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RESUMO
A pesquisa visa identificar quais os riscos ocupacionais a que esto expostos os
trabalhadores da rea da sade. Neste sentido, foi avaliado para saber at que ponto os
trabalhadores da rea de sade, identificam os agentes propiciadores de riscos
ocupacionais no ambiente hospitalar, analisados a relao de trabalho hospitalar com os
riscos ocupacionais na qual est submetido e identificado a importncia do controle e da
preveno de infeco entre profissionais da rea da sade. A pesquisa foi de cunho
bibliogrfico retrospectiva de nature!a explorat"ria reali!ada por levantamento de dados
de literatura, interpretao de livro e de artigos referentes #s problemticas propostas,
onde o critrio de seleo foi de estudos sobre o tema trabalho hospitalar, cu$o enfoque
fosse sobre o campo da sade do trabalhador. %oram revisadas as produ&es cient'ficas
locali!adas nas reas da sade pblica, sade coletiva, medicina social, ergonomia e
meio ambiente que contemplassem o contedo interveno em espaos de ateno para
o trabalho em sade e em hospital. (dentificamos que os profissionais de sade
enfrentam vrios riscos nos seus estabelecimentos de trabalho e muitos desses riscos so
ignorados e pouco feito para que no se repitam. ) por fim recomendamos que asprticas em servios de sade do trabalhador requerem formula&es e prescri&es com
interdisciplinaridade, metodologias de investigao e mtodos de interveno com
pro$eto e plane$amento integrados.
*alavras+have- trabalhadores da rea de sade, riscos ocupacionais, ambiente
hospitalar.
ABSTRACT
he research aims to identif/ occupational ha!ards to 0hich 0or1ers are
exposed health care. (n this sense, 0as evaluated to determine the extent to 0hich health
care 0or1ers, officials identif/ enablers of occupational ha!ards in hospitals, anal/!ed
the relationship of hospital 0or1 0ith occupational ha!ards to 0hich it is submitted and
identified the importance of control and prevention of infection among health
professionals. he bibliographical research 0as an explorator/ retrospective surve/conducted b/ the literature data, the interpretation of boo1s and articles concerning the
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issues proposed, 0here the selection criterion 0as the sub$ect of studies of hospital
0or1, 0hose focus 0as on the field of 0or1er2s health. 3e revie0ed the scientific
production in locali!ed areas of public health, public health, social medicine,
ergonomics and environmental content to contemplate intervention in areas of attention
for 0or1 in health and hospital. 3e identified that health professionals face man/ ris1s
in their establishments and 0or1 man/ of these ris1s are ignored and little is done so as
not to repeat. %inall/ 0e recommend that the practices in occupational health services
and prescriptions require formulations 0ith interdisciplinar/, research methodologies
and methods of intervention 0ith integrated design and planning.
4e/0ords- health care 0or1ers, occupational ris1s, the hospital environment.
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5(6A 7) A89):(A;9A6 ) 6(ncia Nacional e :igilncia em 6ade
8(9)?) = 8iblioteca 9egional de ?edicina
)9)6 + entro de 9eferencia de 6ade do rabalhador
5 = onsolidao da 5ei rabalhista
))AN = )scola de )nfermagem Anna Ner/
)N6* = )scola Nacional de 6ade *blica
)*( = )quipamento de *roteo (ndividual
%)N% = %aculdade de )nfermagem %ederal
%(@9; = %undao @s0aldo ru!
B8 = Bepatite 8
B(: = :'rus da (munodefici>ncia Bumana
(8
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6()5@ = 6cientific )lectronic 5ibrar/ @nline
SUMRIO
E. (N9@7;FG@.............................................................................................12
E.E. %@9?;5FG@ 7@ *9@85)?A....................................................................14
E.H. B(*I)6)................................................................................................14
H. @8D)(:@6.................................................................................................15
H.E. @b$etivo
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1. INTRODUO
Neste trabalho buscamos desenvolver uma anlise que levasse a compreenso da
dinmica da relao trabalhoSsade dos trabalhadores da rea da sade hospitalar,revelando aspectos dessa relao e dando uma maior visibilidade # problemtica da
relao sadeStrabalho atravs de um estudo de vis qualitativo, procurando estar #
escuta da dinmica que a' se estabelece, entendendo como o trabalho no ambiente
hospitalar contribui para a produo de adoecimento nos que l trabalham e ainda
identificando como se defendem da nocividade do ambiente de trabalho e convivem
com esta situao.
@ estudo desta temtica, integrado de pesquisa, revelou a problemtica das
condi&es precrias de trabalho no que di! respeito aos seus efeitos sobre o quadro de
sadeSdoena dos trabalhadores da rea hospitalar e o ambiente de risco no qual estes
trabalhadores esto inseridos.
@ trabalho teve como ob$etivo geral identificar quais os principais riscos
ocupacionais aos quais esto expostos os trabalhadores da rea de sade no ambiente
hospitalar. endo como ob$etivos espec'ficos avaliar at que ponto os trabalhadores da
rea de sade identificam os agentes propiciadores de riscos ocupacionais no ambiente
hospitalarT analisar a relao de trabalho hospitalar com os riscos ocupacionais na qual
esto submetidos e identificar a importncia do controle e da preveno de infeco
entre profissionais da rea da sade.
