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Virgínia Goes

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"A obra da pintora Virgínia Goes é fascinante pela temática escolhida e pelo texturamento da mesma. A escolha do simbolismo no Xadrez torna a sua obra única no panorama nacional e associa-se ao muito que se tem feito no estrangeiro sobre esse tema ao longo de vários séculos e com especial relevo na actualidade com os trabalhos de Marcel Duchamp e de Maria Helena Vieira da Silva.

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Índice 3. Curriculum Vitae 4. Exposições Colectivas 6. Exposições Individuais 7. Portfolio 23. Critica 28. Instituições com obras da artistas

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Curriculum Vitae Virgínia Goes Nasceu em Gândara dos Olivais, Leiria, em 17 de Dezembro de 1945.

Recebeu formação em:

Curso de Artes Decorativas da Escola-Museu Fundação Ricardo Espírito Santo Silva (1966-69)

Licenciatura em Arquitectura pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (1975-80)

Curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas-Artes (1989)

Curso Complementar de Pintura–Ateliê (1990-93)

Curso sobre Temas de Estética e História da Arte Contemporânea (1994)

Outros cursos de pintura no estrangeiro, nomeadamente, em Itália (1990) e nos Estados

Unidos da América (1997)

Participou em cerca de 100 exposições individuais e colectivas, a nível nacional e

internacional, estando representada em colecções públicas e privadas, em vários países:

França, Escócia, Espanha, Polónia, Portugal, Austrália, Moçambique e Estados Unidos da

América.

Das suas últimas exposições individuais, sobressaem duas pinturas sob o tema do

simbolismo: Philidor e A Magia do Xadrez. A primeira deu origem a um trabalho universitário

intitulado Virgínia Goes: A Magia do Xadrez, apresentado no Curso de Comunicação Social e

Cultural na Universidade Católica Portuguesa (2004). A segunda inspirou uma curta-

metragem premiada, no Festival de Cinema de Évora, com o mesmo título (2005).

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Exposições colectivas

• Artista plástica convidada do Projecto Dez, Santiago Alquimista, Lisboa (2006)

• Tema Música no Coração, Câmara Municipal de Sintra (2006)

• Tema A Água, Parque das Nações, Pavilhão Atlântico, Lisboa, e no EuroParque, Sala de

Congressos, Santa Maria da Feira (2005)

• Casino do Estoril (CEDEMA), Lisboa (2005)

• Tema Auto-Retrato, Câmara Municipal de Sintra (2005)

• Convite da direcção do Museu da Água a pintar o Aqueduto das Águas Livres:

Aqueduto, Ah Que Ducto! (acrílico s/ tela, 97 × 130 cm), Lisboa (2004),

presentemente no acervo do Museu da Água da EPAL, em Lisboa

• A AcademyArts, da Academy of Management, seleccionou seis das suas pinturas, entre

numerosas obras de artistas de todo o mundo, para a Conferência Anual realizada em

Nova Orleães (2004). Uma destas pinturas encontra-se na colecção privada de Mariusz

Kossarski, campeão de xadrez em (2001), do Estado de Connecticut (CT), EUA.

• Sob o tema da melancolia do xadrez, um dos seus últimos trabalhos, A Solidão do

Perdedor, foi escolhido e exibido na exposição colectiva da 32nd Annual Art Show,

intitulada How beautiful it all is! e realizada na Mark Twain Library’s Art Show, em

Redding, CT, EUA (2004). Esta pintura encontra-se actualmente na colecção privada

do Prof. Chris Poulson, California Institute of Technology (CALTECH).

• Salão dos Sócios da Sociedade Nacional de Belas-Artes,Lisboa (2004)

• Publicação de Livro sobre Tema Diversidades, Exposição do Encontro Anual dos

Artistas plásticos, Galeria Municipal de Fitares, Rinchoa (2004)

• Associação Promotora de Emprego de Deficientes Visuais, (FIARTIL), Câmara

Municipal de Cascais (2003)

• Galeria Municipal de Fitares, Câmara Municipal de Sintra, Divisão de Património

Histórico-Cultural, Núcleo de Artes Plásticas, Rinchoa, Rio de Mouro (2003)

• Padrão dos Descobrimentos, Acreditar (Associação de Pais e Amigos de Crianças com

Cancro), Lisboa (2003)

• Salão dos Sócios da SNBA, Lisboa (2003)

• Publicação de Livro sobre X Encontro Anual de Artistas plásticos, As Flores e os frutos,

azulejo para painel num espaço público no concelho de Sintra, Câmara Municipal de

Sintra (2003)

