8/19/2019 Trabalho de vias de comunicação
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ÍNDICE
1) INTRODUÇÃO_______________________________________________________2
1.1) Objectivos__________________________________________________________2
1.2) Organização o !rojecto______________________________________________2
2) "#R#"T$RI%#ÇÃO &$O'(TRI"# DO TR#Ç#DO_______________________
2.1) Traçao e* !+anta___________________________________________________
2.2) Traçao e* !er,i+ +ongit-ina+_________________________________________
2./) Traçao e* !er,i+ transversa+__________________________________________0
2./.1) aia e roage*__________________________________________________0
2./.2) 3er*as___________________________________________________________0
2././) 4a+etas___________________________________________________________02./.) Ta+-es___________________________________________________________0
2.) 5er,is transversais__________________________________________________11
2.6) "-rvas e transição 7 "+ot8ies_______________________________________12
2.9) Terra!+enagens_____________________________________________________1
2.) Drenage*_________________________________________________________1
2..1) Drenage* transversa+______________________________________________1
2..2) Drenage* +ongit-ina+_____________________________________________1
2.:) 5avi*entação______________________________________________________1:
/. ";
/.1.1) "?+c-+o a irectriz________________________________________________2>
/.1.2) "?+c-+o a c-rva e transição @ c+ot8ie_______________________________2/
/.2) "?+c-+o o traçao e* !er,i+ +ongit-ina+ @ rasante_______________________26
/./) "?+c-+o e vo+-*es_________________________________________________2
/./.1) 'a!a e c?+c-+o e vo+-*es_________________________________________2 /./.2) "a+c-+o os !er,is e !assage*______________________________________2:
/././) 'a!a e istrib-ição e terras_______________________________________/>
/./.) #n?+ise o gr?,ico e 3r-cAner______________________________________/1
. "ON=ID$R#ÇB$= IN#I=___________________________________________//
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
1) INTRODUÇÃO
1.1) Objectivos
O presente trabalho pretende apresentar o projecto base de um troço de um Itinerário
Complementar (IC) no Nordeste de Portugal. Este troço foi construdo atra!"s de #uatro !"rtices
predefinidos em planta.
Os IC fa$em parte da rede complementar da rede rodo!iária nacional e " pre!isto
assegurarem o n!el de ser!iço C (funç%o das condiç&es em #ue se processa o tráfego). Os IC
podem ou n%o ser !edados ao longo da sua e'tens%o e n%o " obrigatrio #ue todas as suas
passagens sejam desni!eladas.
!elocidade de projecto " de *+ ,m-h e o IC será composto por uma !ia com duas fai'as
de rodagem cada fai'a com /0 metros de largura e cada berma com 10 metros de largura
(perfil trans!ersal tipo 10 2 3+ 2 10). !elocidade de projecto " a #ue permite fi'ar as
caractersticas geom"tricas mnimas de pontos singulares do traçado.
Na reali$aç%o do projecto foram consultadas as 4Normas de Traçado5 (6778) e as
4Normas de Projecto5 (673*) da 9unta utnoma de Estradas.
1.2) Organiza!o "o #rojecto
reali$aç%o do projecto en!ol!e #uatro fases:
;
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
Peças >esenhadas: >es. +6 ; Planta de locali$aç%o (6:10+++)
(planta n%o fornecida pelo orientador)
>es. +1 ; Planta (6:0+++) e perfil longitudinal
(?: 6:0++@ A: 6:0+++)
>es. +/ ; Perfil trans!ersal tipo em recta
(6:0+) e perfil trans!ersal tipo em cur!a
(6:0+)
>es. +8 ; Perfis trans!ersais caractersticos
(6:1++)>es. +0 ; Cur!a de Bruc,ner (A: 6:0+++)
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
2) C$R$CTERI%$ÇÃO &EO'(TRIC$ DO TR$Ç$DO
2.1) Traa"o e #*anta
Para construir o traçado em planta foram implantadas as coordenadas dos !"rtices da
poligonal na cartografia escala 6:0+++. s coordenadas dos !"rtices s%o:
?"rtice 6:
' D 6// 0++
D 163 +++
?"rtice 1:
' D 6/8 1++
D 16F 0/+
?"rtice /:
' D 6/8 0/+
D 160 +6+
?"rtice 8:
' D 6/0 80+
D 168 6++
O traçado em planta " composto por alinhamentos rectos e por alinhamentos cur!os.
ps a marcaç%o na planta dos #uatro !"rtices desenhou;se a poligonal de apoio.
concordGncia dos alinhamentos rectos obtidos por cur!as de transiç%o dará origem directri$.