*ara o desenvolvimento deste trabalho lanamos mo de uma pesquisa
bibliogrfica retrospectiva de nature!a explorat"ria reali!ada por levantamento de dados
de literatura, interpretao de livro e de artigos referentes #s problemticas propostas.
9essaltamos que esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros,
revistas, $ornais, teses disserta&es e anais de eventos cient'ficos.
@ trabalho depois de finali!ado ficou dividido em @b$etivo
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Mu'micos, *sicossociais, )rgonmicos. @ item rabalhador Bospitalar mostra que
dentro dos espaos de interveno e ateno # sade do trabalhador eles executam
atribui&es, normas e rotinas prescritas durante a formao profissional e agem em
conformidade com as diretri!es, protocolos institucionais, lei do exerc'cio profissional e
construtos profissionais aprendidos. 7entro deste contexto foi escrito um t"pico
constando a )xposio aos 9iscos do rabalhador Bospitalar. As 7iretri!es
?etodol"gicas vieram di!er o tipo de estudo, o universo bibliogrfico, instrumentos e
procedimentos de coleta dos dados. *ara finali!ar apresentamos 7iscusso e as
onsidera&es %inais.
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1.1. FORMULO DO PROBLEMA
Ao reali!ar visita em uma unidade hospitalar para cumprimento das atividades
do curso de especiali!ao, pudemos perceber que os trabalhadores das unidades
hospitalares esto vulnerveis a diversos fatores que podem comprometer seu estado de
sade ou at mesmo suas vidas. *artindo dessa problemtica que despertou+nos o
interesse sobre o assunto e que surgiram as seguintes indaga&es-
At que ponto os trabalhadores da rea de sade, identificam os agentes
propiciadores de riscos ocupacionais no ambiente hospitalarU
Mual a relao de trabalho hospitalar com os riscos ocupacionais na qual esto
submetidosU
Mual a importncia do controle e da preveno de infeco entre profissionais da
rea da sadeU
1.2. HIPTESE
@s riscos ocupacionais prevalentes nos prontos socorros, so identificados e
preven'veis pelos trabalhadores do nosocmio, contudo, nossa hip"tese levam+nos a
crer que, embora o profissional de sade promova o cuidado ao indiv'duo doente, pouco
sabe a respeito de cuidar de sua pr"pria sade profissional, pois a preocupao destes
trabalhadores com sua sade genrica, na relao sade + trabalho + doena.
V importante aprofundar o estudo desta problemtica, pois se espera que esse
trabalho possa conscienti!ar e estimular os gestores e os profissionais da rede hospitalar
quanto a adoo de uma postura preventiva quanto # sade do trabalhador, ampliar a
discusso sobre qualidade de vida no mbito institucional e comunitrio e formar
cidado mais conscientes de seu papel e seu valor no seu local de trabalho e para a
sociedade.
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2. OBJETIVOS
2.1. Objet!" #e$%&
+ (dentificar quais os principais riscos ocupacionais aos quais esto expostos os
trabalhadores da rea de sade no ambiente hospitalar.
2.2. Objet!"' E'(e)*+)"'
+ Avaliar at que ponto os trabalhadores da rea de sade, identificam os agentes
propiciadores de riscos ocupacionais no ambiente hospitalarT+ Analisar a relao de trabalho hospitalar com os riscos ocupacionais na qual
esto submetidosT
+ (dentificar a importncia do controle e da preveno de infeco entre
profissionais da rea da sade.
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,. METODOLO#IA
,.1. T(" -e E't-"
rata+se de uma pesquisa bibliogrfica retrospectiva de nature!a explorat"riareali!ada por levantamento de dados de literatura, interpretao de livro e de artigos
referentes #s problemticas propostas.
onsoante
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utili!ando as palavras chaves trabalho hospitalar, sade do trabalhador, sade
ocupacional, acidente de trabalho.
Nesse escopo esto- artigosT livrosT anais de eventos cient'ficosT disserta&es de
mestradoT teses de doutoradoT relat"rios tcnicosT manuais e produo cient'fica on+lineTem busca dos estudos originais nas bases de dados dos sites cient'ficos de acesso livre
do entro 5atino+Americano e do aribe de (nforma&es em i>ncias da 6ade
W8(9)?)Y + W5(5A6, ?)75(N), @B9AN), 6()5@YT via acesso mico e bibliotecas virtuais W)N6*, 8(9)?)Y.
%oram tambm pesquisadas as produ&es das seguintes bibliotecas universitrias
pblicas- %aculdade de )nfermagem W%)N%Y e (nstituto de ?edicina 6ocial W(?6Y,
ambas da ;)9DT )scola de )nfermagem Anna Ner/, da ;niversidade %ederal do 9io de
Daneiro W))ANS;%9DYT e do entro de )studos em 6ade do rabalhador e )cologia
Bumana da )N6*S%(@9;. As tr>s institui&es possuem linhas de pesquisa emsade
do trabalhador, fornecendo assim contedos pontuais.
