Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. Sociedade aberta ao investimento do público
Sede Social: Rua de Santos Pousada, 220, 4000-478 Porto
Capital social 160.000.000 Euros
NIPC 500 265 763, Matriculada na CRC do Porto
CONTACTOS:
Geral [email protected] 228 342 200 Comunicação social, Relações públicas [email protected] 228 342 692 Apoio ao investidor [email protected] 228 342 534
Informação sobre a actividade do 1º. Trimestre de 2 009
(contas não auditadas)
I - DESTAQUES
• Volume de negócios consolidado de 226,8 milhões de euros, superior em 30,2%
ao período homólogo do ano anterior;
• Resultado consolidado atribuível ao grupo sobe 5,1% , atingindo 1,824 milhões
de euros;
• Início da construção da Auto-Estrada Transmontana;
• Carteira de obras ascende a 1.941 milhões de euros no final do trimestre,
crescendo 3,3% relativamente a 31.12.2008 e 49,9% f ace a um ano antes.
II – Enquadramento geral
A economia mundial vive a crise mais séria das últimas décadas e pela primeira vez desde a II Guerra
Mundial a economia global registará em 2009 um crescimento negativo1 acompanhada de uma
retracção muito acentuada dos fluxos do comércio mundial (-9% segundo a Organização do
Comércio Mundial). Ora, o trimestre findo evidenciou sinais de agravamento do clima económico
internacional, com revisões sucessivas em baixa do crescimento (e em alta do desemprego),
especialmente na Europa, tendência que, dado os constrangimentos de índole estrutural que afectam
a economia portuguesa, não pode deixar de ser partilhada pela economia nacional.
Com efeito, a persistência dos efeitos de interacção entre as crises financeira e económica a nível
global, e a manutenção de uma forte incerteza sobre a evolução da procura, apesar das medidas de
estímulo das autoridades, reflectem-se numa forte contracção da procura externa dirigida às
exportações nacionais em 2009, bem como numa reversão ou adiamento de decisões de consumo e
investimento.
Com referência à actividade desenvolvida pelo Grupo Soares da Costa pode-se dizer que durante o
primeiro trimestre de 2009 esta se desenrolou segundo um padrão expectável face à estratégia
prosseguida, às condições específicas da empresa e à envolvente económico-financeira externa.
O Grupo Soares da Costa vem conseguindo atenuar os efeitos da crise em função do seu
posicionamento estratégico e de um conjunto de medidas de que se destaca:
• A diversidade dos mercados geográficos de actuação
• O controlo de custos
• A forte carteira de encomendas onde merece destaque um conjunto de grandes
projectos em diferentes estágios de desenvolvimento.
Assim, não obstante o enquadramento geral acima exposto, verificou-se no trimestre findo um
aumento significativo do volume de negócios, uma subida do EBITDA e dos resultados operacionais,
bem como um crescimento dos resultados líquidos não obstante uma evolução menos favorável dos
resultados financeiros.
1 Entre -0,5 e -1% segundo o FMI, depois de ter verificado um crescimento de 3,2% em 2008.
III – Indicadores Económico-Financeiros. Actividade .
Sem prejuízo da remissão para as demonstrações financeiras anexas - as primeiras que o Grupo com
referência a períodos trimestrais intercalares apresenta nos termos das disposições da IAS 34 - no
quadro infra apresenta-se uma síntese dos principais indicadores à data de 31 de Março de 2009 em
comparação com os homólogos do ano anterior:
Principais Indicadores Consolidados
Valores em milhares de euros
Rubricas 1º. Trim. 2009 1º. Trim. 2008 ∆ %
Volume de Negócios 226.788 174.223 +30,2
EBITDA 25.540 10.844 +135,5
Margem EBITDA / Volume de Negócios 11,26% 6,22% +5p.p
Resultados Operacionais (EBIT) 16.306 6.933 +135,2
Resultados Financeiros -14.008 -5.801 +141,5
Resultado líquido atribuível ao Grupo 1.824 1.735 +5,1
Durante o trimestre ora findo não houve alterações importantes ao nível do perímetro de consolidação
relativamente ao final de 2008 mas há que referir, para efeitos de comparação homóloga, que o 1º.
Trimestre do ano transacto ainda não incorporava a consolidação proporcional da Scutvias e que
também a aquisição e consequente incorporação da Prince no universo da «Soares da Costa»
ocorreu somente no 2º. Semestre do último ano.
O volume de negócios (VN) que subiu 30,2%, expurgando de 2009 o efeito da Scutvias e da Prince
teria revelado um crescimento de 15,9%, deveras assinalável.
No quadro da página seguinte apresenta-se a desagregação do VN por mercados geográficos.
Nota-se um crescimento em todos os mercados relevantes com uma expansão acentuada no
mercado dos EUA. São Tomé e Príncipe, tal como previsto pela finalização das obras principais
ocorrida em 2008, tem um efeito diminuto no ano em curso sendo substituído em importância pela
Roménia.
O mercado nacional, que viu aumentado o seu contributo em valor absoluto (+13,3 milhões), baixou o
peso relativo de 48,5% para 43,1% mantendo-se, porém, como sendo individualmente o mais
importante.
Volume de Negócios por áreas geográficas
Valores em milhares de euros
Mercados 1º. T. 2009 % 1º. T. 2008 % ∆ %
Portugal 97.762 43,1% 84.427 48,5% 15,8% Angola 87.071 38,4% 60.264 34,6% 44,5% E.U.A. 19.998 8,8% 11.433 6,6% 74,9% S. Tomé e Príncipe 459 0,2% 5.095 2,9% -91,0% Moçambique 7.010 3,1% 4.788 2,7% 46,4% Guiné 4.159 1,8% 3.536 2,0% 17,6% Roménia 6.897 3,0% - - - Outros 3.432 1,5% 4.680 2,7% -26,7%
Totais 226.788 100% 174.223 100% 30,2%
Volume de Negócios - 1º. Trim. 2008Desdobramento por mercados
2%
43%
9%3%
2%
38%
3%Portugal
Angola
E.U.A.
Moçambique
Guiné
Roménia
Outros
Durante o trimestre merece destacada referência o início do desenvolvimento da construção da infra-
estrutura relacionada com a subconcessão da Auto-Estrada Transmontana e a conclusão das obras
do empreendimento Tróia Resort para o Grupo Sonae e que teve o envolvimento de várias valências
e de várias empresas da área da Construção e da Indústria do Grupo.
Em valor absoluto o EBITDA atingiu o valor de 25,540 milhões de euros, desagregado por Áreas de
Negócios conforme segue:
Valores em milhares de euros
Áreas de Negócios Valor
Grupo Soares da Costa SGPS + Serv. Part. -478 SDC Construções SGPS, SA 14.258 Soares da Costa Indústria, SGPS, SA -241 Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 357 Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 11.644 Total Geral 25.540
À forte componente operacional contrapõe-se em termos homólogos um agravamento dos resultados
financeiros de -5,8 para -14,0 milhões. A decomposição dos resultados financeiros por naturezas
consta da Nota 26. Nesta evolução há a considerar o efeito da consolidação proporcional em 2009 da
Scutvias ainda não presente nos dados apresentados no 1º. T de 2008 e cuja alteração metodológica
tem um efeito nesta variação de -3,3 milhões de euros. Acrescem os custos financeiros no valor de
3,5 milhões de euros relativos aos custos de montagem da sociedade “Auto-Estradas XXI,
Subconcessionária Transmontana, S.A.”, os quais não são recorrentes e não têm paralelo no ano
anterior.
O resultado líquido atribuível ao grupo elevou-se, com as alterações de estrutura acima mencionadas,
em mais de 5% relativamente ao do período homólogo do ano anterior.
Os diferentes níveis de resultados estratificam-se pelas áreas de negócios do modo seguinte:
Resultados Operacionais, Financeiros e Líquidos con solidados por áreas de negócios
Valores em milhares de euros
Áreas de Negócios Res. Operac. Res. Financ. Res. Líq.
Grupo SGPS, SA + Serv. Partilhados -698 -1.971 -2.021
AN Construção 10.373 -1.705 6.883
AN Indústria -624 374 -284
AN Imobiliária -55 -467 -421
AN Concessões 7.311 -10.239 -2.335
TOTAL 16.306 -14.008 1.824
A Dívida Líquida à data de 31 de Março de 2009 ascende a 636,2 milhões de euros (incorporando
188,6 milhões sem recurso da área das concessões) face ao valor de 606,3 em finais de 2008 (+29,9
milhões).
Esta variação suporta um investimento no período de aproximadamente 17,1 milhões nos activos
fixos tangíveis e 2,5 milhões em investimentos financeiros sendo o valor remanescente afecto ao
fundo de maneio justificado quer pelo crescimento da actividade quer pela conjuntura bastante
desfavorável.