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O traçado " composto por trHs alinhamentos rectos e por duas cur!as. O raio da cur!a
direita " 30+++ metros e o raio da cur!a es#uerda " F++++ metros.
C+*c,*o "a Directriz
Considerando o e'emplo com #uatro !"rtices (semelhante ao #ue sucede no projecto em
estudo) onde se !isuali$am os Gngulos e o desen!ol!imento da cur!a > os pontos de
tangHncia < e a bissectri$ B pode descre!er;se o cálculo da directri$.
ps a marcaç%o na planta dos #uatro !"rtices " necessário calcular as distGncias entre
!"rtices:
22 )()( ababab y y x xd −+−=
ps a determinaç%o das distGncias calculam;se os Gngulos formados (em grados):
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
adjacentecateto
opostocatetoarctg A ='
e o Gngulo total " a soma de:
100'' ++= batotal A A A
O cálculo do desen!ol!imento da cur!a > " dado por:
r rad D ×= )(γ , sendo A−= 200γ .
Os pontos de tangHncia dos alinhamentos rectos com os alinhamentos cur!os s%o
encontrados atra!"s da e'press%o:
2
)( gradostg r T
γ ×= .
E a bissectri$ (distGncia do !"rtice cur!a) será:
R RT B −+= 22 .
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2.2) Traa"o e #er-i* *ongit,"ina*
O perfil longitudinal de projecto " constitudo por dois tipos de alinhamentos train"is e
cur!as de concordGncia. o conjunto dos train"is e das cur!as de concordGncia chamamos
rasante.
Os train"is de inclinaç%o
positi!a designam;se por rampas os
de inclinaç%o negati!a por decli!es e
os de inclinaç%o constante por
patamares.
O primeiro passo " calcular o perfil longitudinal do terreno. O cálculo da rasante de!erá ter
em consideraç%o !ários aspectos como por e'emplo a topografia (fa$endo o ajustamento ao
terreno natural) a segurança (considerando as inclinaç&es e a !elocidade de projecto
permitidas) a drenagem (respeitando as inclinaç&es obrigatrias) a integraç%o no meio
ambiente as distGncias de !isibilidade e os custos associados.
C+*c,*o "o #er-i* *ongit,"ina*
ps a marcaç%o da rasante !amos calcular as inclinaç&es dos train"is:
ab
ab
ab
x x
Z Z i
−
−=
sendo a cota do ponto em #uest%o a inclinaç%o pode !ir e'pressa em !alores decimais ou em
percentagem.
>epois calcula;se a diferença alg"brica em !alores decimais das inclinaç&es dos train"is
concordantes:
bcab iin −=
O cálculo do comprimento da cur!a (em projecç%o hori$ontal) " dado pela e'press%o
seguinte:
nr T *2 = .
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
O !alor da bissectri$ encontra;se atra!"s da frmula:
4
nT b
×=
Para as cotas dos pontos notá!eis dos perfis ou seja para as cotas dos pontos de
tangHncia tem;se #ue:
abbab i
T Z Z ×−=
2
2.
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2.) Traa"o e #er-i* transversa*
No traçado do perfil trans!ersal o elemento principal " a fai'a de rodagem no entanto há
#ue ter em conta as bermas as !aletas e taludes conjugados com a segurança e a capacidade
de escoamento do tráfego.