,.,. I/'t$e/t"'3 P$")e-e/t"' -e C"&et% -"' D%-"'
A pesquisa se desenvolveu com carter de busca e compreenso dos fenmenos
sociais relacionados # prtica do trabalho em sade, bem como das interfaces que se
sobrep&em ao cotidiano e modos de olhar e observar os servios de ateno # sade dotrabalhador. A fase explorat"ria representa o esforo de apreender as dimens&es do
fenmeno estudado.
@ critrio de seleo foi de estudos sobre o tema trabalho hospitalar, cu$o
enfoque fosse sobre o campo da sade do trabalhador. %oram revisadas as produ&es
cient'ficas locali!adas nas reas da sade pblica, sade coletiva, medicina social,
ergonomia e meio ambiente que contemplassem o contedo interveno em espaos de
ateno para o trabalho em sade e em hospital.
@s contedos te"ricos foram organi!ados a partir do referencial te"rico e
mapeamento sistemtico das produ&es cient'ficas. )les so apresentados pelos
seguintes t"picos- conceitos, hist"rico da ateno a sade do trabalhador, a sade do
trabalhador no 8rasil, dos trabalhadores hospitalares, epidemiologia e os riscos
hospitalares.
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4. REFERENCIAL TERICO
4.1. B$e!e H't5$)" -% Ate/67" 8 S%9-e -" T$%b%&:%-"$.
*ara que consigamos entender a estrutura do trabalho de sade hospitalar e
chegarmos especificamente #s condi&es de trabalho e riscos que da' advm, precisamos
fundamentar historicamente a condio deste trabalho na sociedade capitalista.
7e acordo com %oucault WEZ[HY, com o desenvolvimento do capitalismo em fins
do sculo \:((( e in'cio do sculo \(\, ocorre # sociali!ao do corpo enquanto fora
de produo, sendo investido pol'tica e socialmente como fora de trabalho.
Num primeiro momento, no foi o corpo como fora de produo que foi
atingido pelo poder mdico na evoluo da medicina social. ]%oi somente em ltimo
lugar, na segunda metade do sculo \(\, que se colocou o problema do corpo, da sade
e do n'vel da fora produtiva dos indiv'duos] W%oucault, EZ[H, p.[XY.
)ntretanto, a preocupao com o estado de sade da populao em um clima
pol'tico, econmico e cient'fico comum em todas as na&es do mundo europeu desde
o final do sculo \:( e comeo do sculo \:((, no per'odo dominado pelo
mercantilismo.
9ama!!ini WEZ[LY, foi um mdico italiano que se dedicou a descrever doenasocupacionais, relatou que movimentos violentos e irregulares, bem como posturas
inadequadas durante o trabalho provocavam srios danos # mquina vital. V a partir do
sculo \:((, com 9ama!!ini, que surgem as quest&es relativas # temtica sade e
trabalho, ele escreve um tratado sobre as doenas dos operrios, revelando um primeiro
olhar sobre essa questo, onde apontam que certas atividades ocupacionais exigem das
pessoas posturas, esforos f'sicos e mentais que podem produ!ir doenas.
5aca! WEZZPY aponta que a partir do sculo passado, na 6ade *blica+?edicinaW*reventivaY 6ocial, surge # preocupao de lidar com o impacto do advento do
capitalismo e da 9evoluo (ndustrial sobre a sade das popula&es urbanas. *assa a
ser, ento, funo do )stado moderno proteger e promover a sade e o bem+estar dos
cidados, representando a consubstanciao de uma srie de considera&es pol'ticas,
econmicas, sociais e ticas.
6egundo 6ilva WEZZ[Y, a situao entre o trabalho e a sadeSdoena = constatada
desde a antiguidade e exacerbada a partir da 9evoluo (ndustrial = nem sempre se
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constituiu em foco de ateno. Afinal, no trabalho escravo ou no regime servil, inexistia
a preocupao em preservar a sade dos que eram submetidos ao trabalho.
)ntende+se por trabalho uma atividade coordenada, de carter f'sico eSou
intelectual, necessria # reali!ao de qualquer tarefa, servio ou empreendimentoW%)99)(9A, HXXEY. ^V a aplicao das atividades f'sicas e intelectuaisT servio,
esforo..._ W9@BA *(9)6, HXXXY.
^7oena, a falta de sade, molstia ou enfermidade_ W9@BA ` *(9)6,
HXXXY. Bistoricamente, foi entendida e interpretada de vrias maneiras, com o passar
dos anos e diante da multiplicidade de diferenas culturais.
5ima WHXXJY salienta que a 6ade do rabalhador definida como ^um con$unto
de atividades que se destina a prevenir e proteger o trabalhador dos riscos de doenas
pr"prias de ambientes de trabalho, bem como recuperar sua sade quando submetida a
qualquer agravo ocasionado pelo trabalho, mediante o estabelecimento de normas de
sade e segurana_.
