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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE CURSO DE EDUCA<;Ao FislCA Vanessa Schereiber A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FislCA PARA 0 DESENVOLVIMENTO DA CRIAN<;A COM SINDROME DE DOWN Curitiba 2006 04

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

CURSO DE EDUCA<;Ao FislCA

Vanessa Schereiber

A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FislCA PARA 0DESENVOLVIMENTO DA CRIAN<;A COM SINDROME DE DOWN

Curitiba2006

04

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Vanessa Schereiber

A IMPORTANCIA DA ATiVIDADE FislCA PARA 0DESENVOLVIMENTO DA CRIANt,;A COM SINDROME DE DOWN

Trabalho de conclusAo de curso apresentado aocurso de EdualvAo Fisica da Faculdade deCr~nClas BiOIOgicas e da Saude da UniversldadeTuiuti do Parana como requisito parcial paraobtenc;.Ao do grau de LicenciatlJra Plena emEducac;Jo Fisica. Aprofundamento em Portadoresde Necessidades Especiais.Orienlador: H~lia Soares

Curitiba2006

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TERMO DE APROVACAO

Vanessa Schereiber

A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FislCA PARA 0DESENVOLVIMENTO DA CRIANCA COM SINDROME DE DOWN

Este trabalho de conclusao de curso foi julgado e aprovado para obtenc:;ao do

titulo de Licenciatura Plena em Educayao Fisica da Universidade Tuiuti do Parana

Faculdade de Ciencias Biologicas e da Saude. Aprofundamento em Portadores de

Necessidades Especiais.

Curitiba, 12 de junho de 2006.

Prof. Mestre Helia SoaresOrientador

~~,Prof. rjoutor Arno ~Prof. dry cadeira de TCC

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SUMARIO

INTRODUc;:Ao 7JUSTIFICATIVA 7PROBLEMA 9OBJETIVO 9Objetivo Geral 9Objetivo Especifico 9REVISAo DE L1TERATURA 10HIST6RICO 10SiNDROME DE DOWN 11DESENVOLVIMENTO NOS CINCO PRIMEIROS ANOS DE VIDA 14CARACTERisTICAS DA SiNDROME DE DOWN 17NUTRIc;:AO NA SiND ROME DE DOWN 20PRINCIPAlS CARACTERisTICAS NEONATAIS E PROBLEMAS MEDICOS 21DEFICITS QUE INTERFEREM NO DESENVOLVIMENTO MOTOR GLOBAL NASiNDROME DE DOWN 23A lINGUAGEM NA CRIANC;:A COM SiNDROME DE DOWN 25EDUCAc;:Ao FislCA X ATIVIDADE FislCA X SAUDE 25ATIVIDADE FislCA PARA DEFICIENTE 28BENEFiclO DA ATIVIDADE FislCA 29METODOLOGIA 32TIPO DE PESQUISA 32POPULAc;:Ao E AMOSTRA 32Popula<;:iio 32Amostra 32INSTRUMENTO 33COLETA DE DADOS 33ANALISE DOS DADOS 33lIMITAc;:OES 34APRESENTAc;:AO E D1SCUSSOES DOS RESULTADOS 35QUADROS REFERENTE AS REPOSTAS DOS PROFESSORES DIANTE DOQUESTIONARIO 35CONCLUSOES E SUGESTOES 41REFERENCIAS 44APENDICES 46ANEXOS 52

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LlSTA DE QUADROS

QUADRO 1QUADR02QUADR03QUADR04QUADR05QUADR06

353536373839

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RESUMO

A IMPORTANCIA DA ATiVIDADE FislCA PARA 0DESENVOLVIMENTO DA CRIAN9A COM SIND ROME DE DOWN

Autora: Vanessa SchereiberOrientadora: Hetia SoaresCurso de Educac;ao FisicaUniversidade Tuiuti da Parana

o Objetivo desse estudo e verificar atraves dos professores de Educa~o Fisica deens ina especial, a importancia e as beneficios da atividade fi5ica para a crianC;8portadora da Sindrome de Down. 0 tipo de pesquisa utilizado foi a descritiva do tipoquestionario e tambem comparativ8. A amostra foi composta par 10 professore,sendo: cinco com ate cinco anos de atua~o e 5 com a partir de 10 anos de atua~ode ens ina com Sindromes de Down. Para que isto fosse passivel foi aplicado urnquestionario para os professores para verificar e cornparar atraves das suasrespostas a importancia da atividade fisica de acordo com seu tempo de atuacao.Conclui-se que ambas as partes tern a atividade fisica como urn meio de extremaimporttmcia para os Down, sendo urn facilitador para 0 convivio social, suaautonomia e desenvolvimento de maneira gera!. Sugere-se, portanto urna maiormotiva~a e dedicac;ao dos professores com maior tempo de atua~ao, pais essespor jii estarem um bom tempo atuando ja nao dao tanta importancia para os efeitosque a atividade fisica e seu trabalho podem vir a ter.

Palavras-chave: Atividade Fisica; Importancia; Beneficia; Professores; eDesenvolvimento.

Rua Pedro Nogarotti, 352 - MercesCep. 80710-050 - Curitiba - PRe-mail: [email protected]

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1 INTRODU~AO

A IMPORTANCIA DA ATIVIDADE FislCA PARA 0

DESENVOLVIMENTO DA CRIANC;A COM SINDROME DE DOWN

1.1 JUSTIFICATIVA

A sindrome de down, assim denominada, pelo medico iogles Langdon

Down, que identificou as caracteristicas de urna crianc;a com sindrome, em

1886.

A sindrome de down e uma altera"ao genetica que ocorre na forma"ao do

bebe, no inicio da gravidez. Em cada celula do individuo existe um total de 46

cromossomos, divididos em 23 pares. A pessea com sindrome de down possui

47 cromossomos, sendo 0 cromossomo extra ligado ao par 21 (WERNECK,

1993).

o desenvolvimento infantil, para que S8 de de forma com pieta e

adequada, e necessaria urna evoluyao global, envolvendo as aspectos motor,

psiquico, neurol6gico e cognitiv~. Estes sao interdependentes, de modo que as

deficiencias interferem no desenvolvimento. Para que possa desenvolver tode

o seu potencial, a pessoa com sindrome de down necessita de urn trabalho de

estimulac;ao, sendo que 0 desenvolvimento psicomotor e da linguagem e um

aspecta de suma impartancia para a mesmo, e, quanta antes for criada um

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ambiente propicio para favorecer a educa~o desses aspectos, melhor sera 0

seu futuro.

o desenvolvimento cognitivo das pessoas com sindrome de down emais lento, porem se a crianya tiver oportunidade de vivenciar as mais

variadas experiencias de vida, essa sera minimizada. 0 lazer promove 0

desenvolvimento do individuo.

Sabe-se que a crianc;a vai controlar a cab898, rolar, sentar, arrastar,

engatinhar, andar e correr, sendo que esses sefi30 atingidos no

desenvolvimento em um ritmo mais lento, tendo a dificuldade para atividades

como correr, subir e descer escadas. A estrutura~o do conhecimento corporal

torna passivel a crian<;a, a realizat;ao de a90es, a capacidade de cria9210, de

aprendizagem e de descobertas (Ministerio da Saude, 1994).

As maiores barreiras para a inclusao social destes individuos continua

sendo 0 preconceito. A socializa~o e educa~o social, a explorayao de suas

potencialidades, sendo fundamental a ensino de conceitos de privacidade a

pessoa com sindrome de down.

1.2 PROBLEMA

Quais os beneficios da atividade fisica no desenvolvimento motor e

cognitivo de crianc;as portadoras de sfndrome de down?

