´qalDIVAS
Venha conhecerum pouquinho da gente
Se transforme na diva que você quiser
Junho - 2016
Somos todas
Roda
de todos ostempos
Valquírias
Mão na
é Power
Aprenda a trocar o pneudo seu carro SO-ZI-NHA O black
A Dayanne fez o processo de transição capilar e conta tuuudo pra gente
NA SEÇÃOCULTURA
ATRAÇÕESINCRÍVEIS
Gravata,unhavermelhaeumapitadadejazz
Cultura
Tá afim de curtir um filminho diferente?
A mostra Inéditos/Passou Batido que está acontecendo no Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes, traz no dia 24 de maio o filme De gravata e unha vermelha, da cineasta brasileira Miriam Chnaiderman , que fala sobrea diversidade de gênero de umjeito muito bacana. Ficou curiosa? Assista o trailer e confere!
Tânia Azze
O som de Tânia Azze traz uma mistura de jazz e rockabilly acompanhados de sua voz poderosa. Além de interpretar clássicos, Tânia, acompanhada de sua banda, também apresenta músicas autorais.Escolhemos essa versão bafônica da música Tears Dry On Their Own da diva Amy Whinehouse, mas, se eu fosse você, iria no canal dela no Youtube e curtiria todas!
Mãonaroda
Faça Você Mesma
Hoje nós vamos mostrar como trocar
um pneu sem a ajuda de NINGUÉM.
Yes, we can!
Divas de Todos os Tempos
RacheldeQueiroz(1910-2003)
Escritora, tradutora, desenhista, jornalista, romancista, dramaturga
e cronista política. Gente, que mulher é essa!? Foi a primeira mulher a
entrar na Academia Brasileira de Letras e com apenas 20 anos ficou conhecida
nacionalmente ao publicar o livro O Quinze em 1930, que retrata a luta do povo nordestino contra a seca e a
miséria. Também é dela o livro Memorial de Maria Moura, que foi adaptado em
1994 para a televisão em uma minissérie homônima.
A Rachel ganhou vááários prêmios, como o Prêmio Machado de Assis, da Academia
Brasileira de Letras (1957).
A mulher que aparece na foto é anossa sócia fundadora, Roberta.
Ficou igualzinha, né ?
Quer aparecer representando alguma diva de todos os tempos?
Mande sua foto.
Forçanaperuca
Após muitas pesquisas sobre a transição capilar, entendi que nós mulheres crespas e cacheadas poderíamos sim ter o nosso cabelo de volta, até então eu achava que seria impossível, pois diversas pessoas já tinham me dito antes que JAMAIS voltaria. Tentei por 3 vezes a transição capilar e falhei emtodas elas alisando meu cabelo novamente. Não conseguia me desprender das químicas, não me via com os cabelos naturais, na verdade nem lembrava como eles eram. Então, pela quarta vez, consegui passar pelo processo capilar, foi uma das fases mais difíceis da minha vida! Me achava feia, que realmente não teria solução, fiquei sem química durante 10 meses! Mas, no meio do processo capilar tive a ideia de fazer tranças (achava e ainda acho super lindas, estilosas e vi ali uma forma de passar por esse processo de uma forma mais amena e me sentindo bonita, isso foi a salvação!) Ninguém entendia o por que das tranças, diziam que eram horríveis, se eu precisava de dinheiro para os relaxantes, que eu era bonita e eu estava estragando a minha beleza " tentando ser negra" ( tentando ser algo que já sou, vê se pode!). Após esse processo dos 10 meses sem químicas, resolvi fazer o temido BC, e eu esperava um black mediano, e meu cabelo estava extremamente curto, mais uma vez me senti uma mulher horrível e sem forças pra qualquer coisa, pra passeios, pra nada, daí resolver fazer mais uma vez as tranças e optar pelo auxilio ao crescimento, e durante essa fase que durou 4 meses com tranças pós o bc, escutei novas frases negativas sobre os meus cabelos que estavam bem curtos. Meu cabelo demorou 10 meses para estar totalmente natural, e depois do BCficou 100 %. Atualmente tenho 1 ano e 5 meses de cabelos naturais.
Como foi o processo de transição capilar?Beleza
O que representa para você manter os cabelos naturais?
