Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
PLANO DE TURMA
2014/2015
Enxara do Bispo, 2014
Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Índice
Índice ............................................................................................................................................................ 4
Plano de Turma (PT) da Sala Amarela da EB1/JI de S. Miguel – Enxara do Bispo ..................................... 5
1. Diagnóstico ............................................................................................................................................... 5
1.1 Caracterização do Grupo ............................................................................................................... 5
1.2 Caracterização do Ambiente Educativo ......................................................................................... 6
2. Fundamentação das opções didáticas e pedagógicas ............................................................................. 7
2.1 Metodologias e modelos de desenvolvimento curricular ................................................................ 7
2.2 Plano Estratégico ........................................................................................................................... 9
3. Procedimentos de Avaliação .................................................................................................................. 12
3.1 Avaliação das aprendizagens ...................................................................................................... 12
3.2 Avaliação do Plano de Turma ...................................................................................................... 14
Anexos ........................................................................................................................................................ 15
Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Plano de Turma (PT) da Sala Amarela da EB1/JI de S. Miguel – Enxara do Bispo
O Plano de Turma pressupõe a organização escrita das dinâmicas e ideias que sustentam e consubstanciam as
práticas pedagógicas e educativas. Esta organização baseia-se num levantamento profundo das necessidades,
numa análise reflexiva dos recursos disponíveis e na ponderação sobre as estratégias e atividades que o possam
operacionalizar.
As páginas que a seguir se apresentam pretendem facilitar a compreensão das opções e estratégias educativas que
promoverão e proporcionarão a obtenção dos objetivos que também se enunciam. Servem para expor, potenciar a
reflexão alargada (a Pais, Famílias, à Comunidade, etc.) sobre as opções educativas e metodológicas e
proporcionar, desse modo, a participação ativa de todos na construção de um modelo educativo inclusivo e
integrado que sirva a escola, as famílias, os alunos a comunidade e o seu desenvolvimento continuado.
A divulgação é também um dos seus objetivos e, nesse sentido, este documento está também vocacionado para
uma fácil e alargada disseminação onde, por exemplo, a internet poderá assumir um carácter fundamental.
Dividido em quatro grandes áreas: Diagnóstico, Fundamentação das opções Didáticas e Pedagógicas,
Procedimentos de Avaliação e Anexos, ambiciona, através de um texto que se pretende claro e clarificador de
conceitos, uniformizar linguagens e contextos, de forma a permitir uma consciência coletiva interventiva e promotora
de Qualidade no desempenho educativo.
1. Diagnóstico
1.1 Caracterização do Grupo
Com base nos dados disponíveis (em anexo) e correlacionando-os com a informação pontual e oficiosa
disponibilizada por encarregados de educação e famílias, é de crer que a coesão do grupo potenciará o
desenvolvimento de estratégias de aprendizagem funcional e de pesquisa, que aumentarão os espaços de
desenvolvimento social e humano.
O grupo é constituído por 21 crianças alegres, bem-dispostas, interessadas, que gostam de colaborar nas atividades
e têm iniciativa para propor outras atividades. Têm boa relação com os adultos e têm um bom sentido de
colaboração e partilha. São conversadores embora algumas crianças revelem alguma incomodidade na partilha em
grande grupo. O facto de o grupo ser heterogéneo em termos etários, com maior prevalência de crianças com 3 e 4
anos, (média etária de 3,9 anos) pressupõe a necessidade de atenção do adulto educador quer ao nível do apoio
direto à realização das atividades de caráter social e de apoio cognitivo quer mesmo de aprendizagem funcional.
Considerando o desenvolvimento do grupo, nos aspetos que versem uma aceitação formal de regras e
comportamentos de convívio social, de partilha e de valores de comunidade, será necessário desenvolver tarefas
específicas de promoção e contextualização atitudinal, coerentes com o nível de desenvolvimento etário dos alunos.
A origem cultural e social do grupo, bem como o historial de participação das famílias na vida escolar será tida em
conta e poderá aumentar consideravelmente a realização dos objetivos estratégicos do Plano de Turma e
especificamente aqueles que se cruzam com o Plano Anual de Atividades do estabelecimento. Nesse sentido, a
dinamização das atividades, a partir de dinâmicas específicas da Sala Amarela tentará, por essa via, tornar mais
lato o espaço de influência dos alunos e do educador na “vida da escola”.
Não existem, na turma, situações que requeiram especial atenção em termos de necessidades educativas
especiais, mas, decorrente de anterior avaliação formal, um aluno é acompanhado pela Equipa Local de Intervenção
(ELI) de Mafra do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (SNIPI), nas especialidades de Apoio
Psicomotor e Terapia da Fala.
1.2 Caracterização do Ambiente Educativo
A Escola Básica do 1.º Ciclo com Jardim de Infância de S. Miguel ‐ Enxara do Bispo é um estabelecimento oficial da
Rede Pública, inaugurado no ano letivo de 2008/2009, que funciona com quatro salas para turmas do primeiro ciclo
do ensino básico e três salas de jardim-de-infância. Está equipada com biblioteca (onde se encontram disponíveis
cerca de 1000 títulos impressos e dois computadores com acesso à internet), uma sala multimédia, com 7
computadores (também com ligação à Internet); um espaço desportivo de amplas dimensões (polidesportivo)
equipado com material pedagógico vocacionado para a prática desportiva de crianças até aos 12 anos; um espaço
exterior de grandes dimensões equipado com alguns brinquedos de exterior; uma sala polivalente com capacidade
para assegurar diversos espaços didático‐educativos (componente de apoio à família, prolongamento de horário,
etc.) e ainda espaços para utilização diversa, de onde se destacam a sala de professores e a sala da Associação de
Pais. Existe ainda um refeitório com capacidade para servir 150 refeições/dia.
As salas do jardim-de-infância (3) são espaços agradáveis, retangulares, com cerca de 60 m2, que dispõem de
iluminação natural, em virtude da existência de amplas janelas‐porta de acesso ao espaço exterior, numa das
paredes.
Todas as salas dispõem de espaços de arrumação adequados, água corrente (com lavatório) e acesso simplificado
a casa de banho coletiva (comum às salas da mesma ala). O mobiliário foi adaptado e modelado de forma a
tornar‐se adequado às idades e estaturas das crianças. O facto de ser o quarto ano de funcionamento da Sala
Amarela fundamenta a necessidade de continuar a apostar na aquisição de equipamento didático, lúdico e
pedagógico.
A sala de atividades é “desenhada”, em cada ano, de forma a acolher o grupo, nas suas particularidades, mas
optou-se por “exteriorizar” algumas das atividades e áreas específicas, potenciando, dessa forma, a consciência do
espaço global e os fundamentos da articulação e da continuidade educativa. O princípio do “espaço amplo” e
tecnologicamente assistido é considerado, para efeitos de aproveitamento físico das condições naturais (luz,
aquecimento, etc.) de acordo com das condições de enquadramento arquitectónico da escola.
As áreas de “Leitura” e de “experimentação científica” foram deslocadas para outros espaços da escola,
nomeadamente a Biblioteca e a sala polivalente. Também a promoção da atividade física e o desenvolvimento
psicomotor serão, maioritariamente, desenvolvidos no espaço polidesportivo da escola.
Esta alteração potencia não só a interiorização do conceito “Escola”, como aumenta as possibilidades pedagógicas
e didáticas, dada a riqueza de recursos disponíveis.
As salas do Jardim de Infância (Sala Amarela, Verde e Encarnada) funcionam entre as 9.00h às 12.00h e das
13.30h às 15.30h, sendo o restante horário, compreendido entre as 7.30h e as 9.00h, as 12h e as 13.30h e e entre
as 15.30h e as 19.00h, assegurado pelas Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF), dos serviços da
Câmara Municipal de Mafra.
Em cada sala existe um educador de infância (neste momento, em termos de vínculo, existem duas educadoras de
Quadro de Agrupamento e um educador de Quadro de Zona Pedagógica) com o apoio complementar de três
assistentes operacionais.
O serviço de AAAF assegura todo o espaço complementar de apoio socioeducativo, composto por prolongamento
de horário e serviço de refeições. Para este serviço existe uma Animadora sociocultural e três assistentes
operacionais.
Como se trata de um estabelecimento da Rede Pública de Educação Pré-escolar, o Educador de Infância
responsável por cada sala possui autonomia pedagógica, sendo, contudo, tutelado pelo Estado (Ministério da
Educação), através da legislação em vigor.
Existe um trabalho de parceria entre os educadores de infância a animadora, nomeadamente através da
organização de um Projeto de Prolongamento (definido em sede de Departamento de Educação Pré-Escolar do
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atividades e da responsabilidade, análise e avaliação de atividades e estratégias e reflexão conjunta das práticas,
bem como o modelo de supervisão pedagógica da oferta complementar. A coordenação de atividades é feita em
reuniões mensais.
Horas 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
09h00 às 12h00 Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo
12h00 às 13h30 Almoço
13h30 às 15h30 Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo Tempo letivo
15h30 às 16h30 Componente Não Letiva
do Educador
Componente Não
Letiva do Educador
16h30 às 17h30 Componente Não Letiva
do Educador
Reuniões*
*Reuniões pré‐marcadas:
1ª terça-feira de cada mês – Reunião de Departamento (2 horas)
Terça-feira – Atendimento aos Encarregados de Educação (2 horas)
1ª segunda-feira de cada mês – Reunião de Estabelecimento (2 horas)
4ª terça-feira de cada mês – Reunião CAF; Educadores estabelecimentos; Assistentes Operacionais (2 horas)
2. Fundamentação das opções didáticas e pedagógicas
2.1 Metodologias e modelos de desenvolvimento curricular
A elaboração de qualquer projeto pressupõe um processo que tem como referências um ponto de partida (situação
que se pretende modificar), um ponto de chegada (uma ideia do que se pretende modificar) e a previsão do
processo de “construção” (o “como” fazer).
A realização de um projeto exige, na escola como na vida pessoal ou social, que este se precise através da
elaboração de planos que estabelecem quem faz o quê, quando e quais os recursos necessários. O plano de um
projeto deverá prever a quem são os intervenientes, como se organizam, as estratégias de ação a desenvolver, os
recursos necessários, bem como as atividades que permitam concretizar o projeto.
Dado que o projeto se centra no desenvolvimento de um processo, existem três características que o distinguem de
um plano, a ver:
Flexibilidade – o projeto vai‐se concretizando através de uma evolução que pode não ser inteiramente prevista. A
sua flexibilidade permite a sua adaptação e adequação constante;
Contexto específico de desenvolvimento – o sentido de um projeto decorre do contexto específico em que se
desenvolve. O projeto tem uma dimensão temporal que articula passado, presente e futuro, num processo evolutivo
que se vai construindo;
Empenhamento do grupo – porque corresponde a um desejo, intenção ou interesse, o projeto é alvo de uma carga
emotiva (empenhamento e compromisso do grupo) que o distingue da mera realização do plano.
Se tomarmos o Currículo, em sentido lato, como aquilo que se considera que a Escola deve fazer aprender aos
seus alunos, porque essa aprendizagem lhes será necessária como pessoas e cidadãos, defrontamo‐nos com a
primeira das questões fundadoras do currículo e que é a seguinte: O que se julga que deve ser aprendido, e por
isso, ensinado?
