam que a maior causa de

mortalidade infantil é decorrente de quedas. De acordo com Coelho e Silva (2011),

em pesquisa realizada com 20 professores de pré-escola no Ceará mostrou que

outros acidentes podem ocorrer no cotidiano da escola, como traumas, cortes,

arranhões, tropeções, mordidas e escoriações.

Assim, no município de Cascavel não é diferente, o currículo da rede municipal

é pioneiro ao efetuar a mudança no eixo articulador do trabalho a ser realizado nas

instituições que ofertam a Educação Infantil no município. Deslocou-se de uma

concepção de trabalho assistencialista, para uma concepção de cunho educacional,

onde o ensino, visto antes como propulsor do desenvolvimento infantil, torna-se

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protagonista, ou seja, deixa-se a visão de guarda, para abraçar-se à função

pedagógica e o ato intencional de transmitir conhecimentos. Porém, o currículo não

trata de assuntos voltados à segurança e cuidados com as crianças, e os acidentes

ocorrem diariamente, assim, estes profissionais nem sempre estão prontos para atuar

nestas intercorrências.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, criados pelo Ministério

da Educação, os acidentes devem ser analisados sob duas perspectivas: práticas de

prevenção como aprendizagem, e medidas de primeiros socorros. Trabalhando com

os recursos disponíveis em cada unidade escolar.

Então é necessário que o profissional fique atento a como as crianças brincam,

e com essas brincadeiras acontecem, notando o que mais atrai a criança, seus

espaços preferidos, cuidando os momentos em que esta fica mais calma ou agitada.

Esse conhecimento é fundamental para que a estruturação espacial e temporal

dessas instituições tenha significado. Sendo assim, importante a formação do

profissional educador fundamentada em saberes sobre o desenvolvimento infantil.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96), afirma que

para atuar como educador infantil ele tenha formação mínima de magistério ou cursos

de licenciatura e graduação plena (BRASIL, 2002). Assim, para trabalhar com a

primeira infância é necessário que o educador tenha uma competência polivalente, no

qual o mesmo desenvolverá trabalhos de naturezas diversas, e prestará cuidados

básicos e essenciais. Buscando sempre dialogar com os colegas e familiares dos

alunos para aprimorar o trabalho desenvolvido (BRASIL, 1998).

O ambiente escolar é propício para promover a saúde infantil e juvenil, já que

a maior parte desta população frequenta regularmente estes locais, e no caso de

primeira infância permanecendo por até dez horas neste. Assim, durante este período

desenvolvem atividades diversas, sendo elas voltadas ao aprender, brincar, comer e

socializar. Portanto, o cenário escolar é importante para desenvolver a promoção da

saúde, já que neste ocorre uma abrangência extensa da população, e tem grande

campo para atuar com a política intersetorial e avançar na construção da qualidade

de vida e construção de novas concepções para a saúde.

Com o objetivo de aproximar a saúde e a educação, criou-se o Programa Saúde

na Escola (PSE), o qual tem uma proposta de integração entre Ministério da Saúde e

da Educação, para atender integralmente as crianças e adolescentes, proporcionando

proteção, prevenção, educação e atenção. Assim, a Estratégia e Saúde da Família

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(ESF), fica responsável por atender os ambientes escolares de sua abrangência, e

levar o atendimento multiprofissional para atuar juntamente com a equipe escolar

(BRASIL, 2007).

Para Silva (2014) e Machado et al. (2014) o PSE é uma das principais políticas

públicas para infância e adolescência no Brasil. Entre seus benefícios, a equipe

multidisciplinar com enfermeiros, oftalmologistas, nutricionistas entre outros

profissionais, se destaca. Através destes, são realizadas atividades para avaliar o

participante de forma holística, e apresentar-lhes a educação em saúde, para que

possam também desenvolver a promoção da saúde, assim, respeitando sua cultura e

crenças.

