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w w w. l o j a i c p i . c o m . b r

SuperintendenteRev. Daniel A. Silva

Secretário da SEREPPr. Davi Miguel dos Santos

Subsecretário da SEREPPb. Wilson Matias

Editor AssistentePb Wilson MatiasPr. Fábio Rogério

EscritorVide Lições

Equipe RevisoraJosé Edson Ferreira Lima (Gramatical)Conselho de Doutrina (Teológico)

Diagrama / DesignMarcelo Henrique Pinto

ImpressãoLogus Gráfica

É proibido a cópia deste semautorização da SEREP

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O PECADO E SUAS

PRESOS PELA

PRESOS PELA

PRESOS PELO

REMOVENDO AS RUÍNAS

LIBERTOS DOS

LIBERTOS PELA

LIBERTOS PELO

LIBERDADE NÃO É

A RESPONSABILIDADE

LIMITES DA Liberdade......................................

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA, Existe Mesmo?..........

Da Liberdade.................

Confissão..................................

Vícios..........................................

Libertinagem........................

Prisões..................................

Religiosidade Falsa........................

Incredulidade................................

Legalismo......................................

do Passado..................

Perdão.....................................

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O Libertador...............................JESUS CRISTO,

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busca pela liberdade impulsionou o Ahomem desde o princípio dos tempos. Por sua posse, guerras

foram travadas, reinos caíram e se levan-taram; vozes silenciaram, enquanto outras aumentaram volume e tom. Mas o mundo moderno deu um novo significado às palavras “prisão e libertação”. De uma revolução que prega o prazer do homem como seu único alvo, se levantaram “libertadores presos”, personagens des-critos sabiamente nas Escrituras como alguém que promete liberdade, mas são escravos da corrupção. Nessa revista, as lições abordarão temas que não somente descortinarão as verdadeiras muralhas que destroem o melhor do ser humano, mas também apresentarão uma proposta de plena liberdade, a eficiência da mensagem do Evangelho de Cristo, que liberta o homem da futilidade presente e do terror futuro. Esta é a vida com abundância prometida por Deus e defendida pelo SEREP.

Com Carinho Equipe SEREP

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Subsídio Teológico I

O PECADO E SUASPRISÕES

Texto Básico: Romanos 7.22-23.

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Sl 51

Terça

Rm 1.18-32

Quarta

Rm 3.9-12

Quinta

Rm 6.15-23

Sexta

Gl 3.15-29

Sábado

Cl 1.13-14

Tt 3.3-7

“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam cridonele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeira-mente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade

vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraãoe jamais fomos escravos de alguém; como dizes tu Sereis livres?Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo oque comete pecado é escravo do pecado. O escravo não fica

sempre na casa; o filho, sim, para sempre. Se, pois, o Filho voslibertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo 8.31-36).

Introdução

DEFINIÇÃO DE PECADO

Podemos partir da seguinte definição: Pecado é deixar de se conformar à lei moral de Deus, seja em ato, seja em atitudes, seja em natureza. O pecado é aqui definido em relação a Deus e sua lei moral. Inclui não só atos

individuais, como roubar, mentir ou cometer homicídio, mas também atitudes contrárias àquilo que Deus exige de nós. Percebemos isso já nos dez mandamentos, que não só proíbem ações pecaminosas, mas também atitudes errôneas: "não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu

Conteúdo aluno

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lei de Deus e seu caráter moral. João nos diz que o “... pecado é a transgressão da lei...” (1Jo 3.4). Finalmente, importa observar que essa definição enfatiza a gravi-dade do pecado. Percebemos pela experiência que o pecado é nocivo a nós, que traz dor e conse-quências destrutivas para nós e para os outros atingidos por ele. Mas se definirmos o pecado como a inconformidade à lei moral de Deus, então pecar é mais do que m e r a m e n t e d o l o r o s o e destrutivo, é também errado no sentido mais profundo da palavra. Num universo criado por Deus, não deve haver pecado. O pecado se opõe diretamente a tudo o que é bom no caráter de Deus, e assim c o m o D e u s n e c e s s á r i a e eternamente se deleita em si mesmo e em tudo o que ele é, também necessária e eterna-mente detesta o pecado. É, em e s s ê n c i a , a c o n t r a d i ç ã o d a excelência do caráter moral de Deus. Contradiz a sua santidade, e, portanto, ele tem de detestá-lo. Como diz Lutero: O pecado é como a barba; reproduz-se e é preciso cortá-lo continuamente.

(Êx 20.17; Mt 5.22,28; Gl 5.20,22; Tg

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próximo". Aqui Deus especifica que o desejo de roubar ou cometer adultério é também pecado aos olhos dele. O sermão do monte também proíbe atitudes peca-minosas como a ira ou a luxúria. Paulo arrola atitudes como ciúmes, raiva e egoísmo, entre as obras da carne, opostas ao desejo do espírito. Portanto, a vida agradável a Deus é aquela que exige pureza moral não só em atos, mas também nos desejos íntimos. De fato, o maior de todos os mandamentos exige que nosso coração se encha de uma atitude de amor a Deus: “... amarás, pois, o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força...” (Mc 12.30). Antes que fôssemos remidos por Cristo, não só cometíamos atos pecaminosos e tínhamos atitudes p e c a m i n o s a s , m a s t a m b é m éramos pecadores por natureza. Por isso diz Paulo que “... Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores...” (Rm 5.8), e que antes “... éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais...” (Ef 2.3). Bem melhor é definir o pecado de modo como o fazem as Escrituras em relação à

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4.17; 1Jo 1.10; 1 Jo3.6; Ef 4.17-29; Pv 28.13; Rm 7.15-17,21-24; Cl 3.5; Sl 51.4; Is 1.2,16-20; Mt 7.23; Rm 6.17-23; 1Jo 5.17; Hb 9.26-28; Rm 3.23; 8.2; 1 Jo 3.3-10; Is 55.7).

(Extraído do Manual de Doutrina ICPI – Capítulo VIII, Item 1)

Uma Prisãosem grades

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (III)

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (IV)

Demonstrar como o pecado se torna uma prisão imperceptível para quem está por ele alienado. Sem perceber que está preso o homem não busca ser livre.

Demonstrar a graça redentora de Deus em Cristo como único meio possível para que o homem vença a separação causada pelo pecado.

Demonstrar a relevância da doutrina do pecado para a fé cristã.

D e m o n s t r a r c o m o a B í b l i a evidencia a total depravação do homem e como o pecado o afeta integralmente.

O Efeito devastador do pecado

O Dom gratuito de Deus

O t ipo de morte a qual se submeteu o nosso Jesus demons-tra o quão alto foi o preço da nossa redenção. Por isso, não devemos menosprezar o pecado e seus efeitos. Em um de seus sermões, o Pr. Hernandes Dias Lopes escreveu: "Cuidado com o pecado, ele é maligníssimo! É pior do que a pobreza; é mais grave do que a enfermidade; é

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mais pavoroso do que a morte. E s s a s c o i s a s s ã o , d e f a t o , terríveis, mas o pecado é pior, pois essas coisas não podem nos separar de Deus, mas o pecado separa o homem de Deus no tempo e na eternidade. O pecado pode levar você mais longe do que você gostaria de ir; pode custar a você um preço mais caro do que você gostaria de pagar; pode reter você mais tempo do que você gostaria de ficar".

Pb. Eliézer C. Rocha. ICPI Santo André/SP.

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada;

Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora, 1ª edição, 2016, Mundo Cristão;

Manual de Doutrina ICPI, SEREP

BRUCE, F. F., João – Introdução e Comentário, Série Cultura Bíblica, 1987, Mundo Cristão;

CHAMPLIN, Russell N., O Novo Testamento Interpretado versí-

Bibliografias

culo por versículo, Evangelho de João, Ed. Hagnos

GEISLER, Norman, Teologia Sistemática Vol. II – Pecado, Salvação, A igreja e as últimas coisas, 2010, CPAD;

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Subsídio Teológico (I)A religião (“Obedeço; portanto, sou aceito”) é muito diferente do evangelho (“Sou aceito por Deus por meio de Cristo; portanto, obedeço”), mas é uma falsificação muito convincente. Embora esses sistemas de motivação e propósito tenham linhagens completamente diferentes, na superfície eles parecem gêmeos. Duas pessoas que baseiam a vida cada uma em um desses dois sistemas talvez se sentem lado a lado na igreja. Ambas se esforçam

PRESOS PELA

Introdução

RELIGIOSIDADE FALSATexto Básico: Isaías 29.13a.

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Dt 6.1-9

Terça

Is 1.1-20

Quarta

Mt 6.1-18

Quinta

Mt 7.24-27

Sexta

Mt 23.1-36

Sábado

Lc 18.9-14

Cl 2.6-7

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino doscéus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura,

não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome nãoexpelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos

milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci.Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade”. (Mt 7.21-23)

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)Demonstrar na história como repetidas vezes o homem transformou as instruções de Deus em meros rituais religiosos.

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por obedecer à lei de Deus, por orar, por contribuir generosa-m e n t e e p o r s e r e m b o n s familiares. No entanto, fazem isso por motivações radicalmente diferentes, com um espírito inteiramente diferente, resulta-ndo em um tipo de caráter interior absolutamente diferente. Uma das pessoas (a “religiosa”) talvez nem seja salva. Até mesmo a que age impulsionada pelo evangelho naturalmente flutuará rumo à religião se não for constante-mente desafiada e renovada. ( K E L L E R , T i m o t h y, I g r e j a Centrada, 2014, Vida Nova, trecho extraído da pg. 75)

Conteúdo aluno

Considerar a advertência de Jesus quanto ao ativismo religioso que não advém de uma vida sincera e santa diante de Deus.