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1.30BJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Verificar segundo as professores de educac;ao fisica a importancia e as

beneficios da atividade fisica para 0 desenvolvimento das criany8s portadoras

da sindrome de down.

1.3.2 Objetivos Especificos

• Analisar os beneficios da pratica da atividade fisica no desenvolvimento da

sindrome de down, segundo as professores;

• Avaliar a importimcia da atividade fisica no desenvolvimento da sindrome

de down, segundo as professores;

• Comparar as respostas dos professores com relac;:ao a importancia e 0

beneficio da atividade fisica para as sindromes de down, de acordo com 0

tempo de atuayao dos mas mas.

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2. REVISAO DE LlTERATURA

2.1 HISTORICO

A Sindrome de down fai a primeira condi<;ao clinica acompanhada par graus

da deficiencia mental e tendo como causa principal uma anormalidade

cromoss6mica.

A Sindrome de Down e urn erro genetico que ocorre com frequencia na

especie humana, atingindo um em cada 700/900 recem - nascidos vivos (Steele e

Stratford, 1995).

Segundo Scwhartzman (1999), ha referencia de individuos com Sindrome de

Down na triba dos Olmecas em 1500AC ate 300De, ande acreditavam que esses

individuos resultassem do cruzamento das rnulheres mais velhas com 0 jaguar

(objeto de culto religioso), sendo entao considerados como um Deus-humano e

cultuado como tal.

Sabemos tambem que na Europa antiga, pessoas com deficiencia n~o eram

consideradas, sendo geralmente abandonadas ate a morts. Na Gracia os deficientes

nao eram toler ados, exceto aqueles que adquiriam a deficiimcia na guerra, sendo

considerados herois, ja as demais eram vistos como criaturas nao humanas e sim

como monstros.

Na Idade Media foram considerados produtos da uni~o entre a mulher e 0

dem6nio, Lutero (sec. XVI) pregava a morte na fogueira da mae e da crianga

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deficiente. Ja Santo Agostinho disponibilizava monasterios que atendessem essas

criant;as,

Durante a Renascenc;a os pintores comeyaram a retratar os deficientes e

alguns ja com as caracteristicas fisicas da Sindrome de Down.

Em 1886, Langdon Down que emprestou seu nome a deficifmcia escreveu

seu primeiro trabalho.

2.2 A SiND ROME DE DOWN

o oftalmologista holandes Waardenburg, em 1932 sugeriu que a Sindrome de

Down poderia ser urna aberra~o cromoss6mica. Em 1934, Adrian Bleyer dos

Estados Unidos sugeriu urn trissomia. Tijon e Levan, em 1995 estabeleceu em 46 a

numero normal de cromossomos no ser humano e em 1959 0 Or. Jerome Leujene

descobriu urn cromossomo extra e a translocac;ao cromossOmica foj descrita em

1960 por Polani.

Sendo assim, a Sindrome de Down e decorrente de uma altera<;aogenetica

ocorrida durante au imediatamente apas a concepc;ao. A altera9~o genetica S8

caracteriza pela presenya a mais do autossomo 21, ou seja, ao inves do individuo

apresentar dois cromossomos 21, possui tres. A essa altera980 denominamos

trissomia simples, a qual afeta 95% dos casas, sendo tambem a maior indice de

sobrevivencia ate a nascimento com 25% (Hook, 1992) e segundo pesquisadores

85% dos bebes sobrevivem ate um ana de idade e mais de 50% vivem mais de 50

anos (Baird e Sadovnick, 1998; Mikkelsen e colaboradores, 1990).

No entanto podemos encontrar outras altera96es geneticas que causam a

Sindrome de Down, como a transloC8Qaoque ocorre em 4% dos casas, onde a

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cromossoma 21 extra S8 rompe e adere a outro cromossomo, essa translocac;ao

pode ser hereditaria. Cerca de 1% passui Mosaico, sendo assim 56 algumas celulas

do corpo tern Trissomia 21 e nao todas, podendo ocorrer pel a propon;Ao variavel de

celulas trissomicas presentes ao lado de celulas citogeneticamentes normais. Estes

dois tipos de altera¢es geneticas sao menDS frequentes que a trissomia simples.

Essas altera<;iies geneticas alteram a cognigao do individuo portador da

sindrome, al8m de Ihe conferirem Qutras caracteristicas relacionadas a sindrome,

esses tambem enquadram-se dentro das deficiemcias mentais, que e definida como

o funcionamento intelectual inferior, interferincto nas atividades adaptativas e

cognitivas, apresentando baixos niveis de aptidao fisica e diminuic;ao da FCmax,

sendo essa mais freqOente nos sindromes de down.

Os defeitos cardiacos sao a maior causa da mortalidade infantil da Sindrome

de Down, porem a ma-formac;.ao e infecyaes respirat6rias juntamente com doen9a

e/ou insuficiEmcia cardiaca tambem causam a morte. Atualmente esses indices de

mortalidade estao bem mais reduzidos devido ao diagnastico precoee e

acompanhamento clinico dos portadores da Sindrome de Down.

Os bebes com Sindrome de Down geralmente sao mais sonolentos,

dificultando sua alimentac;.ao, tendo dificuldades au ausencla nas fun~s de succ;.ao

e degluti<;ao. A hipotonia muscular, juntamente com uma queda da cabeva para

frente e muito freqQente nessas crian<;as, e isso se da pela dificuldade de

sustentayao dos membros e membros inferiores demasiadamente relaxados.

Possuem uma diminui<;8o na dimensao crania - caudal, aumento lateral dos

ossos iliacos e urna hipoplasia da espinha iliaea postero - superior.

No desenvolvimento do SNC pas-natal da Sindrome de Down percebe-se

uma diferenc;ano tamanho do encefalo com rela<;8oao bebe normal, enquanto esse

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tern urn peso inicial com cerca de 3009 e aumentando gradativamente, a da

Sindrome reduz cerca de 10% - 15% no seu peso. 0 encelalo de adultos normais

pesa cerca de 1200g - 1500g, ja 0 da Sindrome pesa cerca de 700g - 11DOg

(SCHWARTZMAN, 1990 apud WISNIEWSKI, 1986).

Possuem ocorrencia de convulsOes com grande IreqOencia na inlancia em

alguns casas com manifestayaes epileticas e na idade adulta.

Na S[ndrome de Down as alterag6es oculares sao bastante freqOentes.

Segundo Langdon Down:

.. as fendas palpebrais sao obliquas e as cantos internos mais distantes

entre si; as fissuras palpebrais sao estreitas"

As blelarites sao bastante comum e se manilestam por irritayao das palpebras

com a presenya de uma descama~o na base dos cilios. Pode causar irritacao, que

ao esfregar das crian~s os olhos pode levar a urn traumatismo.

A perda auditiva e observada com frequencia nesses individuos. Os cuidados

e avaliayaes devem ser feitos rigorosamente e com rnuito cuidado, pais esse deficit

pade acarretar em maiores dificuldades de aprendizagem.

Devemos saber que nao ha um padrao estereotipado em todas as crian~s

afetadas em seu comportamento e desenvolvimento, pais esse nao depende

somente da alterac;ao cromossomica, mas da sua genetica e a influencia do meio, a

que e muito importante. Os portadores da Sindrome de Down tem personalidades

muito variadas, estilos de aprendizagem diversos, assim como inteligencia,

aparencia, obediencia, humor. Geralmente 0 Down e calmo, afetivo, bern humorado

e intelecto com defasagem moderada, porem as caracteristicas raciais, familiares e

cutturais sao fatores determinantes no seu comportamento, podendo apresentar

disturbios de comportamento, conduta e outros.

