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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO 3
2. OS ASSOCIADOS 3
3. OS SERVIÇOS 6
3.1 FORMAÇÃO 6 3.2 ASSESSORIA TÉCNICA E AUDITORIAS 8 3.3 ENSAIOS DE APTIDÃO 9 3.4 ORGANISMO DE CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS 15
4. RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL (NACIONAL E INTERNACIONAL) 16
5. PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO 19
5.1 EVENTOS 19 5.2 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS EXTERNOS 21
6. COMUNICAÇÃO COM OS ASSOCIADOS 21
7. COMISSÕES TÉCNICAS 22
8. RECURSOS HUMANOS 23
9. PRINCIPAIS INVESTIMENTOS EFETUADOS 23
10. DADOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS 23
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS 25
12. ACONTECIMENTOS APÓS DATA DO BALANÇO 26
13. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 27
14. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 28
14.1 MAPA COMPARATIVO 28 14.2 BALANÇO 29 14.3 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 30 14.4 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 31 14.5 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 32 14.6 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 33 14.7 PARECER DO CONSELHO FISCAL 52 14.8 CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS 53 ANEXO 55
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1. INTRODUÇÃO
De acordo com a previsão apresentada no Plano de Atividades para 2012, o
contexto económico em que decorreu o exercício foi significativamente negativo,
verificando-se que a economia portuguesa contraiu neste período 3,2%.
A RELACRE respondeu a estas circunstâncias adversas com opções estratégicas
que se revelaram adequadas, concebendo e lançando serviços com maior valor
acrescentado que respondessem às necessidades dos seus Associados e da
Comunidade de Laboratórios em geral, estreitando parcerias com os Associados e
com Entidades de reconhecido prestígio e desenvolvendo acordos com vista à sua
internacionalização.
Foi assim possível obter o volume de faturação previsto no Orçamento para 2012,
aprovado em Assembleia-geral. Registou-se uma diminuição de 2% nos custos
relativos a Fornecimentos e Serviços Externos, suportados essencialmente no
esforço de aumento de eficiência dos processos.
No ano de 2012 o bom desempenho da RELACRE resultou de diversas
contribuições, com destaque especial para as ligadas às seguintes atividades:
Ensaios de Aptidão;
Certificação de Pessoal.
2. OS ASSOCIADOS
No final de 2012, o número total de Associados era de 290, assim distribuídos:
- 16 Fundadores,
- 53 Efetivos,
- 210 Aderentes,
- 11 Honorários.
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No quadro de Associados verificou-se a admissão de 8 novos Associados, sete dos
quais Associados Aderentes e um Associado Efetivo, bem como, a exoneração de
31 Associados e a mudança de categoria de 2 Associados Aderentes a Associados
Efetivos. Refira-se que, no âmbito internacional, a RELACRE tem Associados de
Angola e de Cabo Verde.
O decréscimo observado no número de Associados, contrariando a evolução natural
que tem ocorrido desde a sua fundação, explica-se pela difícil conjuntura económica
do País, com reflexos evidentes ao nível da capacidade económica das Entidades
que atuam nos mais diversos contextos, não sendo exceção a comunidade de
laboratórios. Também se deve salientar que uma parte do decréscimo observado
resultou da reestruturação de Organismos do Estado.
A evolução anual do número de Associados e a sua distribuição geográfica estão
representadas nas figuras seguintes.
Evolução Histórica dos Associados
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
220
240
260
280
300
320
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
24
49
74
97
117125
144
175
197
222
236244
257265
275 275 281291 291
308 313
290
Associados
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Distribuição geográfica dos Associados
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
LISBOA
PORTO
AVEIRO
COIMBRA
BRAGA
SETÚBAL
LEIRIA
SANTARÉM
VISEU
FARO
ÉVORA
BEJA
MADEIRA
CASTELO BRANCO
AÇORES
VIANA DO CASTELO
BRAGANÇA
VILA REAL
CABO VERDE
ANGOLA
As Entidades associadas da RELACRE, no final de 2012, distribuíam-se pelas
seguintes atividades económicas:
Total Assoc. Total2012 (%)
Indústrias extrativas 1 0,4%Indústrias transformadoras 31 11,1%Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio 1 0,4%Captação, tratamento e distribuição de água; saneamento, gestão de resíduos e despoluição 21 7,5%
Construção 5 1,8%Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos 11 3,9%Transportes e armazenagem 2 0,7%Atividades de informação e de comunicação 2 0,7%Atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares 126 45,2%Atividades administrativas e dos serviços de apoio 1 0,4%Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória 11 3,9%Educação 18 6,5%Atividades de saúde humana e apoio social 14 5,0%Outras atividades de serviços 35 12,5%
279 100,0%(*) Não inclui os Associados Honorários
Atividade Económica
(*)
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3. OS SERVIÇOS 3.1 Formação A atividade de Formação na sua globalidade, e numa perspetiva operacional,
registou um incremento de 12,3% no número de horas de formação relativamente ao
ano de 2011, explicando-se tal facto pela introdução de novas ações de formação
(Inter) desenvolvidas no âmbito dos Ensaios Não Destrutivos (END). Contudo,
verificou-se no mesmo período um decréscimo de 8% no número de ações
realizadas e de 17,2% no número de formandos, o que se traduziu numa diminuição
de 4,1 % do Volume de Formação (Σ(nº de horas de formação x nº de formandos
/ação).
2010 2011 2012
Ações 79 74 68
Horas de Formação 1466 1286 1444,5
Formandos 704 640 530
Volume de Formação 13174 11422 10949
Tendo em conta o processo de Certificação da RELACRE como Entidade
Formadora pela DGERT – Direção Geral do Emprego e das Relações de Trabalho,
desencadeado durante o ano de 2012, foi reavaliado o processo associado ao
desenvolvimento da atividade Formativa face aos requisitos do Sistema de
Certificação de Entidades Formadoras, regulamentado pela Portaria nº 851/2010 de
6 de Setembro, e identificadas as ações corretivas e os ajustes necessários ao bom
desempenho do mesmo.
Verificou-se um decréscimo de cerca 20,2% no valor da prestação de serviços desta
atividade (inter e intraempresa) face ao realizado em 2011, representando esta
atividade 27% do total da prestação de serviços de 2012.
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3.1.1 Formação Inter
No âmbito da atividade de formação INTER foram concretizadas 53 ações
relativamente a 62 ações de formação planeadas para 2012, correspondendo a um
Índice de realização de 85,5 %.
A evolução da atividade de Formação Inter é apresentada no quadro seguinte:
2010 2011 2012
Ações 55 49 53
Horas de Formação 1001 943 1195
Formandos 498 423 373
Volume de Formação 9142 8307 8279
Com o objetivo permanente de corresponder às necessidades de formação
identificadas pelos seus associados e Clientes, foram desenvolvidas e dinamizadas
seis novas ações de formação, nomeadamente:
• Organização e Segurança em Laboratórios de Biologia Molecular e
Microbiologia
• Ensaios Não Destrutivos por Líquidos Penetrantes – Nível 1 e Nível 2
• Ensaios Não Destrutivos por Partículas Magnéticas – Nível 1 e Nível 2
• Ensaios Não Destrutivos por Ultrassons – Nível 1
• Ensaios Não Destrutivos por Ultrassons – Nível 2
• Boas Práticas de Manipulação, Lavagem e Preparação de Material de
Laboratório de Química
Dando continuidade ao processo de melhoria da oferta no âmbito da atividade
formativa e o desenvolvimento da proximidade relativamente aos Associados e
Clientes foram desenvolvidas, em 2012, diversas parcerias com entidades
Associadas da RELACRE, destacando-se:
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Ação de Formação Entidade Parceira
Inspeção Visual de Soldadura por Fusão em Materiais Metálicos em Ensaios Não Destrutivos
ARSENAL DO ALFEITE, SA Ensaios Não Destrutivos por Líquidos Penetrantes – Nível 1 e Nível 2
Acústica e Vibrações “Vibrações no Corpo Humano”
Acústica e Vibrações “Ruído Ambiente“
Abordagem por Processos no Âmbito dos Sistemas de Gestão ISO 9001:2001 vs ISO 17025:2005 vs ISO 15189:2007
CTCV Análise e Controlo de Custos nos Laboratórios
Potenciometria e Condutimetria
3.1.2 Formação Intra Empresas
A evolução desta atividade é apresentada no quadro seguinte:
2010 2011 2012
Ações 24 25 15
Horas de Formação 465 343 249,5
Formandos 206 217 157
Volume de Formação 4032 3115 2670
3.2 Assessoria Técnica e Auditorias Esta atividade, em termos de proveitos, teve um decréscimo na ordem dos 36% face
a 2011, tendo representado cerca de 5% da prestação total de serviços em 2012.
No âmbito da Assessoria Técnica, tendo por base a implementação de Sistemas de
Gestão (consultoria) em Laboratórios com vista à Acreditação segundo as normas
ISO 17025:2005, foram iniciadas duas ações e foi dada continuidade a outras cinco
iniciadas em anos anteriores.
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No domínio das auditorias, numa perspetiva operacional, registou-se um decréscimo
de 21% relativamente ao ano de 2011, tendo sido adjudicadas e realizadas 19
ações.
No quadro seguinte apresenta-se o resumo da atividade.
2010 2011 2012
Assessoria Técnica 8 7 9
Auditorias 28 24 19
3.3 Ensaios de Aptidão Esta atividade na sua globalidade registou um decréscimo de 9,4% face a 2011 e
contribuiu com 37,6% para a prestação total de serviços em 2012, correspondendo-
lhe um contributo de cerca de 27,4% para os proveitos globais da RELACRE.
A atividade de Ensaios de Aptidão registou, em termos gerais (Ensaios e
Calibrações), um decréscimo no número de exercícios de comparação que foram
dinamizados, considerando-se que esse decréscimo ficou significativamente
associado à diminuição circunstancial da realização de Auditorias de Medição na
área de Acústica.