Corroborando, temos a criação da lei nº 13.722, de 4 de outubro de 2018, que

torna obrigatória a capacitação em noções básicas de primeiros socorros de

professores e funcionários de estabelecimentos de ensino públicos e privados de

educação básica e de estabelecimentos de recreação infantil. Esta lei foi criada em

homenagem a Lucas Zamora de 10 anos, que em 2017 se engasgou durante um

passeio escolar, e acabou evoluindo a óbito, devido aos que acompanhavam a

excursão não terem preparo par agir na situação.

As ações em saúde necessitam da participação e colaboração de vários

profissionais, dentre eles o enfermeiro exerce importante função, pois, este está

envolvido com todos os outros profissionais da saúde, tendo conhecimento para lidar

desde fatores de risco e vulnerabilidade a que esta comunidade está susceptível,

como incentivar e promover as ações de saúde, para atingir a qualidade de vida

positivamente, refletindo no aprendizado e construção do ser social (BRASIL, 2009).

De acordo com Siqueira (2012), a atuação da equipe de saúde no ambiente

escolar é um facilitador para a acessibilidade aos serviços, assim, seguindo o

pressuposto da Atenção Primária em Saúde (APS). Desta forma, o enfermeiro tem

grande peso no processo, já que sua base é o cuidado voltado para a promoção e

prevenção de doenças. O enfermeiro além de ter potencial para avaliar, é capaz de

identificar a realidade destes indivíduos, e pontuar os principais problemas, para que

se realize as ações necessárias para sanar esta situação. Contribuindo, é capaz ainda

de capacitar estes seres para terem as práticas de educação em saúde necessárias

para esta comunidade. Assim, Silva et. al. (2014), afirma que o enfermeiro é o

profissional com maior participação no PSE, já que sua formação lhe prepara para

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atuar em diversos cenários, e por sua capacidade de desenvolver as ações da

Atenção Básica.

Segundo Silva et. al. (2014), fica evidenciado a importância do profissional

enfermeiro para efetivar as ações educativas em saúde, sempre com base científica

e conhecimento para responder as situações escolares de saúde. Por fim, a

participação deste profissional fortalece a parceria entre educação e saúde.

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3. METODOLOGIA

3.1. TIPO DE ESTUDO

Trata-se de uma pesquisa exploratória, explicativa com abordagem

quantitativa. Segundo Gil (1999), a pesquisa explicativa tem como objetivo básico a

identificação dos fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de um

fenômeno. É o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade,

pois tenta explicar a razão e as relações de causa e efeito dos fenômenos.

A pesquisa exploratória visa à descoberta, o achado, a elucidação de

fenômenos ou a explicação daqueles que não eram aceitos apesar de evidentes. A

exploração representa, atualmente, um importante diferencial competitivo em termos

de concorrência (Gonçalves, 2014).

No que diz respeito às investigações sociais, Gil (2010, p. 26 e 27) explica que

existem dois tipos de pesquisas na área: a pura e a aplicada. Enquanto “a pesquisa

pura busca o progresso da ciência” a pesquisa aplicada preocupa-se com a aplicação,

utilização e consequências práticas dos conhecimentos: - “Sua preocupação está

menos voltada para a aplicação imediata numa realidade circunstancial” afirma.

3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA

Foram coletados os dados de experiências vivenciadas por profissionais da

educação infantil em centros municipais de educação (CMEI), através de questionário

físico. Foram entregues 30 questionários para os profissionais, e devolvidos apenas

16, dentre esses são dois estagiários, três agentes de apoio e onze professores,

juntamente com estes, foram entregues para assinatura o Termo de Consentimento

Livre e Esclarecido – TCLE (anexo I). Os resultados estão expressos

quantitativamente, nas formas de gráficos e análise dos dados obtidos, com

abstrações construídas através do processo indutivo.

3.3. LOCAL DE ESTUDO

O campo utilizado para aplicação do estudo foi um CMEI da região sudoeste

de Cascavel, Paraná. Segundo o Censo Escolar de 2018, possui 166 alunos. Conta

com 42 funcionários no total, sendo 18 professores, 11 agentes de apoio, uma

monitora, quatro cozinheiras, seis zeladoras, um estagiário, uma coordenadora

pedagógica e uma diretora. O espaço possui 1.800m², sendo dividido em secretaria

escolar, sala da direção, sala dos professores, depósito administrativo, banheiros

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funcionários, nove salas de aula (dois berçários, dois maternais I, dois maternais II e

três pré-escolares), cada sala possui espaço de solário. Ainda há uma sala de

informática, banheiros de acessibilidade, e banheiros infantis, parquinho, cozinha,

refeitório e lavanderia.