Sinopse do Tópico (II)

“Nem todo oque me diz [...]

Mas aquele que faz’’

U m h o m e m t a m b é m p o d e enganar-se dolorosamente e sinceramente ao imaginar que está andando pela estrada certa quando não está. Pode empregar o vocabulário do crente, repetir as fórmulas do crente, recitar o credo do crente e tomar parte nas atividades do crente sem ser crente de verdade. Jesus afirma aqui com grande ênfase que a conduta correta, o fazer a vontade do Pai e não a adoração de lábios, é que constitui o passaporte para a travessia da porta que conduz a vida e que resulta num veredicto de absolvição naquele dia (isto é, no dia do juízo). Quando chegar aquele dia, afirma Jesus, muitos Lhe chamarão, Senhor, Senhor! E dirão que profetizaram em seu nome (isto é, reivindicando a sua autoridade para fazê-lo), que expeliram demônios em seu nome (isto é, usando o seu nome como fórmula de exorcismo), e que em seu nome, (isto é, graças ao seu p o d e r ) p u d e r a m r e a l i z a r milagres. Mas, porque deram pouca ou nenhuma resposta às suas exigências morais, Jesus diz inequivocamente que Ele dirá “explicitamente” a todos esses

Subsídio Teológico (II)

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falsos pretendentes: “Vos não sois meus amigos; apartai-vos de mim, vós que traficais praticando o erro” (tradução de Knox do v. 23). ( TA S K E R , R . V. G . , M a t e u s – Introdução e Comentário, Série Cultura Bíblica, 1ª ed, 1980, Mundo Cristão, trecho extraído da pg. 67)

Sinais daReligiosidade falsa

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (III)

Sinopse do Tópico (III)

Propor alguns indicativos da religiosidade falsa para auxiliar o leitor a identificá-la e perceber como ela pode aparentar uma vida piedosa.

Diferenciar a fraqueza inerente a toda pessoa humana na luta contra os desejos da carne da

Fraqueza ouNegligência?

negligência com que muitos que se dizem cristãos tratam a busca pela santidade.

Talvez uma boa definição de religiosidade falsa seja tudo aquilo que tem aparência de santidade, mas não promove santificação. Se a forma como oramos, cultuamos, cantamos e servimos não está contribuindo para uma vida mais santa diante de Deus, precisamos rever cada uma dessas ações.

Perguntemos a nós mesmos o porquê de cada atividade religio-sa que vamos fazer. Qual é a nossa real motivação?

Não deixemos que a religiosidade falsa distorça o evangelho de Cristo. Avaliemos criteriosa-mente se a nossa vida cristã está coerente com a Palavra de Deus e lutemos para adequar àquilo que estiver divergente, fazendo isso não para nos tornarmos merece-dores do favor de Deus, pois nunca seremos merecedores de nada, mas tão somente porque é

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santo Aquele que nos chamou (1Pe. 1.16) e porque essa é a Sua vontade (1Ts 4.3).

Pb. Eliézer C. Rocha. ICPI Santo André /SP

Bíblia Sagrada, Almeida Revista e Atualizada;

Bíblia Sagrada, Nova Versão Transformadora, 1ª edição, 2016, Mundo Cristão;

TASKER, R.V.G. , Mateus – Introdução e Comentário, Série Cultura Bíblica, 1ª ed, 1980, Mundo Cristão;

K E L L E R , T i m o t h y, I g r e j a Centrada, 2014, Vida Nova;

A u g u s t u s N i c o d e m u s , A diferença entre a religiosidade e o cristianismo, sermão em v í d e o d i s p o n í v e l n o l i n k : https://www.youtube.com/watch?v=LRa_aL0z0I4, acesso em 14jun2018;

Bibliografias

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Subsídio Teológico (I)Incredulidade - “Apistian”, o termo grego é a negação da fé, da crença (pistis “fé” ou pisteo “creio”). A questão da incredulidade está totalmente conectada ao termo “Apeitheia”, que denota invariavelmente a desobediência que é a consequência da incredulidade.

Note pelo texto de Romanos que Deus se revelou ao homem pelas coisas que foram criadas e colocou nele o conhecimento necessário para saber da existência do Criador. (Rm 1.19,20 Sensus Divinitatis). Mais à frente, em Romanos 2.15, o Ap. Paulo vai argumentar que a Lei do Senhor está gravada no coração dos homens, mas, mesmo assim, estes permanecem incrédulos e duros. Tendo seu corações insensatos, obscureceram-se para não reconhecer a Deus. A consequência disso é que a incredulidade gerou a desobediência e, por consequência, a impiedade e a injustiça. Impiedade caracteriza-se como a relação do homem com Deus e a injustiça como a relação do homem para com o seu próximo.

A Incredulidade é Pecado. Perceba que todo pecado não é apenas um ato de desobediência, mas primeiramente é

PRESOS PELA

Introdução

INCREDULIDADETexto Básico: Números 14.11

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Jo 11.40

Terça

Pv 18.2

Quarta

Sl 14.1

Quinta

Hb 11.6

Sexta

Mt 13.58

Sábado

Mt 11.21

Tg 2.19

“Porque, tendo conhecido a Deus, não oglorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus

pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos seobscureceram”. (Rm 1:21)

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um ato de incredulidade do homem em relação a Deus, “Se o homem sabe que o pecado gera a morte, por que ele peca?” Porque no entendimento dele, ele não “crê” que irá morrer, ou que haverá consequências severas quanto aos seus atos, por isso que todo pecado é de certa maneira, uma forma de não crê, nas ações punitivas de Deus em repressão ao seu pecado. Cabe salientar que este pecado (incre-dulidade) não é algo novo, ou que se originou no homem, é a semente de satanás plantada no coração do homem, a fim de fazê-lo se rebelar contra Deus, pois isso começou no céu, quando satanás pensou que poderia ser seme-lhante ao Altíssimo (Is 14.14).

necessária para crer.

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)O coração do homem é rebelde contra Deus, inimigo de Deus, e só o poder da graça de Deus pode capacitar o homem a ter fé

“A mente do homem não é uma tábula rasa” como afirma John Locke

“O teólogo e filósofo Vicente Cheung afirma que a mente do homem não nasce vazia para e n t ã o s e r p r e e n c h i d a c o m i n f o r m a ç ã o o b t i d a p e l a e x p e r i ê n c i a . S e m fo r m a s e categorias a priori já presentes na mente, nenhum dado empírico pode fornecer conhecimento ao homem. Em todo caso, a Escritura ensina que o homem nasce com um conhecimento inato de Deus e, ass im, à parte de qualquer experiência, ele conhece algo sobre Deus e algo sobre o código moral que o Criador implantou em t o d a h u m a n i d a d e . E s s e conhecimento é específico e detalhado o suficiente para contradizer e excluir todos os sistemas de pensamento não cristãos e também para exigir a adoção de toda a revelação Cristã”.

Subsídio Teológico (II)

A Incredulidade éum Ato de

rebelião contra Deus

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Essa declaração demonstra claramente que o incrédulo sabe que Deus existe, e que a crença é inerente a sua própria existência. O q u e e l e fa z , p o r t a n t o , é simplesmente um ato de rebelião, autoengano e irracionalidade, uma vez que nega algo que está bem presente em sua mente e experiência.

Nota ao professor

a priori - Termo filosófico, tem o sentido de algo que foi afirmado ou estabelecido sem verificação; ou um pressuposto relativo ao que resulta de raciocínio cujas defini-ções foram dadas inicialmente.

Empírico - Algo que foi conhecido através da experiência que sempre é gerado a posteriori.

A incredulidade comouma forma de

se autoenganar

Conteúdo aluno

Conteúdo alunoSinopse do Tópico (III)O coração do homem é enganoso,

e tendencioso a dar respostas a ele mesmo a fim de se convencer de que está no caminho certo.

Faz-se importante salientar que a causa da irracionalidade de não crer em Deus são os efeitos noéticos do pecado, e quando falo noéticos, refiro-me a “nous”, um termo grego que quer dizer “intelecto”, “mente”, e relaciona-se também com outros termos, como “noema” (“o conteúdo pensado”) ou “noesis” (“o ato de pensar”).

A queda não atingiu somente o corpo, a vontade, os sentimentos, mas principalmente a mente do homem que se torna uma mente caída, depravada, ainda mais limitada e principalmente inimiga de Deus.

Subsídio Teológico (III)

A incredulidade comoum ato de

irracionalidade

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Sinopse do Tópico (IV)Um mente incrédula, é uma mente indisposta a enxergar a realidade que está diante de si.

A incredulidade é um pecado sorrate i ro que apr is iona a humanidade, é o clamor do homem pecador, que sempre está disposto a se rebelar contra Deus. O desejo do coração dele sempre foi o de ser Deus e é a idolatria arraigada, radicada em si mesmo, que leva o homem a criar deuses para si. A consequência de tudo isso é que Deus o entre-gou às suas próprias paixões, trocando a verdade pela mentira a fim de satisfazer seu coração endurecido pelo pecado.