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2.3 DESENVOLVIMENTO NOS CINCO PRIMEIROS AN OS DE VIDA

2.3.1 Desenvolvimento Motor

Desenvolvimento motor e atrasado, sendo contribuido pel a hipotonia

muscular.

A<;:ao Crian9BDown Media Crian9B Media

Idade /Meses Idade/Meses Normal Idade/Meses

Idade/Meses

Sentar 6 -16 meses 9 meses 5 - 9 meses 7 meses

Sozinho

Ficar em pe 8 -26 meses 15 meses 7 -12 meses 8 meses

com apoio

Andar 13 - 48 meses 19 meses 9-17 meses 12 meses

2.3.2 Desenvolvimento Social e Emocional

Geralmente essa e a area com menor comprometimento.

A9~O Crian9BDown Media

Idade /Meses Idade/Meses

Sorri em resposta a fala 1,5-4meses 2 meses

Sorri espontaneamente 2-6 meses 3 meses

Reconhece as pais 3-6 meses 3,5 meses

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2.3.3 Desenvolvimento da Auto - Estima

Problemas com a alimenta~o onde pode gerar maior preocupa~o, a

constipac;ao intestinal e a diarreia podem aparecer, necessitando de orientagBo

medica adequada.

A~o Crian<;aDown Media

Idade /Meses Idade/Meses

Aceita alimenta,8o salida 5 -18 meses 8 meses

Alimenta-s9 com as maos 6 -14 meses 10 meses

Beber em capo 12 - 30 meses 20 meses

IndependEmcia para 20-48 meses 30 meses

alimentar~se

Controle dos Esfincteres - 18 - 50 meses 36 meses

Vesical Diurno

Fecal 20-60 meses 36 meses

Utiliza vase sanitaria ou 4-5anos

pinico sem ajuda

Tiram a roupa (despir) 24 -60 meses 36 meses

sozinhos

Vestem-se sozinhos 4-5anos

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2.3.4 Oesenvolvimento Cognitivo

Explorayao do ambiente com urn atraso significativD.

A<;ao Crian"" Down Media

Idade IMeses Idade/Meses

Pegar um circulo colocado 4-11 meses 6 meses

proximo a ela

Passar urn brinquedo de uma 6 -12 meses 8 meses

mao pra outra

Puxam 0 brinquedo pelo 7 - 17 meses 11,5 meses

barbante

Acham 0 objeto escondido por 9 -21 meses 13 meses

urn pano

POe 3 ou mais objetos numa 12 - 34 meses 19 meses

xicara

Constroem uma torre com 14 - 32 meses 20 meses

cubos

2.3.5 Brincar

Manipulam e exploram menos, 8tividade ludica boa, porem com maior

dificuldade no faz-de-conta. As crian~s devem ser bastante exploradas e

estimuladas.

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2.3.6 Linguagem

E a area de maior atraso. Dificuldades crescentes para a compreensao de

regras gramaticais e construc;ao de sentencras.

Ar;ao Crianc;a Down Media

Idade /Meses Idade/Meses

Emitem primeira palavra 18meses 22 meses

Juntam as palavras 18 - 60 meses 30 meses

2.4 CARACTERisTICAS DA SINDROME DE DOWN

Segundo Schwartzman (1999), a Sind rome de Down e marcada por muitas

altera<;oes associadas, que sao observadas em muitos cases. As principais

alterac;Oes organicas que acompanham a sindrome sao: cardiopatias, prega palmar

unica, baixa estatura, atresia Duodenal, comprimento reduzido do femur e umero,

bexiga pequena e hiperecogenica, ventriculomegalia cerebral, hidronefrose e

dismorfismo da face e ombros e excess iva abdu<;8o das coxas, distrofia e pavilhao

auricular reduzidos, problemas de pele, unha e cabelo (apesar de ser normal na

populayao e mais acentuada nos sfndrome de down); excesso de pele na regiao da

nuca (80% dos casas), fissuras na lingua (as quais podem eausar irritar;llo loeal),

Outras alterac;aes como braquicefalia, fissuras palpebrais, hipoplasia da

regiao mediana da lace, diametro Ironto - occiptal reduzido, pesc090 curto, lingua

protusa e hipot6niea, distancia aumentada entre 0 primeiro e 0 segundo dedo dos

pes; crania achatado, mais largo e comprido; narinas normal men Ie arrebitadas por

falta de desenvolvimento dos ossos nasais; quinto dedo da mao muito curto, curvado

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para dentro e farmada com apenas urna articul8yao; maos curtas; ouvido

simplificada; l6bula auricular aderente; cara9aa anarmal e hipatania (BUENO, 1998).

SINAIS NO PERIODO NEO-NATAL FREQUENCIA (%) IEM CRIANCAS AFETADAS

Refiexa de mora hipaativa 85

Hipotonia 80

Face com perfil achatada 90

Fissuras palpebrais com jnclina~o para cima 80

Orelhas pequenas, arredondadas e 60

displasicas

Excesso de pele na nuca 80

Prega palmar unica 45

Hiperextensaa das grandes articulac;6es 80

Pelvis com anormalidade marfalogica aa 70

Raia-X

Hipoplasia da (alange media do 5° dedo 60

Fonte - Jose Salamaa Schwartzman e Calaboradares, 1999.

A sind rome de down em 17% dos casas apresenta instabilidade atlanto axial,

o que as deixa mais suscetivel a lesnes nessa regiao e ate mesma a tetraplegia,

devido essa caracteristica alguns esportes ~o contra indicados devido aD risco de

lesac medular: ginastica olimpica, saltos ornamentais, petatlo, salta em altura,

natagiio (nado golfinho e saida da baliza), futebol e halterofilisma (agachamento).

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Varias alterac;oes podem ser observadas na sindrome de down, 0 area plantar

tern urn baixo desenvolvimento. Podemos verificar instabilidade patetar, escoliose

toracolombar, frouxidao articular generalizada. A instabHidade e observada em cerca

de 10% a 20% dos individuos.

Nesses individuos sao freqOentes os disturbios do sono. Respiram pela boca,

devido a cavidade oral ser pequena.

A s[ndrome de down apresenta alterac;.5es anatomico-estruturais e hipotonia

que aumentam a dificuldade de alimentayao desses individuQs, sendo que 0 peso e

a altura sao as principais indicadores do cresci menta da crianya. Esses apresentam

urn significativD comprometimento S8 comparados as criantyas sem a sind rome e de

mesma [dade, a estatura e a velocidade de aescimento sao reduzidas, estendendo-

S8 do nascimento ate a idade adulta.

Apresentam lentidiio em processar e codificar a informa~o na educa<;:ao

infantil, pouca iniciativa, baixa atenc;ao, pouca capacidade de resposta ao estimulo e

interac;ao com a adulto. Ja a adolescente pode vir a isolar~se, devendo voltar a

educac;ao a sociabilizac;ao, a necessidade de amigos e 0 desejo de compartilhar sua

vida com as outros.

2.4.1 Caracteristicas fisico-motoras

• Problemas Sensoriais e perceptivos

o Visuais: nistagmo, estrabismo, miopia e percepc;ao visual;

., Auditivos: percepc;ao ou conduyao;

., Tateis e proprioceptivos

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• Problemas de Equilibria: imaturidade do care baJa, do aparelho vestibular e

dos sistemas visual e tatil.

• Problemas Ligamentares: frouxidao nos ligamentos que estabilizam as

articula<;oes.

• Problemas de hipotonia muscular: problemas de ganglios de base e cerebelo.

Atraso do controle corporal postural do tronco e do andar.

• Problemas Gerais no sistema respiratoria e circulatorio: associ ados a baixa

expectativa de vida.