4.2. A S%9-e -" T$%b%&:%-"$ /" B$%'&.
No que se refere # sade, a onstituio %ederal 8rasileira de EZ[[, expressa no
seu artigo EZO, que ^a sade direito de todos e dever do )stado, garantido mediante
pol'ticas sociais e econmicas que visem # reduo do risco de doena e de outrosagravos e ao acesso universal e igualitrio #s a&es e servios para sua promoo,
proteo e recuperao_ W89A6(5, EZ[[Y.
Apesar das mudanas estabelecidas na legislao trabalhista, referentes #
obrigatoriedade de equipes tcnicas multidisciplinares nos locais de trabalho, a
avaliao quantitativa de riscos ambientais e adoo de ]limites de tolerncia], entre
outras, ]foram mantidas na legislao previdenciriaSacidentria as caracter'sticas
bsicas de uma prtica medicali!ada, de cunho individual, e voltada exclusivamente
para os trabalhadores enga$ados no setor formal de trabalho] W?)N7)6 ` 7(A6,EZZEY.
6egundo ?endes e 7ias WEZZEY a sade ocupacional no atingiu os ob$etivos
propostos porque manteve o mesmo referencial da medicina do trabalho firmado no
mecanicismoT ainda relatam que a sade do trabalhador, no pensamento clssico da
medicina ocupacional, era entendida como relacionada apenas ao ambiente f'sico, na
medida em que o trabalhador est em contato com agentes qu'micos, f'sicos e
biol"gicos que lhe causem acidentes e enfermidades.
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mundo ocidental. )sse novo enfoque expressou+se nas discuss&es da :((( onfer>ncia
Nacional de 6ade, na reali!ao da ( onfer>ncia Nacional de 6ade dos
rabalhadores, e foi decisivo para a mudana estabelecida na nova onstituio %ederal
de EZ[[.
4.,. S%9-e -"' T$%b%&:%-"$e' H"'(t%&%$e'
A preocupao com a questo da sade dos trabalhadores hospitalares no 8rasil
iniciou+se na dcada de PX, quando pesquisadores da ;niversidade de 6o *aulo
enfocaram a sade ocupacional em trabalhadores hospitalares.
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@ ?inistrio da 6ade define trabalhadores como pessoas de ambos os sexos
que exercem atividades laborais para seu pr"prio sustento eSou dos seus dependentes,
se$a ele no setor formal ou informal da economia. Aqui esto inclu'dos indiv'duos que
trabalham ou que trabalharam como empregados assalariados, trabalhadoresdomsticos, avulsos, rurais, autnomos, temporrios, servidores pblicos, trabalhadores
de cooperativas e empregadores, particularmente os proprietrios de micro e pequenas
unidades de produo e servios, entre outros W89A6(5, HXXKY.
D o (nstituto 8rasileiro de
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4.;. F%t"$e' -e R')" % S%9-e
@s profissionais de sade enfrentam vrios riscos nos seus estabelecimentos de
trabalho e muitos desses riscos so ignorados e pouco feito para que no se repitam,
pois, esses profissionais muitas ve!es trabalham sem a utili!ao de equipamentos de
proteo individual W)*(Y. )ntre eles encontram+se os riscos biol"gicos, f'sicos,
qu'micos, psicossociais e ergonmicos. A conviv>ncia com tais perigos predisp&e os
trabalhadores a se tornarem enfermos e a sofrerem acidentes de trabalho, quando no
adotadas medidas de segurana.
@ ?inistrio do rabalho entende por servios de sade, de acordo com as
Normas 9egulamentadoras JH, ^qualquer edificao destinada # prestao de assist>ncia
# sade da populao, e todas as a&es de promoo, recuperao, assist>ncia, pesquisa
e ensino em sade em qualquer n'vel de complexidade_.
No 8rasil, a legislao sobre 6ade e 6egurana do rabalho descrita atravs
da Norma 9egulamentadora contida na *ortaria n JHEK de X[SXOSP[ W89A6(5, HXXPY.
9isco ocupacional toda situao encontrada no ambiente de trabalho, que
representa perigo a integridade f'sica eSou mental dos trabalhadores W:ieira, EZZOY.
A Norma 9egulamentadora WN9Y L, elaborada e divulgada pelo ?inistrio do
rabalho e )mprego, estabelecem que estes riscos constituem+se em todas as situa&es
que podem tra!er ou ocasionar danos a sade do trabalhador no ambiente de trabalho,
podendo tra!er consequ>ncias em curto, mdio e longo pra!o, ou se$a, provocar vrios
tipos de sequelas, desde as imediatas, denominadas agudas, at as tardias chamadas
crnicas W89A6(5, HXXPY.
