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Paixão porvelocidadePupilo de Ingo Hoffmann, Lucas Fingeré promessa do automobilismo edestaque da Copa Vicar
Juninoreceitas que não deixamas mesas do Vale
Cunhate esperaUm festival de inverno ao tradicional molde caipira
O VALE QUE VOCÊ AIN
DA NÃO
VIU!
MAIO/JUNHO - 2009 4
EDItOrIAL
A cada dia me deparo com alguns detalhes da região que me impressionam. Cada detalhe da cultura regional realmente é rico e a comunidade está preocupada em preservá-lo. Um modo de falar, de vestir, de observar os espaços que cada cidade esconde por trás do desenvolvimento. Em cada história ou causo, é o passado ensinando o futuro. O Vale é belo e aparece nas entranhas do Estado como uma pérola pronta para o desenvolvimento. Cabe a nós, preservar-mos nossas raízes. A exemplo disso, estrelam as festas juninas, tradicionais e alegres que carregam todo o clima do Vale histórico, com gastronomia típica da região. Outros bons exemplos ficam por conta da criatividade e exaltação do que é popular nos inúmeros festivais de inverno que acontecem nas cidades. Destinos para todos os gostos e bolsos. Neste inverno, respiremos e cultivemos os bons ares caipiras! A Diz já respira!
Janaina LacerdaEditora
MAIO/JUNHO - 2008 4
129 25VALE
Qualidadede vida
para idososde SJC
SAÚDE5 dúvidassobre a
saúdemasculina
BEm-EStArCuide-se:relaxe
sem sairde casa
O Valeé cultura
MAIO/JUNHO - 2009 5MAIO/JUNHO - 2008 5
26 29 30Design
Destaques ea mbientes da Casa Cor 2009
FOtOgrAFIAO saudosismo das fotos deantigamente
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sNOSSA tErrA,NOSSA gENtENeste espaço vamos publicar imagens de nos-
sa região enviadas pelos leitores. Pessoas,
paisagens, festas populares, danças popula-
res, vale tudo!
esta primeira foto é um belo exemplo de um
olhar carinhoso sobre a cidade. A foto foi tirada
no Parque Municipal roberto Burle Marx, mais
conhecido como Parque da Cidade, localizado
no bairro Santana, em São José dos Campos.
Foto: Carlos Medici
Tema: Paisagismo dos Jardins de Burle Max
MAIO/JUNHO - 2009 6
tECN
OLO
gIA A alta tecnolog
ia
dos celulares A cada dia os telefones móveis carregam mais e mais tecnologia.
e o melhor, esta tecnologia pode estar em seu bolso!
Fique de olho nos últimos lançamentos do setor.
Sony Ericsson Walkman® W980Oferece ao usuário uma experiência sonora de
alto padrão. Capacidade de armazenamento de
até 8gB, aproximadamente 8 mil músicas, além
de rádio FM e câmera de 3.2 Mp. O W980i conta
ainda com a Track ID, que identifica o cantor,
álbum e o nome da música que está tocando;
além de permitir o controle das músicas sem
abrir o telefone.
Preço sugerido: R$ 849,00
Star (S5230)Celular com interface totalmente touch
screen que reúne diversão, estilo e alta
performance com agilidade. Oferece ao
usuário acesso a diversas funções com
apenas um toque. Possui câmera de 3.0
megapixels e estabilizador de imagem.
Outros destaques são o MP3 Player, rádio
FM, visualizador de documentos, acesso a
e-mails, google Maps™ instalado, Bluetooth
e a tecnologia eDge quad-band (que permite
roaming internacional). O kit básico vem com
cartão de memória microSD de 1gB, cabo
USB e fones de ouvido estéreo
Preço sugerido: R$ 699,00.
Nokia N97 este modelo será lançado no segundo semestre e oferece
uma tela inicial totalmente ajustável ao gosto do usuário com
o uso de widgets que podem trabalhar conectados em tempo
integral, oferecendo assim informações atualizadas e de fácil
acesso. É um poderoso aparelho para conexão à Internet e
gerenciamento de dados. este modelo possui múltiplas opções
de conectividade em alta velocidade e 32 gB de memória
(expansíveis para até 48 gB usando um cartão microSD). A
câmera possui resolução de 5 megapixels, com lente Carl
Zeiss de acabamento profissional.
foto
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MAIO/JUNHO - 2009 7
A alta tecnologia
dos celulares
Sony Ericsson F305este é o primeiro telefone celular da marca
que conta com o dispositivo Motion gaming,
que permite aos usuários controlarem
os jogos por meio de movimentos. Com
uma tecnologia avançada de sensor de
movimento, o telefone pode, por exemplo,
seguir suas ações para imitar um jogo de
boliche ou jogar um anzol, com um simples
balanço do pulso ou braço.
Preço sugerido: R$ 299,00
BEAT DJ (M7600)Com o modelo BeAT DJ qualquer pessoa
pode ser um DJ. É possível fazer scratchs,
remixar, inserir efeitos musicais e ainda
gravar a seu estilo nos seus hits preferidos.
O aparelho conta ainda com câmera de 3
megapixels de resolução e memória de 8gB
com possibilidade de expansão para 16gB,
visor full touch de 2,8 polegadas com a
inovadora tecnologia AMOLeD, que garante
cores muito mais vivas.
Preço sugerido:R$ 1399,00.
anuncio_210x297_com_foto_curva.i1 1 05.09.08 16:59:13
MAIO/JUNHO - 2009 9
SAÚDE
As perguntas mais comuns dos
homens queestão chegando
à maturidade
5 questõespara o homem
O urologista Sidney glina, ex-presidente
da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU),
responde às perguntas mais comuns dos ho-
mens que estão chegando à maturidade.
DIZ - É normal os homens mais velhos terem problemas de ereção? Por quê?
Dr. Sidney - Sabe-se que 50% dos homens
com mais de 50 anos têm queixas sobre
problemas de ereção. No entanto, não é a
idade que causa a disfunção erétil (De).
O que acontece é que, a partir dessa faixa
etária, as pessoas acabam tendo que tomar
mais remédios que podem dificultar a ereção
(para hipertensão e depressão, por exem-
plo), o estilo de vida nem sempre é saudável
e alguns homens não têm uma vida sexual
ativa e regular. esses fatores podem causar
a dificuldade de ereção. Se o homem chegar
aos 80 anos com a saúde em ordem e tiver
uma parceira ativa, ele provavelmente não
terá De.
DIZ - O homem também sofre os efeitos da redução hormonal com o avanço da idade?
Dr. Sidney - O homem tem uma diminu-
ição dos níveis hormonais com o passar dos
anos. Com 18 anos de idade certamente ele
tem mais testosterona no organismo do que
terá na maturidade. No entanto, quando essa
redução se mostra muito acentuada e atinge
níveis abaixo do normal, é preciso considerá-
la como um problema de saúde denominado
hipogonadismo do homem maduro ou Dis-
túrbio Androgênico do envelhecimento Mas-
culino (DAeM).
DIZ - Como solucionar os sintomas da diminuição dos níveis de testosterona?
Dr. Sidney - O primeiro passo é fazer um
diagnóstico correto, que se baseia na ob-
servação dos sintomas como diminuição da
libido, cansaço, perda de memória, perda
de massa muscular etc. Complementar essa
observação com a dosagem dos níveis de
testosterona no sangue é fundamental, pois
muitos dos sintomas do DAeM podem ser
confundidos com depressão, por exemplo. A
partir da confirmação de que o homem está
com DAeM, a reposição de testosterona é o
tratamento mais indicado, salvo quando o
paciente apresenta câncer de próstata ou de
mama não tratados.
DIZ - Por que o câncer de próstata atinge mais os idosos?