2..1) /ai0a "e ro"age
Neste projecto de Itinerário Complementar a fai'a de rodagem apresenta as seguintes
condicionantes:
− Esta !ia foi projectada para !elocidades de 6++ Jm-h@− fai'a de rodagem tem duas !ias de /0+ m cada com a inclinaç%o de 10 K para o
e'terior sem separador central nas cur!as a inclinaç%o " dada pela sobreele!aç%o@
− Nos perfis das cur!as introdu$;se a sobreele!aç%o #ue " justificada pela
necessidade de contrariar o efeito da força centrfuga nascendo no alinhamento
recto distGncia do ponto de tangHncia igual ao comprimento da cur!a de
transiç%o.
2..2) eras
s bermas funcionam como um suporte lateral da fai'a de rodagem um refLgio para
!eculos a!ariados para a circulaç%o de !eculos de socorro e para e!itar acidentes ou redu$ir a
sua se!eridade. Neste projecto foi considerado 10 m de largura para a berma da direita e da
es#uerda e foram consideradas bermas pa!imentadas portanto com a inclinaç%o de 1.0K cada.
2..) a*etas
s !aletas s%o elementos de drenagem superficial longitudinal cuja finalidade " receber
as águas da fai'a de rodagem das bermas e dos taludes encaminhando;as para os a#uedutos.
Normalmente s%o triangulares com a largura mnima de 6 m com a inclinaç%o de 6-/ do
lado da berma e igual inclinaç%o do talude de esca!aç%o do lado desse talude.
2..3) Ta*,"es
/33
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
inclinaç%o dos taludes de!erá ser estabelecida em cada caso isolado tendo em conta
as caractersticas geot"cnicas das formaç&es dos n!eis freáticos e de mais factores de
estabilidade. Aa!endo necessidade de ban#uetas a sua largura e espaçamento de!em ser
definidas com base no estudo geot"cnico sendo #ue de!er%o ter /m de largura e uma inclinaç%o
trans!ersal de *K.
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2.3) 4er-is transversais
Os perfis trans!ersais #ue foram desenhados neste trabalho est%o includos na primeira
parte do traçado do itinerário com o espaçamento de 6++m entre cada um desde o ponto +M+++
ao ponto 1M6++m e est%o includos na parte das peças desenhadas.
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2.5) C,rvas "e transi!o 6 C*ot7i"es
s cur!as de transiç%o est%o situadas entre os alinhamentos rectos e os alinhamentos
cur!os circulares. %o cur!as de raio !ariá!el (entre infinito no ponto de tangHncia com o
alinhamento recto e constante no ponto de tangHncia com a cur!a circular ripada). cur!a de
transiç%o mais comum " a Clotide e " a utili$ada neste projecto.
Os objecti!os das cur!as de transiç%o s%o:
− =elhorar a #ualidade ptica do traçado
− E!itar a aceleraç%o centrfuga #uando o !eculo percorre a cur!a
− acilitar o disfarce progressi!o ao longo da cur!a da sobrele!aç%o e da
sobrelargura da fai'a de rodagem
clotide define;se pela e'press%o:
2 AC r =×
onde:
C 2 comprimento do arco da clotide entre o
ponto de tangHncia com o alinhamento recto
e o ponto de raio r
2 parGmetro da clotide
r 2 raio de cur!atura num ponto da clotide
> 2 >esen!ol!imento da cur!a
s e'press&es aplicadas no cálculo da clotide s%o apresentadas de seguida:
)(3
22)(
2
1mínmín C DC C D +≤≤+
4
)(3
2(
2
1)
+×+
+×
=
mínmín
médio
C DC D
C
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
r C Amédio +=
( )r
A
C
cincodemúltiplovalor um paraoarredondad é A
demúltiplo
final
2
5=
r
C r
final
×=∆
24
)( 2
Note;se #ue #uando se introdu$ uma clotide " obrigatrio uma ripagem da cur!a circular
#ue se define pela Lltima e'press%o apresentada:
r r Rcr ∆−=
pesar dos comprimentos e permetros das cur!as de transiç%o serem calculados
informaticamente para !ias com 3 metros de largura como " o caso em estudo " poss!el
encontrar os !alores de comprimento e permetro mnimos atra!"s das Normas da 9unta
utnoma de Estradas referidas no primeiro captulo.