7e acordo com a @rgani!ao (nternacional do rabalho WEZ[LY, os riscos a que
esto expostos os trabalhadores de servios mdicos e de sade so- f'sicos, qu'micos, a
doenas transmiss'veis, acidentes e les&es, riscos ergonmicos e de manipulao manual
e psicossociais.@ ?inistrio da 6ade W89A6(5, HXXPY, classifica os fatores de riscos para a
sade e segurana dos trabalhadores relacionados com o trabalho, em cinco grandes
grupos, %'sicos, Mu'micos, 8iol"gicos, )rgonmicos e *sicossociais, ?ecnicos e
Acidentes.
@s riscos ficam melhores compreendidos quando so acrescentados alguns
vocbulos que produ!em especificamente a nature!a do risco, exemplificando os
choques eltricos Wrisco f'sicoY risco de inc>ndio Wqu'micoY, risco de queda WmecnicoYrisco de contaminao pela hepatite 8 e B(: Wriscos biol"gicosY WAN:(6AY.
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6egundo a Ag>ncia Nacional de :igilncia, os acidentes nos ambientes
hospitalares fato. @s principais envolvidos so os profissionais da rea da sade, alm
do que no podemos descartar a ocorr>ncia desses acidentes com pacientes, visitantes,
instala&es e equipamentos. ?uitos acidentes acarretam vrios tipos de pre$u'!os, sendoque destes, alguns do origem a a&es legais movidas entre os envolvidos. )ssa situao
tem ocorrido e sido registrada, com frequ>ncia, em pa'ses desenvolvidos WAN:(6AY.
V de suma importncia que os gestores, constantemente, possam reforar aos
seus trabalhadores quanto #s regras e regulamentos de seguranas, estarem atento a
identificar prticas e condi&es inseguras no ambiente de trabalho, mediante atitudes
apropriadas que busquem corrigir as irregularidades, bem como, que busque
proporcionar condi&es adequadas de seguranas e aderir a preveno de acidentes
como uma prtica normal de suas atividades rotineiras WAN:(6AY.
4.;.1. R')"' B"&50)"'
7amasceno WHXXOY chama ateno ao que se referem a risco biol"gico, os micro+
organismo como v'rus, bactrias e fungos, esto amplamente distribu'dos em uma
instituio de sade, e a todo o momento sofrem varia&es proporcionais aos seus
contatos intensos e direto com os pacientes, principalmente quando h o envolvimento
de secre&es, flu'dos corp"reos, e sangue.onforme
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para os trabalhadores da rea da sade que ficam expostos a microorganismos
patog>nicos, sendo a hepatite 8 a doena de maior incid>ncia entre esses trabalhadores.
7e acordo com ?6 WHXXXY, em publicao no ?anual de ondutas em
)xposio @cupacional # ?aterial 8iol"gico- Bepatite e B(:, onde se afirma que orisco mdio de se adquirir o B(: de, aproximadamente, X,J ap"s exposio
percutnea e de X,XZ ap"s exposio mucocutnea. A probabilidade de infeco pelo
v'rus da hepatite 8 ap"s exposio percutnea significativamente maior do que a
probabilidade de infeco pelo B(:, podendo atingir at KX em exposi&es onde o
paciente+fonte apresente sorologia B8 e Ag positiva. )ntretanto, para o v'rus da hepatite
, o risco mdio de E.[. 7ependendo do teste utili!ado para diagn"stico de hepatite
, o risco pode variar de E a EX.
4.;.2. R')"' F*')"'
8ulh&es WEZZ[Y corrobora com a AN:(6A quando enfati!a o calor, ru'dos,
radia&es ioni!antes, radia&es no ioni!antes e press&es anormais, como os principais
agentes f'sicos encontrados no ambiente hospitalar. )mbora os n'veis de iluminao
se$am relacionados diretamente a problemas de sade, sua anlise feita por estar
relacionada a todas as atividades de trabalho.
4.;.,.
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4.;.;. E$0"/=)"'
Ara$o WHXXKY afirma que a ergonomia a ci>ncia que estuda a adaptao do ser
humano ao trabalho procurando adaptar as condi&es de trabalho #s caracter'sticas
f'sicas e limita&es individuais do ser humano. ) afirma que as pessoas so diferentes
em altura, estruturas "sseas e musculares, algumas so mais fortes e com capacidade
diferenciada para suportar o stress f'sico e mental.
*ara Dansen WEZZPY os fatores ergonmicos so aqueles que incidem na
adaptao entre o trabalho+trabalhador. 6o eles o desenho dos equipamentos, do posto
de trabalho, a maneira como o trabalho desenvolvido, comunicao e o meio
ambiente.
@ freqente levantamento de peso para movimentao e transporte de pacientes
e equipamentos, a postura inadequada e flex&es de coluna vertebral em atividades de
organi!ao e assist>ncia podem causar problemas # sade do trabalhador, tais como
fraturas, lombalgias e vari!es e esto relacionados a agentes ergonmicos W6(5:A,
EZZ[Y.
;. O TRABALHO HOSPITALAR
@ hospital uma organi!ao social constru'da nas cidades, $untamente com as
transforma&es tecnol"gicas do mundo do trabalho. V uma organi!ao com cenrios de
negocia&es, trocas com conforma&es de diferentes representantes grupos humanosT
saiu do dom'nio da religiosidade para o da racionalidade cient'fica e tem nas suas
rela&es resqu'cios de padr&es de comportamentos e de disciplina.
