UFRPE – LASAqEmiko Shinozaki Mendes
Características de cultivo, anatomia e fisiologia do
camarão
Dra. Emiko Shinozaki MendesProfa. Associada
Laboratório de Sanidade de Animais Aquáticos (LASAq)Departamento de Medicina Veterinária
UFRPE
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ROTEIRO
Aquicultura no Brasil
Carcinicultura – produção
Morfologia externa
Morfologia interna
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0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00
600.000,00
Total Continental Marinha
2008 t
2009 t
2010 t
81,282,3
77,2
Produção total da aquicultura no Brasil (2008 a 2010)
31,2%
Piscicultura
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0,00
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20.000,00
30.000,00
40.000,00
50.000,00
60.000,00
70.000,00
80.000,00
90.000,00
2008
2009
2010
Produção de pescado da aquicultura marinha (2008 a 2010)
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0,00
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20.000,00
30.000,00
40.000,00
50.000,00
60.000,00
70.000,00
80.000,00
90.000,00
2008
2009
2010
Produção da aquicultura marinha (tipo de cultivo/espécie)
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Infra-estrutura disponível
Processamento
Larvicultura
Fazendas de engorda
Ração e insumos
Medicamentos
Equipamentos
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FAZENDAS DE CAMARÃO
Costa Dourada
NetunoAtlantis
Fotos: Mendes, P.P.
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FAZENDAS DE CAMARÃO
Tabatinga
Tinoco
Campo Novo
Fotos: Mendes, P.P.
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FAZENDAS DE
CAMARÃO
Tropical
Equamar
Hanna
Aquática
Potiporã
Potiporã
Fotos: Mendes, P.P.
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Litopenaeus vannamei
Penaeus monodon
Macrobrachium rosenbergii
Fotos: Mendes, P.P.
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PRODUÇÃO DE PÓS-LARVAS
NAUPLIOS ZOEA MISIS
PÓS-LARVA
Fotos: Mendes, P.P.
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ParâmetrosTamanho compatível com a idade
Homogeneidade do lote
Formato da pós-larvas
Relação: Músculo/intestino (3:1 no 6º segmento)
Arcos branquiais desenvolvidos
Pós-larvas nadando contra a corrente
Pós-larvas nadando de forma normal
Pós-larvas reagindo a impacto no recipiente
Músculo de cor amarelada e translúcido
Pós-larvas sem deformidade
Carapaça limpa
Intestino cheio
Teste de estresse (%)
Fotos: Mendes, P.P.
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Qualidade e estresse
Fotos: Mendes, P.P.
100 PLSalinidade larvicultura
100 PL100 ppmformalina
100 PLSalinidade larvicultura
30’100 PL
Salinidade zero
Sobrevivência > 75%
OU
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Embalagem de pós-larvasSaco: 30 litros;1/3 água; 2/3 ar e amarração;Densidade: 1000-1500 PL/L
Fotos: Mendes, P.P.
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Transferência das pós-larvas
Realizar, preferencialmente, no início da manhã ou final da tarde;
Verificar continuamente o estado de estresse das pós-larvas;
Manter a densidade de transporte entre 500-800 PL/L;
Fornecer alimento durante o processo;
Oxigênio dissolvido > 5,0 mg/L;
Efetuar a operação no menor tempo possível
Fotos: Mendes, P.P.
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Filo: Crustacea
Subfilo: Malacostraca
Classe: Caridea
Super-ordem: Eucarida
Ordem: Decapoda
Sub-ordem: Dendrobranchiata
Infra-ordem: Penaeidae
Super-familia: Penaeoidea
Família: Penaeidae
Sub-familia: Penaeinae
Gênero: Litopenaeus
Espécie: Litopenaeus vannamei.
Litopenaeus vannamei
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Cefalotórax
Abdomem
Litopenaeus vannamei
Latim crusta
Carapaça dura
MORFOLOGIA EXTERNA
CrescimentoDesfazem do
exosqueleto "apertado"(formar um novo)
MUDA OU ECDISE
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MORFOLOGIA EXTERNA
Melanóforos – grânulos pretos
Leucóforos - grânulos brancos
Eritróforos - grânulos vermelhos
Xantoforos - grânulos amarelos Controlado por hormônios(glândula sinus)
e pelo sistema nervosocentral anterior
CROMATÓFOROS
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ANTÊNULAS
Primeiras antenas – 1 par
Fonte: Lightner, D.V.
Função: quimiorreceptores
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FLAGELO ANTENAL
Segundas antenas – 1 par
Função: sensores tácteis (detecção de predadores, alimentos)
Fonte: Lightner, D.V.
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OLHOS
Função: reprodução (fêmea) - ablação
Fonte: Lightner, D.V.
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CARAPAÇA
Função: suporte e barreira protetora
Fonte: Lightner, D.V.
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PERIÓPODOS
EPIPODITOS
Função: locomoção (andar)
Fonte: Lightner, D.V.
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PATA QUELADA OU PINÇA
Função: apreensão de alimentos; defesa.
Fonte: Mendes, P.P.
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SEGMENTOS ABDOMINAIS
Função: contrações rápidas para o escape de predadores
6 segmentos
Fonte: Lightner, D.V.
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Morfologia externa
cefalotóraxrostrum
cauda
pleiópodos periópodos
abdomem
Fonte: Mendes, P.P.
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ceco hepático anterior
ceco posterior
CECOS
FUNÇÃOReceber o conteúdo do intestino delgado e começar a
reabsorção de água e nutrientes.
Fonte: Lightner, D.V.
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HEMOLINFA
Constituída por uma fração celular (hemócitos)uma fração humoral (plasma)
Hialinos (HH);
Grânulos pequenos (HGP);
Grânulos grandes (HGG).
Hemócitos circulantesmetabolismo de carboidratos, transporte earmazenamento de lipoproteínas eaminoácidos, reparo de lesões einjúrias, coagulação e defesa contra invasãode microrganismos e parasitos.
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Exoesqueleto (carapaça externa rígida) – barreirafísico-química protetora);
Trato digestivo – revestido de uma capaquitinosa, ambiente ácido, enzimas
Reações imunológicas
Sistema imune inato(Não tem sistema adaptativo - infinidade de receptores eanticorpos altamente específicos e indução de células dememórias) – inviabiliza vacinas
Primeira linha de defesa
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Coagulação da hemolinfa;
Melanização mediada pelo sistema pro-fenol-oxidase(proPO);
Reconhecimento e aglutinação celular mediados pelaslectinas;
Sistemas antibacterianos, antifúngicos e antiviraismediados pelos peptídeos antimicrobianos, RNA deinterferência e por proteínas de reconhecimentopadrão;
Sistema fagocítico e de encapsulamento.
Sistemas de defesa
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Invasão de microrganismo
Migração dos hemócitos
INFLAMAÇÃOSítios de infecção
fagocitose – formação de agregados celulares densos em torno das partículas invasoras
Pode ocorrer liberação de diferentes moléculas capazes de neutralizar e degradar os agentes patógenos
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Linha de defesa fagocitose
Quando há invasão massiva de microrganismos oupartículas/patógenos de grande tamanho, não sendo possívela fagocitose, desencadeia-se a formação de cápsulascelulares e nódulos
Agregação de várias capas de hemócitos ao redordo patógeno de grande tamanho(hifas, nematóides, algumas formas deprotozoários)
Rodeiam a grande quantidade de microrganismose são capturados para dentro das célulasagregadas, semelhantes a cápsulas.
Cápsulas celulares
Formação de
nódulos
Disseminação e produção de septicemia