IV – Eventos subsequentes
Cumpre-nos ainda referir, que já posteriormente à data do fecho do trimestre (27 de Abril de 2009) se
realizou uma Assembleia Especial, reservada a accionistas titulares de acções preferenciais sem voto
e bem assim a Assembleia-Geral Anual que tomaram, entre outras deliberações, a da conversão das
acções preferenciais sem voto em acções ordinárias e a aprovação dos relatórios e Contas
individuais e Consolidados relativos ao exercício de 2008 e respectiva distribuição dos resultados (V.
comunicado de 27 de Abril nos sítios da sociedade e da CMVM).
Porto, 25 de Maio de 2009
O Conselho de Administração
(Valores em unidades de Euro)A C T I V O Notas 31-Mar-09 31-Dez-08
Activo Líquido Activo LíquidoNÃO CORRENTE
Goodwill 11 87.730.659 87.730.659 Activos intangíveis 11 341.593 346.717
88.072.252 88.077.375
Activos fixos tangíveis: 12 e 13 Terrenos e edifícios 428.099.209 432.911.356 Equipamento básico 65.804.882 64.467.618 Imobilizações em curso 20.782.273 9.208.551 Outros activos fixos tangíveis 27.584.461 27.034.980
542.270.825 533.622.505 Investimentos financeiros: Propriedades de investimento 14 e 23 7.089.553 5.967.645 Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 14 481.223 1.005.770 Empréstimos a empresas associadas 14 2.593.659 2.593.659 Outros investimentos financeiros 14 14.086.713 12.214.452 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 14 - -
24.251.148 21.781.526
Activos por impostos diferidos 27 14.935.157 13.908.985
Total do activo não corrente 669.529.382 657.390.390
CORRENTE
Inventários 15 e 23 155.857.753 152.431.603
Dívidas de terceiros: 16 e 23 Clientes 413.194.500 332.559.575 Imposto sobre o rendimento do exercício 4.441.122 2.997.722 Outras dívidas de terceiros 35.665.992 39.537.051
453.301.614 375.094.348
Instrumentos financeiros derivados 20 - 749.900 Outros activos correntes 17 132.576.717 127.938.882 Caixa e seus equivalentes 18 91.857.308 66.755.099
Total do activo corrente 833.593.392 722.969.831
Total do activo 1.503.122.773 1.380.360.221
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 31 DE DEZEMBRO DE 2008
(Valores em unidades de Euro)CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 31-Mar-09 31-Dez-08
CAPITAL PRÓPRIO
Capital social 19 160.000.000 160.000.000 Acções próprias 19 (1.306.746) (1.306.746) Reservas e resultados transitados 19 (25.247.075) (29.045.665) Resultado líquido do exercício 1.823.665 8.206.863 Capital próprio atribuível ao Grupo 135.269.844 137.854.453
Interesses minoritários 1.091.929 971.761
Total do capital próprio 136.361.773 138.826.213
PASSIVO
NÃO CORRENTE
Provisões 23 563.601 563.601
Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 20 100.000.000 100.000.000 Empréstimos bancários 20 423.150.721 410.188.000
523.150.721 510.188.000 Dívidas a terceiros: Fornecedores de imobilizado 9.000.553 9.017.157 Outros dívidas a terceiros 12.686.614 11.663.076
Passivos por impostos diferidos 27 26.750.222 26.460.431
Total do passivo não corrente 572.151.711 557.892.264
CORRENTE
Empréstimos: Empréstimos bancários 20 150.602.295 118.817.800 Outros empréstimos obtidos 32.858.572 20.625.059
183.460.867 139.442.859 Dívidas a terceiros: Fornecedores 224.481.555 224.629.467 Fornecedores de imobilizado 8.280.018 8.873.628 Adiantamentos de clientes 142.756.599 111.204.051 Imposto sobre o rendimento do exercício 4.750.040 2.490.545 Outros dívidas a terceiros 21 40.681.310 39.029.031
420.949.522 386.226.722
Instrumentos financeiros derivados 20 18.555.526 14.435.890 Outros passivos correntes 22 171.643.374 143.536.273
Total do passivo corrente 794.609.289 683.641.744
Total do passivo 1.366.761.000 1.241.534.008
Total do capital próprio e passivo 1.503.122.773 1.380.360.221
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 31 DE DEZEMBRO DE 2008
(Valores em unidades de Euro)DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 31-Mar-09 31-Mar-08
Vendas e prestação de serviços 226.788.196 174.223.115 Variação da produção (11.052.111) 6.048.843 Outros ganhos operacionais 24 12.798.816 1.088.119 Proveitos operacionais 228.534.901 181.360.076
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (54.264.388) (33.812.386) Fornecimentos e serviços externos (108.487.406) (103.916.564) Custos com o pessoal (35.826.650) (30.310.231) Amortizações e perdas de imparidade (9.047.376) (3.671.190) Provisões e ajustamentos de valor (203.178) (499.532) Outras perdas operacionais 24 (4.400.130) (2.217.326) Custos operacionais (212.229.128) (174.427.229)
Resultado operacional das actividades continuadas 16.305.773 6.932.847
Custo líquido do financiamento (9.616.345) (5.317.864) Ganhos e perdas em empresas associadas (412.224) (807.536) Outros ganhos e perdas financeiros (3.979.581) 324.872 Resultado financeiro 26 (14.008.150) (5.800.528)
Resultado antes de impostos 2.297.623 1.132.319
Impostos sobre o rendimento 27 (377.896) 633.487
Resultado consolidado do exercício 1.919.727 1.765.806 Atribuível ao Grupo 1.823.665 1.735.466 Atribuível a interesses minoritários 96.063 30.339
Resultado por acção das actividades continuadas: 28 Básico 0,011 0,011 Diluído 0,011 0,011
Resultado por acção: 28 Básico 0,011 0,011 Diluído 0,011 0,011
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS SEPARADA P ARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008
(Valores em unidades de Euro)31-Mar-09 31-Mar-08
Resultado consolidado Líquido do período 1.919.727 1.765.806
Outros rendimentos integrais
Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira 201.664 (1.231.071)
Variação, líquida de impostos, no justo valor de instrumentos financeiros derivados (4.630.232) -
Outras variações 45 281.145
Total Rendimento Consolidado Integral (2.508.796) 815.880
Atribuível: a interesses minoritários 120.168 4.755 ao Grupo (2.628.964) 811.125
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO CONSOLIDADO INTEGRAL PAR A OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008
(Valores em unidades de Euro)
Rubrica
Saldo a 1/Jan/2009
Diferenças cambiais
transposição DF
Outros Res. Liquido em 31/Mar/2009
Saldo a 31/Mar/2009
Capital social 160.000.000 - - - 160.000.000Reserva de justo valor 65.825.999 - - - 65.825.999Reserva de conversão cambial 678.254 201.664 - - 879.918Acções próprias - - - - - Outras reservas e resultados transitados (88.649.802) - (4.609.937) - (93.259.739)Resultado líquido do exercício - - - 1.823.665 1.823.665Dividendos antecipados - - - - - Interesses minoritários 971.762 - 24.105 96.063 1.091.930
138.826.213 201.664 (4.585.832) 1.919.728 136.361.773
Rubrica
Saldo a 1/Jan/2008
Diferenças cambiais
transposição DF
Outros Res. Liquido em 31/Mar/2008
Saldo a 31/Mar/2008
Capital social 160.000.000 - - - 160.000.000Reserva de justo valor 65.863.386 - - - 65.863.386Reserva de conversão cambial 185.615 (1.231.071) - - (1.045.456)Acções próprias - - - - - Outras reservas e resultados transitados (90.695.130) - 191.144 - (90.503.986)Resultado líquido do exercício - - - 1.735.466 1.735.466Dividendos antecipados - - - - - Interesses minoritários 889.668 - (25.584) 30.339 894.423
136.243.539 (1.231.071) 165.560 1.765.805 136.943.833
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2009 E 2008
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS PARA O PERÍODO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2009
(Valores em unidades de Euro)
31-Mar-09 31-Dez-08
Actividades operacionais:Recebimentos de clientes 203.885.305 744.285.412Pagamentos a fornecedores (174.911.503) (643.818.313)Pagamentos ao pessoal (30.783.996) (126.883.595)
(1.810.194) (26.416.496)Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (191.649) (3.550.564)Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (9.934.638) 20.150.559
(10.126.287) 16.599.995Fluxos das actividades operacionais (11.936.481) (9.816.500)
Actividades de investimento: Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 714.250 73.430.180Activos fixos tangíveis 135.951 177.376Juros e proveitos similares 189.763 1.184.124Dividendos - 1.039.964 1.773.011 76.564.691
Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeiros 2.270.195 112.706.479Activos fixos tangíveis 3.355.621 24.468.084Activos intangíveis 1.335.813 6.961.629 593 137.175.156
Fluxos das actividades de investimento (5.921.665) (60.610.464)
Actividades de financiamento: Recebimentos provenientes de:
Empréstimos obtidos 159.545.567 524.851.303Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 166.000 264.120Juros obtidos 47.164 159.758.731 570.520 525.685.943
Pagamentos respeitantes a:Empréstimos obtidos 103.178.771 402.311.701Amortização de contratos de locação financeira 3.367.839 8.659.880Juros e custos similares 9.388.808 45.817.777Dividendos - 969.889Aquisições de acções (quotas) próprias - 115.935.418 1.226.696 458.985.942
Fluxos das actividades de financiamento 43.823.313 66.700.001
Variação de caixa e seus equivalentes 25.965.167 (3.726.964) Efeito das diferenças de câmbio (862.958) 1.270.033 Efeito das alterações de participação - 36.976.747 Caixa e seus equivalentes no início do período 66.755.099 32.235.283 Caixa e seus equivalentes no fim do período 91.857.308 66.755.099
O Responsável Técnico O Conselho de Administração
1
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS SELE CCIONADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERCALARES
EM 31 DE MARÇO DE 2009
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”.
Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”.
A actual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo que evidencia a “holding” do Grupo, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, sociedade de capital aberto ao investimento do público e quatro “subholdings”, uma por cada grande segmento ou área de negócios:
• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área de construção civil e obras públicas onde se destaca a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., empresa construtora nacional do Grupo.
• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – que integra as participações de capital das empresas que se dedicam às actividades industriais complementares da construção, nomeadamente nas áreas de serralharia e metalomecânica e das infra-estruturas ferroviárias e marítimas.
• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – que integra as participações nas empresas que se dedicam ao segmento imobiliário e de gestão imobiliária.
• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações financeiras das empresas ligadas às concessões.
A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes.
Nos sectores de actividade onde o Grupo Soares da Costa opera não existem efeitos de sazonabilidade do negócio.
Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário.
As demonstrações financeiras não foram objecto de auditoria.
Os membros do Conselho de Administração que assinam o presente relatório, declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele constante foi elaborada em conformidade com as Normas Contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados das empresas incluídas no perímetro de consolidação do Grupo.
2. BASES DE APRESENTAÇÃO
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares para o período de três meses findo em 31 de Março de 2009 foram preparadas de acordo com o previsto na Norma Internacional de Contabilidade nº 34 – Relato Financeiro Intercalar.
2
As demonstrações financeiras consolidadas intercalares foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (nota 3, 4 e 5), mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas intercalares estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS.
As notas que se seguem foram seleccionadas por forma a contribuir para a compreensão das alterações mais significativas da posição financeira consolidada do Grupo e do seu desempenho face à última data de reporte anual com referência a 31 de Dezembro de 2008.
3. POLÍTICAS CONSTABILÍSTICAS
As políticas contabilísticas aplicadas na elaboração das presentes demonstrações financeiras consolidadas intercalares são consistentes com as utilizadas na preparação das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e descritas nas respectivas notas anexas.
4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS
Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas intercalares anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso.
O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada.
Nas presentes demonstrações financeiras o Grupo não procedeu à implementação de qualquer norma ou interpretação já emitida pelo IASB cuja data de aplicação obrigatória seja posterior. Das alterações já aprovadas não resultarão efeitos significativos nas demonstrações financeiras do Grupo.
5. CONVERSÃO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE ENTIDADES ESTRANGEIRAS
As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:
Cambio em Cambio médio Cambio em Cambio médio31-Mar-09 1º Trim. 2009 31-Dez-08 1º Trim. 2008
Dólar Americano EUR/USD 1,3308 1,2923 1,3917 1,5283Metical de Moçambique EUR/MZN 38,09 34,58 35,25 36,71Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 20.079,55 19.812,30 20.557,10 22.309,18Kuanza de Angola EUR/AOA 100,49 97,82 106,19 113,61Leu Romeno EUR/ROL 4,2385 4,2833 4,0225 3,7256Shekel Israel EUR/ILS 5,5666 5,3493 5,2606 5,5166
3
6. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março 2009, são as seguintes:
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
Empresa Mãe - -
Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
100,00% - 100,00%
Soares de Costa Desenvolvimento, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
100,00% - 100,00%
Construção Civil e Obras Públicas
SDC Construções SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
100,00% - 100,00%
Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -
Miami - Florida - 33126 U.S.A.
- 100,00% 100,00%
Porto Construction Group, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 -
Miami - Florida - 33126 U.S.A.
- 60,00% 60,00%
Soares da Costa Construction Services, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -
Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.
- 80,00% 80,00%
Soares da Costa CS, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -
Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.
- 100,00% 100,00%
Soares da Costa Contractor, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -
Miami - Florida - 33126 U.S.A.
- 100,00% 100,00%
Gaia Contracting and Construction ManagementServices, LLC
7270 N.W. 12 TH Street, Unit 205 -
Miami - Florida - 33126 - U.S.A.
- 100,00% 100,00%
Soares da Costa Moçambique, SARL Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo
Moçambique
- 80,00% 80,00%
Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções,Lda
S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%
Soares da Costa Construcciones CentroAmericanas, S.A.
Cantón Cero Uno - S. José Costa Rica - 100,00% 100,00%
Carta - Cantinas e Restauração, Lda Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Carta - Restauração e Serviços, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19
Luanda - República de Angola
- 100,00% 100,00%
Soc. Construções Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
CONTACTO - Soc. Construções, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Percentagem do capital detido
4
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Srª do Porto, 874 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%
CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874
Luanda - Angola
- 95,00% 95,00%
MTA - Máquinas e Tractores de Angola, Lda Rua Cônego Manuel das Neves, casa
19, Bairro Patrice Lumumba - Angola
- 50,50% 50,50%
Prince Contracting, LLC 5411 Willis Road Palmetto, Florida
34221 - USA
- 100,00% 100,00%
LusoAir Corp, INC 7270 NW 12TH STREET - PH3 MIAMI,
FL 33126 - USA
- 100,00% 100,00%
Imobiliária
Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
100,00% - 100,00%
MZI - Sociedade de Construções, Lda. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
SODEL - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Rua Srª do Porto, 930 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%
CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Soares da costa Imobiliária, Lda Estrada Farol das Lagostas Município
da Sambízanga, C. do N'Golakiluange -
Luanda
- 100,00% 100,00%
Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A. Rua do Campo Alegre, 830 - 9º
Massarelos - Porto
- 100,00% 100,00%
IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda. Estrada Farol das Lagostas, Município
do Sambízanga, Comuna do N'Gola
Kiluange - Angola
- 51,00% 51,00%
NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A. Rua Srª do Porto, 930 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%
IMOSEDE, Lda Rua Conego Manuel das Neves Casa nº
19 - Luanda
- 100,00% 100,00%
Costa Sul Sociedade de Promoção Imobiliária, Lda Rua Conego Manuel Dasa Neves Casa
nº 19 - Luanda
- 100,00% 100,00%
Concessões
Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
100,00% - 100,00%
Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La
Mujer - San José - Costa Rica
- 100,00% 100,00%
Percentagem do capital detido
5
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão,S.A.
Rua Santos Pousada, 220 4000-478
Porto
- 100,00% 100,00%
Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La
Mujer - San José - Costa Rica
- 100,00% 100,00%
C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento,S.A.
Parque Estacionamento Subterrâneo da
Praça do Município - 1100 Lisboa
- 100,00% 100,00%
Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Hidroequador Santomense - Exploração de CentraisHidroeléctricas, Lda.
Av. Repatriamento dos Poveiros, nº 67,
Edifício Cecominsa, Póvoa de Varzim
- 75,00% 75,00%
Hidroeléctrica STP, Limitada Avenida Água Grande, São Tomé - S.
Tomé e Príncipe
- 45,00% 45,00%
Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
100,00% - 100,00%
Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478Porto
- 100,00% 100,00%
Indústrias relacionadas com a actividade de constru ção civil e obras públicas
Percentagem do capital detido
Durante o primeiro trimestre do exercício de 2009 não ocorreram alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método integral.
7. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE
As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2009, são as seguintes:
6
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Construção Civil e Obras Públicas
TRANSMETRO - Construção do Metropolitano doPorto, ACE
Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 50,00% 50,00%
Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto,ACE
Rua Santos Pousada, 300 - 7º Bonfim
Porto
- 17,90% 17,90%
ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádiode Braga, ACE
Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -
4700-034 Braga
- 40,00% 40,00%
ACESTRADA - Construção de Estradas, ACE Rua Julieta Ferrão, nº 12, 11º andar
Lisboa
- 20,00% 20,00%
Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 60,00% 60,00%
Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues eNévoa - Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga - Acabamentos e Instalações/InfraestruturasInteriores, ACE
Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume -4700-034 Braga
- 40,00% 40,00%
Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod.Linha do Norte, ACE
Avª das Forças Armadas, 125 - 2ºC -
Lisboa
- 50,00% 50,00%
Somague, Soares da Costa - AgrupamentoConstrutor do Metro de Superfície, ACE
Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247
Porto
- 50,00% 50,00%
Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -
Edifício América - Lisboa
- 50,00% 50,00%
Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T.,ACE
Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 50,00% 50,00%
Fomento de Construcciones Y Contratas e Soaresda Costa, ACE
Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9 -
Edifício América Lisboa
- 50,00% 50,00%
GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, Sala 19 - 4050 Porto - 28,57% 28,57%
Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar, N.
Senhora de Fátima - 1000 Lisboa
- 50,00% 50,00%
GCVC, ACE Rua do Rêgo Lameiro, nº 38,
Campanhã, 4300-454 Porto
- 28,57% 28,57%
Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano -Matosinhos, ACE
Via Adelino Amaro da Costa nº 315,Lugar da Guarda 4470-557 Moreira daMaia
- 28,57% 28,57%
HidroAlqueva, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 7º
Andar, Lisboa
- 50,00% 50,00%
Nova Estação, ACE Av. Frei Miguel Contreiras, nº 54 - 7º
Andar, 1749-083 Lisboa
- 25,00% 25,00%
CAET XXI - Construções,ACE Rua de Santos Pousada, 220 Bonfim,
Porto
- 50,00% 50,00%
Percentagem do capital detido
7
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Israel Metro Builders - a Registered Partnership 132 Derekh Menakhem begin, Tel-Aviv,
Israel
- 30,00% 30,00%
SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Avª da República, 42 - 3º 1069-207
Lisboa
- 40,00% 40,00%
OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas,S.A.
Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -
1000 Lisboa
- 40,00% 40,00%
Somafel e Ferrovias, ACE Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-7º -
1000 Lisboa
- 24,00% 24,00%
Concessões
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº 6 7º Andar Lisboa - 33,33% 33,33%
OPERESTRADAS XXI, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220 - Bonfim,
4000 - Porto
- 50,00% 50,00%
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. Rua Santos Pousada, nº 220, 4000 -
Porto
- 50,00% 50,00%
Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A. Rua Santos Pousada, Nº 220, 4000 -
Porto
- 50,00% 50,00%
Indústrias relacionadas com a actividade de constru ção civil e obras públicas
Percentagem do capital detido
Durante o primeiro trimestre do exercício de 2009 não ocorreram alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método proporcional.
À data de 31 de Março de 2009 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto,dos activos correntes, dos activos não correntes, dos passivos correntes, dos passivos não correntes, dos rendimentos e dos gastos relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem:
Activo Activo Passivo Passivo Resultado Empresa Não Corrente Corrente Não corrente Corrente Gastos Rendi mentos LíquidoACESTRADA - Construção de Estradas, ACE 835 982.192 18.096 93.564 1.866 5.539 3.673
ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE 56 76.263 - 76.320 2.104 2.104 -
Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, ACE 522 24.390 - 7.149 431 122 (309)Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - 289.589 - 289.588 - - -
Fomento de Construcciones Y Contratas e Soares da Costa, ACE - 26.223 - 26.223 - - -
GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 12.435 7.112.438 - 7.124.874 721.857 721.857 -
Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 551 5.671.154 - 5.671.704 2.777.306 2.777.306 - OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 2.030.715 3.445.806 246.399 2.631.839 1.727.416 1.668.359 (59.059)
Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE - 90.141 - 90.663 720 198 (522)
Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE - 1.756.600 - 1.756.600 137 137 -
SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. 10.088.422 10.751.760 924.395 6.799.318 3.746.938 3.412.835 (334.103)Somafel e Ferrovias, ACE 18.179 48.050 - 28.472 4.794 7.518 2.725
Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE 151 3.336.801 - 1.242.416 450.933 2.564.399 2.113.465
TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE 7.447 5.680.992 - 5.721.349 66.534 55.235 (11.299)
Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE - 538.861 - 387.748 - - - Coordenação & Soares da Costa, SGPS 99.000 147.392 - 300 2.005 - (2.004)
SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 231.510.512 48.676.022 219.692.074 49.439.641 9.135.176 9.590.045 454.870
Auto-estradas XXI - Subconcessionária, S.A. 8.735.043 2.238.619 8.973.811 1.297.942 7.376.767 7.378.677 1.910
Exproestradas XXI - AE Transmontana, S.A. - 113.198 - 121.336 33.138 - (33.138) HidroAlqueva, ACE 350.622 2.057.168 - 2.475.039 1.380.285 1.290.834 (89.452)
Israel Metro Builders - a Registered Partnership 66.666 3.217.061 - 3.283.727 653.454 653.453 -
Mota-Engil, Soares da Costa, MonteAdriano - Matosinhos, ACE 1.065 1.672.973 - 1.674.038 983.705 983.705 -
Nova Estação, ACE 294 765.619 - 840.735 383.394 392.760 9.367Operestradas XXI, S.A. 19.082 395.767 - 369.219 270.536 291.165 20.630
Total 252.941.597 99.115.079 229.854.775 91.449.804 29.719.496 31.796.248 2.076.754
Não existem à data de 31 de Março de 2009 compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos.
8
8. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2009, são as seguintes:
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%
Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau 92300 Leval loisPerret
- 18,00% 18,00%
Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL 27 Chemin du Reservoir - Hydra - Alger - 20,00% 20,00%
Metropoli tan Transportation Solutions, Ltd. 14 Hamelecha Street, Park Afek, Rosh
Haya'in Israel
- 20,00% 20,00%
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração deParques de Estacionamento, Lda.
Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 25,00% 25,00%
INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º Sala 303
- 4455-586 Perafita
- 28,57% 28,57%
INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas deMatosinhos, S.A.
Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956
Matosinhos
- 28,14% 28,14%
Indáqua Vila do Conde - Gestão de Águas de Vi lado Conde, S.A.
Praça Luís de Camões, 9, 3º 1480-719
Vila do Conde
- 28,00% 28,00%
Mini Price Hotels (Porto), S.A. Rua Senhora do Porto, 930 4250-453
Porto
- 34,00% 34,00%
Percentagem do capital detido
À data de 31 de Março de 2009 o detalhe do valor total dos activos, passivos, gastos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são como seguem:
Activo Capitais ResultadoEmpresas Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos Líquido
INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 39.194.013 30.721.821 8.472.192 1.277.431 1.599.125 321.694Traversofer Industrie & Services Ferroviaires 58.026.798 54.631.140 3.395.657 1.411.064 1.525.631 114.567
GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda 268.584 240.524 28.059 - - -Alsoma, AEIE (a) 3.105.767 2.366.189 739.578 1.930.484 1.737.030 (193.454)Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L. 4.546.895 4.391.576 155.318 830.445 57 (830.388)Mini-Price Hotels (Porto), S.A. 5.598.734 4.530.592 1.068.142 226.614 234.651 (8.038)Indáqua Matosinhos, S.A. 22.327.843 21.752.716 575.127 3.970.100 4.151.031 180.931
Indáqua Vila do Conde, S.A. 10.770.534 10.243.701 526.833 1.879.150 1.965.517 86.367Total 143.839.167 128.878.259 14.960.906 11.525.289 11.213.042 (328.322)(a) Contas referentes a 31 de Março de 2008
Durante o primeiro trimestre de 2009 não ocorreram alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial.
Durante o exercício não houve registo de perdas por imparidade nestas participações por não haver indícios da sua existência.
9
9. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO
As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de Março de 2009 são como segue:
Denominação social Sede Directa Indirecta Total
Agrupamento p/ Construção Ponte do Sado, ACE Bairro do Forno da Cal - Alcácer do Sal - 33,33% 33,33%
ÁGUAMINHO - Constr. Abastecimento Águas, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 45,00% 45,00%
Construção Estação Tratamento das Águas doPaiva, ACE
Av. Fabri l do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%
Engil, Soares da Costa, Mota - Hosp. Vale Sousa,ACE
Av. Fabri l do Norte, 1601 - Matosinhos - 45,00% 45,00%
FERDOURO - Constr. Pontes e Ferrovias, ACE Rua Santos Pousada, 220 - Porto - 45,00% 45,00%
GPCC - Grupo Português de Construção deInfraestruturas de Gás Natural, ACE
Rua Santos Pousada, 220 - Porto - 25,00% 25,00%
GPCIE - Grupo Português de Construção deInfrestruturas da Expo, ACE
Quinta de Beirolas - Estaleiro
Moscavide (Parque Expo) Stª Maria dos
Olivais - 2685 Sacavém
- 25,00% 25,00%
Grupo Construtor do Edifício Gil eanes, ACE Edifício Gil Eanes - Expo 98 - lotes
1.13.03 e 1.14.01 - Santa Maria dos
Olivais
- 50,00% 50,00%
Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 23,50% 23,50%
Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar) Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 50,00% 50,00%
Soares da Costa, Engil, Mota, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478
Porto
- 37,50% 37,50%
Teisomar - Obras Marítimas, ACE Avª República, 42 - 1000 Lisboa - 50,00% 50,00%
REVIA - Redes Rodoviárias e ferroviárias deAngola, Lda.