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2.8) Terra#*enagens
Por terraplenagens entende;se o conjunto de operaç&es de esca!aç%o transporte aterro
e compactaç%o necessárias para se estabelecer a superfcie de projecto. No custo total de uma
infra;estrutura rodo!iária as terraplenagens podem significar /+K ou mais do custo total.
e'ecuç%o das terraplenagens obriga e'ecuç%o de:
− limpe$a e desmataç%o
− decapagem da terra ará!el
−
modelaç%o do terreno (considerando o sistema de drenagem superficial)− protecç%o da !egetaç%o e'istente (nas $onas n%o atingidas pela terraplenagem)
− e'ecuç%o de aterros (incluindo troços e'perimentais de compactaç%o)
− e'ecuç%o de esca!aç&es
− acabamento das superfcies terraplenadas
− $onas de empr"stimo e de aterro
− protecç%o de estruturas e enchimento junto das estruturas
escolha do e#uipamento de terraplenagem depende do tipo de operaç%o #ue se
pretende e'ecutar por e'emplo ni!elamento acabamento esca!aç%o desmataç%o
espalhamento enchimento mistura escarificaç%o entre outras.
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
uadro resumo dos principais e#uipamentos de terraplenagem:
Tipo deEquipamento
Principais Funções Distâncias deUtilização
Observações
Bulldo$erDesata!o #esa"a9 nive*aento
grosseiro9 a*argaento "e aterros
e enc:iento "e va*as
5; a 1;;
E 25
'aior obi*i"a"e
#o"en"o "es*ocar?se a
ve*oci"a"es ais
e*eva"as
=oto;crapersEscava!o9 carregaento9
trans#orte9 "escargae
es#a*:aento "e ateriais
$t> 1;;
4ara aiores "ist@ncias
consoante o terreno e
co a aj,"a "o #,s:er
Esca!adoras Escava!o e carregaento $t> 15
Uti*iza"as e #ara*e*o
co e
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
Em $onas locali$adas como de acidentes topográficos significati!os de Obras de rte
integradas e pontes e !iadutos de!erá efectuar;se uma análise pormenori$ada n%o se seguindo
a regra referida anteriormente.
O cálculo das reas dos perfis pode ser efectuado atra!Qs de m"todos informáticos pela
decomposiç%o das reas em superfcies parciais de áreas fácilmente determiná!eis utili$ando o
planmetro utili$ando o m"todo da #uadrcula para cálculos e'peditos.
O cálculo dos !olumes poderá ser efectuado atra!"s de:
Mtodo da mdia das !reas" em #ue o !olume " dado pelo somatrio dos produtos da
semi;soma das áreas de dois perfis consecuti!os pela distGncia entre eles.
Mtodo da mdia das distâncias" em #ue o !olume " dado pelo somatrio dos produtos
da área de um perfil pela semi;soma das distGncias entre este perfil e os perfis imediatamente
anterior e posterior. Baseado neste m"todo aplicam;se os m"todos informáticos.
Cada !e$ #ue os perfis trans!ersais consecuti!os n%o s%o do mesmo tipo utili$am;se
perfis de passagem de área total ou parcialmente nula (no caso dos prefis mistos).
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2.) Drenage
Os dispositi!os de drenagem destinam;se a assegurar a drenagem trans!ersal
longitudinal e marginal da plataforma do projecto e dos taludes #ue a suportam. No seu
dimensionamento de!erá ter;se em conta os caudais de projecto obtidos com base na
precipitaç%o má'ima diária da regi%o e nas caractersticas fisiográficas das bacias drenantes.
2..1) Drenage transversa*
drenagem trans!ersal consiste no dimensionamento e e'ecuç%o de passagens
hidráulicas (pont&es) #ue garantam o escoamento das águas superficiais de um lado para o
outro da plataforma.
