Pinguinário SabinaAndréa de Medeiros Nogueira Nunes
Dados Técnicos
• Inauguração 31/03/2009• Área Seca 33 m² Área total: 114m²• Cobertura de água 81 m² vol: 110mil litros• Profundidade 1,20 m• Temperatura ambiente 18º C à 22ºC• Capacidade de renovação do ar:15 renv/h• Quarentena: 3,2 m² Área Extra: 4,1m²• Cambiamento: 3,9 m²• Cozinha
Pinguins
• Aves • Ordem Sphenisciformes• Família Sphenicidae• 17 espécies distribuídas em 6 gêneros1. Aptenodytes2. Pigoscelis3. Megadyptes4. Sphenicus5. Eudyptes6. Eudyptula
Pinguins no Brasil• 3 espécies são encontradas no Brasil1. Spheniscus magellanicus ( pinguimdemagalhães)2. Eudyptes chysolophus ( pinguimdetestaamarela)3. Eudyptes crestatus ( pinguimdepenachoamarelo)
• O Ibama considera animal pertencente à fauna silvestre brasileira “todos aqueles animais pertencentes as espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte do seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território nacional ou em águas jurisdicionais brasileiras” – Port. 003 15/04/1999.
Características Gerais
• Aves que não voam – adaptadas ao ambiente marinho – 40km/h.
• Asas – função de nadadeiras – ossos achatados• Corpo tem forma hidrodinâmica – aspecto fusiforme. • Animais adaptados ao mergulho – membrana nictitante transparente• Pés inseridos na parte mais posterior do corpo = posição ereta em terra• Pés tem 4 dedos voltados para frente – três unidos por membrana interdigital• Maioria dos pinguins tem coloração preta no dorso e cabeça e tem o peito branco.• Plumagem lisa, densa e bem gordurosa – sem zonas aptéricas
Características Gerais
Controle da Flutuabilidade e Metabolismo Oxidativo
Características anatômicas• Bico robusto• Língua e palato – cobertos por formações
cônicas queratinosas.• Esôfago distensível• Estômago – compartimento glandular longo (15
cm)• Intestino longo• Um ceco pouco desenvolvido, fígado divido em
dois lobos, vesícula alongada.• Traquéia dividida por um septo em quase toda
extensão.
Características fisiológicas
• Glândulas supraorbitárias• Glândula uropigiana• Controle da temperatura:1. Temperatura normal – 39º C2. Camada de gordura logo abaixo da pele – muda holística
precedida de período de polifagia e ganho de peso.3. Fina camada de ar entre penas e corpo4. Penas bem impermeabilizadas5. Penas bem justapostas, penas menores em maior quantidade.6. Frequência respiratória
Características Fisiológicas
• Cloaca – estoca temporariamente produtos residuais enquanto água é reabsorvida.
• Precipitação ácido úrico sintetizado nos rins – na forma de uratos – retira água que é devolvida à corrente sanguínea – urina cor branca e aspecto turvo, densidade 1,130 e pH 7,0
• Nas aves marinhas o rim também regula o equilíbrio osmótico – NaCl.
• Material fecal – escuro.
Spheniscus magellanicusPinguimdemagallhães
• Altura máxima – 70cm• Peso – 3,5 até 5,0 kg• Velocidade média nado – 8 Km/h• Distância percorrida na natação – 70 km• Temperatura copórea – 39º C• Frequência respiratória – 30 mpm – 20 mpm• Frequência cardíaca – 240 bpm – 200 bpm• Hábito gregário – colônias de aproximadamente 20
indivíduos.• Origem – Ilhas Malvinas, Patagônia, Argentina, Chile
Alimentação• 94% peixes• 5% lulas• 1% crustáceosSeguem a corrente das Malvinas que é rica em
nutrientes e portanto em cardumes e chega ao litoral brasileiro
No Pinguinário da Sabina:• 100% peixes – sardinha, manjuba, marialuiza,
betara.• 2 vezes ao dia – 3 peixes por refeição
Reprodução
• Setembro até Abril – locais de nidificação• Restante do ano é passado no mar• Fêmea põe até dois ovos brancos –incubação 39 –
42 dias• Ninhos são preparados pelo macho – escava
buraco no solo, protegido por arbusto• Pais cuidam da cria por 11 ou 12 semanas• Maturação sexual – fêmeas – 4 a 5 anos, machos –
6 a 7 anos
Reprodução
Corrente das Malvinas
Condições de cativeiro para o pinguimdemagalhães
1. Espaço terrestre massa de terra suficiente para acomodar o número de aves alojadas na exposição que permite a disputas territoriais e prevê áreas de nidificação durante a época de reprodução;
2. Piscina para natação e banhos;
3. Área de isolamento área separada para a casais de aves que precisam ser isolados para emparelhamento forçado, trabalho comportamental, trabalho de criação de filhotes, e doenças não contagiosas.
4. Área de quarentena instalação separada para acomodar as aves recémadquiridas ou pássaros, que deve ser separado do grupo por motivos de saúde.
A área de quarentena pode servir como uma área de isolamento se não for utilizado para a sua finalidade. Uma área de isolamento, sem curso so e sistemas de água não deve ser considerada como uma área de quarentena adequada
Condições de cativeiro para o pinguimdemagalhães
Para 1 a 6 aves:• Superfície de Piscina: 0,74 m² p/aves• Profundidade: 0,61 m• Superfície Terrestre: 0,74 m² p/ave
Para aves excedentes:• Superfície de Piscina: 0,37 m² p/ave• Profundidade: 0,61 m• Superfície Terrestre: 0,37 m² p/ave
A hibridação entre vários gêneros pinguim, em particular, Spheniscus e Eudyptes, tem sido documentada. Recomendase que Spheniscus sejam alojados isoladamente de outras espécies.
Exigências IBAMA
• Família Sphenicidae – 2 aves/8m²
• Piso de cimento liso recoberto 50% com seixo. Tanque com água renovável com 40% da área, e com profundidade mínima 0,6 m. Cambiamento de 2 m². Condições de climatização – frio e seco
Condições de cativeiro para o pinguimdemagalhães
• Temperatura do ar : 3ºC até 22ºC• Temperatura da água: 0ºC até 29ºC• Renovações de ar: 15 renovações de ar/hora• Ambiente telado ou com pressão positiva de ar.• Iluminação • Piso• Limpeza e Desinfecção
Manejo
• Manejo nutricional e suplementação vitamínica
• Controle de ectoparasitos• Controle de endoparasitos• Acompanhamento veterinário rotineiro
Fonte:• Pugh,F. H.; Janis, C.M. & Heiser, J.B. 2003. A vida dos
vertebrados. Atheneu Editora. • Gonçalves, I.P.D.; Aspectos biomédicos do pinguimdemagalhães
(Spheniscus magellanicus). Hora Veterinária – Ano 10, nº 58, nov./dez./ 1990.
• http://cursos.unisanta.br/oceanografia/correntes_marinhas.htm
• http://www.scielo.br/pdf/isz/v92n3/12972.pdf Machado, C.P.; Drozinski, N.G.S. Taxonomia e Distribuição de Actinocythereis Brasiliensis SP. NOV. na Plataforma Continental Brasileira.
• PENGUIN HUSBANDRY MANUAL THIRD EDITION 2005 . American Zoo and Aquarium Association