A ordenança de Deus é que tenhamos sempre um coração quebrantado e contrito, sempre disposto a ouvir a Sua voz, a seguir e viver Suas ordenanças, amar a Sua Lei e crer na mensa-gem da graça do Evangelho de Cristo Jesus. Tenhamos a certeza de que assim, estaremos prontos para a liberdade da prisão da

incredul idade por meio do senhor Jesus Cristo.

Pb. Elton Campos. ICPI Nova Descoberta/PE

CLOWNEY, Edmund. Preaching Christ in Al l of Scripture. Wheaton: Crossway, 2003.

CHEUNG, Vicente. Questões Últimas. Brasília: Ed. Moner-gismo, 2009.

MADUREIRA, Jonas. Inteli-gência Humilhada. São Paulo: Vida Nova, 2017.

T A Y L O R , W i l l i a m C a r e y. Dicionário do Novo Testamento grego. Rio de Janeiro: Juerp, 1991.

VAN TIL, Cornelius. Apologética Cristã; tradução de Davi Charles Gomes. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

Bibliografias

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Subsídio Teológico (I)Os fariseus (do grego farisaios, “separado” ou “dividido”) eram um partido político atuante nos tempos de Cristo e um dos mais importantes na época. Tinham influência tanto religiosa quanto política e eram bem vistos pela população toda. Surgiram numa época em que as tradições e a lei estavam sendo contaminadas pelo helenismo que crescia assustadoramente em Israel, ao qual um outro grupo importante, os saduceus, aderiu, criando então uma mescla entre lei judaica e costumes gregos. Nessa enxurrada de ameaças à preservação da religião judaica tradicional, os fariseus surgem como grupo conservador e abertamente radical. Eles se esmeravam no cumprimento integral da lei, bem como na observância completa das tradições que surgiram ao longo da história, além daquelas que eles mesmos criavam e cumpriam com zelo. Com o passar do tempo, e ao ganharem mais visibilidade e credibilidade, os fariseus foram se tornando cada vez mais rigorosos e criaram

normas próprias acrescentando assim às já existentes. Mestres surgiram e com eles mais e mais cargas quase impossíveis de cumprir. Viram-se presos no seu próprio

PRESOS PELOLEGALISMO

Texto Básico: Marcos 2.27,28

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Mt 23

Terça

Mt 5.20

Quarta

Gl 2.19-21

Quinta

Rm 1.17

Sexta

Gl 4.1-5

Sábado

Rm 8.1-4

Gl 5.23

“Sabendo que o homem não é justificado pelasobras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido

em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo,e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma

carne será justificada”. (Gl 2:16)

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castelo. Quando chegou o Messias prometido por séculos, eles não conseguiram enxergá-lo, pois estavam cegos, impossibilitados d e v e r p e l a s p a r e d e s q u e levantaram com sua própria interpretação da lei.

Introdução

Conteúdo aluno

Conteúdo alunoConteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

Subsídio Teológico (II)

O legalismo cristão levanta barrei-ras que impossibilitam as pessoas de se aproximarem de Cristo.

O legalismo religioso equivoca-damente tenta substituir Deus e a sua obra.

O legalismo é uma tentativa humana de viver uma espirituali-dade com suas forças e usando

A T R A D I Ç Ã O I N V A L I D A A PALAVRA

UM SUBSTITUTO DA PALAVRA. “E dizia- lhes: Bem invalidais o m a n d a m en t o d e D eu s p a r a guardardes a vossa tradição. Porque Moisés disse: Honra a teu

O legalismo cristãoe os abismos

pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.” (Mc 7.9-13)

Um substitutoinsuficiente

Erro ao Alvo

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seus próprios meios. Nisso erra o alvo.

Toda vez que o homem tenta fazer a obra que pertence a Deus obtemos resultados negativos. É o que ocorre com o legalismo cristão. Ele procura por meios errados e de forma errada uma prática de vida cristã que não agrada a Deus, já que envolve apenas formas e ritos, e não amor, misericórdia e justiça. Em síntese, o legal ismo é fr io, r itualístico e mecânico. Em contrapartida o cristianismo verdadeiro é dinâmico (prático), espir i tua l (conduzido pelo Espírito Santo) e Bíblico. A obra do Espírito Santo é insubstituível e h o j e m a i s d o q u e n u n c a necessitamos dela para uma expressão cristã fiel, compro-metida e de caráter inque-brantável.

Pb. Sant iago Gonzales . ICPI Pesqueira/PE

O período interbíblico: 400 anos de silêncio profético – Enéas Tognini – São Paulo: Hagnos, 2009.

O mundo do Novo Testamento – M. C; Packer; J. I & White Jr. W. – 1988 – Vida

A n e u r o s e d a r e l i g i ã o : o d e s a s t r e d o e x t r e m i s m o religioso! / Tom Hovestol – São Paulo: Hagnos, 2009.

Bibliografias

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Subsídio Teológico (I)

TRAUMAS: Acontecimentos de grande stress que geram insegurança e incapacidade diante de variadas situações podem causar traumas emocionais e psicológicos. Somos seres emocionais com uma alma imperfeita afetada pelo pecado que nos conduz a fazer escolhas ruins. Herdamos dos nossos pais aspectos biológicos que são as nossas características genéticas e herdamos também padrões psicológicos básicos que afetam nosso comportamento. A natureza adâmica e suas consequências produz essa somatória de heranças e, juntamente com nossa vivência diária, agrega características na nossa personalidade que determinam em parte quem somos. Deus deseja curar as feridas da nossa alma e, através de Cristo, somos transformados pelo poder da sua Palavra, que nos reeduca interiormente para termos a natureza de Cristo. Por mais grave que seja um trauma, Cristo tem poder para libertar e curar as feridas causadas.

REMOVENDO AS RUÍNAS

Introdução

DO PASSADOTexto Básico: 2 Coríntios 5.17

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

At 3.19

Terça

Gl 2.20

Quarta

Is 43.25

Quinta

Rm 6.6

Sexta

Sl 32.1

Sábado

Mq 7.18

Rm 12.2

“Não vos lembreis das coisas passadas, nemconsidereis as antigas”. (Is 43.18).

Conteúdo aluno

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Sinopse do Tópico (I)Não podemos ficar ancorados no passado. Fomos salvos para viver uma nova vida com Cristo.

tornando feridas na alma e refletindo em nossos compor-tamentos. Um conhecimento diário que nosso velho homem foi crucificado com Cristo e as transgressões passadas estão apagadas por Deus revela que s o m o s b e m - a v e n t u r a d o s e p r e c i s a m o s v i v e r e m n ã o conformidade com esse mundo, e assim nossos entendimentos s e r ã o t r a n s f o r m a d o s p a r a experimentarmos a perfeita vontade de Deus.

REMOVER: Fazer uma faxina c o m p l e t a p a r a n ã o d e i x a r n e n h u m v e s t í g i o d a v e l h a natureza, esse deve ser nosso c o m p o r t a m e n t o , p o i s a expl icação de Paulo é para “despojar do velho homem”, o que significa deixar de possuir ou despir-se. Não tem lógica começar uma nova construção em um terreno cheio de ruínas, escom-bros da construção anterior, a solução é fazer uma limpeza e assim dar início ao novo edifício. Jesus facilita a compreensão desse pensamento ao declarar que não se pode colocar seus ensinos novos em um coração cheio

RUÍNAS: Arquitetonicamente é o termo que descreve o resto, destroço, entulhos ou vestígio de uma estrutura. Para uma vida espiritual sadia, com certeza a solução é REMOVER os destroços do passado para vivermos um novo nascimento, onde nossa vida espiritual se torna vazia das coisas velhas e começa a ser preenchida com novidade de vida (Ef 4.20-23). Quando se vive acumulando as “coisas velhas”, va-se recheando a m e m ó r i a d e e x p e r i ê n c i a s negativas, causando traumas emocionais que afetam nossa saúde e nos afastam de Deus. P o d e m o s c o m p a r a r c o m pequenos arranhões que vão se

Subsídio Teológico (II)

Removendo as ruínasdo medo

Conteúdo aluno

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dos ensinos velhos dos fariseus (Mt 9.16,17). Se nosso objetivo é uma nova vida com Deus, não podemos viver prisioneiros de um passado marcado pelo pecado, repleto de tradições, pois os novos ensinos de Cristo vão achar oposições em nossa mente e c o r a ç ã o . E m b o r a s e j a u m processo gradual, ele é eficaz, pois conta com a atuação da Palavra de Deus em nosso interior e o agir do Espírito Santo, que juntos são os agentes divinos da nossa transformação. Toda remoção de ruínas é trabalhosa e difícil, mas, após o árduo trabalho, pode-se contemplar quão belo é o terreno e quão fértil a terra para ser cultivada.

Removendo as ruínas

Removendo as ruínas

do medo

da opressão

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (II)Ainda podemos ser usados por

Deus para realizarmos grandes obras, basta mudar nosso interior conforme os padrões divinos.

Superando e vivendoem liberdade

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (III)Livres do passado e olhando para um futuro sem ressentimentos.

O passado não pode nos impedir de viver a vida que Deus tem planejado para nós, ele já foi lançado nas profundezas do mar (Mq 7.19), agora temos uma nova vida pela frente e o perdão que recebemos nos torna bem-aven-turados (Sl 32.1,2). A liberdade que ganhamos precisa ser vivida a cada dia.

D c . R o b e r t o M . M a c i e l . A D Curitiba/PR.