2..2) Drenage *ongit,"ina*
drenagem da plataforma será assegurada pelas inclinaç&es trans!ersais e longitudinais
da !ia com escoamento das águas para os e#uipamentos de drenagem longitudinal. Estes
e#uipamentos designam;se por !aletas e recebem as águas da fai'a de rodagem dos taludes e
do terreno natural. Normalmente há a considerar os seguintes tipos de !aletas:
− de plata#orma" situada entre a fai'a de rodagem e o talude esca!aç%o@
− de base de talude" situada na base do talude de aterro #uando o terreno natural
tem inclinaç%o no sentido do aterro@
− de crista" instalada na $ona de concordGncia do talude de esca!aç%o e do terreno
natural@
−
de banqueta" situada nas ban#uetas de estabili$aç%o de taludes.
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
2.) 4avienta!o
O perfil trans!ersal do pa!imento " constitudo pelas seguintes camadas:
− $ub%base" constituda por agregado granular britado situada entre a base do
terreno natural ou camada de leito do pa!imento e a camada de base tendo como
funç%o uniformi$ar a capacidade de suporte do terreno@
− &ase" constituda por agregado granular britado de!idamente compactado situada
entre a sub;base e a camada de regulari$aç%o@
− 'e(ularização" composta base de mistura betuminosa situada entre a camada
de base e a camada de desgaste tendo como principal funç%o a diminuiç%o daespessura da camada de desgaste@
− Des(aste" garante a impermeabili$aç%o do pa!imento a aderHncia e a sua
rugosidade. Esta camada determina os !alores minimos das inclinaç&es do perfil
trans!ersal.
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
− assegurar uma superfcie de rolamento perfeitamente regular desempenada em
toda a $ona de circulaç%o de !eculos.
selecç%o do tipo de pa!imento de!erá ter em consideraç%o os seguintes aspectos:
− categoria da estrada tendo em conta o tráfego gerado e a !elocidade de circulaç%o@
− tipo e nLmero de !eculos #ue circulam@
− caractersticas do terreno de fundaç%o (terrenos presentes solos fracos maciços
rochosos e teor em água)@
− condiç&es climat"ricas.
Selati!amente estrutura do pa!imento optou;se por um pa!imento fle'!el #ue " o mais
utili$ado em !ias de Itinerário Complementar.
!/33
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
. CFGCUGOH
.1) C+*c,*o "o traa"o e #*anta
.1.1) C+*c,*o "a "irectriz
+rtice ,oordenada ) ,oordenada - ) -
6 15;; 21;;; " "
1 132;; 2185; ;; "3;
/ 135; 215;1; ; "152;
8 1535; 2131;; 2; "1;
Cálculo da distGncia entre os !"rtices:
md 15,843)470()700( 2212 =−+=
md 41,1555)1520()330( 22
23 =−+=
md 02,1294)910()920( 22
34 =−+=
Cur!a 6:
Saio:
r6 D 30+ m
Cálculo do Gngulo :
gradosarctg A 64,37700
47012 =
−=
gradosarctg A 61,131520
33023
=−
=
Cálculo do Gngulo
grados A A 75,4861,1364,37100200100200400 2312 =−−−=−−−−=γ
Cálculo do desen!ol!imento da cur!a >:
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)81,2162347;09,134264(
)38,216698;22,133949(
23
12
onto
onto
Vias de Comunicação – Dezembro 2006
mr rad D 5,574750200
75,48)(1 =×
×=×=
π γ
Cálculo dos pontos de tangHncia
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
Cur!a 1:
Saio:
r1 D F++ m
Cálculo do Gngulo :
gradosarctg A 61,131520
33032
=−
=
gradosarctg A 65,49920
910
34 =
−
=
Cálculo do Gngulo
grados A A 74,3665,4961,13100200100200400 3432 =−−−=−−−−=γ
Cálculo do desen!ol!imento da cur!a >:
mr rad D 27,346600200
74,36)(2 =×
×=×=
π γ
Cálculo dos pontos de tangHncia
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
Cálculo das coordenadas (' ) dos pontos tangentes:
05,21518405,174215010,05,17410,17841,1555
1520
21,13449279,37134530,79,3710,17841,1555
330
:
32
32
32
=+==⇔=
=−==⇔=
y!ueveme y y
x!ueveme x x
onto
75,21488425,125215010,25,12510,17802,1294
910
62,13465662,126134530,62,12610,17802,1294
920
:
34
34
34
=−==⇔=
=+==⇔=
y!ueveme y y
x!ueveme x x
onto
)75,214884;62,134656(
)05,215184;21,134492(
34
32
onto
onto
Cálculo do comprimento total do traçado:
m "
"
D DT T d d d "
total
total
total
19,3653
27,3465,57410,178207,30222,129441,155515,843
22 2121342312
=
++×−×−++=
++×−×−++=
.1.2) C+*c,*o "a c,rva "e transi!o ? c*ot7i"e
Cur!a 6:
>ados da cur!a:
r6 D 30+ m
>6 D 0380m
C mn. D *0 m
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
Cálculo do comprimento m"dio do arco de transiç%o C:
67,439275,329
)855,574(3
22)855,574(
2
1
≤≤
+×≤≤+×
C
C
mC médio
36,1924
67,43975,329=
+=
Cálculo do parGmetro da clotide :
380
83,37936,192750
5==×=
demúltiplo A
A
Cálculo do comprimento final do arco de transiç%o C:
mC final 53,192750
3802
==
Cálculo do raio da cur!a ripada S cr:
mr R R
mr
cr 94,74706,2750
06,275024
53,192 2
=−=∆−=
=×
=∆
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Vias de Comunicação – Dezembro 2006
.2) C+*c,*o "o traa"o e #er-i* *ongit,"ina* ? rasante
Saio da cur!a da rasante:
mr curva 15000=
Cálculo das inclinaç&es dos train"is:
%8,1018,000,000,1900
00,65000,685
12
12
12 ==−
−
=−
−
= x x
Z Z
i
%08,10108,019003700
00,68559,665
23
23
23 −=−=−
−=
−
−=
x x
Z Z i
Cálculo da diferença alg"brica em !alores decimais das inclinaç&es dos train"is
concordantes:
( ) 0288,00108,0018,02312 =−−=−= iin #
Cálculo do comprimento da cur!a projectado na hori$ontal:
mT mr nT n
T r curva # curva 216432150000288,02
211
=⇔=×=×=⇔=
Cálculo da bissectri$:
mm
nT
bcurva 6,15552,14
0288,0216
41 ≅=
×
=
×
=
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Cálculo das cotas dos pontos notá!eis:
miT Z Z miT Z Z
Curva
67,6820108,021600,68511,681018,021600,685
:1
23223
12212
=×−=×−=
=×−=×−=
.
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.) C+*c,*o "e vo*,es
..1) 'a#a "e c+*c,*o "e vo*,es
'$4$ 1 ? C$GCUGO DOH OGU'EH
PESI>II
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!#00 1;;9;; 1392 132898
1;;9;;2#000 1;;9;; 12192 12129
1;;9;;
2#!00 5;9;; 31932 2;;91
..2) Ca*c,*o "os #er-is "e #assage
PP6
.rea de escavação /0120034 56"52 m7
.rea de aterro /0170034 208"92 m7
*8*6M6+/36 ;;;;;;;;;;;; 6++
*8*6 ;;;;;;;;;;;; ' m x 99,44=
PP1
.rea de aterro /0180034
.2 : 75";< m7
.7 : 2
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/0160034
.aterro : 9"68 m7
.escavação : 7"07 m7
.rea de escavação /01
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..) 'a#a "e "istrib,i!o "e terras
'$4$ 2 ? DIHTRIUIÇÃO DE TERR$H
PESI