Dr. Sidney - As causas do câncer de prósta-
ta ainda não foram totalmente esclarecidas
pela medicina. Mas, a partir dos 40 anos,
essa glândula começa a apresentar algumas
anomalias como o aumento de tamanho e o
próprio câncer. recentemente, alguns estu-
diosos passaram a investigar a relação da
diminuição dos níveis de testosterona no
organismo com o surgimento do câncer de
próstata. No entanto, ainda é muito cedo
para conclusões sobre o tema.
DIZ - É possível prevenir o câncer de próstata? Como?
Dr. Sidney - Infelizmente não é possível pre-
venir essa doença. O que pode ser feito de
forma mais efetiva é a detecção precoce, o
que eleva muito a taxa de cura. Por isso é
tão importante a realização dos exames de
toque e PSA periodicamente a partir dos 50
anos. Para homens com casos da doença na
família, os exames são indicados a partir dos
40 anos de idade. Trata-se de um câncer de
evolução lenta, mas que pode matar se não
for tratado de forma adequada.
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MAIO/JUNHO - 2009 10
ENtr
E NóS Na luta
contraa pedofilia
roseane Miranda é responsável pelo site
www.censura.com.br que combate a pedo-
filia na internet. Após uma experiência que, por
acaso, divulgava cenas de abuso contra crian-
ças, roseane e o marido, resolveram encarar a
questão e criaram a página. Juntos, trabalham
voluntariamente. A história já dura 11 anos e
mais de 130.000 denúncias foram enviadas aos
órgãos competentes.
DIZ - Como se envolveu com a campanha?Roseane Miranda - em 1998, numa sala de
bate-papo, sem qualquer conteúdo pornográ-
fico ou sexual, duas pessoas começaram a
trocar imagens abertamente de uma criança
sendo abusada sexualmente. As imagens eram
chocantes, a menina, de mais ou menos seis
anos, estava sempre amarrada, usava uma
coleira, e era estuprada em uma sequência de
imagens odiosas e nojentas. eu e meu marido
pensamos em denunciar, mas, como não havia
a quem recorrer naquela época, decidimos fa-
zer uma página de protesto na rede. essa pá-
gina começou a ter uma adesão muito grande
dos internautas. Daí, para não ficarmos retendo
informações - já que as pessoas passaram a
denunciar para o nosso site - elaboramos
cerca de quatro dossiês que encaminhamos
à diversos órgãos de defesa da criança e do
adolescente, Ministério Público, Justiça, Inter-
pol e Polícia Federal.
Após alguns convites para atuar junto às
ONgs e movimentos como o Pacto São Paulo,
conseguimos firmar parcerias com os organis-
mos citados e hoje, além de palestras pelo Bra-
sil todo, somos responsáveis pelo envio de mais
de 130 mil denúncias de pedofilia na Internet.
DIZ - Como funciona a campanha? Qual o objetivo?
Roseane Miranda - Hoje, repassamos as
denúncias ao Ministério Público Federal, Polí-
cia Federal e Interpol. Com as palestras, o
objetivo é conscientizar a sociedade (pais e
professores) sobre a problemática do abuso,
exploração sexual e pedofilia e especialmente,
a importância da denúncia na defesa de crian-
ças e adolescentes.
DIZ - Todos podem participar? Como de-nunciar?
Roseane Miranda - Claro, basta ter consciência
e denunciar - mesmo anonimamente - através
do site www.censura.com.br
Diz - Cada dia mais, novos casos são divul-gados e denunciados. Como você, envolvida na campanha, vê isso?
roseane Miranda - Creio que estas estatísti-
cas demonstrem que cada dia a sociedade
como um todo está mais consciente do pro-
blema e da obrigação que cada um de nós têm
de promover a defesa daqueles que não podem
ou não sabem se defender.
DIZ – Quais foram os resultados já alcan-çados?
Roseane Miranda - Mais de 130.000 denún-
cias enviadas. Atuação efetiva na CPI da explo-
ração Sexual de crianças e adolescentes, do
Congresso nacional em 2004. Matérias exibidas
em quase todos as mídias (Tv globo: globo
repórter, Mais Você, Vanguarda Comunidade,
Vanguarda TV), Band (A Tarde é sua, Falando
Nisso, Sem Limite), record (repórter record),
rede TV (Programa da Tarde), TV Cultura (De-
bate com Sílvia Poppovick), Canção Nova (CN
Notícias) e TV Aparecida (Manhã Viva), revistas:
Época, Isto é e SuperInteressante; Jornais: Fo-
lha, estadão e Valeparaibano; participações em
diversos programas de rádio entre outros.
Dois livros e uma cartilha publicados (Com-
preendendo a violência sexual numa perspec-
tiva multidisciplinar - co-autoria; Violência sexual
de crianças no Brasil - co-autoria; Navegar com
segurança - parceria WCF Brasil).
DIZ - Qual a sua expectativa em relação à campanha?
Roseane Miranda - esperamos continuar na
luta. Temos alguns projetos em andamento e
vamos fundar uma OSCIP (Organização da So-
ciedade Civil de Interesse Público) para avan-
çarmos com os projetos e para que possamos
atuar em áreas mais abrangentes na defesa de
crianças e adolescentes; informando, educan-
do e prevenindo o abuso, exploração sexual e
pedofilia.
Na lutacontraa pedofilia
MAIO/JUNHO - 2009 12
CIDA
DES
A cidade lidera o ranking de
qualidade de vida para os idosos
São José dos Campos cuida da terceira idade
O governo do estado de São Paulo, por
meio da Secretaria de Assistência e De-
senvolvimento Social (Seads), apresentou o
Índice Futuridade, ferramenta que mede a
assistência prestada à pessoa idosa em ter-
mos de serviços, programas e iniciativas da
gestão pública municipal. este estudo apon-
tou São José dos Campos como uma das
dez maiores cidades do estado (incluindo a
capital) com melhor índice de qualidade de
vida para os idosos.
A pontuação varia de 0 a nota máxima 100,
esta que representa a situação onde o mu-
nicípio garante as melhores condições de
atenção para sua população idosa. O instru-
mento mostrou que 15% das cidades paulis-
tas não alcançaram 35 pontos, classificadas,
então, com baixo índice. Foram avaliadas
69% entre medianas e medianas altas com
pontuação entre 35,1 e 59,9. Já 16% dos
municípios atingiram os mais altos valores
no Índice Futuridade, com variação entre 60
e 86,2 - a nota máxima.
“Mais do que apontar o dedo ou então pro-
vocar a competição entre os municípios, o
Índice Futuridade possibilita aos gestores
públicos identificar, monitorar e planejar
ações para essa faixa etária, espelhando-se
também em cidades mais bem colocadas e
do mesmo porte”, esclareceu o secretário
estadual de Assistência e Desenvolvimento
Social, rogerio Amato.
São José dos Campos aparece com a pon-
tuação de 61,1 e ocupa a 86ª posição entre
os 645 municípios do estado. Mas entre as ci-
dades de grande porte, o município aparece
em primeiro lugar. Construído pela Seads em
parceria com a Fundação Seade e validado
pelo UNFPA/ONU, o índice está baseado no
conceito de envelhecimento ativo da OMS.
O instrumento servirá também de base
para outras ações do Plano estadual para a
Pessoa Idosa - Futuridade, como o incentivo
aos municípios para a criação de uma rede
de proteção ao idoso, a inclusão do tema
envelhecimento no currículo das escolas
estaduais e a ampliação de projetos de in-
clusão digital.
Para Alanna Armitage, do UNFPA, “com
esta iniciativa, e o Plano estadual para a Pes-
soa Idosa, São Paulo dá um passo à fren-
te no reconhecimento da importância da
questão do envelhecimento para o processo
de desenvolvimento e para a garantia dos di-
reitos humanos”.