Este o quê? Inicial não constitui, contudo, o primeiro momento na ordem lógica do processo. De facto, ao decidir‐se
o quê? assumem‐se, de forma explícita ou implícita, opções de fundo quanto à justificação e finalização dessa
escolha – as metas e objetivos: o para quê?
A problemática da diversidade cultural e social dos alunos nas sociedades atuais e, especificamente, das
comunidades locais constitui o ponto crítico deste debate curricular e o eixo central da mudança que estamos a viver
nas relações entre a Escola e a sociedade, exatamente porque o currículo constitui a matéria substantiva da ação
da Escola e é a sua justificação institucional.
Ou seja, existe Escola porque e enquanto se reconhece necessário garantir a passagem sistemática de um currículo
– entendido como o corpo das aprendizagens socialmente reconhecidas como necessárias, sejam elas de natureza
científica, pragmática, humanista, cívica, interpessoal ou outra.
Desta consciência da centralidade do currículo advém a ideia de currículo como sinónimo de “conjunto articulado de
normativos programáticos”, na qual reside também o entendimento – questionável – de que a escola é (era) o meio
de acesso aos saberes que, tendencialmente, os programas cobriam.
Embora a nível do discurso educativo se fale constantemente dos novos papéis da escola e do docente, a verdade é
que esta conceção de currículo/programa continua bem instalada e muito pouco mudada nas práticas e
mentalidades.
Pensar a escola em termos curriculares implica repensar essa lógica e procurar novas respostas, na sociedade
atual, às questões definidoras do Currículo, ou do Plano de Turma: O que se quer fazer aprender na escola? A
quem? E para quê?
As sociedades atuais requerem cada vez mais a melhoria do nível de educação dos seus cidadãos por um conjunto
de razões: porque a competição económica o exige mas também porque a qualidade e melhoria da vida social
passa cada vez mais pelo domínio de competências, incluindo competências para aprender, colaborar e conviver,
pelo nível cultural geral dos indivíduos e pela sua capacidade de se integrarem numa sociedade construída sobre
múltiplas diversidades.
Considerando que a Educação Pré-Escolar é um processo, não é necessário definir, rigorosamente, o que as
crianças devem aprender. A progressão e a diferenciação das aprendizagens supõem que todas e cada uma das
crianças tenham ocasião de progredir a partir do nível em que se encontra, de acordo com a sua história pessoal,
competências inatas, disponibilidade e projeto pessoal.
A Educação Pré-Escolar situa-se na continuidade de um processo que se iniciou com a família e/ou numa instituição
educativa, logo, com diferentes percursos, características, origens, as crianças (e famílias) apresentam informação
pertinente que deve ser gerida no sentido de promover, para o futuro, um bom plano relacional (com a família e com
a criança) mas também com a comunidade.
O objetivo de orientar a prática pedagógica para processos educativos mais centrados na aprendizagem dos alunos
e nos seus interesses, permitindo uma articulação entre diferentes áreas e domínios do saber permite, do ponto de
vista didático, a utilização de um modelo de Abordagem de Projeto como “um estudo em profundidade de um
determinado tópico que as crianças levam a cabo” (Katz, 1997, p.3).
A abordagem de projeto e com “projetos” favorece o aprofundamento e a compreensão do conhecimento do mundo
em que a criança vive e das suas próprias experiências, pois, ao centrar‐se nos objetivos intelectuais faz com que o
conhecimento se torne mais significativo, podendo ser realizado com qualquer tema desde que parta dos interesses
das crianças.
Nesse sentido, também o docente passa a ser um incentivador da interação entre as crianças e o mundo que as
cerca, enfatizando a participação ativa delas.
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Este tipo de abordagem não é, necessariamente, a totalidade do projeto curricular, mas pode ser parte dele,
podendo contudo assumir uma posição privilegiada de modo a estimular as capacidades emergentes das crianças e
ajudá‐las no seu desenvolvimento.
Na abordagem de projeto por haver interesse e motivação da criança há, também, um maior envolvimento. A
criança pode escolher entre uma variedade de atividades que o docente oferece, que deseja realizar, e de acordo
com suas possibilidades de enfrentar desafios. Nesse sentido, é importante que o professor e os alunos
compreendam que a escola é vida e que as experiências escolares devem ser naturais e compartilhadas, de modo
que todas as crianças delas possam participar e contribuir ativamente.
Na maior parte das vezes, a origem das experiências é inesperada, pois depende de um acontecimento ocorrido
num determinado espaço e tempo, no entanto, o seu prolongar obriga a um planeamento, nomeadamente que
organize as atividades que as crianças podem realizar, a aplicação das suas capacidades, a disponibilidade de
recursos, o interesse do professor e o momento do ano letivo que o projeto apareceu.
É importante notar que nem todas as crianças desenvolvem os mesmos tópicos com o mesmo grau de interesse,
mas pode ser muito importante a maneira como o educador apresenta a temática/projeto atraindo a atenção delas,
relacionando a novidade com algo já conhecido.
Esta não é a única forma de desenvolver os projetos de aula, mas certamente será uma dos mais promissoras
porque atrai o interesse das crianças de modo a envolvê‐las em atividades desafiantes e motivadoras.
É nesse sentido que o PT da Sala Amarela do Jardim‐de‐infância da Enxara do Bispo pretende disponibilizar um
conjunto de pressupostos facilitadores do processo educativo com base numa perspetiva de Abordagem de Projeto
e é nesta perspetiva que toda a opção estratégica do educador será construída.
A transição de crianças entre diversos ciclos provoca também alterações a hábitos que deve ser prevenida através
de um espaço de trabalho colaborativo, entre docentes da Escola, que, no caso em apreço, se posiciona como
fundamental.
Sendo o grupo da Sala Amarela constituído, na sua globalidade por alunos oriundos do meio envolvente da escola,
e sendo, maioritariamente em termos etários) de crianças com 4 e 5 anos, a atividade educativa a desenvolver
pressupõe uma atenção específica ao “local”, bem como às características específicas da comunidade, no que
concerne a estruturas cognitivas, exigências escolares e desenvolvimento técnico e formal.
O espaço do meio envolvente (Comunidade), que se caracteriza, também, por ser um espaço constante de
colaboração e partilha, potenciará a criação de efetivas redes de parceria que objetivem um desenvolvimento
sustentado do espaço de implantação da Escola na Comunidade local, de onde se destacam as necessidade de
intensa colaboração a vários níveis, designadamente com instituições e empresas de zona, bem como na
disponibilização de serviços e produtos por parte de algumas delas, para atividades escolares e letivas, como no
caso de cedência gratuita de transportes ou a baixo preço ou na cedência de materiais e equipamentos para
atividades curriculares e extraescolares.
Pelo atrás exposto, considerar‐se‐ão prioritárias as vertentes de educação cívica e social, com base na organização
de um ambiente educativo potenciador de uma adequação cultural e etnológica dos alunos, na qual, paralelamente
seja possível atingir uma adequada proficiência na utilização de novos instrumentos educativos, bem como na
utilização de novas linguagens e códigos, que potenciem uma verdadeira integração socioeducativa de todos os
alunos.
2.2 Plano Estratégico
O desenvolvimento de temas para trabalho no jardim-de-infância relacionados com a “Educação para a Cidadania”,
tal como definido no Projeto educativo do Agrupamento (PEA) abrangem um vasto campo de conteúdos e
conhecimentos que não podem ser desenvolvidos sob a forma de “lições” cuja sucessão e continuidade são
estritamente programadas à partida pelo Educador. O trabalho sobre Cidadania (onde se incluem os vários vetores)
obriga a recorrer a métodos pedagógicos por objetivos que tornem operatórias as estratégias educativas.
O trabalho do educador deve orientar as atividades para a realização de objetivos educativos que possam atribuir
significado a essas atividades. No fundo, trata‐se de promover a aquisição de comportamentos e atitudes pessoais,
sociais, ambientais e ecológicas através de metodologias em que a aprendizagem efetiva parta do conhecimento
emergente que advém da experimentação e da organização intelectual, por fases, características das crianças em
idade pré-escolar.
Para o ano letivo de 2014/2015, a construção dos planos de turma das salas da EB1/JI de S. Miguel – Enxara do
Bispo, tem como conceito temático central “Ilumina-te!” e pretende associar-se à comemoração do Ano Internacional
da Luz e das Tecnologias da Luz, que será celebrado em 2015, por decisão da Assembleia Geral das Nações
Unidas.
Ao proclamar um Ano Internacional com foco no tema de ciência luz e suas aplicações, as Nações Unidas
reconheceram a importância de aumentar a consciência global sobre como as tecnologias à base de luz na
promoção do desenvolvimento sustentável e no fornecimento de soluções para os desafios globais na energia,
educação, agricultura e saúde. Este Ano Internacional foi a iniciativa de um grande consórcio de organismos
científicos, juntamente com a UNESCO, e vai reunir muitas e diferentes partes interessadas, incluindo as
sociedades científicas e sindicatos, instituições de ensino, plataformas de tecnologia, organizações sem fins
lucrativos e parceiros do setor privado.
Ao longo do ano letivo estruturar-se-á um conjunto de estratégias educativas (quer em termos de estabelecimento,
quer ao nível da sala de atividades) que pretendam promover um efetivo desenvolvimento social, cultural e de
articulação pedagógica com temas mais globais de educação para os valores da comunidade e da sustentabilidade
com base na afirmação, pesquisa e reflexão sobre a “Luz” e a sua importância na vida.
A assunção de competências e comportamentos de valorização da partilha e do respeito pelo outro, pelo contexto e
pelo “local”; pelas interações sociais e humanas de respeito pela diversidade e pela definição de comportamentos
são os principais objetivos a desenvolver ao longo do ano letivo, tendo como eixo promotor o Plano Anual de
Atividades (PAA) do estabelecimento. O PEA é também interpretado na lógica da promoção de atendimento
individualizado, no qual os espaços de disponibilidade para as famílias têm como meta final assegurar as
competências básicas ao desenvolvimento das crianças, através de atividades e projetos com relevância
comunitária.
Pelo exposto, o PT orientará a sua ação para a dinamização de atividades congruentes com a especificidade quer
do nível etário dos alunos quer da estrutura da sala, respeitando as dinâmicas da escola e a sua matriz.
Estimular a criança a conhecer‐se melhor, no seu todo, e conhecer o mundo em que vive, aprendendo a respeitá‐lo;
Despertar na criança a importância do Outro, das relações e das interdependências sociais e culturais; Promover
novas aprendizagens de forma a proporcionar à criança a tomada de consciência de que pertencemos a uma
comunidade com igualdades e diferenças e com direitos e deveres serão os principais parâmetros orientadores para
explorar e promover novas aprendizagens, encontrando‐se a expressão de interrogação e de tomada de
consciência, de compreensão e de responsabilização, bem como as de pesquisa e certificação, como necessárias
para uma cabal compreensão das realidades vividas que fundamentam a pertença a um grupo e às suas regras.
É fundamental que as atividades, lógicas e reflexões presentes neste PT contribuam para a consolidação de
competências indispensáveis à vida pessoal e social, quer pela sua eficácia, como por exemplo, competências
orientadas para a resolução de problemas ou para a tomada de decisões fundamentadas, quer pelo enriquecimento
pessoal, como, a capacidade/competência de entender e fruir bens como a música ou a arte.