3.4. COLETA DE DADOS

O instrumento de coleta utilizado foi um questionário (Apêndice I) com 23

questões, no qual as duas primeiras questões abordam a formação do profissional e

o tempo de serviço, as questões de 04 à 16 discorrem sobre já ter presenciado

acidentes e seus conhecimentos sobre primeiros socorros e situações de risco, das

questões 17 à 20 falam sobre o PSE, por fim as questões 21 à 23 indaga sobre a

formação e a necessidade de aprendizado no atendimento a emergência ou atuação

em situações de risco dentro da unidade escolar.

Os dados foram coletados no mês de agosto, com assinatura do TCLE. Reuni

os participantes em uma sala, expliquei sobre a pesquisa, o objetivo e a importância

da participação de todos, sendo esta de caráter voluntário, ao final agradeci a

colaboração de todos e entreguei os questionários e Termos.

3.5. ANÁLISE DOS DADOS

Segundo Falco (2008), a estatística inferencial é utilizada como probabilidade

de inferir no resultado. Desta forma, este método estatístico juntamente com a

probabilidade guia os seguimentos da pesquisa, já que analisa os dados, expõe as

possíveis hipóteses que foram encontradas, tangenciam informações para a obtenção

de possíveis resultados e conclusões, possui técnica para filtrar resultados, solidificar

experiências e conduzir as inferências para alcançar informações absolutas e

abstratas, cuidando e analisando o que já passou pelos processos estatísticos.

Após o recebimento dos dezesseis questionários, estes foram separados e

estruturados em p1, p2, p3 e assim sucessivamente. Foram lançados os dados de

cada questão no programa Excel®, após, realizado análise de porcentagem de cada

alternativa selecionada e geração dos gráficos e tabelas para comparação e estudo.

Para análise foi utilizado método de amostragem e porcentagem, utilizando cálculo

sobre o número total de amostra, e também por grupo (estagiários, agentes de apoio

e professores).

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3.6. ASPECTOS ÉTICOS LEGAIS

Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade

Paranaense, e aprovado sob o parecer n°: 3.421.970, juntamente com o aceite do

termo de consentimento livre e esclarecido, e autorização de campo (Anexo II)

assinado pela Diretora do Campo de Estudo, de acordo com as determinações da

Resolução 466/12, do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta a ética em

pesquisa envolvendo seres humanos no Brasil.

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O questionário, dentro do leque de instrumentos de coletas de dados à

disposição do pesquisador, foi escolhido nesta investigação para capturar as

informações junto aos profissionais participantes da pesquisa. O formulário conteve

23 questões. Os respondentes do referido instrumento foram 16 profissionais, que

representam aproximadamente 54% do universo de educadores da instituição. Os

sujeitos pesquisados foram denominados de 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,

15 e 16, como forma de preservar suas identidades. Cabe ressaltar que a presente

pesquisa se propõe a analisar o nível de preparação dos funcionários deste Cmei para

atuarem em situações emergenciais durante o cotidiano do ambiente escolar. Para

tanto, os itens do questionário foram definidos de forma a subsidiarem o objetivo da

pesquisa.

Para a avaliação e comparação quanto ao grau de instrução, foram divididos

os funcionários segundo os cargos existentes, Professores, Agente de Apoio e

Estagiários (tabela 1). Já no perfil profissional, observou-se que a maioria possuía

mais de 4 anos de experiência profissional (tabela 2).

Tabela 1 – Grau de Instrução

Fonte: Banco de dados do autor, 2019.

Tabela 2 – Tempo de Serviço

Fonte: Banco de dados do autor, 2019.