PROgRamaS e açõeS Por meio das secretarias de Desenvolvi-
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MAIO/JUNHO - 2009 13
São José dos Campos cuida da terceira idade
mento Social, a Prefeitura desenvolve uma
série de programas e ações que buscam a
melhoria da qualidade de vida da sua popu-
lação idosa, estimada em 53.235 pessoas.
estas ações englobam diversas secretarias
municipais.
em 2007, foi criada a Casa do Idoso, um
centro de referência para a terceira idade
que oferece cursos regulares e atividades
abertas em diversas áreas. No local são
atendidos cerca de 10 mil idosos por mês –
investimento de r$ 1,5 milhão por ano.
A cidade disponibiliza inúmeras a ações
voltadas para a terceira idade desde as-
sistência social, saúde, transporte, esporte,
educação, habitação, cultura e lazer.
rANkINg10 mAIOrES CIDADE DO EStADO Município Índice
1º São José dos Campos 61,1
2º Santos 50,1
3º Sorocaba 49
4º ribeirão Preto 43,1
5º Campinas 40,2
6º São Paulo 38
7º Santo André 37,9
8º São Bernardo do Campo 34,9
9º Osasco 34,3
10º guarulhos 34,2
MAIO/JUNHO - 2009 14
VArIED
ADE
S
Instituiçõespreparam cursos
especiais decurta duração
que auxiliamos futuros
profissionais
Férias: melhorhora para investirno currículo
Com a chegada das férias, os jovens ficam
entusiasmados com o período de descanso
e lazer que vão vivenciar no mês sem aulas.
Planejam viagens, combinam de sair, dor-
mem bastante, mas não param para pensar
que talvez seja a hora de começar a focar um
pouco mais na carreira profissional.
Para esse período do ano, algumas insti-
tuições de ensino preparam cursos especi-
ais de curta duração que auxiliam os futuros
profissionais no desenvolvimento de ativi-
dades específicas. Tais estudos, de prefe-
rência relacionados à área em que o aluno
deseja atuar, acrescentam experiências para
o currículo e para vida profissional.
Trata-se de uma decisão que pode fazer
toda diferença no currículo e na carreira,
já que aproveitar as férias para buscar um
diferencial pode chamar a atenção e favore-
cer um interesse da empresa por você e não
pelo outro candidato. Outro ponto impor-
tante que ajuda a criar coragem para estu-
dar nas férias é saber que em agosto muitas
empresas abrem processos seletivos para
estagiários. Por isso, seguem algumas di-
cas para ser mais competitivo no mercado
de trabalho, independente da área que irá
seguir:
• Aperfeiçoe seus conhecimentos em lín-
guas estrangeiras: o mundo está cada vez
mais interligado e unificado. Em multinacio-
nais, por sua vez, que estão mais presentes
no cenário nacional, a cobrança de conhe-
cimento em línguas estrangeiras e a fluência
nas mesmas deixa de ser um diferencial para
ser uma exigência;
• Aprimore seus conhecimentos em infor-
mática: hoje, o computador é uma das fer-
ramentas mais utilizadas no ambiente de
trabalho, seja na organização ou na realiza-
ção das tarefas. Por isso, é importante saber
mexer e trabalhar com o instrumento e seus
programas;
• Participe de cursos que desenvolvam téc-
nicas de expressão verbal e corporal: saber
fazer uma boa apresentação é importantís-
simo, principalmente no processo seletivo
ou em grandes reuniões. Cursos que de-
senvolvem a expressão verbal e postura são
muito procurados, pois ajudam na autocon-
fiança, segurança e desenvoltura em situa-
ções de tensão;
• Solte-se em um curso de teatro: para os
tímidos, as aulas de artes cênicas não au-
xiliam apenas em técnicas de interpretação,
mas também no autoconhecimento, desen-
volvimento corporal e segurança. Hoje, mui-
tas pessoas fazem cursos de teatro, mesmo
sem querer seguir carreira, apenas para de-
senvolver os sentidos e o autocontrole que o
curso proporciona;
• Divirta-se em grupo: os esportes coletivos
auxiliam no desenvolvimento das relações
interpessoais e no espírito de cooperação.
São indicados principalmente para os jovens
que sentem dificuldade na convivência so-
cial ou divisão de tarefas;
• Participe de projetos sociais: os jovens
que participam de trabalhos voluntários
demonstram aos recrutadores iniciativa e
o papel de um ser humano transformador,
que busca mudar a sociedade. Esse perfil
de estagiário interessa muito as empresas
por chamar a atenção pela preocupação do
jovem que vai mais além do conhecimento
técnico e do pensamento corporativo.
Giuliano Bortoluci é Diretor de
Comunicação do Site Estagiários.com,
especializado no encontro dos melhores
talentos e oportunidades de estágio para
iniciar a carreira no mercado de trabalho.
Giuliano Bortoluci
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Férias: melhorhora para investirno currículo
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EDUCA
çÃO
Democraciatecnológica
graças à tecnologia de transmissão em
tempo real, via satélite, de programas edu-
cacionais, o ensino no Brasil passa por uma
verdadeira revolução. Cursos com os mais
variados conteúdos são agora transmitidos
por TV, em tempo real, via satélite, para cen-
tenas de cidades brasileiras, onde milhares
de alunos têm a oportunidade de estudar,
atualizar-se e evoluir profissionalmente.
O diferencial destes cursos é atender princi-
palmente àquelas pessoas que não tem tem-
po para frequentar horários regulares de aulas
devido a um emprego ou outros contratem-
pos do dia a dia. Outra vantagem da educa-
ção a Distância é o custo, já que o valor da
mensalidade é mais acessível se comparado
às mensalidades dos cursos presenciais.
Pioneiro no ensino à distância, os cursos
da rede de ensino Luiz Flavio gomes, estão
presentes em mais de 330 Unidades de ensi-
no em todo o Brasil. Nathalie Martinez Biazzi,
Diretora da Unidade LFg de São José dos
Campos explica: “Os alunos não precisam
mais mudar-se para os grandes centros para
estudar, com todos os custos e riscos envolvi-
dos, o que muitas vezes representa uma bar-
reira intransponível. Agora eles têm a oportu-
nidade de estudar em sua própria cidade, em
cursos de elevada qualidade e custos aces-
síveis. Trata-se de um processo de democra-
tização do ensino sem precedentes”.
O aluno da rede LFg conta com reconhe-
cido conteúdo gerado e ministrado por re-
nomados professores, e uma infraestrutura
de apoio local da Unidade LFg, através da
interatividade por meio de perguntas respon-
didas na própria aula, acesso a diversos ma-
teriais complementares pela internet, aulas
de resolução de questões, livros específicos
para melhor acompanhamento do curso e
muitas outras facilidades.
grandes grupos privados atuantes na área
do ensino médio e superior tem investido
grandes somas no ensino à distância, que
vem crescendo a taxas superiores a 20% ao
ano no Brasil.
A rede LFg, conta atualmente com 15
estúdios, que transmitem inúmeros cursos
através de 12 canais de satélite. São cur-
sos dirigidos a variados campos de conhe-
cimento: especialização e pós-graduação em
Direito, cursos preparatórios para o exame da
OAB, cursos preparatórios para carreiras ju-
rídicas e fiscais, concursos públicos, além de
cursos para o nível médio.
Os cursos têm seu conteúdo programado
para as necessidades de cada aluno. Aque-
les que desejam obter ou revisar completa-
mente seus conhecimentos para prestar um
determinado concurso, podem matricular-se
em cursos extensivos, que abordam comple-
tamente todas as matérias envolvidas. Já os
que têm um bom conhecimento destas maté-
rias, podem frequentar cursos de recapitula-
ção ou atualização, de menor duração. Peri-
odicamente são realizadas provas simuladas,
onde o aluno tem a oportunidade de testar
seus conhecimentos.