Rua Assalto de Moncada, 9 - R/C
Luanda - Angola
- 22,00% 22,00%
Percentagem do capital detido
As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos projectos se encontram praticamente concluídos.
10. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
As principais actividades desenvolvidas pelo Grupo são agrupadas nos seguintes segmentos de negócio: - Construção civil e obras públicas - Indústrias relacionadas com a actividade de construção civil - Imobiliária - Concessões
Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados por segmentos a 31 de Março de 2009:
10
Construção Civil e Obras
Públicas
Indústrias relacionadas
Imobiliário Concessões Participações financeiras
Eliminações Consolidado
Réditos:Vendas externas 209.057.368 5.645.349 53.924 12.026.163 5.391 - 226.788.196 Vendas intersegmentais 5.282.318 2.065.031 938.109 1.390 2.345.346 (10.632.194) - Réditos Totais 214.339.686 7.710.380 992.034 12.027.553 2.350.737 (10.632.194) 226.788.196
Resultado segmentado 10.919.657 (694.430) (78.915) 7.310.556 (698.229) (452.866) 16.305.773 Gastos da empresa não imputados - Resultado operacional das actividades continuadas
10.919.657 (694.430) (78.915) 7.310.556 (698.229) (452.866) 16.305.773
Resultado liquido das operações descontinuadas
-
Gastos de juros (4.074.683) (41.131) (495.944) (6.022.847) (3.147.510) 2.823.783 (10.958.332) Proveitos de juros 1.497.442 434.900 48.935 467.052 1.602.124 (2.708.465) 1.341.987 Partes de lucros líquidos em Associadas 136.752 238 2.652 - - (551.866) (412.224) Outros ganhos e perdas financeiros 722.476 (20.421) (22.722) (4.683.609) 31.472.601 (31.447.906) (3.979.582) Impostos s/ lucros (1.687.969) (32.866) 99.440 595.085 648.415 - (377.896) Resultado das actividades ordinárias 7.513.675 (353.710) (446.555) (2.333.764) 29.877.401 (32.337.321) 1.919.727 Interesses minoritários 97.147 - (1.860) 776 - - 96.063 Resultado líquido atribuível ao grupo 7.416.528 (353.710) (444.694) (2.334.539) 29.877.401 (32.337.321) 1.823.665
Outras Informações:
Activos do segmento 1.056.888.009 69.938.928 134.773.375 443.351.595 530.790.521 (735.694.537) 1.500.047.892
Investimento em associadas 1.122.434 68.867 352.487 2.551.856 12.000 (1.032.762) 3.074.882 Activos totais consolidados 1.503.122.773
Passivos do segmento 927.334.351 33.856.527 59.253.483 465.735.164 326.772.624 (446.191.149) 1.366.761.000 Passivos totais consolidados 1.366.761.000
Depreciações 3.696.093 382.358 414.463 4.332.088 245.987 (23.613) 9.047.376 Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 188.836 12.894 - 1.448 - - 203.178
A discriminação dos resultados por segmentos a 31 de Março de 2008 é como segue:
11
Construção Civil e Obras
Públicas
Indústrias relacionadas
Imobiliário Concessões Participações financeiras
Eliminações Consolidado
Réditos:Vendas externas 162.414.084 10.608.428 278.565 944.600 (22.562) - 174.223.115 Vendas intersegmentais 422.732 1.408.134 942.344 - 2.168.096 (4.941.307) - Réditos Totais 162.836.816 12.016.562 1.220.909 944.600 2.145.534 (4.941.307) 174.223.115
Resultado segmentado 9.193.989 (2.414) (359.981) (805.720) (1.096.587) 3.561 6.932.847 Gastos da empresa não imputados - Resultado operacional das actividades continuadas
9.193.989 (2.414) (359.981) (805.720) (1.096.587) 3.561 6.932.847
Resultado liquido das operações descontinuadas
-
Gastos de juros (2.573.442) (97.822) (404.040) (1.638.506) (2.770.896) 1.018.639 (6.466.067) Proveitos de juros 1.128.447 51.712 145.091 316 844.751 (1.022.114) 1.148.203 Partes de lucros líquidos em Associadas (58.481) - (3.261) (745.695) - (99) (807.536) Outros ganhos e perdas financeiros (1.244.000) 3.424.529 (20.942) 2.101.657 8.310.152 (12.246.525) 324.872 Impostos s/ lucros (2.008.139) 13.639 43.285 1.728.069 856.633 - 633.487 Resultado das actividades ordinárias 4.438.373 3.389.644 (599.848) 640.121 6.144.053 (12.246.537) 1.765.806 Interesses minoritários 42.341 - - (12.002) - - 30.339 Resultado líquido atribuível ao grupo 4.396.032 3.389.644 (599.848) 652.123 6.144.053 (12.246.537) 1.735.466
Outras Informações:
Activos do segmento 624.779.647 68.566.898 120.219.365 143.594.556 340.764.820 (372.137.644) 925.787.642
Investimento em associadas 883.388 174.266 324.947 15.021.687 10.000 (153) 16.414.135 Activos totais consolidados 942.201.777
Passivos do segmento 506.454.721 36.390.115 36.204.540 140.291.539 184.976.262 (99.059.233) 805.257.944 Passivos totais consolidados 805.257.944
Depreciações 2.303.816 482.502 441.472 368.942 78.020 (3.562) 3.671.190 Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 159.067 - 340.465 - - - 499.532
As transacções intersegmentos são efectuadas a valores de mercado.
- As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:
Réditos de vendas por mercados geográficos 31-Mar-20 09 % 31-Mar-2008 %
Portugal 97.761.603 43,12% 84.427.086 48,46%Angola 87.070.769 38,39% 60.264.329 34,59%E.U.A. 19.998.010 8,82% 11.433.103 6,56%S. Tomé e Príncipe 458.795 0,20% 5.095.143 2,92%Moçambique 7.010.211 3,09% 4.787.794 2,75%Guiné 4.159.177 1,83% 3.535.569 2,03%Roménia 6.897.339 3,04% - 0,00%Israel 819.253 0,36% 1.193.813 0,69%Argélia 1.555.828 0,69% 2.340.555 1,34%Marrocos 349.199 0,15% 1.058.472 0,61%Outros 708.012 0,31% 87.252 0,05%Totais 226.788.196 100,00% 174.223.115 100,00%
11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVEL
a) Activo Bruto
O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:
12
Variação no Efeito de Transfer.Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambi al e Abates Saldo Final
Goodwill 87.730.659 - - - - - 87.730.659 Outros activos intangíveis 514.169 - - - 24 - 514.193
88.244.828 - - - 24 - 88.244.852
O goodwill registado na coluna “Saldo inicial” respeita às seguintes aquisições realizadas em exercícios anteriores:
a) aquisição da participada Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.. que originou o registo de um goodwill no valor de 5.962.136 Euros.
b) aquisição no exercício de 2008 da participada Contacto – Sociedade de Construção, S.A. que originou o registo de um goodwill no valor de de 44.134.341 Euros.
c) aquisição no exercício de 2008 de 13,33% do capital social da associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A., tendo esta aquisição resultado numa participação efectiva total de 33,33% e gerado um goodwill no valor de 28.128.844 Euros.
d) aquisição, no segundo semestre de 2007 de 75% do capital social da participada Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. que originou um goodwill de 765.846 Euros, registado no exercício de 2008 mas calculado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007 uma vez que, no exercício de 2007 o Grupo encontrava-se ainda em fase de determinação do justo valor dos activos e passivos da referida sociedade.
e) Aquisição da participada Prince Contracting, LLC. que originou o registo de um goodwill no valor de 8.739.491 Euros.