Enquanto grau de instrução, não foi possível encontrar literaturas que

comparassem e analisassem a atuação diante de emergências, entretanto, neste

GRAU DE ESTUDO ESTAGIÁRIOS AGENTES DE APOIO PROFESSORES

n % n % n %

ENSINO MÉDIO 1 33,3 % 3 27,2 %

ENSINO SUPERIOR 2 100% 2 66,7 % 4 36,3 %

ESPECIALIZAÇÃO 4 36,3 %

TEMPO DE SERVIÇO

PROFESSORES AGENTES DE APOIO

ESTAGIÁRIOS

n % n % n %

MENOS DE 1 ANO 1 9,1 %

ENTRE 1 E 4 ANOS 2 18,2 % 3 100 % 2 100 %

ENTRE 5 E 6 ANOS 3 27,3 %

7 ANOS OU MAIS 4 36,3 %

NÃO RESPONDEU 1 9,1 %

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estudo percebe-se que o conhecimento e a atuação dos funcionários ficam

equiparadas indiferentemente da formação.

Ainda, pôde-se perceber que o grupo entrevistado possui um tempo

considerável de experiência profissional, pressupondo que estes possam ter

presenciado ocorrências de acidentes e emergências, contribuindo assim com o

objetivo da pesquisa. Somando-se a estes fatos, é notório que o tempo de serviço na

instituição desenvolve a prática e melhora os cuidados com as crianças, já que assim

estão inseridos e conhecem bem a rotina do cenário (NETO, 2010).

4.1. Atuação frente as ocorrências

Quando questionados sobre ter presenciado alguma emergência, 50%

disseram já ter presenciado, porém em resposta ao que fizeram no momento do

ocorrido, 50% não soube responder o que faria (gráfico 01). Assim A formação dos

professores, que trabalham com a educação infantil, deve considerar a dupla função

de cuidar e educar, atendendo a exigências no plano político-legal (BRASIL, 1996).

Gráfico 1 - Atuação frente às ocorrências

Fonte: Banco de dados do autor, 2019.

A rápida tomada de decisão em emergências é essencial para a redução dos

danos ocasionados por este, desta forma, ao não saber agir nos momentos de

acidente, o profissional demonstra a insegurança ou até mesmo falta de conhecimento

para atuar nas ocorrências. A experiência nos permite apontar como grande desafio

0

10

20

30

40

50

60

70

A. Chameiprofissionais de

saúde;

B. Intervi nasituação antes da

chegada deprofissionais de

saúde;

C. Fiquei muitonervoso(a), não

consegui fazer nada.

NÃO RESPONDEU

PO

RC

ENTA

GEM

ALTERNATIVAS

Atuação frente às ocorrências

geral

professores

agentes de apoio

estagiários

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a incorporação da temática saúde no projeto político pedagógico das escolas de

educação infantil, para que esta seja incorporada de forma mais plena e transversal

no dia-a-dia. Isto permitiria o rompimento com a concepção de que a saúde é tema

de inserção pontual, com dia e hora marcada, e executada necessariamente por um

profissional da saúde (SANTOS, 2007).

Nas questões em que traziam casos hipotéticos de acidentes, e questões

específicas de conhecimentos básicos em emergências, obtivemos em oito das 10

questões, 100% de respostas iguais e corretas, as duas discrepantes foram quando

solicitados sobre a atuação em caso de convulsões e engasgos, que responderam

conforme os gráficos a seguir (gráfico 2 e gráfico 3).

Gráfico 2 – Atuação frente ao quadro de convulsão

Fonte: Banco de dados do autor, 2019.

6,25

56,25

37,5

0 10 20 30 40 50 60

B.    Apenas chamar o SAMU;

C.    Chamar o SAMU, e ficar do lado dacriança, esperando a convulsão acabar, ao

final da crise, colocar a vítima de lado;

D.    Chamar o SAMU. Tentar segurar osmembros da paciente, de forma que evite

que ela se machuque com o episódioconvulsivo.

Quadro de Convulsão

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Gráfico 3 – Atuação em situação de obstrução de vias aéreas (engasgo)

Fonte: Banco de dados do autor, 2019.