Os cursos são também oferecidos em di-
versos horários, inclusive aos sábados, para
adequar-se à disponibilidade de tempo de
cada aluno.
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LENtE
SOL
IDárIA
O crescimento do terceiro Setor
fortalecendo a Sociedade Civil
Orgnizando oterceiro Setor
empresas do Terceiro Setor são institu-
ições sem fins lucrativos, da iniciativa pri-
vada em forma associativa, que buscam
desenvolver atividades para promoção so-
cial, educacional, ambiental, econômica e
humana.
A Lei no. 9790 de 23 de março de 1999
tratava, de uma forma geral, estimular o
crescimento do Terceiro Setor fortalecendo
a Sociedade Civil através do investimento
no chamado capital social.
Antes da sua promulgação, em 1999, o
Estado somente reconhecia três finalidades
para organizações do Terceiro Setor: saúde,
educação e assistência social, o que acar-
retava o travestimento dos mais diversos
tipos de entidades em organizações de
educação ou de assistência social.
Com isso a nova Lei permitiu que se en-
contrasse novas formas de financiamento
que favorecesse a imensa maioria, ainda
informal, das organizações do Terceiro
Setor, sobretudo aquelas voltadas ao de-
senvolvimento humano e social susten-
tável do país, como, por exemplo,as que
se dedicam à promoção: da assistência
social, cultura, defesa e conservação do
patrimônio histórico e artístico, educação
gratuita, saúde gratuita, segurança alimen-
tar e nutricional, defesa, preservação e
conservação do meio ambiente, do desen-
volvimento sustentável, do voluntariado, do
desenvolvimento econômico e social, do
combate à pobreza, direitos estabelecidos,
construção de novos direitos, da ética, da
paz, cidadania, da democracia e de outros
valores universais, da experimentação não
lucrativa de novos modelos sócio-produti-
vos, sistemas alternativos de produção, co-
mércio, emprego e crédito, estudos e pes-
quisas, do desenvolvimento de tecnologias
alternativas, da produção e divulgação de
informações e conhecimentos técnicos e
científicos, etc.
O mais importante, essa Lei introduziu o
termo e a qualificação de OSCIP – Organiza-
ção da Sociedade Civil de Interesse Público,
que não substitui a Declaração de Utilidade
Pública Federal fornecida também pelo
Ministério da Justiça e nem o Certificado de
Entidade Beneficente de Assistência Social
(CeBAS) fornecido pelo conselho Nacional
de assistência Social (CNAS) e definiu al-
guns parâmetros importantes para essas
organizações tias como: reconhecer as orga-
nizações da sociedade civil que não estavam
reguladas por nenhuma das leis e qualifica-
ções até então existentes; definir quais as
organizações que não poderiam se qualificar
como OSCIP a exemplo de planos de saúde,
fundos de pensão e escolas e hospitais pri-
vados não gratuitos, entre outras.
essa nova situação legal provocou uma
aproximação maior do Setor empresarial
(Segundo Setor) ao Terceiro Setor, criando
referências como o Marketing Social, re-
sponsabilidade Social, responsabilidade So-
cial empresarial, o Marketing relacionado à
Causa, além de normas internacionais de pro-
cedimentos nas relações com a comunidade.
Além disso, organizações que possuem o
diploma de OSCIP expedido pela Secretaria
Nacional de Justiça, órgão do Ministério da
Justiça, com obrigatoriedade de renovação
anual, tem um forte indício de bom parceiro,
face as exigências deste marco legal quanto
a seriedade e transparência nas relações.
Um aspecto interessante nesse caso é a
contrapartida do governo nesse processo,
que é a possibilidade de captar recursos
através de renúncia fiscal do Imposto de ren-
da de Pessoas Jurídicas que fazem sua con-
tabilidade pelo critério do Lucro real. Desta
forma, todas as atividades típicas do esta-
do, tais como apoio e desenvolvimento do
menor, desenvolvimento turístico, incentivo
ao emprego e renda, esporte e lazer, cultura,
educação, saúde e meio ambiente, podem
ser desenvolvidas pelas OSCIP’s com incen-
tivo direto da Administração Direta.
Ainda, para garantir a qualidade desses
serviços, a concessão da renúncia fiscal
tem a contrapartida da fiscalização pelo
Ministério Público, que é o órgão jurisdicio-
nado a tutelar os interesses difusos e coleti-
vos, como os acima mencionados.
De tudo isso, o que mais importa é que
haja frutos para a sociedade local, o que de
fato é o foco de todo o processo.
Dessa forma, a OSCIP é uma co-geradora
de responsabilidade Social, uma vez que
todos os projetos que executar estarão re-
sultando em benefícios sociais.
Gilberto Marques é publicitário, consultor
em marketing e marketing social.
Gilberto Marques
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BELEzAVINhOBOm PArA O COrAçÃO E PArA A PELE
Tudo se inicou na França, que lançou a ter-
mogênese - técnica que consiste em aplicar em
todo o corpo, vinho quente misturado a outras
substâncias. Uma fonte térmica externa obriga
o organismo a aquecer internamente para se
harmonizar com o exterior e dizem que esse
processo acaba queimando as gordurinhas e
reduzindo medidas.
A polpa da uva fresca de Sauvignon e Mer-
lot é utilizada em massagens de relaxamento.
Já a massagem com vinho Cabernet remove
da pele as células mortas e a aplicação de um
vinho gran reserva dá vitalidade à pele. Também
são feitas máscaras com casca de uvas tintas e
óleo de semente de uva para reduzir as rugas e
a hidromassagem com extrato de uvas e algas
marinhas para estimular a circulação.
A vinhoterapia se baseia nos benefícios dos
polifenóis, substâncias presentes na casca da
uva e que são 10 mil vezes mais eficazes que a
vitamina e, podendo reduzir em até 85% os fa-
mosos radicais livres causadores de rugas. Os
polifenóis são antioxidantes que também hidra-
tam e revitalizam a pele, removem células mor-
tas, deslocam placas de gordura e aceleram o
emagrecimento. As variações vão de cremes
à base de uvas malbec a perfumes elabora-
dos com champagne. A vinhoterapia previne
o envelhecimento das células, hidrata a pele e
tonifica os músculos.
As clínicas estéticas oferecem vários trata-
mentos à base de uvas. O banho de ofurô é o
mais procurado. Meia hora antes é feita uma
esfoliação. O banho dura trinta minutos e logo
após a saída, a pele já sente os benefícios.
Outro tratamento que usa a vinhoterapia
como base são as massagens com cremes à
base de uvas, que combatem e previnem o
envelhecimento e dão mais firmeza a pele.
Cada uva contém vitaminas A,C e várias do
complexo B, que retarda o envelhecimento,
elimina toxinas e ajuda na regeneração do
fígado -, ferro - que serve para evitar a anemia
- tartaratos e sulfato de potássio, que faz bem
para os rins. Alguns especialistas vão mais
longe e afirmam que as propriedades da uva
ajudam a estabilizar as fibras sobre as artérias
e reduzem o risco de câncer.
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MAIO/JUNHO - 2009 20
ESPO
rtE
Lucas Fingeré um dos grandes
destaques doautomobilismo
Um jovem atoda velocidade
Com 22 anos, o jovem Lucas Finger é apaixo-
nado pelo automobilismo e fez desta paixão
seu esporte e já acumula 30 vitórias e mais de
10 poles, incluindo Copas do Brasil, Campeo-
natos Brasileiros, Campeonatos Paulistas de
kart e Stock Car Júnior, entre outros.
Quando participou das competições no kart
sua presença não foi esquecida. Nos últimos
três anos de kart foi escolhido para a seletiva
da Petrobrás, que reúne os 12 melhores pi-
lotos do Brasil. No Campeonato Mundial de
Kart, em Dubai, Lucas Finger foi o segundo
melhor brasileiro posicionado.
