8/8/2019 O poder integrador da catalogao cooperativa no Brasil - outro
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O poder integrador da
Catalogao Cooperativano Brasil
Nanci [email protected]
II Encontro de Estudos e Pesquisas em Catalogao
ECI/UFMG 19 e 20 de agosto de 2010
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Perspectiva histrica
A Biblioteconomia brasileira comeou a se
desenvolver no Brasil, timidamente, no final
do sculo XIX, com Ramiz Galvo.
ntre e , n uenc a o por auOtlet, Manuel Ccero Peregrino da Silva,
tambm diretor da Biblioteca Nacional,
introduziu a classificao decimal e aDocumentao no Brasil
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Perspectiva histrica
Apesar da influncia francesa trazida pela
Documentao, a library science americana
comeou a despertar interesse no Brasil a
part r a ca a e , por ora acontratao de bibliotecrias americanas
para trabalhar em instituies nacionais
(Dorothy Gropp) e atravs de programas deviagens e estgios oferecidos a tcnicos
brasileiros (Adelpha Figueiredo)
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Perspectiva histrica
Entre as dcadas de 1930 e 1940 vrios
bibliotecrios brasileiros participaram de
tais programas. Uma delas foi Lydia de
ue roz am aquy que, ap s conc u r ocurso de Biblioteconomia da Biblioteca
Nacional, viajou para a Universidade de
Columbia, em Nova Iorque, com o objetivode completar seus estudos
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Perspectiva histrica
Em 1937 surgiu o Estado Novo, com novas
diretrizes polticas e administrativas para o
pas. O Departamento Administrativo
o erv o co o cr a o emjulho de 1938. Desde a sua fundao, uma
Biblioteca integrava sua estrutura
burocrtica
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Catalogao cooperativa
De volta dos Estados Unidos em 1942,
Lydia Sambaquy, chefe da Biblioteca do
DASP, trouxe na bagagem a experincia
e ter v s ta o a oteca o ongressoamericano. L ela observou como
funcionava o servio que era considerado
o maior sistema de catalogao cooperativado mundo
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Catalogao cooperativa
[...] Impressionada com o grande alcance
de tal empreendimento, logo imaginou, para
o Brasil, um servio similar, guardando,
o v amente, as ev as propor es ...(BARBOSA, Alice P.Novos rumos da catalogao, 1978)
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Catalogao cooperativa
Em setembro daquele ano, 1942, Luiz
Simes Lopes, diretor do DASP, adotou as
idias de Lydia Sambaquy e criou o SIC
erv o e nterc m o e ata oga o,primeiro servio de documentao
genuinamente brasileiro e um dos produtos
mais importantes da Biblioteconomiabrasileira
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Catalogao cooperativa
Desenvolvido inicialmente na prpria
Biblioteca do DASP e chefiado diretamente
por Lydia Sambaquy, o SIC assumiu
propor es ca a vez ma s ma ores. eusgrandes desafios eram a extenso territorial
brasileira e a ausncia de preparo tcnico
por parte dos bibliotecrios do pas
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Catalogao cooperativa
O SIC ter uma vida bastante longa:
primeiro no DASP, associado ImprensaNacional
Vargas
mais tarde sob o controle do IBBD
finalmente, j na dcada de 1970, de volta
Fundao Getlio Vargas, onde adotou oformato CALCO e transformou-se noBibliodata.
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Catalogao cooperativa
A influncia das prticas americanas e do
Servio de Catalogao Cooperativa (SIC)
seria marcante para a Biblioteconomia
ras e ra. o cr ar o , y a esco r uuma forma de estender essas novas prticas
a bibliotecrios de diferentes regies do
pas, agregando fora e legitimidade novaprofisso
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A Biblioteca do DASP
Criao da funo de bibliotecrio no servio
pblico federal
Laboratrio de experincias biblioteconmicas
Extenso do novo modelo biblioteconmico at o
curso de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional
Consolidao de uma comunidade nacional de
bibliotecrios
Publicao de um manual prtico:
Esquema da Organizao da Biblioteca do DASP
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Esquema da Biblioteca do DASP
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O SIC
Cooperao e coordenao
Integrao da comunidade nacional de
bibliotecrios
esco a oConsolidao de normas e padres
biblioteconmicos
Disputas e controvrsias em torno de padresuniformes de registro, acesso e recuperao
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O SIC: Padres e Controvrsias
Todas as ponderaes apresentadas
contra o SIC pelo Diretor da Divisode Catalogao e Classificao dessa
Biblioteca [Nacional], representam
nitidamente o pensamento do antigo
, .
Moraes, que, apesar de nunca haverpodido compreender as reais
finalidades e indiscutveis vantagens
da catalogao por cooperao, soube,
no entanto, com extraordinrio
sucesso, implantar as suas errneas
convices e descabidas prevenes no
esprito de seus subordinados. [...]
Rio, 27 de maro de 1948
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O SIC: Padres e Controvrsias
Em So Paulo, Rubens Borba de Moraes
preferia adotar o Cdigo de Catalogao da
American Library Association
No Rio de Janeiro, Lydia Sambaquy seguiao Cdigo da Biblioteca Apostlica
Vaticana, traduzido para o portugus pelas
funcionrias do DASP
Publicao da obra: O SIC e as crticas que
lhe so feitas
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As Caixinhas do SIC: 1942
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As Caixinhas do SIC: 1952
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20 Anos do SIC: 1962
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SIC: Bibliotecas Cooperantes
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SIC: Bibliotecas Cooperantes
Em 1953 o SIC coordenava 88 bibliotecas,
com unidades localizadas em Minas Gerais,
Paran, Pernambuco, Maranho, Alagoas,
o ran e o u e o au o, a m asbibliotecas do Rio de Janeiro e da antiga
Guanabara.
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SIC: Bibliotecas Cooperantes
Em 1959, j sob a tutela do IBBD, o
nmero de unidades cooperantes havia
subido para 130
H referncias na literatura de que at 1968o SIC tinha produzido fichas catalogrficas
para mais de cem mil livros, agregando e
atendendo a cerca de trezentas bibliotecas
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SIC: Poder Integrador
Consciente da amplitude do territrio brasileiro,
do desequilbrio econmico e social em suasregies e da disparidade tcnica que existia entre
as bibliotecas do as, L dia mostrou ue s uma
ao cooperativa sistemtica poderia produzir umprogresso geral, simultneo e uniforme das
unidades de informao nacionais. Esse progresso
era uma maneira de alavancar e sustentar ocrescimento e a valorizao da Biblioteconomia
brasileira, equiparando-a a outras atividades
produtivas indispensveis nao
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SIC: Poder Integrador
O SIC fez sua prpria escola, formando
algumas das melhores profissionais da
Biblioteconomia nacional. Toda uma gerao
qualificadas - mais tarde responsveis pela
criao de cursos de graduao e por
realizaes de grande impacto para a rea e
para o pas - deu seus primeiros passos no SIC,
marcadas pela influncia da sua cartilha