2010 2011 2012
N.º Total Ensaios e Calibração 78 136 75
N.º Total Participantes 968 856 867
As parcerias com diversas entidades nacionais (destacando-se: o Instituto Português
da Qualidade, IPQ, o Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia, LNEG, Águas
do Algarve, Águas do Noroeste, SMAS de Loures, GEAFA, Betão Liz, APEB,
CICCOPN, Mota Engil, Gabriel Couto, DRE LVT e Casa do Azeite entre outros),
permitiram à RELACRE desenvolver um programa regular de Ensaios de Aptidão,
tanto no âmbito dos ensaios como da calibração, cujo sucesso foi determinado pela
adesão a estas ações mostrando que as mesmas respondem, de forma afirmativa,
às necessidades da comunidade de Laboratórios e, em particular, dos Laboratórios
Acreditados, contribuíndo para o cumprimento das orientações europeias da EA e
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dos requisitos estipulados pelo Organismo Nacional de Acreditação (IPAC) acerca
da realização de Ensaios de Aptidão.
3.3.1 Ensaios de Aptidão - ENSAIOS
No âmbito dos Ensaios de Aptidão foram realizados um total de 67 exercícios (30
Ensaios e 37 Auditorias de Medição).
Para este índice de realizações contribuiu o desenvolvimento e dinamização de
novos exercícios no âmbito de: Materiais de Construção – Abaixamento do Betão,
Qualidade do Ar Ambiente – Iluminância e Partículas Respiráveis e Totais, Ensaios
Não Destrutivos – Líquidos Penetrantes, Partículas Magnéticas e Medição de
Espessuras e de novas áreas de atuação no âmbito das Auditorias de Medição,
nomeadamente na Calibração e Ensaios Não Destrutivos.
O número de Laboratórios participantes teve, contudo, um decréscimo de 4%
relativamente ao ano transato, realçando-se, neste aspeto o ensaio de Águas de
Consumo (EAA) por ter sido aquele onde se registou uma menor afluência de
laboratórios, tendo-se em termos operacionais passado de 4 distribuições para 2
distribuições.
Tendo em consideração a necessidade do mercado, as ações não realizadas
transitam, na sua maior parte, para o planeamento de 2013, permitindo assegurar
uma resposta consistente ao planeamento estruturado nos sistemas de gestão das
entidades acreditadas.
Os exercícios realizados abrangeram as seguintes áreas:
− Acústica de Edifícios e Ruído particular de Equipamentos Coletivos;
− Águas de Consumo: Ensaio de Aptidão, Ensaio de Colheita, Preservação e
Transporte e Ensaios de Campo;
− Águas Residuais;
− Azeite (Virgem e Refinado);
− Contadores Elétricos;
− Emissões Gasosas (Misturas Gasosas de Monóxido de Carbono e Monóxido
de Azoto em Azoto);
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− Ensaios Não Destrutivos (Líquidos Penetrantes, Partículas Magnéticas e
Medição de Espessuras);
− Materiais de Construção (Solos, Agregados - Areias, Britas, Balastro e
Ensaios de Campo);
− Materiais de Construção (Betão, Abaixamento do Betão e Misturas
Betuminosas);
− Papel, Pasta de Papel, Madeira – Aparas;
− Qualidade do Ar Ambiente (Iluminância e Partículas Respiráveis e Totais);
− Têxteis (Tecido).
No âmbito das Auditorias de Medição a Laboratórios de Ensaio, foram realizadas 37
Auditorias, dando continuidade às áreas de ensaio já desenvolvidas em anos
anteriores, destacando-se em 2012 o desenvolvimento da nova área de Ensaios
Não Destrutivos.
Nos quadros seguintes apresenta-se a evolução da atividade nos últimos 3 anos.
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Evolução dos Ensaios de Aptidão – ENSAIOS
Ensaios Particip. Ensaios Particip. Ensaios Particip.Águas Consumo 47 4 244 4 197 2 134
Águas Residuais 14 2 104 2 111 2 108
Lamas 1 1 23
Águas Residuais - Amostragem 1 1 9
Compostos Orgânicos 1 1 5
Têxteis 13 1 8 1 8 1 8
Papel (Papel, Pasta de papel e Madeiras-Aparas) 12 4 24 3 19
Azeite (Virgem e Refinado) 21 1 13 2 16
Leite 9
Solos 10 1 20 1 21 1 19
Agregados (Areias, Britas, Balastro e Pó Britagem) 24 3 74 4 84 2 65
Acústica 10 1 120 1 62 2 86
Emissões Gasosas 9 2 41 1 18
Matériais Betuminosos 10 2 28 1 19 1 17
Materiais de Construção - Ensaios de Campo 3 2 9 1 8
Cereais 6 1 7
Carne e P. Cárneos - Chouriço 7 1 8 1 7
Carne e P. Cárneos - Fiambre/Salsichas 2 1 8 1 7
Vibrações 3 1 23
Betão e Abaixamento do Betão 7 1 33 1 41 2 53
Contadores Eléctricos 2 1 5 1 5
Potência Ótica 3 3 8
Colheita, Preservação e Transporte de Águas de Consumo Humano
4 1 23 1 19 1 21
Ensaios de Campo em Águas de Consumo Hum. 7 2 62 1 60 3 128
END (Liq. Penetrantes, Part. Magnéticas e Medição de Espessuras)
3 3 23
Qualidade do Ar Interior (Iluminância e Part. Ar Ambiente)
2 2 27
Auditorias de Medição 212 41 41 102 102 37 37
Total 443 68 853 132 825 67 792
2010Ensaios Realizados de 1994 - 2012
20122011
2010 2011 2012
Vibrações 2 2
Acústica de Edifícios 17 35 6
Ruído Laboral 8 3 2
Acústica Ambiente 16 25 12
Ruído de Equipamentos Coletivos de Edifícios 36 8
Calibração – Pressão 1
Calibração – Corrente AC 1
Ensaios Não Destrutivos 6
TOTAL 41 102 37
N.º de Auditorias de MediçãoÁrea
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3.3.2 Ensaios de Aptidão - CALIBRAÇÃO
Foram concretizados 8 exercícios relativamente aos 18 exercícios planeados,
correspondendo a um Índice de realização de 44,4%, tendo sido, também, iniciado o
desenvolvimento de 3 exercícios planeados para 2012 (Chave Dinamométrica,
Contador de Frequência, Balão Volumétrico). Serão concluídos em 2013 os ensaios
relativos a Sutas, Massas Classe F1 e Termopares.
Esta atividade registou face ao ano de 2011 um incremento de 100% no número de
exercícios e de 142% no número de participantes, situação motivada pela
dinamização do novo Ensaio de Aptidão Perfis de Temperatura e Indicador de
Pressão, os quais foram objeto de várias solicitações por parte dos Associados e
Clientes.
Ensaios de Aptidão – CALIBRAÇÃO 2012
Área/Grandeza Instrumento/Padrão N.º de Participantes
Dimensional Micrómetro 12
Sutas 7
Massa Massas Classe F1 7
Pressão Indicador de Pressão 16
Temperatura e Humidade Termopares 5
Perfis de Temperatura 21
Volume Bureta de Êmbolo Automático 4
Seringa 3
TOTAIS 8 75
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0 5 10 15 20 25 30
Termómetro de Vidro
Comparador
Picnómetro
Multímetro (Tensão AC e …
Paquímetro
Termo-higrómetro
Micropipeta
Pipeta Graduada
Balanças
Contadores de Água
Corrente Contínua (Electrómetro)
Pt 100
Blocos Padrão
Macropipeta
Micrómetro
Indicador de Pressão
Sutas
Massas Classe F1
Perfis de Temperatura
Termopares
Bureta de Êmbolo Automático
Seringa
Ensaios de Aptidão - CALIBRAÇÃO 2010 - 2012
20128 Exercícios
75 Participantes
201010 Exercícios
115 Participantes
20114 Exercícios
31 Participantes
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3.4 Organismo de Certificação de Pessoas Durante o ano, o Organismo de Certificação de Pessoas (OCP) da RELACRE foi
avaliado pelo IPAC, mantendo a acreditação com base no referencial NP EN ISO
17024, para os Esquemas de Certificação: Técnicos de Ensaios Não Destrutivos
(END), Técnicos de Colheita de Amostras de Águas destinada ao Consumo Humano
(TCA) e Técnicos de Segurança Alimentar (TSA).
Cumulativamente, manteve-se a Notificação como Organismo de Terceira Parte
para a Diretiva 97/23/CE–PED (Equipamentos sob Pressão) e o reconhecimento
pela EFNDT – “European Federation for Non Destrutive Testing”: “Agreement for
EFNDT Multilateral Recognition of NDT Personnel certification schemes (MRA)”.
Em junho de 2012 foi publicada a EN ISO 9712:2012, que substituiu a EN 473:2008.
Face a esta alteração, a RELACRE adaptou o esquema de certificação de “Técnicos
de Ensaios Não Destrutivos” e solicitou a alteração do âmbito de acreditação, junto
do IPAC, tendo sido recebida resposta positiva em 2012-09-28.
O quadro seguinte resume a atividade de certificação inicial, nos diferentes
esquemas de certificação acreditados, ao longo dos últimos 3 anos:
Esquema Exame Inicial Reavaliação Certificados emitidos
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
END 146 125 134 42 41 22 107 117 106
TCA 54 30 4 6 1 0 76 31 4
TSA 0 0 2 0 0 0 0 0 2
Total 200 155 140 48 42 22 183 148 112
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O quadro seguinte resume as atividades para manutenção da certificação, nos
diferentes esquemas de certificação acreditados, ao longo dos últimos 3 anos:
Esquema Acompanhamento Renovação Recertificação a)
2010 2011 2012 2010 2011 2012 2010 2011 2012
END ** ** ** 45 26 56 -- 27 33
TCA 81 129 65 0 0 80 -- -- --
TSA 0 1 1 0 0 0 -- -- --
Total 81 130 66 45 26 136 -- 27 33
** Não existe Acompanhamento na área dos END
a) A Recertificação é apenas aplicável à área dos END e só teve início em 2011 (10 anos após a certificação inicial)
Salienta-se, que em 2012, foram realizados os primeiros exames de Renovação da
Certificação dos Técnicos de Colheita de Amostras de Água, tendo sido realizados
vários exames em Lisboa, no Porto e na Mealhada.
O OCP, representado por um examinador END, participou na Conferência “UK
Certification 2012”, organizada pelo BINDT, que se realizou em Luton, a 20 e 21 de
novembro.
Apesar do decréscimo de 6% face a 2011, os proveitos excederam as previsões
iniciais, tendo contribuído com cerca de 25% do total da prestação de serviços de
2012.
4. RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL (NACIONAL E INTERNACIONAL)
A nível nacional, a RELACRE deu continuidade às suas relações institucionais com
diversas organizações, nomeadamente:
- FELAB, no âmbito do Simpósio RELACRE – FELAB subordinado ao tema
“Globalização e Internacionalização- Perspetivas e Oportunidades de Futuro”,
realizado no LNEG, no dia 18 de outubro de 2012;
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- Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet), a qual desde a sua criação
assumiu, por delegação da RELACRE, a representação portuguesa na IMEKO,
colaborando e participando em parceria, na organização do 5º Encontro Nacional da
SPMet 2012, subordinado ao tema “Medir para a Segurança”, realizada em 8
novembro de 2012, no CTCV, em Coimbra;
- IPQ, LNEG, CESAB, APEB, CICCOPN, FORÇA AÉREA PORTUGUESA, BETÃO
LIZ, CIMPORTEC, ARSENAL do ALFEITE,TAP,BRISA, IEP,LIQ, CATIM com
especial ênfase na atividade de Ensaios de Aptidão;
- ARSENAL do ALFEITE no âmbito de realização de ações de Formação.
Por convite do Instituto Português de Acreditação (IPAC), a RELACRE deu
continuidade à sua participação nas seguintes Comissões:
Comissão Representação
Comissão Consultiva Laboratórios Acreditados
Comissão Técnica de Acreditação de
Laboratórios (CTaL) Laboratórios Acreditados
Comissão Técnica de Acreditação da Certificação
(CTaC) Cliente – Organismo de Certificação de Pessoal
A nível internacional, a RELACRE deu continuidade ao contato de proximidade e de
partilha de experiências junto da EUROLAB aisbl e da Federação Espanhola de
Laboratórios (FELAB).
No âmbito da internacionalização das suas atividades, a RELACRE dedicou
particular atenção à atividade dos Ensaios de Aptidão em outros países, com
especial enfâse no âmbito dos Ensaios de Aptidão de Águas (Consumo e Residuais)
e Ensaios de Têxteis.
Relatório e Contas 2012
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EUROLAB
Relativamente à EUROLAB aisbl, a RELACRE continuou a integrar o seu Conselho
de Administração, cujo mandato termina em Março de 2015. Foi dada continuidade à
participação a nível técnico, tendo por base o envolvimento regular no Comité
Técnico da Garantia da Qualidade (TCQA) e no acompanhamento da atividade dos
restantes Comités.
Pela via da EUROLAB aisbl chegaram à RELACRE vários documentos técnicos,
pedidos de parecer e deliberações de entidades congéneres internacionais,
designadamente da ILAC, e que foram objeto de divulgação pelos Associados, via
email ou “site”.
No âmbito da colaboração entre a RELACRE e a FELAB (EUROLAB Espanha e
AELI), deu-se continuidade ao compromisso de desenvolvimento de planos de ação
conjuntos a nível Ibérico e Europeu, tendo sido promovido o Simpósio RELACRE –
Felab sobre tema “Globalização e Internacionalização-Perspetivas e Oportunidades
de Futuro". Este evento enquadrou-se na orientação da RELACRE de promover,
junto dos seus Associados, ações de apoio das suas atividades e estimulo à sua
competitividade, mediante a possibilidade de partilha de conhecimento e de
realidades estratégicas de organismos internacionais com impacto socioeconómico
e contou com um painel de oradores, nacionais e internacionais, de destaque,
nomeadamente: Dr. Jeff Llewellyn (Vice Presidente da EUROLAB e Presidente da BMTA - EUROLAB
do Reino Unido); Dr. Drewin Nieuwenhuis (Secretario Geral da CEOC
International);Sra. D.Inmaculada Lorente García (Directora de Operações de ENAC-
Entidad Nacional de Acreditación);Dr. D. Fernando Ferrer Margalef (Director del
CEN – Centro Español de Metrología); Sr. D. José Luis Sánchez Álvarez-Campana
(Presidente de EUROLAB-España e membro da Junta Directiva da FELAB) ;Dr. D.
Manahén Alonso (Presidente da UILI); Dr. Toru Matsumura (IDEA Consultants In.,
Japan); Dr. Paulo Tavares (IPAC-Instituto Português de Acreditação) e Doutor
Álvaro Ribeiro (Presidente da RELACRE).
Continuou-se ainda a apostar no desenvolvimento das relações a nível da
divulgação cruzada de ações (eventos, formação, ensaios etc.) realizadas por cada
uma das partes.
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EFNDT
A RELACRE-FSEND esteve presente na Assembleia Geral da EFNDT, que
decorreu em Berlim, nos dias 7 e 8 de março de 2012.
ICNDT
A RELACRE-FSEND esteve presente na Assembleia Geral do ICNDT, que decorreu
em Durban, África do Sul, integrada na Conferência Mundial de Ensaios Não
Destrutivos (WCNDT), que se realizou de 16 a 20 de abril de 2012.
5. PROMOÇÃO E DIVULGAÇÃO
5.1 Eventos No contexto das atividades visando promover um maior envolvimento dos
Associados, a RELACRE deu continuidade à sua iniciativa de realização de eventos
de interesse para a comunidade de Laboratórios no decurso de 2012.
Foram promovidos e organizados 12 eventos, os quais envolveram mais de 500 participantes:
Evento Data de realização Objetivos WORKSHOP
2ªEdição Acústica Ambiente
Estimativa de Incertezas 8 de fevereiro
Transmitir conhecimentos teóricos e práticos necessários ao cálculo de incertezas em “Acústica Ambiente.
WORKSHOP Acústica de edifícios
Ruído de Equipamentos de Edifícios Ensaios e Estimativa de Incertezas
22 de fevereiro Apresentar e debater aspetos práticos relacionados com Ensaios Acústicos de Edifícios e Ruído de Equipamentos de Edifícios.
WORKSHOP “A importância dos laboratórios
acreditados e organismos de Inspeção na atividade económica -
ponto de situação e perspetivas futuras”
8 de março
Proporcionar aos seus Associados e Clientes um espaço de informação e debate sobre: - As perspetivas futuras dos Laboratórios e dos Organismos de Inspeção face à Acreditação e ao contexto socioeconómico; - A situação atual e o caminho a seguir pelos Laboratórios e Organismos de Inspeção e pela Entidade Acreditadora; - Desenvolvimentos mais recentes a nível das Políticas e questões técnicas relacionadas com a Acreditação.
SESSÃO DE INFORMAÇÃO E DEBATE
Equipamento Volumétrico – Aquisição, Utilização e Manutenção
21 de março
22 de maio
Apresentar e debater como simplificar os processos de aquisição, utilização e manutenção de equipamento volumétrico e garantir um excelente desempenho dos equipamentos.
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Evento Data de realização Objetivos 2º WORKSHOP RELACRE
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Validação de Métodos em Ensaios de
Materiais de Construção 23 de maio
Apresentar e debater requisitos e exemplos de aplicação de validação de métodos de ensaio de materiais de construção.
SESSÃO DE INFORMAÇÃO E DEBATE
“NORMA EN ISO 19011:2011 - Novas orientações Para Auditorias de
Sistemas de Gestão - Auditorias Internas e Externas”
30 de maio Lisboa
21 de junho
Aveiro
Sensibilizar os participantes para a aplicação da nova Norma EN ISO 19011:2011 e novas orientações, nomeadamente no que se refere a: - Princípios de Auditoria, enfoque na confidencialidade da informação, aplicação de boas práticas na gestão do programa de auditorias, condução de auditorias internas e externas, e qualificação de auditores e equipas. - Abrangência às auditorias dos vários referenciais dos Sistemas de Gestão implementados nas organizações: Laboratórios (NP EN ISO 17025 e NP EN ISO 15189), Empresas (NP EN ISO 9001; NP EN ISO 14001, OHSAS 18001 e NP EN ISO 22000) e Organismos de Inspeção (NP EN ISO 17020);
SIMPÓSIO RELACRE-FELAB "Globalização e Internacionalização-
Perspetivas e Oportunidades de Futuro"
18 de outubro
Analisar e debater sobre: - Perspetivas e oportunidades dos Laboratórios no Mercado Internacional; - Cooperação e harmonização internacional; Impacto da Acreditação e da Conformidade nos mercados internacionais; - Organização em redes de laboratórios.
SESSÃO DE INFORMAÇÃO E DEBATE
“NORMA EN ISO 19011:2011 - Novas orientações Para Auditorias de
Sistemas de Gestão - Auditorias Internas e Externas”
30 de outubro
Sensibilizar os participantes para a aplicação da nova Norma NP EN ISO 19011:2012 e novas orientações, nomeadamente no que se refere a: Princípios de Auditoria, enfoque na confidencialidade da informação, aplicação de boas práticas na gestão do programa de auditorias, condução de auditorias internas e externas, e qualificação de auditores e equipas. Abrangência às auditorias dos vários referenciais dos Sistemas de Gestão implementados nas organizações (Laboratórios, Empresas e Organismos de Inspeção);
WORKSHOP "Avaliação da Incerteza na
Amostragem de Águas" 31 de outubro
Transmitir conhecimentos teóricos e práticos necessários ao cálculo de incertezas em Amostragem de Águas.
5º ENCONTRO NACIONAL DA SPMET
Medir para a Segurança 8 de novembro
Dinamizar a discussão, pela comunidade científica nacional, de todos os temas relevantes para os organismos, instituições e pessoas individuais com atividade nestes domínios. Pretende-se obter contribuições originais nos temas selecionados, que abrangem as atividades desenvolvidas pelos laboratórios, o tratamento de assuntos teóricos de interesse geral e o desenvolvimento de nova instrumentação e de novos métodos e procedimentos de ensaio.
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5.2 Participação em Eventos Externos As atividades desenvolvidas pela RELACRE no âmbito da sua participação em
eventos externos foram:
- 18 th WCNDT - Conferência Mundial de Ensaios Não Destrutivos, que decorreu em
Durban, África do Sul, de 16 a 20 de abril de 2012.
- O OCP foi representado por um examinador END na Conferência “UK Certification
2012”, organizada pelo BINDT, que se realizou em Luton, a 20 e 21 de novembro.
Registou-se, também, a candidatura da RELACRE à organização do evento ECNDT
2018, com a colaboração “Lisboa Convention Bureau”.
