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DIZ MAGAZINE - SETEMBRO/OUTUBRO 2008 - ANO 1 - NÚMERO#01 Circuito Mantiqueira Novo circuito turístico promete ótimos atrativos e ainda mais visitantes para a região. Sinuca Você conhece, e se não jogou, não sabe o que está perdendo Fogão do João Rural Cozinha tradicional e regional de dar água na boca. O VALE QUE VOCÊ AINDA NÃO VIU!

DIZ MAGAZINE #01

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Revista de variedades do Vale do Paraíba

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CircuitoMantiqueiraNovo circuito turístico promete ótimosatrativos e ainda mais visitantes para a região.

SinucaVocê conhece, e se não jogou, não sabe o que está perdendo

Fogão doJoão RuralCozinha tradicional e regional de dar água na boca.

O VALE QUE VOCÊ AINDA NÃO VIU!

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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 4

EDItORIAL

Prazer. Apresento a Diz Magazine. Enfim uma revistapensada para o Vale do Paraíba, uma das regiões em maior desenvolvimento do país e que possui uma rica bagagem histórica e cultural. Temos orgulho de dizer que o Vale do Paraíba se consolida a cada dia como um pólo industrial e que estedesenvolvimento tem, também, alimentado a sede pela preservação histórica e cultural.Neste primeiro número, queremos pedir licença para entrar em sua casa, tomar um pouquinho do seu tempo e sair dizendo o que pensamos meses e meses a fio. Tudo para entreter e informar, enfim, dizer e mostrar assuntos diversos. A Diz vem com uma cara diferente, voltada a todo tipo de público, não tem idade, não tem sexo, é uma revista democrática que pode entrar e sair de qualquer ambiente, sem constrangimento. O pai, o filho, a vizinha, a avó, o operário, o primo, ovendedor, o porteiro, a advogada, o zelador, o engenheiro, enfim, todo mundo pode ler, os assuntos são vários eesperamos dizer mais ainda. A nossa expectativa é que aDiz Magazine cresça, assim como o Vale do Paraíba nossurpreende a cada dia.Esperamos que você se distraia e saia dizendo por aí que a Diz está na área.

Janaina LacerdaEditora

MAIO/JUNHO - 2008 4

6 8 12FOtOGRAFIA

Em nossa estréia um especialista

em captarbelas imagens

SAÚDEOs chás

que ajudamna hidratação

do corpo

FUtUROA linha férrea

que ligará SP- RJ cortará o

Vale do Paraíba

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Cortandoo Vale

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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 5MAIO/JUNHO - 2008 5

26 28 32StENCIL

A arte das ruas pode dar mais graça à

sua decoração

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MAV Espaço

cultural com muita história

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A fotografianos permite

compartilharas emoções que sentimos diante

de uma paisagem maravilhosa

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Fotografar as viagens que fazemos é

sempre um grande prazer. A fotografia

nos permite compartilhar as emoções que

sentimos diante de uma paisagem maravi-

lhosa, daquele pôr-do-sol fantástico, ou a

montanha que nos faz estar perto do céu.

E para isso não é preciso ser um profis-

sional, mas com um pouco de técnica e

cuidado na hora do click, as fotos podem

ficar muito mais agradáveis e belas. E é

isto que esta coluna deseja, dar peque-

nas dicas de como tornar suas fotos mais

bonitas.

Nesta, falaremos sobre enquadramento,

que é organizar as informações que es-

tão no visor da câmera na hora do click,

e para isso usamos a “regra dos terços”

inventada pelos gregos da era clássica.

Esta técnica usa a divisão do retângulo

em três partes iguais, portanto,tomando

como exemplo a foto acima, teremos a

parte superior, o meio e a inferior da foto.

O sol, que é o ator principal está posicio-

nado no terço superior, e a mata está no

terço inferior, mas por quê?

Porque nem sempre o que está no centro

fica mais agradável se estivesse centra-

lizado, neste caso, perderíamos a noção

do horizonte, ou então teríamos céu em

excesso e ele ficaria parecendo pequeno,

mas assim a mata próxima nos dá a im-

pressão que é maior.

Então, na próxima vez que você se de-

parar com aquele pôr-do-sol, antes de

começar a clicar analise, olhe com cui-

dado, que suas fotos ficarão lindas como

você as enxergou.

Boas fotos!

Flávio André é fotógrafo e sócio-diretor do

Chroma Fotos www.chromafotos.com.br

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SAÚDE

Conhecido no mundo inteiro, o

chá é um grande atrativo por suadiversidade de

sabores e aromas

Se você está com sede respeite este im-

portante sinal do seu organismo. É hora de

repor a quantidade de líquidos necessária à

manutenção de sua saúde.

A água é o melhor nutriente para repor os

líquidos do corpo, mas você pode contar

com uma diversidade de opções saudáveis

de alimentos para hidratar-se.

Chás no verão e no invernoUma bebida que pode ser consumida tanto

gelada quanto quente, é uma ótima opção para

todos os dias. Conhecido no mundo inteiro, o

chá é um grande atrativo por sua diversidade de

sabores e aromas.

O consumo do chá pode inibir a formação de

células cancerosas, segundo estudos.

Beba chá regularmente. Por ser uma fonte de

flavonóides, substância antioxidante, ele ajuda

a neutralizar a ação de radicais livres no corpo.

Chá-mate: Além das propriedades an-

tioxidantes, os estudos confirmam outros

benefícios terapêuticos. A erva-mate é fonte

de significativas quantidades de potássio,

sódio, magnésio e manganês. Seu consumo

regular contribui para o aumento de energia,

capacidade de concentração e resistência à

fadiga física e metal. Para pessoas que prati-

cam atividade física, o chá-mate pode atuar

como um excelente energizante natural.

