Ocupação Antrópica e Ocupação do Território:
Zonas Costeiras
Fig
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Zonas CosteirasAs Zonas Costeiras são
ecossistemas únicos e irreconstituíveis à escala humana, resultantes de uma longa evolução, de muitos milhões de anos.
Os seus fabricantes são as movimentações das ondas, as correntes e as marés.
Originando assim duas formas a de Erosão e de Deposição.
Fig. 2
Formas de Erosão:É o desgaste provocado pelo embate
da movimentação da ondulação sobre a costa.
A este desgaste damos o nome de Abrasão Marinha, sendo detectados em Arribas. (Fig.3)
As superficies aplanadas e irregulares situadas na base da arriba, onde se depositam detritos rochosos caidos das arribas chama-se de Plataforma de Abrasão.(Fig.4)
Ás zonas altas e escarpadas que já não são modificadas pelas águas do mar chamam-se de Arribas Fossil.(Fig.5)
Ao acidente geográfico formado por uma massa de terra chama-se de Cabo.(Fig.6)
Á porção de mar ou oceano rodeadas por terra chama-se de Baías.(Fig.7)
Zonas Costeiras
Fig. 3
Fig. 4
Fig. 5
Fig. 6
Fig.7
Formas de Deposição:
Resultam da deposição de materiais arrancados pelo mar ou dos materiais transportados pelos rios, existindo várias formas:
Temos as Praias.(Fig.8)
Temos as Ilhas-Barreiras.(Fig.9)
Existem os terrenos arenosos e salinos que se chamam de Restingas.(Fig.10)
À depressão de água salobra ou salgada chama-se de Laguna.(Fig.11)
À acumulação de materiais, formando-se um cordão que junta o continente a uma pequena ilha chama-se de Tômbolo.(Fig.12)
Zonas CosteirasFig. 8
Fig. 9
Fig. 10
Fig. 11
Fig
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2
Evolução do Litoral e suas causas:
É um recurso insubstituível e não renovável, obtendo-se alimentos, recursos naturais, formas de lazer e turismo.
É um sistema dinâmico, tendo como causas:
As Causas Naturais, que são a alternância entre regressões e transgressões marinhas, alternâncias periódicas de glaciação e interglaciação e deformações das margens por movimentos tectónicos.
As Causas Antrópicas, são o efeito de estufa originado pela poluição, é a construção desordenada, é a diminuição de sedimentos,é a destruição de dunas, o desaparecimento do coberto vegetal, e a extracção de inertes.
Zonas Costeiras
Fig. 13
Medidas de Protecção:
Como medidas de protecção da zona costeira temos várias construções que podiam ajudar, como os esporões,(Fig. 14), paredões, os quebras-mares,(Fig.15), molhes e enrocamentos.
A alimentação artificial em determinadas praias. Sendo uma solução cara, sempre é mais económica e menos agressiva do que as obras de engenharia.
Ordenamento do Litoral:
Existe em Portugal planos de de ordenamento e de intervenção da zona costeira, que têm como objectivo:
A recuperação de Dunas;
Alimentação artificial de Dunas;
Estabilização de arribas,(Fig.16);
Manutenção e construção de esporões e muros de protecção,(Fig. 17);
Demolição e remoção de estruturas localizadas em áreas de risco.
Zonas Costeiras
Fig. 14
Fig.
17
Fig. 15
Fig. 16
Ordenamento do Território:
São conjuntos de processos de organização de espaços biofísicos, tendo a ocupação como principal objectivo.
Utilizando transformações de acordo com as capacidades do referido espaço.
Riscos Geológicos:
Sabendo que não podemos parar estes riscos, hoje em dia, já temos tecnologia e pessoas destinadas a trabalharem somente na prevenção destes riscos, conseguindo prever quando irá ocorrer uma tempestade, terramoto, tsunamis, etc,(Fig. 18; 19; 20).
Estas pessoas ao preverem estes trágicos acontecimentos, conseguem salvar vidas humanas.
Mas também com o estudo das zonas litorais, conseguimos ajudar pessoas a construir habitações ao pé da costa de forma a não correrem riscos de perdas de vidas, nem perdas materiais.
Zonas Costeiras
Fig. 18
Fig. 19
Fig. 20
Bibliografia:
Tirada por mim ----- Fig.1
http://www.cf-terras-feira.org/phpwebquest/user_image/lsuzcw742205.jpg ----- Fig.2
http://www.montedospinheirinhos.com/diary/wp-content/uploads/2006/02/Pesca%20nas%20arribas.jpg ---- Fig.3
http://www.geopor.pt/gne/campo/setubal/727.jpg ---- Fig.4
http://www.submarina.net/Fotos/espichel.JPG ---- Fig.5
http://www.edu.xunta.es/contidos/premios/p2003/c/litoral/grandes/cabo_home_01.jpg ---- Fig.6
http://www.abbra.eng.br/picm.jpg ---- Fig.7
http://www.opcaoturismo.com/imagens/reportagens/Tailandia-3.jpg ---- Fig.8
http://www.algarve-portal.com/objects/algarve/Beach0903_486.jpg ---- Fig.9
http://br.geocities.com/restingasbr/arraial_005_menos_ok.jpg ---- Fig.10
http://baixaki.ig.com.br/imagens/wpapers/BXK140556_bananal-laguna-sc800.jpg ---- Fig.11
http://z.about.com/d/geology/1/0/h/T/tombolo800.jpg ---- Fig.12
http://bombinhas.kakosworld.de/fotos/litoral_aerea.jpg ---- Fig.13
http://www.youngreporters.org/IMG/jpg/esmoriz.jpg ---- Fig.14
http://bp2.blogger.com/_PoLxaj_tQwI/RdRDcb5H27I/AAAAAAAAAdI/E5C1XhW18q0/s1600-h/Img007best.jpg ---- Fig.15
http://www.municipiobeira.gov.mz/noticias/Database_Download.asp?FileID=122 ---- Fig.16
http://www.cm-albufeira.pt/NR/rdonlyres/CACD9719-AA62-437E-B9A7-968BE5B31E77/0/falesias_seg3.gif ---- Fig.17
http://www.ceticismoaberto.com/news/media/tempestadesupercell.jpg ---- Fig.18
http://ogintonico.weblog.com.pt/arquivo/tsunami2.JPG ---- Fig.19
http://umpontoazul.files.wordpress.com/2007/02/vulcao.jpg ---- Fig.20
Zonas Costeiras
Feito por: Ricardo Calado Nº 9 11º Ano Turma 1