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1. O que dizer das propagandas de bebidas nas mídias quase hipnóticas, apelativas indutivas e persuasivas e depois frases como: “aprecie com moderação”, “se dirigir não beba”. Discutir sobre como as propagandas de bebidas na TV contribuem para a introdução ao vício e à dependência.

2. Significado de Vício: Dependência física ou psicológica que faz alguém buscar o consumo excessivo de uma substância, geralmente alcoólica ou entorpecente: Ex. vício de fumar. Dicionário 3. “A virtude é quando se tem a dor seguida do prazer; o vício, é quando se tem o prazer seguido da dor” (Margaret Mead)

4. “Chamamos de hábitos os comportamentos não inatos que se tornam repetitivos e fixos. Ao que tudo indica, eles se consolidam na nossa memória, criando um caminho sólido no sistema nervoso, de modo que, em cada dada situação, respondemos do modo que foi padronizado.” (Flávio Gikovate) Ex: dirigir, escovar os dentes, tomar banho, reagir diante de uma situação qualquer, etc.

5. “Viva de Tal modo que quando seus filhos pensem em

Subsídio Teológico (I)

LIBERTOS DOSTexto Básico:João 8.32

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Cl 1.13,14

Terça

Is 42.6,7

Quarta

Sl 107.20

Quinta

Jo 8.36

Sexta

Lc 4.18

Sábado

Sl 30.2

2Co 3.17

“Porém vocês, irmãos, foram chamados para serem livres. Mas não deixem que essa liberdade se torne uma desculpa

para permitir que a natureza humana domine vocês”. (Gl 5:13ª NVT)

VÍCIOS

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justiça, carinho e integridade pensem em você” (H. Jackson Brawn)

Discutir a partir dessa frase o efeito do bom exemplo e do mau exemplo dos pais nos filhos.

6. O cigarro ainda é o grande mal do mundo moderno. O tabagismo, dentre todos os fatores ambien-tais do século, certamente repre-senta o mais vil e ameaçador de todos, representando o maior fator de risco para o desenvol-vimento de tumores malignos (um terço de todos os casos), doenças pulmonares, doenças c a r d i o v a s c u l a r e s , d o e n ç a s cerebrais entre outras.

* Brasil representa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de f u m a n t e s ( 7 , 1 m i l h õ e s d e mulheres e 1 1 , 1 mi lhões de homens).

* Estima-se que um em cada quatro homens e uma em cada 20 mulheres fumem hoje em dia.

* Aproximadamente 80% dos tabagistas vivem em 24 países, sendo dois terços em países de baixa e média renda onde a carga

das doenças e mortes relaciona-das ao tabaco é ainda mais frequente.

* O tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o ‘tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool.

Introdução

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (II)

Deus criou a família com desígnios sublimes. O Criador não fez o ser humano para viver na solidão.

Discorrer e apresentar os cami-nhos de Deus para uma promoção de libertação e vitória sobre os vícios

O poder devastadordo vício.

o que é o vício?Definições

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Os caminhos de Deuspara a libertação

Conteúdo aluno

Como vimos o vício de qualquer natureza, é um caminho de perdas e danos. A destruição é certa e, em muitos casos, como dizem alguns, o vício só leva a 3 coisas: cadeia, clínica ou caixão. No entanto, a palavra de Deus aponta um caminho de espe-rança, pois encontramos nela os recursos de Deus para a restau-ração completa de uma vida. Essa obra é parte fundamental da missão de Cristo, que veio libertar os cativos (Lc 4:18) e está a dispo-sição ainda hoje daqueles que querem viver uma vida de verda-deira liberdade.

Ev. Reginaldo Lázaro. ICPI Mogi Guaçu - SP

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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: Conscientizar-se de que o pecado afasta o homem de Deus; Compreender que para obter o perdão divino é necessário reconhecer e confessar o pecado; Saber que o perdão de Deus está à disposição de todos os que, arrependidos, confessam o seu pecado e o deixam.

Pecado e perdão na Bíblia

Alguns estudiosos modernos tentam negar a realidade do pecado, extraem a responsabilidade do indivíduo, levando-a à condição social. A Bíblia, no entanto, revela o pecado tanto como uma tendência (Rm. 5.12) quanto como uma condição (1Jo 1.10). Existem várias passagens na Bíblia que tratam a respeito do pecado. No Antigo Testamento, as palavras para pecado são: hatã - que significa “estar em falta perante Deus” (Gn 20.6; Js 7.11); e pesa – cujo significado principal é o de transgressão ou rebelião (Êx 22.9; 1Rs 12.19; IsV1.2; Am 2.4-6). No Novo Testamento, pecado é hamartano, que dá ideia de “perder o foco” (Rm 3.23). O pecado é uma condição perante Deus e que traz consequências (Jo 5.14; 1Co 15.34).

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Subsídio para os Professores (I)

LIBERTOS PELATexto Básico:Salmos 51.1-13

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Sl 32.1-5

Terça

Sl 34.18

Quarta

Is 57.15

Quinta

Dn 9.19-22

Sexta

1Jo 1.9-10

Sábado

Lc 6.28

Pv 28.13

“O Senhor será também um alto refúgio para ooprimido; um alto refúgio em tempos de angústia”. (Sl 9.9)

CONFISSÃO

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Salmo 51, a oração de um pecador

O Salmo 51 foi escrito por Davi, por ocasião do seu pecado contra Deus, registrado em II Sm. 11.12. N e s s e c â n t i c o , o s a l m i s t a r e c o n h e c e s e u p e c a d o e o apresenta perante Deus (Sl. 51.1-3). Em seguida, suplica ao Senhor que o perdoe dos seus pecados (Sl. 51. 1-2,7,9). Ele sabe que o pecado traz fardo à consciência, por isso, pede ao Senhor que o l ivro daquele peso (Sl. 51. 8,12). O salmista não deseja mais pecar, por isso, roga ao Senhor que lhe dê graça para prosseguir (Sl. 51.10-11, 14). O pecado distancia o pecador da presença de Deus. Por essa razão, Davi pede que o Senhor permita que ele possa novamente se aproximar de Deus (Sl. 51.15). O salmista toma a decisão resoluta de mudar sua prática de vida e isso será realizado melhorando a vida das pessoas que estão ao seu redor (Sl. 51.13) e glorificando a Deus (Sl. 51.16,17,19). Esse é um salmo de arrependimento. Nele, Davi abre sua alma perante Deus, reconhecendo sua condição pecaminosa. Ele implora não pela justiça de Deus, pois sabe que se

Introdução

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Subsídio Teológico (II)A Escritura revela a universa-lidade do pecado, isto é, todos p e c a r a m , p o r i s s o f o r a m distanciados de Deus, e o salário do pecado é a morte espiritual (Rm 6.23). Perdão é aphesis, em grego que, em Ef 1.7; Cl 1.14, está relacionado à redenção dos pecados, surgindo também

no contexto de Mt 26.28, por ocasião da celebração da Ceia do Senhor. Em prosseguimento a essa mensagem, os apóstolos pregaram que Jesus morreu e ressuscitou para o perdão dos pecados (At 2.38; 5.31; 10.43; 13.38; 26.18).

O pecado nos afasta

Sinopse do Tópico (I)O pecado afronta a Deus, entris-tece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem.

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essa vier não será possível esca-par. Os pecados do salmista trouxeram implicações terríveis. Ele destruiu a vida de um homem íntegro e da sua esposa. Inicial-mente, pensou que pudesse fugir dos olhos de

Deus. Foi assim desde o princípio com Adão e Eva, mas a voz profética de Deus foi manifestada nas palavras de Natã. Davi chorou diante de Deus, suplicando pelo seu perdão, implorando por graça e misericórdia.

Confissão e perdão

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (II)Para receber o perdão divino, o pecador deve reconhecer, confes-sar e abandonar o pecado.

A restauraçãodo pecador

Sinopse do Tópico (III)Deus restaura o pecador que verdadeiramente se arrepende e muda de atitude.

Deus perdoa os pecadores

Deus não se agrada do pecado, pois sendo Ele santo, não pode haver conivência com o pecado. O próprio Deus proveu uma saída para o pecado, pois Ele amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho, para que todo Aquele que nEle acredita, isto é, em Seu sacrifício vicário, não pereça em seus pecados, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16). Em sua Epístola aos Romanos, Paulo diz que Deus d e m o n s t r a S e u a m o r p a r a conosco pelo fato de ter nos ama-do sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8). Todos pecaram, o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo (Rm 6.23). A partir do momento em que recebemos a Cristo passamos assumir a condição de filhos e recebemos de Deus o espírito de a d o ç ã o , p o r m e i o d o q u a l clamamos Aba, Pai (Rm 8.15; Gl

Subsídio Teológico (III)

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4.5). Por esse motivo, o cristão não tem mais prazer em pecar, pois onde abundou o pecado passa a superabundar a graça de Deus (Rm 5.20). Isso não quer dizer que o cristão esteja isento do pecado, pois não há quem não peque. Aquele que diz não pecar, faz Deus mentiroso (1Jo 1.10). Por outro lado, há algo de errado quando o cristão começa a ter prazer em pecar, pois o que é nascido de Deus não vive na prática do pecado (1Jo 3.4-9). É nesse contexto que “se confes-sarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1Jo 1.9).