6. COMUNICAÇÃO COM OS ASSOCIADOS
A RELACRE entende que a comunicação com os Associados deve ter uma posição
privilegiada no contexto da atividade desenvolvida, constituindo um dos valores que
decorrem do movimento Associativo. Essa comunicação encontra-se estruturada em
planos distintos, designadamente, no institucional, no associativo e no técnico.
Com o intuito de melhorar, cada vez mais, os canais de comunicação com os seus
Associados e com outras partes interessadas, iniciou-se um processo de renovação
dos processos de comunicação, visando entre outros objetivos organizar a
informação de interesse para os Associados, diferenciar as temáticas de acordo com
os diferentes planos e desenvolver ferramentas que facilitem o diálogo com os
Associados utilizando de forma mais eficaz os meios tecnológicos de que se dispõe.
Dando continuidade a projetos iniciados em 2011, foram concluídos processos de
comunicação com os Associados pela via da realização de questionários de
diagnóstico de necessidades e de avaliação de interesse nos tipos de serviços
disponibilizados pela RELACRE, nomeadamente, no âmbito da Formação, Ensaios
de Aptidão e participação em Comissões Técnicas.
Privilegiou-se o contacto com os Associados através do “site” www.relacre.pt, que se
encontra em fase de renovação conjuntamente com a sua imagem institucional, e o
envio de mensagens eletrónicas organizadas de acordo com os planos distintos de
interlocutores, pretendendo-se que estes contenham informação relevante para o
Relatório e Contas 2012
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exercício da gestão em complemento à informação regular acerca das atividades da
RELACRE.
Sempre que aplicável, foi também dada continuidade, á divulgação de diversos
documentos técnicos e de enquadramento regulamentar (IPAC; EA. ILAC, etc) de
âmbito nacional, europeu e internacional e dinamizada a solicitação de pareceres e
a votações relacionada com os mesmos promovendo, dessa forma, a participação e
a intervenção dos Associados nos processos de decisão.
7. COMISSÕES TÉCNICAS
No âmbito desta atividade, durante o ano de 2012, registou-se a realização de
um total de 24 reuniões e o envolvimento de 159 participantes, traduzindo-se na
seguinte articulação das Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho:
No âmbito dos Comités homólogos da EUROLAB foi dada continuidade ao
acompanhamento dos trabalhos desenvolvidos pelos mesmos.
Comissões Técnicas Plenária e Grupos de Trabalho
CTR01 Garantia da Qualidade Plenária
CTR04 Metrologia
GT1 - Mecânica (Pressão, Força e Massa);
GT2 – Elétrica GT7 - Volume
GT8 – Dimensional;
GT9 – Temperatura e Humidade.
CTR 07 Águas
Plenárias
GT1 - Controle da Qualidade em Rotina
GT3 - Amostragem – Controlo de Qualidade
GT4 - Regras de Mercado vs Custos dos Ensaios– Análise de Custos nos Laboratórios
GT5 - Relações dos Laboratórios com o IPAC
GT8 – Microbiologia
CTR09 Materiais de Construção Plenárias
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A dinamização destas comissões e participação ativa dos seus Membros tem
permitido uma consolidação dos conhecimentos e a troca de experiências, entre
pares, para além de contribuir para reforçar a importância e capacidade técnica dos
laboratórios portugueses.
8. RECURSOS HUMANOS
Integram os quadros da RELACRE 10 colaboradores, dos quais cinco têm formação
superior. Os colaboradores participaram nalgumas ações de formação,
nomeadamente, relacionadas com as áreas técnicas.
9. PRINCIPAIS INVESTIMENTOS EFETUADOS
Durante o ano foram efetuados vários investimentos, conforme a seguir se descreve:
(em euros)
Tipo de Investimento Descrição Valor
Ativo Fixo
Tangível
Equipamento Administrativo 2 PC Portáteis 1.974,70
Outros Ativos Fixos Tangíveis Peças END 2.864,05
10. DADOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS
Rendimentos e Ganhos Verificou-se um decréscimo dos rendimentos e ganhos nos últimos 3 anos:
(em euros)
Rendimentos e Ganhos 2012 2011 2010 Prestação de serviços 614.110,52 747.283,50 777.616,48 Ganhos por aumentos de justo valor 146,84 787,46 4.297,16 Outros Rendimentos e Ganhos:
Quotas de associados 119.935,00 126.766,00 126.075,00 CERTIF (redução cap. associativo/res. transitados acum.) 57.652,00 Outros 19.857,54 31.180,26 19.607,98
Juros e outros rendimentos similares 31.429,61 26.699,14 8.542,16 Total 843.131,51 932.716,36 936.138,78
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A distribuição das Vendas e Prestação de Serviços nos últimos 3 anos, foi a seguinte:
(em euros)
Vendas e Prestação de serviços 2012 2011 2010 Guias RELACRE 423,55 385,51 855,71 Eventos 20.265,78 54.757,50 18.776,99 Ensaios de Aptidão 231.202,03 255.065,75 259.405,83 Assessoria Técnica e Auditorias 41.919,00 65.399,00 87.472,68 Formação Inter-empresas 141.475,52 162.852,24 181.504,47 Formação Intra-empresas 24.995,00 45.795,00 52.745,00 Certificação de Pessoas 153.829,64 163.028,50 176.855,80 Total 614.110,52 747.283,50 777.616,48
Gastos e Perdas
A estrutura de Gastos da RELACRE registou um ligeiro decréscimo ao longo dos
últimos 3 anos, como se pode verificar pelo quadro abaixo:
(em euros)
Gastos e Perdas 2012 2011 2010 Fornecimentos e Serviços Externos 442.704,42 552.933,58 571.416,45 Gastos com pessoal 281.227,37 281.410,01 271.160,98 Gastos de depreciação e amortização 22.331,09 33.452,97 39.183,91 Perdas por imparidade (dívidas a receber) 5.652,99 8.016,44 6.546,58 Perdas por redução de justo valor 0,02 0,09 2.784,04 Outros gastos e perdas 13.945,42 11.432,36 8.428,48 Gastos e perdas de financiamento 0,00 226,62 610,07 Total 765.861,31 887.472,07 900.130,51
Os Fornecimentos e Serviços Externos e as Amortizações contribuíram para o ligeiro
decréscimo.
A distribuição dos Fornecimentos e Serviços Externos, nos últimos 3 anos, foi a
seguinte:
(em euros)
Fornecimentos e Serviços Externos 2012 2011 2010 FSE Gerais 146.424,55 144.847,35 155.937,07 Atividades:
Eventos 26.462,05 47.908,68 26.321,71 Ensaios de Aptidão 112.532,67 164.155,76 154.935,10 Assessoria Técnica e Auditorias 26.468,88 43.832,78 57.253,77 Formação Inter-empresas 67.724,17 71.138,35 84.196,72 Formação Intra-empresas 15.582,45 20.668,35 33.573,02 Certificação de Pessoas 47.509,65 60.382,31 59.199,06
Total 442.704,42 552.933,58 571.416,45
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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS O desempenho da RELACRE no ano de 2012 permite considerar como adequada a
linha estratégica da gestão seguida pelo Conselho de Administração, visando
manter a sua atividade em níveis sustentáveis que permitam atingir um equilíbrio
face à adversa conjuntura socioeconómica atual e, simultaneamente, promover um
modelo de atuação consistente com o que são as expectativas dos seus
Associados.
Tendo sido um ano de transição, mantiveram-se os rumos traçados de procurar o
alargamento da presença da RELACRE a novos mercados geográficos, nacionais e
internacionais, nomeadamente, pelo desenvolvimento de parcerias com os
Associados e com Entidades de reconhecido prestígio, conforme tem sido prática
nos anos mais recentes.
O Conselho de Administração entende, que pelo seu empenho e pela importância da
sua contribuição, expressar em particular:
O seu agradecimento a todos os colaboradores da RELACRE, pelo esforço
desenvolvido num contexto económico especialmente adverso;
O apoio e a colaboração profícua do Conselho Fiscal durante todo o
exercício;
A sua gratidão aos Clientes, Fornecedores e Entidades Oficiais, pelas
parcerias com que nos honraram, permitindo-nos pôr à sua disposição os
conhecimentos técnicos de que dispomos, como meio para atingirem os seus
objetivos;
O seu apreço aos Associados, que sempre apostaram nas capacidades e
competências da RELACRE, ajudando-nos a alcançar bons níveis de
sustentabilidade e de crescimento.
A atividade global da RELACRE resulta de equilíbrios entre as diferentes áreas de
atuação, as quais, consoante a conjuntura socioeconómica, têm maior ou menor
protagonismo no balanço final. No ano de 2012 verificou-se um decréscimo na
generalidade das atividades face a 2011. Na estrutura de gastos conseguiu-se
através do apertado controlo uma redução de 14% face a 2011. A RELACRE
entende que esta resposta resulta da sua elevada capacidade de adaptação às
Relatório e Contas 2012
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circunstâncias económicas e às exigências da comunidade de Laboratórios que
representa e que pretende servir, procurando contribuir para a sua competitividade
pelo acréscimo de valor associado aos seus serviços, pela confiança que transmite
aos Associados e Clientes, pela sua independência de ação e pelo empenho e
esforço de toda a equipa de colaboradores desta Associação.
12. CERTIF – Redução do património associativo e correspondente redução dos resultados transitados acumulados
Foram entregues resultados transitados acumulados no montante de 57.652,00
euros, o que se traduziu num aumento do resultado da RELACRE. Este retorno
demonstra o bom investimento da RELACRE nesta estrutura.
13. PERSPECTIVAS FUTURAS
O ano de 2013 envolve vários desafios e incógnitas que decorrem das
circunstâncias externas que condicionam a atividade da RELACRE. No contexto
socioeconómico atual, é expectável que aconteça uma forte contração de grande
parte dos indicadores económicos, antecipando-se que esta situação gere
significativas dificuldades para o desenvolvimento da atividade.
Para minimizar o impacto da expectável redução dos proveitos decorrentes da
atividade normal, continuar-se-á a efetuar uma análise e avaliação de custos, o que
se pretende concretizar mediante uma reavaliação de acordos em parcerias e da
redução de encargos gerais provenientes de fornecimentos de serviços,
subcontratação e redução de algumas atividades.