Com esses dados é importante compreender que quando o assunto é acidente

na primeira infância, o profissional enfermeiro deve ser inserido no diálogo, pois este

detém a formação para ser ativo no cuidado, sua principal atuação, além de conhecer

os passos do desenvolvimento e crescimento da criança. Assim, o enfermeiro da

Atenção Básica deve estar envolvido e interagindo com os ambientes escolares, para

prestar a orientação e instrução para atuar frente aos adventos. Silvani, Gomes e

Souza (2008) enfatizam que a enfermagem tem como função a promoção e a

educação em saúde de forma a ampliar a reflexão sobre o cuidar de crianças em

instituições infantis proporcionando um ambiente mais saudável e seguro.

4.2. Programa Saúde na Escola (PSE)

Segundo Falco (2008), a estatística inferencial é utilizada como probabilidade

de inferir no resultado. Desta forma, este método estatístico juntamente com a

probabilidade guia os seguimento da pesquisa, já que analisa os dados, expõe as

possíveis hipóteses que foram encontradas, tangenciam informações para a obtenção

de possíveis resultados e conclusões, possui técnica para filtrar resultados, solidificar

experiências e conduzir as inferências para alcançar informações absolutas e

abstratas, cuidando e analisando o que já passou pelos processos estatísticos.

Na seção de questões discursivas, relacionadas ao PSE, as respostas obtidas

tiveram o mesmo teor de conhecimento, em suma, dos 16 participantes, 11

responderam e afirmam se tratar de uma prática de orientação aos alunos e

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

A.    Bater nas costas com força atédesengasgar;

B. Fazer compressões na “boca do estômago” até desengasgar;

Obstrução de vias aéreas

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profissionais sobre saúde, higiene e prevenção de doenças. Uma resposta ainda pode

ser citada como síntese de todas as opiniões:

“É a união do ministério da Saúde e da Educação para orientar, avaliar as

condições de saúde, e prevenir doenças.”

Ao serem questionados se ocorreram orientações para os alunos e

profissionais pelo Programa saúde na escola, 09 dos 16 afirmam ter ocorrido, porém

não especificaram o público, já outra entrevistada relatou a realização de um teatro

para os alunos, sobre a prevenção e o cuidado com a Dengue, ofertado pela equipe

de agentes comunitários de saúde. Evidenciando aqui, que a equipe desta área de

abrangência necessita ter maior efetividade nas suas ações.

O PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes

por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao

enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de

crianças e jovens da rede pública de ensino. As ações propostas por este documento

integram o conjunto de ações mínimas a serem realizadas pelos municípios e que

serão firmadas por meio do Termo de Compromisso municipal. Devem, portanto, ser

vistas como um elenco inicial, o que não esgota as possibilidades de ampliação tanto

da intersetorialidade quanto do princípio da integralidade da atenção à saúde e à

formação de crianças, adolescentes e jovens (BRASIL, 2011).

É notória a importância de o profissional da saúde repartir sua prática e seu

conhecimento de cuidado com professores, ampliando o conhecimento destes e

contribuindo para a promoção da saúde. Dessa maneira podem ser construídas

estratégias conjuntas de prevenção de acidentes (BONETTI et al 2011).

4.3. Satisfação com a formação

Na seção de questionamento sobre satisfação com o grau de conhecimento

relacionado aos atendimentos às crianças em situação de acidente, 75% discorda de

falta de orientação durante a formação (gráfico 4).

Porém ao serem interrogados sobre a necessidade de realizações frequentes

de cursos de primeiros socorros e atualizações de emergências, 93% concordam com

a necessidade de atualização (gráfico 5).

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Gráfico 4 – Satisfação com a formação recebida

Fonte: Banco de dados do autor, 2019.

Gráfico 5 - Formação frequente para atualização de primeiros socorros e emergências

Fonte: Banco de dados do autor, 2019.