Cabelo natural é sinônimo de liberdade no quesito de não estar escravizada nos salões de beleza semanalmente, de estar bem com você e se sentir maravilhosa dessa forma! Respeito profundamente quem tem opinião adversa a respeito e acredito que cada mulher tem de ser feliz e se achar linda da forma que ela quiser, mas eu encontrei nos cabelos naturais a minha identidade.
BC – Big Chop (Grande Corte) - *
DicaCuide dos seus
crespos/cacheados
hidratando semanalmente,
umectando quinzenalmente
e restaurando mensalmente.
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Qual conselho você daria para quem está passando pelo processo de transição capilar ou está pensando
em fazê-lo?
Pode parecer clichê, mais o conselho pra quem está iniciando o processo de transição capilar, é que NÃO DESISTAM! Não é fácil, é um período complicado, a auto estima vai lá embaixo, mas é PASSAGEIRO, é uma fase passageira. Se agarrem em depoimentos, em pessoas que passaram pelo processo e foram bem sucedidas, em fotos de antes e depois, em cuidados com as madeixas, em alguma forma de texturização ou como no meu caso, tranças, para que possa amenizar as duas texturas dos cabelos até estar pronta para o BC, e nas principais fórmulas: a PACIÊNCIA, e o TEMPO. Com ambas fórmulas e com cuidados, em breve o objetivo dos cabelos naturais será alcançado!
Quando você começou a alisar os cabelos e por quê?
Comecei a alisar meus cabelos com 10 anos, inicialmente por querer ser "garota padrão”, e como não existiam referências de cabelos cacheados ou crespos, optei por alisar, e também pra facilitar os cuidados (palavras da minha avó, com quem fui criada). Usei produtos químicos durante 15 anos.
A crespatitude é uma página no facebook criada pela
Dayanne para compartilhar experiências sobre os cabelos
crespos e cacheados. Está cheia de dicas de cuidados,
depoimentos e fotos incríveis.Já são mais de 6 mil
seguidores, seja uma também!
Crespatitude
Empreendedorismo
SomostodasValquírias
A primeira matéria sobre
Empreendedorismo da Valquírias tinha
que ser sobre nós, porque esse projeto é a
realização de um sonho. Nossa equipe é
formada por três sócias-fundadoras
Thati, Ju e Rô. Nos conhecemos no ano
de 2013 cursando Publicidade e Propaganda
na faculdade Newton. A gente se identificou
logo de cara e não demorou muito para
percebermos que tínhamos muita coisa
em comum, dentre elas está o
engajamento com o feminismo. Ao longo
do curso, realizamos vários trabalhos
voltados para essa temática e quando
chegou a hora de fazer o TCC (Trabalho
de Conclusão de Curso) não pensamos duas
vezes: teria que ser algo direcionado para
as mulheres. Assim, surgiu a ideia de criar
uma revista digital voltada para o
empoderamento feminino.
Então, percebemos que essa ideia iria
muito além de um TCC, seria um
empreendimento que pretendemos dar
continuidade.
As principais revistas voltadas para o
público feminino existentes retratam a
mulher de maneira submissa em relação
ao homem, com matérias e chamadas
voltadas para enquadrar as mulheres em
um padrão de obediência e subserviência,
desconsiderando que ela possui vida
própria. Sendo assim, reformular a
maneira como esse tipo de publicação
dialoga com o público feminino é, além
de oferecer um novo produto de
comunicação em relação ao conteúdo
diferenciado, é também produzir um
discurso que busque o empoderamento
das mulheres, entendendo-as como
agentes ativos e transformadores da
sociedade em que vivem, melhorando
sua autoestima e abrindo sua visão em
relação ao seu posicionamento perante o
local de servidão no qual essas
publicações – reproduzindo o patriarcado
existente na sociedade – sugerem.
A Revista Digital Valquírias é uma revista
feita por mulheres e para mulheres e
contará com a divulgação de ações
realizadas por mulheres, sejam elas
cantoras,empresárias, deputadas, donas de
estabelecimentos, dentre outros.
