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8/17/2019 voz 0011 http://slidepdf.com/reader/full/voz-0011 1/3 capitulo 1 4.0 o idolo das origens - a critica documental é claro, que n pode vir separada da critica dos -- pontos principais ou seja como se organiza um objeto, como se interpreta esse objeto? ou seja, o que é o paradigma em vigor. entao ele ja ta justamente falando isso. Quando a istoria era a e!plica"#o disso que n$s vivemos pelo passado. essa rela"#o de causa e efeito. ent#o ol%a s$ que interessante, ele fala que isso era t#o fec%ado que lembrava uma espécie de %ipinose, e n#o via mais nada alem disso. -um e!emplo do idolo das origens que funciona muito bem. &e a gente for pensar a pobresa no 'rasil e tentarmos e!plicala vcs e!plicariam atraves de que? pq %( pobresa no brasil? n#o podemos levar a e!plica"#o desse %oje a 1)*0 ou a colonia pq a gente perde a perspectiva as caracteristicas proprias da pobresa de %oje. &enao vira uma especie de pobresa + %istorica. pobresa vira um fenomeno que n tem %istoricidade, e ela tem. laro que %( uma desigualdade que é %ist$rica, mas n podemos falar que 1)*0 e!plica %oje. nal // mil%es de pessoas saram da e!trema pobreesa. 2 foi por conta de uma revoga"#o da lei de terras, foram algumas medidas que n foram t#o signicativas para falarmos da erradica"#o da pobreza. mas é claro, somos uma das sociedades mais desiguais do mundo. 3 isso é uma quest#o realmente %istorica. podem e!plicar 0 anos pra ca uma serie de policas economicas que foram acentuando e assegurando a desigualdade . 2 podemos jogar pra tao longe algo q acontece %oje5 pq se nao cairiamos no q c%amamos de idolo das origens.esse idolo das origens é quando cada vez mais buscando no passado algo que e!plique o presente. 3nt#o temos que tomar muito cuidado juntamente com o anacronismo que é algo que n$s cometemos com mais frequencia que gostariamos. isso de pensar a causa da causa sem pensar na especicidade do objeto.

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capitulo 1

4.0 o idolo das origens

- a critica documental é claro, que n pode vir separada da critica dos --pontos principais

ou seja como se organiza um objeto, como se interpreta esse objeto? ouseja, o que é o paradigma

em vigor. entao ele ja ta justamente falando isso. Quando a istoria era ae!plica"#o disso que n$s vivemos

pelo passado. essa rela"#o de causa e efeito. ent#o ol%a s$ queinteressante, ele fala que isso

era t#o fec%ado que lembrava uma espécie de %ipinose, e n#o via maisnada alem disso.

-um e!emplo do idolo das origens que funciona muito bem. &e a gente forpensar a pobresa no 'rasil e tentarmos e!plicala

vcs e!plicariam atraves de que? pq %( pobresa no brasil? n#o podemoslevar a e!plica"#o desse %oje a 1)*0 ou a colonia

pq a gente perde a perspectiva as caracteristicas proprias da pobresa de%oje. &enao vira uma especie de pobresa + %istorica.

pobresa vira um fenomeno que n tem %istoricidade, e ela tem. laro que%( uma desigualdade que é %ist$rica, mas n podemos falar

que 1)*0 e!plica %oje. nal // mil% es de pessoas sa ram da e!tremapobreesa. 2 foi por conta de uma revoga"#o da lei de terras,

foram algumas medidas que n foram t#o signi cativas para falarmos daerradica"#o da pobreza. mas é claro, somos uma das

sociedades mais desiguais do mundo. 3 isso é uma quest#o realmente%istorica. podem e!plicar 0 anos pra ca

uma serie de policas economicas que foram acentuando e assegurando adesigualdade . 2 podemos jogar pra tao longe algo q acontece %oje5

pq se nao cairiamos no q c%amamos de idolo das origens.esse idolo dasorigens é quando cada vez mais buscando no passado

algo que e!plique o presente. 3nt#o temos que tomar muito cuidado juntamente com o anacronismo que é algo que n$s

cometemos com mais frequencia que gostariamos. isso de pensar a causada causa sem pensar na especi cidade do objeto.

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quando a gente delimita o objeto , pra que esse objeto n desapare"a. entaoo que faremos é pensar ate quando a profundidade

do tempo e!plica o q estamos passando.

mas essa quest#o das origens n#o é tao assim facil, bloc% fala que estamosfazendo uma especie de inventario de processos

inventario de termos, inventario de objetos, e ai esse termo origem ele vaibuscando um pouco esse momento que se cristalizou

na %istoriogra a na produ"#o %istoriogra ca o uso desse termo, se falamosque as origens sao uma preocupa"#o para o %istoriador

pq a gente usa tanto? pq n$s damos a origem uma ideia de come"o, o quenos n podemos fazer é transformar essa origem

numa especie de obsess#o , é claro que quando colocamos uma questaoqualquer n$s precisamos enraiza-la sem duvida alguma

mas isso que n$s estamos procurando c%ama-se conte!to, procurando econstruindo o conte!to e n#o uma especie

de origem pela alinearidade . 6q essa origem que bloc% fala tanto e tacriticando no o cio do %istoriador é justamente essa origem

que vamos buscar nesse termo alinear, ou seja o que veio antes e antes, eantes que n$s perdemos de vista

o que queremos saber. mas lembrar que origem pra ele é esseenraizamento e que quer dizer sempre inicio, mas esse inicio aqui que nremete a um nada

ele para em um determiado ponto e que ta ligado ao conte!to, ou seja oprocesso em que esse meu questionamento tem sentido

n#o se torna anacronico.

sabemos que a realidade é sempre multipla , o que encontramos nopassado é t#o desorganizado como o q encontramos no presente

*.0

essa é uma das quest es mais interessantes essa constante indaga"#osobre o que é o tempo e o que pe e!periencia de tempo.

nal, o que é o presente?

6esquisa

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ele fala que a %istoria é sempre uma fragmenta"#o, n podemos ter essaideia total de nada.

o que é essa %itoria universal para ele? que por mais que ten%amos essasespeci cidades n$s sempre estariamos falando

de uma e!periencia que pode ser comum , essa e!periencia da vida.