• Galeria de Arte Óptica Conde Redondo, Optivisão, Lisboa (2002)

• Galeria Municipal de Fitares, Câmara Municipal de Sintra, Rinchoa (2002)

• XVI Salão de Artes Plásticas, Comemoração do LX Aniversário da Casa do Ribatejo,

Lisboa (2001)

• Galeria de António Lebre, Lisboa (2001)

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• Publicação de livro sobre Dos anjos, a Beleza e a Formosura, Exposição do Encontro

Anual de Artistas Plásticos, Galeria Municipal de Fitares, Rinchoa (2001)

• Papéis dos Arquitectos, Associação Sol, Ordem dos Arquitectos, Lisboa (2000)

• Encontro Anual de Artistas Plásticos, Livro publicado sobre Exposição/Instalação Entre

Princesas e Mouras Encantadas…Espaço Cultural Casal S. Domingos, Sintra (1999)

• V Aniversário da Galeria Municipal de Rio de Mouro, Pintores convidados a pintar Os

Oceanos, Tema da Expo/98, Rio de Mouro (1998)

• Sociedade Nacional de Belas-Artes, Salão dos Sócios, Lisboa (1997)

• Trumbull Arts Festival, Trumbull, Ct USA (1997)

• Pintores convidados a pintarem Sintra, Galeria Municipal de Rio de Mouro (1997)

• Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa (1996)

• XVIII Salão de Artes Plásticas, Núcleo dos Antigos Alunos Escola Comercial Ferreira

Borges, Lisboa (1996)

• III Aniversário da Galeria de Rio de Mouro (1996)

• Sociedade Nacional de Belas-Artes, Lisboa (1995)

• SNBA, Lisboa (1994)

• Espaço Veredas, Galeria Cooperativa Cultural de Sintra (1994)

• XVII Salão de Artes Plásticas, Centenário da Escola Comercial Ferreira Borges, Lisboa

(1993)

• II Mostra de Artes Plásticas, Capela Real, Salvaterra de Magos (1993)

• SNBA Lisboa (1993)

• Primeiras Jornadas Culturais, Associação de Desenvolvimento Cultural (ADC) da

Parede, Colégio Portugal (1993)

• II Salão de Artes Plásticas, Jornadas Culturais, Almoster (1992)

• XVI Salão de Artes Plásticas, Escola Comercial Ferreira Borges, Lisboa (1992)

• Salão de Turismo, Oliveira do Hospital (1992)

• Galeria de Arte Malaposta, Loures (1992)

• SNBA, Lisboa (1992)

• SNBA, Lisboa (1991)

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Exposições Individuais

• III Festival Internacional de Xadrez de Albufeira, Galeria Municipal, Câmara Municipal

de Albufeira, Portugal (20006/07)

• III Art of Management and Organization, Akademia Pedagogiczna, Cracóvia, Polónia

(2006)

• Biblioteca-Museu República e Resistência, Espaço Cidade Universitária, Lisboa (2005)

• Academy Arts, Academy of Management, Convention Center, Honolulu, Havai, EUA

(2005)

• Museu da Água da EPAL, Reservatório da Patriarcal, Lisboa (2004)

• Biblioteca-Museu República e Resistência, Espaço Grandella, Lisboa (2004)

• Capela da Misericórdia, Sines, Portugal (2004)

• 57th International Atlantic Economic Conference, Hotel Altis, Lisboa (2004)

• Sociedade Portuguesa de Autores, Lisboa (2004)

• Books & Co., Hamden, CT, EUA (2003)

• 53rd International Atlantic Economic Conference, Paris (2002)

• Galeria Municipal Mitra, Câmara Municipal de Lisboa (2001)

• 52nd International Atlantic Economic Conference, Filadélfia, EUA (2001)

• Macúti Housing Complex, Beira, Moçambique (2001)

• University of Bridgeport, CT, EUA (2000)

• Pintura com Lata, Bulhosa Livreiros, Lisboa (1998)

• Carol Schmitt Contemporary Studio, Monroe, CT, EUA (1998)

• Museu da Electricidade, Central Tejo, Sala dos Cinzeiros, Lisboa (1997)

• Sóssé, Lisboa (1996)

• Casa de Cultura D. Pedro V, Câmara Municipal de Mafra, Portugal (1995)

• Galeria Municipal de Rio de Mouro, Câmara Municipal de Sintra (1994)

• Design de Arquitectos, ShowRoom da RIGOM, Lisboa (1993)

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Portfolio

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O Xadrez dos Poetas, 2007 Tríptico, acrílico s/ tela, 79,5 x 160 cm (40+80+40)