2.5 A NUTRIt;:Ao NA SiNDROME DE DOWN

Segunda Schwartzman F. e Vitolo sao observados alguns problemas e

habitos rnais freqOentes:

• Recusa a ingerir qualquer alimento que nao seja peneirado;

• Dificuldade em mastigar, amassando 0 alimento no ceu da boca e ingerindo;

• Recusa alimentos de grupos especificos como leite e vegetais, ingerem

poucas frutas e verduras;

• Recusa alimentos crocantes;

• Cospem a com ida;

• Retenyao do alimento na boca par longo periodo;

• Demora pra comer.

As crian9as geralmente ja possuem condic;6es de utilizar uma xicara au um

copo, mas ainda usam a mamadeira, ja podem alimentar-se sozinha quando

recebem alimento dos pais, isso se da pelo fato dos pais infantilizarem os seus filhos

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e na sua inabilidade de perceber quando seus filhos ja estao aptos a S8 tornarem

independentes.

Deve-s8 ter uma maior atenyao na alimentac;ao desses individuQs, devido os

freqOentes problemas de constipagao (prisao de ventre), inserindo papas com

legumes e verduras nos primeiros anos de vida; evitar triturar os alimentos; fazer

intervatos de 3 horas entre as principais refei<;6es; nao substituir refei<;6es por leite,

iogurte mingaus e vitaminados; consumir diariamente hortaliyas e legumes.

Os deficientes possuem uma propensao it obesidade, porem tambem estao

relacionadas aos fatares ambientais, sociais e habituais, alguns cuidados sao

essenciais, como:

• Estabelecer horarios para a alimenta980, as quais ten ham intervalos de 2 a 3

haras;

• Utilizar pouca quanti dade de alimentos gordurosos;

• Ingerir carboidratos em todas as refei¢es;

• Evitar que comam na frente da TV.

2.6 PRINCIPAlS CARACTERisTICAS NEONATAIS E PROBLEMAS

MEDICOS

Caracteristicas FreqOencia Problemas Frequencia

Neonatais (%) Medicos (%)

Hipotonia 80 Transtornos da Audi«iio 38 -75

Diminui~o do reflexo de 85 Otite (infiama«iio) no 50 -70

Mora ouvido medio

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Hiperflexibilidade das 80 Altera<;6es no olho 4 I

articular;oes Cataratas cong~nitas e

adquiridas

Excesso de pele na nuca 80 Erros de Refra<;fjo 30 -60

Rosto com perfil plano 90 Cardiopatias congenitas 50

Anomalias na forma do 80 Obstru<;fjo respiratoria 44

pavilhao auricular durante 0 50 no

Displasia Pelvica 60 Instabilidade Atlanto Axial 31

Displasia da falange 70 Disfunvao tiroideana 15

media do dedo polegar

Inclina<;fjo das fissuras 60 Anomalias do aparelho 15

palpebrais gastrointestinal

Surco sirio 45 Anomalias no quadril 12

Convulsoes 8

Leucemia 5-10

Transtornos Psiquiatricos < 1

Mal de Alzheimer 22-38

Esses dados crescem a partir dos 35 40 anos

Fonte. Site - www.down21.org

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2.7 DEFICITS QUE INTERFEREM NO DESENVOLVIMENTO MOTOR

GLOBAL NA SiNDROME DE DOWN

Segundo Gusman e Torre (1999):

a) Anormalidades musculo-esqueleticas: atraso no amadurecimento 6sseo e

crescimento do crania;

• Anormalidade no quadril e patela

• Instabilidade Atlanta-Axial: Pode ocorrer uma compress~o na medula

espinhal, 0 que gera alguns sinais:

o Cl6nus;

Mudan<;8 de marcha;

oDor de Cabe9'l;

o Retra9~0 do tend~o;

o Incoordenayao;

o Aumento do tonus muscular;

Movimento cervical limitado;

8exiga neurogemica;

oDor no pescoc;:o;

Espasmos do musculo do

pesc090;

Postura em tesoura;

o Mudanyas sensoriais;

o Torcicolo;

o Vertigem;

o Fraqueza muscular

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• Hipermobilidade Atlanta Occipal Posterior

b) Anormalidades cardiacas: alteraryoes congenitas no corac;ao

c) Anormalidades do sistema nervoso: cerebelo apresenta hipoplasia e escassez

de neur6nios curtos

• Sistema Sensorial: diminuiyao da sensibilidade tatil, visual, auditiva a

proprioceptiva (sistema vestibular) - posi96es estaticas e de movimento,

postura, equilibria e sincronizac;ao dos movimentos

• Controle motor: estabiliz8980 e movimenta~o do corpo no esparyo

• Tonus postural - hipotonia: Controle postural e movimentos funcionais

adequados. Limita habilidades fisicas tanto motora grossa como fina, com

algumas caracteristicas:

o Flacidez Excessiva

o DiminuiQilo dos movimentos

o Atraso no controle da cabec;a

o Hipermobilidade

• Deficiencia Mental: Limitay80 da funcionalidade

• Forya Muscular: diminuic;ao

• Desenvolvimento motor: Mais lento, outros dentro da media e outros

conquistam aquisiyEio motora mais rapido, essas variayoes ocorrem de acordo

com a origem do meio ambiente, a estimulac;ao e incentivo recebido.

• Habilidade motora grossa: mover-se, engatinhar, etc

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2.8 A LlNGUAGEM NA CRIANyA COM SiNDROME DE DOWN

A linguagem e a essen cia I na nossa vida. A crianya com sind rome de down

atraves de seus deficits fisloos e cognitivos possuem maior dificuldade em manter

urn fceo visual, influenciando negativamente 0 estabelecimento do cantata visual. A

aquisi<;ao da linguagem e influenciada pelas rela<;6es sociais.

Quando bebe a m~e interpreta 0 que cada som do seu filho representa,

quando 0 choro significa fome, desconforto au desejo de ser pego no colo. Com 0

passar do tempo, diante de seu crescimento, a mae vai deixando de lado esse

estabelecimento e estimulando a crian~ para que ela come~ a demonstrar 0 que

real mente deseja, seja atraves de ge5t05 au balbucio de palavras au sam, issa

ocorre de maneira progressiva fazendo com que a crian<;a desenvolva os seus

sistemas perceptivo e motor, Ihe proporcionando experiencia exteriores, come9ando

assim a se diferenciar. Oeixando seu desejo ser verbalizado.

Contudo, a crian9Ct sindrome de down possui facilidade em utilizar gestos,

aproveitando deles para expressar sua vontade sem necessitar a usa da linguagem.

2.9 EDUCACAO FislCA X ATIVIDADE FislCA X SAUDE

A sociedade desde seus primordios ja sabia da necessidade da educa9E10

ffsica, as gregos perceberam que a atividade ffsica era 0 melhor meio de promover a

saude, 0 poder menIal e a vida moral, fazendo parte inlegranle da educa<;ao. Em

Roma educa~o fisica tinha fins militares, tomando-se essencial ao treinamento dos

cidadaos. No seculo XX iniciou-se a educa980 f!sica no Brasil. Porem em perfodo

experimental.

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Quando pensasse em educa<.;ao (iSlca, normal mente vern a imagem da

ginastica formal, com movimentos obedientes, ordens, etc. Mas ela combina com a

educa930 mental e/au intelectual, com processos de jogos, atividades instintivas e

de recrea~o. Sendo que muitas vezes 0 homem naD alcang8 seus objetivQs, naD S8

prepara para 0 mesma, 0 homem preparado mental mente e fisicamente desenvolve

urn trabalho muito mais proveitoso.