@ perfil epidemiol"gico, a construo de protocolos, normas e rotinas tra!em ao
processo de trabalho uma organi!ao prescrita da atividade, favorecendo a
identificao de responsabilidades e de hierarquias de fun&es. @ investimento em
equipamentos, recursos humanos, a insero e direitos dos usurios como cidado, o
arcabouo legislativo em prol das interven&es e a regulao $unto aos servios so
gradativamente crescentes, sobretudo para o servio do tipo hospitalar.
?achado e orrea WHXXXY relatam que as rela&es e interfaces entre a sade, a
produo, os trabalhadores e a identificao anal'tica das especificidades do processo de
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trabalho no setor de servios de sade e no hospital sabidamente recente nas pesquisas
sobre o tema.
onsoante ?erh/ et Al WHXXOY o processo de trabalho hospitalar definido como
sendo do tipo ^complexo e mltiplo, pouco articulado, com diferenciao e hierarquiaentre os grupos profissionais envolvidos no processamento do trabalho e pelo discurso
mdico+hospitalar dominante sobre as parte do corpo_.
?erh/ et al. WHXXOY salientam ainda que o trabalho em sade constitu'do de
atos de cuidar nas esferas individual, coletiva e social, relacionando+se aos meios, aos
lugares e #s coisas em que este$a inserido na busca da construo da categoria sade.
5ogo, o processo de trabalho hospitalar caracteri!a+se por marcada interao
humana. As atividades e tarefas so desempenhadas pelo trabalho humano de forma
rec'proca e interdependente, dando ampliada problemati!aro para o carter coletivo da
relao sade e trabalho.
@s profissionais de sade executam atribui&es, normas e rotinas prescritas
durante a formao profissional e agem em conformidade com as diretri!es, protocolos
institucionais, lei do exerc'cio profissional e construtos profissionais internali!ados. @
conhecimento em sade no pela determinao da organi!ao in loco, h um ente
superior a ela, que a instituio e a categoria profissional a que se pertence.
?erh/ WHXXLY afirma que aos trabalhadores das atividades indiretas do cuidado
so exigidos conhecimentos gerais aplicados os ambientes de trabalho, que podem ser
utili!ados para as especificidades organi!acionais hospitalares. 9elata ainda que a
formao espec'fica aos conhecimentos de sade recente para o con$unto de
trabalhadores que no lidam diretamente com o cuidado. )ntretanto, ?erh/ WHXXLY
salienta que os trabalhadores das atividades diretas do cuidado desenvolvem seus atos
de cuidar e providenciam os instrumentos tcnicos e cient'ficos para seus processos
produtivos, integrando+os no agir humano e no ato produtivo com marcada importncia
e destaque em funo da autonomia e valorao profissional.
?achado et al. WHXXOY nos di! que a municipali!ao que se iniciou na dcada de
EZZX e a integrao dos hospitais universitrios ao 6;6 favoreceram o
redirecionamento do financiamento do sistema de sade brasileiro, permitindo
ampliao da rede de cuidados e de acesso a servios especiali!ados com o crescimento
da assist>ncia hospitalar e das redes pblica e privada em servios de sade para o
territ"rio nacional.
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6egundo o ?6 WHXXPY, postos e centros de sade, cl'nicas, centros de assist>ncia
# sade, pronto socorros, unidades mistas, hospitais, complementao diagn"stica e
terap>utica, cl'nicas de reabilitao e laborat"rios de anlise cl'nica, formam um
con$unto de estabelecimentos de servios de sade, esto distribu'dos de acordo comuma dada localidade. Neles podemos identificar indicadores de sade sobre a demanda
de pessoas que frequentam um determinado local de acordo com a especificidade do seu
problema de sade.
(sto tra! implica&es no somente para as organi!a&es, mas, sobretudo, para os
processos de trabalho e para as rela&es de v'nculo e de gesto da produo. Ao
processo de trabalho acrescentaram+se novos profissionais, que no somente o mdico e
a equipe de enfermagem. al fato trouxe novos conceitos e interao disciplinar para o
desenvolvimento das atividades relacionadas a este sistema. A recriao de estratgias
de espaos e papis a serem desempenhados aumentou o acirramento das defesas das
hegemonias clssicas de poder, aguada pelo surgimento de atividades profissionais
complementares aos processos clssicos do cuidado hospitalar.
As dificuldades em lidar com as assimetrias de conhecimentos assistenciais
tornaram+se mais presentes, por requerem coordena&es de processos de trabalho em
uma dinmica de necessria autonomia profissional mergulhada em fatores
interdependentes e interdisciplinares. @ que marcante ho$e, tanto no trabalho em sade
quanto nos hospitais, so os lcus precrios de vinculao #s institui&es que, entre
outros fatores, gera baixo grau de responsabili!ao e de envolvimento + com frgil
construo de rela&es de trabalho.