Chá-verde: Além de conter manganês, po-

tássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2,

ajuda a prevenir doenças cardíacas e circulatórias

por conter boa dose de tanino. O consumo diário

desse chá diminui as taxas do LDL (colesterol

que faz mal à saúde) e fortalece as artérias

e veias. Também está comprovado que

o chá verde acelera o metabolismo e

ajuda a queimar gordura corporal.

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Mate a sede!

Chá de camomila: Tem ação anti-

inflamatória, alivia as cólicas, é calman-

te, relaxante, combate a insônia e a acidez

do estômago. Isto porque ela protege as

mucosas do sistema digestivo. Misturado

ao chá de hortelã com mel é excelente no

tratamento de gripes e resfriados. Sob a

forma de compressas sobre os olhos, o chá

de camomila funciona como um calmante,

ajudando a limpar, desinflamar e aliviar a

irritação causada pela poluição. Hidrata a

pele e clareia o cabelo.

Estes são somente alguns dos inúmeros

tipos de chás que existem.

Aproveite e cuide-se!

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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 9

OPINIÃO

Sabem aquela coisa de ajudar velhi-

nhas a atravessar a rua? Hoje em dia isso

parece um pouco fora de foco, pois nosso

país caminha para um emparelhamento da

população jovem e de terceira idade. Mas,

e daí? Vamos deixar de ajudar os mais ve-

lhos só porque são muitos? (praticamente

o mesmo número da população “ativa”).

Claro que não. O que precisa ser feito é

uma reflexão de como encaramos esses

“velhos”.

A começar pelo chavão, velho, e não

adianta trocar por idoso, nem por terceira

idade, muito menos por melhor idade. Isso

chega a ser um pouco engraçado em um

país que envelhecer não tem nada de bom.

Um sistema de aposentadoria falido, saúde

e justiça social não devem nem ser co-

mentados. Com certeza o Brasil não está

preparado para essa nova realidade. Será

que não existem respostas para nossos

idosos?

É aí que entram, em horário nobre, cientis-

tas políticos com explicações mirabolantes

e soluções ainda mais complicadas para a-

quilo que costumam chamar de um

“fenômeno” da vida moderna.

Oras, sem querer ser simplista, a solução

é mais óbvia do que podem imaginar mestre

e doutores da moderna “geriatrização glo-

bal”. Basta olharmos e aprendermos com

nossos avós, literalmente.

Deixemos de lado todos os termos “pejo-

rativos” e aceitemos a idade da experiên-

cia. Adote um “velhinho”, mas não para

tratá-lo como uma criança que merece

cuidados especiais. Nomeie-o como seu

assessor para assuntos aleatórios ou,

Bem-vindosà idade daexperiência

apenas, trate-o como um bom amigo. Em

alguns instantes você irá perceber que es-

tava equivocado, e quem está sendo aju-

dado é você e não ele.

Antes que digam por aí que esse artigo

é uma loucura, preciso ressaltar: qualquer

médico especializado na “idade da ex-

periência” vai dizer que o nosso maior erro

social é deixar que as pessoas se paralisem

após a aposentadoria. Quando o cérebro

pára, tudo se atrofia, inclusive a capaci-

dade e a vontade de viver. E, sejamos sen-

satos, você não pretende ser acusado fu-

turamente de assassinato por tratar como

impossibilitado alguém que tem, no míni-

mo, anos e anos de experiência a mais que

você.

Como disse, o que algumas pessoas in-

sistem em complicar com cálculos e es-

tatísticas, pode ser encarado de uma ma-

neira simples, e não simplista.

Se a média de idade do brasileiro vem au-

mentando, que ótimo. Teremos mais tempo

para aprender a conviver com nós mesmos

e com a comunidade. Seremos capazes de

colher frutos mais maduros e, sobretudo,

se começarmos a ouvir a “idade da ex-

periência” poderemos consertar os erros

comuns dos sobressaltos da juventude.

E, se alguém ainda não entendeu, não se

preocupe, você chega lá!

Lucaz Mathias

Designer, tem uma avó, mas queria ter várias

outras. Porém essa única avó o torna dou-

tor em ser salvo pela “idade da experiên-

cia”. Já que talvez, sem ela, ele não estaria

aqui para contar essa e outras histórias.

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BELE

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Para aproveitar a época de calor

e fazer aspazes com os

cosméticosdurante a

estação do sol.

Pele oleosa e sol combinam!

A primavera está aí, as temperaturas mais

quentes chegando e a proximidade destas

estações pode ser considerada um verda-

deiro sufoco pelas mulheres que sofrem com

a pele oleosa, principalmente na hora de pas-

sar protetor solar, hidratante ou maquiagem.

Isto porque o brilho excessivo e o aumento

da oleosidade cutânea causam tanto incô-

modo que muitas preferem deixar os cosmé-

ticos de lado durante a primavera e verão.

Para contornar este problema, o uso de

princípios ativos que controlam a oleosidade

da pele é uma boa alternativa para aproveitar

a época de calor e fazer as pazes com os

cosméticos durante a estação do sol. “Um

princípio ativo seguro ao uso tópico pode ser

usado para essa finalidade, já que consegue

absorver a oleosidade da pele”, comenta a

farmacêutica Natália Rodrigues.

