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(CIÊNCIAS) - TELETRABALHO Nº13 - 1º TURNO - SETEMBRO/2020

TURMA/ANO: 9°ANO PROFESSOR: Alberto DATA: 04/09/2020

PEDAGOGA: Márcia

Escola Municipal Albertina Alves do Nascimento Formando leitores com responsabilidade social

Tipos de reprodução dos seres vivos A reprodução é uma característica dos seres vivos. Esse processo pode acontecer por

meio de diferentes estratégias. Reprodução é o processo pelo qual os seres vivos originam novos indivíduos. Na reprodução assexuada, um único indivíduo origina descendentes geneticamente iguais a ele. Na reprodução sexuada, ocorre a união de duas células sexuais, que na maioria dos casos provêm de indivíduos diferentes, para a formação de um novo indivíduo.

Os principais tipos de reprodução assexuada são os seguintes: divisão binária, brotamento, fragmentação e estaquia. Bactérias, protozoários e alguns animais e plantas se reproduzem assexuadamente. Bactérias e protozoários duplicam seus materiais genéticos e se dividem, gerando células geneticamente iguais. Esse tipo de reprodução que ocorre em bactérias e protozoários é denominado divisão binária ou cissiparidade. A reprodução assexuada, em geral, é mais simples que a reprodução sexuada, pois não necessita de dois indivíduos para ser realizada, o que é uma vantagem em muitas situações. A velocidade de reprodução em bactérias é elevada em condições favoráveis. A maioria das bactérias pode se reproduzir em menos de 30 minutos. As bactérias formadas através da divisão binária são geneticamente iguais. No entanto, há processos que ocorrem em bactérias que promovem a variabilidade genética. Por exemplo, as bactérias podem trocar material genético umas com as outras no processo de conjugação. Nesse processo, as bactérias ficam unidas durante um período de tempo. Posteriormente, ocorre a transferência de material genético de uma bactéria para outra. Portanto, o processo de conjugação é uma forma de aumentar a variabilidade genética entre as bactérias.

Animais como a hidra ou a esponja formam brotos, que, ao se separarem do corpo do genitor, dão origem a novos indivíduos geneticamente idênticos ao progenitor. Esse tipo de reprodução que ocorre em hidras e esponjas é denominado brotamento.

Alguns animais têm grande capacidade de regeneração e, quando fragmentados, podem reconstituir suas partes formando novos indivíduos. Esse tipo de reprodução é denominado fragmentação e ocorre algumas vezes em estrela-do-mar, planárias e outros animais.

Em algumas plantas, o processo de reprodução pode ocorrer através do método denominado estaquia. No método de estaquia, um pedaço de caule é retirado da planta adulta e pode ser plantado diretamente no solo ou deixado por um período mergulhado em água, até formar raízes, momento em que a planta é transplantada para o solo. Os novos indivíduos originados por meio dessa técnica são geneticamente idênticos à planta original. E em alguns grupos de plantas, até mesmo uma folha separada da planta original, em condições adequadas, pode originar assexuadamente novos indivíduos.

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Na reprodução sexuada, ocorre a combinação de material genético de duas células reprodutivas, os gametas. Em muitas espécies, essas células reprodutivas provêm de dois indivíduos diferentes. A maioria das espécies que realizam reprodução sexuada tem dois sexos: machos e fêmeas. Na reprodução humana, por exemplo, o gameta feminino (ovócito) se une ao gameta masculino (espermatozóide), formando a primeira célula do novo ser humano. Essa célula chama-se zigoto. Em geral, os machos possuem os menores gametas que podem se locomover. Os indivíduos que têm os maiores gametas, geralmente incapazes de se locomover, são as fêmeas.

Tanto a reprodução assexuada como a reprodução sexuada proporcionam a perpetuação da espécie. No entanto, diferentemente da reprodução assexuada, que dá origem a indivíduos geneticamente idênticos ao genitor, a reprodução sexuada promove a variabilidade genética entre os indivíduos de uma população. Isso se dá porque os descendentes originados pela reprodução sexuada são geneticamente diferentes dos pais, uma vez que sua formação é fruto da união de duas células (gametas) diferentes.

