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Cadernos de Conservação e Restauro Pintura sobre tela 1

Youblisher.com-990494-Estudo de Caso 1 Pintura Sobre Tela

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Estudo de caso - pintura sobre tela

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    So Joo da Mata solta um endemoninhado

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    1 Identificao da Obra 1.1- Nome: Pintura a leo sobre Tela. 1.2- Tema: So Joo da Mata solta um endemoninhado. 1.3- Proprietrio/ Origem: Propriedade do Estado, depositado nas reservas do Convento de Cristo, em Tomar. 1.4- poca: Sculo XVIII. 1.5- Estilo/ Contexto Histrico-Cultural: Tardo-Barroco. 1.6- Autor: Atribudo a Andr Gonalves. 1.7- Assinaturas/ Marcas/ inscries: Inexistentes. 1.8- Medidas Gerais Mximas: 1,25 m X 1,03 m (desengradada). 1.9- Esquema Geral da Composio/ Gama de

    Cores Predominantes:

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    1.10- Descrio sumria:

    Em 1 plano, ocupando, a metade inferior direita, est representada a figura do endemoninhado, sentado no cho, com o tronco ligeiramente voltado para a sua esquerda, enquanto as pernas e cabea se encontram voltadas para a sua direita.

    Est representado nu, apenas com um manto ocre pousado sobre a parte superior da coxa esquerda. A figura possui pele de um tom vermelho alaranjado e tem garras nos ps e nas mos.

    A expresso carregada da sua face dada pela barba e cabelos negros emaranhados, boca semiaberta com dentes pontiagudos, nariz e orelhas compridos e aguados, olhos esbugalhados em tons de vermelho e negro. Sobre a testa vem-se dois chifres. Tem toda uma aparncia de demnio. A toro com que o corpo representado transmite sentimentos de tenso e sofrimento.

    A figura tem os ps e braos acorrentados. A corrente do brao esquerdo este atada a uma coluna e segura entre ambas as mos da representao de So Joo da Mata que o solta.

    So Joo da Mata surge em segundo plano, de p, ligeiramente voltado para a sua esquerda, observando o endemoninhado com o olhar voltado para baixo.

    A figura veste um hbito branco com o smbolo da ordem Trinitria ao peito: uma cruz com a haste vertical vermelha e a haste horizontal azul. Tem cabelos e barba curtos, ondulados e claros. A sua pele clara e ligeiramente rosada. Tem a boca fechada e os olhos semicerrados. A sua expresso facial transmite ideia de paz e serenidade.

    O fundo preenchido por elementos arquitectnicos, nomeadamente 4 colunas e uma balaustrada. Em ltimo plano, a metade direita da obra ocupada por uma parede e a metade esquerda por uma paisagem de cu azul nublado e densa vegetao, por detrs da balaustrada.

    O pavimento constitudo por lajes de formato quadrangular.

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    2- Diagnstico

    2.1- Suporte 2.1.1- Materiais Utilizados e Tcnicas de Execuo: Material: Linho. Trama: Aberta. Fio: Mdio/Grosso. Ponto de tecelagem: Tafet. 2.1.2- Estado de Conservao:

    Elevado nvel de oxidao, desidratao, e acumulao de sujidade por toda superfcie. Fixao de manchas de humidade acompanhada de desenvolvimento de microrganismos, mais evidentes nas bandas e reas circundantes das lacunas.

    Amolgamentos, afrouxamentos e deformaes da fibra, vincos e cortes um pouco por toda a superfcie. Orifcios de elementos metlicos em todas as margens, bem como em torno dos limites da lacuna situada sobre a cabea de So Joo da Mata.

    Lacunas distribudas por toda a superfcie, sendo as de maiores dimenses situadas na metade esquerda inferior e ao longo de toda a margem superior, sobre a cabea de So Joo da Mata.

    2.2- Camada de Preparao 2.2.1- Materiais Utilizados e Tcnicas de Execuo:

    Preparao de camada fina, de cor castanha. Provavelmente base de carbonato de clcio, leo de linho e pigmento castanho. 2.2.2- Estado de Conservao: Apresenta boa aderncia e coeso excepto em zonas pontuais, zonas circundantes das lacunas, vincos e zonas de desenvolvimento de micro organismos.

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    2.2.3- Observaes:

    Dadas as caractersticas do tecido de suporte e da tcnica de aplicao da camada de preparao (com presso), eram visveis migraes da pasta atravs da superfcie do reverso.

