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Programando o Atendimento das
Pessoas com Diabetes Mellitus
A Atenção Básica se caracteriza por um
conjunto de ações de saúde, no âmbito
individual e coletivo, que abrangem a
promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação e a
manutenção da saúde.
O centro de comunicação da atenção
integral ao diabético e ao hipertenso é a
rede básica (Unidades Básicas de Saúde
tradicionais e as equipes de Saúde da
Família), na qual deve ser estimulada a
atenção de caráter multiprofissional,
hierárquico e com forte ênfase nos
aspectos da educação e da promoção de
saúde. (São Paulo, 2008)
• Saúde da Família é a estratégia priorizada pelo
Ministério da Saúde para organizar a Atenção Básica
e tem como principal desafio promover a
reorientação das práticas e ações de saúde de forma
integral e contínua.
• Incorpora e reafirma os princípios básicos do SUS -
universalização, descentralização, integralidade e
participação da comunidade - mediante o
cadastramento e a vinculação dos usuários.
• O atendimento é prestado pelos profissionais das
equipes (médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem, agentes comunitários de saúde,
dentistas e auxiliares de consultório dentário) na
unidade de saúde ou nos domicílios.
• Essa equipe e a população acompanhada criam
vínculos de co-responsabilidade, o que facilita a
identificação, o atendimento e o acompanhamento
dos agravos à saúde dos indivíduos e das famílias na
comunidade.
• A equipe mínima de Saúde da Família deve atuar, de
forma integrada e com níveis de competência bem
estabelecidos, na abordagem do diabetes.
• A definição das atribuições da equipe no cuidado
integral ao Diabetes deve responder às
peculiaridades locais, tanto do perfil da população
sob cuidado como do perfil da própria equipe de
saúde.
• A definição específica das responsabilidades para
cada profissional dependerá do grau de capacitação
de cada um dos membros da equipe.
• Estabelecido o diagnóstico, é a partir das consultas
iniciais (médica e de enfermagem) que se agregam
as outras atividades e as orientações dos diversos
profissionais envolvidos nos cuidados às pessoas
com doenças crônicas.
• É possível estabelecer o risco cardiovascular depois da
consulta médica inicial e da avaliação dos exames;
• Portanto, é possível definir o plano terapêutico individual,
com o envolvimento de outros profissionais de saúde, na
perspectiva da atenção integral de caráter multiprofissional,
a qual deve estabelecer estratégias para impedir a instalação
ou retardar a evolução das complicações crônicas da
hipertensão arterial e do diabetes (cardiovasculares,
oculares, renais, neurológicas centrais e periféricas),
responsáveis pelos altos índices de incapacidade e
morbimortalidade.
É imprescindível que se crie uma rotina de
orientações sobre as providências não-
farmacológicas (adoção de hábitos de vida e
de alimentação saudáveis), de
consultas/avaliações e de análises clínicas,
cuja periodicidade vai depender do grau de
comprometimento diagnosticado, desde a
triagem rotineira até a lesão instalada, com
reavaliações periódicas na frequência que o
quadro clínico exigir.
No caso da Vera podemos ver essa programação na eleboração do plano terapêutico, em que as metas e os retornos com os profissionais foram estabelecidos segundo seu quadro clínico:
1. Visita Domiciliar do Auxiliar de Enfermagem e ACS;
2. Acolhimento e avaliação médica;
3. Encaminhamento para grupos;
4. Avaliação Odontológica;
5. Consulta de enfermagem;
6. Retorno em consulta médica.
Bibliografia
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2014 (Caderno de Atenção Básica n. 36).
• SÃO PAULO. Área Técnica de Saúde do Adulto. Secretaria Municipal da Saúde. Protocolo de Tratamento da Hipertensão Arterial e do Diabetes Melito tipo 2 na Atenção Básica. São Paulo, 2008.