Uma das áreas que se entende possa contribuir positivamente para o equilíbrio
financeiro da RELACRE é a organização de eventos técnicos e científicos no âmbito
internacional, apoiados na sua participação em diversos organismos que integra.
Neste contexto, salienta-se a organização conjunta da RELACRE com a Sociedade
Portuguesa de Metrologia da Conferência internacional TEMPMEKO 2013, que
ocorrerá pela primeira vez em Portugal, em outubro deste ano, constituindo um dos
eventos de maior dimensão Sectorial promovidos pelas Comissões Técnicas da
IMEKO. Pela sua dimensão, esta iniciativa terá um elevado impacto na atividade da
RELACRE, uma vez que se prevê que envolva a participação de mais de 200
Relatório e Contas 2012
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membros da comunidade metrológica internacional, de mais de 40 países de todos
os continentes, que durante quatro dias apresentarão visões distintas acerca da
medição da temperatura e radiação na indústria e na ciência, prevendo-se um quinto
dia destinado a acolher cerca de uma dezena de reuniões de comissões técnicas e
grupos de trabalho internacionais.
A RELACRE pretende consolidar a sua relação com os Associados, para
desenvolver relações institucionais com outros espaços geográficos, para
desenvolver atividades de suporte ao desenvolvimento dos seus Associados e de
racionalizar a sua estrutura e organização interna, aumentando os níveis de
eficiência e de eficácia, disponibilizando recursos para a melhoria contínua que é um
dos elementos chave para o seu futuro.
O cenário traçado, de previsíveis dificuldades, não significa que exista resignação
perante a situação mas, antes, vontade de vencer a adversidade com novos
desafios e com pragmatismo, como tem sido desde sempre a abordagem que a
RELACRE faz nestes contextos.
14. ACONTECIMENTOS APÓS DATA DO BALANÇO
Não ocorreram quaisquer acontecimentos que impliquem alterações ou aditamentos.
15. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Propomos que o resultado líquido apurado, no valor de 77.052,08 euros, seja
aplicado em Reservas Livres.
Lisboa, 28 de Fevereiro de 2013
O Conselho de Administração,
LNEC - Presidente Doutor Álvaro Silva Ribeiro ISQ Engenheiro Francisco Frazão Guerreiro CTCV Engenheiro António Baio Dias CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Carlos Roseiro
Relatório e Contas 2012
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16. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
16.1 Mapa comparativo No mapa seguinte é efetuada a comparação entre o orçamento 2011 e o realizado
2012 e 2011: (em euros)
Rubricas Realizado2012
Orçamento2012
%Orç./Real
2012
Realizado2011
%2012/2011
Vendas e Serviços Prestados 614.110,52 613.808,80 0% 747.283,50 -18%Formação Inter 141.475,52 149.900,00 -6% 162.852,24 -13%
Formação Intra 24.995,00 42.205,00 -41% 45.795,00 -45%
Assessoria Técnica e Auditorias 41.919,00 50.599,00 -17% 65.399,00 -36%
Ensaios de Aptidão 231.202,03 202.700,00 14% 255.065,75 -9%
Eventos 20.265,78 39.000,00 -48% 54.757,50 -63%
Certificação de Pessoal 153.829,64 129.250,00 19% 163.028,50 -6%
Guias RELACRE 423,55 154,80 174% 385,51 10%
Custo dos Serviços Prestados 296.279,87 310.426,67 -5% 408.086,23 -27%Formação Inter 67.724,17 58.960,00 15% 71.138,35 -5%
Formação Intra 15.582,45 18.571,00 -16% 20.668,35 -25%
Assessoria Técnica e Auditorias 26.468,88 33.914,00 -22% 43.832,78 -40%
Ensaios de Aptidão 112.532,67 130.755,00 -14% 164.155,76 -31%
Eventos 26.462,05 21.526,67 23% 47.908,68 -45%
Certificação de Pessoal 47.509,65 46.700,00 2% 60.382,31 -21%
Resultado bruto 317.830,65 303.382,13 5% 339.197,27 -6%
Subsidios à Exploração 8.294,89 13.440,37 -38% 0,00 0%
Outros Rendimentos: 131.497,65 131.209,00 0% 156.726,26 -16%Quotas associados 119.935,00 123.999,00 -3% 126.766,00 -5%Patrocinios 3.390,00 3.372,00 1% 13.162,60 -74%Subsídios para investimentos 3.837,66 3.838,00 0% 7.496,16 -49%Outros 4.334,99 0,00 0% 9.301,50 -53%
Fornecimentos e Serviços Externos Gerais 146.424,55 142.300,00 3% 144.847,35 1%
Gastos com o pessoal 281.227,37 288.425,98 -2% 281.410,01 0%
Gastos de depreciação e de amortização 22.331,09 22.705,53 -2% 33.452,97 -33%
Imparidade de dívidas a receber 5.652,99 8.412,00 -33% 8.016,44 -29%
Outros Gastos 13.945,44 9.585,00 45% 11.432,45 22%
Resultado operacional -11.958,25 -23.397,01 -49% 16.764,31 -171%
Outros rendimentos:CERTIF (redução cap.associativo/res.transitados acum.) 57.652,00 0% 0,00 0%
Juros e rendimentos obtidos: 31.576,45 28.000,00 13% 28.706,60 10%Ganhos por aumentos de justo valor 146,84 0,00 0% 787,46 -81%Ganhos em instrumentos financeiros 0,00 0,00 0% 1.220,00 0%Juros de depósitos a prazo 31.429,61 28.000,00 12% 26.699,14 18%
Juros e gastos suportados 0,00 0,00 0% 226,62 0%
Resultado antes de impostos 77.270,20 4.602,99 1579% 45.244,29 71%
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16.2 Balanço No período findo em 31 de Dezembro de 2012:
(em euros)
2012 2011ACTIVO
ACTIVO NÃO CORRENTEACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS 6 67.967,19 85.222,04PROPRIEDADES DE INVESTIMENTOACTIVOS INTANGIVEIS 7 550,59 788,08INVESTIMENTOS NOUTRAS EMPRESASOUTROS ACTIVOS FINANCEIROS 8 7.500,00 12.469,95ACTIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
76.017,78 98.480,07ACTIVO CORRENTE
CLIENTES 9 179.627,23 290.648,07ADIANTAMENTOS A FORNECEDORESESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 10 18.970,75 4.549,34OUTRAS CONTAS A RECEBER 11 85.439,02 28.249,88DIFERIMENTOS 12 8.929,99 11.475,15ACTIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃOOUTROS ACTIVOS FINANCEIROS 13 13.338,65 6,83ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDACAIXA E DEPÓSITOS BANCARIOS: 4
DEPÓSITOS A PRAZO 732.479,16 700.000,00DEPÓSITOS À ORDEM 79.426,36 108.304,95CAIXA 2.010,74 2.010,74
1.120.221,90 1.145.244,96TOTAL DO ACTIVO 1.196.239,68 1.243.725,03
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIOFUNDO ASSOCIATIVO 14 98.250,00 95.000,00RESERVAS LIVRES 14 684.474,59 643.817,91RESULTADOS TRANSITADOS 14 1.847,24 1.847,24AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROSEXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃOOUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO 14 4.151,70 7989,36RESULTADO LIQUIDO DO PERÍODO 77.052,08 40.656,68
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 865.775,61 789.311,19
PASSIVOPASSIVO CORRENTE
FORNECEDORES 10 113.132,09 191.164,62ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 36.931,75 46.158,84FINANCIAMENTOS OBTIDOSOUTRAS CONTAS A PAGAR 11 125.224,30 176.247,98DIFERIMENTOS 12 55.175,93 40.842,40
330.464,07 454.413,84TOTAL DO PASSIVO 330.464,07 454.413,84
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRO E DO PASSIVO 1.196.239,68 1.243.725,03
ExercíciosRUBRICAS NOTAS
Técnico Oficial de Contas: O Conselho de Administração: José Alves Alexandre Campos LNEC - Presidente Doutor Álvaro Silva Ribeiro ISQ Engenheiro Francisco Frazão Guerreiro CTCV Engenheiro António Baio Dias CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Carlos Roseiro
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16.3 Demonstração dos Resultados por Naturezas No período findo em 31 de Dezembro de 2012:
em euros
2012 2011
Rendimentos e Gastos
Vendas e Serviços Prestados 16 614.110,52 747.283,50 -18%Subsídios à exploração 8.294,89Trabalhos para a própria entidadeFornecimentos e serviços Externos 17 -442.704,42 -552.933,58 -20%Gastos com o Pessoal 18 -281.227,37 -281.410,01 0%
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 19 -5.602,49 -8.016,44 -30%Provisões (aumentos/reduções) 0,00 0,00
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)Aumentos de Justo valor 20 146,84 787,46 -81%Reduções de Justo valor 20 -0,02 -0,09 -78%
Outros rendimentos e ganhos: 21Quotas associados 119.935,00 126.766,00 -5%Patrocinios 3.390,00 13.162,60 -74%CERTIF 57.652,00 0,00Juros obtidos 31.429,61 26.699,14 18%Outros 8.122,15 18.017,66 -55%
Outros Gastos e Perdas 22 -13.945,42 -11.432,36 22%
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 99.601,29 78.923,88 26%
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 23 -22.331,09 -33.452,97 -33%Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 77.270,20 45.470,91 70%
Juros e rendimentos similares obtidosJuros e gastos similares suportados 24 0,00 -226,62 -100%
Resultado antes de impostos 77.270,20 45.244,29 71%
Imposto sobre o rendimento do período 25 218,12 4.587,61 -95%
Resultado líquido do período 77.052,08 40.656,68 90%
Períodos variação %NOTASRUBRICAS
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16.4 Demonstração das Alterações no Capital Próprio No período de 31 de Dezembro de 2012:
(em euros)
Capital Outras Realizado variações Resultado
Outras no Resultados Líquido(Fundo Reservas capital transitados do
Associativo) próprio PeríodoPosição no Início do Período 2012 1 95.000,00 643.817,91 7.989,36 -1.847,24 40.656,68 777.627,35 789.311,19
ALTERAÇÕES NO PERÍODOPrimeira adopção de novo referencial contabilisticoAlterações de Politicas ContabilisticasDiferenças de conversão de demonst.financeirasRealização excedente revalorização activos fixosExcedentes revalorização activos fixos e resp. variaçõesAjustamentos por Impostos DiferidosOutras alterações reconhecidas no capital próprio 3.250,00 40.656,78 -3.837,66 -40.656,68 -587,56
2 3.250,00 40.656,78 -3.837,66 0,00 -40.656,68 0,00 -587,56RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 77.052,08 77.052,08 77.052,08
RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 117.535,50 77.052,08 76.464,52
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capitalRealizações de Prémios de EmissãoDistribuiçõesEntradas para cobertura de perdasOutras Operações
5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Posição no fim do período 2012 6=1+2+3+5 98.250,00 684.474,69 4.151,70 -1.847,24 77.052,08 854.679,43 865.775,71
Descrição Notas TotalTotal do Capital Próprio
No período de 31 de Dezembro de 2011:
(em euros)
Capital Outras Realizado variações Resultado
Outras no Resultados Líquido(Fundo Reservas capital transitados do
Associativo) próprio PeríodoPosição no Início do Período 2011 1 89.750,00 609.669,31 15.485,52 1.847,24 34.148,60 750.900,67 750.900,67
ALTERAÇÕES NO PERÍODOPrimeira adopção de novo referencial contabilistico 0,00 0,00Alterações de Politicas ContabilisticasDiferenças de conversão de demonst.financeirasRealização excedente revalorização activos fixosExcedentes revalorização activos fixos e resp. variaçõesAjustamentos por Impostos DiferidosOutras alterações reconhecidas no capital próprio 5.250,00 34.148,60 -7.496,16 -34.148,60 -2.246,16 -2.246,16
2 5.250,00 34.148,60 -7.496,16 0,00 -34.148,60 -2.246,16 -2.246,16RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 40.656,68 40.656,68 40.656,68