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Independentemente das áreas transversais sobre as quais se fundamente a prática letiva, bem como as rotinas
diárias, far‐se‐á uma integração de conteúdos e temáticas específicas, das quais se apresentam, de seguida, as
principais, e que terão respetiva delimitação na planificação semanal de atividades:
‐ No âmbito do desenvolvimento motor, a execução de atividades motoras organizadas e de educação e
promoção física, devidamente calendarizadas e rotinadas, permitem que a criança adquira, progressivamente um
conhecimento mais adequado e composto de utilização do seu corpo e também o reconhecimento de fronteiras
físicas, sociais e culturais. A tomada de consciência do corpo enquanto veículo de comunicação é também um dos
objetivos das atividades de educação e formação motora, servindo estas ainda para a compreensão e aceitação de
regras e alargamento da linguagem. A expressão motora é um meio de descoberta de si e dos outros e das
interações e inter-relações sociais. Ao possibilitar a interação com diferentes conteúdos relativos ao ser e estar
sociais, bem como aos comportamentos e atitudes pessoais e coletivos, a criança toma consciência de si e dos
outros e do seu papel no contexto em que vive.
Neste campo em particular, aproveitar-se-á a experiência anterior de dinâmicas expressivas (dança, exploração do
corpo, expressão dramática, etc.) desenvolvidas em parceria (ELI Mafra, Projeto UDIJ, etc.) bem como se fará um
enfoque específico nos hábitos de higiene e segurança alimentar, com especial atenção a projetos como o da
escovagem dos dentes, de fruta escolar ou de práticas de sono.
‐ A parceria didática e pedagógica desenvolvida com a Biblioteca Escolar permite a promoção de um conjunto
de atividades e estratégias diversas na qual se fomenta a estruturação de conteúdos específicos sobre as funções
da escrita, sobre o livro e a leitura, sobre a função informativa da escrita e sobre as necessidades literácitas, que
serão exploradas através de estratégias de leitura partilhada.
Manter-se-ão dinâmicas anteriores e será dado especial ênfase à colaboração alargada com outras salas de jardim
de infância e estabelecimentos, numa lógica de articulação horizontal.
‐ O domínio das expressões, nomeadamente das expressões plástica e dramática, potencia o desenvolvimento de
espaços de interação e de comunicação que servem para promover o domínio da linguagem e das suas formas.
Neste particular, a atividade “Adeqação ao Meio Aquático - Piscina”, desenvolvida em colaboração com a
Associação de Pais, numa lógica de promover, além de um espaço de adequação ao meio aquático, todo um
conjunto de competências e habilidades específicas no contexto desenvolvimental das crianças entre os 3 e os seis
anos, que, a par das demais atividades de experimentação físico-motora, potencia a dinamização de experiências
inovadores, pedagogicamente evoluídas e de total interesse técnico-pedagógico, que determinam uma oferta
complementar única e exclusiva.
Manter-se-ão a Piscina Municipal da Azueira e toda a lógica organizacional de anos anteriores, bem como os
recursos disponíveis (humanos e materiais), como sejam os monitores técnicos (Henrique Avelar e Pedro Carvalho)
ou as condições e logística de transporte.
‐ O espaço multimédia, como estratégia de diversificação de formas de compreensão do real, permite a
aprendizagem das diversas formas e funções, de forma motivadora e atual, logo, permitindo uma sensibilização
específica ao código informático, cuja envolvência social é cada vez mais notória. Com a utilização de instrumentos
"tecnológicos" que servem, fundamentalmente para brincar, desenvolvem‐se competências linguísticas, motoras e
de expressão, mas também se abre caminho a um conjunto de atividades e estratégias de desenvolvimento
cognitivo e matemático. Através da exploração do caráter lúdico e do jogo simbólico, com recurso a "meios
informáticos", aliada à exploração de conteúdos identitários, de independência e autonomia, as atividades de caráter
“tecnológico” mas não diretamente instrumental servem os propósitos de potenciar a área de Formação Pessoal e
Social nos seus múltiplos aspetos. Por outro lado, o processo de construção/acompanhamento e execução de uma
página de internet, onde se destaca o espaço de relação/cooperação interdisciplinar e com outros parceiros
educativos é também um espaço de trabalho cooperativo à distância, nomeadamente através da
colaboração/partilha com outros alunos, com outras escolas, com outros profissionais e com as famílias. A partir da
troca de correspondência eletrónica, motivar-se-ão estratégias de reflexão científica, de experimentação e análise,
ligadas a conteúdos ambientais, de raciocínio lógico‐matemático e de aquisição da linguagem.
Quer no espaço pedagógico, quer no espaço de comunicação (formal e informal) far‐se‐á, ao longo do
desenvolvimento do ano letivo, um enfoque específico na utilização destes canais, potenciando quer as
competências formais e académicas, quer as competências relacionais e de pertença social das crianças e adultos
envolvidos, nomeadamente através da dinamização dos espaços na web http://salamarela-enxara.blogspot.com
e http://www.facebook.com/salamarela, que serão espaços de comunicação primordiais e que funcionarão como
portfólio digital do grupo.
- A construção de “redes” de apoio, reflexão e ação, designadamente redes sociais e interpessoais, que
decorrem quer do “uso” de instrumentos tecnológicos, quer das relações pessoais, sustentarão parte da atividade de
integração de conteúdos, sendo, por isso, fontes prioritárias de gestão do conhecimento do grupo. A participação
em projetos específicos (E-Twinning, Fóruns de reflexão, utilização das redes sociais, desenvolvimento de parcerias
institucionais e participação em projetos nacionais – PNL, Educação para a Saúde, etc.) consubstanciará, também,
a modelação de estruturas de apoio pedagógico, didático e educativo para o desenvolvimento do ato educativo.
Por último, uma nota para a utilização constante e coerente de instrumentos e canais de comunicação baseados em
novos e renovados meios de comunicação, com especial destaque para a utilização da internet e de redes virtuais
de parceria e aprendizagem.
3. Procedimentos de Avaliação
3.1 Avaliação das aprendizagens
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa que implica procedimentos adequados à
especificidade da atividade educativa no jardim-de-infância, tendo em conta a eficácia das respostas educativas.
Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência da ação, sendo
esta baseada num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo educativo às necessidades
de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução.
A avaliação visa:
• Apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as necessidades
e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a melhorar as estratégias de
ensino/aprendizagem;
• Refletir sobre os efeitos da ação educativa, a partir da observação de cada criança e do grupo,
reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas proporcionadas e o modo como
contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a estabelecer a progressão das
aprendizagens;
• Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao desenvolvimento da
atividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria aprendizagem, tomar consciência
dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando;
• Contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de informação que
permita ao educador regular a atividade educativa, tomar decisões e planear a ação;
• Conhecer a criança e o seu contexto, numa perspetiva holística, o que implica desenvolver processos de
reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros profissionais
– tendo em vista a adequação do processo educativo.
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O termo avaliação aqui refere‐se ao leque de informação recolhida e sintetizada pelo educador, ao longo da sua
prática pedagógica, com o objetivo de sustentar e adequar as suas escolhas pedagógicas, curriculares e educativas.
De acordo com a legislação em vigor, a avaliação na Educação Pré-escolar assenta nos seguintes princípios:
• Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo
definidos nas OCEPE;
• Utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;
• Caráter marcadamente formativo da avaliação;
Considerando que a Educação Pré-escolar é um processo que parte das experiências das crianças e das suas
aquisições anteriores, a avaliação do seu desempenho está presente diariamente na sua própria evolução e na
capacidade de adquirir, com maior ou menor capacidade, novos conceitos e dinâmicas de compreensão da sua
realidade.
Nesse sentido, o ambiente educativo é organizado para que as características de cada criança sejam valorizadas e
possam ser objeto de estimulação específica. A progressão e a diferenciação de situações de aprendizagem
supõem que as crianças sejam capazes de transitar facilmente para novos desafios e novas propostas
institucionais.
Desta forma, o processo de avaliação deve ser entendido como um processo participado e colaborativo entre a
criança, o educador e a família e deve devolver à prática as melhores dinâmicas e atividades de desenvolvimento
pessoal de cada criança.
De acordo com as definições e instrumentos definidos quer pelo Ministério da Educação (Metas de Aprendizagem,
outubro de 2010, Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, novembro de 1997) e pelo Departamento
de Educação Pré-escolar do Agrupamento de Escolas Armando Lucena, as crianças deverão, no final do ano letivo
que se inicia:
Possuir conhecimentos básicos de comunicação e linguagem (nomeadamente da língua Portuguesa) e
saber utilizá‐los;
Compreender conteúdos/conceitos básicos do raciocínio lógico e da matemática (saber contar, saber fazer correspondências, etc.);
Aplicar conhecimentos adquiridos, em novas situações;
Participar no seu próprio processo de ensino‐aprendizagem;
Ser responsáveis pelos seus atos;
Ser autónomas e dinamizarem os seus próprios espaços de compreensão e aquisição de conhecimentos com base nas experiências vivenciadas;
Respeitar os valores da sua comunidade;
Relacionar‐se com o outro respeitando e compreendendo as regras e as normas de convivência social e
respeitar a diferença.
Pelo exposto, caberá ao educador e às famílias participarem ativamente na construção de um saber formativo, o
qual é definido pela capacidade de avaliar e de devolver à prática o produto dessa mesma avaliação, construindo,
paralelamente, novas estratégias e desígnios de desenvolvimento educativo.
A informação sobre os alunos e o desenvolvimento dos seus processos de aprendizagem será recolhida através de
um conjunto de processos informais, observações, partilha e trocas verbais, mas também através de processos
mais formalizados de recolha de informação, como sejam as várias fichas de caracterização e diagnóstico
elaboradas pelo educador ou em uso no agrupamento.
Nos processos de avaliação, a perspetiva dos encarregados de educação e das famílias, que, de forma constante e
participada, através de reuniões gerais (3), em espaços informais devidamente planeados ou mesmo através da
Internet, acompanham a evolução ou continuidade dos alunos, e participam nos processos de planeamento de
atividades e na sua avaliação, será de extrema importância.
O diagnóstico processado à chegada, permite identificar as linhas de ação mais corretas no processo de evolução
do grupo, na vertente normativa e de construção social, proporcionando a adequação constante dos processos
pedagógicos e educativos.
A mobilização e a dinamização dos diferentes intervenientes (docentes, pessoal auxiliar, animadora AAAF, etc.) em
torno de uma intenção coletiva, bem planificada e, acima de tudo, bem comunicada, de avaliação constante de
estratégias e atividades, de forma constante e coerente, evidencia o esforço de articulação e integração
fundamental das diversas iniciativas da Escola, permitindo um aproveitamento frutuoso em termos pedagógicos,
bem como uma adaptação, em tempo real, das melhores opções educativas.
Será importante, ao longo do ano letivo, desenvolver momentos específicos de divulgação das atividades do jardim-
de-infância, nomeadamente exposições, mostras, divulgação específica de produtos produzidos, etc.