@s modelos de cooperativas t>m crescido muito nos ltimos anos, criadas como
prestadoras de servios a clinicas e hospitais. Dustifica+se tal crescimento a reduo do
nmero de contrata&es de trabalhadores como pessoas f'sicas pelos "rgos
governamentais WN)@, HXXPY.
A terceiri!ao dos profissionais, visando redu!ir os custos, e a compra de
atividades consideradas no+especiali!adas, com contratao de empresas que oferecem
mo+de+obra terceiri!ada dos seus trabalhadores, aparece nos setores dos servios de
limpe!a, lavanderia, copaSco!inha e segurana.
)ste panorama dos servios do tipo hospitalar no cenrio brasileiro reflete parte
dos desafios a ser considerado na concepo dos espaos de interveno e ateno #
sade do trabalhador que visem a atend>+lo e que, sobretudo, tem a necessidade de
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aprender a lidar com a coordenao diante de um trabalho autnomo e integrado das
rela&es de produo e de vida.
;.1. E>("'67" %"' R')"' -" T$%b%&:%-"$ H"'(t%&%$
@ exerc'cio de atividades laborais consome boa parte da vida produtiva das
pessoas, no entanto, essa relao homemStrabalho pode se tornar nociva, diante da maior
probabilidade de ocorr>ncia da exposio do trabalhador a fatores de risco em seu
processo de trabalho, ocasionando transforma&es na sua sade f'sica e mental,
conforme afirmao de arrasco WEZ[ZY apud ?orais WHXXZY.
Nesse contexto, destacam+se alguns grupos com maior vulnerabilidade e de
elevado risco para a ocorr>ncia de acidente e de doenas laborais. 6egundo avalcante
et al. WHXXOY o grupo com maior risco corresponde ao dos profissionais de sade,principalmente aqueles que atuam em unidades hospitalares, por estarem em constante
contato com diversos fatores de riscos ocupacionais, expondo+se mais do que outros
grupos de trabalhadores.
?endes WEZZLYT 8ulh&es WEZZKYT Alves WEZ[[YT ?ar!iale ` 9o!estraten WEZZLYT
Alexandre ` Angerami WEZZLYT ?achado `
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levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada, trabalho
noturno, situa&es causadoras de estresse ps'quico, na maioria das ve!es
arran$o f'sico inadequado, materiais inadequados ou defeituosos,
iluminao inadequadaT *essoal de co!inha e copa- exposio ao calor, trabalho noturno,
mquinas e equipamentos sem proteo, arran$o f'sico inadequado,
materiais inadequados ou defeituosos, probabilidade de inc>ndio ou
explosoT
Auxiliares de costura- postura inadequada, monotonia e repetitividade,
iluminao inadequadaT
Auxiliar de farmcia e almoxarifado- levantamento de peso, posturainadequada, arran$o f'sico inadequadoT
6ervios de escrit"rio Wrecepcionista, secretria, auxiliar de escrit"rio,
digitador, office+bo/, escriturrio, etc.Y- iluminao deficiente, postura
inadequada, les&es por esforos repetitivos + 5.).9., monotonia e
repetitividadeT
cnicos de 9\- exposio a radiao.
:isto que existe uma gama de fatores relacionados diretamente aos riscosocupacionais, percebe+se que a adoo de medidas preventivas de grande importncia
no sentido de inibir a ocorr>ncia de acidentes no ambiente hospitalar. )ntendemos como
profissionais de sade hospitalar aqueles citados anteriormente. B outros ainda que no
foram, como por exemplo os mdicos,
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%risamos que a precari!ao do trabalho est ligada a uma precari!ao da sade
como apontam :ieira e Arau$o WHXXJY. Nesse contexto a concepo de sade, tradu! um
campo de lutas no qual o su$eito constr"i o seu destino, reagindo aos diversos
obstculos com os quais confrontado no cotidiano da vida e particularmente dotrabalho.
B que se considerar os processos de trabalho como um conceito a ser priori!ado
durante as observa&es, pois este propiciador da deteco de elementos concretos da
realidade dos trabalhadores e dos modos de ser dos processos produtivos e da sua
determinao sobre a relao sade+trabalho.
A organi!ao do trabalho corrobora os estreitamentos dessas rela&es,
apontando passos para a proposio de prticas investigativas e de metodologias de
interveno. )stas devero ser capa!es de reunir os aspectos hist"ricos e sociais do
mundo do trabalho, propiciando crescimento e empreendimento por parte dos atores
envolvidos nos programas, ncleos, departamentos, divis&es e servios de ateno aos
trabalhadores.
@ universo metodol"gico do campo deve transcender #s categorias profissionais,
uma ve! que a consolidao de uma equipe integrada permite a aplicao das avalia&es
#s situa&es e cenrios de trabalho.
;m pro$eto nico com a integralidade das a&es de interveno para o estudo da
relao sade+trabalho propicia as informa&es de indicadores em sade do trabalhador
com vistas # construo de diretivas de interven&es coletivas a serem aplicadas aos
cenrios reais dos processos de trabalho.