?OXY=E EC?UVO O
0#000 31195 ;9;; 31195 31195 ;
0#!00 81392 ;9;; 81392 1;2859; ;9;; ;
$$! ;9;; ;9;; ;9;; 1;2859; ;9;; ;
0#200 ;9;; ;9;3 ;9;; 22298 ;9;3 ;
0#300 ;9;; 31;391 ;9;; ;9;; 31;391 1
$$2 ;9;; 39;; ;9;; ;9;; 39;; 23
0#400 58982 2;988 58982 ;9;; ;9;; 1529; 2528
$$3 21915 ;9;; 21915 ;9;; ;9;; 225
0#500 15519;; ;9;; 15519;; ;9;; ;9;; 83
0#600 55922 ;9;; 55922 25193 ;9;;
0#700 5291 ;9;; 5291 2981 ;9;; ;
0#800 393 ;9;; 393 138955 ;9;; ;
0#00 13;19; ;9;; 13;19; 25983 ;9;; ;
!#000 18225981 ;9;; 18225981 383925 ;9;; ;
!#!00 225;953 ;9;; 225;953 1219 ;9;; ;
!#200 1388982 ;9;; 1388982 5931 ;9;; ;
!#300 1;8;952 ;9;; 1;8;952 88;9 ;9;; ;
!#400 293 ;9;; 293 1;5593 ;9;; ;
$$4 5593 ;9;; 5593 111298 ;9;; ;
!#500 ;9;; 29 ;9;; 1112239 29 ;
!#600 ;9;; 12331923 ;9;; 95 12331923 ;
!#700 ;9;; 183295 ;9;; 131918 183295 ;
!#800 ;9;; 12191 ;9;; 82;195 12191 ;
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!#00 ;9;; 132898 ;9;; 3;91 132898 ;
2#000 ;9;; 12129 ;9;; 31;9 12129 ;
2#!00 ;9;; 2;;91 ;9;; 29 2;;91 ;
..3) $n+*ise "o gr+-ico "e r,cJner
Para traçar a cur!a de Bruc,ner utili$am;se os !alores obtidos nos mapas de esca!aç&es
e aterros marcando;se em abcissas as posiç&es dos perfis trans!ersais e em ordenadas
representam;se os !olumes acumulados admitindo;se como positi!os os das esca!aç&es e
como negati!os os dos aterros.
nalisando o gráfico de Bruc,ner tiram;se conclus&es sobre !olumes totais de esca!aç%o
e aterro e sobre a sua compensaç%o.
ssim sendo atra!"s da análise contabili$aram;se !olumes totais de esca!aç%o e aterro
#ue s%o !!!27,36m/ e 2526m/ respecti!amente o #ue origina uma $ona compensada e um
!alor total acumulado de 3283,7m/ #ue corresponde $ona descompensada e uma !e$ #ue
o gráfico termina com ordenada positi!a significa #ue temos #ue le!ar terreno a deposito. No
entanto tem de se tomar em consideraç%o #ue s foram estudados 16++ m do projecto logo
n%o se pode tirar conclus&es finais sobre o total de terras a mo!imentar ao longo da e'ecuç%o da
obra.
$n+*ise "a zona co#ensa"aK
ona compensada ( Jm +M+++ at" Jm +M067./ ):
=omento de transporte D 678*1.FFm8
>istGncia m"dia percorrida D 678*1- 6+1.FFD 6*7.33 m
3!/33
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$n+*ise "e TroosK
>e +M+++ at" PP6 troço ascendente esca!aç%o
>e PP6 at" +M1++ troço descendente aterro
>e +M1++ at" +M/++ troço ascendente esca!aç%o
>e +M/++ at" +M8++ troço descendente aterro
>e +M8++ at" PP8 troço ascendente esca!aç%o
>e PP8 at" 1M6++ troço descendente aterro
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3. CONHIDER$ÇLEH /IN$IH
>os resultados obtidos o !alor do !olume de terras a le!ar a deposito merece uma
refle'%o mais cuidada na medida em #ue tem uma ordem de grande$a significati!a. Este facto
resulta de !ários factores dos #uais se destaca a irregularidade topográfica ao longo da directri$
do traçado. ?erifica;se #ue essa irregularidade " bastante acentuada o #ue implica grandes
mo!imentaç&es de terra para normali$aç%o do traçado. Obser!a;se no perfil #ue e'iste uma
grande $ona de esca!aç%o #ue nao !ai ser totalmente compensada na $ona de aterros.