Neste campo, propõem‐se, além dos espaços informais de atendimento aos pais e encarregados de educação, a ter
lugar às terças-feiras entre as 15.30h e as 17.00h, ou em datas e horário a combinar, três reuniões coletivas, para
avaliação das atividades curriculares e letivas (no final de cada período letivo), e uma para apresentação e reflexão
sobre o Plano de Turma.
Serão realizados registos de ação/avaliação e relatórios individuais de avaliação em cada período, cujo
conhecimento/divulgação junto das famílias e encarregados de educação respeitará as definições do Departamento
de Educação Pré-Escolar e do Ministério da Educação.
Também a utilização de meios informáticos (internet, gestão informática, etc.) potenciará a divulgação dos dados
passíveis de avaliar.
Do processo avaliativo produzir‐se‐ão relatórios trimestrais de acompanhamento e um relatório final de Avaliação do
Plano de Turma.
3.2 Avaliação do Plano de Turma
A avaliação do documento far-se-á através da produção de relatórios trimestrais no qual se torne evidente a
adequação e a adaptação das respostas organizadas e definidas no documento e a sua correlação com a obtenção
dos resultados esperados e das metas a atingir no âmbito dos objetivos de concretização dos currículos (DL
139/2012). Estes relatórios definidos e executados de acordo com os documentos aprovados em Departamento de
Educação Pré-Escolar.
Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Anexos
- Anexo I - Planificação Anual
- Anexo II - PAA
- Anexo III - Indicadores de Aprendizagem 2015
- Anexo IV - Diagnóstico do grupo
- Anexo V - Grelhas de Caracterização
- AnexoIV - Fichas de observação/avaliação
Outros Anexos
- Relatórios trimestrais
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Planificação Anual De acordo com os critérios e indicadores definidos no âmbito do Departamento de Educação Pré-Escolar do Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena, apresenta-se a planificação base (Anual), de onde “partem” os objetivos do educador, as competências e habilidades a desenvolver nas crianças e as estratégias que permitirão operacionalizar os precedentes:
Área de Expressão/Comunicação
Objetivos Gerais Objetivos Específicos Operacionalização Estratégias/Experiências de Aprendizagem
É importante que cada criança: Para isso, deve: Nesse sentido propõem‐se, entre outras:
Domínio de Linguagem Oral e Escrita
Desenvolva as suas capacidades de Expressão e Comunicação através de diferentes meios de comunicação e modelos de linguagem. Seja capaz de utilizar diferentes meios audiovisuais. Utilize o computador para realizar experiências de escrita, pesquisa de informação, trabalho de pares que implique decisão conjunta, compreenda alguma linguagem icónica e visual do software. Comunique oralmente em diferentes contextos e identifique diferentes códigos simbólicos. Use vocabulário rico e diversificado. Revele desejo em comunicar. Saiba comunicar e criar situações de comunicação. Perceba a funcionalidade da escrita.
Usar e desenvolver estratégias de reflexão e promoção literácita. Desenvolver atividades de integração curricular. Promover atividades e estratégias de comunicação e reflexão comunicacional. Utilizar novos canais de comunicação e de inovação informacional. Saber usar adequadamente linguagens específicas para cada área do conhecimento. Usar corretamente a Língua Portuguesa para comunicar e para estruturar pensamento próprio, mas reconhecer a existência de outras formas de comunicação e outras línguas. Ser capaz de se exprimir de forma clara e audível com adequação ao contexto e ao objetivo comunicativo, utilizando vários processos e materiais. Desenvolver atividades que permitam à criança expressar-se em estratégias comunicacionais, e em diversos formatos (internet, jornal, etc.).
- A criação de situações de iniciativa das crianças ou do(a) educador (a), que possibilitem e desenvolvam a linguagem oral, o pensamento lógico‐matemático, e as expressões (plástica, musical, dramática, e motora) a propósito de problemas, questões ou temas em estudo, de forma a aumentar a sua capacidade de comunicação com os outros e com o mundo que as rodeia; - O uso de vocabulário rico e diversificado e a comunicação oral em diferentes contextos; - A identificação de diferentes códigos simbólicos e o reconhecimento de símbolos convencionais; - O recurso a diferentes registos para obter informação e prazer com a leitura; - A compreensão, valorização e reprodução da escrita como meio de registo, de transmissão; - O reconhecimento e utilização de tecnologias novas e inovadoras, assim como o uso de instrumentos tecnológicos adequados à sua idade; - Conhecer estratégias básicas para a pesquisa e extração de informação, com base na utilização de instrumentos tecnologicamente pertinentes; - A familiarização com o vocabulário e as estruturas gramaticais de variedades do Português e conhecimento de chaves linguísticas e não linguísticas para a identificação de objetivos comunicativos através de narrações e outras atividades literácitas. - Descobrir o livro e outros tipos de estruturas de escrita na sala e na Biblioteca. - Utilizar vários formatos de escrita e representação gráfica em novos canais de expressão e comunicação (blogue, mensagens curtas, etc.).
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Expressão Motora Desenvolva a sua motricidade global, a
acuidade auditiva, o sentido rítmico, a capacidade de cantar, dançar, tocar. Controle e coordene os movimentos do seu corpo. Realize produções gráficas e utilize a expressão plástica como expressão que possibilita construir e (re) construir. Seja capaz de se concentrar. Desenvolva competências de Criatividade, Representação, Comunicação e Sentido Estético.
Desenvolver atividades de valorização do Corpo Humano e da Atividade Física, com recurso aos meios disponíveis na escola e na comunidade. Dominar competências motoras que permitam a utilização consciente de instrumentos específicos da comunicação e da expressão motora. Representar percursos através de desenhos.
- Utilizar, criativamente, os processos e os produtos de expressão; - Desenvolver competências de expressão e comunicação, através da ação lúdica e autónoma; - Pintar, desenhar, escrever, tocar, ouvir, utilizar o espaço, e interagir com o espaço, de forma a maximizar a compreensão e o desenvolvimento cognitivo específico da idade; - Valorizar a expressão musical como linguagem universal de comunicação. - Articular a linguagem com o movimento físico, através de canções ou jogos com ação motora, dramatizações e representações plásticas e gráficas. - Elaborar registos escritos e grafo‐visuais como cartazes, cartas, folhetos e outros, como síntese da compreensão dos fenómenos. - Utilizar esquemas institucionais e comunicativos próprios (Correios, Internet, etc.) como fundamento de relações de comunicação à distância. - Utilizar meios audiovisuais específicos para promover o espírito crítico e a capacidade analítica para o entendimento do real. - Imitar e recriar experiências do quotidiano usando a imaginação, com recurso às áreas, instrumentos e materiais da sala. - Reconhecer sinais gráficos e outros códigos (Segurança rodoviária e outros) em situações contextualizadas; - Produzir e explorar sons e ritmos, através da sua contextualização pedagógica; - Identificar características de sons, através de exercícios diversificados; - Interiorizar fragmentos de sons e ser capaz de os reproduzir em jogos musicais através de espaços de audição ativa; - Utilizar vários recursos para se exprimir e aprender a desinibir-se através de ações expressivas e dramáticas.
Expressão Musical Ouvir, contar e dramatizar histórias e outros registos escritos e orais. Cantar canções. Tocar instrumentos
Expressão Plástica Saber expressar‐se graficamente com alguma destreza. Associar diferentes cores, tamanhos, texturas e espessuras. Explorar técnicas plásticas/materiais para a representação de ideias e conceitos, sabendo utilizar materiais de reaproveitamento e de reciclagem. Saber utilizar materiais e equipamentos específicos e de forma adequada à sua função.
Expressão Dramática Participar em atividades de jogo simbólico. Saber explorar a relação entre corpo, espaço e tempo. Desenvolver a Inteligência Emocional de forma adequada ao contexto relacional, sabendo exprimir facial e corporalmente emoções.
Domínio da Matemática Manipule os objetos no espaço e explore as suas propriedades. Tenha capacidade de organizar, ordenar, classificar, seriar e resolver problemas lógico-matemáticos. Tenha noções de Espaço/Tempo e topológicas.
Reconhecer e identificar elementos espácio-temporais que se referem a acontecimentos e factos atuais, sabendo correlacioná‐los com acontecimentos passados. Reconhecer e utilizar, no quotidiano, unidades de referência temporal (dias, semanas, meses, etc.). Identificar espaços e respetivas funções. Identificar algarismos e compreender as relações lógico‐matemáticas entre objetos. Associar diferentes cores, tamanhos, texturas e espessuras.
- Reconhecer diferentes atributos e propriedades dos materiais: Cor, espessura, textura, tamanho através de estratégias integradas; - Reconhecer semelhanças e diferenças, distinguindo o que pertence a cada conjunto, com base em propostas individuais; - Apropriar-se da noção de número com base em atividades diárias; - Formar sequências que têm lógicas subjacentes, com recurso a jogos, atividades lúdicas e outras estratégias. - Manipular os objetos no espaço e explorar as suas propriedades; - Ordenar medidas de capacidade em atividades lúdicas e em contexto; - Desenvolver noções matemáticas através da vivência de situações de descoberta, vivência do espaço e do tempo, da brincadeira espontânea ou da conversa em grupo; - Confrontar-se com situações que levem a refletir o como e o porquê;
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- Saber recolher e organizar dados matemáticos e lógicos com base em experiências diárias; - Utilizar a numeração e as operações de maneira flexível para alargar o campo de experiências da criança através da organização de áreas pedagógicas com materiais específicos de cada um dos domínios disciplinares, valorizando a reciclagem e o reaproveitamento.
Área da Formação Pessoal e Social
Objetivos Gerais Objetivos Específicos Operacionalização Estratégias/Experiências de Aprendizagem
É importante que cada criança: Para isso, deve: Nesse sentido propõem‐se, entre outras:
Formação Pessoal/Social Construa uma autonomia coletiva que passe pela organização social participada em que as regras, elaboradas e negociadas entre todos, são compreendidas pelo grupo, que se compromete a aceitá‐las. Desenvolva conceitos formais de vida em comunidade (bem/mal, certo/errado, etc.). Fomente o desenvolvimento de relações construtivas. Identifique atitudes de tolerância, compreensão e respeito pela diferença. Promova o sentido de pertença social e cultural respeitando e valorizando outras culturas. Se relacione positivamente com os outros: compreendendo a multiculturalidade, a Empatia e o Respeito pelo outro, sendo tolerante, responsável e justo. Organize e potencie a criação de regras e a sua interiorização. Seja independente relativamente aos hábitos
de higiene pessoal e estados emocionais.
Participe nas atividades, de forma responsável e colaborativa. Coopere nas atividades correntes e constantes da sala de aula e na resolução de conflitos. Manifeste respeito por outras culturas, tradições e opções.