RESULTADO EXTENSIVO 4=2+3 74.805,28 38.410,52 38.410,52
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO PERÍODORealizações de capitalRealizações de Prémios de EmissãoDistribuiçõesEntradas para cobertura de perdasOutras Operações
5 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00Posição no fim do período 2011 6=1+2+3+5 95.000,00 643.817,91 7.989,36 1.847,24 40.656,68 789.311,19 789.311,19
Descrição Notas TotalTotal do Capital Próprio
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16.5 Demonstração dos Fluxos de Caixa No Período findo em 31 de Dezembro de 2012:
(em euros)
2012 2011Fluxos de caixa das Actividades Operacionais - método directo
Recebimento de Clientes 1.003.136,17 977.194,96Pagamentos a Fornecedores 512.404,49 439.970,14Pagamentos ao Pessoal 252.808,40 218.968,95
Caixa gerada pelas operações 237.923,28 318.255,87Pagamento/Recebimento do Imposto sobre o rendimento -59.967,33 -60.341,52Outros Pagamento/Recebimentos -169.586,85 -193.815,91
Fluxos de caixa das actividades operacionais 8.369,10 64.098,44Fluxos de caixa das Actividades de InvestimentoPagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis 5.324,38 22.684,69Activos IntangíveisInvestimentos FinanceirosOutros Activos
5.324,38 22.684,69Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveisActivos IntangíveisInvestimentos Financeiros 146,82 787,37Outros ActivosSubsídios ao InvestimentoJuros e rendimentos similares 13.740,85 10.722,81Dividendos
13.887,67 11.510,18Fluxos de caixa das actividades de Investimento [ 2 ] 8.563,29 -11.174,51
Fluxos de Caixa das Actividades de FinancimentoRecebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidosRealizações de capital e de outros instrumentos de capital próprioCobertura de prejuízosDoaçõesOutras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:Financiamentos obtidosJuros e gastos similaresDividendos Reduções de capital e outros instrumentos de capital próprioOutras operações de financiamento 2.860,51
0,00 2.860,51Fluxo de caixa das actividades de Financiamento [ 3 ] 0,00 -2.860,51
Variação de Caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 16.932,39 50.063,42Efeito das diferenças de câmbioCaixa e equivalentes no início do período 810.322,52 760.259,10Caixa e equivalentes no fim do período 4 827.254,91 810.322,52Variação de Caixa e seus equivalentes (Saldo Inicial-Saldo Final) 16.932,39 50.063,42
RUBRICAS NotasPeríodos
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16.6 Notas às Demonstrações Financeiras No período findo em 31 de Dezembro de 2012: 1 - Identificação
A RELACRE – Associação de Laboratórios Acreditados de Portugal, é uma
associação privada sem fins lucrativos, com sede na Rua Filipe Folque, nº 2 – 6º
Dto., 1050-113 Lisboa, constituída em 9 de Maio de 1991, registada no Governo
Civil de Lisboa de acordo com o nº 1 do artigo 15º do Dec-Lei nº 594/74.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em euros e foram
aprovadas pelo Conselho de Administração, em 28 de Fevereiro de 2013.
Contudo, as mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela Assembleia Geral
dos Associados, nos termos dos estatutos.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras
refletem de forma verdadeira e apropriada as operações da associação, bem
como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
2 - Referencial Contabilístico de Preparação das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas em conformidade com o
Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado no Decreto-Lei nº
158/2009, de 13 de Julho, respetiva estrutura conceptual, normas contabilísticas
e de relato financeiro (NCRF) e normas interpretativas aplicáveis.
3- Principais políticas contabilísticas:
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das
demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
3.1 - Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade
das atividades, a partir dos registos contabilísticos, de acordo com NCRF.
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As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as bases de
mensuração do custo histórico e do justo valor.
3.2 - Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis utilizados são registados ao custo de aquisição,
incluindo as despesas imputáveis à compra, deduzido da depreciação
acumulada.
Os ativos fixos tangíveis são depreciados pelo método das quotas constantes, a
partir da data em que se encontram disponíveis para ser utilizados, de acordo
com as seguintes vidas úteis estimadas:
Ativo Fixo Tangível Anos de Vida Útil
Equipamento Básico 3 - 10
Equipamento de Transporte 4
Equipamento Administrativo 3 - 5
Outros Ativos Fixos Tangíveis 4 - 8
As despesas de manutenção e reparação que não aumentem a vida útil do bem
e que não gerem benefícios económicos futuros adicionais são registadas como
gastos no período em que são incorridas.
O ganho (ou perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é
determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na
transação ou a receber e a quantia líquida de depreciações acumuladas,
escriturada do ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o
abate ou a alienação.
3.3 - Locações As locações são classificadas em financeiras ou operacionais, em função da
substância dos contratos em causa e não da sua forma.
Relatório e Contas 2012
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Os contratos de locação são classificados como locações financeiras sempre
que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e benefícios
associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são
classificadas como operacionais.
Os ativos adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as
correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro.
De acordo com este método, o custo é registado no ativo, a correspondente
responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas
e a amortização/depreciação do ativo são registados como gastos na
demonstração dos resultados do período a que respeitam.
3.4 - Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis referem-se a programas de computadores, encontrando-se
registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas.
As amortizações são calculadas após início de utilização dos bens, pelo método
das quotas constantes, em conformidade com o período de vida útil estimado de
3 anos.
Os dispêndios com atividades de pesquisa são registados como gastos no
período em que incorrem.
3.5- Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis
Em cada data de relato e sempre que seja identificada alguma alteração nas
circunstâncias que indiquem que os mesmos possam estar em imparidade, é
estimada a quantia recuperável dos respetivos ativos a fim de determinar a
extensão da perda por imparidade (se for o caso).
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3.6 - Ativos e Passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a
RELACRE se torna parte das correspondentes disposições contratuais, sendo
utilizado para o efeito o previsto na NCRF 27 – Instrumentos financeiros.
Clientes
As dívidas de clientes são registadas inicialmente no ativo pelo seu justo valor.
Caixa e depósitos bancários
Os montantes incluídos nesta rubrica correspondem aos valores de caixa,
depósitos bancários à ordem e a prazo.
Fornecedores
As dívidas de fornecedores são registadas inicialmente pelo seu justo valor.
Outros ativos financeiros
Nesta rubrica está refletido um fundo de tesouraria mensurado ao justo valor,
cujas alterações são reconhecidas nas Demonstrações Financeiras, nas rubricas
“Perdas por redução de justo valor” e “Ganhos por aumentos de justo valor”.
3.7 - Subsídios e apoios do Governo
Os subsídios são reconhecidos quando existe certeza que sejam recebidos e
que iremos cumprir com as condições exigidas para a sua concessão. Os
subsídios ao investimento são classificados na conta de capital e reconhecidos
na demonstração de resultados na parte proporcional às depreciações do ativo
objeto deste financiamento.
3.8 - Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber.
O rédito das prestações de serviços é reconhecido quando:
- o montante é mensurado com fiabilidade;
Relatório e Contas 2012
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- é provável que benefícios económicos futuros fluam para a associação;
- os custos incorridos podem ser mensurados com fiabilidade;
- a fase de acabamento da prestação pode ser mensurada com fiabilidade.
O rédito compreende o justo valor da prestação de serviços, líquido de impostos
e descontos.
3.9 - Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de
valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias
relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de
rendimentos e gastos do período.
Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das
demonstrações financeiras anexas foram, os ajustamentos de dívidas a receber
e a determinação do justo valor dos instrumentos financeiros.
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à
data de preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor
conhecimento existente, assim como na experiência de eventos passados e/ou
correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que,
não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As
alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das
demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de
forma prospetiva.
3.10 - Imposto sobre o rendimento
O imposto corrente a pagar é calculado com base nos resultados tributáveis, de
acordo com as regras fiscais em vigor. O lucro tributável difere do resultado
contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas
Relatório e Contas 2012
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serão dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e
rendimentos que nunca serão tributáveis.
3.11 - Especialização de Exercícios
Os rendimentos e gastos são registados de acordo com o pressuposto da
especialização de exercícios (regime da periodização económica), isto é, todas
as receitas e despesas são reconhecidas à medida que são geradas,
independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças
entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e
gastos são registadas como ativos e passivos.
4 - Fluxos de Caixa
A demonstração de fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades
operacionais, de financiamento e de investimento. As atividades operacionais
englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos
a pessoal e outros relacionados com a atividade operacional. Os fluxos de caixa
referentes às atividades de investimento, englobam os pagamentos decorrentes
da compra de ativos fixos, e os recebimentos referentes aos juros obtidos com
depósitos a prazo.