A oração é um instrumento de comunhão com Deus, inclusive para aquele que a perdeu por causa do pecado. Depois que o homem reconhece que pecou, através da oração sincera, como a do publicano em Lucas 18.10-14, pode confessar seus pecados ao Senhor e pedir-lhe perdão. O verdadeiro arrependimento, no entanto, implica na mudança de

atitude e conduta daquele que pecou. A orientação amorosa do Senhor Jesus é: “vá e não peques mais” (Jo 8.11). Deus em Cristo vos abençoe!

P r. J o s é E d v a l d o . I C P I J o ã o Pessoa/PB

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LIBERTOS PELO

Texto Básico: Mateus 18.21-35

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Mc 11.25

Terça

1Co 13.1-13

Quarta

Gn 45.1-14

Quinta

At 7.54-60

Sexta

Sl 51

Sábado

Mt 6.9-15

Mt 5.43-48

“Assim vos fará também meu Pai celestial, se docoração não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas”.

(Mt 18.35)

PERDÃO

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a: DEFINIR perdão nas línguas bíblicas, DESFAZER os equívocos sobre o perdão, PRATICAR o perdão como uma dádiva.

Professor, como orientadores de nossos alunos, precisamos sempre estar em comunhão com nosso Senhor Jesus Cristo. Não somos apenas “transmissores” de doutrinas, mas profetas para a presente geração. Desse modo, é necessário que vigiemos para que a inquietação da vida cotidiana não subtraia os instantes que costumamos dedicar à comunhão diária com Cristo. Trabalho, estudo, tempo gasto no trânsito, estes movimentos de greves nas ruas e nas estradas em todo o país, tudo isso pode tirar o nosso foco do principal objetivo. Tudo coopera para a fragilidade dos relaciona-mentos sejam sociais, sejam espirituais. Contudo, precisamos nos dedicar à oração, ao estudo da Palavra e à adoração ao Senhor. Não é possível influenciar nossos alunos apenas com palavras, é preciso exemplo!

OBJETIVOS DA LIÇÃO

INTERAÇÃO

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1. Nas línguas bíblicas. O vocabu-lário para “perdão” nas Escrituras do Antigo e Novo Testamentos é variado e rico. No hebraico, salach, designa a ação misericor-diosa de Deus mediante a qual Ele perdoa, desculpa e livra o pecador da culpa e do castigo advindos pela transgressão (Gn 18.26; Lv 4.20; Nm 14.19; 15.25; Sl 25.18; 32.1,5; 85.2; Rm 4.6-8). No grego, aphiemi, quer dizer “soltar”, “cancelar”, “remir” e “perdoar” e a p a r e c e n o s E v a n g e l h o s refer indo-se ao perdão dos pecados (Mt 26.28; Mc 2.5; Lc 7.47), de dívidas (Mt 6.12) e “ofensas” (Mc 11.25). A palavra grega traduzida como "perdoar" significa literalmente cancelar ou remir. Significa a liberação ou cancelamento de uma obrigação e foi algumas vezes usada no sentido de perdoar um débito financeiro. Para entendermos o significado desta palavra dentro do conceito bíblico de perdão, precisamos entender que o pecador é um devedor espiritual. Até Jesus usou esta linguagem figurativa quando ensinou aos discípulos como orar: "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como

Subsídio Teológico (I) nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mt 6.12). Uma pessoa s e t o r n a d e v e d o r a q u a n d o transgride a lei de Deus (1João 3:4). Cada pessoa que peca precisa suportar a culpa de sua própria transgressão (Ez 18.4,20) e o justo castigo do pecado resultante (Rm 6.23). Ela ocupa a posição de pecadora aos olhos de Deus e perde sua comunhão com Deus (Is 59.1-2; 1Jo 1.5-7). Os vocábulos utilizados tanto no texto do Antigo quanto do Novo Testamento nos ensinam que o perdão de Deus é:

- Completo, não parcial. Ele perdoa a todas as iniquidades (Sl 103.3).- Imediato, não tardio. Ele é pronto em perdoar e abundante (Sl 86.5).- Com alegria, não de mau-humor. Ele tem prazer (Mq 7.18).- Definitivo, não guarda rancor. Ele esquece dos pecados (Is 43.25; Jr 31.34; Is 1.18).- Grande, não pequeno. Ele é grandioso em perdoar (Is 55.7; Ne 9.17).

Tememos a Deus, pois mesmo podendo condenar, Ele perdoa

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(Mt 10.28; Sl 130.4). Na oração do Pai Nosso, em Mateus 6.12, lemos: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores", o que nos leva a entender que o perdão de Deus é condicional. Ou seja, temos uma das poucas coisas que Deus depende do homem: para que Ele nos perdoe, é preciso que primeiro perdoemos os outros. Logo, é necessário exercer perdão para obter o perdão de Deus.

Introdução

As duas vertentesdo perdão

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Subsídio (I)

Subsídio Teológico (II)

Quando não perdoamos aos homens, não recebemos o perdão de Deus.

Perdoar não é uma opção

Perdoar não pode ser uma opção,

até porque não há outra saída para quem foi ferido. Quem não perdoa anula a possiblidade de ser livre, vivendo aprisionado às lembranças do que passou. Dentro desta ótica, o perdão é o passaporte para a liberdade: quem não perdoa sofre e vivencia a mágoa noite e dia, carregando um fardo que pode transformar-se em doenças do físico e da alma ou até ser dos dois associadas (doenças psicossomáticas). O irônico é que, muitas vezes, quem comete o erro se arrepende, busca ajustar-se, procura terapia para conhecer seus motivos e fortalecer-se contra quedas futuras e até passa a ter uma vida emocional e espiritual mais frutífera do que antes da queda. Isso porque uma das capacidades humanas é aprender com o erro e com a dor, de modo que nos t o r n a m o s p e s s o a s m a i s conscientes de nossas fraquezas e tendências. Contudo, quem foi

ferido, se não decidir perdoar e submeter-se ao processo de perdão, viverá sob o peso da dor da traição e pagará o preço emocionalmente pelo erro do ofensor. PERDOAR É LEMBRAR SEM SENTIR DOR.

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Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (II)

Subsídio Teológico (III)

Sinopse do Tópico (III)

Sinopse do Tópico (III)

“Resolver uma ofensa com uma vingança é lavar a alma com lama”. Gandhi.

“Perdoar não é esquecer”

Deus é o único que consegue apagar nossas culpas e pecados, deles não se lembrando mais, tornando-nos, a cada vez que pedimos perdão a Ele, novas criaturas, limpas da nódoa do pecado e brancos como a neve. Bom seria se tivéssemos um mar de esquecimento. Jogaríamos nele as nossas mágoas, os fatos que nos fazem sofrer, as palavras que nos machucaram, nossos desapontamentos, fracassos e tragédias - e para ficar melhor ainda, colocaríamos uma placa ao redor com os letreiros ‘É proibido pescar’. Não seria, simplesmente, maravilhoso? Infelizmente isso não é possível. Nós, humanos, temos uma memória que não se apaga. Alguns podem até passar p o r t r a u m a s o u d o r e s t ã o profundas que submergem em uma amnésia temporária ou permanente os fatos e períodos que os fizeram sofrer: é comum que pessoas que sofrem acidentes graves esqueçam os momentos que antecederam o fato. A única forma de apagar definitivamente a memória é remover do cérebro

“Quer ser feliz por um instante? Vingue-se. Quer ser feliz para sempre? Perdoe” (Tertuliano).

Perdoar é obedecer a Deus e imitar Jesus Cristo.

Por que resistimosem liberar perdão!

O processo do perdão

Princípios e poder do perdão

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as áreas onde ela se concentra, por uma lobotomia ou por perda da massa cinzenta. “E isto certa-mente não é o que desejamos” (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pi lares do Casamento. 1ª ed. CPAD. RJ: 2005, p.203.)

"Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra". William Shakespeare

Portanto... Cuidado com seus pensamentos, eles se transfor-mam em palavras. Cuidado com suas palavras, elas se transfor-mam em ações. Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos. Cuidado com seus hábitos, eles moldam seu caráter. Cuidado com seu caráter, ele controla seu destino. Perdoe!

P r. J o s é E d v a l d o . I C P I J o ã o Pessoa/PB

BRANDT, R. L; BICKET, Z. J. Teologia bíblica da oração. Rio

Bibliografia

d e J a n e i r o : C P A D , 2 0 0 7 . GEORGE, J. Orações notáveis da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

(CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1ª Edição. CPAD. RJ: 2005, p.206.)

(Bíblia de Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p. 1228)

Comentário Bíblico Mattew H e n r y - N o v o Te s t a m e n t o : Mateus a João. 1ª ed. Rio de Janeiro: cpad,2008,p.69

ARRINGTON, F. L.; STRONS-TAD, R. (eds.) Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2003.

HENRY, Matthew. Comen-tário Bíbl ico Matthew Henry. 1 ª Edição. RJ: CPAD, 2002.

Psicologia do Perdão de Fábio Damasceno - Editora IFC.

GONÇALVES, J. et al. Davi: As vitórias e as derrotas de um homem de Deus. 1.ed. RJ: CPAD, 2009.

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A quem Jesus pagou pelo resgate dos pecadores?

Na cruz do calvário Jesus conquistou a nossa liberdade da culpa e do pecado, foi lá que ele bradou “está consumado”, foi lá que ele realizou o que era necessário para tal conquista, mas, em tudo isto fica uma pergunta que ainda perturba a muitos: “A quem Jesus satisfez com sua morte na cruz do calvário?” teria sido ao diabo, a lei ou ao próprio Deus?