Conhecido por sílica shells, esta matéria-pri-

ma para fórmulas manipuladas contém partícu-

las rígidas de sílica, que conseguem absorver

líquidos oleosos na superfície cutânea. Con-

forme a farmacêutica, estas pequenas estrutu-

ras armazenam as substâncias oleosas da pele

dentro de seu interior, que é oco, controlando a

liberação de sebo na estrutura cutânea. “Além

disso, consegue difratar a luz e faz com que a

pele fique sem aquele brilho característico da

oleosidade”, complementa.

Este ativo pode ser incorporado em fór-

mulas manipuladas com outros princípios,

desde que sejam livres de óleo (oil free). “Isto

porque sílica shells pode absorver qualquer

substância oleosa em seu interior. Até para

o próprio bem-estar da pele oleosa, é melhor

indicado na forma de géis ou cremes livres

de oleosidade”, finaliza.

Para acalmar a pele oleosa Além de ação sebonormalizante, como a de

sílica shells, é importante que a pele oleosa

tenha à disposição formulações com efeito

calmante e suavizante, que não a deixem irri-

tada e que sejam livres de oleosidade. Exem-

plos disso são o extrato glicólico da camo-

mila, do chá verde, de aloe vera, própolis ou

o ativo sensiline (sempre indicados por um

dermatologista).

Vale ressaltar também que os produtos

mais adequados ao seu cuidado são os que

não retiram em excesso a gordura da super-

fície da pele. Os hidratantes também são

indicados, porque mesmo sendo oleosa a

estrutura cutânea precisa que seu conteúdo

hídrico seja mantido, para manter-se íntegra

e saudável.

Portanto limpe, hidrate e acalme a sua pele!

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CIDA

DES

As paradasdo tAV nas

cidades do Vale reforçariam o

desenvolvimento econômico e

industrial.

O trem-bala trará impulso e desenvolvimento ao Vale

O projeto do TAV (Trem de Alta Velocidade),

cuja linha cortará o Vale do Paraíba está em

fase de desenvolvimento. Estudos estão

sendo levantados para determinar quais os

locais ideais para a implantação de estações

e linha.

Os investimentos são orçados em torno de

12 a 15 bilhões de dólares, e o projeto irá via-

bilizar uma alternativa importante de trans-

porte para o corredor Rio-São Paulo. Além

dos dois grandes pólos, está previsto que o

trem passe também por Campinas, ajudando

o escoamento do aeroporto de Viracopos,

que se consolidou como um importante pólo

de abastecimento.

A expectativa é que as obras de implanta-

ção do trem comecem no próximo ano, a lici-

tação para concessão deve ser aberta para

as empresas interessadas em março. A pre-

visão é que a obra seja totalmente finalizada

entre 2014 e 2015.

O secretário de Política Nacional de Trans-

portes do Ministério dos Transportes, Marcelo

Perrupato apresentou o cronograma inicial

do projeto e o andamento dos estudos para a

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obra. Quanto à previsão de operação do TAV

para julho de 2014 o secretário afirmou que

“é uma meta ambiciosa, o Governo Fede-

ral e o Ministério dos Transportes estão tra-

balhando firme para atingir esse objetivo”.

Especialistas afirmam que as paradas do

TAV (Trem de Alta Velocidade) nas cidades

do Vale reforçariam o desenvolvimento

econômico e industrial, além do potencial

turístico, como por exemplo, o perfil religioso

das regiões de Aparecida, Guaratinguetá e

Cachoeira Paulista.

Segundo Perrupato, “para cumprir o calen-

dário estipulado, vários órgãos do Governo

Federal estão trabalhando em parceria.

O Tribunal de Contas da União terá uma

equipe que trabalhará mesmo no recesso

de dezembro, para que em janeiro de 2009,

avalie a documentação elaborada pelo grupo

de trabalho do TAV, e em março tenhamos o

leilão”, esclareceu o secretário.

O tremO sistema utilizará um TAV (Trem de Alta Ve-

locidade), que utiliza a tecnologia ferroviária

tradicional, com o diferencial de atingir até

330 km/hora – o percurso entre Rio de Ja-

neiro e São Paulo poderia ser feito em duas

horas, aproximadamente. O valor da passa-

gem cairia em até 20% das comercializadas

pelas companhias aéreas.

Etapas e investimentoEstima-se que a primeira etapa do projeto

comece com a construção de um trecho de 180

quilômetros de ferrovia ligando Campinas a São

José dos Campos, passando pela Estação Tietê,

em São Paulo. O trecho está orçado em US$

2,7 bilhões. A etapa final do novo sistema ligaria

São José ao estado do Rio de Janeiro. Neste

trecho de 325 quilômetros seriam necessários

investimentos de US$ 3,8 bilhões.

Para o sistema de carga estão previstos inves-

timentos de US$ 1,7 bilhão, incluindo as liga-

ções previstas com o porto de Santos.

Quanto às questões pertinentes à mode-

lagem da concessão, tarifas, contrapartida

pública, tempo de viagem, estações, prazo

de concessão, licenciamento ambiental e de-

sapropriação, o secretário esclareceu que são

assuntos ainda em análise pelo governo. “Te-

mos que estabelecer premissas básicas para

a concorrência, e uma delas, que o gover-

no já definiu, é que deverá haver transferência

de tecnologia”, esclareceu.

Ele lembrou ainda que após a iniciativa do

governo federal de implantar o TAV no Brasil

foram levantadas outras possibilidades de

implantação de trens de alta velocidade, a

partir das discussões da MP- 427 no Con-

gresso Nacional. A medida aborda, entre

outros assuntos, a intenção de implantar

trens de passageiros nos trajetos São Paulo-

Curitiba e São Paulo - Belo Horizonte.