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem os
pagamentos referentes aos contratos de locação financeira.
Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Caixa e Depósitos Bancários”
tinha a seguinte composição:
(em euros)
Caixa e Depósitos Bancários 2012 2011
Caixa 2.010,74 2.010,74
Depósitos à ordem 79.426,36 108.304,95
Outros depósitos bancários 732.479,16 700.000,00 Total 813.916,26 810.315,69
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5 - Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros:
Não ocorreram durante o exercício alterações nas políticas contabilísticas nem
erros materiais relativos a períodos anteriores.
6 - Ativos Fixos Tangíveis
Durante o exercício de 2012, os movimentos ocorridos no valor dos ativos fixos
tangíveis, bem como nas respetivas depreciações, foram as seguintes:
(em euros)
Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2012 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2012
Equipamento Básico 139.230,14 139.230,14
Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60
Equipamento Administrativo 150.099,09 1.974,70 39.255,68 112.818,11
Outros Activos Fixos Tangíveis 84.188,35 2.864,05 87.052,40
Total 405.011,18 4.838,75 0,00 39.255,68 0,00 0,00 370.594,25
(em euros)
Depreciações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2012 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2012
Equipamento Básico 76.310,15 12.801,04 89.111,19
Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60
Equipamento Administrativo 144.059,51 4.440,05 39.255,68 109.243,88
Outros Activos Fixos Tangíveis 67.925,88 4.852,51 72.778,39Total 319.789,14 22.093,60 0,00 39.255,68 0,00 0,00 302.627,06 Em 2011, os movimentos foram os seguintes:
(em euros)
Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2011 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2011
Equipamento Básico 129.518,93 9.711,21 139.230,14
Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60
Equipamento Administrativo 146.665,69 3.433,40 150.099,09
Outros Activos Fixos Tangíveis 76.966,46 7.221,89 84.188,35
Total 384.644,68 20.366,50 0,00 0,00 0,00 0,00 405.011,18
Relatório e Contas 2012
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(em euros)
Depreciações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2011 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2011
Equipamento Básico 60.805,48 15.504,67 76.310,15
Equipamento de Transporte 31.493,60 31.493,60
Equipamento Administrativo 138.083,52 5.975,99 144.059,51
Outros Activos Fixos Tangíveis 59.115,10 8.810,78 67.925,88Total 289.497,70 30.291,44 0,00 0,00 0,00 0,00 319.789,14
7 - Ativos intangíveis
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, os movimentos ocorridos
nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas,
foram as seguintes:
(em euros)
Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2012 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2012Programas de computador 31.650,25 31.650,25
Total 31.650,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31.650,25
(em euros)
Amortizações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2012 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2012Programas de computador 30.862,17 237,49 31.099,66
Total 30.862,17 237,49 0,00 0,00 0,00 0,00 31.099,66 Em 2011, os movimentos foram os seguintes:
(em euros)
Activo Bruto Saldo em1 Jan. 2011 Adições Alienações Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2011Programas de computador 31.650,25 31.650,25
Total 31.650,25 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 31.650,25
(em euros)
Amortizações Acumuladas Saldo em1 Jan. 2011 Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações Saldo em
31 Dez. 2011Programas de computador 27.700,64 3.161,53 30.862,17
Total 27.700,64 3.161,53 0,00 0,00 0,00 0,00 30.862,17
8 - Participações Financeiras – outros métodos
A RELACRE tem uma participação na CERTIF – Associação para a Certificação,
esta participação está registada pelo método do custo.
Relatório e Contas 2012
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Em 2012 a CERTIF aprovou uma redução do capital associativo de 993,99 euros
por unidade de participação, fixando-se o valor de cada unidade de participação
em 1500,00 euros. (em euros)
Investimentos FinanceirosSaldo em
1 Jan. 2012Aquisições Reduções Abates Transferências Regularizações
Saldo em31 Dez. 2012
CERTIF 12.469,95 4.969,95 7.500,00
Total 12.469,95 0,00 4.969,95 0,00 0,00 0,00 7.500,00
(em euros)
Investimentos FinanceirosSaldo em
1 Jan. 2011Reforços Reduções Abates Transferências Regularizações
Saldo em31 Dez. 2011
CERTIF 12.469,95 12.469,95
Total 12.469,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12.469,95
9 - Clientes
Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, a rubrica “Clientes” tinha a seguinte
composição:
(em euros)
2012 2011 %
Clientes conta corrente 153.970,12 274.217,59 -43,9%
Clientes cobrança duvidosa 69.498,70 54.669,58 27,1% Sub-total 223.468,82 328.887,17 -32,1%
Perdas por Imparidade acumuladas 43.841,59 38.239,10 14,7% Total 179.627,23 290.648,07 -38,2%
A RELACRE continuou a aplicar o seu processo de cobrança, no entanto, não
obteve o retorno esperado, tendo-se até registado um agravamento de 27,1%
relativamente a 2011.
As perdas por imparidade relativas a créditos de cobrança duvidosa são
efetuadas com base na antiguidade dos saldos, na avaliação da probabilidade de
recuperação dos saldos das contas e outros fatores.
Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, o detalhe por antiguidade de vencimentos
da rubrica “Clientes” era o seguinte:
Relatório e Contas 2012
Pág.: 42/55 2013-03-15
(em euros)
Antiguidade de Saldos 2012 2011
Não vencidos 13.365,51 40.288,37
< 180 dias 134.240,31 209.780,36
181 - 360 dias 23.753,39 37.223,34
361 - 540 dias 11.203,37 14.611,18
541 - 720 dias 12.978,22 5.161,69
> 720 dias 27.928,02 21.822,23
10 - Estado e outros Entes Públicos Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, os saldos com estas entidades eram os
seguintes:
(em euros)
Saldos devedores 2012 2011 Imposto sobre o rendimento 18970,75 0,0 Retenção de impostos sobre rendimentos 0 4.549,34 Imposto sobre o valor acrescentado 0 0 Contribuições para a Segurança Social 0 0 Total 18.970,75 4.549,34
(em euros)
Saldos credores 2012 2011 Imposto sobre o rendimento 0 4.587,61 Retenção de impostos sobre rendimentos 7.964,49 6.836,65 Imposto sobre o valor acrescentado 16.215,28 25.948,06 Contribuições para a Segurança Social 12.533,86 8.786,52 Total 36.713,63 46.158,84
11 - Outras contas a receber e a pagar
Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, as rubricas “Outras contas a receber” e
“Outras contas a pagar” tinham a seguinte composição:
(em euros)
Outras contas a receber 2012 2011
Juros a Receber 27.541,86 14.433,65
Outros Acréscimos de Rendimentos 9.530,00 13.024,00
Outros devedores 48.337,16 792,23 Total 85.409,02 28.249,88
Relatório e Contas 2012
Pág.: 43/55 2013-03-15
(em euros)
Outras contas a pagar 2012 2011
Remunerações a Liquidar 34.451,40 34.757,58
Outros Acréscimos de Gastos 65.587,24 107.686,79
Outros Credores 25.155,63 33.803,61 Total 125.194,27 176.247,98
12 - Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 as rubricas do ativo e passivo corrente
“Diferimentos” apresentavam a seguinte composição:
(em euros)
GASTOS A RECONHECER 2012 2011
Seguros 2.018,77 2.970,83
Rendas 3.569,00 3.535,00
Outros Gastos a Reconhecer 3.342,22 4.969,32 Total 8.929,99 11.475,15
(em euros)
RENDIMENTOS A RECONHECER 2012 2011
Eventos 100,00 0,00
Ensaios de Aptidão 1.250,00 593,00
Assessoria Técnica 40.945,40 38.549,40
Auditorias 2.420,00 1.700,00
Formação 5.570,60 0,00
Projecto Leonardo da Vinci 4.889,93 0,00 Total 55.175,93 40.842,40
13 - Outros Ativos Financeiros
Esta rubrica inclui um Fundo de Tesouraria mensurado ao justo valor, cujas
alterações são reconhecidas nas Demonstrações Financeiras.
Relatório e Contas 2012
Pág.: 44/55 2013-03-15
(em euros)
Aplicações Financeiras U. Participação Valor Investido U. Participação Valor Investido
Santander Multitesouraria 1200,145218 13.191,55 0,636485 6,55
2012 2011
(em euros)
Aplicações FinanceirasSaldo em
1 Jan.2012Subscrição Resgate
Saldo em31 Dez.2012
Santander Multitesouraria 6,83 13.185,00 13.338,65
Total 6,83 13.185,00 0,00 13.338,65
(em euros)
Aplicações FinanceirasSaldo em
1 Jan.2011Subscrição Resgate
Saldo em31 Dez.2011
Santander Multitesouraria 35.462,02 35.717,56 6,83
Total 35.462,02 0,00 35.717,56 6,83
14 - Instrumentos de Capital Próprio
Capital Associativo
O fundo associativo no montante de 98.250,00 euros encontra-se representado
por 19650 unidades de participação, com o valor nominal de 5,00 euros cada.
O Fundo associativo aumentou 3.4% relativamente ao ano anterior.
Outras Reservas
Esta rubrica é constituída pelas reservas livres, e refere-se à aplicação de
resultados de anos anteriores.
Resultados Transitados
Não ocorreram quaisquer alterações no capital próprio.
Relatório e Contas 2012
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Outras Variações no Capital Próprio
(em euros)
Outras variações no Capital Próprio 2012 2011
Saldo Inicial 7.989,36 15.485,52
Utilização do ano -3.837,66 -7.496,16 Total 4.151,70 7.989,36
As variações ocorridas no ano, resultam da alocação do rendimento referente
aos subsídios a fundo perdido dos bens financiados, na proporção das suas
depreciações.
(em euros)
Projetos Comunitários 2012 2011
POE nº 03/228 3.666,44 3.666,36
PRIME nº 33/837 485,26 3.829,80 Total 4.151,70 7.496,16
15 - Subsídios do Governo e apoios do Governo
A RELACRE beneficiou de 2 subsídios do Governo não reembolsáveis
(subsídios ao investimento), no âmbito das medidas abaixo mencionadas:
Medida Projetos Conclusão do período de depreciação
Medida 3.1. – Ação B2 POE nº 03/228 Termina em 2013
Medida 5.1 - Ação B PRIME nº 33/837 Termina em 2015
Sendo que os mesmos só foram reconhecidos após termos garantia de que os
mesmos seriam recebidos.