A educa~o fisica esta diretamente ligada com a educagiio da saude, com

issa:

• Saude - NaD e apenas auseneia de doen~, mas 0 funcionamento perfeito do

organismo, ande as atividades incluiram exercicios musculares completos

para provocar 0 organismo e obter urna rea<;ao benefica (aumentar 0 trabalho

do cora~o melhorando a circula~o, aumento da pressao arterial, ventila~o

mais rapida e mais profunda dos pulmOes e estimulo ao abdomen).

• Recrea.yao - Atividade que recreiam 0 corpo, a mente e 0 espirito. Atuando

no sistema nervoso.

• Educa.yao - Educa.yao do controle neuro-muscular, na aten~o, disciplina e

etc. Mantsm a atitude, agilidade de maneira geral, aptidao para manutengao

do corpo (aumenta a irrigar;ao sanguinea do cerebra facilitando a

pensamenta).

• Canilter - Enfrentar situa¢es na vida sem que acha um egoisma,

desenvalvenda a coragem e canfianva.

Muitas pessaas acabam auta-envenenanda seu arganisma par adquirirem

uma pastura incorreta, curvanda-se, essa atitude faz com que 0 abdomen mantenha-

se cantraido, fazendo com que 0 sangue parallse no figado causando uma sensa~a

de mal-estar e confusiio mental, dor de cabega, maos e pes frias, fadiga cronica e

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em muitas vezes prisao de ventre. Esses sintomas podem ser aliviados com a

posiyao ereta do corpo e exercicios para 0 fortalecimento dos musculos abdominais.

o peito oprimido nao da urna expans~o adequada aos pulm6es, deixando as

apertados, oprimidos, 0 que favorece 0 desenvolvimento de bacterias. 0 que S8 ve

de erro mais eomum e 0 andar com os ombros levantados, estomago para frente,

queixo para eima e brayos pendurados ao lado do corpo. Quando crian98, essas

atitudes pod em levar a urn serio comprometimento como a curvatura da espinha

dorsal, entre outros. Portanto, a boa postura tanto em pe quanto sentada e um fator

importantissimo para a manutenc;;ao da boa sauds. A postura ideal e sempre estar

com a cabec;a para cima, queixo pra dentro, pelto pra fora e abdomen contra ida. As

crianc;as deficientes geralmente possuem essa postura defeituDsa, seja ela por

propria caracteristica da deficiemcia ou por vicios posturais, seja qual for a causa,

principal mente os pais, devem estar percebendo essas atitudes e estar corrigindo

para que mais tarde n~o cause maiores complica<;Oes e ate mesmo para que nao se

tome tao perceptivel, compreendendo tambem a equipe medica e pedagogica,

inclusive as profissionais de educac;ao fisica, que estao diretamente ligados apostura e exercicios corretivos e de manuten~o.

De acordo com Silas Raeder a atividade fisica esta diretamente Iigada nas

funyoes da respirayao, eirculayao, nutriyao e exereyao. A respirayao e atingida pela

necessidade dos tecidos de obter maior quantidade de oxig~nio, onde os centros

nervosos sao fon;ados a exigir uma respirac;ao mais foryada e tambem a ac;ao

muscular aumenta as paredes intemas do peito (mecanicamente) permitindo maior

capacidade de ar para os pulmOes. A circulac;ao atraves dos exerdcios contrai 0

tecido muscular, acelerando a corrente sanguinea, a qual ao passar pela medula

poe os nervos em atividade, faeilitando e melhorando a nutriyao dos teeidos. A

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nutriC;80 e influenciada pela reconstitui980 dos tecidos, ande os exercicios aceleram

o metabolismo organico, apressando a renova~o dos tecidos, os exercicios tambem

aumentam a pressao das glandulas, facilitando a SeCre9aO do suco gastrico e de

Qutros que ajudam na digestao. Na secreC;8o devido ao aumento da corrente

circulat6ria beneficia os 6r9805 excretores, inclusive os rins.

A falta de atividade traz como conseqDencia 0 relaxamento dos musculos em

geral, especialmente 0 do abdomen, a qual produz a obesidade.

2.10 ATIVIDADE FislCA PARA DEFICIENTE

A atividade fisica para 0 deficiente pode proporcionar a alegria de viver,

aumentar a coragem de viver, favorecer 0 espirito de companheirismo, aumentar a

confian<;a propria, melhorar a independencia, diminuir 0 complexo de inferioridade,

na melhora da manuten/yao e funcionamento do corpo e de suas fun/y6es e nas suas

atividades da vida diaria.

o professor na hora das atividades deve transmitir confianc;a e saber ajudar,

seguindo au baseando numa sequencia:

• Partir do rnais facil para a rnais dificil;

• Partir das bases ja existentes;

• Ensinar de rnaneira simples e clara;

• Evitar muitas novidades (de uma 56 vez);

• Ensinar de maneira leve e alegre, transmitindo sempre entusiasmo;

• Adaptar as atividades e materia is;

• Criar diversificas:6es;

• Utilizar exercicios apropriados;

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• Proporcionar trabalho e repouso;

• Oemonstrar, explicar, vigiar, fazer, imitar;

• Proper deveres;

• Estimular (trabalhar) 0 desenvolvimento motor;

• Observa~o e corre9ao;

• Ser prudente.

o trabalho de ginastica com os deficientes distende, relaxa, estira e reforc;a a

musculatura, ativa os reflexos e proporciona melhor coordena~o dos museu los.

Melhora tambem a flexibilidade dos ligamentos, age contra a rna postura (deficiencia

do aparelho motor), atuando na concentragao, na rna disposi~o e bern estar para 0

corpo fisico e mental.

2.11 Beneficia da Atividade Fisica

As principais condit;oos cHnicas beneficiadas sao:

• Doenr;a ateroscler6tica coronariana;

• Hipertens~oarterial sistemica;

• Acidente vascular periferica;

• Obesidade:

• Diabetes mellitus tipo II;

• Osteoporose e osteoartrose;

• Neoplasia de colon, mama, pr6stata e pulm6es;

• Ansiedade e depressao.

Outros beneficios da atividade fisica:

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• Melhora da fun~o cardiorrespiratoria;

• Aumento do VO,max (por adapta¢es centrais e perifericas);

• Menor dispendio de 02 pelo miocardio para uma determinada intensidade

absoluta;

• Pressao sanguinea e Fe mais baixas para uma determinada intensidade

submaxima;

• Maior limiar de exercicio para acumulo de lactato no sangue;

• Maior limiar de exercicio para 0 inieio dos 5intomas de doenc;a;

• Reduyao dos falores de risco de doenc;a de arteria coronariana;

• Press6es diast61ica e sist61ica em repouso modestamente diminuidas em

hipertensos;

• Aumento do HOL e reduyao dos triglicerides sericos;

• Reduc;ao da gordura corporal;

• Diminuiyao da necessidade de insulina e tolerancia a glicose melhorada;

• Diminui98;o da Mortalidade e Morbidade;

• Diminuic;ao da ansiedade e a depressao;

Melhora na sensaryao de bem-estar;

• Melhora no desempenho profissional, no lazer e nas atividades esportivas.

Beneficios Fisicos:

• Controle do peso corporal

• Diminui a pressflo arterial

• Melhora a resistencia e forva

• Aumenta a densidade 6ssea

• Melhora 0 perfillipideo

• Melhora a mobilidade articular

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Beneficios Psico-sociais:

• Aumenta a auto-estima

• Alivia 0 stress

• Diminui a depressao

• Mantem a autonomi8

• Propicia 0 relacionarnento social

Propicia 0 bem-estar

Beneficios na fase escolar:

• Melhora as rela¢es com as pais

• Diminui a delinqOencia

• Diminui 0 usa de drogas

• Melhora 0 desempenho academ;co

• Diminui as ausencias

• Aumenta a responsabilidade

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3 METODOLOGIA

3.1 TIPO DE PESQUISA

A pesquisa utilizada nesse trabalho foi a descritiva, que de acordo com

Thomas e Nelson esta relacionada com status, amplamente utilizada na educaC;aoe

nas ciencias comportamentais, cnde a tecnica predominante e a questionario e asta

baseada salu9aa de problemas e melharias na pratica. 0 lipa da pesquisa fai

comparativ8.