Meio ambienteUma das vantagens do trem é redução

do fluxo de veículos na Rodovia Presidente

Dutra, diminuindo a emissão de poluentes

liberados pelos milhares de carros que trafe-

gam diariamente na região.

O trem está sendo encarado também como

uma importante alternativa ao transporte

aéreo e rodoviário, impulsionando a retoma-

da do setor ferroviário do país.

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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 16

CULtURA

6º Concurso de Poesia,crônica e desenho A divulgação dos trabalhos classificados pela

comissão julgadora acontecerá até o dia 20 de

outubro.

O concurso, organizado pelo Centro Social

e Ambiental “Sítio Do Juca”, tem por objetivo

incentivar a criação artística dos estudantes,

valorizando e divulgando seus trabalhos. Par-

ticiparam alunos da rede municipal, estadual e

particular de ensino, ao todo foram 2859 inscri-

tos, de 86 escolas participantes, representan-

do 14 cidades.

Para mais informações acesse:

www.sitiodojuca.com.br

Centro Cultural Municipal Foi inaugurado o Centro Cultural Municipal

de Taubaté, no dia 24 de setembro. O Cen-

tro Cultural está instalado no antigo prédio do

Madre Cecília.

As atividades são gratuitas e o espaço prome-

te uma programação vasta.

O Centro Cultural Municipal fica na Praça

Coronel Vitoriano, s/n, Centro.

Museu de Arte SacraMais de 30 peças produzidas em argila e

terracota ficarão expostas no Museu de Arte

Sacra, em São José dos Campos até o dia

30 de outubro.

As peças são da artista plástica Aurora do

Carmo e Silva. Entre os trabalhos estão ima-

gens de Nossa Senhora Aparecida, Santa

Paulina, São Pedro, Padre Léo e outras.

A exposição poderá ser visitada de terça a

sexta-feira das 9h às 17h e aos sábados das

9h às 12h.

O Museu de Arte Sacra de São José dos

Campos fica na Travessa Chico Luiz, 67,

Centro. Mais informações: (12) 3924-7316.

Semana do ComerciárioNo dia 25 de outubro, em Taubaté, show

comemorativo, com a banda Os Estram-

belhados que traz uma nova geração de

músicos de São Luiz do Paraitinga, que

através das marchinhas, propõe-se a zelar

pela continuidade da tradição musical da

cidade.

Na praça Dom Epaminondas, grátis.

Cachorro Grande emJacareí Dia 25 de outubro, a banda Cachorro Grande faz show em Jacareí, no Azi-mute Bar. A banda gaúcha é alinhada com o rock internacional e equipara-se a grandes bandas, mantendo sua iden-tidade, maturidade e criação musical surpreendente.Para quem ainda não conhece vale a pena ficar de olho, já que o grupo, só este ano, acumula três indicações no VMB (Video Music Brasil) da MTV, Artista do Ano, Melhor Show e Clipe do Ano, além de mais quatro indica-ções no prêmio Multishow.Mais informações: (12) 3962-4161

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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 18

ESPO

RtE

Como não tinha parceiros meu pai intimou-me

a praticarcom ele, por

eu ser a filha mais velha.

Popular ou não, é um sucesso

Velha conhecida dos boêmios, a sinuca

sempre esteve presente em bares e botecos

brasileiros. Mas, quem pensa que o esporte

nasceu na periferia, engana-se. A sinuca tem

origem nobre, e na Europa, apenas a nobre-

za a praticava. Já quando chegou ao Brasil,

caiu nas graças do povão.

Muitos não sabem, mas a sinuca foi re-

conhecida em 1988, pelo CND – Conselho

Nacional de Desportos, como esporte e daí

clubes do Brasil inteiro se modernizaram.

Mulheres dominando a caçapaSilvia Taioli, paulistana, um dos grandes

destaques da sinuca nacional. Pasme, esta

mulher dá o que falar. Pratica sinuca há 11

anos, é atual campeã brasileira de sinuca

feminina, tri-campeã paulista de sinuca femi-

nina, árbitra da confederação brasileira de

sinuca, instrutora de sinuca nos melhores

clubes e salões de São Paulo, comentarista

de sinuca da ESPN internacional, ex- dire-

tora do departamento feminino e membro da

comissão técnica da FPSB (Federação Pau-

lista de Sinuca e Bilhar), autora da apostila

“Instrução Básica de Sinuca” e empresária

na América do Sul de atletas em destaque.

Silvia começou a se interessar pelo jogo

por causa de seu pai, Luiz Carlos Cor-deiro,

jornalista que trabalhava na Folha de São

Paulo, primeiro como revisor e depois como

redator. Esperando a edição da noite ser

fechada, jogava sinuca num bar perto da

redação. Quando se casou, com Edda Taioli,

a primeira providência foi comprar uma casa

que coubesse uma mesa de sinuca na sala.

A mãe de Silvia foi sua maior incentivadora,

por sua causa, a filha cursou engenharia

numa das faculdades mais difíceis do país,

a FEI, onde praticamente não existiam mu-

lheres. “Ela ia me levar, às 6 da manhã e me

buscar, às 14h, num percurso diário de 70

km. Nunca vou esquecer o que ela fez por

mim”, afirma Silvia.

“Como meu pai não tinha parceiros, “inti-

mou- me” a praticar sinuca com ele, por eu

ser a filha mais velha. Daí adquiri o gosto pelo

esporte. Tive também pessoas maravilhosas

que me ensinaram e incentivaram, que foram

meus técnicos: Fantasia, Guiza, Sagú, Ga-

ragem (olha os nomes!), Francisco Fracca-

rolli e minha irmã Carla (pilota de kart e de

automobilismo até hoje), que não perde um

evento meu”, comenta orgulhosa.