Ao diabo:

A ideia de que foi o diabo que tornou a morte de Jesus na cruz algo necessário era corriqueira na vida da igreja primitiva, é certo que Jesus e os apóstolos falaram acerca da cruz como meio de derrota do diabo, entretanto, alguns dos pais da igreja foram extremamente imprudentes no lidar com o poder do diabo e na maneira como a cruz o privava deste poder. Todos eles reconheciam que depois da queda, e por causa dela, toda a humanidade ficou cativa da culpa, do pecado e também do diabo. Pensavam nele como senhor da morte e do pecado, e também como o maior de todos os tiranos, do qual Jesus veio nos libertar.

Subsídio Teológico (I)

JESUS CRISTO,

Texto Básico: João 8.31-36

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

2Co 5.14-21

Terça

Rm 8.1-11

Quarta

Gl 5.1-6

Quinta

Rm 5.12-21

Sexta

1Pe 1.18-21

Sábado

1Pe 1.3-9

1Pe 2.1-6

“E conhecereis a verdade, e a verdadevos libertará”. (Jo 8.32)

O LIBERTADOR

31

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Mas, tendo o auxílio do passado, podemos dizer que eles comete-ram três erros:

Primeiro, concederam ao diabo poder superior ao que ele real-mente tinha, passando a pensar que ele tinha direitos sobre o homem de tal modo que o próprio Deus tinha que satisfazê-lo, se quisesse libertar a humanidade.

Segundo, por causa deste pensa-mento, tinham a inclinação para pensar que a cruz era uma transa-ção divina com o diabo. Sendo assim, seria pago ao diabo o preço ao qual ele tinha direito pelas vidas que ele mantinha cativas.

Terceiro, alguns iam além e enca-ravam a morte na cruz como um embuste, ou seja, o diabo tinha direito sobre todos os pecadores e os podia matar se quisesse, pois todos eram dignos de morte. No entanto, ao matar Jesus, que era puro e sem pecado, ele cometeu o maior erro de sua existência. Matando um puro ele perdeu seu direito sobre todos os seres humanos. Nessa ideia, o diabo abusou de seu poder, por isso o perdeu. Para eles, o diabo, ao perceber a divindade em forma

humana, entendeu que se tratava de uma excelente oportunidade de sobrepujá-la, esse foi seu principal erro. O primeiro a e n s i n a r e s t e e q u í v o c o f o i Orígenes.

Todas essas ideias, com o passar do tempo, foram perdendo credibilidade, pois se percebeu que o diabo não tinha tanto poder assim, que Deus não estava negociando com o diabo e, muito menos, que o diabo estava sendo enganado.

A lei:

O pecado é a transgressão da lei. Esta não pode ser transgredida sem que o infrator pague por isso, por isso, o pecador não poderia sair ileso, a lei exigia um paga-mento. Então, a morte de Jesus foi para satisfazer essa exigência da lei.

O que se esquece é que a lei reflete, embora superficialmente, a perfeição de Deus e ele não tem necessidade de pagar algo a ela.

A honra e a justiça de Deus:

No décimo primeiro século,

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Anselmo de Cantuária fez uma exposição sistemática da cruz como sendo uma satisfação da honra ofendida de Deus. Ele acreditava que realmente existia uma dívida, não de Deus para com o diabo, mas do homem para com Deus. Para ele, o homem havia tirado de Deus o que lhe pertencia, ou seja, a submissão de sua vontade ao seu criador. Portanto, se queremos ser perdoados temos que pagar este preço, o que não podemos fazer. Não temos a menor condição de pagar essa dívida. Então, Deus, em sua infinita bondade e misericórdia, assumiu essa dívida e a pagou na Cruz do calvário.

Desta forma, a cruz não veio para satisfazer uma exigência do diabo e muito menos da lei, mas sim, da honra e justiça de Deus.

Introdução

Admita que vocêtem um problema (v.33)

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (II)

Neste tópico, vemos que, da mesma forma que alguns judeus do passado não deram crédito às palavras de Jesus por não verem sua situação de escravidão, pes-soas hoje também não percebem que são escravas do pecado. O fato de acharmos que não somos escravos nos impede de buscar-mos a liberdade em Cristo.

Ao percebermos nossa incapa-cidade de sairmos da situação de escravidão que o pecado nos coloca, precisamos procurar alguém com capacidade de nos libertar. Este alguém é Jesus, o nosso libertador.

Creia que existe alguémmaior que você,

e este alguém pode

ter ajudar. (v.36)

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Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (III)

Sinopse do Tópico (IV)

Neste tópico, temos em destaque o ensino que uma vida voltada para obediência à palavra de Deus é o que faz um homem livre. O homem verdadeiramente livre é aquele que tem como regra de fé e prática a Bíblia.

Neste tópico destacamos a importância do testemunho. O cristão precisa entender que seu testemunho é de fundamental i m p o r t â n c i a p a r a c o n d u z i r pessoas a Cristo

Comprometa-se apermanecer

na palavra de Deus(v. 31,32)

Compartilhe suavitória com

outros

Queridos irmãos, Jesus é nosso l ibertador e isso todos nós sabemos. Contudo, para sermos livres de todo o mal que o pecado nos traz e sua condenação é necessário uma vida constante na presença do Senhor. Não é suficiente ir à igreja ou participar dos eventos na companhia dos irmãos. Devemos sim ter uma vida de entrega a Deus, realizar nossos devocionais diários em casa com a famíl ia, lermos constantemente a Bíblia, medi-tando e vivendo de acordo com o que ela nos orienta, tendo uma vida disciplinada de oração, em suma, sendo seu discípulo. É dessa forma que teremos liber-dade em Cristo e não estamos falando de liberdade para se fazer o que se quer, mas liber-dade para dizer não ao que desagrada ao Nosso Senhor. Esta é a verdadeira liberdade.

Dc. Severino dos Ramos. ICPI João Pessoa/PB

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Alguns textos bíblicos no AT (cf. Gn 9.25,26; EX 20.5; 34.7; Lv 26:29,39,40; Nm 14.18,33; Dt 11.26-28; Jr 16:11-13; Dn 9:16; Am 7:17) fazem com que os adeptos da “Maldição Hereditária” declarem que os pecados dos antepassados têm influência sobre a vida das gerações futuras. No entanto, esses textos não são referências à “Maldição Hereditária”, mas, à determinação das gerações futuras de não abandonar os pecados dos antepassados devido à transmissão de atitudes e costumes que os pais passaram para os filhos. Isso pode causar a “Ira de Deus” em alguns momentos na vida das pessoas conforme o segundo mandamento (Êx 20.4-6; Dt 5.8-10).

Em Relação ao homem, o pecado se originou no Éden (Gn

Subsídio Teológico

Sinopse do tópico (I)

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA.

Introdução

Texto Básico:Ezequiel 18.20.

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

Tg 1.12-15

Terça

2Re 14.6

Quarta

2Cr 25.4

Quinta

Jr 31.29,30

Sexta

Lv 19.5-8

Sábado

Ez 18.1-4

Mc 7.14-23

“Os pais não serão mortos em lugar dos filhos,nem os filhos, em lugar dos pais; cada qual será morto pelo

seu pecado”. (Dt 24.16).

EXISTE MESMO?

Identificando aspectos do pecado

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

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3.1-5). O relacionamento de comunhão, amor, confiança e segurança entre Deus e o homem foi substituído por isolamento, medo, culpa, desterro e auto-defesa. A causa do pecado huma-no é semelhante ao pecado de Satanás: Adão e Eva foram tentados justamente quanto ao desejo de ser “como Deus,... conhecedores do bem e do mal” (cf. Gn 3.5), o mesmo se deu com Senaqueribe, rei da Assíria (2Cr 32.15), Faraó, rei do Egito (Ez 29.3), Nabucodonosor, rei da Babilônia (Dn 4.30), Herodes Agripa I (At 12.22,23), e, no futuro, com o “anticristo escatológico” e o “falso profeta” (2Ts 2.4, Ap 13.4,14).

O segundo mandamento (cf. Êx 20.4-6; Dt 5.810) é uma ordem dupla que proíbe que se faça e que se adore imagens. Deus é o Criador, representá-lo como um ser criado é uma blasfêmia. O mandamento nos relembra que a nossa vida está envolvida com a vida de outras pessoas e não podemos escapar desse fato. Assim sendo, nossa conduta tem

Mateus 1.1-17 e Lucas 3.23-38 se encontram a narração da genea-logia de Jesus Cristo, contudo o apóstolo Paulo instruiu a Timóteo e a Tito não entrarem nessa discussão (cf. 1Tm 1.4; Tt 3.9).

Subsídio Teológico (II)

Sinopse do Tópico (III)

implicações para nós mesmos e para outros, não em termos de c u l p a o u p e c a d o , m a s , d e consequências. A expressão “... terceira e quarta geração...” (cf. Êx 20.5; Dt 5.9) não se refere necessariamente à árvore genea-lógica dos pais, mas, sim, de um provérbio usado na literatura judaica (cf. Pv 30.15,18,21,29; Am 1.3,6,11,13; 2.1,4,6).

A maldição hereditáriaexiste mesmo e

tem base bíblica?

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Quebra de maldição hereditária

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Sinopse do Tópico (III)Nenhum cristão salvo em Jesus Cristo precisa fazer sessão de descarrego ou de quebra de maldição tirando do bolso uma vela e um cordão e/ou outros objetos místicos para dissolver os pactos de macumba, despachos, banhos, nova era, gnose, yoga, etc., etc. (cf. Hb 7:25; 1Jo 1:7,9; Ap 1:5).