Essa variação genética na população constitui uma vantagem, pois aumenta as chances de haver indivíduos capazes de sobreviver e de se adaptar às diferentes condições ambientais, transmitindo suas características aos descendentes e, portanto, possibilitando a manutenção da espécie. A variabilidade genética, que resulta na diversidade de organismos na espécie, é vantajosa sob a perspectiva evolutiva. O ambiente em que vivem os organismos de uma espécie não é homogêneo e, além disso, está em constante transformação. Por isso, a existência de organismos com características diferentes aumenta a chance de que algum deles consiga sobreviver a uma mudança ambiental e se reproduzir, dando continuidade à espécie.

A evolução dos seres vivos ocorre por meio do contínuo processo de seleção natural de indivíduos portadores de características genéticas favoráveis do ponto de vista adaptativo, aumentando a chance de esses indivíduos deixarem descendentes com essas características vantajosas. As características genéticas favoráveis podem contribuir para a adaptação de um indivíduo a um ambiente em transformação.

Atualmente, estamos observando que algumas pessoas são mais resistentes ao coronavírus responsável pela Covid-19. A professora Mayana Zatz, do Instituto de Biociências da USP fez a seguinte observação : ‘’o que estamos vendo é que algumas pessoas possuem um perfil genético que as fazem resistir a qualquer desafio do ambiente, inclusive ao coronavírus’’. A professora Mayana Zatz, está pesquisando os fatores genéticos relacionados com a resistência de algumas pessoas ao coronavírus. Os estudos realizados na Universidade de São Paulo (USP) estão focados na análise da resistência de pessoas muito idosas ao atual coronavírus, bem como de pessoas que convivem, como casais, nos quais um dos indivíduos contraiu a doença e o outro não.

Responda as seguintes questões: 1-Quais são os principais tipos de reprodução assexuada? 2-Descreva sobre a reprodução das bactérias. 3-Qual a importância do processo de conjugação? 4-O que é zigoto? 5-Por que a variação genética na população constitui uma vantagem?

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CIÊNCIAS - TELETRABALHO Nº 14 - 1º TURNO - SETEMBRO/2020

TURMA/ANO: 9° PROFESSOR: ALBERTO DATA: ___/___/2020

PEDAGOGA: MÁRCIA

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

TÓPICOS SOBRE ALIMENTAÇÃO Refinamento pode ser definido como um processo mecânico que retira partes comestíveis do alimento com o intuito de torná-lo mais durável e de mais fácil preparação, retardando ao mesmo tempo a ação de microrganismos. É o processo utilizado no trigo, arroz, no açúcar, no sal e outros alimentos. O refinamento, no caso dos cereais, dissocia as diferentes camadas do grão que, constituído originalmente pelo germe interno, pelo endosperma protetor e pela camada externa de farelo, fica resumida apenas ao endosperma. Como conseqüência, grande parte dos minerais, vitaminas, proteínas e fibras do grão são perdidos. Alguns cereais são ainda submetidos a processos de pós-refinamento através da utilização de substâncias químicas para polimento e branqueamento do grão. Os produtos integrais contêm todos os elementos essenciais para a absorção e digestão dos nutrientes do alimento. Um exemplo disso são os cereais integrais que contêm, além de carboidratos, vitaminas do complexo B e fósforo, nutrientes essenciais para a eficiente absorção dos carboidratos. A absorção significa a transferência dos nutrientes digeridos do intestino delgado para o sangue. Durante o refinamento, não só as fibras e parte das proteínas do grão são perdidos, mas também as vitaminas do complexo B e o fósforo, tornando deficiente a absorção de carboidratos do grão. Um grão de cereal integral é constituído de três partes: o germe interno, o endosperma protetor e a camada externa de farelo. O germe é o núcleo, fonte de vitamina E e vitamina B1, além de outras vitaminas do complexo B, proteínas de alta qualidade, gorduras, minerais e carboidratos. O endosperma representa a maior parte do grão e é formado basicamente de um carboidrato e alguma proteína, encontrada sob a forma de glúten em alguns cereais. O farelo é principalmente formado por celulose e por vitaminas do complexo B, além de minerais. Os cereais, ao sofrerem o processo de refinamento, perdem sua integridade. Após esse processo, o grão é dissociado, restando apenas o endosperma, e perdendo-se, com isso, grande parte dos minerais, vitaminas e proteínas do grão integral. O refinamento também atinge a qualidade do cereal no que diz respeito à perda de fibras, elementos do qual o cereal integral é fonte importante e em quantidades adequadas. A fibra, não sendo absorvida pelo organismo, é excretada, causando maior motilidade intestinal e levando consigo o excesso de colesterol e substâncias tóxicas do intestino. Assim, as fibras são importantes no controle do colesterol do sangue e em distúrbios como a prisão de ventre. As fibras dos cereais integrais são formadas por