Quando questionada sobre preconceito,

Silvia conta que apesar de não ser comum

uma mulher entrar num salão de sinuca e

começar a jogar, os homens sempre a respei-

taram. “Quando viam que eu jogava, às vezes

melhor que eles, desencanavam e vinham

até pedir dicas, num misto de ingenuidade Silvia Taioli, paulistana, um dos grandes destaques da sinuca nacional.

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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 19

Para quemainda nãoconhece,algumas regras da sinuca

e talvez algum interesse”, conta rindo. “Eu

morria de vergonha de entrar nesses lugares,

mas encarava, pois ia com os meus incenti-

vadores que descrevi. Depois me acostumei

e os homens também. Com certeza, fui uma

das primeiras mulheres a entrar num salão

de sinuca para jogar e incentivei centenas de

mulheres a fazer o mesmo. Hoje é comum

ver uma mulher num salão, mas há 20 anos

não. Antes disso era pior. Meu pai conta

que se uma mulher entrasse num salão, ou

estava atrás do marido ou era prostituta.

Não havia outra opção. Graças a Deus isso

mudou e entramos no que creio ser o últi-

mo reduto masculino, já que temos mulhe-

res comandantes de vôo internacionais, pi-

lotas de corrida, apreciadoras de charuto e

whisky, lutadoras de luta livre e boxe, en-

fim, tantos segmentos antes estritamente

masculinos.”

Sobre a idade para praticar o esporte

Silvi comenta: “todas as pessoas, de 5 a

100 anos, crianças, adolescentes, mu-

lheres, homens. É um esporte eclético,

que não privilegia ninguém e é acessível a

todos. Um menino de 10 anos pode jogar

com uma senhora de 60. Além disso é um

ótimo exercício, num jogo melhor de cin-

co partidas, você caminha quase 1,5 km,

existem laudos do exército que atestam

essa medição. Alonga a coluna, braços e

pernas. Concentra- se tanto no jogo, que

fica impossível de pensar nos problemas.

E começa a pertencer a um grupo, sociali-

zando –se”.

Silvia além de incentivar a prática ainda dá

aulas de sinuca, “as aulas podem ser feitas

individuais, em grupo e para quem é de fora

da cidade, pode fazer um intensivo aqui em

São Paulo ou ainda, marcar uma clínica em

grupo na cidade do interessado”, diz.

Para quem quiser aventurar-se segue o conta-

to de Silvia Taioli: www.aulasdesinuca.com.br,

e-mail: [email protected] ou telefone

(11) 9994-9936.

Objetivo:Conseguir o maior número de pontos, acertando as bolas nas caçapas, utili-zando a bola branca. Cada bola repre-senta uma quantidade de pontos. Ver-melha 1 ponto, amarela 2 pontos, verde 3 pontos, marrom 4 pontos, azul 5 pon-tos, rosa 6 pontos, preta 7 pontos.

Faltas da sinuca: •Abolabrancanãotocar nenhuma outra. •Seabolabrancatocarprimeirouma bola de cor diferente à obrigatória.•Seabolabrancacair em alguma caçapa. •Seduasbolascoloridascaírem na caçapa.•Seumaboladecordiferenteà tocada em primeiro lugar cair na caçapa.

Page 20: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 20

Page 21: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 21

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Page 22: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 22

GASt

RONOMIAO tropeiro tinha

uma alimentação básica, simples,

mas comsustança,

durante aslongas jornadas

Pois é. Muitos pensam que o tradicional

feijão tropeiro sempre foi servido com arroz

branco. Na verdade, até o século 19, era

servido com a quirera de milho branco.

Esta é uma das combinações alimentares

que se perderam no tempo. São pratos que

se firmaram com o tropeiro que contribuiu

para a mistura de sabores dos índios, ne-

gros e europeus, a partir de seu trabalho de

leva e trás de mantimentos.

Em suas viagens o tropeiro tinha uma ali-

mentação básica, simples, mas com sus-

Fogão doJoão Rural

tança, para facilitar o preparo durante as

longas jornadas. Era o feijão, a quirera de

milho branco, farinha de milho ou de man-

dioca, o toucinho, carne-seca, sal e o café,

açúcar mascavo ou rapadura. Com a che-

gada do arroz, a quirera foi substituída.

Quando chegava em pousos ou em casa,

essa alimentação era melhorada com outros

ingredientes.

As tradições do feijão tropeiro e do tor-

resmo ficaram até hoje, constituindo pratos

dos mais apreciados.

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Page 23: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 23

ReceitaFeijão tropeiro Ingredientes1/2 kg de feijão

1/2 kg de toucinho

200g de carne-seca

200g de lingüiça defumada

farinha de milho, sal com alho e cheiro verde

Como fazerCozinhe o feijão, deixando em ponto firme. Es-

corra o caldo e reserve. Cozinhe a carne seca

e desfie, reservando. Frite o toucinho em pe-

dacinhos, retirando a gordura. Corte a lingüiça

em pedacinhos e frite. Numa pane-la grande e

grossa, coloque um pouco da gordura, frite o

sal com alho e coloque o feijão, sem caldo, dei-

xando fritar um pouco, junto com o cheiro verde.

Adicione a carne seca, o torresmo e a lingüiça.