Sinopse do Tópico (IV)Nos versos 2-4, a palavra do Senhor contradiz o ditado popular do v. 2, porque a pessoa que comete o pecado é também o que tem que ser punido por isso. Nos versos 5-9 se um homem justo faz o que é justo e certo viverá. Nos versos 10-13 o filho violento e opressor vai morrer pelo seu próprio pecado. Nos versos 14-18,

se um homem, por sua vez tem um filho que evita a iniquidade de seu pai e age com justiça, não será punido pelos pecados de seu pai, mas sim viverá. Nos versos 19-20, o filho não levará a maldade do pai, nem o pai de seu filho. Nos versos 21-22 se um homem mau deixa o seu pecado e começa a fazer o que é certo e direito, viverá. No verso 24, se um justo se aparta da sua justiça e começa a fazer maldade, ele morrerá. Nos versos 25-29 apesar do que Israel estava dizendo, esse princípio não é injusto. Nos versos 30-31, todos serão julgados de acordo com seus feitos individuais. Arrepen-dei-vos, portanto, adquirido um novo coração e um novo espírito. O Senhor não tem prazer na morte de ninguém (vv. 23,32).

A responsabilidadeindividual é declarada

por Deus(cf. Ez 18.1-32).

Análise hermenêuticae exegética da

doutrina da‘‘maldição hereditária’’

a luz das EscriturasSagradas

Conteúdo aluno

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Sinopse do Tópico (V)De acordo com o Novo Testa-mento, o Evangelho de salvação é simples e faz com que a pessoa seja salva e livre de toda maldição (Rm 4.7,8; 8.1; Gl 5.1,13). Basta crer em Jesus, confessá-lo como Senhor e Salvador (Jo 3.16; 5.24; Mc 10.52; Lc 7.50; 8.48-50; 17.15-19; At 16.30,31; Rm 10.9,10; 2ª Co 5.21; Tt 2.11-14; 1Pe 2.24; 1Jo 4.10; Ap 1.5) e perseverar em segui-lo (Mt 10.22; 24.13; Rm 2.7; 1Co 1.8; 15.1,2; Hb 3.6,14), vivendo em santificação (Hb 12.14).

Prezado irmão em Cristo, liberte-se da religião da maldição. A “ M a l d i ç ã o H e r e d i t á r i a ” é completamente contrária ao caráter justo e santo de Deus. Ele não permitiria que sobre um filho(a) seu viesse uma maldição sem que este(a) não tivesse participado do ato pecaminoso dos seus pais. Quando Deus perdoa, ele esquece: “... De todas as transgressões que cometeu não haverá lembrança contra ele...” (cf. Ezequiel 118.22a; Hb 8.12; 10.18). Ele não tem a

memória curta, mas satisfação perfeita de Sua justiça por meio da Obra Expiatória de Cristo Jesus na Cruz do Calvário. Para o cristão s a l v o e m J e s u s o c a s o d e “Maldição Hereditária” ESTÁ ENCERRADO.

Pr. Isaac P. de Ol iveira. ICPI Andradas/MG

A BÍBLIA VIDA NOVA. Edição Revista e Atualizada no Brasil – Editor Responsável Russell P. Shedd – São Paulo – S. R. Edições Vida Nova – 2ª Edição 1978.

BÍBLIA APOLOGÉTICA. Versão Revista Corrigida e Revisada - C O P Y R I G H T © p o r I C P - Instituto Cristão de Pesquisa - São Paulo.

BÍBLIA DE ESTUDO ESPE-R A N Ç A . Ve r s ã o R e v i s t a A t u a l i z a d a - 2 ª E d i ç ã o - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - 2000.

B Í B L I A D E E S T U D O D E GENEBRA. Edição Revista e

Bibliografia

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Atualizada no Brasil, Segunda Edição. São Paulo. Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

D I C I O N Á R I O B Í B L I C O WYCLIFFE. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro : CPAD, 2ª Edição, 2007.

FERREIRA, Júlio Andrade. Antologia Teológica. São Paulo: Fonte Editorial Ltda. 2005.

GIBBS, Carl B. A Doutrina da Sa lvação A Prov isão e a Aplicação da Salvação, - 2ª Edição – Campinas – EETAD.

HEGRE, T. A. A Vontade de Deus, a Vossa Santificação, 2ª Edição – Belo Horizonte – Editora Betânia - - 1966.

MacDONALD, William. 1917-2007 Comentár io Bíbl ico Popular – Antigo Testamento. Editado com introduções de Art Farstad – São Paulo: Mundo Cristão, 2010.

MacDONALD, William. 1917-2007 Comentár io Bíbl ico

Popular – Novo Testamento. 1ª edição: setembro de 2008. Editado com introduções de Art Farstad – São Paulo: Mundo Cristão, 2008.

WASHER, Paul. O Verdadeiro Evangelho. 1 ª Edição em Português 2012. Tradução de Alan Cristie. São José dos Campos : SP.

W I L L I A M S , J . R o d m a n . Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal . Tradução por Sueli Saraiva e Lucy Hiromi Kono Yamakami. – São Paulo: Editora Vida, 2011.

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Na década de 1990, Paulo Romero escreveu um de seus livros mais conhecidos: “Evangélicos em crise”. Nele, o autor mostra sua preocupação com o crescimento vertiginoso da população evangélica no Brasil e suas consequências preocupantes, uma vez que a igreja passa a ser vista por alguns como um grande negócio. Ele aponta ainda, dezenas de ensinamentos questionáveis. Sua preocupação era real e plausível.

O ascendente movimento evangélico no Brasil trouxe consigo uma série de interpretações bíblicas sem quaisquer parâmetros hermenêuticos e os prejuízos têm sido enormes para a evangelização e crescimento espiritual das pessoas. Você já percebeu que atualmente quando alguém é apresentado como evangélico existe uma necessidade de logo na sequência explicar a igreja da qual é membro? Não basta mais apresentar-se como evangélico, pois há uma multiplicidade de teologias divergentes, muitas das quais afetam a moral e o espiritual. O termo evangélico parece ter se tornado demasiadamente amplo. Líderes que se autodenominam pastores criam seus próprios ministérios e cada vez mais sentem a necessidade de moldarem o evangelho “a gosto do freguês” para ter uma fatia do bolo. São as igrejas

Subsídio Teológico

LIBERDADE NÃO ÉTexto Básico:Gálatas 5.13

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

1Co 10.32

Terça

Rm 8.21

Quarta

1Pe 2.16

Quinta

1Co 10.29-31

Sexta

Tg 1.25

Sábado

Tg 2.12

2Pe 2.19

“Porque se introduziram alguns, que já antesestavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que

convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, únicodominador e Senhor nosso, Jesus Cristo”. (Jd 1.4).

LIBERTINAGEM

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emergentes. Tendo a necessidade de pregar um evangelho que seja aceitável ao homem pós-moderno certamente elas contribuem para a libertinagem, ou seja, para o abuso da liberdade cristã.

Definir as palavras-chave da lição e mostrar que não é difícil migrar da liberdade para libertinagem. Há uma grande tendência de irmos aos extremos, o que é um grande perigo.

O perigo dos extremos

Os crentes da igreja na Galácia e s t a v a m i n d o b e m , m a s s e deixaram persuadir por pessoas que não estavam interessadas em

Introdução

Liberdade vsLibertinagem

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

Subsídio Teológico (II)

obedecer à verdade, e é esta que liberta. Veja como os extremos podem ser perigosos: o abuso da liberdade conduz o homem à devassidão, a uma liberdade corrompida em que fará de tudo para satisfazer seus desejos compulsivos da prática lasciva e imoral. Um exemplo disso está na carta de Paulo aos Coríntios, na qual há o relato do caso de um jovem que fornicava com a mulher de seu pai: “Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai. (1Co 5.1). Perceba que Paulo chama a atenção para o fato dizendo que nem ainda entre os gentios se ouvia a respeito de tal coisa. É o perigo dos extremos. Por outro lado, há os que tentam portar-se como demasiadamente santos. Estes parecem nem mesmo pecar ou ter sua origem no pecado (Sl 51.5). Os dois extremos são perigosos (Ec 7.16,17)

A liberdade quePaulo resiste

Conteúdo aluno

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Sinopse do tópico (II)Uma liberdade longe da cruz, pela qual em Cristo, fomos crucificados para o mundo, é falsa. Alguém que precisa ser livre o é de alguma “coisa”, em nosso caso, do mundo e de suas concupiscências. Logo, a liberdade não nos pode levar de volta ao mundo, isso é inimizade contra Deus (Tg 4.4). Paulo vai desmascarar os falsos ensina-dores, classificando-os como carnais, covardes, hipócritas e vaidosos. Na verdade, queriam o que muitos querem hoje: não serem perseguidos por causa da cruz de Cristo (Gl 6.11-13).

Subsídio Teológico (III)

Subsídio Teológico (IV)

Os libertinos são livres sim, mas da verdadeira fé em Cristo. São a r r o g a n t e s e b u s c a m s e u s interesses, o que quase sempre provoca divisão (Jd 19).