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Philidor, Maestro Vendado, 2006

Acrílico s/ tela, 100 x 140 cm

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O Último Jogo de Xadrez de D. Pedro e D. Inês, 2006

Acrílico s/ tela, 60 x 80 cm

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Torre das Nove Portas, 2005

Acrílico s/ tela, 97 x 130 cm

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Bispo Azul, 2005

Acrílico s/ tela, 140 x 100 cm

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Gambito de Dama, 2004

Díptico, acrílico s/ tela, 140 x 127 cm

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A Abertura da Tartaruga, 2004

Acrílico s/ tela, 140 x 100 cm

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Ah! Que Ducto, 2004

Acrílico s/ tela, 97 x 130 cm

(acervo do Museu da Água da EPAL)

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Silêncio, 2003

Acrílico s/ tela, técnica mista, 81 x 65 cm

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Philidor, 2003

Acrílico s/ tela, 140 x 100 cm

(colecção particular)

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Peão no Feminino, 2003

Acrílico s/ tela, 50 x 40 cm

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Azar ao Jogo, 2003

Acrílico s/ tela, 140 x 100 cm

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Julieta dos Espíritos, 2002

Acrílico s/ tela, 46 x 62 cm

(colecção particular, EUA)

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A Magia do Xadrez, 2002

Acrílico s/ tela, 100 x 140 cm

(colecção particular)

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Tabuleiro da Ilusão, 1998 Acrílico s/ tela, 46 x 62 cm

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Críticas

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A obra da pintora Virgínia Goes é fascinante pela temática escolhida e pelo texturamento da

mesma. A escolha do simbolismo no Xadrez torna a sua obra única no panorama nacional e

associa-se ao muito que se tem feito no estrangeiro sobre esse tema ao longo de vários

séculos e com especial relevo na actualidade com os trabalhos de Marcel Duchamp e de Maria

Helena Vieira da Silva.

O conteúdo simbólico dos seus quadros reflecte um conhecimento profundo do simbolismo

em geral e do Xadrez em especial. E este conhecimento tem vindo a aprofundar-se através

dos estudos a que se tem dedicado ao longo da sua carreira. Estudos de elevado rigor e que

lhe têm permitido a criação de obras de elevada qualidade.

Tenho tido oportunidade de acompanhar o seu labor na minha qualidade de iconólogo,

historiador da arte e do Xadrez e verifiquei o cuidado que põe na preparação das suas obras e

do crescente interesse pelo estudo de uma temática que carece, ainda entre nós, de um mais

apurado aprofundamento. Há além disto, uma persistência na inspiração da obra de

Jeronimus Bosch de que a pintora tem um amplo conhecimento.

Por tudo isto, considero que a obra de Virgínia Goes vem contribuir para o enriquecimento da

arte e da cultura portuguesas que manifestamente as vem valorizar nas suas repercussões

internacionais.

Dagoberto Markl – Vogal Correspondente Nacional da Academia Nacional de Belas-Artes de Lisboa

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É uma honra e um privilégio para a cidade de Lisboa, em geral, e para os iniciados da

pintura, em particular, ter a oportunidade de poder mostrar, de novo, na Biblioteca Museu

República e Resistência a obra de uma genial pintora.

É certo que a sua obra, é já, internacionalmente conhecida. Tarda, porém, o reconhecimento

nacional da sua excepcional pintura, mormente nesta feliz e inédita associação ao xadrez,

tema quase sempre recorrente, na sua arte simbólica.

Não poderíamos pois, deixar mais esta importante mostra sem uma palavra de

agradecimento e de júbilo.

Em primeiro lugar, agradecimento por ter escolhido a Biblioteca Museu República e

Resistência – Espaço Cidade Universitária para realizar esta exposição. De júbilo, porque quer

do ponto de vista pessoal quer do ponto de vista institucional temos a garantia de que iremos

usufruir de mais uma extraordinária exposição de pintura e que a poderemos partilhar

com um crescente número de interessados na obra da Artista sobretudo, por esta temática,

de forma especial.

João Mário Mascarenhas

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“PRAECIPIO”

O xadrez é a euforização do racionalismo, clímax do pensamento matemático, depuração da

estratégia, purificação do estruturalismo. É um jogo de combinações de multiplicidade

exponencial, previamente compostas, mas sujeito ao imprevisto, ao surpreendente, tocando

o grito, apesar da sua lógica quase perfeita.