À data de 31 de Março de 2009 não existem compromissos contratuais para a aquisição de activos fixos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.
f) Amortizações Acumuladas
O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue:
Variação no Efeito deActivos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Regularizações conv cambial Saldo Final
Outros activos intangíveis 167.453 - 5.145 - 2 172.600 167.453 - 5.145 - 2 172.600
12. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVEL
a) Activo Bruto
O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:
13
Variação no Efeito de Transfer.Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aument os Alienações conv cambial e Abates Saldo Final
Terrenos e edifícios 538.887.966 - 191.136 - 208.541 2.365 539.290.007 Equipamento básico 131.569.415 - 2.832.454 (1.083.208) 769.293 400.819 134.488.773 Imobil izações em curso 9.208.551 - 12.293.674 - 116.529 (836.481) 20.782.273 Outros activos fixos tangíveis 59.353.681 - 1.741.304 (154.558) 681.396 (845.172) 60.776.650
739.019.613 - 17.058.567 (1.237.767) 1.775.759 (1.278.470) 755.337.703
Na coluna “Aumentos” da rubrica “Imobilizações em curso” encontram-se registados trabalhos para a própria empresa no montante de 8.378.032 Euros. A informação relativa aos valores brutos do imobilizado corpóreo concessionado para o trimestre findo em 31 de Março de 2009 pode ser analisada como segue:
Activos tangíveis Saldo InicialVariação no
perímetroAumentos Alienações
Transf. e Abates
Regularizações Saldo Final
Terrenos e edifícios 366.135.304 - 896.254 - (47) - 367.031.512Equipamento básico 1.884.017 - 30.831 - - - 1.914.848Imobilizações em curso 164.843 - 7.838.789 - (7.796) - 7.995.836Outros activos fixos tangíveis 1.016.005 - 19.889 - - - 1.035.894
369.200.169 - 8.785.762 - (7.842) - 377.978.089
À data de 31 de Março de 2009 todo o imobilizado concessionado tem origem no segmento de negócio das Concessões.
b) Amortizações Acumuladas
O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue:
Variação Anulação Efeito deActivos fixos tangíveis Saldo Inicial no perímetro Ref orço Reversão conv cambial Saldo Final
Terrenos e edifícios 105.976.610 - 5.215.705 - (1.517) 111.190.798 Equipamento básico 67.101.797 - 2.301.267 (1.183.668) 464.495 68.683.891 Outros activos fixos tangíveis 32.318.701 - 1.502.881 (951.983) 322.590 33.192.189
205.397.109 - 9.019.852 (2.135.651) 785.568 213.066.878
À data de 31 de Março de 2009 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de activos fixos tangíveis.
A informação relativa aos valores das amortizações do imobilizado corpóreo concessionado para o trimestre findo em 31 de Março de 2009 pode ser analisada como segue:
Activos tangíveisSaldo Inicial
Variação no perímetro
Aumentos AlienaçõesTransf. e Abates
Regularizações Saldo Final
Terrenos e edifícios 66.532.101 - 4.220.111 - - - 70.752.211Equipamento básico 1.517.055 - 59.724 - - - 1.576.780Outros activos fixos tangíveis 837.899 - 17.985 - - - 855.884
68.887.055 - 4.297.820 - - - 73.184.875
14
A informação relativa aos valores líquidos do imobilizado incorpóreo e do imobilizado corpóreo por segmento de relato primário à data de 31 de Março de 2009 pode ser analisada como segue:
Construção Civil e Obras Públicas
Indústrias Relacionadas Imobiliário Concessões
Participações Financeiras
Total
Goodwill 52.873.832 - - 34.856.826 - 87.730.659Outros activos intangíveis 8.925 2.193 - 330.475 - 341.593Total de activos fixos intangíveis 52.882.757 2.193 - 35.187.301 - 88.072.252
Terrenos e edifícios 55.383.178 2.023.548 73.330.398 298.657.290 (1.295.206) 428.099.209Equipamento básico 56.591.327 8.360.761 221.644 631.151 0 65.804.882Outros activos fixos tangíveis 22.332.318 278.389 610.768 225.482 4.137.504 27.584.461Imobilizações em curso 6.571.377 451.730 3.322.622 10.675.609 (239.065) 20.782.273Total de activos fixos tangíveis 140.878.200 11.114.4 28 77.485.432 310.189.532 2.603.233 542.270.825
A participada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. celebrou em 13 de Setembro de 1999 um Contrato de Concessão com Estado Português através do qual lhe foi atribuída a concessão “SCUT da Beira Interior”. Neste contrato ficaram definidos, entre outros aspectos, o prazo de concessão de 30 anos, bem como outras disposições relacionadas com pagamentos, garantias, responsabilidades, financiamento e outros assuntos relativos à actividade da Empresa. Os poderes de fiscalização do cumprimento das obrigações da Empresa emergentes do Contrato de Concessão, são exercidos pelo Ministério das Finanças para os aspectos económicos e financeiros e pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Habitaçãonos demais.
A concessão apresenta duas fases distintas: (i) o Período Pré-Operacional, que decorreu desde o início da Concessão até 31 de Dezembro de 2004 e (ii) o Período Operacional, com início em 1 de Janeiro de 2005 e que irá até 2029.
Em Janeiro de 2005, a SCUTVIAS entrou no Período Operacional da Concessão, correspondendo esta data ao início efectivo da actividade, no qual as receitas correspondem efectivamente à valorização do tráfego que circula na autoestrada, de acordo com os níveis de tarifa estabelecidos no contrato de concessão.
Adicionalmente, ao abrigo do contrato de concessão, o Estado Português pôs à disposição da Scutvias alguns troços já construídos, os quais reverterão para o Concedente no fim do período de concessão.
Em 31 de Março de 2009, o valor das imobilizações líquidas incluídas na demonstração da posição financeira consolidada afectas à actividade concessionada, e que de acordo com o contrato de concessão, no final do mesmo reverterão a favor do Estado Português (exercício de 2029), sem qualquer compensação para a Scutvias, ascendem a 230.354.978. Estas imobilizações estão sujeitas ao regime de domínio público e afectas à actividade da Empresa, que as pode administrar no âmbito do contrato de concessão, mas não pode dispor das mesmas no que diz respeito ao regime de comércio jurídico privado.
Não foram reconhecidas durante o exercício perdas (ou reversão de perdas) por imparidade relativamente a activos fixos tangíveis.
13. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL
Locação Financeira
O Grupo possui activos fixos tangíveis incluídos na demonstração da posição financeira consolidada em regime de locação financeira. À data de 31 de Março de 2009 o valor contabilístico desses bens é como segue:
15
Locação financeira Imob. Bruto Amort Acum. Imob. Líquido
Terrenos e Edifícios 776.894 132.615 644.279 Equipamento básico 22.424.243 9.319.205 13.105.038 Outros activos fixos tangíveis 9.543.032 3.402.450 6.140.582
32.744.169 12.854.270 19.889.899
A responsabilidade do Grupo por estes contratos é como segue:
Curto Prazo 7.708.645Médio e Longo Prazo 9.000.553
A reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos das locações financeiras à data de 31 de Março de 2009 e o seu valor presente, por períodos, é como segue:
31-Mar-09
Pagamentos mínimos da locação financeira:2009 6.606.908 2010 5.471.197
2011-2014 5.994.286 após 2014 47.198
18.119.590
Actualização/Juros 1.410.392
Valor presente dos pagamentosmínimos da locação financeira 16.709.198
Corrente 7.708.645
Não Corrente 9.000.553
Os contratos de locação financeira vencem juros a taxa de mercado e têm períodos de vida útil definidos. Não existem à data de 31 de Março de 2009 rendas contingentes nem restrições respeitantes a dividendos (ou qualquer dívida adicional) associadas aos contratos de locação financeira em vigor.
Adicionalmente, o Grupo realizou duas operações de lease-back imobiliário cujo passivo se encontra apresentado na demonstração da posição financeira consolidada como “Empréstimos bancários”. À data de 31 de Março de 2009 o passivo de curto prazo e o passivo de médio e longo prazo associados a estes contratos ascendem a 1.023.361 Euros e 15.861.885 Euros, respectivamente.
As principais condições associadas aos contratos de lease-back imobiliário são as seguintes:
16
Contrato Contrato de locação financeira Imobil iário nº 45000 3696
Data do contrato 28 de Dezembro de 2005
Locador Banco Comercial Português, S.A.
Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.
Objecto Aquisição com financiamento de benfeitorias de imóveisalienados pela HABITOP - Sociedade Imobiliária S.A. e pelaCIAGEST - Imobiliária e Gestão S.A.
Valor do financiamento Valor total financiado: 17.352.500 Euros
Valor residual 2% do valor total do financiamento
Prazo 15 anos
Número de rendas 60 rendas, antecipadas
Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Março de 2006
Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,750%
Contrato Contrato de locação financeira Imobil iário nº 45000 7448
Data do contrato 29 de Fevereiro de 2008
Locador Banco Comercial Português, S.A.
Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.