3.2 POPULAC;;AO E AMOSTRA

3.2.1 Popula9ao

A papula~a desse Irabalha fai as professaresde Educa~a Fisica que atuam

com crianc;asportadoras da Sindrome de Down.

3.2.2 Amostra

A amostra foi com 10 professores de Educac;ao Fisica que atuam com

crian98spartadarasda Sindromede Dawn, senda 5 professarescom ate 5 anas de

experiencia e 5 professores aeirna de 10 anos de experiencia.

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3.3 INSTRUMENTO

Os instrumentos que foraa utilizados nesse trabalho for~o 10 perguntas

abertas para os professores de educa~o fisica que atu8m com crian<;as portadoras

da Sindrome de Down. Validado por 3 professores da Universidade Tuiuti do

Parana.

3.4 COLETA DE DADOS

Fai passado urn questionaria para os professores de educ8<;ao flsica que

trabalham com os Sindromes de Down, as quais fcram escolhidos aleatoriamente

atraves das escolas que atuam com essas crian<;as. Sendo 5 deles com ate 5 anos

de atuac;ao e 5 com mais de 10 anos de atuac;ao. Algumas escolas lui direto para

tentar entrar em cantata com as professores e em Qutras liguei marcado urn horario.

Alguns professores responderam na hara, Qutras enviaram as respostas por fax e

Qutrospor e-mail.

3.5 ANALISE DOS DADOS

as dados dos questionarios fcram tabulados em quadros, utilizando-se da

analise das respostas dos professores ao questionario para a compararyao das

respostas de acordo com a tempo de atuacyaodos mesmos com crianyas portadoras

da s[ndrome de down.

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3.6 LlMITAC;:OES

As limita90es apresentadas neste estudo foram:

• Dificuldade de encontrar professore com ate 5 anos atua980;

• Dificuldade de aces so aos professores dentro das escolas especiais;

• Interpreta980 e respostas dos professores aD questionario.

• Pequeno numero de amostras.

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4 APRESENTAC;A.O E DISCUSSOES DOS RESULTADOS

PROFESSORES COM MAIS DE 10 ANOS DE ATUAi;AO

fdade Tempo de aluaqiJo Especiafizaqao Area de aluaqllo

29 - 57 anos 11-20anos Educayilo especial Ensino especial e

e atividade fisica treinamento

PROFESSORES COM ATE 5 ANOS DE ATUAi;AO

fdade Tempo de aluaqlio Especiafizaqllo Area de aluaqllo

22 - 29 anos 4 meses - 5 anas Educayilo especial Ensine especial,

inclusiva e treinamento e

educac;ao escolar dan9CI

Quadra 1: Aten<.;ao dos alunos durante as aulas

PROFESSORES RESPOSTAS~ 10 anos No geral possuem boa atenyilo, mas

desconcentram-se com facilidade e necessitam ser

constantemente motivados.

:5 5 anos Depende do aluno, da atividade, do interesse, do

comprometimento e da motivac;ao.

Pode-s8 observar no quadro 1, que de acordo com as professores a atenyao

dos alunos eSla diretamente relacionada com a atividade que eSla sendo proposta e

a motivayilo (estimulo) dada pelo professor. As respostas dadas pelos professores

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que atuam a 5 anos e os de 10 anos sao CQvalentes, ambos citam 0 professor, sua

atividade e sua didatica como principal foco de aten,80.

Quadro 2: Equilibrio e coordena~o dos alunos

PROFESSORES RESPOSTAS~ 10 anos Apresentam alguns deficits, mas se bem

estimulados 0 equilibria e de regular a born.

s 5 anos 80m equilibria, variando de acordo com a for98

muscular.

Equilibria D;n~m;co- major dificuldade

Equilibrio Estatico - Curto periodo

~ 10 anos Boa coordenac;:ao com alguns deficits. Variando de

aluno para aluno.

s 5 anos Boa coordenac;:ao. Membros inferiores e superiores

proxima ao normal com maior dificuldade na

coordena~o motora fina (excesso de fiexibilidade

nos dedos).

No quadro 2 ambos dizem ser born 0 equilibria dos alunos, em algumas

pesquisas a res posta foi direta, ja em outras os professores citaram quais as deficits

no equilibrio, essa resposta mais detalhada foi observada nos professores com

menor tempo de atua~o.

Pode-sa observar a mesma questao da anterior, onde os professores citam

de maneira geral uma boa coordenac;ao dos alunos, porem com alguns deficits,

onde as respostas mais detalhadas foram observada nos professores com menor

tempo de atuac;:.ao,os quais descrevem onde e mais visivel esses deficits.

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Quadro 3: Comunica91\o verbal ulilizada pela crian9a e parlicipa91\o nas aulas

PROFESSORES RESPOSTAS~ 10 anos Linguagem clara com boa comunicat;Ao.

:s 5 anos Boa, bern pr6xima do normal.

~ 10 anos Na maieria todos participam, variando com 0

interesse e a atividade proposta.

:s 5 anos Sao bem participativos, sendo que alguns sao

pregui90sos.

No quadro 3 , observa-s8 uma boa comunicat;Ao dos alunos, esses quando

mais novas utilizam de sinais simb61icos para expressarem seus desejos e quando

maiores fazem uso da linguagem verbal, conseguindo S8 expressar e fazer-s8

entender, considerando tambem a estirnulac;ao recebida.

Com rela~o a participac;ao dos alunos, consideram boa nas alividades

propostas, levando em conta 0 estimulo dado a eles. Os professores com mais

experiemcia relataram a participacyao dos downs nos esportes, delatando grande

participatividade e interesse dos mesmos. Ja os professores menas experientes

dizem serem bem participativos, porem um tanto quanta preguic;.osos, tendo que

chama-los com frequencia para participar da alividade proposla.

Quadro 4: Beneficios da atividade fisica no desenvolvimento e quais as beneficios

PROFESSORES RESPOSTAS~ 10 anos A estimula~o deve ser iniciada cede, trazendo

melhorias na autonomia dos movimentos

convivencia.

s 5 anos Sim.

~ 10 anos Combale a obesidade, iniciativa, sociabiliza91\o,

melhoria no nivel motor, cardio-respiratoria, tala e

psicol6gico.

$ 5 anos Aumento da massa muscular, melhera na cogniyao,

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convivia, express80 corporal, sistema respirat6rio,

circula980 e independlmcia.

No quadro 4, segundo as professores com maior tempo de atu8980 a

atividade fisica e benefica no desenvolvimento das crian<;as portadoras da sindrome

de down, sendo que devem ser estimuladas desde cede, 0 que trara mais beneficios

para sua qualidade de vida e autonomia, tanto na questao motora quanta social. Ja

as professores com menor atu8c;ao fcram diretos na res posta, dizendo somente que

trazia beneficios.

Quando trata-s8 de quais sao as beneficios, observa-s8 a correlac;ao nas

respastas dos professores, todos descrevem as principals beneficios de acordo com

sua concep~o, relatam tambem que naG sO para os deficientes a atividade fisica

traz beneficios. Concluindo que nao ha diferen<;a nas respostas de acordo com 0

periodo de atua9~o.