Tais pessoas representam um perigo para a comunidade cristã. Não devemos esquecer jamais as razões de nossa batalha espiri-tual, a saber, o conflito com o pecado, a consciência das nossas fraquezas, mas, sobretudo, o desejo de uma vida melhor, vivendo, existindo e se movendo em Cristo Jesus. (Rm 6.5-14; 8.2)

O Abuso da liberdadeno contexto atual

Conteúdo aluno

Identificando ese protegendo

Conteúdo aluno

É bem verdade que a liberdade p o d e s e r c o n v e r t i d a c o m facilidade em licenciosidade, porém, a liberdade que recebe-mos em Cristo nos serve de garantia, mediante o Espírito do Senhor, para uma vida santi-ficada. Aos Romanos 6.1, Paulo faz uma questão, dando ele mesmo a resposta na sequência: “Que diremos, pois? Permane-ceremos no pecado, para que a

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graça seja mais abundante? De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

Ser livre significa ser salvo. E do que estamos sendo salvos, senão do pecado e da consequente ira de Deus? Fomos livres do jugo da lei e do peso da morte. A nossa liberdade está em Cristo, e é manifesta no Espírito do Senhor p a r a q u e , c o m o s r o s t o s descobertos e transformados, possamos refletir a sua glória (2Co 3.16-18). Somos libertos, não libertinos. Cuidemos para que assim permaneçamos.

Pr. Junior Serapião. ICPI Mogi das Cruzes/SP

Anotações

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"Liberdade" é uma palavra que anda na boca de todo mundo nos dias de hoje. Há diferentes formas de liberdade e muitas e diferentes pessoas a advogam e solicitam. Temos o economista que crê no comércio livre, na suspensão das tarifas. Temos o capitalista que não gosta do controle central porque impede o livre empreendimento e temos o comunista que reivindica a libertação do proletariado da exploração capitalista. Temos as quatro famosas liberdades pela primeira vez enunciadas pelo Presidente Roosevelt, em 1941, quando ele falou liberdade de falar em qualquer parte, liberdade de prestar culto em qualquer lugar, liberdade de miséria por toda parte, e liberdade do medo em qualquer lugar.

Que tipo de liberdade é a liberdade cristã? Em primeiro lugar, é uma liberdade de consciência. De acordo com o evangelho cristão, nenhum homem é verdadeiramente livre até que Jesus Cristo o liberte do seu sentimento de culpa. E Paulo diz aos gálatas que eles foram "chamados" para essa liberdade. Isso também se aplica a nós. Nossa

Subsídio Teológico

A RESPONSABILIDADE

Introdução

Texto Básico: Gálatas 5.1-13; Romanos 14.1-12.

Texto Áureo:LiçãoSegunda

Domingo

1Co 8.7-13

Terça

1Pe 2.11-16

Quarta

Rm 6.17-23

Quinta

2Pe 2.17-22

Sexta

1Co 10.22-26

Sábado

1Co 10.27-33

1Co 6.12-20

“Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade.Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne;ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor”. (Gl 5.13).

DA LIBERDADE

Conteúdo aluno

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vida cristã não começa com a decisão de seguir a Cristo, mas com o chamamento de Deus para fazê-lo. Em sua graça, ele tomou a iniciativa enquanto ainda nos encontrávamos em nossa rebeldia e pecado. Nesse estado, nós não tínhamos desejo de abandonar o pecado para abraçar a Cristo, nem tínhamos a capacidade de fazê-lo. Mas ele veio até nós e nos chamou para a liberdade.

Paulo sabia disso por experiência própria, pois Deus o "chamou pela sua graça" (Gl 1:15). Os gálatas sabiam também de sua própria experiência, pois Paulo queixa-se de que eles estavam desertando muito ra-pidamente daquele que os "chamou na graça de Cristo" (Gl 1:6). Os cristãos de hoje também o sabem. Se somos cristãos, não é por nossos próprios méritos, mas pela vocação graciosa de Deus.

"Chamados à liberdade!" Esse é o significado de ser cristão e é trágico que o homem comum não saiba disso. A imagem popular do c r i s t i a n i s m o d e h o j e n ã o é liberdade alguma, mas, sim, uma servidão cruel e limitante. Mas cristianismo não é escravidão, mas sim um chamamento da

graça para a liberdade. Também não é privilégio excepcional de uns poucos crentes, mas, antes, a herança comum de todos os cristãos, sem distinção. Por isso é que Paulo acrescenta "irmãos". Cada irmão cristão e cada irmã cristã foram chamados/as por Deus e chamados/as para a liberdade.

Quais são as implicações da liberdade cristã? Será que inclui liberdade de todo o tipo de restrição e repressão? Será que a liberdade cristã é uma outra palavra para anarquia? O próprio Paulo foi acusado de ensinar isso e era uma zombaria comum que os seus detratores usaram. Assim, t e n d o a fi r m a d o q u e fo m o s chamados para a liberdade, ele imediatamente explica o que é a liberdade para a qual fomos chamados, a fim de esclarecer falsas interpretações e protegê-la d e a b u s o i r r e s p o n s á v e l . Resumindo, é liberdade da terrível servidão de buscar o merecimento do favor de Deus; não é liberdade de todo o controle.

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Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Conteúdo aluno

Sinopse do Tópico (I)

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

Devemos ter cautela ao desfrutar-mos da liberdade para não nos frustrarmos.

O respeito e a obediência ao pastor e às normas da igreja estão acima da nossa liberdade.

Antes de usar a liberdade é n e c e s s á r i o e n t e n d e r s u a s implicações.

46

Estou livre, e agora?

O Uso da liberdadecom relação à Igreja

O uso da liberdadecom relação aos irmãos

Com tudo que comentamos acima concluímos que:

1. Para desfrutarmos da liberdade é necessário entendermos de que fomos libertos e qual a extensão dessa liberdade.

2. O cuidado no uso da liberdade cristã é de responsabilidade exclusiva de cada um.

3. O bom uso da l iberdade depende do quanto se teme ao Senhor e do quanto de amor se tem pelo próximo (irmãos).

Rev. João Batista Guimarães. ICPI Santo André/SP

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A Bíblia diz que Deus é santo (Is 6.3). A santidade de Deus é absoluta e perfeita, é um atributo que expressa a natureza de Deus. O crente que almeja andar com Deus precisa viver em santidade. Santificar-se é consagrar-se, dedicar-se.

Os cultos na igreja de Corinto eram notadamente pentecostais (1Co 12; 13 e 14). Segundo o Apóstolo Paulo não faltava nenhum dom, havia manifestações espirituais, diversidades de ministérios e operações do próprio Deus. No entanto a igreja estava envolvida em diversas dissensões e litígios (1Co 1.10 - 6.1-11), pecados morais e graves (1Co 5), além de desordem nos cultos. Os crentes eram tão imaturos e carnais que o próprio culto tornou-se um entrave para o progresso espiritual.

A manifestação dos dons espirituais é dada a cada um para o que for útil (1Co 12.7) e o propósito de Deus é a

Subsídio Teológico (I)

Subsídio Teológico (II)

LIMITES DA

Texto Básico: 1 Coríntios 10: 23-32

Texto Áureo:Lição

Segunda

Domingo

Ec 5.1

Terça

1Pe 2.9

Quarta

Rm 14.7

Quinta

Hb 12.14

Sexta

1Pe 1.16

Sábado

1Co 8.9

Gl 2.20

“Portanto, quer comais quer bebais, ou façaisoutra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus”. (1Co 10.31)

LIBERDADE

Introdução

Conteúdo aluno

47

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Sinopse do Tópico (I)

amor que ali identificar.

Exercer a liberdade vai além de cumprir um ritualismo que, às vezes, torna-se mera religiosidade como foi com os fariseus. Ser livre é viver de tal maneira que o mundo olhe para igreja e veja Cristo nela pelo caráter, obras e

Sinopse do Tópico (II)

Sinopse do Tópico (III)

Infelizmente muitos Líderes querem impor à igreja um jugo que nem eles mesmos carregam. Na verdade, o próprio Espírito testifica à igreja discernindo o que é pecado e o que não é.

Cada Membro no corpo de Cristo deve ser funcional. Todos somos úteis! O maior mandamento é o amor. Aquele que julga seu irmão tenta usurpar o papel de Juiz e se torna escravo do rancor.

e d i fi c a ç ã o , m a s p a r a i s s o acontecer é necessário sabedoria.

L i t u r g i a é o c o n j u n t o d o s elementos que compõem o culto cristão. Ela compreende diversas partes do culto: cânticos (1Co 14.26), oração (At 12.12), leitura e exposição da palavra de Deus (Rm 10.17) , ofertas (1Co 16.1 ,2) , manifestação do Espírito Santo (1Co 14:26-32), bênção apostólica (2Co 13.13)

O Apóstolo Paulo deixa claro que a igreja de Corinto tinha liberdade, porém, tudo tinha que ser feito com ordem e decência.

A Igreja e o exercícioda liberdade

Conteúdo aluno

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Os limites da liberdade

Liberdade parao bem

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Quando observamos a impor-tância que temos para Deus e a maneira como o Criador nos incluiu em seu projeto, não devemos responder de outra forma a não ser obedecer à sua palavra, aos mandamentos. Fomos chamados para resplan-decer em meio às trevas de nossa sociedade. O que antes era impossível pela cegueira do pecado agora é realidade. A nova vida que recebemos descortinou o mundo espiritual: “Assim como apresentastes os vossos mem-bros para servirem à imundícia e à maldade outrora, assim apre-sentai agora os vossos membros para servirem à justiça para a santificação (Rm 6.19b)

Pb. Rodney Martin. ICPI Horto-lândia/SP

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