Ter a capacidade de (re)conhecer e identificar o seu contexto de vida e de relação pessoal e social. Desenvolver atividades de organização espacial e temporal, de integração e reflexão escolar e comunitária. Conhecer e praticar as regras diárias de higiene pessoal, designadamente na sua relação com o espaço social e cultural que habita, respeitando as necessidades globais, nomeadamente através de uma cultura de sustentabilidade. Desenvolver a Inteligência Emocional de forma adequada ao contexto relacional, sabendo exprimir facial e corporalmente emoções. Saber utilizar os saberes do Grupo (culturais, sociais, científicos e tecnológicos) para compreender a realidade e encontrar estratégias para a resolução de situações e problemas do quotidiano; Saber que o bem-estar humano depende de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de atividade física e de regras de segurança e de prevenção. Compreender as razões de existência de diferenças e a sua relação com o comportamento humano. Promover espaços de observação e contextualização científica, nomeadamente organizando registos, sintetizando informação e elaborando conceitos a partir da realidade observada. Elaborar espaços de divulgação sobre as reflexões e as
- Atividades de estimulação das crianças para limpar e arrumar o material usado durante o tempo de trabalho (ex.: lavar as mesas e os pincéis de pintura); - A distribuição de tarefas e responsabilização das crianças pela sua execução; - A valorização de atitudes de cumprimento das tarefas e a partilha de objetos e ideias; - O estímulo às crianças para brincarem juntas, incentivando‐as a resolverem os seus problemas e conflitos sem recurso a atitudes violentas ou discriminatórias; - Dinamizar a escuta do outro e a tolerância (ouvir o nome que as crianças dão aos seus sentimentos, expor as suas preocupações) através de momentos diários de rotina pedagógica; - Reuniões com as crianças para organizar o trabalho e fazer também a sua avaliação (respeitar a sua vez de falar, ouvir os outros, partilhar) de forma constante e rotineira; - Conversas, leituras e histórias, visualização de imagens e reflexões sobre conteúdos e temas importantes (educação para igualdade entre os sexos, para a integração da diferença entre culturas, etnias, educação ambiental, ecologia e biologia, etc.); - Atividades com base no diagnóstico de necessidades da turma, dando a vez e a voz aos elementos que advém da observação e da participação prévia dos alunos; - Estratégias adequadas para que cada criança compreenda que o esgotamento de recursos pode provocar desequilíbrios no ambiente; - Ensinar as crianças a pôr o lixo em recipientes próprios, incentivando‐as a separar e a reaproveitar alguns materiais; - atividades de compreensão e gestão do processo de reciclagem e a sua
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Manifeste satisfação pelas suas realizações. Reconheça e utilize os recursos nas diversas atividades propostas. Seja capaz de expressar opiniões sobre características do meio, sugerindo ações concretas e viáveis que contribuam para melhorar e tornar mais atrativo o ambiente onde os alunos vivem e ter consciência dos diferentes comportamentos e atitudes; Participe na discussão sobre a importância de procurar soluções; Reconheça a importância de não desperdiçar bens essenciais. Reconheça que os desequilíbrios podem levar ao esgotamento dos recursos. Tenha consciência de si e do outro e reconheça laços de pertença social e cultural. Assuma responsabilidades. Tenha iniciativa e tome decisões. Interaja com os outros. Revela confiança nas suas capacidades. Negoceie e aceite as decisões do grupo. Se confronte com situações que a levem a refletir o como e o porquê. Saiba escutar e esperar pela sua vez. Adote comportamentos reveladores de emergência de valores (respeito pelo outro, aceite e ajuda os outros).
aquisições específicas, relacionadas com a realidade individual e coletiva do grupo. Identificar aspetos do ambiente natural e social, relacionados com vivências e com as suas rotinas diárias. Elaborar mapas mentais de resposta a diferentes situações de perigo (incêndio, sismo, inundação, etc.). Identificar situações de risco para a sua segurança e facilitar a adoção de comportamentos de prevenção e/ou de resposta a situações de emergência. Ter a capacidade de caracterização das estações do ano, associando‐as a eventos específicos (gastronómicos, culturais, etc.). Estar apto para reconhecer as operações que são necessárias à resolução de problemas simples. Demonstrar atitudes de defesa do meio ambiente através de rotinas diárias de separação de resíduos e outras dinâmicas ecológicas.
importância; - Atribuir e assumir responsabilidades em tarefas individuais e de grupo e ser capaz de terminar tarefas; - Criar áreas para as ciências experimentais na sala de atividades; - Organizar atividades/projetos que permitam “Conhecer o Mundo”; - Conversar ou contar histórias que transmitam regras e valores; - Promover momentos de Educação para o Consumo, nomeadamente através da deslocação a diversos locais comerciais; - Refletir, com recurso a diversos atores (comerciantes, famílias, etc.) o papel da comunidade local; - Promover momentos de saída da escola, com as devidas precauções, de modo a estimular e despertar o interesse para a descoberta do ambiente e do contexto envolvente; - Promover momentos de educação rodoviária, nomeadamente através da aprendizagem dos códigos específicos (sinalização, cuidados, etc.); - Organizar atividades que levem a criança fazer aprendizagens específicas do assunto de descoberta. - Encarar os vários tempos da Rotina Diária como oportunidades para as crianças planificarem atividades e fazerem previsões; - Diferenciar os conceitos agora/logo; fazer contagens, distribuir material; efetuar medições, (como p. ex. registar o crescimento das plantas que semearam).
Área do Conhecimento do Mundo
Objetivos Gerais Objetivos Específicos Operacionalização Estratégias/Experiências de Aprendizagem
É importante que cada criança: Para isso, deve: Nesse sentido propõem‐se, entre outras:
Conhecimento do Mundo Explore o espaço, reconhecendo e representando diferentes formas que, progressivamente aprenderá a diferenciar e a nomear. Perspetive o futuro de modo a que assuma uma relação interveniente no meio em que se
Compreender os valores fundamentais que sustentam as relações humanas e sociais. Reconhecer várias tipologias de relacionamento (familiares, sociais, etc.) e os comportamentos adequados à sua manutenção. Compreender a dinâmica escolar enquanto espaço
- Estimular e desenvolver a curiosidade da criança, confrontando‐a com situações de descoberta e de exploração do espaço que a rodeia; - Promover espaços de Promoção da Saúde em atividades rotineiras; - Fomentar na criança uma atitude científica experimental, nas suas atividades diárias; - Aproveitar os momentos concedidos pela ação diária de relacionamento
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insere; Aprenda a aprender, organizando os seus saberes numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida; Se sinta como elemento de pertença a um grupo. Valorize e exerça o respeito por nós, pelos outros, e pelo planeta em que vivemos.
formativo. Saber escolher metodologias de trabalho e de aprendizagem para alcançar os objetivos visados. Posicionar‐se, de forma consciente na dinâmica grupal de forma a aumentar o conhecimento e a consciência social. Ter consciência do poder da atitude humana (numa perspetiva cultural, social e geográfica). Reconhecer “outras” respostas aos problemas evidenciados. Promover a valorização do património natural da comunidade através da valorização dos recursos. Descobrir e valorizar a importância de cada um para a preservação dos recursos e do património local. Identificar elementos sociais, culturais e comunitários com influência no desenvolvimento de comportamentos sociais. A capacidade de utilizar processos de organização social e cultural com vista à defesa do património local (social, humano e físico). Saber utilizar recursos naturais e humanos como fonte de promoção económica e social. Reconhecer as particularidades ecológicas e culturais. Caracterizar as mudanças climatéricas normais (estações), utilizando diversos indicadores resultantes da observação direta e indireta do que nos rodeia para a compreensão das dinâmicas locais (agricultura, etc.). Observar e realizar atividades experimentais simples sobre os aspetos naturais e humanos do meio, bem como reconhecer a existência de semelhanças e diferenças entre os Seres Vivos e a sua interação com o meio.
pessoal tendo sempre em conta os pressupostos das relações humanas; - Fomentar a adequação de comportamentos saudáveis através de esquemas lúdicos e didáticos; - Reconhecer e identificar elementos espácio-temporais que se referem a acontecimentos, a factos, a marcas da história pessoal e familiar e da história local e nacional; - Reconhecer e utilizar elementos que permitem situar‐se no lugar onde vive; - Conhecer, comparar e localizar as dimensões e limites de diferentes de espaços; - Reconhecer e valorizar expressões do património histórico e cultural; - Criar atividades relacionadas com os processos de aprender; - Desenvolver competências de investigação e sensibilização científica; - Promover atitudes de respeito e preservação do meio ambiente; - Desenvolver competências de Autossegurança e Gestão do Perigo, através de projetos em parceria; - Colaborar em atividades investigativas e registar a informação trabalhada; - Participar em atividades de iniciação ao processo de investigação e descoberta. - Compreender a utilidade e recorrer a diferentes tipos de materiais e utensílios; - Realizar visitas na localidade e outros momentos de reconhecimento do espaço proximal e do contexto social da escola, das relações e inter-relações humanas e sociais e do valor dos recursos no âmbito da economia social e local. - Promover espaços de economia local (supermercados, restaurantes, loja dos animais, etc.) como espaços de valorização socioeducativa, cultural e financeira. - Visitar estruturas produtivas locais, - Dinamizar atividades de sensibilização económica e financeira, com base nas tradições locais. - Organizar o “Dia da Família”, como espaço de participação das famílias e da comunidade e dinâmicas de “História Social” como projeto de investigação etnológica. -Organizar sessões de sensibilização/esclarecimento sobre dinâmicas locais. -Promover momentos de articulação interciclos que prevejam a reflexão sobre hábitos e tradições; - Participar em projetos internacionais de aproximação educativa, cultural
Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
e pedagógica.
De acordo com o Plano Anual de Atividades da Escola, far-se-á, ao longo do ano letivo, um enfoque específico em atividades que tornem operativas as competências a desenvolver. Nesse sentido, apresenta-se uma discriminação por período letivo. 1º Período letivo Ao nível do trabalho pedagógico, dever‐se‐á envolver, entre outras, as questões ligadas à preservação dos recursos humanos, culturais e designadamente dos recursos sociais, como elementos de uma comunidade de partilha. É fundamental desenvolver um conjunto de dinâmicas curriculares que possibilitem o reconhecimento das características das populações locais, das tradições, do desenvolvimento de competências específicas de pertença ao grupo, dos contextos sociais em que as crianças crescem e se desenvolvem e dos contributos que cada uma delas poderá dar de forma a compreender e aceitar as condições de vida que atualmente se colocam aos indivíduos. 2º Período letivo Refletir os novos desafios que se colocam ao homem e às comunidades, nomeadamente no que concerne ao aproveitamento dos recursos e à necessidade de se criarem alternativas sustentáveis. Compreender o comportamento e a atitude humana e social como responsável pela gestão e organização das comunidades. Definir a Escola como espaço de formação de Consciência Cívica e mediadora de comportamentos e atitudes humanas face aos outros. 3º Período letivo Posicionar o ser humano como motor de desenvolvimento de sustentabilidade e aproveitamento de recursos. Garantir a aquisição de atitudes e comportamentos sistematizados e assimilados de sustentabilidade social e cultural. Desenvolver comportamentos adequados de respeito por si e pelo outro, numa perspetiva de organização social.
EB1/JI S. Miguel – Enxara do Bispo Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena
Malveira
Atividades para Plano Anual de Estabelecimento 2014/2015
ILUMINA-TE! Ano Internacional da Luz (2015)
“A civilização não existiria sem a luz – a luz do nosso Sol e a luz dos lasers que agora se tornaram uma parte importante das nossas vidas quotidianas, desde as leituras [das embalagens] nos supermercados até às cirurgias oftalmológicas e as tecnologias de informação usadas nas comunicações ao longo dos oceanos”,
Ahmed Zewail (Prémio Nobel da Física em 1999)
Em 20 de dezembro de 2013, a Organização das Nações Unidas (ONU), na sua 68ª sessão da Assembleia Geral, proclamou 2015 como o Ano Internacional da Luz e tecnologias baseadas em luz (IYL 2015).