Deixe fritar tudo mais um pouco e adicione a

farinha de milho. Mexa e coloque um pouco do

caldo pra deixar uma farofa molhada.

Torresmo Para preparar um bom torresmo, siga a re-

ceita centenária dos moradores de Silveiras.

Lá, todo final de agosto acontece a Festa do

Tropeiro, onde são preparadas duas tonela-

das de torresmo. A receita começa lanhan-

do a manta de toucinho, isto é, cortando o

toucinho, sem cortar o couro. Depois salgue

bem e leve ao sol por dois dias, para secar

a água. Na seqüência, o toucinho é cortado

em pedacinhos e segue para descansar até

o dia seguinte. Após o descanso, o torresmo

é lavado com água fria, escaldado com água

quente e frito em sua própria gordura.

CuriosidadesO tropeiro tinha uma técnica especial para

tirar o sal das carnes salgadas que levava.

Colocava os pedaços numa panela com água

fria e adicionava mais um punhado de sal.

Levava ao fogo e, antes de ferver, quando

está formando uma espuminha, mexia bem e

descartava a água. A carne ficava sem o sal.

Mas cuidado, não pode deixar ferver a água,

senão a carne fica ainda mais salgada.

Depois do feijão tropeiro pronto colocava-se

numa bolsa ou caldeirão para a viagem. Mes-

mo andando, enfiava a mão e fazia um tolete

para comer, chamado “capitão de feijão”.

Será que isso não era o primórdio da barra de

cereal, tão usada pelos esportistas de hoje?

João Rural é jornalista e pesquisador intusiasta

da cultura regional.

Page 24: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 24

tURISM

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O CircuitoMantiqueira, é um projeto de

desenvolvimento territorial, e está

alicerçado em focos estratégicos.

Circuito Mantiqueiraé mais umapérola do Vale

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Page 25: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 25

identidade (potencial natural e cultural) e li-

gação entre si.

O Circuito da Mantiqueira foi lançado em

abril, porém o catálogo de serviços que se

oriunda da formatação de produtos da cadeia

produtiva do turismo, deverá ser lançado ofi-

cialmente em novembro.

Além disso, o projeto oferece e divulga ao

público diversas opções de hotéis, pousa-

das, restaurantes, trilhas, passeios, entre

outras opções de lazer e turismo disponíveis

nas sete cidades.

Além do Campos do Jordão e Região

Convention & Visitors Bureau, como órgão

gestor do projeto, o Circuito Mantiqueira

conta com o apoio do SENAC, Secretarias

de Turismo e Associações Comerciais das

sete cidades, fomento do SEBRAE-SP e pa-

trocínio da Fundação Lia Maria Aguiar.

Formado pelas cidades de Campos do

Jordão, Santo Antônio do Pinhal, São Bento

do Sapucaí, Pindamonhangaba, São Fran-

cisco Xavier (Distrito de São José dos Cam-

pos), Monteiro Lobato e Piquete, o Circuito

Mantiqueira é o mais novo roteiro de tu-

rismo do Brasil.

O projeto foi iniciado pela Secretaria de

Turismo do Estado de São Paulo, há cinco

anos, juntamente como o 1º Plano Nacional

do Turismo (2003-2007), que já estava vol-

tado para a regionalização turística. Porém,

a idéia da formação de um consórcio entre

as prefeituras das sete cidades não foi pra

frente e, em 2006, o Campos do Jordão e

Região Convention & Visitors Bureau, assu-

miu o papel de gestor do projeto e seguiu

com o apoio do SEBRAE-SP.

“O Circuito Mantiqueira, é um projeto de

desenvolvimento territorial, e está alicerça-

do em focos estratégicos”, afirma Roselaine

Dantas, Gerente Executiva do Campos do

Jordão e Região.

São os focos: formatação de produtos turísti-

cos, estrutura de recepção ao turista, sensibili-

zação e envolvimento da comunidade, capaci-

tação técnica e gerencial, plano de marketing e

comunicação e gestão da qualidade.

“A idéia é valorizarmos toda a atratividade

e infra-estrutura dos sete municípios para

o turismo uma vez que, com exceção de

Pindamonhangaba que é um município in-

dustrial, todas as demais cidades têm como

base econômica a atividade turística”, con-

tinua Roselaine Dantas.

A seleção dos municípios seguiu com

a avaliação de alguns itens, como sua lo-

calização (ligados a Serra da Mantiqueira),

Page 26: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 26

DESIG

N

Para aproveitar a primavera e

levá-la paradentro de casa,

é possíveldecorar com

muita criatividade

tendência,efeito stencil

Material necessário:Tinta acrílica

Chapa de radiografia

Esponja ou spray

Fita adesiva

Lixa

Preparação da superfície:Superfície de alvenaria ou gesso deve es-

tar limpa isenta de pó, óleo e gordura. Se

for necessário corrigir buracos, furos, utilize

massa corrida e a lixa.

Primeiro Passo:Aplicar duas ou três demãos de uma cor

base de tinta acrílica.

A primavera é a estação das flores, das

cores, dos amores. Para aproveitar esse es-

petáculo da natureza e levá-lo para dentro

de casa, é possível decorar as paredes com

muita criatividade e requinte com o efeito

stencil.

Com este efeito alternativo, é possível tex-

turizar todo o ambiente, simulando o papel

de parede, de forma rápida e fácil. Confira!

Esta técnica também pode ser usada em

camisetas, panos de prato, toalhas e até

tapetes. O que vale é criatividade!

Dica

Segundo Passo:Deixe secar completamente a superfície a

ser decorada.