Lucas Finger está na vice-liderança do
campeonato é considerado pela imprensa
um dos favoritos ao título este ano, na Copa
Nextel da Stock Car Jr .
Natural de Cascavel (Pr), Lucas Finger ini-
ciou sua trajetória automobilística no kart, em
1998, aos 12 anos. Durante sua carreira, con-
quistou vários títulos: Campeão praiano 98;
Campeão da Copa Parrila 2001; Campeão
Paulista de Kart 2002; Terceiro colocado no
Campeonato Sudan, como o piloto mais jo-
vem; Campeão da LIA de 2003; Campeão da
Copa do Brasil em 2005; Melhor estreante
na Stock Car Júnior de 2007; e Campeão da
Stock Car Junior em 2008. Finger já correu
na Argentina, Venezuela, Uruguai e Dubai. em
2009 faz sua estréia na Copa Vicar, categoria
de acesso à Copa Nextel Stock Car, repre-
sentando a equipe AMg Motorsport, que tem
Ingo Hoffmann, maior campeão da categoria
e um dos maiores nomes do automobilismo
nacional como diretor esportivo e comercial.
COPa VICaRO estreante na Copa Vicar, Lucas Finger
aprendeu mais uma lição na 3ª. etapa da
competição, realizada em maio, em Santa
Cruz do Sul (rS). Depois de fazer uma cor-
rida sensacional, se livrar de vários aciden-
tes comuns no pelotão traseiro e estar na
7ª posição, o piloto da equipe AMg Motor-
sport acabou penalizado, caindo para 14ª
posição da corrida. A vitória ficou com Julio
Campos e o pódio foi completado por edu-
ardo Leite e Felipe Lapenna. Diogo Pachenki
MAIO/JUNHO - 2009 21
Um jovem atoda velocidade
terminou em 8º, mas se mantém na lider-
ança do campeonato.
Mesmo assim, Lucas Finger, atual
campeão da Stock Jr, vem demonstrando
constância e pontuou em todas as etapas
realizadas. Com o resultado, caiu de 9º para
o 11º lugar na classificação. “Consegui sair
dos acidentes, tive bastante cautela no
início da corrida. ganhei posições em fun-
ção dos acidentes e também em ultrapas-
sagens. Faltando seis voltas para o final o
carro começou a falhar, por conta de um
problema na parte elétrica, nesse momen-
to eu estava em 8º lugar. Mesmo assim, a
uma volta para o final, fiz mais uma ultra-
passagem, não vi que estava em bandeira
amarela e acabei penalizado... Foi uma falta
de atenção minha mesmo, uma pena. Mas
cada corrida é um aprendizado, sinto que
estou numa evolução constante. Vamos
para a próxima”, comentou Lucas.
Ingo Hoffmann, diretor esportivo da
equipe, comentou sobre o pupilo. “Isso faz
parte do aprendizado mesmo. Quando se
está no cockpit a visão é limitada, mas com
o tempo você vai se acostumando a se ligar
em tudo. realmente se não estiver ligado,
não vê a bandeira amarela. Mas aposto que
isso não se repete mais com o Lucas”, disse
o supercampeão da Stock Car. A próxima
etapa está marcada para dia 05 de julho, no
autódromo de Interlagos (SP).
gALErIADE CAmPEÃOCampeão Praiano de Kart 98
Campeão da Copa Parrila 2001
ampeão Paulista de Kart 2002
Terceiro colocado no Campeonat
Sudan, como o piloto mais jovem
Campeão da LIA de 2003
Pole position na Copa do Brasil de Kart,
em 2003 e 2005
Terceiro lugar no Panamericano
de Kart em 2004 e 2005
Vice-campeão Paulista de Kart,
em 2003 e 2006
Campeão da Copa do Brasil em 2005
Campeão Vale paraibano de Kart 2005
Pole position no Campeonato
Brasileiro de Kart 2004 e 2005
Vice-campeão no Campeonato
Brasileiro de Kart 2005
Campeão Guaratinguetá de Kart 2006
Melhor estreante na Stock Car Júnior
de 2007
Duas poles position
na Stock Car Júnior de 2007
Uma vitória na Stock Car Junior de 2007
Campeão da Stock Car Junior em 2008
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MAIO/JUNHO - 2009 22
gASt
rONOmIAO bolinho caipira
original é feitode farinha de milho branca
e linguiçadesmanchada
Esqueceramo JoaninoJoão Rural
Cadê as tradições juninas? Durante os úl-
timos anos a mais tradicional e maior festa
do Brasil, está ganhando novos adendos e,
com isso, perdendo a identidade aos poucos.
A mudança mais forte abala principalmente
o estômago dos puristas e defensores da
tradição caipira.
As guloseimas tradicionais como bolinho
caipira, quentão, pau-a-pique e cuscuz, ga-
nham acompanhantes externos que não vale
nem a pena citar. Pensando nisso, é que
mostramos aqui duas receitas das mais anti-
gas pra você guardar e esquentar o frio neste
inverno.
O bolinho caipira original do começo do sé-
culo passado. É feito de farinha de milho bran-
ca e recheado de linguiça desmanchada. em
Jacareí, no Mercado Municipal um pequeno
boteco ainda serve esta iguaria todos os dias.
É o Bar do Zéquinha, onde a tradição exis-
te há mais de 70 anos. Começou a ser feito
pelo avô do Zéquinha, que está no ramo há 50
anos e ainda está firme no balcão, agora com
a ajuda dos filhos.
O Manauê é uma broa muito antiga, baseada
em forma de cozimento dos indígenas, pois a
massa tem que entrar mandioca, abóbora ou
outro legume qualquer que fermente. É feita
um dia antes e tem que deixar descansando
pra poder “levedar”. Isso é de um tempo em
que o fermento não chegava em muitos lu-
gares. essa receita encontramos em Lago-
inha, com a Dona Maria Aparecida.
João Rural é jornalista e pesquisador
entusiasta da cultura regional.
Ingredientes½ quilo de farinha de milho branca, ¾ de copo de óleo ou banha alho amassado, sal, cheiro
verde e linguiça de porco
Como fazerrefogue o sal com alho e o cheiro verde e coloque um litro d´água e deixe ferver. Macere
a farinha de milho e coloque numa bacia. Adicione a água temperada e quente na farinha,
mexendo com uma colher de pau. Quando for esfriando use as mãos para sovar bem a
massa. Desmanche a linguiça, soltando toda a carne. Faça os bolinhos com as mãos e
coloque um pouco de carne. Frite em óleo quente, até dourar.
BOLINhO CAIPIrA
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ão r
ural
MAIO/JUNHO - 2009 23
Esqueceramo Joanino
Ingredientes4 xícaras (chá) de massa de abóbora ma-
dura, enxuta
2 xícaras de fubá de arroz
3/4 de xícaras (chá) de gordura de porco
2 ovos
1 xícara (chá) de leite
2 xícaras de açúcar mascavo suficiente para
adoçar
Como fazerCozinhe a abóbora até amolecer e passe
na peneira, deixando sem água. reserve o
caldo de abóbora para acertar a massa. Moa
o arroz em máquina manual e passe em pe-
neira bem fina, fazendo o fubá. Numa bacia
coloque a abóbora, misture o fubá, acres-
cente o óleo, o ovo, o açúcar e o leite. Mis-
ture bem com uma colher, deixando em pon-
to mole, usando o caldo da abóbora. Tampe
e deixe fermentar de um dia para o outro,
na época do frio. No calor o tempo reduz
pela metade. Ele tem que ficar com cheiro de
meio azedo. Coloque em forminhas de em-
padas untadas e leve em forno quente até
dourar bem. Tem que ficar firme por fora e
molhadinho por dentro.
mANUÊBOLO DE ABóBOrA COm ArrOz
BEm E
StAr Dicas para
relaxarCorreria do dia a dia, stress, trânsito, ansie-
dade, trabalho, família... São inúmeros os fa-
tores que contribuem para o nosso cansaço,
principalmente, o físico. Nossos pés, costas,
ombros e até mesmo os glúteos sofrem com o
nosso ritmo acelerado.