Assim e de acordo com a NCRF 22, estes subsídios foram classificados no
balanço como componente do Capital Próprio e imputados como rendimentos do
exercício durante os períodos e na proporção em que a depreciação destes
ativos é reconhecida.
Relatório e Contas 2012
Pág.: 46/55 2013-03-15
Em 2012 teve inicio o projeto LEONARDO DA VINCI/Transfer of Innovation
Proqualindt, com a duração de 2 anos, estando a sua conclusão prevista para
finais do ano 2013.
16 - Vendas e Serviços Prestados
A análise das Prestações de Serviços, por área de atividade, é a seguinte:
(em euros)
Prestação de serviços 2012 % 2011 % Guias RELACRE 423,55 0,07% 385,51 0,05% Eventos 19.665,78 3,21% 54.757,50 7,33% Ensaios de Aptidão 231.202,03 37,69% 255.065,75 34,13% Assessoria Técnica e Auditorias 41.919,00 6,83% 65.399,00 8,75% Formação Inter-empresas 141.475,52 23,06% 162.852,24 21,79% Formação Intra-empresas 24.995,00 4,07% 45.795,00 6,13% Certificação de Pessoas 153.829,64 25,07% 163.028,50 21,82% Total 614.110,52 747.283,50
Verificou-se um decréscimo de 18% face ao realizado em 2011.
A Prestações de Serviços, por tipo de mercado, está distribuída da seguinte
forma:
(em euros)
Prestação de serviços em 2012 Mercado Interno
Mercado Intracomunitário
Mercado Externo
Guias RELACRE 423,55 Eventos 19.665,78 Ensaios de Aptidão 230.938,75 682,00 181,28 Assessoria Técnica e Auditorias 41.919,00 Formação Inter-empresas 141.475,52 Formação Intra-empresas 24.995,00 Certificação de Pessoas 153.829,64 Total 613.247,24 682,00 181,28
Relatório e Contas 2012
Pág.: 47/55 2013-03-15
(em euros)
Prestação de serviços em 2011 Mercado Interno
Mercado Intracomunitário
Mercado Externo
Guias RELACRE 385,51 Eventos 47.807,50 Ensaios de Aptidão 254.224,08 682,00 159,67 Assessoria Técnica e Auditorias 65.399,00 Formação Inter-empresas 169.802,24 Formação Intra-empresas 45.795,00 Certificação de Pessoas 163.028,50 Total 746.441,83 682,00 159,67
17 - Fornecimentos e Serviços Externos
A rubrica “Fornecimentos e Serviços Externos”, por área de atividade:
(em euros)
Fornecimentos e Serviços Externos 2012 % 2011 %
FSE Gerais 146.424,55 33,1% 144.847,35 26,2% Atividades:
Eventos 26.462,05 6,0% 47.908,68 8,7% Ensaios de Aptidão 112.532,67 25,4% 164.155,76 29,7% Assessoria Técnica e Auditorias 26.468,88 6,0% 43.832,78 7,9% Formação Inter-empresas 67.724,17 15,3% 71.138,35 12,9% Formação Intra-empresas 15.582,45 3,5% 20.668,35 3,7% Certificação de Pessoas 47.509,65 10,7% 60.382,31 10,9%
Total 442.704,42 552.933,58
Verificou-se um decréscimo de 20% nesta rubrica, relativamente ao ano anterior.
O peso dos Fornecimentos e Serviços Externos sobre a prestação de serviços
diminuiu 1% face a 2011.
Relatório e Contas 2012
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Os Fornecimentos e Serviços Externos, por tipo de gastos, estão distribuídos da
seguinte forma:
(em euros)
Fornecimentos e Serviços Externos 2012 % 2011 %
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS: Trabalhos especializados 212.659,85 48,0% 252.957,11 38,5% Publicidade e Propaganda 1.727,44 0,4% 2.622,21 0,3% Vigilância e Segurança 442,47 0,1% 649,13 0,1% Honorários 99.928,24 22,6% 133.615,08 18,1% Conservação e reparação 6.723,63 1,5% 6.995,18 1,2% Serviços bancários 562,04 0,1% 830,83 0,1%
MATERIAIS: Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 1.333,43 0,3% 2.896,25 0,2% Livros e documentação técnica 1.107,16 0,3% 994,65 0,2% Material de escritório 7.136,12 1,6% 9.328,36 1,3% Artigos para oferta 878,48 0,2% 1.729,45 0,2% Outros 3.567,24 0,8% 6.113,04 0,6%
ENERGIA E FLUÍDOS: Eletricidade 4.066,42 0,9% 3.748,94 0,7% Combustíveis 2.962,58 0,7% 3.589,50 0,5% Água 674,71 0,2% 646,85 0,1% Outros 7,32 0,0% 0,00 0,0%
DESLOCAÇÕES, ESTADAS E TRANSPORTES: Deslocações e estadas 15.741,19 3,6% 24.865,29 2,8% Transporte de pessoal 0,00 0,0% 0,00 0,0% Outros (portagens) 2.662,06 0,6% 2.853,57 0,5%
SERVIÇOS DIVERSOS: Rendas e alugueres 52.617,17 11,9% 57.153,26 9,5% Comunicações 9.676,28 2,2% 10.549,22 1,7% Seguros 1.785,90 0,4% 2.985,24 0,3% Contencioso e notariado 799,20 0,2% 681,85 0,1% Despesas de representação 3.845,16 0,9% 4.803,84 0,7% Limpeza, higiene e conforto 7.405,64 1,7% 7.082,05 1,3% Outros serviços 4.394,69 1,0% 15.242,68 0,8%
Total 442.704,42 552.933,58
Relatório e Contas 2012
Pág.: 49/55 2013-03-15
18 - Gastos com Pessoal
A rubrica de “Gastos com Pessoal” nos exercícios de 2012 e 2011 é analisada
como segue:
(em euros)
2012 2011 %
Remunerações do pessoal 186.596,16 182.232,05 2,4% Remunerações adicionais do pessoal 16.185,39 15.166,34 6,7% Prémios de desempenho 13.169,60 20.200,00 -34,8% Encargos sobre remunerações 43.598,84 43.470,32 0,3% Seguro de Acidentes de Trabalho 2.056,29 2.046,35 0,5% Outros Gastos 11.267,58 8.294,95 35,8% Remuneração CA (Com. Executiva) 0,00 10.000,00 -100,0% LEONARDO DA VINCI/Proj. Transfer Proqualindt nº 35751 8.353,51 0,00 Total 281.227,37 281.410,01 -0,1%
A rubrica Leonardo da Vinci/Proj. Transfer Proqulindt nº 37751, refere-se à
contratação de 2 técnicos especialistas na área END para a tradução, revisão e
atualização de manuais didáticos espanhóis para português.
19 - Imparidade de Dívidas a receber
(em euros)
2012 2011
Perdas por imparidade 5.652,99 8.016,44
Reversões de perdas por imparidade 50,50 0,00
Total 5.602,49 8.016,44
20 - Aumentos/Reduções de Justo Valor
(em euros)
2012 2011
Perdas por reduções de justo valor 0,02 0,09
Ganhos por aumentos de justo valor 146,84 787,46 Total 146,82 787,37
Relatório e Contas 2012
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21 - Outros Rendimentos e Ganhos
Esta rubrica em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 apresentava a seguinte
composição:
(em euros)
Outros rendimentos e ganhos 2012 2011
Rendimentos Suplementares: Quotas de Associados 119.935,00 126.766,00 Outros 3.470,00 13.162,60
Rendimentos Inv. Financeiros CERTIF (redução cap.associativo/res.transitados acum.) 57.652,00
Outros Rendimentos: Diferenças de câmbio favoráveis 32,58 Correções relativas a períodos anteriores 3.933,45 7.506,54 Excesso de estimativa para impostos 79,80 Imputação de subsídios para investimentos 3.837,66 7.496,16 Ganhos em instrumentos financeiros 1.220,00 Outros Rendimentos e Ganhos não Especificados 238,46 1.715,16
Juros Obtidos 31.429,61 26.699,14 Total 220.528,76 184.645,40
22 - Outros Gastos e Perdas
Esta rubrica em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 apresentava a seguinte
composição:
(em euros)
2012 2011
Impostos 101,55 301,36 Dívidas incobráveis 202,00 0,00 Outros:
Correções de exercícios anteriores 11,30 34,56 Quotizações 8.611,00 8.000,00 Outros não especificados 5.019,57 3.096,44
Total 13.945,42 11.432,36
23 - Gastos/Reversões de depreciação e de amortização
Esta rubrica em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 apresentava a seguinte
composição:
Relatório e Contas 2012
Pág.: 51/55 2013-03-15
(em euros)
2012 2011
Gastos: Ativos fixos tangíveis 21665,36 30.291,44 Ativos intangíveis 665,73 3.161,53
Reversões: Ativos fixos tangíveis 0,00 0,00
Total 22.331,09 33.452,97
24 - Juros e gastos similares suportados
Esta rubrica em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 tinha a seguinte composição:
(em euros)
Gastos e Perdas de Financiamento 2012 2011
Juros de contratos de Leasing 0,00 68,73
Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,00 157,89
Outros Gastos e Perdas de Financiamento 0,00 0,00 Total 0,00 226,62
25 - Imposto sobre o rendimento do período
Nesta rubrica é considerada uma estimativa de imposto, conforme descrito no
quadro abaixo:
(em euros)
Imposto estimado 2012 2011
Tributação autónoma 218,12 145,77 IRC 0,00 4.441,84 Total 218,12 4.587,61
26 – Acontecimentos após data do balanço
Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e,
ou, divulgação nas contas do exercício.
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração
no dia 28/02/2013.
Relatório e Contas 2012
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ANEXO
Indicadores RELACRE
CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA-FINANCEIRA
ANO RESULTADOS LIQUIDOS
CAPITAL PRÓPRIO ATIVO AUTONOMIA
FINANCEIRA CASH-FLOW
2010 34.148,60 750.900,67 1.127.652,10 67% 79.734,40
2011 40.656,68 789.311,19 1.243.725,03 63% 86.713,70
2012 77.052,08 865.775,61 1.196.239,68 72% 105.254,28