Objecto Fracções de prédio urbano sito na Rua Alvaro Pais, Rua Sousa
Lopes e Rua Julieta Ferrão - Lisboa
Valor do financiamento Valor total financiado: 3.000.000 Euros
Valor residual 300.000 Euros
Prazo 12 anos
Número de rendas 48 rendas, antecipadas
Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Maio de 2008
Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,50%
Locação Operacional
Durante o primeiro trimestre de 2009 foram reconhecidos custos de 361.804 Euros relativos a rendas de contratos de locação operacional.
As rendas de contratos de locação operacional (rendas fixas) mantidos pelo Grupo em 31 de Março de 2009, essencialmente relativas a contratos de locação operacional de viaturas, apresentam os seguintes vencimentos:
Vencimentos:
2009 899.0762010 947.7272011 577.0482012 198.6122013 8822014 - 2014 e seguintes -
2.623.345
17
14. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
a) Activo Bruto
O movimento ocorrido no valor bruto dos investimentos financeiros é como segue:
Variação no Equivalência Transfer.Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Efei to cambial Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Sal do Final
a)
Propriedades de investimento 7.469.671 - - 1.161.980 - - - 8.631.651 Inv. fin. em equiv. patrimonial 1.005.770 - - - - (411.976) (112.571) 481.223 Emprést. a empresas associadas 2.593.659 - - - - - - 2.593.659 Outros investimentos financeiros 12.610.209 - 196.973 1.696.275 - - - 14.503.458
23.679.309 - 196.973 2.858.255 - (411.976) (112.571) 26.209.990
O valor registado na coluna “Aumentos” na rubrica “Propriedades de investimento” respeita à passagem da fracção “Bloco J”, imóvel que é propriedade da participada Ciagest, de “Inventários” para “Propriedades de Investimento”.
O valor registado na coluna “Aumentos” na rubrica “Outros investimentos financeiros” respeita essencialmente ao empréstimo concedido pela participada Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. à Autopistas Del Sol, S.A., sociedade detida indirectamente pelo Grupo Soares da Costa em 17%, no montante de 1.286.470 Euros.
À data de 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 a decomposição do saldo registado na rubrica “Outros investimentos financeiros” é como segue:
31-Mar-09 31-Dez-08
Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao custo 4.271.327 4.271.327Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao justo valor por resultados 4.614.446 4.614.446Outros investimentos financeiros 5.617.684 3.724.436
14.503.457 12.610.209
Os investimentos financeiros em instrumentos de capital próprio estão registados ao valor de aquisição, com excepção dos que possuem cotação no mercado que se encontram registados a preços de mercado.
b) Amortizações acumuladas e Ajustamentos de valor
O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas e ajustamentos de valor dos investimentos financeiros é como segue:
Variação Efeito deInvestimentos financeiros Saldo Inicial no perímetro R eforço Regularizações conv cambial Saldo Final
Propriedades de investimento 1.502.026 - 40.072 - - 1.542.098 Outros investimentos financeiros 395.757 - 22.140 - (1.153) 416.744
1.897.783 - 62.212 - (1.153) 1.958.842
Durante o primeiro trimestre do exercício de 2009 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 49.934 Euros.
Não existiram no período gastos operacionais directos de propriedades de investimento nem obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.
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À data de 31 de Março de 2009 o valor contabilístico das propriedades de investimento reflecte o justo valor das mesmas.
15. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS
Inventários 31-Mar-09 31-Dez-08
Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 40.201.308 37.656.366 Produtos e trabalhos em curso 61.615.885 77.393.119 Produtos acabados e intermédios 37.864.333 34.593.669 Mercadorias 17.465.851 3.504.128 Adiantamentos p/conta de compras 1.620.602 2.279.915 Ajustamentos de valor (2.910.226) (2.995.594)
155.857.753 152.431.603
O detalhe dos principais “Produtos e trabalhos em curso” à data de 31 de Março de 2009 é como segue:
Empreitadas em curso 54.852.331
Bechtel - Lng Project -Soyo 4.053.200Sana Luanda Royal Hotel 2.936.792Sigma - Omega Compound 2.860.792
Remodelação do Palácio Presidencial 2.782.858
Diversos Trabalhos na Base da Sonils 2.292.643Sonils -ampliação da base da Sonils 2.263.764
Zambezi Bridge Between Caia And Chimuara 1.160.000Sonils - Terminal De Contentores 1.152.165
Sonangol - Sonair Hangar Renovation 1.084.483
Sonangol - Research & Prodution Building (Park Lot Bui lding) 998.549Sonils - Instalações da BP - Storage A e Storage B 932.215Quatro Vistas - Remodelação E Ampliação Do Hotel S João 784.855
Taourirt / Beni Ansar ( Marrocos ) 770.303Sonils - Oil Well Jumper Area for FMC 757.587
INEA - Construção da Via Rápida Expresso Luanda - Viana 725.898Empreitada Geral De Infraestruturas Da Quinta Do Brinçal 715.927
Sonangol-Novo Edifício Sede Da Sonangol 641.682
Ligne De Tanger ( Marrocos ) 565.405SPFA - Residencia Lara 564.993
Sonangol - Laboratório Central Da Sonangol e Arranjos Exteriores 446.800Outras Empreitadas em curso (valores por obra inferiores a 500.000 Euros) 26.361.420
Empreendimentos Imobiliários em curso 6.763.554
Alcantara Mescal - Santo Amaro 102 C/D 3.152.653
Alcantara Luis de Camões 38-40 Jacinta 1.322.948Casas de Gaia 1.261.935
Edifício de escritórios em Luanda 627.296
Outros empreendimentos imobiliários em curso 398.722
Total de Produtos e trabalhos em curso 61.615.885
19
16. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Dívidas de terceiros 31-Mar-09 31-Dez-08
Clientes c/c 408.422.185 326.423.379 Clientes-títulos a receber 5.023.225 6.369.252 Clientes de cobrança duvidosa 19.361.693 19.206.391 Ajustamentos de valor (19.612.603) (19.439.447) Clientes 413.194.500 332.559.575
Empresas participadas e participantes 6.954.361 6.699.896 Adiantamentos a fornecedores/fornecedores imobilizado 1.851.140 2.154.084 Estado e outros entes públicos 9.730.006 11.433.465 Outros devedores 22.356.128 24.479.996 Ajustamentos de valor (5.225.644) (5.230.390) Outras dívidas de terceiros 35.665.991 39.537.051
A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal actividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber.Não existem à data de 31 de Março de 2009 situações de concentração significativa de risco de crédito.
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, os saldos da rubrica “Estado e outros entes públicos” têm a seguinte composição:
31-Mar-09 31-Dez-08
Imposto sobre o valor acrescentado 9.721.502 11.425.338Outros 8.505 8.126
9.730.007 11.433.465
17. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTES
Outros activos correntes 31-Mar-09 31-Dez-08
Acréscimos de proveitos 70.573.307 71.745.117 Custos diferidos 62.003.410 56.193.765
132.576.717 127.938.882
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:
31-Mar-09 31-Dez-08Acréscimos de proveitos
Trabalhos executados não facturados 67.475.516 69.767.817Outros acréscimos de proveitos 3.097.791 1.977.300
70.573.307 71.745.117
Custos diferidosCustos iniciais de arranque de obra 51.475.057 46.618.878Custos de montagem de operações de financiamento 5.039.565 5.256.783Outros custos diferidos 5.488.788 4.318.104
62.003.410 56.193.765
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A rubrica “Custos de montagem de operações de financiamento” engloba, essencialmente, custos com a emissão de obrigações ocorrida no exercício de 2007 a repartir pelo respectivo prazo de liquidação.
18. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Caixa e seus equivalentes 31-Mar-09 31-Dez-08
Depósitos bancários 90.703.010 65.004.783 Caixa 1.154.298 1.750.316
91.857.308 66.755.099
Da totalidade dos saldos apresentados à data de 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, 23.025.476 Euros e 23.013.272 Euros, respectivamente, respeitam a caixa e seus equivalentes sem recurso contabilizados sob a forma de depósitos a prazo decorrentes da empresa concessionária de auto-estradas Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A..
Os contratos de financiamento e de concessão contraídos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. obrigam à manutenção de saldos de depósitos equivalentes a 5/3 do montante do próximo vencimento do serviço da dívida. Assim, à data de 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 as contas de reservas sob a forma de depósitos à ordem ou a prazo incluídas na demonstração da posição financeira consolidada ascendem aos montantes acima referidos.
19. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL E RESERVAS
Na sequência da Assembleia-Geral extraordinária de 4 de Julho de 2006 que deliberou a renominalização das acções de 5 euros para 1 euro, o capital social da Grupo Soares da Costa SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por 160.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 1 Euro cada, sendo 133.000.000 de acções ordinárias e 27.000.000 de acções preferenciais. Estas últimas estão actualmente nas condições do disposto no artigo 342º. do Código das Sociedades Comerciais pelo que gozam de direito de voto.