Massagens, banhos especiais, cremes e re-
laxamentos são necessários, mas, às vezes,
é impossível parar nossa rotina para ir até um
especialista, não é mesmo? existem técnicas e
algumas dicas bem fáceis, ideais para fazer em
nossa própria casa.
Pensando nisso, a esteticista Nilza Bittencourt
selecionou algumas dicas especiais para nos
proporcionar um enorme bem estar sem pre-
cisar sair de casa. Confira:
1 Depois de um longo dia de trabalho, os pés,
com certeza, estarão cansados e latejando. As
dores nas pernas e nos pés funcionam como
um alarme para o nosso organismo, sinalizando
que algo está errado. Pode ser sapatos descon-
fortáveis, abuso de exercícios, falta de alonga-
mentos e etc...
O primeiro passo para aliviar as dores é, ao
pisar em casa, ferver um pouco de água, co-
locar em uma bacia e fazer o famoso escal-
da pés. Acrescente sal grosso na água bem
quentinha para ajudar no processo. Óleos es-
senciais (de preferência lavanda e cedro) tam-
bém são bem vindos. Isso provoca bem estar
e ajuda a relaxar.
Também é possível massagear os ombros
com o óleo aquecido (morno).
2 Outra dica bem simples, mas eficiente para
resolver o problema das dores é deixar as per-
nas elevadas por cerca de 20 minutinhos. Além
de relaxante, ajuda a melhorar a circulação.
3 Massagens são sempre ótimas e ajudam
muito. E não é necessário ir até um profissional
para ser massageado. Nós mesmos podemos
usar um creminho e arriscar.
Os movimentos da massagem devem seguir a
mesma linha da drenagem linfática: movimentos
suaves de baixo para cima. O creme faz toda a
diferença e se optar por algum que leve extrato
de castanha da Índia melhora a circulação. Uma
ótima dica para as pernas.
4 Os aromas também contribuem muito na
hora de relaxar e acalmar. Camomila, lavanda e
ylang-ylang são ótimos, principalmente na hora
de se preparar para dormir.
5 Outra opção é um bom banho, associado
a ervas ou óleos essenciais. Podem ser feitos
com camomila, erva-cidreira, lavanda e credro.
Mas na hora do óleo, prefira usá-lo antes ou de-
pois do banho.
6 Para a região dos olhos, as máscaras com
ervas ajudam a descongestionar e melhorar
as olheiras. O ideal é fazer compressas sob os
olhos geladas, enquanto descansamos e de
preferência de camomila.
7 As mãos também precisam de cuidados. É
importante passar cremes especiais para elas
várias vezes por dia. Uma ou duas vezes por
semana pode-se fazer um tratamento mais in-
tensivo. Uma boa dica, super caseira é: passe
um pouco de azeite (de boa qualidade) e aque-
cido (morno) nas mãos e em seguida coloque-a
dentro de um saquinho plástico para manter o
calor. Deixe por 30 minutos e depois enxágue.
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MAIO/JUNHO - 2009 26
DESIg
N
Casa Corsurpreende
Criada em 1987, a Casa Cor desse ano apre-
sentou três grandes surpresas. entre os dias
26 e 14 de julho, no Jockey Club de São Pau-
lo, é realizado o maior evento de arquitetura e
decoração das Américas. A realização de três
eventos: Casa Cor, Casa Hotel e Casa Kids,
na 23ª terceira edição eleva a Casa Cor a um
novo patamar, sendo a segunda maior mostra
do mundo, superando o evento realizado nos
estados Unidos. está sem dúvida será a maior
Casa Cor de todos os tempos.
Cerca de 110 ambientes serão expostos em
uma área de 22 mil metros quadrados. A ex-
posição é idealizada pelo grupo Casa Cor que
gera suas 13 franquias no Brasil (Bahia, Brasília,
Campinas, Ceará, espírito Santo, goiás, Mato
grosso do Sul, Minas gerais, Paraná, Pernam-
buco, rio de Janeiro, rio grande do Sul e So-
rocaba) e três internacionais (Peru, Panamá e
Suécia). esse anos os patrocinadores serão
Deca, Suvinil, HSBC, Casa Cláudia, Florence,
Sky, Castor e outros nomes importantes.
O tema desse ano “sustentabilidade” que
ganha cada vez mais importância em todo o
mundo. Seja no uso de energia, água ou mate-
riais. roberto Burle Max será o homenageado
em comemoração aos 100 anos de seu nas-
cimento.
Casa Hotel vai apresentar uma verdadeira
viagem pelo Brasil e pelo mundo, com diversos
ambientes e suítes com luxo e charme agre-
gado ao design.
Vários decoradores e arquitetos irão idealizar
espaços de acordo com a personalidade de
ícones do mundo artístico e empresarial. A
grande novidade será a Casa Kids, que partici-
pa com o tema “A casa dos meus sonhos”. Os
espaços serão projetados com tudo o que as
crianças de 0 a 12 anos curtem. Os ambientes
contam com mini salão de jogos, cineminha,
cozinha, jardim, quarto do bebê, etc.
Vale a pena conferir!
“Quinho”, Francisco C. B. de Miranda,
é artista plástico e arquiteto
Quinho
1
2
51 - Suíte menina / Patrícia Novoa
2 - Suíte menino / Aquiles Nicolas Kilares
3 - Cafe da Praça / Fábio Galeazzo
4 - restaurante Japonês /
Ana Bartira e Daniela Mattos
5 - Spa / Vicente Parmigiani
6 - Homenagem Burle Marx / Gica Messiara
MAIO/JUNHO - 2009 27
64
3fotos: fivulgação
MAIO/JUNHO - 2009 28
CULtUrA
40O FEStIVAL INtErNACIONALDE INVErNO DE CAmPOS DO JOrDÃO
OrQUEStrA PIrACUArA DE VIOLA CAIPIrASE DEStACA NO CENárIO DA mÚSICA DE rAIz
Acontece de 4 a 26 de julho o Festival de In-
verno de Campos do Jordão. este é o maior
evento de música clássica da América Latina.
em 2009, três motivos o tornam ainda mais im-
portante: o festival chega a sua 40ª edição, en-
tra na programação oficial do França.BR2009,
marca o aprimoramento do intercâmbio artísti-
co-educacional do evento e homenageia Heitor
Villa-Lobos. Serão 45 concertos em seis espa-
ços distintos na cidade, onde 18 concertos
Somente neste ano, a Orquestra Piracuara
de Viola Caipira, da Fundação Cultural Cas-
siano ricardo, já acumula mais de dez apre-
sentações em vários tipos de eventos, com
isso vem se destacando no cenário da música
tradicional no Vale do Paraíba e no estado.
Sob a regência do maestro rui Torneze, a
Orquestra conta com cerca de 30 integrantes,
que além da boa música, do traje típico ainda
realiza a apresentação com “uma boa pro-
sa”, ou seja, à moda caipira os músicos vão
contando “causos” e envolvendo o público.
deverão ser gratuitos a turistas e jordanenses.
Além disso, cerca de 140 bolsistas seleciona-
dos poderão se aprimorar artisticamente com
grandes profissionais, incluindo professores
franceses. Ao final do festival, será formada a
tradicional Orquestra Acadêmica, composta
pelos bolsistas do festival.
Acesse o site www.festivalcamposdojordao.
org.br e confira a programação completa do
evento.
ensaios abertos: quem quiser participar
dos ensaios da orquestra de viola, basta
procurar o grupo Piracuara, que fica na
sede da Fundação Cultural, as segundas e
quintas-feiras das 19h às 22h. Não é ne-
cessário fazer inscrição. É só chegar e se
integrar ao grupo de violeiros. Informações
(12) 3924-7315.