    2.3- Camadas pictricas 2.3.1- Materiais Utilizados e Tcnicas de Execuo:

    Tcnica a leo, de camada fina e regular, sem empastes. 2.3.2- Estado de Conservao:

    Bom estado de coeso e aderncia, exceptuando as zonas correspondentes aos acidentes do suporte. Acompanha regularmente as suas patologias, sendo evidentes linhas de rotura com perda de camada nas zonas dos vincos, desenvolvimento de micro organismos, para alm das lacunas globais j referidas anteriormente.

    Rede profunda de craquels de envelhecimento por toda a superfcie. 2.4- Camada de proteco 2.4.1- Materiais Utilizados e Tcnicas de Execuo:

    Presena de uma fina camada de verniz, de origem desconhecida, provavelmente resinosa natural. 2.4.2- Estado de Conservao:

    Muito oxidado e embaciado. Perdera a sua dupla funo protectora e ptica, encontrando-se de tal forma escurecido que impossibilitava a leitura da obra.

    Apresentava deposio de espessa camada de sujidade, excrementos de insectos e desenvolvimento de micro organismos, mais evidentes nas zonas de cores claras.

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    2.5- Intervenes anteriores e metodologia utilizada:

    Aps a remoo do facing verificaram-se o aparecimento de manchas brancas um pouco por toda a superfcie, o que pensamos ser a reaco de uma pelcula de verniz aplicado aps a execuo original, que reagiu com a humidade do adesivo do facing. Estas manchas apresentavam dois padres: o primeiro parece constituir a impresso do painel de madeira ao qual estaria pregada a obra (eram visveis as ligaes entre tbuas, descrevendo linhas verticais); o segundo padro localizava-se nas zonas de lacunas e craquels e era constitudo por manchas semelhantes a acumulaes e escorrncias.

    Nas margens, zona onde supostamente estaria em contacto com a moldura, no houve qualquer reaco.

    Nos limites da lacuna localizada sobre a cabea

    de So Joo da Mata so visveis orifcios provocados por elementos metlicos, aplicados provavelmente na tentativa de fixar uma rotura contra o painel de madeira de reforo original.

    2.6- Exames efectuados/Resultados:

    Foram efectuados exames vista desarmada, com lupa de mo e sob luz rasante.

    Estes exames foram teis para a identificao e registo das patologias referidas nos pontos anteriores.

    3- Interveno efectuada

    3.1- Fase conservativa: 1- Iniciou-se a interveno com a pr-fixao das

    camadas cromticas em perigo de destacamento, nomeadamente todas as margens das lacunas, amolgamentos e vincos. Utilizou-se Plextol D540 (adesivo acrlico) diludo em gua a uma concentrao de 50%, e empregando lcool Etlico como agente tensioactivo.

    2- Limpeza mecnica, recorrendo apenas a

    trincha, para remover a enorme quantidade de poeiras acumuladas sobre a superfcie pictrica.

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    3- Aplicao de verniz mate sinttico, marca Le

    Franc e Bourgeois, em spray com as funes de fixao, proteco e hidratao da superfcie cromtica e de criar uma separao entre a camada pictrica e o adesivo escolhido para o facing.

    4- Aplicao de facing com papel japons de

    gramagem mdia e gel de Carboximetilcelulose (C.M.C.), a 5% de em gua, para proteco da superfcie pictrica durante as intervenes sobre o suporte.

    5- Tratamento do reverso da obra, iniciado com a

    limpeza mecnica a seco utilizando trincha e p de borracha.

    6- Alinhamento das fibras txteis na sua posio

    original nas zonas das lacunas. 7- Elaborao de remendos em tela de linho

    (previamente sujeita a processo de envelhecimento por questes de compatibilidade com o tecido original) para preenchimento das lacunas ao nvel do suporte atravs de moldes tirados com papel vegetal.

    A fixao dos remendos, com a trama e teia alinhadas com as do tecido do suporte original, foram fixados com B.E.V.A.- Filme (Gustav Berger etileno-vinil-acetato) e reforados com tecido fino, 100% polyester, desfiado e desbastado nas margens para que houvesse uma diminuio gradual do material acrescentado, evitando, deste modo, provocar marcas e roturas adicionais ao nvel da superfcie pictrica.

    8- Impregnao do mesmo tecido de linho com

    gramagem semelhante ao da obra, com cola de peixe (concentrao de 1/10 em gua) como forma de impermeabilizao para posterior aplicao do adesivo de reentelagem. Aps a impermeabilizao aplicou-se B.E.V.A. Gel 371 (frmula em gel com ponto de fuso entre 65 a 70 C) diludo em White Spirit (hidrocarboneto aliftico) a uma concentrao de 80%. Este adesivo foi escolhido pela sua flexibilidade, dada a forte desidratao e deformao de toda a estrutura da obra. Para se proceder reentelagem, foi utilizado papel de silicone como separador e, sobre este, papel de jornal para servir como moderador de calor, necessrio activao do adesivo com ferro de engomar. Aps esta

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    activao, colocou-se a obra sob presso para garantir uma melhor aderncia da reentelagem ao suporte original.

