Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Administração.
Auto avaliação dos benefícios do Mindfulness para o desempenho profissional de colaboradores de uma start up
FEA-RP/USP
Administração
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TALES BUONAROTTIEstudante de Administração e Head of Marketing & Sales na iClinic
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AGENDA
1. INTRODUÇÃO & JUSTIFICATIVA2. OBJETIVOS3. REFERENCIAL TEÓRICO
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4. METODOLOGIA DE PESQUISA5. RESULTADOS & ANÁLISE6. CONCLUSÕES7. BIBLIOGRAFIA
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INTRODUÇÃO & JUSTIFICATIVA
MeditaçãoMindfulnessAtenção Plena
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“ Atualmente, vivemos em um estado constante de “atenção parcial contínua”
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Kabat Zinn, 2008
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QUAL NOSSO DESAFIO?
▫Sobrecarga de pensamentos▫Ansiedade, depressão e
estresse▫Trabalho e tecnologia▫Bem estar e produtividade
Fatores negativos ao desempenho e qualidade de vida dos colaboradoresO desafio? Colaborar para uma vida mais saudável e produtiva
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▫Pouco recurso financeiro▫Ritmo acelerado de trabalho▫Negócio de altíssimo risco▫Produto/Serviço em fase inicial
Estes fatores colaboram para um alto nível de estresse em um modelo de negócio cada vez mais popular
POR QUÊ UMA START UP?
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“A prática do Mindfulness pode significar redução dos efeitos relacionados ao estresse
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Maria Teresa Miró, 2006
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OBJETIVOSApurarInvestigar
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OBJETIVOS OBJETIVOS DE PESQUISA
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INVESTIGARO objetivo geral desta pesquisa é o de investigar se a aplicação de exercícios diários de meditação com foco na prática do Mindfulness no ambiente de trabalho oferecem, ou não, benefícios para a qualidade de vida e desempenho profissional aos colaboradores de uma start up
APURAROs objetivos específicos desta pesquisa são:
A) Averiguar se a aplicação de exercícios diários de meditação com foco na prática do Mindfulness geram mudanças positivas significativas no Nível de Atenção Plena
B) Apurar se existem correlações positivas entre a frequência nas seções diárias e o Nível de Atenção Plena, a qualidade de vida e o desempenho profissional dos colaboradores.
REFERENCIAL TEÓRICO
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Start upsMeditaçãoMindfulness MAAS
▫Do budismo, o conceito de Sati▫Capacidade de promover a
clareza de pensamentos, a manutenção de um estado de Atenção Plena¹
▫Concentração, foco e reconhecimento amoral²
¹ Kabt Zinn, 2008² Hayes-Skelton y Graham, 2013
ORIGEM DO CONCEITO
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O QUE É MINDFULNESS?
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MODO FAZER MODO SER
Orientação Meta, objetivo, tarefa Momento presente
Foco Análise do passado e do futuro
Aceitação dos fenômenos e experiências
Consequência Mente dispersa Mente equilibrada
Campayo et al, 2014
▫A meditação é apenas um caminho
▫Objetivo: auxiliar o treinamento de habilidades do Mindfulness
▫Portanto, nem toda meditação é Mindfulness
Campayo, Demarzo, Martí, 2014
MINDFULNESS & MEDITAÇÃO
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↑ Concentração e raciocíonio
↓ Estresse e ansiedade
↑ Felicidade e bom humor
↑ Qualidade de vida
De Lazzarini, 2015
BENEFÍCIOS DA MEDITAÇÃO
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METODOLOGIA DE PESQUISA
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Etapas Coleta de Dados Método de Análise Definição de Hipóteses
METODOLOGIA DE PESQUISAETAPAS DA PESQUISA
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Proposta 1ª Aplicação
Avaliação
Treinamento
2ª Aplicação
INSTRUMENTO DE COLETA
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MAAS-BR▫Válido para sujeitos sem
treinamento em Mindfulness¹▫Ferramenta confiável para
medição em território brasileiro²
¹ Campayo, Demarzo, Martí, 2014² Barros et al,, 2015
Acessar formulário
▫Teste dos Sinais: utilizado para determinar se os valores de uma amostra são inferiores, iguais, ou superiores de outra amostra¹
¹ Siegel, S.; Castellan Jr., 2008
MÉTODOS DE ANÁLISE DOS DADOS
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MÉTODOS DE ANÁLISE DOS DADOSÍNDICE DE CORRELAÇÃO DE PEARSON20
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Tamanho da Correlação Interpretação
.90 até 1.00 (-.90 até -1.00) Correlação positiva (negativa) muito alta
.70 até .90 (-.70 até -.90) Correlação positiva (negativa) alta
.70 até .50 (-.50 até -.70) Correlação positiva (negativa) moderada
.30 até .50 (-.30 até -.50) Correlação positiva (negativa) baixa
.00 até .30 (-.00 até -.30) Correlação insignificante
Mukaka, 20120
MÉTODOS DE ANÁLISE DOS DADOSDEFINIÇÃO DE HIPÓTESES
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OBJETIVO GERALH¹ 0: A Qualidade de Vida e o Desempenho Profissional dos colaboradores permanece a mesma após o treinamento
H¹ 1: A Qualidade de Vida e o Desempenho Profissional dos colaboradores melhora após o treinamento
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OBJETIVO ESPECÍFICO A)H² 0: O treinamento não gera mudanças significativas quanto ao Nível de Atenção Plena.