Fica evidente que a integração entre saúde e educação não podem ficar

responsáveis apenas pelos profissionais de saúde, é necessário que a equipe

pedagógica dos centros educacionais estabeleça parcerias e se integrem na

promoção da saúde neste espaço (SANTOS, 2007; ROCHA, 2002; IERVOLINO,

2005). Assim, o educador é parte integrante das mudanças que podem debater sobre

primeiros socorros, já que estes são formados para atuar com crianças relacionando

o educar e a saúde. Assim é de extrema relevância que ele possua conhecimentos

sobre os principais acidentes que ocorrem na instituição de ensino como deve ter

competência para saber lidar em emergências.

75

18,75

6,25

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1

Formação

B. Discordo;

C. Nem concordo, nemdiscordo.

não respondeu

0

20

40

60

80

100

1

Treinamentos

A. Concordo, seria capaz deajudar a salvar uma vida;

C. Nem concordo, nemdiscordo.

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Portanto, é aparente a insegurança do profissional diante de seu preparo para

agir mediante situações de acidentes com crianças nos centros de educação infantil,

pois mesmo com o conhecimento teórico, estes ainda não têm segurança e confiança

para atuar diante das emergências. Portanto a Lei nº 13.722, de 4 de outubro de 2018

visa implementar a formação básica destes profissionais com capacitação obrigatória

em primeiros socorros e situações comuns do ambiente escolar, e melhorando a

atuação destes educadores mediante os acidentes ocorridos.

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5. CONCLUSÃO

Apesar de, muitas vezes, os centros de educação não perceberem sua

responsabilidade frente a prática da saúde em seu meio, estes locais têm papel

fundamental para a promoção e desenvolvimento da saúde, principalmente voltada

para os alunos estendendo-se aos familiares e sociedade, evidenciado na pesquisa.

Portanto, a pesquisa permitiu analisar e compreender o conhecimento e

atuação do profissional educador diante das situações de acidentes com crianças,

podendo caracterizá-la como insegura, já que algumas respostas se opõem e se

desencontram, quanto ao conhecimento teórico e a prática. Fica evidenciado que a

falta de informações se inicia já no processo de formação. Portanto, a abordagem

central encontrada com a pesquisa foi de “Insegurança diante do atendimento de

emergências com crianças nos centros de educação infantil”. Assim, a participação

efetiva do Programa Saúde na Escola juntamente com a Lei nº 13.722, de 4 de outubro

de 2018 implicam na melhora e diminuição dos riscos na ocorrência de acidentes ou

emergências.

Muitos profissionais já presenciaram situações de acidentes no ambiente

escolar, o que reafirma a necessidade de atualização e capacitação destes, para

atuarem com qualidade e assertividade na situação.

Por fim, no âmbito da Enfermagem, o estudo possibilitou constatar a

necessidade de os profissionais trabalharem com a intersetorialidade, trazer os

assuntos principais de acordo com cada situação, e capacitar os profissionais

educadores para atuarem com confiança no atendimento às crianças.

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GONÇALVES, H.A. Manual de metodologia da pesquisa cientifica.2ª edição, 2014.

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APÊNDICE I

INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS

CARGO

PROFESSOR AGENTE

DE APOIO

MONITOR DIRETORA COORDENADORA

1) Há quanto tempo trabalha na educação infantil? ____________________

2) Grau de formação: ( ) ensino médio; ( )ensino superior; ( ) especialização;

3) Já presenciou alguma emergência? ( ) sim; ( ) não; Se sim quantas vezes? _

4) O que fez quando presenciou estes fatos?

A. ( ) Chamei profissionais de saúde;

B. ( ) Intervi na situação antes da chegada de profissionais de saúde;

C. ( ) Fiquei muito nervoso(a), não consegui fazer nada.

5) Caso julgue necessário acrescente um

comentário:____________________________________________________

______________________________________________________________

______________________________________________________________

6) A quem solicitar apoio em caso de emergência?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

7) Já participou de treinamentos de urgências e emergências? ( ) sim; ( ) não;

se sim quantas vezes?___; E ministrado por quais profissionais?

______________________________________________________________

8) Qual o número do SAMU?

A. 190

B. 191

C. 192

D. 193

9) Qual o número do SIATE?