Durante o exercício de 2008 o Grupo adquiriu 1.594.738 acções próprias, ordinárias, de valor nominal unitário de 1 €, ao preço médio de 0,8194 €. Esta operação pode ser resumida como segue:
Numero Descontosde acções e prémios Valor
Saldo Inic ial 01-01-2008 - - - Compras 1.594.738 (287.992) 1.306.746Alienações - - - Saldo Final 31-12-2008 1.594.738 (287.992) 1.306.746
Durante o primeiro trimestre do exercício de 2009 não foram adquiridas ou alienadas acções próprias.
A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da “Reserva legal” até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital.
A reserva de conversão cambial reflecte as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de ser distribuídas ou de ser utilizadas para absorver prejuízos.
As reservas de reavaliação não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tiverem sido alienados.
21
20. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS
Em 31 de Março de 2009 os empréstimos bancários, sob a forma de contas correntes caucionadas, venciam juros à taxa média anual de 5,969 %.
Em 31 de Março de 2009, a rubrica “Empréstimos bancários” do passivo não corrente inclui os financiamentos obtidos pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. no âmbito do financiamento da construção da autoestrada objecto de concessão, do Banco Europeu de Investimento e do sindicato bancário, nos montantes de 110.091.156 Euros e 99.653.117 Euros, respectivamente. As principais condições associadas a estes empréstimos são as seguintes:
LinhaÚltima
Amortização
1º sem. de 20191º sem. de 2024
Sindicato BancárioBanco Europeu Investimento
Taxa de Juro
1º semestre de 20062º Semestre de 2007
1ª Amortização
Taxa variável indexada à Euribor 6 Taxa fixa de 6,43%
Ao abrigo dos contratos de financiamento, a Empresa encontra-se ainda sujeita ao cumprimento de Rácios de Restrição Financeira. Estes rácios, abaixo descritos, não poderão descer abaixo de valores mínimos sob pena de incumprimento contratual. Em 31 de Março de 2009 a participada cumpre com os requisitos indicados.
Mínimo
1,05 x
1,15 x
Rácio
Rácio de Cobertura Anual do Serviço de Dívida sem Caixa
Rácio de Cobertura da Vida do Empréstimo
Descrição
(Cash Flow para Serviço de Dívida) / Serviço da Dívida
Somatório do Valor Actual de ((Cash Flow para Serviço de Dívida + Saldo de Reservas
c/ excepção de Reserva de Liquidez e Reserva de Serviço de Dívida)/ Serviço da
Dívida)
O valor nominal dos empréstimos registados na demonstração da posição financeira consolidada à data de 31 de Março de 2009 tem as seguintes maturidades:
MaturidadesEmpréstimos
bancáriosEmprest. por obrigações
Outros emprést. obtidos
Descobertos bancários
Factoring Total
2009 117.491.812 - - 13.658.385 32.858.572 164.008.7692010 99.584.223 - - - - 99.584.2232011 30.024.513 - - - - 30.024.5132012 28.652.542 - - - - 28.652.5422013 37.654.306 - - - - 37.654.3062014 26.354.370 - - - - 26.354.370
Após - 2014 220.332.865 100.000.000 - - - 320.332.865560.094.631 100.000.000 - 13.658.385 32.858.572 706.611.588
Os montantes relativos ao endividamento sem recurso registados na demonstração da posição financeira consolidada à data de 31 de Março de 2009 derivam exclusivamente de empréstimos bancários e são como segue:
22
Maturidades2.0092.0102.0112.0122.0132.014
após 2014229.106.600
13.342.77015.417.21517.109.103
145.553.313
Empréstimos bancários12.205.93812.569.48512.908.776
Os empréstimos do Grupo, à data de 31 de Março de 2009, venciam juros às seguintes taxas:
Natureza Mínimo Máximo
Contas caucionadas 2,382% 9,556%
Hot Money 3,110% 3,486%
Empréstimos bancários 2,706% 2,635%Empréstimo obrigacionis ta 3,005% 3,036%
Emissão de papel comercial 2,635% 3,610%
Os empréstimos bancários, com excepção dos empréstimos da associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. e da participada Intevias – Serviços e Gestão, S.A., constantes da demonstração da posição financeira consolidada por 107.067.982 Euros e 64.530.000, respectivamente, os quais têm associados os instrumentos financeiros abaixo descritos, vencem juros a taxas variáveis de mercado encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado.
Assim, e tendo como base o nível de financiamento líquido a 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 4,6 milhões de euros e 4,3 milhões de euros, respectivamente. Adicionalmente, uma subida na taxa de juro produziria um impacto positivo nos resultados financeiros decorrentes da valorização dos instrumentos financeiros abaixo descritos.
Na área das Concessões as empresas do Grupo Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. e Intevias – Serviços e Gestão, S.A. têm contratados os seguintes instrumentos de cobertura de taxa de juro:
23
Swap Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A .
Tipo de instrumento financeiro: Derivado
Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro, de 100% da Dívida à Banca Comercial (para todo o período da Dívida).
Bancos: BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD
Moeda: Euro
Data do contrato: 24-09-1999
Data de ínicio: 01-10-1999
Data de vencimento: 04-10-2018
Periodic idade: Semestral
Swap: 7,14
Montante total coberto em 31-03-2009: 320.195.992 Euros
Referência: Euribor + 1% em fase de construção; Euribor + 0,9% em fase de Exploração
Em Dezembro de 2008 a participada Intevias – Serviços e Gestão, S.A. contratou com uma instituição financeira, um instrumento derivado – Interest Rate Swap – de taxa de juro sobre um montante de 57.492.000 Euros, amortizável, por forma a cobrir o risco de taxa de juros de um empréstimo de médio e longo prazo no montante de 63.880.000 Euros. O referido instrumento financeiro pode ser resumido como segue:
Intevias
Tipo de instrumento financeiro: Derivado
Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro
Banco: BPI
Moeda: Euro
Data do contrato: 04-12-2008
Data de ínicio: 03-12-2008
Data de vencimento: 15-07-2023
Periodic idade: anual
Swap: 3,45
Montante total coberto em 31-03-2009: 57.492.000 Euros, amortizável
Referência: Euribor a 12 meses
À data de 31 de Março de 2009 estes instrumentos foram designados como de cobertura uma vez que cumpriam com os requisitos formais estabelecidos no IAS 39 relacionados com a documentação da relação e efectividade de cobertura do instrumento derivado. Estes instrumentos financeiros são avaliados pelas instituições financeiras com as quais foram contratados.
21. DISCRIMINAÇÃO DE OUTRAS DÍVIDAS A TERCEIROS
Em 31 de Março de 2009 a rubrica “Outras dívidas a terceiros” tem a seguinte decomposição:
24
Dívidas a terceiros 31-Mar-09 31-Dez-08
Outros credores 12.686.614 11.663.076Divídas a terceiros - não corrente 12.686.614 11.663.076
Empresas participadas e participantes 182.600 214.937
Outros accionistas (sócios) 91.548 60.136 Estado e outros entes públicos 4.659.826 4.803.072
Outros credores 35.747.336 33.950.886Divídas a terceiros - corrente 40.681.310 39.029.031
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos” acima evidenciada à data de 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 é como segue:
31-Mar-09 31-Dez-08
Imposto sobre o valor acrescentado 1.980.313 2.007.785Constribuições para a segurança social 1.687.154 1.603.873Outros 992.359 1.191.414
4.659.826 4.803.072
22. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Outros passivos correntes 31-Mar-09 31-Dez-08
Acréscimos de custos 109.927.772 90.829.721 Proveitos diferidos 61.715.601 52.706.552
171.643.374 143.536.273
Em 31 de Março de 2009 e 31 de Dezembro de 2008 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:
31-Mar-09 31-Dez-08Acréscimos de custos
Facturas por recepcionar 79.250.611 69.437.019Remunerações a liquidar 12.125.892 10.228.307Juros a liquidar 11.701.524 2.265.808Outros acréscimos de custos 6.849.745 8.898.587
109.927.772 90.829.721
Proveitos diferidosTrabalhos facturados não executados 59.834.387 51.557.090Rendas antecipadas 297.003 301.445Outros proveitos diferidos 1.584.211 848.017
61.715.601 52.706.552
25
23. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES
O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:
AlteraçõesAjustamentos de valor Nota Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final
Clientes cobrança duvidosa 19.439.447 - 182.872 (9.716) 19.612.603 Clientes 16 19.439.447 - 182.872 (9.716) 19.612.603
Outros devedores 5.230.391 - - (4.747) 5.225.644 Outras dívidas de terceiros 16 5.230.391 - -