Serviços: Orquestra Piracuara de Viola
Caipira – Sede da Fundação Cultural – Av.
Olivo gomes, 100 – Parque da Cidade -
Santana.
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ilustração sobre foto divulgação: px
29JANeIrO/FeVereIrO - 2009
A fotografia tem várias nuances, e a mais
saudosa nestes tempos digitais é a fotogra-
fia preto e branco, ou simplesmente PB. Ela
nos remete a uma época em que fotografar
exigia do fotógrafo mais que um apertar de
botões, exigia técnica, domínio da câmera, e
claro muito feeling.
Hoje, a fotografia se popularizou, as câmeras
deixaram de ser um artigo de luxo, e a foto-
grafia se tornou muito mais democrática, e
mais acessivel.
Mas quem não tem saudades, mesmo que
não tenha vivido, da época do PB. A grande
vantagem da câmera digital é que você não
precisa como antes comprar um filme espe-
cífico, achar um bom laboratorista que além
de um mestre dos químicos, também era uma
pessoa com sensibilidade para entender as
nuances que a fotografia PB tem, onde de-
ixar mais exposto, onde rabaixar a exposição,
enfim, dar aquele “tapa” e deixar a foto muito
mais bonita, porque, engana-se quem pensa
que a manipulação é uma coisa recente, so-
mente do Photoshop e afins. O laboratório PB
também possui seus segredos de manipula-
ção, e não eram poucos, afinal a arte do labo-
ratório PB nasceu com a fotografia.
VArIED
ADE
S
O mundo em preto e brancoFlávio André
Hoje nosso laboratório é o computador,
mais especificamente o Photoshop, com ele
podemos fazer todas as fotos coloridas e de-
pois processá-las para PB, deixando-as com
ares de arte.
O preto e branco permite uma exploração
diferente do mundo, um jeito que é um retrato
do momento, porém, sem a distração das
cores, tornando a cena muito mais forte pelo
contexto, e pelo romantismo que ela propor-
ciona. Fazendo aquele céu que era azul tornar-
se negro com nuvens brancas contrastanto
lindamente e de uma maneira armônica.
Na foto que ilustra o artigo eu usei filme
positivo Velvia 50 colorido, que já nem fabrica
mais, e posteriormente escaneei e processei
no Photoshop. Para ilustrar melhor, acesse
o site www.fabricafotografia.com.br, na aba
Podcast e veja como foi feito.
Portanto, fotografe, converta suas fotos
para PB, leve-as ao laboratório digital e im-
prima, poste em blogs, flickr, e afins, pois, sua
arte precisa ganhar o mundo e não ficar presa
dentro de seu computador.
Flávio André é fotógrafo diretor do estúdio
Fábrica Imagens
Igreja de São Benedito,Cuiabá (MT)
MAIO/JUNHO - 2009 30
AUtO
& C
IA.hoje 88%
dos carros são Flex, isto
representa mais de 2,8 milhões
de veículos
Carros Flex:mitos e verdades Robson Soares
Desde seu lançamento os carros bicom-
butíveis enfrentam mitos em relação ao seu
funcionamento. O primeiro carro com a tec-
nologia nacional surgiu em 2003, um gol com
motor 1.6 já com a nomencFlex” estampada na
carroceria. em 2002 Bosch e Magneti Marelli –
empresas de autopeças – se esforçavam para
conseguir êxito no projeto. A empresa alemã
havia começado em 1994, com um Omega, os
primeiros testes, mas inicialmente o sistema
era caro e um tanto lento para detectar que
combustível estava sendo usado.
O privilégio ficou para a italiana Marelli que já
fornecia peças para a Volkswagen e equipava
o gol com motor AP 1600, modelo escolhido
para o lançamento. Na realidade, o Flex surgiu
nos eUA, em 1991, depois que o governo de-
cidiu incentivar um combustível alternativo que
pudesse conviver com a gasolina. Até hoje,
só há bombas públicas de álcool em poucos
estados americanos, mas o mercado tem
crescido.
Hoje 88% dos carros são Flex, isto representa
mais de 2,8 milhões de veículos que circulam
por nossas ruas ou cerca de 14 a 15% de nos-
sa frota. Que o projeto é um sucesso ninguém
duvida, mas alguns mistérios insistem rondar o
bicombustível. Nesta matéria vamos tentar res-
ponder perguntas frequentes, para que você
possa ficar mais tranquilo.
Carro Flex consome mais combustível que o veículo a gasolina?
Sim, é verdade. Devido à taxa de compressão
mais alta para trabalhar com álcool, o Flex gas-
ta um pouco mais, porém, a mistura ar-com-
bustível é maior e isto significa mais potência e
consequentemente desempenho.
O bicombustível é mais caro que um mo-delo comum?
Mito. Hoje os modelos estão na mesma faixa
de preço já que o mercado está praticamente
dominado por eles. Pode-se encontrar carros
monocombustíveis até mais caros.
Converter um carro gasolina a Flex é van-tajoso?
Mito. Só se você for vender seu carro amanhã.
Por ser mais corrosivo que a gasolina, o álcool
exige que todas as peças da injeção em con-
tato com o mesmo sejam protegidas. Porém,
diversos componentes do sistema são espe-
cíficos dos motores Flex, como o sensor de
oxigênio, bicos injetores, filtros, velas, módulo
eletrônico, bomba de combustível blindada,
etc. Se fosse assim tão fácil as montadoras
não precisavam gastar milhões em pesquisas.
Por ser o álcool mais corrosivo, o motor Flex dura menos?
Mito. Como explicado na pergunta acima, o
motor Flex é totalmente redimensionado para
suportar a taxa de compressão mais alta. As
fábricas ainda dão a mesma garantia nos dois
modelos.
Para melhorar o desempenho e limpar os bicos injetores, devo usar aditivos?
Verdade. Para uma melhor performance é
necessário usar aditivos, mas somente os
correspondentes a marca do carro para mo-
tores Flex.
No frio, o carro somente com álcool fica mais difícil de pegar?
Verdade, isto pode acontecer. Os bicom-
bustíveis possuem um reservatório para
partidas a frio. Para evitar o mau funciona-
mento, mantenha sempre o reservatório de
gasolina do veículo limpo e abastecido – de
preferência com gasolina “Podium” – isto
pode ser feito de ano em ano. Se usar fre-
quentemente álcool, coloque uns 6 a 8 litros
de gasolina (com tanque vazio) de 3 em 3
meses, estas práticas ajudam num melhor
funcionamento do motor.
misturar os dois combustíveis ajuda o desempenho?
Mito. Não existe uma quantidade certa de cada
combustível para obter um rendimento e potên-
cia ideais. Mais álcool significa maior potência
do motor e menos autonomia. O inverso vale
para a gasolina. Se o tanque tiver mais gasolina,
o rendimento será maior do que quando estiver
com um volume maior de álcool, e vice versa.
Carros Flex:mitos e verdades
Só é vantajoso abastecer com álcool se o preço for de até 70% da gasolina?