    9- A fase conservativa foi concluda com a

    remoo do Facing com esponja apenas levemente humedecida em gua destilada morna.

    3.2- Fase Esttica:

    1- Testes de solubilidade, utilizando o mtodo de Feller que se baseia na experimentao de um conjunto de 13 solues, com parmetros de solubilidade controlados, constitudas por Ciclohexano (hidrocarboneto aliftico), Tolueno (hidrocarboneto aromtico) e Acetona, em diversas concentraes e com valores de polaridade crescentes. Os testes so efectuados de acordo com as vrias gamas cromticas.

    Aps vrios testes optou-se pela utilizao de

    duas solues diferentes: A primeira soluo era composta por 37% Tolueno e 63% Acetona e foi utilizada sobre as zonas mais escuras e tambm mais frgeis; a segunda soluo, mais polar, era composta por 25% de Tolueno e 75% de Acetona, utilizada sobre as zonas claras (que correspondem, em geral, aos pigmentos mais resistentes).

    2- Com a limpeza qumica, as manchas brancas j

    referidas no ponto 2.5 intervenes anteriores, foram atenuadas em certos, locais enquanto em outros desapareceram completamente.

    3- Aplicou-se, em seguida, uma pelcula de verniz

    sinttico brilhante marca Le Franc & Bourgeois Brilhante diludo a uma concentrao de 50% em White Spirit. Aps a sua secagem foi observado que as manchas brancas foram atenuadas mas pontualmente continuavam a subsistir, nomeadamente nas zonas das pernas da figura do endemoninhado e na rea acima da cabea de So Joo da Mata.

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    4- Incio de novos testes de solventes. Sempre que se conclua um teste, aplicava-se

    verniz mate em spray, marca Le Franc & Bourgeois, obtendo-se assim resultados muito satisfatrios. Procedeu-se ento a nova limpeza e remoo do verniz aplicado anteriormente, optando desta vez por uma soluo constituda por 50% de lcool Etlico e 50% de White Spirit, por se conseguir melhores efeitos na remoo do verniz e no atenuamento das manchas brancas. A necessidade de utilizao do Etanol leva-nos a supor estarmos perante um verniz de goma-laca

    5- Aplicao de filme de verniz sinttico mate, em

    spray, marca Le Franc & Bourgeois, obtendo-se uma total dissipao das manchas.

    6- Uma vez que no foi encontrada a moldura

    original pertencente a esta obra, e apesar da mesma nunca ter sido engradada, construiu-se um bastidor mvel, em madeira de pinho, com chanfro e arestas boleadas, para melhor acondicionamento nas reservas.

    Antes do engradamento, foi necessrio desinfestar preventivamente a madeira com anti-xilfago Xilores Pronto, marca ANTARES, base de Permetrinas diludas em hidrocarbonetos.

    7- Engradamento utilizando primeiro agrafos, por

    ser mais fcil a sua aplicao, substitudos posteriormente por tachas inoxidveis aplicadas sobre fita de nastro, para proteger o tecido original de futuros desengradamentos.

    8- Preenchimento das lacunas, com massa

    constituda por Caulino Micronizado saturado em soluo de gelatina de peixe. Massas aplicadas com pincel fino nas lacunas pequenas e com pincel espatulado nas lacunas de maiores dimenses. Nivelamento entre cada aplicao e polimento final com bisturi e lixa de gua. Verificou-se uma ligeira retraco das massas, apenas visvel nas maiores lacunas, motivada pela secagem rpida.

    9- Aplicao sobre as massas de preenchimento

    de um tom de base a aguarela. Sobre esse tom base foi iniciado o mtodo de reintegrao diferenciada com tratteggio, tambm com aguarela.

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    10- Aplicao de verniz sinttico mate para

    saturao, marca Le Franc & Bourgeois Mate diludo a 50% em White Spirit.

    11- Finalizao da reintegrao com pigmentos

    aglutinados em verniz sinttico mate, marca Le Franc & Bourgeois, seguindo-se o mesmo mtodo de reintegrao diferenciado.

    12 a interveno esttica foi concluda com uma

    ltima camada de verniz sinttico mate em spray. 13- Aplicao de carto de reforo (K-line) sobre o

    reverso, para criar um suporte rgido e uma proteco contra eventual choque mecnico. O carto foi fixado s rguas do bastidor com fita-cola de papel para conservao acid- free.