H² 1: O treinamento gera mudanças positivas significativas quanto ao Nível de Atenção Plena.
MÉTODOS DE ANÁLISE DOS DADOSDEFINIÇÃO DE HIPÓTESES
RESULTADOS & ANÁLISE
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Definição de Variáveis Resultados Limitações da Pesquisa
RESULTADOS & ANÁLISEDEFINIÇÃO DAS VARIÁVEIS24
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Nome da Variável Descrição
score_antes / score_depois Nível de atenção plena de acordo com o MAAS
xp_antes / xp_depois Grau de experiência em Meditação
know_antes / know _depois Grau de conhecimento sobre Meditação
qvida_antes / qvida _depois Auto avaliação da Qualidade de Vida
dtrab_antes / dtrab _depois Auto avaliação do Desempenho Profissional
frequencia Frequência do indivíduo durante o treinamento
Os dados não são suficientes para rejeitar a hipótese nula H¹ 0
Ou seja, não há evidência estatística significativa o suficiente para dizer que o treinamento foi responsável por causar mudanças na autopercepção da Qualidade de Vida e Desempenho Profissional dos colaboradores da empresa
TESTE DOS SINAIS(QVIDA E DTRAB)
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Test Statisticsα = 95% / N =
17qvida_depois - qvida_antes
dtrab_depois - dtrab_antes
Exact Sig. (2-tailed) 1,000 ,267
Os dados não são suficientes para rejeitar a hipótese nula H² 0
Ou seja, não há evidência estatística significativa o suficiente para dizer que o treinamento na maneira em que foi realizado gera mudanças significativas quanto ao Nível de Atenção Plena de seus participantes
TESTE DOS SINAIS(SCORE)
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Test Statisticsα = 95% / N = 17 score_depois - score_antes
Exact Sig. (2-tailed) ,454
Correlação linear insignificante entre a frequência dos indivíduos no treinamento e seu Nível de Atenção Plena
Dessa maneira, podemos entender que podem existir outros fatores mais relevantes que a presença, neste caso, para explicar mudanças no Nível de Atenção Plena
CORRELAÇÃO ENTRE FREQUENCIA E SCORE _DEPOIS
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.237Pearson Correlation
Correlação linear positiva baixa entre a frequência dos indivíduos no treinamento e a Qualidade de Vida auto percebida
Entretanto, mesmo antes do treinamento os indivíduos já apresentavam um alto nível de Qualidade de Vida auto percebida, ou seja, podem existir fatores externos ao treinamento que empregam maior grau de influência nesta variável
CORRELAÇÃO ENTRE FREQUENCIA E QVIDA_DEPOIS
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.464Pearson Correlation
Correlação linear positiva baixa entre a frequência dos indivíduos no treinamento e o Desempenho Profissional auto percebido
Neste caso também existem, provavelmente, outros fatores externos ao treinamento com maior influência sobre a auto avaliação do Desempenho Profissional por parte dos colaboradores
CORRELAÇÃO ENTRE FREQUENCIA E DTRAB_DEPOIS
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.377Pearson Correlation
▫Tempo: ▫Horário das práticas competia
com outros compromissos▫Sonolência
▫Falta de acompanhamento profissional certificado em Mindfulness
LIMITAÇÕES DA PESQUISA
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CONCLUSÕES
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Conhecimento Experiência
OBSERVAÇÕES RELEVANTES
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▫Mais experiência e conhecimento
▫Auto avaliação positiva do treinamento e seus benefícios
▫Necessidade de novas adaptação
São necessárias mais adaptações à intervenções com base no Mindfulness para o ambiente empresarial, haja visto que existem alguns benefícios auto percebidos em sua aplicação e um grande obstáculo a projetos e atividades deste tipo em seus moldes clássicos: o tempo
Nota-se que existe uma evidência estatística de que o treinamento foi responsável por aumentar o nível de experiência e conhecimento em Meditação dos colaboradores da empresa.
CONTATO COM MEDITAÇÃO
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Test Statisticsα = 95% / N =
17know_depois - know_antes xp_depois - xp_antes
Exact Sig. (2-tailed) ,003 ,039
“Depois que iniciei a meditação senti minha
atenção melhorar gradativamente. Além disso,
passei a me atentar mais a coisas simples do
dia a dia, além de estar mais relaxado e
despreocupado com coisas distantes.
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Relato de um participante
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BIBLIOGRAFIA
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Referências
BIBLIOGRAFIA36
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“Continue humildemente aprendendo coisas novas…”
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