Verdade. existe esta regra dos 70%, é bem
simples. Considere um posto em que o litro
da gasolina custa r$ 2,46 e o litro do álcool,
r$ 1,79. Ou seja, o preço do álcool é 73%
do preço da gasolina – logo, o uso de gaso-
lina é melhor. Nesse caso, segundo a regra,
seria mais indicado abastecer seu carro Flex
somente com álcool. Por quê? Calcule: para
abastecer um carro de 50 litros com o litro
de gasolina a r$ 2, 46, o motorista gastaria
r$ 123 (50 x 2,46). Para abastecer com ál-
cool, pagaria r$ 89 (50 x 89). No entanto, o
carro a álcool roda 7 km/l - o tanque de 50
litros rodaria 350 quilômetros (50 x 7). Com a
gasolina, no entanto, o mesmo veículo com o
tanque cheio (50 litros) rodaria 500 quilôme-
tros, porque o carro à gasolina percorre 10
km/l (50 x 10). Feitas as contas, o custo por
quilômetro rodado com álcool foi de r$ 0,26
(r$ 89 / 350) enquanto o custo do quilômetro
rodado com gasolina foi de r$ 0,24 (r$ 123 /
500) – diferença de 0,02 centavos por quilô-
metro.
O presidente da União da Indústria de cana
de açúcar (Unica), Marcos Jank, estima que
a frota de carros modelo bicombustível (Flex)
no Brasil deverá representar 50% da frota
nacional em 2012. Atualmente, os veículos
Flex responderam por 88% das vendas de
automóveis comerciais leves em março, pa-
tamar que dificilmente será elevado, avalia o
executivo. “Tem margem para subir um pou-
co, mas não deve chegar a 100%”, pondera.
ele lembrou que ainda há muitos modelos,
principalmente comerciais leves, movidos à
gasolina e diesel.
Robson Soares é jornalista, editor de
testes e apresentador do programa
“Vale Shop” da TV Band Vale.
mAIS VENDIDOStOP 5
CrONOLOgIAPrINCIPAIS mArCOS NACrIAçÃO DO BICOmBUStíVE
1º gol – 22.603
2º Palio – 16.297
3º Uno – 13.089
4º Celta – 9.762
5º Fox – 9.437
Referente ao mês de abril.
1973redução na produção provoca o choque
do petróleo.
1979É produzido o primeiro carro a álcool no Brasil.
1989Fim do Proálcool e alta do preço do açúcar
provocam colapso no abastecimento.
1994A Bosch exibe um Omega com tecnologia Flex.
200676% dos carros novos são bicombustíveis.
200988% dos carros novos são Flex.
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MAIO/JUNHO - 2009 32
tUrISm
O Inverno em Cunha é tudo de bom !
Para quem procura uma alternativa aos des-
tinos de inverno, Cunha é uma das opções.
A cidade é considerada estância climática
e preserva a cultura caipira e sua tradição.
Uma ótima opção para aquecer seu passeio
e ainda aproveitar a gastronomia, cultura e
a receptividade local é o 16º Festival de In-
verno – Acordes da Serra que acontece de 3
de julho a 8 de agosto.
Cunha está localizada a 220 km da capital pau-
lista e a 45 km das cidades das guaratinguetá
(SP) e Paraty (rJ), última parada da antiga es-
trada velha do ouro rumo ao porto de Paraty.
A programação aposta no folclore regional -
marcada pela tradição de festas e danças re-
gionais; na gastronomia caipira e requintada;
em mostras de cinema regional; em shows de
música que vão desde a combinação eclética
da viola com violino, até MPB, sertanejo, or-
questra de violas, grupo de “meninos violinos”
e coral. De acordo com Otávio Kalckmann, di-
retor de turismo e cultura da cidade, o perfil do
festival resgata valores do brasileiro, dando um
toque especial ao evento. “enquanto outros
festivais destacam gastronomia requintada,
música erudita e danças contemporâneas,
Cunha evidencia suas tradições,”, diz Kalk-
mann, que destaca a grande importância da
valorização dos costumes caipiras. “estar num
ambiente tipicamente caipira é estar próximo
às nossas raízes”, declara.
Os organizadores esperam um público de
pelo menos 50 mil turistas, que praticamente
dobra o número do ano passado (mais que o
dobro da população da cidade: 20 mil habi-
tantes).
O festival conta com 60 atrações, sempre
com entrada franca, que acontecem na Praça
da Matriz, Parque estadual Serra do Mar, es-
paço Cultural Lavapés, Praça do rosário e es-
paço Cultural elias José Abdalla. entre os con-
vidados especiais estão o cantor Peninha, o
Trio Virgulino (forró pé de serra) e Dudu Nobre.
Há também apresentações imperdíveis como
os Tambores Japoneses – Taikô (dizem que o
som de um grande tambor, o Taikô, se asse-
melha à batida do coração de mãe, ouvido e
sentido no interior do ventre materno); da Ca-
tira (dança do folclore brasileiro em que o ritmo
musical é marcado pela batida dos pés e mãos
dos dançarinos); dos Violinos de Cunha (grupo
formado por 50 crianças e adolescentes da co-
munidade carente que tem como meta formar
uma pequena orquestra) e da tradicional Festa
do Divino (celebração ao espírito Santo que
atrai multidões para as novenas e festejos
como a Congada, Moçambique e Jongo).
Teatro, exposições, cavalgadas, caminhadas
e opções gastronômicas diferenciadas com-
pletam o evento. As trilhas e o passeio até a
Pedra da Macela, situada a 1.800 metros de al-
titude, de onde pode-se avistar parte do litoral e
Vale do Paraíba, são outras opções para quem
gosta de natureza. Trekking e caminhadas na
estrada real também ganham destaque.
Os fãs da comida regional têm no Festival de
Inverno de Cunha um prato cheio. Além de qui-
osques com comidas típicas e artesanato local
na Praça da Matriz, o Festival gastronômico
vai envolver restaurantes e pousadas da ci-
dade com cardápio eclético, que inclui fondue,
sopas, frango caipira, canjiquinha, pratos ela-
borados com pinhão, leitão à pururuca, raclete
e homenagem à França no Brasil.
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ção
+ mAIS VALE
FAtOS E FOtOS
JACArEí rEÚNE CAtADOrESPArA DISCUtIr COOPErAtIVISmO
O ex-piloto e tricampeão de fórmula-1 Niki Lauda foi o grande destaque na entrega do primeiro
jato embraer 100 à NIKI Luftfahrt gmbH, em São José dos Campos. O ex-piloto é fundador e atual
presidente da empresa austríaca.
representantes dos catadores do Vale do
Paraíba e Litoral Norte se reuniram em Jacareí
com o objetivo de melhorar os procedimentos
adotados na coleta seletiva, compartilhar ex-
periências e discutir sobre cooperativismo.
Também participaram do encontro repre-
sentantes da Caixa econômica Federal, do
Movimento Nacional de Catadores de mate-
riais recicláveis, da Cooperativa Jacareí reci-
cla e funcionários da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente.
Conforme avaliação dos participantes, as
palestras promovidas e as discussões em
grupos foram importantes para melhorar o
trabalho realizado por eles no dia a dia em
suas cidades. “estou gostando porque ajuda
a esclarecer dúvidas e a gerar mais renda
para todos os cooperados”, declarou a presi-
dente da Cooperativa Jacareí recicla, Juraci
de Almeida Leite.
De acordo com o secretário de Meio Am-
biente, José roberto Fernandes, encontros
como esses são essenciais porque ajudam
na capacitação e organização dos catado-
res que têm papel fundamental na coleta
seletiva aqui do município: “em Jacareí a
Cooperativa foi formada por catadores que
trabalhavam de maneira autônoma e hoje
tem a valorização de seu serviço, além do
apoio da prefeitura para realizarem esse
trabalho que ajuda na preservação do meio
ambiente”.
Sobre a coleta - Os catadores passam pelos
bairros recolhendo os materiais recicláveis,
selecionados previamente pela comunidade.
esse material é levado para a usina de reci-
clagem, separado, enfardado e destinado de
acordo com o tipo.
Atualmente a Cooperativa Jacareí recicla é
quem faz a coleta seletiva na cidade com o
apoio da prefeitura, e o processo de recicla-
gem movimenta cerca de 50 toneladas/mês.
Mais informações sobre a Coleta Seletiva
no município: (12) 3951-3551.
Cré
dito
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