A luz desempenha um papel vital na nossa vida diária e é uma disciplina transversal, um imperativo da ciência no século XXI. Revolucionou a medicina, abriu a comunicação internacional via Internet, e continua a ser central para a ligação entre os aspetos culturais, económicos e políticos da sociedade global. Ao proclamar um Ano Internacional com foco no tema de ciência luz e suas aplicações, as Nações Unidas reconheceram a importância de aumentar a consciência global sobre como as tecnologias à base de luz na promoção do desenvolvimento sustentável e no fornecimento de soluções para os desafios globais na energia, educação, agricultura e saúde. Este Ano Internacional foi a iniciativa de um grande consórcio de organismos científicos, juntamente com a UNESCO, e vai reunir muitas e diferentes partes interessadas, incluindo as sociedades científicas e sindicatos, instituições de ensino, plataformas de tecnologia, organizações sem fins lucrativos e parceiros do setor privado. Na sequência dos planos anuais de atividades da EB1/JI de S. Miguel, Enxara do Bispo, a valorização deste tema surge como consequência e desenvolvimento natural do trabalho antes desenvolvido, fortalecendo e realinhando a ligação do Plano Anual de Atividades (PAA) com o Projeto Educativo do Agrupamento (PE), através da
Início Fim Designação da
Atividade Breve Descrição Objetivos Dinamizadores Obs.
11/09 11/09 Início do Ano Letivo Atendimento/reuniões Reunião geral com Encarregados de Educação
Promover a aproximação Escola/comunidade escola Receção aos alunos e famílias
Artur Brás Irene Careto
EB1/JI S. Miguel – Enxara do Bispo Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena
Malveira
19/09 19/09 O início da Luz
(Equinócio de Setembro a 23.09.14)
Apresentação do tema Exposição sobre Luz e a sua importância Conferência (convidado a designar)
Promover a consciência cívica e cidadania. Potenciar a reflexão sobre a Luz e o seu fundamento para o desenvolvimento humano. Consciencializar para a importância da luz na promoção do desenvolvimento sustentável e na busca de soluções para os desafios globais nos campos da energia, educação, agricultura e saúde. Sensibilizar par a poupança de recursos e de mudança de atitudes.
Irene Carreto Maria Clara Martins
PES
16/10 17/10 Dia Mundial da Alimentação e Dia Internacional para a Erradicação da pobreza
Organização e realização de uma atividade de promoção alimentar, com enfoque nos produtos e tradições locais (Pão Comunitário).
Aprender a comer corretamente; Conhecer os benefícios e os prejuízos das escolhas alimentares; Detetar desvios alimentares de forma rápida (obesidade, magreza acentuada, anorexia). Sensibilizar para uma alimentação saudável. Desenvolver os sentidos. Desenvolver hábitos de higiene alimentar. Valorizar o meio local como espaço de partilha de informação e formação alimentar.
Maria Clara Martins Henrique Santos
PES
31/10 31/10 Dia de Todos os Santos
Organização de atividades em articulação, com vista à reflexão sobre os hábitos culturais e tradições relacionadas com os fenómenos temporais.
Conhecer as tradições locais. Valorizar a diferença e compreender o espaço de celebração cultural e comunitária, Convívio entre alunos e comunidade.
Henrique Santos Teresa Calado
PES
11/11 11/11 Dia de s. Martinho Feira de Outono
Organização de atividades em articulação, com vista à reflexão sobre os hábitos culturais e tradições relacionadas com os fenómenos temporais. relação das festividades locais com os ciclos de luz e de produção na Terra. Feira de Outono com Venda de produtos locais.
Conhecer as tradições locais. Valorizar a diferença e compreender o espaço de celebração cultural e comunitária, Convívio entre alunos e comunidade.
Teresa Calado Susana Miranda Associação de Pais e EE
PES
12/12 12/12 Encerramento da Atividade Letiva (1º Período)
Organização da Festa de Natal e demais atividades de encerramento letivo
Educar para os valores vividos na quadra natalícia.
Susana Miranda Sónia Abrantes
13/03 13/03 Carnaval Desfile Temático com o tema “Luz” como referencial
Conhecer a tradição do carnaval; Partilhar experiências Fomentar valores sociais e culturais.
Sónia Abrantes Sónia Souto
20/03 20/03 Encerramento das Atividades letiva (2º período)
Organização de atividades alusivas ao desenvolvimento do tema do PAA: Semana da(s) Luz(es)
Despertar nas crianças o gosto em observar os fenómenos visuais, experimentais e sensoriais ligados à Luz. Consciencialização da utilização dos recursos disponíveis e a sua relação com as culturas locais
Irene Carreto Maria Clara Martins
08/04 08/04 Dia da Astronomia Visita de Estudo ao Planetário e ao Museu da Eletricidade
Valorizar o património local numa perspetiva de desenvolvimento global. Promover o conhecimento das caraterísticas ecológicas, biológicas e sociais da comunidade.
Maria Clara Martins Henrique Santos
PES
04/05 08/05 Semana do Sol Organização de atividades em articulação com vista à reflexão sobre o Sol como fonte de vida (saúde, agricultura, cultura, etc.) Exposições temáticas e conferências
Valorizar o local numa perspetiva de desenvolvimento global. Promover o conhecimento das caraterísticas ecológicas, biológicas e sociais da comunidade.
Henrique Santos Teresa Calado
PES
EB1/JI S. Miguel – Enxara do Bispo Agrupamento de Escolas Professor Armando Lucena
Malveira
01/06 01/06 Dia Mundial da Criança Promover e dinamizar ateliers e estações
com atividades lúdicas de forma a sensibilizar os alunos e a comunidade de para os direitos, deveres e dinâmicas da “vida no campo”. Convívio intergeracional e animação dramática (Teatro na Escola)
Irene Carreto Susana Miranda
05/06 05/06 Dia do Ambiente Exposição Final de Trabalhos produzidos com referência ao tema do PAA
Promover e dinamizar atividades lúdicas para sensibilizar os alunos e a comunidade para a amizade. Convívio entre alunos e comunidade.
Susana Miranda Sónia Abrantes Sónia Souto
12/06 12/06 Encerramento Atividades Letivas (3º Período)
Promover e dinamizar atividades lúdicas para sensibilizar os alunos e a comunidade para a amizade. Convívio entre alunos e comunidade.
Susana Miranda Sónia Abrantes Sónia Souto
15/09 13/06 Piscina Atividades de adequação ao meio aquático
Desenvolvimento de competências físicas, sociais e dinamização de atitudes e comportamentos de adequação ao meio aquático.
Irene Carreto Henrique Santos Maria Clara Martins
15/09 13/06 Reuniões Reuniões de organização: Departamento Estabelecimento Atendimento aos Encarregados de Educação AEC CAF
Todos os docentes
15/09 13/06 Falar a Escola/Atividades APAEE
Seminários e workshops de análise e reflexão educativa e pedagógica
Henrique Santos Associação de Pais
Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Critérios e Competência de Avaliação
1
CRITÉRIOS, COMPETÊNCIAS E METAS DE AVALIAÇÃO
Áreas de Conteúdo
Categorias Competências Específicas Processos Experiências de
Aprendizagem/Actividades
Exp
ress
ão e
Co
mu
nic
ação
Do
mín
io d
a Li
ngu
agem
ora
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scri
ta
Usa a linguagem para comunicar Revela desejo em comunicar.
Usa vocabulário rico e diversificado.
Comunica oralmente em diferentes contextos.
Identifica diferentes códigos simbólicos.
Reconhece símbolos convencionais.
Distingue a escrita do desenho.
Escreve o seu nome.
Faz tentativas de escrita, copiando e reconhecendo letras.
Utiliza formas socialmente estabelecidas para o relacionamento com os outros usando a linguagem. Utiliza a sinalética meta-linguística (gesticulação, entoação...) para atribuir e reforçar o significado de mensagens. Adquire competências no uso de diversos tipos de frases atendendo à morfologia, género e número com estruturação clara e correcta. Descreve e narra factos acontecimentos da vida quotidiana ordenados no tempo. Recorre a diferentes registos para obter informação e prazer com a leitura. Entende a escrita como meio de registo, de transmissão. Compreende, valoriza e reproduz pequenos textos. Apropria-se das regras próprias para um código escrito. Reconhece símbolos convencionais
Âmbito Verbal: Conversas individuais e de grupo. Descrição de gravuras Poesias, histórias, lengalengas, trava-línguas, dramatizações. Transmite recados, comunica intenções, planeia acontecimentos, relaciona e explicita acontecimentos. Início ao conto por episódios. Utiliza a biblioteca como espaço lúdico e de cultura. Construção de livros com as crianças. Emergência da Escrita: Registos realizados com as crianças Organizar sequências Contactar com diferentes tipos de textos. Elaboração de cartões com nomes das crianças. Pesquisa de letras e palavras familiares, cópias simbólicas.
TIC
Tecnologias de informação e Comunicação Utiliza meio s tecnológicos para realizar: experiências de escrita, pesquisa de informação, trabalho de pares que implique decisão conjunta, compreende alguma linguagem icónica e visual do software.
Utiliza meios audiovisuais como forma de registo, pesquisa e comunicação.
Pesquisa de informação em canais digitais desenvolvendo experiências de escrita.
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Critérios e Competência de Avaliação
2
Áreas de Conteúdo
Categorias Competências Específicas Processos Experiências de
Aprendizagem/Actividades
Exp
ress
ão e
Co
mu
nic
ação
Do
mín
io:
Exp
ress
ão M
oto
ra Motricidade Global
Motricidade fina
Conhece as diferentes partes do corpo.
Tem noção do seu esquema corporal.
Controla e coordena os movimentos do seu corpo.
Coordena o gesto “fino” em relação aos objectos que manipula e à acção que pretende realizar.
Adquire maior destreza motora Conhece, domina e explora as suas capacidades motoras. Treina a motricidade fina.
Sessões de movimento expressivo Jogos movimentados Recreios livres/orientados Manuseamento de materiais (recorte, jogos de encaixe, enfiamentos, teclado/rato).
Do
mín
io
das
Exp
ress
ões
:
Mu
sica
l
Sensibilidade acústica
Sentido rítmico
Produz e explora espontaneamente sons e ritmos.
Escuta, identifica e reproduz sons e ruídos.
Produz diferentes formas de ritmo.
Produz e explora sons e ritmos. Identifica características de sons Interioriza fragmentos de sons e é capaz de os reproduzir.
Canções mimadas, danças, canções e coreografias. Construir e tocar instrumentos musicais
Do
mín
io: E
xpre
ssão
Dra
mát
ica
Criatividade
Jogo dramático
Representação
Vivência do espaço e do tempo
Inventa formas de movimento.
Representa diferentes papéis dramatizando acontecimentos.
Representa a figura humana.
Aprecia manifestações de arte.