Oriundo da Índia, o simbolismo do jogo está ligado à estratégia guerreira e diz respeito, tal

como se lê na narração de Bhagavad Gîtâ, à casta Kshatriya. A batalha trava-se entre as

peças brancas e as pretas, entre a luz e a sombra, entre os Titãs e os Deuses. O jogo entre o

rei Wou-Yi e o Céu foi um combate entre o mocho e o faisão: o objectivo da batalha é

sempre, em todos os casos, a supremacia sobre o mundo.

Na sua forma elementar, o xadrez é a mandala quaternária simples, símbolo de Xiva

transformador, equivalente ao Yin-Yang chinês. O xadrez tem 64 casas (64 é o número da

realização da unidade cósmica), é o Vastupurushamandala que serve de modelo à construção

dos tempos, à fixação dos ritmos universais e à cristalização dos ciclos cósmicos. O xadrez é

assim um campo de acção de poderes cósmicos (Burckardt), campo que representa a terra

(quadrado) limitada aos seus quatro horizontes. A mandala, enquanto símbolo da existência e

luta de valores, é extrapolável para o interior do ser humano. O xadrez é uma figura do

mundo tangível (manifestado), tecido de luz e sombra, alternando e equilibrando o Yin e o

Yang.

Todavia, o xadrez é também, na pintura de Virgínia Goes, o exercício de uma disciplina

ascética, uma prova transcendental, uma simbologia mítica, onde habitam os guerreiros da

luz, o silêncio e a solidão sob um luar inspirador, o medo, os cavalos pretos (arquétipos da

beleza e vitalidade), a sorte e o azar, as tartarugas (símbolo da harmonia cósmica), o tempo,

o sol que gera as sombras (entre a luz e as trevas) enquanto alegoria da luta entre as duas

forças elementares da natureza: os espíritos do bem e do mal, os inimigos invisíveis, o

sonho, o eterno feminino, as ilusões, o desejo, as emoções, as mandalas e o xeque-mate.

Na sua pintura, a artista mostra-nos a essência deste jogo de reis e rei de todos os jogos,

exigindo o domínio não apenas dos adversários ou de um território, mas sobretudo de nós

mesmos, porque a divisão interior do psiquismo humano é também um palco de combate. E

que de qualidades precisamos para o jogo e para tal batalha! Na sua arte, Virgínia Goes

sublinha o simbolismo da aceitação da matriz da alternância e desvenda a imagem dos actos

dos seres humanos no xadrez das suas aspirações.

O tabuleiro de xadrez transfigura-se no chão de um templo que a sabedoria maçónica explica

como a dualidade entre o bem e o mal, permitindo os passos em linha recta, sempre nos

quadrados brancos ou nos quadrados pretos, ou pisando as duas cores que significam o

trabalho simultâneo no bem e no mal, ou em círculo ou em cruz sobre as quatro lajes, que

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representam as duas dualidades, circunferenciando as linhas traçadas que simbolizam a

criatividade para além do estabelecido, rectificando, assim, as linhas, como pressuposto da

criatividade pura.

Como nos diz Roger Caillois, “a alternância entre as peças brancas e pretas … é também o dia

e a noite, o entusiasmo e o controlo, o êxtase e a contenção, mas a característica mais

importante é…, numa tal combinação absolutamente coerente, não haver nenhuma peça que

não tenha repercussão sobre as outras.”

Somos um Todo indivisível.

Agradeço à Virgínia Goes a advertência que, através da sua pintura, nos provoca: somos Um

na plenitude do Amor e da Liberdade, porque, tal como a Arte, o Xadrez e a Vida, tudo é

imprevisto e surpreendente.

Margarida Ruas Gil Costa

Directora do Museu da Água

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Instituições com Obras da Artista 28

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Portuguesas

Biblioteca - Museu República e Resistência, Lisboa

Câmara Municipal de Albufeira

Câmara Municipal de Lisboa

Câmara Municipal de Mafra

Câmara Municipal de Sines

Câmara Municipal de Sintra

Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, Catujal

Grundfos Portugal, Paço d’Arcos

Museu da Água da EPAL, Lisboa

Museu da Electricidade, Lisboa

Sociedade Portuguesa de Autores, Lisboa

Estrangeiras

Lions Club International, Bridgeport, CT, EUA

Rotary Club da Beira, Moçambique

Trumbull Town Hall, Trumbull, CT, EUA

Universidade Católica da Beira, Moçambique

Colecções Particulares

Barbara Mass, Nova Iorque

Chris Poulson, CALTECH – California Institute of Technology, CA, EUA

Cônsul da Beira, Moçambique

Mariusz Kossarski, campeão de xadrez de 2001, do estado de Connecticut, EUA

Elaine Kokoska, Redding, CT, EUA

Ellen Prulletti, Milford, CT, EUA