Terceiro Passo:Crie um desenho sobre uma folha de papel

sulfite, com a ajuda de uma cola branca fixe-

o sobre a chapa de radiografia, espere secar.

Em seguida faça todo o contorno com o esti-

lete de modo que a figura fique vazada.

Quarto Passo:Colocar a chapa de radiografia na parede.

Você pode fixá-la com a fita adesiva. Com

a esponja ou spray, aplique a tinta sobre o

desenho vazado. Deixe secar.

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Page 27: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 27

Page 28: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 28

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Page 29: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 29

1 Oscar Constantino e Mariana Felício; 2 Letícia Spiller; 3 Kayky Brito; 4 Gustavo Leão; 5 Sidney Sampaio; 6 Lázaro Ramos; 7 Daniele Winits; 8 David Lucas; 9 Ellen Roche; 10 Malvino Salvador; 11 Carlos Casagrande; 12 Daniele Suzuki; 13 Daniela Cicarelli; 14 Mariah Rocha; 15 Juliana Knust; 16 Sabrina Sato; 17 Isis Valverde; 18 Caico Castro; 19 Sharon Menezes; 20 Rodrigo Veronese; 21 Jorge Wagner; 22 Rodrigo Hilbert; 23 Ana Hickman; 24 Natália Anderle

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Page 30: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 30

tECN

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GIA

Recursos de segurança são essenciais para

todos os usuários de computadores

portáteis

Segurançatambém portátil ruas. Às vezes é mais seguro transportar

seu notebook em sacolas comuns evitando

o chamaris para ladrões que estão de olho

neste tipo de mochilas ou pastas.

Quando carregá-lo no carro, coloque sem-

pre no porta-malas, evite sempre deixar o

notebook em cima dos bancos. Nos aero-

portos redobre a atenção, existem quadri-

lhas que visam os saguões para roubar os

passageiros distraídos.

Evite demonstrações de seu laptop e não

divulgue publicamente diferenciais de sua

máquina. Todo cuidado é pouco.

Se a sua máquina custou um valor alto,

avalie se vale procurar um seguro adequado.

É importante que a cobertura atinja qualquer

tipo de roubo e não somente em casos de

assalto.

Segurança na Internet é preocupaçãoHouve uma queda no nível de preocupação

dos brasileiros no que diz respeito à segu-

rança na internet, é o que demonstrou a se-

gunda edição do “Índice de Segurança Uni-

sys na Internet” que caiu de 152 para 135,

em uma escala de zero a 300.

No entanto o índice revela que 49% dos

entrevistados estão “extremamente” ou

“muito preocupados” com a segurança dos

computadores em relação a vírus ou e-mails

Com aumento de 153% nas vendas de

computadores portáteis no ano de 2007, a

procura e compra por notebooks deixou de

ser um luxo e tornou-se necessidade nos

dias atuais. A tendência é que números como

este aumentem ainda mais no final de 2008.

Por isso, é preciso ficar atento a truques que

podem proteger sua máquina, contra perda

de dados, roubos e invasão de privacidade

pois, com tecnologia não se brinca!

Recursos de segurança são essenciais para

todos os usuários de computadores por-

táteis, ainda mais aqueles que utilizam a sua

máquina como ferramenta de trabalho e ar-

mazenamento de informações importantes.

Para isso, a utilização de firewall, criptografia

e os mais variados recursos de segurança,

nunca é demais.

Para não bobear crie diferentes tipos de

senhas. Em caso de roubo, elas evitam que

outras pessoas possam acessar seu note-

book. Já existem no mercado laptops com

leitores de impressão digital e logo, alguns

modelos trarão sistemas de autenticação fa-

cial.

O backup também é uma maneira simples

de armazenar seus dados e retirá-los do HD

de seu notebook, a periodicidade neste tipo

de “limpeza” é importante e, em caso de al-

gum defeito no sistema, seus arquivos es-

tarão intactos.

Existem também os filtros de monitores,

que evitam a bisbilhotagem em lugares públi-

cos. Alguns fabricantes já incluem o produto

como opcional do computador.

As redes de internet pública sem fio mere-

cem atenção redobrada, já que seus dados

confidenciais podem ser expostos, certi-

fique-se de que sua máquina está protegida

com firewall atualizado e configurado para

acesso wireless com chaves criptográficas.

Além de dicas sobre a segurança do

sistema, é válido encarar que sua máquina

é delicada, mas o transporte em pastas es-

pecíficas para este tipo de equipamento dão

bandeira demais na hora de transitar pelas Foto

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Page 31: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 31

tremas dos brasileiros com essa ameaça

caíram consideravelmente - de

24% para 17%. Por es-

colaridade, o percentual

de preocupação com

esse problema é mais alto

entre aqueles com nível uni-

versitário: 49% estão “extremamente” ou

“muito preocupados”, contra 31% dos que

cursaram apenas até o ensino fundamental.

Metodologia do índiceCriado para avaliar as preocupações da po-

pulação com ameaças à segurança, o “Índice

de Segurança Unisys para o Brasil” se baseia

Segurançatambém portátil

não solicitados, enquanto 21% não estão

“nada preocupados”. Na pesquisa anterior

(2007), os índices correspondiam a 55% e

13%, respectivamente. A preocupação é

maior entre brasilei-ros com idade entre 25 e

54 anos - nessa faixa etária, 52% estão “ex-

tremamente” ou “muito preocupados” com o

problema.