Explora o espaço, reconhecendo e representando diferentes formas que, progressivamente, aprenderá a diferenciar e a nomear.
Imita e recria experiências do quotidiano usando a imaginação. Utiliza vários recursos para se exprimir. Aprende a desinibir-se.
Dramatizações/danças Construção e manipulação de fantoches Sombras chinesas.
Do
mín
io:
Exp
ress
ão
Plá
stic
a
Desenvolvimento da sensibilidade estética
Realiza produções gráficas
Utiliza a expressão plástica como expressão que possibilita construir e (re) construir.
Aprecia manifestações de arte. Domina várias técnicas de expressão plástica. Manifesta interesse pelo sentido estético. Desenvolve atenção para o pormenor. Utiliza vários instrumentos e materiais.
Pintura (diferentes técnicas) Desenho/Ilustração de cenários e histórias. Modelagem, Recorte e Rasgagem. Carimbagem e Estampagem Elaboração de maquetas Reciclagem de materiais
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Critérios e Competência de Avaliação
3
Do
mín
io: M
atem
átic
a
Classificação e Seriação Noção de número Padrões Relações topológicas Medir e Pesar Resolução de problemas
Reconhece diferentes atributos e propriedades dos materiais: Cor, espessura, textura, tamanho.
Reconhece semelhanças e diferenças, distinguindo o que pertence a cada conjunto.
Apropria-se da noção de número.
Forma sequências que têm lógicas subjacentes.
Representa percursos através de desenhos.
Manipula os objectos no espaço e explora as suas propriedades.
Ordena medidas capacidade.
Confronta-se com situações que a levam a reflectir o como e o porquê.
Apropria-se da noção de número Realiza contagens simples Organiza conjuntos, estabelece relações. Agrupa segundo características. Organiza algoritmos. Procura e encontra soluções. Confronta-se com situações que levam a reflectir. Percepciona a posição do seu corpo e sua deslocação no espaço. Apropria-se da noção do desenrolar do tempo Ordena medidas de capacidade Faz medições convencionais. Orienta--se tendo como referências sinais convencionais.
Faz contagens com e sem apoio de material simbólico. Adequa o algarismo à quantidade. Compara e diferencia conjuntos Faz experiências com diferentes sequências e padrões. Situações problemáticas para resolver. Utiliza vivências práticas. Faz representações gráficas, tendo em conta certas noções espaciais Faz sequências de histórias Verbaliza as rotinas e antecipa ou recorda acontecimentos. Utiliza balanças, caixa registadora, utiliza a mercearia para fazer “compras e vendas”. Representa labirintos e plantas de locais visitados.
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Critérios e Competência de Avaliação
4
Categorias Competências Específicas Processos Experiências de
Aprendizagem/Actividades
Form
ação
Pes
soal
e S
oci
al
Desenvolvimento da Identidade
Tem consciência de si e do outro.
Reconhece laços de pertença social e cultural.
Identifica estados emocionais.
Reconhece o seu nome, sexo, local onde habita.
Identifica e posiciona-se socialmente. Sabe verbalizar aspectos identificativos. Começa a ter consciência dos diferentes comportamentos e atitudes.
Conversas, Comunicação constante sobre a criança e o seu ambiente familiar. Introdução de rotinas estruturantes. Estruturação de sequências que antecipem momentos já conhecidos Verbalizar comportamentos e atitudes
Promoção da autonomia
É independente relativamente aos hábitos de higiene pessoal.
Assume responsabilidades.
Compreende rotinas diárias.
Tem iniciativas e toma decisões.
Interage com os outros.
Consegue desempenhar tarefas práticas É capaz de terminar tarefas Compreende as vivências diárias
Integrar Instrumentos que valorizem as tarefas diárias Planear e Avaliar conjuntamente com as crianças.
Auto-estima Revela confiança nas suas capacidades.
Coopera na resolução de conflitos.
Manifesta satisfação pelas suas realizações.
Manifesta satisfação pelos sucessos Começa a confiar nas suas capacidades
Valorizar os desafios ultrapassados.
Relações interpessoais
Negoceia e aceita as decisões do grupo.
Sabe escutar e esperar pela sua vez.
Manifesta os seus sentimentos e emoções na relação com os outros.
Interage, defendo-se e cooperando com os outros Entende explicações negociadas Identifica o certo e o errado
Promover o desempenho de tarefas que favoreçam a cooperação, a inter-ajuda e o crescimento sócio-afectivo do grupo.
Educação para os valores
Adopta comportamentos reveladores de emergência de valores (respeito pelo outro, aceita e ajuda os outros).
Entende e envolve-se na inter-ajuda, na partilha, no respeito pelo outro, nas diferenças existentes entre os elementos do grupo.
Integrar nos projectos a promoção de comportamentos que favoreçam e respeitem a diversidade social e cultural Trabalhar a pares , tomando decisões conjuntas.
Áreas de Categorias Competências Específicas Processos Experiências de
Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Critérios e Competência de Avaliação
5
Conteúdo Aprendizagem/Actividades
Co
nh
ecim
ento
do
Mu
nd
o
Saberes Sociais - Descoberta do ambiente envolvente - Identificação de vivências sociais
Identifica aspectos do ambiente natural e social.
Situa-se socialmente numa família e noutros contextos sociais.
Situa-se socialmente numa família Identifica aspectos do ambiente natural e social, relacionados com vivências.
Conversas temáticas Observações de livros, fotos, imagens.
Saberes Científicos Desenvolvimento de atitudes investigativas (curiosidade, gosto em questionar, colocação de problemas, experimentação, levantamento de hipóteses, utilização de materiais de apoio, tentativas para encontrar soluções); Mobilização de saberes-fazer, comparação, avaliação e critica sobre os conceitos explorados. Aquisição de maior conhecimento
Manifesta interesse contínuo em conhecer o mundo que o rodeia.
Participa em actividades de iniciação ao processo de investigação e descoberta.
Compreende a utilidade e recorre a diferentes tipos de materiais e utensílios.
Sabe relatar e reflectir sobre acontecimentos.
Consegue registar a informação trabalhada.
Mobiliza os saberes sociais para ampliar o conhecimento. Revela interesse em conhecer o mundo que o rodeia. Colabora em actividades investigativas. Alarga as rotinas de pesquisa. Abordagem experimental progressiva. Participa em actividades grupais. Aceita outras ideias e aprende a adoptar metodologias de trabalho
Actividades experimentais no âmbito dos projectos explorados. Observações quantitativas e qualitativas. Registo de hipóteses Promover de debates de ideias Diagnosticar e registar os conhecimentos prévios das crianças. Confrontar e registar as observações realizadas. Sistematizar as aprendizagens realizadas. Comunicar as aprendizagens exploradas.
Educação para a saúde
Mobiliza saberes-fazer na defesa da sua saúde.
Identifica sinais de perigo e informação.
Adopta comportamentos de prevenção de risco.
Adopta modos de defesa da sua saúde. Identifica nos rótulos e na sinalização situações de perigo. Manifesta atitudes de segurança. …
Confronto com situações de risco. Observação de atitudes de risco e resolução do problema.
Educação ambiental Manifesta sensibilização pela preservação do ambiente.
Demonstra atitudes de defesa do meio ambiente.
Jogos de triagem de lixo reciclável. Utilização de ecopontos. Passeios pela localidade para identificar problemáticas e locais de recolha dos lixos.
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Indicadores e instrumentos de avaliação 6
INDICADORES E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Áreas de Conteúdo Indicadores de Avaliação Instrumentos de Avaliação Metas de Aprendizagem
Exp
ress
ão e
Co
mu
nic
ação
Domínio da Linguagem oral e Escrita – TIC
Capacidade de dialogar, comunicar e narrar acontecimentos. Percepção da funcionalidade da escrita Lateralidade (Conhecimento do sentido direccional da leitura e da escrita). Diferenciação entre algarismos e letras. Estruturação espacial Capacidade de concentração Utilização de diferentes meios audiovisuais
Observação directa Observação indirecta Fichas de observação Registos de trabalhos individuais e colectivos
- Escreve o seu Nome - Usa diversos instrumentos de escrita (e.g.: lápis, caneta) - Reconhece algumas palavras escritas do seu quotidiano.. - Conhece o sentido direccional da escrita (i.e., da esquerda para a direita e de cima para baixo). -Faz perguntas e responde, demonstrando que compreendeu a informação transmitida oralmente. - Identifica as tecnologias como meios que favorecem a comunicação e o fortalecimento de relações de reciprocidade com outras pessoas (família/escola; comunidade/escola; escola/escola). - Utiliza as funcionalidades básicas de ferramentas digitais, nomeadamente a pesquisa e adequação de conteúdos como formas de expressão.
Domínio das Expressões: Motora
Motricidade global Motricidade fina
Observação directa Observação indirecta
Fichas de observação
- Realiza percursos que integrem várias destrezas. - Manuseia diversos materiais que implicam o gesto “fino.” - Pratica Jogos Infantis, cumprindo as suas regras, seleccionando e realizando com intencionalidade
Domínio das Expressões: Musical
Acuidade auditiva Sentido rítmico Capacidade de cantar, dançar, tocar. Criatividade
Observação directa Observação indirecta Fichas de observação
- Utiliza a voz falada segundo diversas possibilidades expressivas relacionadas com a altura (agudo, grave), a intensidade (forte e fraco) e o ritmo da palavra (texto ritmado). - Utiliza grafismos não convencionais para identificar, ler ou registar sequências de intensidade, movimentos sonoros e sequências de sons curtos e longos. - Canta canções utilizando a memória, com controlo progressivo da melodia, da estrutura rítmica (pulsação e acentuação) e da respiração.
Domínio das Expressões: Dramática
Jogo Dramático Jogo Simbólico Criatividade
Observação directa Observação indirecta Fichas de observação
- Interage com outros em actividades de faz-de-conta, espontâneas ou sugeridas, recorrendo também à utilização de formas animadas
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Critérios e Competência de Avaliação
7
(marionetas, sombras…) como facilitadoras e/ou intermediárias em situações de comunicação verbal e não verbal. -Participa em danças de grupo e comenta e discute com os colegas essas experiências artísticas.
Domínio das Expressões: Plástica
Representação Comunicação Criatividade Sentido Estético
Observação directa Observação indirecta Registos individuais e colectivos Fichas de observação
- Produz plasticamente, de um modo livre ou mediado, a representação da figura humana integrada em cenas do quotidiano, histórias inventadas ou sugeridas, utilizando diferentes modos de expressão: desenho, pintura, colagem e/ ou em suportes digitais.
Domínio da Matemática
Emergência do conceito de número/quantidade Capacidade de organizar, ordenar, classificar, seriar. Resolver problemas. Noções de Espaço/Tempo. Noções de Peso/Medição. Relações topológicas.