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    4- Registos fotogrficos: Foram efectuados registos com mquina fotogrfica digital, de vista geral e de pormenor, antes, durante e aps a concluso da interveno.

    5- Existncia de Registos: Existem vrios registros, sendo o mais importante e

    abrangente, um livro referido na bibliografia, (Convento das Trinas do Mocambo), onde a obra referida, assim como todo o contexto onde esteve inserida e o seu percurso ate actual localizao

    Quanto datao e autoria nada se sabe, devido falta de documentao. Sabe-se apenas que o comitente se chamava Franco Rainho.

    A sua execuo situa-se em meados do Sec. XVIII, cerca de 1754, data em que o novo edifcio conventual foi terminado e foi realizada uma enorme campanha decorativa que ter durado vrios anos.

    referido no livro que a obra pertence a um conjunto de 22 telas chamado Ciclo da vida dos Santos Trinitrios, pertencente a outro grupo chamado Os doutores da igreja, completando um grupo de 36 obras. Deste conjunto, subsistem apenas 16, distribudas por vrias instituies religiosas, encontrando-se a maioria nas reservas do Convento se Cristo em Tomar, desde 1928. Peas congneres/ Conjuntos Semelhantes

    O culto pelos fundadores da ordem Trinitria recebeu um grande impulso na primeira metade do sculo XVII, com a publicao da obra do espanhol Gil Gonzalez DAvila, redigida em 1629 e publicada, em Madrid, em 1630. Esta obra pretendeu demonstrar a santidade de Joo da Mata, que veio a ser canonizado pelo Papa Urbano VIII em 1632.

    A canonizao do fundador da ordem foi o pretexto h muito esperado para se iniciar as campanhas artsticas nas duas principais igrejas-sede da ordem Trinitria da Europa: Paris e Madrid. Nesse mesmo ano

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    de 1632 o pintor Theodore Van Thulden efectuou uma srie de 24 telas dedicada vida dos santos Trinitrios que ornamentaram a Igreja de do convento de Saint Mathurine em Paris.

    Sobre essas telas o mesmo pintor editou em 1633 um livro com uma srie de 24 gravuras que reproduziam as suas composies.

    Ao mesmo tempo, em Madrid, Vicente Carducho efectuava para a igreja dos Trinitrios uma srie de 12 telas dedicadas ao mesmo tema e que felizmente se encontram conservadas no museu do Prado, em Madrid.

    A campanha no Convento Castelhano decorreu entre 1632 e1634 sendo provvel que o pintor Madrileno tivesse acesso ao livro de gravuras de Theodore Van Thulden.

    portanto este o panorama iconogrfico que estava disposio do pintor e da sua oficina quando se elaborou o conjunto da nave do convento das Trinas.

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    6- Observaes/recomendaes:

    De um modo geral podemos dizer que humidade, temperatura e luminosidade em excesso aceleram o processo de degradao da obra. Mas mais preocupantes que isto so as variaes de humidade e temperatura que se devem manter o mais constantes possvel. Assim como se deve evitar fontes luminosas directamente na obra, correntes de ar e vibraes.

    Deste modo, recomenda-se a recolocao da obra na sala das reservas.

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    7- Bibliografia consultada ou disponvel:

    Convento das Trinas do Mocambo Estudo Histrico-Artistico Joo Miguel Simes Instituto Hidrogrfico Dicionrio de Santos Jorge Campos Tavares Lello Editores Iconografia del Arte Cristianismo Iconografia de los Santos De lag a loo Lavis Rneu Ediciones Del Serbal Dicionrio da Arte Barroca em Portugal Editorial Presena Dicionrio de Pintores e Escultores Portugueses III 2 Edio (actualizada) Fernando de Pamplona Academia de Belas Artes Ciuraria Civilizao Editores 1998

    8- Anexos:

    Todos os registros fotogrficos foram remetidos para os anexos.

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    9- Anexos: Estado do suporte antes da interveno

    Migraes da Camada de Preparao

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    Estado da Camada pictrica antes da interveno Estado da Camada de Proteco antes da interveno

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    Embaciamento do verniz resultante de interveno posterior construo original

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    Aspecto da superfcie sob luz rasante

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    Interveno efectuada Pr-fixaao Aplicao de Verniz Facing Limpeza do reverso Aplicao de Remendos

    Reforos com tecido de polister e B.E.V.A. filme

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    Reentelagem Remoo do facing Testes de solventes Aps a aplicao do verniz brilhante

    Aplicao de verniz Mate

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    Preenchimento de lacunas

    Aplicao de tons de base Reintegrao com Tratteggio a aguarela Aplicao de verniz final Aspecto final do reverso

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    Aspecto final da obra aps concluso da interveno