A. 190

B. 191

C. 192

D. 193

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10) O que devemos fazer com a criança em caso de desmaio?

A. Colocar a vítima deitada, com os pés ligeiramente elevados;

B. Tentar acordá-la fazendo estímulos dolorosos;

C. Oferecer líquido à vítima logo após o episódio de desmaio;

D. Após o episódio de desmaio, levantar a vítima o mais rapidamente

possível.

11) O que devemos fazer com o quadro de convulsão?

A. Tentar abrir a boca da vítima, evitando que ela morda a língua;

B. Apenas chamar o SAMU;

C. Chamar o SAMU, e ficar do lado da criança, esperando a convulsão

acabar, ao final da crise, colocar a vítima de lado;

D. Chamar o SAMU. Tentar segurar os membros da paciente, de forma que

evite que ela se machuque com o episódio convulsivo.

12) A criança brincava na hora do intervalo quando pisou em um caco de

vidro. Está com sangramento excessivo, o que devo fazer?

A. Lavar com água corrente e deixar o corte exposto para oxigenar e

cicatrizar;

B. Colocar medicamentos na ferida para melhorar a cicatrização;

C. Lavar com água corrente e depois comprimir o ferimento com pano

limpo;

D. Colocar borra de café ou pasta de dente para cicatrizar.

13) Para que servem as compressões torácicas?

A. Fazer o coração bater novamente;

B. Bombear sangue para o cérebro;

C. Conseguir mandar um fluxo normal de sangue para o corpo;

D. Tentar melhorar a respiração do paciente.

14) O pai veio deixar o filho na escola, infelizmente eles estavam de moto e

sofreram um acidente, os dois estavam de capacete. O que devo fazer?

A. Tirar os capacetes para que eles respirem melhor;

B. Colocá-los no carro mais próximo e levá-los para o hospital;

C. Sinalizar o local do acidente e não movimentar as vítimas;

D. Tentar levantá-los e oferecer água se eles estiverem com cede.

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15) Enquanto alimentava-se na hora do intervalo, um estudante engasgou-se

com um pedaço de carne, o que fazer após chamar o socorro?

A. Bater nas costas com força até desengasgar;

B. Fazer compressões na “boca do estômago” até desengasgar;

C. Dar água ao paciente para o pedaço descer mais facilmente;

D. Chamar o SAMU e esperar ele chegar.

16) O que devo fazer quando presenciamos um acidente com fogo, em que

um aluno evoluiu com presença de queimaduras por todo o braço?

A. Colocamos “borra de café” na região da queimadura;

B. Estouramos as bolhas, se estiverem presentes, para melhorar a

cicatrização e lavamos com água fria;

C. Lavamos com água fria e fazemos compressas frias com pano limpo na

lesão;

D. Lavamos com água morna, e estouramos as bolhas.

17) Você sabe o que é o Programa Saúde na Escola e qual o seu papel?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

18) Enquanto servidor desta instituição já presenciou a participação do

Programa Saúde na Escola neste local? ( ) Sim; ( ) Não; Se sim, qual a

especialidade? _________________________

19) Durante a participação do PSE, foram realizadas orientações para os

alunos?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

20) Os professores receberam orientações pelo PSE? Qual especialidade?

______________________________________________________________

______________________________________________________________

21) Sempre quis aprender noções básicas de primeiros socorros, mas não

tive orientação para isso em nenhum momento de minha formação.

A. Concordo;

B. Discordo;

C. Nem concordo, nem discordo.

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22) Gostaria que existissem treinamentos para professores sobre primeiros

socorros frequentemente.

A. Concordo, seria capaz de ajudar a salvar uma vida;

B. Discordo, não saberia fazer essas manobras, isso é papel de profissionais

de saúde;

C. Nem concordo, nem discordo.

23) Já presenciei algumas situações que necessitariam de primeiros

socorros, mas não soube agir na hora.