Observação directa Observação indirecta Registos individuais e colectivos Fichas de observação
- Começa a relacionar a adição com o combinar dois grupos de objectos e a subtracção com o retirar uma dada quantidade de objectos de um grupo de objectos. - Resolve problemas simples do seu dia -a -dia recorrendo a contagem e/ou representando a situação através de desenhos, esquemas simples ou símbolos conhecidos das crianças, expressando e explicando as suas ideias. - Classifica objectos, fazendo escolhas e explicando as suas decisões. - Reconhece os números como identificação do número de objectos de um conjunto. - Estabelece relações numéricas entre números até 10. - Reconhece e explica padrões simples. - Compreende que os nomes de figuras (quadrado, triângulo, rectângulo e círculo) se aplicam independentemente da sua posição ou tamanho. - Interpreta dados apresentados em tabelas e pictogramas simples, em situações do seu quotidiano e com recurso a vários meios de comunicação. - Compreende que os objectos têm atributos medíveis, como comprimento ou volume ou massa.
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Critérios e Competência de Avaliação
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Áreas de Conteúdo
Indicadores de Avaliação Instrumentos de Avaliação Metas de Aprendizagem
Form
ação
Pes
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al
Identidade Independência/Autonomia Auto-Estima Relações interpessoais Educação para os valores
Observação directa Fichas de observação Registos individuais e colectivos
- Reconhece laços de pertença a diferentes grupos (família, escola, comunidade entre outros) que constituem elementos da sua identidade cultural e social. - Contribui para a elaboração das regras de vida em grupo. - Trabalho a pares, tomando decisões conjuntas. - Reconhece a sua razão e necessidade e procura cumpri-las. - Reconhece a diversidade de características e hábitos de outras pessoas e grupos, manifestando respeito por crianças e adultos, independentemente de diferenças físicas, de capacidades, de género, etnia, cultura, religião ou outras. - Cuida e responsabiliza-se pela utilização de equipamentos e tecnologias, observando as normas elementares de segurança definidas.
Agrupamento de Escolas Professor Armando de Lucena
Critérios e Competência de Avaliação
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Áreas de Conteúdo
Indicadores de Avaliação Instrumentos de Avaliação Metas de Aprendizagem
Co
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Saberes Sociais - Situa-se no ambiente em que se integra - Identifica vivências sociais Saberes Científicos - Revela atitudes investigativas (curiosidade, gosto em questionar, coloca problemas, experimenta, levanta hipóteses, recorre a materiais de apoio, tenta encontrar soluções); Mobiliza saberes-fazer, compara, avalia e critica os conceitos explorados.
Observação directa Fichas de observação Registos individuais e colectivos
- Identifica-se (nome completo, idade, nome de familiares mais próximos, localidade onde vive e nacionalidade), reconhecendo as suas características individuais - Nomeia, ordena e estabelece sequências de diferentes momentos da rotina diária e reconhece outros momentos importantes de vida pessoal e da comunidade - Identifica elementos do ambiente natural (exemplos: estados de tempo, rochas, acidentes orográficos, linhas de água, flora…) e social (exemplos: construções, vias e meios de comunicação, serviços…) de um lugar. - Usa e justifica algumas razões de práticas de higiene corporal, alimentar, saúde e segurança (exemplos: lavar as mãos antes das refeições e sempre que necessário, lavar os dentes, lavar os alimentos que se consomem crus, evitar o consumo excessivo de doces e refrigerantes, ir periodicamente ao médico, caminhar pelo passeio, atravessar nas passadeiras, respeitar semáforos, cuidados a ter com produtos perigosos). - Manifesta comportamentos de preocupação com a conservação da natureza e respeito pelo ambiente, indicando algumas práticas adequadas (exemplos: não desperdiçar água e electricidade; não deitar papeis e outros resíduos para o chão).
Aulas Dadas (1ºP) Aulas Assistidas
Assiduidade Pontualidade
Observações/Outros aspectos considerados importantes
O Docente Titular O Docente de Apoio Data0000.00.00Tomei Conhecimento.O Encarregado de Educação Data ___/____/____
Jardim de Infância d Sala
Nome
Data de nascimento Idade
Ano de frequência JI
Data do Relatório
00.00.0000
EB1/JI de S. Miguel - Enxara do BispoRegisto de Observação/Avaliação
Educação Pré-EscolarAno Letivo 2014/2015
1º Período
Projectos Desenvolvidos
e S. Miguel - Enxara do Bispo Amarela
71
Apreciação Global
Ministério da EducaçãoAgrupamento de Escolas Armando Lucena - Malveira
Para o ano letivo de 2013/2014, a construção dos planos de turma das salas da EB1/JI de S. Miguel – Enxara do Bispo, tem como conceito temático central “De volta ao Campo” e pretende associar-se à comemoração do Ano Internacional da Agricultura Familiar, que será celebrado em 2014, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas em reconhecimento pela contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e para a erradicação da pobreza no mundo. Os principais objetivos são os de promover políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção agrícola baseados em unidades familiares; fornecer orientações para pôr em prática essas políticas, incentivar a participação de organizações de agricultores e despertar a consciência da sociedade civil para a importância de apoiar a agricultura familiar.
Ao longo do ano letivo estruturar-se-á um conjunto de estratégias educativas (quer em termos de estabelecimento, quer ao nível da sala de atividades) que pretendam promover um efetivo desenvolvimento social, cultural e de articulação pedagógica com temas mais globais de educação para os valores da comunidade e da sustentabilidade produtiva local.
Para o ano letivo de 2013/2014, a construção dos planos de turma das salas da EB1/JI de S. Miguel – Enxara do Bispo, tem como conceito temático central “De voltaao Campo” e pretende associar-se à comemoração do Ano Internacional da Agricultura Familiar, que será celebrado em 2014, por decisão da Assembleia Geral dasNações Unidas em reconhecimento pela contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e para a erradicação da pobreza no mundo. Os principaisobjetivos são os de promover políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável de sistemas de produção agrícola baseados em unidades familiares;fornecer orientações para pôr em prática essas políticas, incentivar a participação de organizações de agricultores e despertar a consciência da sociedade civil paraa importância de apoiar a agricultura familiar.Ao longo do ano letivo estruturar-se-á um conjunto de estratégias educativas (quer em termos de estabelecimento, quer ao nível da sala de atividades) que pretendam promover um efetivo desenvolvimento social, cultural e de articulação pedagógica com temas mais globais de educação para os valores da comunidade eda sustentabilidade produtiva local.
Áreas de Conteúdo(de acordo com as OCEPE)
Formação Pessoal e Social
Área daExpressão e Comunicação
Expressão Plástica
Expressão Dramática
Expressão Musical
Expressão Motora
Abordagem à Matemática e Ciências Experimentais
Jardim de Infância d Sala
Nome
Data de nascimento Idade
Ano de frequência JI
Data do Relatório
00.00.0000
EB1/JI de S. Miguel - Enxara do BispoRegisto de Observação/Avaliação
Ano Letivo 2014/2015
Projetos Desenvolvidos
Síntese Descritiva das Aprendizagens
e S. Miguel - Enxara do Bispo Amarela
Ministério da EducaçãoAgrupamento de Escolas Armando Lucena - Malveira
Para o ano letivo de 2013/2014, a construção dos planos de turma das salas da EB1/JI de S. Miguel – Enxara do Bispo, tem como conceito temáticocentral “De volta ao Campo” e pretende associar-se à comemoração do Ano Internacional da Agricultura Familiar, que será celebrado em 2014, pordecisão da Assembleia Geral das Nações Unidas em reconhecimento pela contribuição da agricultura familiar para a segurança alimentar e para aerradicação da pobreza no mundo. Os principais objetivos são os de promover políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento sustentável desistemas de produção agrícola baseados em unidades familiares; fornecer orientações para pôr em prática essas políticas, incentivar a participaçãode organizações de agricultores e despertar a consciência da sociedade civil para a importância de apoiar a agricultura familiar.Ao longo do ano letivo estruturar-se-á um conjunto de estratégias educativas (quer em termos de estabelecimento, quer ao nível da sala deatividades) que pretendam promover um efetivo desenvolvimento social, cultural e de articulação pedagógica com temas mais globais de educaçãopara os valores da comunidade e da sustentabilidade produtiva local.
Aulas Dadas (3ºP) Aulas Assistidas
Assiduidade Pontualidade/Assiduidade
Observações/Outros aspetos considerados importantes
O Docente Data 0000.00.00
Tomei Conhecimento.O Encarregado de Educação Data ___/____/____
Áreas de Conteúdo Síntese Descritiva das Aprendizagens
Área doConhecimento do Mundo
Linguagem Oral e abordagem à Leitura e à EscritaÁrea daExpressão e Comunicação
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Observação referente ao trimestre
Aulas Dadas Aulas Assistidas
Competências Sociais e EmocionaisDemonstra auto-controleAdapta-se à rotina escolarAdapta-se a novas situaçõesÉ responsável pelos seus pertencesRespeita os pertences dos outrosArruma os materiais e os jogos depois de usarResolve os seus próprios problemas a maioria das vezesTrabalha com os companheiros nas actividades organizadas e nos jogosGosta de jogar e brincar com os companheiros Joga cooperativamenteDemonstra iniciativa no jogo livreEspera a sua vezRelaciona-se com o professorDemonstra interesse nos aspectos criativos
Competências de atenção e comportamento na salaConcentra-se durante as actividadesSabe escutarSegue instruçõesSabe ir à casa de banho sozinho e lava as mãos
Competências linguísticasExpressa ideias com clarezaRepete e utiliza palavras "díficeis"Expressa-se com clareza utilizando frases curtasParticipa nas canções e reconhece as rimasParticipa em conversas de grupoSabe falar sobre as suas produçõesGosta de ouvir histórias Consegue recontar histórias, contos ou actividadesDemonstra capacidade de observação e de predição (antecipação)
necessita atenção etrabalho específico
evidencia progresso
demonstra com
petênciasadquiridas
Relatório de InformaçãoData do Relatório
00.00.0000
Sala Amarela - EB1 + JI S. Miguel - Enxara do Bispo
Idade
49
Ministério da EducaçãoAgrupamento de Escolas Professor Armando Lucena - Malveira
Assinatura do Encarregado de Educação Data:
Competências cognitivasClassifica por ordem (tamanho, cor, forma, função, etc.)Reconhece formas básicasReconhece o seu nome Reconhece o nome dos seus pais (encarregados)Sabe contar (até 20)Compreende os conceitos de maior/menor Classifica grupos de até 5 unidadesSabe organizar sequências
Competências motorasMotricidade Fina Agarra correctamente em tesoura e papel (com os polegares para cima)Corta sobre a linha Sabe utilizar correctamente o pincel, o lápis, os marcadores (e respectivas cores)Desenha formas conscientementeDesenha figuras com, pelo menos, sete partes distintasPinta respeitando as linhas e formas Manipula com destreza peças pequenas (legos, blocos, etc.)Escreve o seu nome
Motricidade GrossaDemonstra Controle e coordenação corporalSalta com os dois pésCaminha através de um obstáculo (equílibrio)Lança e recolhe objectos (bola) Sobe e desce de obstáculos com um pé de cada vezCaminha para trásSalta ao pé coxinhoResponde a indicações corporais (cabeça, mãos, pés, pernas, etc.)
necessita atenção etrabalho específico
evidencia progresso
demonstra com
petênciasadquiridas
Percepção Global
O Educador em00/00/0000
Tomei conhecimento e reflecti, em conjunto com o educador, sobre as competências adquiridas ea adquirir pelo meu Educando, bem como sobre as estratégias pedagógicas escolhidas e asactividades específicas necessárias de futuro.