Quadro 5: Importancia da atividade fisica no desenvolvimento e qual a import,mcia

PROFESSORES RESPOSTAS2: 10 anos E importante pra qualidade de vida, envolvendo

varios aspectos.

:$; 5 anos Sim.

2: 10 anos Melhora na auto-estima, na descoberta do seu

corpo e 0 que esse pede fazer atrav9S dele,

cooperar;;ao e disciplina.

:$; 5 anos Melhora na capacidade cardio-respirat6ria, n0980

de espa<;o, coordena980, desenvolvimento motor,

social e cognitiv~ e sociabiliza9ao.

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No quadro 5, observa-s9 que ambos disseram ser importante a atividade

fisica no desenvolvimento do down, sem descrever sabre 0 mesma, colocando

resposta objetiva e citando as aptid6es fisicas relacionada a qualidade de vida.

Com rela~o a qual a imporUmcia, verifica-se que assim como no quadro 4

houve correla~o na respostas dos professores de accrdo com 0 tempo de atua~o,

essa similaridade se da tambem pelo fato de todos serem graduados em educa~o

fisica, tiveram durante sua gradua~o relatas da import~ncia da atividade fisica e

quais con sequencia essa pratica poderia trazer para a vida do ser humano, pode-sa

tirar essa conclus~o de acorda com as respostas obtidas, ande todos dtam S8r

importante para a aquisigao da qualidade de vida do ser humano.

Quadro 6: Melhora percebida no desenvolvimento das crian'YBs de acordo com a

experiencia dos professores

PROFESSORES RESPOSTAS~ 10 anos Aprendem no seu ritmo, melhoram a cada dia e

sentem satisfayao com a seu progresso. A atividade

fisica faz bem a todas as pessoas.

:s:5 anos Alunos menos preguic;osos, mais atenciosos,

disciplina, perda de peso, aumento da auto estima e

se destacam na pratica esportiva.

No quadro 6, os professores relataram ser importante a pratica da atividade

fisica, contudo apenas 1 com mais de 10 anos de atuac;Ao relatou ter percebido a

satisfayao dos alunos em conseguir realizar uma tarefa sozinho e observa em cada

aula essa conquista deles. Ja os professores com menos de 5 de atuayao, 2

relatarao 0 que perceberam diante das atividades, urn deles citou a disci pi ina e a

aten,ao que os alunos estao tendo dentro de um projeto que esta sen do realizado, e

outro que os alunos estao sendo mais participativos (menos preguic;osos), que

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alguns tiveram uma significativa perda de peso e melhoraram a auto estima, As

respostas dos professore de menor atua~o foram mais significativas.

Diante da pesquisa realizacta, observou-se que ha similaridade nas respostas

dos professores com maior tempo de atuar;ao e com menor tempo de atu8cy8o.

Ambos concordam que a atividade fisica e tanto benefica quanta importante para 0

desenvolvimento das crian~s portadoras da sind rome de down.

Os professores, principalmente com mais de 10 anos, relata ram em quase

todas as res pastas, que tude depende do aluno e do seu comprometimento e da

estimula920 recebida, contudo quando era necessaria ressaltar os beneffcios e a

importancia, deix8vam respostas vagas, mio chegando ao objetivo da pergunta e

fugindo do tema.

Porem, at raves das respostas recebidas percebe-se que 0 tempo de atual'8o

independe da convicc;ao, da pn3tica e da atuac;ao dos professores, ambos v~em a

atividade fisica como beneficia no desenvolvimento das criant;as portadoras da

5indrome de down, bern como para qualquer Dutro individuo que a pratique.

Ressaltando a importancia de urn profissional qualificado e estimulado para dar

orientac;oos e proporcionar 0 aprendizado.

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5. CONCLUSOES E SUGESTOES

Este estudo tinha como objetivo geral: Verificar segundo as professores

de educa~o fisica a import~ncia e as benefiGios da atividade fisica para 0

desenvolvimento das crian~s portadoras da sind rome de down. Esle abejetivo

foi atingindo mesmo com algumas dificuldades na interpretac;ao dos

resultados.

A compreensao dos professores sobre a importancia e os

beneficios da 8tividade fl5icB e urn tanto quanta confusa, nao sabendo

diferencia-Ia ao certa, 0 que acarretou similaridade nas respostas entre as dois

grupos de profissionais.

Ao professores cilam a importimcia da Educa9ao Fisica bern como as

beneficios entre eles, a melhora cardiorrespiratoria, na aptidao fi5ica de

maneira geral, no desenvolvimento mOlor, cognitivo, social e afetivo.

A s[ndrome de down limita 0 desenvolvimento, a deficiemcia limita que a

crian~ absorva lodos os estfmulos oferecidos. A ausencia de estimulos significa

regresseo, ate mesmo na fase adulta, podendo ainda se perder 0 trabalho realizado

quando pequeno.

Como citada anteriormente a atividade f[sica traz varios beneficios para 0 ser

humano, sendo que para um deficiente, seja esse qual for sua deficiencia, tambem

tera beneficios e ainda muito mais rentilveis. No caso do down s6 pelo ato da pratica

ja e um ganho, nem que esse seja emocional, mas para ele e para familia e muito.

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A crianc;a com sindrome de down, pode perfeitamente ser integrada a

sociedade, devenda ser estimulada desde beb~ ate a fase adulta, sem interrupc;:oes,

sando respeitada dentro das suas limit8c;:6es de aprendizagem e capacidade

motoras.

Na fase infantil 0 professor, junto com a familia, sera pe9a fundamental no

desenvolvimento da crianc;a, sera preciso muita paciencia, dedicar;a,o e

conhecimento, para trabalhar e desenvolver as potencialidades de cada crianc;:a.

Quanta mais tempo 0 professor permanecer com a crian~, melhor sera, pois ela

adquire confianya, seguranya e arnor pelo seu professor, despertando assim seu

interesse em progredir para mostrar-Ihe do que e capaz eo quanta e importante.

Os professores que trabalham com essa popula~o devem estar sempre em

busca do novo, nunca deixando de motivar e incentivar seus alunos, pois pra esses

o professor e um espelho, a her6i e par ser tao especial, estarao dispostos a tudo

para agradar 0 seu her6i.

Algumas sugest6es que s~o importantes para serem citadas, quanto ao

numero da amostra que poderia ser maior e com quest6es fechadas, 0 que

melhoraria a compreensa;o dos professores entrevistados e maior praticidade para a

interpretac;ao dos resultados. Uma outra questao que e de grande importancia e 0

envolvimento da familia para um melhor desenvolvimento da crianc;a, sfndrome de

down, ja que as primeiras estimulac;oes iniciam em casa.

Os professores nao devem deixar de acreditar do potencial dos seus alunos,

independente de quanto tempo esta atuando e de quanta seu atuno progrediu, pois

esse progresso pode ser lento pra uns e mais rapido pra outros, porem 0 progresso

vai existir, percebe-se que as professores que atuam a mais tempo com essas

crianvas, ja nao possuem mais a mesma animac;:ao, a mesmo estlmulo, como se

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estivessem desacreditando no seu potencial e no do aluno. E a estimula98o, 0

entusiasmo e a confian<;a, sao chaves essenciais para 0 trabalho com essas

crianyas tao especiais.