Desse modo, a revista também será um
canal entre mulheres e será formada uma
rede de conexão, na qual mulheres
procuram serviços e entretenimento
fornecidos por outras mulheres, promovendo
a prática da sororidade, o pacto entre
mulheres que se reconhecem como irmãs,
ou seja, nós temos que cuidar umas das
outras. Se você é ou conhece uma mulher
empreendedora, que está iniciando seu
negócio agora ou que já esteja estabelecida
no mercado, que deseja mostrar o seu
trabalho para que a gente possa crescer
juntas e se ajudar, entre em contato conosco.
Nosso objetivo é que a revista cresça
muito, atinja muitas e muitas mulheres e
que a gente – nós e vocês – fique cada vez
mais empoderadas, divas, unidas
e lacradoras.
Por que Valquírias?‘‘
‘‘
Os antigos povos encontraram na mitologia uma maneira de enfrentar seus medos e
questionamentos acerca da vida e do mundo e enfrentar os perigos tanto reais como imaginários,
criando deuses, semideuses, heróis, dentre outros, envoltos de contos fabulosos repletos de magias,
diante das forças misteriosas que eles acreditavam governarem tudo. A mitologia surge como
um esforço da humanidade para compreender e solucionar seus problemas e sua pequenez frente
ao desconhecido. Desse modo, representou um ato de coragem e enfrentamento. Na mitologia nórdica,
as valquírias eram descritas como mulheres fortes, imponentes e corajosas. Por onde cavalgavam,
deixavam um brilho exuberante, extraordinário, portanto sua presença era percebida por todos.
Além disso, também são descritas como detentoras de muita sabedoria. A revista digital é produzida
apenas por mulheres que desejam “batalhar” para que outras mulheres consigam alcançar seu espaço
no mercado de trabalho, no lar, nas ruas e na sociedade com coragem, personalidade
e determinação, e estando conscientes de seu valor e seus direitos
Querdesabafar?Descobrirque
O que aconteceu com você pode estar acontecendo com várias outras mulheres e precisamos nos unir para sermos mais fortes e enfrentarmos tudo isso juntas. Queremos te ouvir. Escreve pra gente e conta TUDO! Também vale mandar desenhos, fotos, [email protected]
nãoestásozinha?
Cantinho das leitoras
Contatudo,amiga!
Esse desenho mara foi feitopela leitora Haylla Conde. Ela desenhou a si mesma e ficou incrível.
Descobri que é muito importante nós mulheres sermos amigas.
Eu mesma sempre disse que amizade de homem era muito melhor, porque desde sempre eu achei que as outras
mulheres não gostavam de mim e acabava criando uma resistência por isso e passava a não
gostar delas também. Até que um dia, eu fiquei menstruada no meio da aula e minha calça
manchou toda. Morri de vergonha e não sabia o que fazer. Foi quando a menina que eu mais detestava da sala (sem ter motivo)
me emprestou sua blusa de frio e eu pude sair da sala sem ninguém ver o que tinha
acontecido. Só um tempo depois eu fui entender que aquele sentimento bom
que tinha nascido ali era a famosa sororidade.
A., 15 anos.
Descobri que meu namorado me trai com uma colega de trabalho. Me senti um lixo e fiquei pensando
que nunca mais iria arrumar ninguém e que a culpa disso era minha.
Minhas amigas estão me ajudando muito e tive coragem de terminar meu relacionamento de 2 anos. Ainda sinto
falta dele, queria não sentir, mas não é fácil. Ainda assim, não vou voltar, porque eu entendi que não sou culpada, fui vítima da deslealdade de um cara
que dizia que me amava, mas era mentira. Estou firme e sei que vou ficar bem, porque eu valho
muito mais que um cara que não vale nada.
F., 24 anos.
Descobri que meu namorado me trai com uma colega de trabalho. Me senti um lixo e fiquei pensando
que nunca mais iria arrumar ninguém e que a culpa disso era minha.
Minhas amigas estão me ajudando muito e tive coragem de terminar meu relacionamento de 2 anos. Ainda sinto
falta dele, queria não sentir, mas não é fácil. Ainda assim, não vou voltar, porque eu entendi que não sou culpada, fui vítima da deslealdade de um cara
que dizia que me amava, mas era mentira. Estou firme e sei que vou ficar bem, porque eu valho
muito mais que um cara que não vale nada.
F., 24 anos.