Em relação a compras e transações

bancárias na internet, O estudo mostra que

44% dos entrevistados estão “extrema-

mente” ou “muito preocupados” com a segu-

rança. Na outra extremidade, 28% não têm

“nenhuma preocupação”. Desde a pesquisa

de parametrização, as preocupações ex-

em uma pesquisa realizada por telefone com

1.500 pessoas na faixa etária de 18 a 60 anos

(metade homens, metade mulheres), selecio-

nadas aleatoriamente nas principais regiões

metropolitanas do país.

Page 32: DIZ MAGAZINE #01

SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 32

VALE

MAV, um solar que abriga histórias. Um casarão que ilustra os valores e modos

da época cafeeira do Brasil, onde os fazen-

deiros não viviam apenas da cultura do café,

administravam inúmeras funções, entre a pro-

priedade de bancos, comércios e até mesmo

indústrias. Com tantos afazeres a residência

urbana dos fazendeiros era muito importante.

Deste modo, o “Solar dos Gomes Leitão”,

hoje abrigo do MAV (Museu de Antropologia

do Vale do Paraíba), começa sua história na

sociedade.

O grande ciclo do café, ocorrido na segunda

metade do século XIX, fez com que a região

entrasse para o circuito, pela proximidade

com portos de Paraty e Rio de Janeiro a

região acabou sendo um foco para a riqueza

que o café trazia, incluindo costumes e arti-

gos europeus.

Segundo o site da Fundação Cultural de

Um casarãoque ilustra os

valores e modos da época

cafeeira doBrasil.

Jacarehy, órgão que administra o MAV,

Antônio Augusto Zaluar em 1861, (em peregri-

nação pela Província de São Paulo) se referiu

assim sobre o solar: “Dentre os prédios que

merecem atenção pela sua regularidade e

bom gosto, devemos notar a elegante casa

do Senhor Leitão, acabada com todo o es-

mero, e cujos pintados e dourados nos salões

poderiam receber com orgulho a sociedade

mais seleta da capital do Império”.

Segue a descrição do solar, detalhada e

exa-ta, divulgada no site da Fundação Cul-

tural: “construído em taipa de pilão em 1857,

segundo se supõe pela inscrição no arco ple-

no da porta principal, que conta ainda com a

sigla “JCGL”, com janelas e portas de vergas

retas (grandes) na mais moderna linha arqui-

tetônica da época, estilo neoclássico, e deco-

rações trabalhadas artesanalmente.

A construção da casa executada por escra-

vos foi acompanhada e orientada por arqui-

tetos ingleses e decoradores franceses.

O hall de entrada do prédio possui uma por-

ta de quatro metros em arco pleno de ferro,

com duas janelas de três metros com grades

trabalhadas. O primeiro lance do hall de en-

trada é constituído de ladrilhos portugueses

em preto e branco.

O segundo lance é de assoalho com quatro

pilares de madeira de “lei” pintada em forma-

to de mármore. Conforme costume da época

o proprietário da casa tinha como opção em

utilizar o primeiro cômodo à direita da casa

como escritório ou capela de oração. Neste

caso podemos constatar que o Barão possuía

em sua residência uma capela, evidenciada

pelos detalhes em forma de cruz nas janelas.

Possui uma escada de madeira com vinte

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SETEMBRO/OUTUBRO - 2008 33

MAV, um solar que abriga histórias. degraus que dá acesso ao andar supe-

rior, este com oito cômodos, 14 portas, 21

portas-balcão e 10 janelas; no andar inferior

encontramos oito cômodos com 14 portas e

23 janelas e um corredor grande, sob o piso

temos porões em sua maioria aterrados, que

serviam de ventilação para a construção.

O forro superior possui trabalhos artesan-

ais em tons dourados; as grades das janelas

externas são todas decoradas possuem sa-

cadas de ferro tanto na parte interna como

externa.”

O coronel Leitão, faleceu em 1879 e, em

1895 seus filhos logo venderam o imóvel ao

Estado para que o mesmo servisse como

Grupo Escolar “Coronel Carlos Porto”. No ano

seguinte, apenas a seção feminina foi inaugu-

rada. Segundo a Fundação Cultural, somente

o piso superior foi ocupado, e o solar sofreu

várias reformas, sendo uma delas supervi-

sionada por Euclides da Cunha, que além de

escritor era também engenheiro.

Em 1978, a função escolar do solar foi desa-

tivada e o imóvel tombado como monumento

de interesse histórico e documental, para

sediar o museu de Antropologia do Vale do

Paraíba, em 1980.

Segundo a Fundação Cultural de Jacarehy,

“o MAV tem por objetivo, a partir de uma visão

antropológica, difundir os valores culturais da

região do Vale do Paraíba, tendo como epi-

centro o homem enquanto agente capaz de

transformar e adaptar o meio ambiente às

suas mais diversas necessidades. Para tan-

to, recorre aos objetos como documentos

de uma época e suporte das manifestações

humanas, com elevado potencial informativo

sobre os segmentos sociais que ocuparam

esta região e garantiram seu usufruto pelas

gerações futuras”.

AcervoO acervo é constituído de arte religiosa,

popular, quadros e mobiliário; destacando a

coleção de “Paulistinhas” - imagens sacras

feitas de barro entre os séculos XVIII e XIX -

produzidas por santeiros da região do Vale

do Paraíba para serem cultuadas por pes-

soas humildes que não tinham condições

de possuir imagens importadas de Portugal.

As paulistinhas pertenciam ao colecionador

e médico, Eduardo Etzel, e foram adquiridas

pela Fundação Cultural de Jacarehy.

No MAV também é comum apreciar ex-

posições e mostras temporárias.

Vale a pena conhecer este espaço que faz

parte da história do Vale.

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