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moléculas de celulose que não são digeridas pelo sistema digestivo humano. No entanto, as fibras colaboram com o funcionamento adequado do intestino humano. Do ponto de vista histórico, na China, originalmente, o macarrão era preparado a partir de grãos integrais, não refinados, moídos manualmente e ricos em fibras minerais. Além disso, análises comparativas dos esqueletos dos escravos hebreus e dos faraós egípcios apontam maior incidência de degenerações ósseas e osteoporoses entre os faraós egípcios. A classe dominante no Egito costumava ingerir trigo refinado como indicativo de seu status social. Já entre os escravos, que se alimentavam de pães e trigo integrais, não se encontraram as deformações ósseas identificadas entre os nobres. Esses estudos arqueológicos sugerem que os cereais refinados, ao perderem muitos de seus minerais facilitam a ocorrência de osteoporose. Os pesquisadores questionam a prática que visa ao enriquecimento da farinha de trigo refinada com ferro, para o combate à anemia. O ferro é mais bem absorvido quando presente nas carnes, ovos, leguminosas e vegetais verde-escuros, alimentos nos quais se encontram outras substâncias que facilita a absorção e o aproveitamento do ferro pelo nosso organismo. As farinhas foram escolhidas para essa suplementação em ferro por serem um alimento de custo reduzido e acessível para a maioria da população. O ferro acrescentado à farinha de trigo é pouco absorvido pelo nosso organismo. Por isso, essa medida não é eficaz para acabar com as altas taxas de anemia ferropriva entre as crianças brasileiras. A anemia ferropriva é causada pela deficiência de ferro na alimentação. Um produto, para ser integral, deve conter todos os nutrientes originais. Assim sendo, leite e queijos desnatados, sucos, embutidos e produtos light em geral também sofrem perdas de nutrientes no processo de industrialização e tornam-se alimentos dietéticos de valor nutricional alterado. Outro exemplo desse desequilíbrio é o leite desnatado, que perde, além da gordura, suas vitaminas lipossolúveis A, D e K, além das pertencentes ao complexo B e parte do cálcio. As vitaminas lipossolúveis encontram-se dissolvidas na gordura do leite. As gorduras do leite são retiradas para se obter o leite desnatado. Dessa forma, o leite desnatado fica sem gorduras e também sem vitaminas lipossolúveis. Responda á seguintes questões: 1-Como o refinamento de alimentos pode ser definido? 2-O que ocorre com os cereais ao sofrerem o processo de refinamento? 3-Qual a importância das fibras presentes nos cereais integrais? 4-Explique a maior incidência de degenerações ósseas entre os faraós egípcios. 5-Quais são os nutrientes que são perdidos no leite desnatado?