A. Concordo;

B. Discordo;

C. Nem concordo, nem discordo.

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DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA PESQUISA E

DA PÓS-GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO

CIENTÍFICA

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS

ANEXO - I

Declaração de Permissão para Utilização de Dados

Título do Projeto:

O EDUCADOR DE CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL E SEU PREPARO PARA ATENDER ACIDENTES COM CRIANÇAS NESTE CENÁRIO

Nome dos Pesquisadores Assinatura

Cinthia Cristina Gomes Castilho

Vanessa Rosseto

Os pesquisadores do presente projeto de pesquisa se comprometem a preservar a

privacidade dos participantes, cujos dados serão coletados por meio de questionário com

23 questões, objetivando verificar o conhecimento dos educadores de centro municipail de

educação infantil, no município de Cascavel, Paraná, sobre as ocorrências de acidentes

com crianças neste cenário, como atendê-las, qual preparo estes educadores têm e qual a

necessidade do mesmo, e sobre a atuação do Programa Saúde na Escola neste local.

Verificar quais os déficits de conhecimento ou orientação para atender às situações de

urgência/emergência nos ambientes educacionais.

Concordam, igualmente, que estas informações, serão utilizadas única e

exclusivamente para execução do presente projeto. As informações somente poderão ser

divulgadas de forma anônima.

Diante disso, o representante legal da instituição autoriza a coleta de dados acima

descrita.

___________________________________

(Assinatura e carimbo) Diretor ou representante legal da Instituição

Cascavel, ____ de _____________, de 2019.

COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA – COPIC COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS – CEPEH

Praça Mascarenhas de Moraes, s/n.º - Cx Postal 224 – Umuarama – Paraná – CEP: 87.502-210

Fone / Fax: (44) 3621.2849 – E-mail: [email protected]

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ANEXO – II TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO (TCLE)

Nome da Pesquisa: O educador de centro municipal de educação infantil e seu

preparo para atender acidentes com crianças neste cenário.

Pesquisador(es): Vanessa Rossetto; Cinthia Cristina Gomes Castilho.

Este estudo tem por objetivo: Compreender o conhecimento dos profissionais

educadores da educação infantil. Caracterizar o conhecimento dos profissionais do

Centro Municipal de Educação Infantil, quanto aos cuidados a serem adotados frente

a uma intercorrência com a criança atendida. Conhecer o processo de formação e

capacitações dos profissionais que atuam na educação infantil.

Para a realização desta pesquisa, eu (participante da pesquisa e/ou responsável

por um participante) serei submetido a realização dos seguintes procedimentos:

Responderei a um questionário contendo vinte e três (23) questões sobre o

atendimento a situações de acidentes com crianças em Centro Municipal de Educação

Infantil.

Riscos: Nenhum

Após ler e receber as explicações sobre a pesquisa, e ter meus direitos de:

1- Receber resposta a qualquer pergunta e esclarecimento sobre os procedimentos,

riscos, benefícios e outros relacionados à pesquisa;

2-Retirar o consentimento a qualquer momento e deixar de permitir minha participação

ou de qualquer indivíduo sob minha responsabilidade do estudo;

3-Não ser identificado e ser mantido o caráter confidencial das informações

relacionada à privacidade.

Declaro por meio deste, estar ciente do exposto e concordar com minha participação

na pesquisa, assim como qualquer indivíduo sob minha responsabilidade.

Nome do voluntário / Responsável:________________________________________

RG:_________________________

Assinatura:___________________________________ ___/___/___

Eu, Cinthia Cristina Gomes Castilho, declaro por meio deste que forneci todas as

informações referentes ao estudo ao participante e/ou responsável. RG: 9.429.104-6.

Fone: (45) 98815-2951

Assinatura do pesquisador: _____________________________ ___/___/__

Eu, Vanessa Rossetto, declaro por meio deste que forneci todas as informações

referentes ao estudo ao participante e/ou responsável. RG: 9.920.966-6.

Fone: (45) 99987-8141

Assinatura do pesquisador: _____________________________ ___/___/___

DIRETORIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA PESQUISA E

DA PÓS-GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DE PESQUISA E INICIAÇÃO

CIENTÍFICA

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES

HUMANOS