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6. REFERENCIAS

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BORELLI, So lange; ALMEIDA, Vivian. A Dan<;a e a Crian<;a Down. in: XICONGRESSO BRASILEIRO DE CIENCIAS DO ESPORTE, 1999, Florianopolis,21(1). Resumos .. p.1D62

MARQUES, Alexandre Carriconde. Projeto Carinho: promo,iio de um estilo devida saudavel para pessoas com sindrome de down. in: 3° CONGRESSOBRASILEIRO DE ATIVIDADE FislCA E SAUDE, 2001, Florianopolis. Resumos.. p.179-181

MENDES, Marcelo Marcio; PEREIRA, Vanildo Rodrigues. Sindrome de Down:possibilidades de trabalho no ambito da motricidade. In: XI CONGRESSOBRASILEIRO DE CIENCIAS DO ESPORTE, 1999, Florianopolis, 21 (1).Resumos ... p.1593

RODRIGUES, Ana Raquel de Almeida; ROCHA, V.M. Avalia~o doConhecimento Corporal de Crian<;as Portadoras de Sindrome de Down atravesdo Desenho da Figura Humana. in: XI CONGRESSO BRASILEIRO DECIENCIAS DO ESPORTE, 1999, Florianopolis, 21(1). Resumos ... p.995-996

SOUZA, Nazare de Jesus Sacramento; LIMA, Paulo Cezar. Corporeidade ePessoa com Sindrome de Down: 0 corpo estigmatizado a partir da diferen<;a. in:XI CONGRESSO BRASILEIRO DE CIENCIAS DO ESPORTE, 1999,Florianopolls, 21(1). Resumos ... p.1600

VIEIRA, Ivaldo Brandiio. Qualidade de Vida de Portadores de Deficiencia emFun~o do Tipo de Atividade Fisica Praticada. In: X CONGRESSO BRASILEIRODE CIENCIAS DO ESPORTE, 1998, 19(3). Resumos ... p.121

SiNDROME de down. Funda9~o Sindrome de Down: Oque e? Disponivel em:www.fsdown.org.brlsindromededown.htm. Acesso em: 20/08/2004

SiNDROME de down. Funda9ao Sindrome de Down: Aos profissionais ...Disponivel em: www.fsdown.org.brlsindromededown-aosprofissionais.htm.Acesso em: 20/08/2004

SINDROME de Down. Deffci~ncia Mental: Perspectivas Futuras, Inclusao SOCial,Independencia. Disponivel em:

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www.entreamiaos.com.br/textosJdefmenta/sindrdedown5.ntm.20/08/2004.

Acesso

SINDROME de down. Beb~s com sindrome de down. Disponivel em:www.ecof.orq.br/destaques/down/bemvLhtm Acesso em: 17105/2006

SINDROME de down. Essays andwww.nas.com/downsyn/donations.html . Acesso em: 18/05/2006

Poems.

SINOROME de down. Quem somos? Oisponivel em: www.down21.org . Acessoem: 18/05/2006

BUENO, J.M. Psicomotricidade - Teoria e Pratica - Estimula~ao. educa~ao ereeduca-;ao pSicomotora com atividades aquaticas. Sao Paulo: Lovise, 1998.

SCHWARTZMANN, J.S. Sindrome de Down. Sao Paulo: Mackenzie, 1999.MINISTERIO DA EDUCACAO E CUL TURA, Atividade Fisica para deficientes.SEED/MEC, 1981.

RAEDER, Silas. Saude e Educa~o Fisica. Rio de Janeiro - Companhia Brasil,1940.

GHORAYEB, Nabil; BARROS, Turibio. 0 exercicio: Prepara~o Fisiol6gica,Avalia~o Medica, Aspectos Especiais e Preventivos. Sa Paulo - Atheneu, 1990.

GORGATTI, Marcia Greguol; COSTA, Roberto Fernandes da Costa. AtividadeFisica Adaptada: Qualidade de Vida para Pessoas com Necessidades Especiais.Sao Paulo - Manole, 2005.

Prefeitura de Curitiba - Palestra Atividade Fisica. Assistida em: 23/0512006

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em:

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7 APENDICES

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APENDICE 1

Solicita9t30 para valida~o do questionario entregue aos professores da

Universidade Tuiuti do Parana

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOLOGICAS E DA SAUDE

Caro especialisla

Vanessa Schereiber, academica da universidade Tuiuli do Parana do curso

de graduayao em Educayao Fisica, prelendo efeluar um esludo denominado "A

importancia da Atividade Fisica para 0 Desenvolvimento da Crian98 com Sindrome

de Down', solicila sua valiosa colabora,ao no sentido de analise e opinar sobre 0

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APENDICE 1

Solicita<;110 para validayao do questionario entregue aos professores da

Universidade Tuiuti do Parana

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOL6GICAS E DA SAUDE

Cara especialista

Vanessa Schereiber, academica da universidade Tuiuti do Parana do curso

de graduayao em Educac;ao Fisica, pretendo efetuar urn estudo denominado "A

importancia da Atividade Fisica para 0 Desenvolvimento da Criang8 com Sindrome

de Down", solicita sua vatiosa colabora9ilo no sentido de analise e opinar sabre 0

instrumento de questionario, cujo e constitufdo com perguntas dissertativas.A sua cooperar;ao principal prende-se ao foto de opinar favoravelmente au

desfavoravelmente aos posicionamentos listados e/ou sugerir Qutras alternativ8s.

Agradecendo antecipadamente a vassa atencyao, interesse e valiosa colaborayao,

encarecemos 0 retorno do documenta com vassas criticas e sugest6es com maiar

brevidade passlvel.

Atenciosamente,

Vanessa Schereiber

Rua: Pedro Nogarolli, 352 - Merces

CEP: 80710-050 - Curitiba/PR

E-mail: [email protected] br

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Nome:

Forma<;ao (curso, area):

Grau que detem: ( ) licenciado ( ) Especialista ( ) Doutor ( ) Mestre

Tempo de Servi<;o:

Unidade onde atua:

Opiniao:

------"-,-,-Local e Data Assinatura

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APENDICE 2

Solicita~ao entregue aos prolessores que iriam responder ao questionario.

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS BIOL6GICAS E DA SAUDE

Caro prolessor(a), tendo que eletuar 0 TOCC com 0 Objetivo Geral Analisar

segundo as professores de Educa~a.o Fisica a importAncia e as beneficios da

atividade fisica para 0 desenvolvimento das criancas portadoras da Sindrome

de Down. Solicito sua preciosa colaborayao respondendo a este questionario, cujos

dados me permitirao eletuar 0 Irabalho de conclusao de curso.

As,rnde"o Anl.ecipndamenle

\·aneSs.1 Schcreiber

Acndemicn - 7- Pt."fiodo

Educaca Fisicn - UTP - PR

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APENDICE 3

Questionario aplicado aos professores para a coleta de dados.

I - Dados de identifica9iio

Nome: Idade: -ColegioJlnstituiyiio:Grau de Escolaridade:Especializa9iio:

11- Atua9iio

1 - Area de atua~o?

2 - Ha quanto tempo trabalho nessa area?

III - Sobre os alunos1 - Como e a atenc;ao manlida pelos alunos durante as aulas?

2 - Como e 0 equilibria corporal dos alunos?

3 - Como e a coordena~o motora dos alunos?

4 - QuaiD nivel de comunicavao verbal utilizado pela crian9a?

5 - Qual 0 nivel de participa9iio dos alunos durante as aulas?

6 - A atividade fl5ica traz beneficios no desenvolvimento dessas crian98s?

7 - Quais sao os beneficios?

8 - A atividade fisica e importante para a desenvolvimento dos alunos?

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9 - Qual a importancia?

10 - Oe acordo com sua experiencia e vivencla no trabalho com crianyas portadorasda Sindrome de Down, voce tem percebido melhoria no desenvolvimento dosrnesmos com a pratica da atividade fisica?

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8. ANEXOS

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Fatos de algumas crianr;:as portadoras da sindrome de down

ANEXO 1