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CIÊNCIAS- TELETRABALHO Nº 15 - 1º TURNO - SETEMBRO/2020

TURMA/ANO: 9° PROFESSOR: ALBERTO - DATA: ___/___/2020

PEDAGOGA:MÁRCIA

As TRANSFORMAÇOES DA ENERGIA

A energia aparece de várias formas na natureza. Além disso, uma forma de energia pode ser transformada em outra. Quando uma lâmpada está acesa, por exemplo, ela está transformando energia elétrica em luz (energia luminosa). Uma parte da energia elétrica é transformada em outra forma de energia denominada energia térmica ou calorífica. É por isso que a lâmpada esquenta enquanto funciona. Do ponto de vista econômico esse aquecimento da lâmpada é uma perda de energia. Uma lâmpada ideal seria aquela em que toda a energia elétrica utilizada fosse transformada em energia luminosa. As lâmpadas são úteis porque elas transformam energia elétrica em energia luminosa. As lâmpadas fluorescentes consomem menos energia elétrica e duram mais. Nos seres vivos, a energia química contida nas moléculas do alimento é transformada, por exemplo, em movimento e calor. Na usinas termelétricas, a energia química do carvão ou do petróleo é transformada em energia elétrica. Nas usinas nucleares a energia química liberada na quebra de núcleos de átomos radioativos é transformada em energia elétrica. O cientista Albert Einstein elaborou uma fórmula que permite calcular a quantidade de energia liberada em uma explosão nuclear. A fórmula é a seguinte: E= mc2 sendo que: E=energia; m= massa; c= velocidade da luz. Através dessa fórmula podemos perceber que uma massa pequena pode gerar uma quantidade assustadora de energia. Essa fórmula foi muito importante para o desenvolvimento de armas nucleares como a bomba atômica. A velocidade da luz é de 300 000 km/s. Observando a fórmula elaborada por Einstein podemos perceber que uma pequena quantidade de massa ao ser multiplicado pelo valor da velocidade da luz gera um valor de energia muito elevado. A energia não pode ser criada nem destruída: quando uma forma de energia se transforma em outra, a quantidade total de energia é mantida. Essa é uma lei científica, chamada lei da conservação da energia. Um carro em movimento, uma bola que acabou de ser chutada, uma pedra caindo, a hélice de um ventilador girando são exemplos de corpos em movimento que possuem energia cinética. Ao começar a empurrar um carrinho de supermercado, você realiza um trabalho que o faz vencer a inércia e ganhar velocidade, isto é acelerar. O carrinho adquire então energia cinética. Quanto maior a velocidade de um carro, maior será o dano se ele se chocar com outro corpo. A destruição também é influenciada pela massa do veículo: uma batida contra um caminhão é muito pior do que contra um carro, se ambos estiverem na mesma velocidade. E uma pedra pesada ou atirada em velocidade elevada tem mais chance de quebrar uma vidraça do que uma pedra mais leve ou com menos velocidade.

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A energia cinética está relacionada com a massa e a velocidade de um corpo. Quanto maiores a massa e a velocidade, maior a energia cinética. Na realidade, um aumento na velocidade de um corpo faz a energia cinética do corpo aumentar proporcionalmente mais do que um aumento da massa. A fórmula que permite o cálculo da energia cinética é a seguinte: EC= ½ . m .v2

. Na fórmula, Ec é a energia cinética, m é a massa e v é a velocidade do corpo. Observe que a energia cinética é diretamente proporcional à massa do corpo. Isso significa que um corpo de massa duas vezes maior que o outro tem uma energia cinética também duas vezes maior, se ambos estiverem à mesma velocidade. Mas observe que a energia cinética é diretamente proporcional ao quadrado da velocidade do corpo: se a velocidade de um corpo dobrar, a energia cinética vai quadruplicar. Como outras formas de energia, a energia cinética é medida em joule. Assim, a energia de um carro de 700 quilogramas de massa e velocidade de 20 metros por segundo é: EC=( 1/2) . m. v2 = ½ .700 . ( 20)2 = 140 000 J ou 140 Kj. Se esse carro estivesse a uma velocidade quatro vezes maior( 80 m/s), a energia cinética seria dezesseis vezes maior. Veja o cálculo: EC= ( ½) . 700 . (80)2 = 2240 000 J ou 2240 KJ Você sabe como certos pássaros fazem para comer mexilhões na praia? Eles sobem até uma altura com o mexilhão no bico e o soltam. Quando o mexilhão se choca com o chão, a sua concha se rompe. A explicação é que, no alto, o mexilhão passa a ter uma energia em relação ao solo chamada energia potencial gravitacional. Durante a queda, essa energia transforma-se em energia cinética, que, no impacto com o chão, é transformada em outras formas de energia. A energia potencial nesse caso depende da altura em relação ao solo e ao peso do mexilhão, isto é, da atração gravitacional da Terra sobre o mexilhão. Por isso ela é chamada energia potencial gravitacional. A energia potencial em uma mola comprimida é chamada energia potencial elástica. Uma criança brincando de escorregador está transformando energia potencial gravitacional em energia cinética. Responda as seguintes questões: 1-Cite exemplos de duas transformações de energia descritas pelo texto. 2-Qual é a fórmula que permite calcular: a) A quantidade de energia liberada em uma explosão nuclear b) A quantidade de energia cinética de um corpo 3-Cite exemplos de energia cinética. 4- Relacione a energia cinética com a velocidade do corpo. 5-Cite um exemplo de transformação de energia potencial gravitacional.