Assim, podemos refletir que o trabalho produ! valores e tambm os su$eitos que
produ!em tais valores, ou se$a, esse procedimento se desdobra na produo de
sub$etividades, que por sua ve! interferem e transformam o processo de trabalho
A manuteno dos conceitos, pressupostos e possibilidades metodol"gicas
flex'veis e estimuladoras que visem # integrao da equipe promotora parece+nos ser o
modo de coordenar e de desenvolver ateno para o trabalhador.
No trabalho em sade e para o cenrio hospitalar, h que se considerar o
destaque para os aspectos das especificidades dos processos de trabalho. (sto requer
aprimoramentos e refinamentos que abarquem a complexidade e as dimens&es humanas
deste trabalho. )sta caracter'stica pontual da organi!ao produtiva hospitalar tem em si
mesma, a pressuposio de uma exig>ncia metodol"gica que apreenda as dimens&essub$etivas e do trabalho negociado.
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7esse modo, com o ob$etivo de investigar e de problemati!ar as quest&es da
relao sade+trabalho hospitalar, o caminho metodol"gico ir requerer o
estabelecimento de discuss&es sobre o setor de servios e de sade. A observao do
instrumento metodol"gico pode vir a$udar a tradu!ir as verdades sobre as reaiscondi&es de trabalho.
onstruir o plane$amento das a&es em sade do trabalhador a partir dos
diferentes n'veis de aprofundamento metodol"gicos para o conhecimento, a
investigao e a interveno concebem poss'veis modos de se fa!er ateno. )ntretanto,
para o desenvolvimento de quaisquer modos de interveno e ateno, h que se
considerar a previso e proviso dos recursos que deveram ser disponibili!ados para o
servio, a baixa implementao dos recursos metodol"gicos do plane$amento e do saber
da gesto em servios de sade tem gerado fragilidade estrutural e demonstrado o
m'nimo alcance de >xito e de satisfao sobre a execuo dos pro$etos de ateno em
sade do trabalhador.
7eve+se ter a maturidade de reconhecer, por intermdio da avaliao continuada
do pro$eto coordenado de trabalho, se houve e se h a car>ncia de ob$etivos, metas de
a&es e de defini&es das atividades dos processos de trabalho.
@s modos a serem empregados na construo das a&es durante as fases do
plane$amento coletivo sobre o desenvolvimento do pro$eto de trabalho pode se d por
meio do reconhecimento das reas de atuao, identificando seus componentes e eixos
que iro compor o plano de ao. @ dilogo com todos os espaos e interlocu&es so
aspectos que devero estar presentes e, quando no, devero ser alcanados. 7esse
modo, o plane$amento dever atender # observncia dos desafios com estruturao de
ob$etivos, expresso dos resultados e vontades por metas e construir de a&es passo+a
passo, seguido da qualificao e capacitao dos envolvidos no plane$ar, implementar e
avaliar.
@s ob$etivos estratgicos devem ser freqentemente avaliados e reavaliados para
o favorecimento de constru&es de metas e de desafios seguidos das observa&es dos
cenrios e as anlises situacionais, estabelecimento da cont'nua identificao e
avaliao dos pontos fortes e assertivos, bem como dos pontos fracos e desafiadores.
)ssa forma de entendimento e aplicao do plane$amento + que pode ser
estratgico e situacional + permitir a reorgani!ao das atividades com o
estabelecimento de medidas adequadas # superao dos desafios identificados. abe
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ressaltar que as a&es em sade do trabalhador so elementos constitutivos e integrantes
das atividades que comp&em os processos de trabalho.
@. CONCLUSO
onclui+se que os trabalhadores de sade conhecem os riscos # sua sade de
uma forma genrica. Na literatura pesquisada, percebe+se que o conhecimento
demonstrado fruto da prtica cotidiana e no oriundo da exist>ncia de um servio de
sade ocupacional. )sse conhecimento, entretanto, no se transforma numa ao segura
de preveno de acidentes e doenas ocupacionais, o que aponta para a necessidade de
uma atuao que venha a modificar essa situao.
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@ trabalhador que presta assist>ncia em sade, direta ou indiretamente, demonstra
preocupar+se muito com o cuidado do cliente e pouco com os riscos a que est exposto ao
prestar este cuidado. )ntendendo que o trabalhador na rea da sade hospitalar fica exposto a
diversos riscos ambientais, f'sicos e mentais.
7entro deste contexto percebe+se que esta temtica representa um esforo de
compreenso deste processo + como e porque ocorre +. abe, aos gestores de sade,
provid>ncias no sentido de desenvolver alternativas de interveno que levem a
transformao em direo # apropriao pelos trabalhadores da dimenso humana do
trabalho. Mue os avanos citados com relao # ateno a sade dos trabalhadores saiam
definitivamente do papel e se$am incorporados, de fato, ao cotidiano dos trabalhadores
de um modo geral e em particular dos trabalhadores da sade. *ois se entende que
invivel um lugar que deveria promover a sade acaba produ!indo adoecimento.
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