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CIÊNCIAS - TELETRABALHO Nº 16 - 1º TURNO - SETEMBRO/2020

TURMA/ANO: 9° PROFESSOR: ALBERTO DATA: ___/___/2020

PEDAGOGA:MÁRCIA

O estudo dos átomos Toda a matéria do universo é feita de átomos. Como também são formadas por átomos todas as moléculas que fazem parte do nosso corpo. A idéia de que toda matéria é formada por átomos já havia sido proposta mais de 500 anos antes de cristo por um grupo de filósofos da Grécia. Esses filósofos afirmavam que todos os corpos podiam ser divididos em partículas cada vez menores, até se chegar ao átomo, que não podia mais ser dividido. Átomo em grego significa ‘’aquilo que não pode ser cortado ou dividido’’ Existem pouco mais de 110 tipos de átomos. Então, como podemos explicar a existência de tantos materiais diferentes na natureza e mais os que são fabricados a cada ano? Com um número pequeno de letras fomos capazes de criar uma infinidade de palavras, frases e textos. Da mesma maneira, os diversos materiais que você conhece são formados por combinações diferentes de átomos. Os átomos são muito pequenos. Só para você ter uma idéia de como o átomo é pequeno: em 1 grama de ferro há mais de 10 sextilhões de átomos. Uma das primeiras teoria sobre o átomo foi formulada pelo cientista inglês John Dalton(1766-1844). Para Dalton, toda matéria é formada pela associação de átomos. De acordo com Dalton os átomos seriam como pequenas esferas que não podiam ser divididas em partes menores, isto é, não podiam ser quebradas em partes menores, nem destruídas. Dalton também concluiu que os átomos não são todos iguais. O ferro, por exemplo, é formado por um tipo de átomo diferente do átomo encontrado no ouro. A teoria de Dalton dava conta de uma série de observações e foi aceita por cientistas da época. Era uma teoria científica que explicava fenômenos e podia ser testada experimentalmente. No entanto, surgiram fatos novos, que já não podiam ser explicados por essa teoria. Um deles foi a descoberta dos prótons, nêutrons e elétrons que são partículas menores que o átomo. Posteriormente, os cientistas perceberam que os átomos podiam ser divididos em átomos menores ou quebrados em partes menores. Assim, o modelo de átomo construído por Dalton teve de ser modificado.

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Se, em um dia não muito úmido, você esfregar uma caneta de plástico no cabelo e aproximá-la de pequenos pedacinhos de papel, verá que eles serão atraídos. Esse é um dos fenômenos que podem ser explicados pela hipótese de que o átomo possui cargas elétricas. Em 1897, o físico inglês John Thomson (1856-1940) identificou uma partícula de carga negativa chamada életron. Thomson sabia que o átomo era eletricamente neutro. E, como o elétron era negativo, ele supôs que deveria haver uma carga elétrica positiva no átomo que anulava a carga negativa. O átomo, segundo Thomson, seria formado por elétrons mergulhados em uma esfera de cargas positivas. Mais tarde, outros cientistas descobriram os prótons, que são partículas de cargas positivas. Naquela época, os cientistas achavam que os prótons e os elétrons estavam espalhados pelo átomo. Mas, novamente, uma série de experimentos levou os cientistas a mudar de idéia. O cientista neozelandês Ernest Rutherford(1871-1937) mostrou que, ao contrário do que se pensava, as cargas positivas não estavam espalhadas por todo o átomo, mas concentradas em uma região denominada núcleo, com os elétrons à sua volta. O modelo de Rutherfor foi modificado por outro cientista, o dinamarquês Niels Bohr( 1885-1962), e, em 1932, o Inglês James Chadwick descobriu outra partícula atômica que foi denominada nêutron. Os modelos atômicos foram sendo aperfeiçoados até se chegar ao modelo atômico de Rutherford-Bohr. De acordo com esse modelo, o átomo é formado por prótons, elétrons e nêutrons. Os prótons e nêutrons ocorrem no núcleo do átomo. Os elétrons movimentam-se ao redor do núcleo em uma região denominada eletrosfera. Os prótons são partículas positivas; os elétrons são partículas negativas e os nêutrons são partículas sem carga elétrica. O número de elétrons é igual ao de prótons, e suas cargas elétricas tem o mesmo valor, apenas com sinais contrários. Portanto, o átomo é eletricamente neutro. Os prótons e nêutrons têm massa aproximadamente igual. Já a massa do elétron é cerca de 1837 vezes menor que a de um próton. A região onde estão os elétrons é a eletrosfera, que tem um diâmetro muito maior que o núcleo: o diâmetro total do átomo é cerca de 10 mil a 100 mil vezes maior que o do núcleo. O átomo de hidrogênio é formado por um próton, um elétron e um nêutron. O hidrogênio é o menor elemento químico conhecido do universo. Em certas situações, o átomo pode ganhar ou perder elétrons, deixando de ser neutro. Nesse caso, passa a ser chamado íon. Quando um átomo ganha um elétron, ele fica com uma carga negativa. O íon formado é chamado de ânion. Quando perde, fica com carga positiva, já que fica com um próton a mais que o número total de elétrons. O íon formado é chamado de cátion.

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O modelo atômico de Rutherford-Bohr pode ser usado para explicar várias propriedades químicas da matéria. No entanto, novos experimentos levaram os cientistas a modificar esse modelo mais uma vez. Muitas partículas novas foram sendo descobertas. Hoje sabemos, por exemplo, que prótons e nêutrons são formados por partículas ainda menores, os quarks. E ainda há mais partículas no átomo, como os neutrinos e os mésons. A existência dos quarks, neutrinos e mésons são de enorme utilidade para explicar propriedade complexas dos materiais. No entanto, o modelo atômico de Rutherford-Bohr é utilizado no ensino fundamental e médio uma vez que é muito útil para explicar várias propriedades dos materiais. Lembre-se que modelos são maneiras que nós temos de representar de forma simplificada o que acontece na natureza. O hidrogênio é o átomo mais simples e também o mais comum no universo. Os átomos não são todos iguais. O átomo de ferro é diferente do átomo de alumínio, que é diferente do átomo de hidrogênio, e assim por diante. Há uma diferença fundamental entre esses átomos, que explica muitas de suas propriedades físicas e químicas: o número de prótons. O átomo de hidrogênio é formado por um próton; o átomo de ferro tem 26 prótons; o de alumínio tem 13 prótons. O numero de prótons é importante na identificação de um átomo. A quantidade de prótons de um átomo é o seu número atômico. No modelo de Rutherford-Bohr, os elétrons giram em torno do núcleo em diversas órbitas. Essas órbitas têm raios diferentes, isto é, estão a distâncias variadas do núcleo. Um conjunto de órbitas que estão a uma mesma distância do núcleo é chamado de camada eletrônica. Responda as seguintes questões: 1-Por que o modelo de átomo construído por Dalton teve de ser modificado? 2- Cite exemplo de um fenômeno que pode ser explicado pela hipótese de que o átomo possui cargas elétricas. 3-Faça uma descrição sobre o modelo atômico de Rutherford-Bohr. 4-Qual é o menor elemento químico conhecido do universo? 5-Diferencie cátion de ânion.