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Luiza Collet 7º ano - 2013 3º Trimestre Setembro, Outubro e Novembro Prof.ª Vanessa 1 Luiza Collet7º ano - 2013 3º Trimestre Setembro, Outubro e Novembro Prof.ª Vanessa Conteúdo: Advérbios, Morfossintaxe e Sintaxe ADVÉRBIOS Conceito Advérbio = modificador do sentido do verbo, adjetivo ou do próprio advérbio (circunstância).. Ex.: Você, Juliana, anda lentamente (modo de como ela anda). Classificação Os advérbios são classificados de acordo com a circunstância(valor semântico) que indicam, por exemplo: Modo: bem, mal, devagar, depressa, assim, melhor, pior e quase todos os terminados em “mente”: educadamente, raramente, estranhamente. Negação: não, nunca, tampouco. Afirmação: sim, certamente, realmente, deveras, indubitavelmente. Dúvida: talvez, porventura, acaso, provavelmente. Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, tão, demais, demasiado, quão, quanto, tanto. Lugar: aqui, ali, lá, à escola, a cá, acolá. Tempo: ontem, hoje, amanhã, já, agora, sempre, jamais, breve, tarde, outrora. Interrogativos: (onde, por que, como e quando.) empregados em frases interrogativas diretas e indiretas. -Vale lembrar que dependendo do contexto, o advérbio pode adquirir um diferente valor semântico.

1º estudo de gramática 7º ano - setembro e outubro

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Luiza Collet – 7º ano - 2013 – 3º Trimestre – Setembro, Outubro e Novembro – Prof.ª Vanessa

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Luiza Collet– 7º ano - 2013 – 3º Trimestre – Setembro, Outubro e Novembro – Prof.ª Vanessa

Conteúdo: Advérbios, Morfossintaxe e Sintaxe

ADVÉRBIOS

Conceito

Advérbio = modificador do sentido do verbo, adjetivo ou do próprio

advérbio (circunstância)..

Ex.: Você, Juliana, anda lentamente (modo de como ela anda).

Classificação

Os advérbios são classificados de acordo com a circunstância(valor

semântico) que indicam, por exemplo:

Modo: bem, mal, devagar, depressa, assim, melhor, pior e quase todos

os terminados em “mente”: educadamente, raramente, estranhamente.

Negação: não, nunca, tampouco.

Afirmação: sim, certamente, realmente, deveras, indubitavelmente.

Dúvida: talvez, porventura, acaso, provavelmente.

Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, menos, tão, demais,

demasiado, quão, quanto, tanto.

Lugar: aqui, ali, lá, à escola, a cá, acolá.

Tempo: ontem, hoje, amanhã, já, agora, sempre, jamais, breve, tarde,

outrora.

Interrogativos: (onde, por que, como e quando.) empregados em frases

interrogativas diretas e indiretas.

-Vale lembrar que dependendo do contexto, o advérbio pode adquirir um

diferente valor semântico.

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Locução Adverbial

Locuções adverbiais – duas ou mais palavras que tenham valor de um

advérbio. As locuções também podem ser classificadas de acordo com a

circunstância que indicam. Geralmente são acompanhadas de

preposições. Ex.: Certa vez, brinquei de bola. Coloquei à venda.

Locuções adverbiais femininas geralmente levam acento grave, mas as

masculinas não. Ex.: Joana foi à praia. Andei a cavalo.

Diferenciando advérbios e adjetivos

Meio ≠ meia

Meio – um pouco, mais ou menos; advérbio (portanto não varia) de modo ou

intensidade.

Ex.: Eu fiquei meio impressionado. (É o mesmo que dizer “mais ou menos”

impressionado, “um pouco” impressionado).

Meia – metade (numeral – variável).

-Usa-se meia onde couber a palavra metade. Para não ter erro é só fazer

essa substituição.

Ex.: Tenho uma hora e meia para fazer isso. (“...uma hora e metade...”).

Mal ≠ mau

Mal – que não é bom para a nossa saúde ou, quando alguém

não se comportou de maneira adequada; advérbio

(invariável); antônimo de bem.

Ex.: Ela está passando mal.

Mau – expressar malvadeza e crueldade ou referência a algo de qualidade

ruim ou inferior; adjetivo (variável); antônimo de bom.

Ex.: Você não é mau, só está muito estressado.

Lembre-se!

Os advérbios, ao modificarem

adjetivos e outros advérbios,

tem geralmente valor

semântico de intensidade. Ao

modificarem verbos, os

advérbios adquirem diversos

valores semânticos.

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CONCLUSÃO: Para diferenciar adjetivos dos advérbios, lembre-se que os

adjetivos variam dependendo do substantivo, como nas frases “Juliana é

má” e “Tiago é mau”, os advérbios não, como é possível observar nas frases

“Carlos está meio estranho” e “Fabiana está meio estranha”.

MORFOSSINTAXE

É a escolha e seleção das palavras de forma que gerem sentido. Uma

combinação (sintaxe – estudo das relações das palavras na frase).

As palavras podem ser classificadas em relação morfológica (classe

gramatical) ou em relação sintática (função específica que assumem

em determinada frase).

-Dependendo de sua posição, uma palavra tem uma diferente função

sintática (de objeto ou sujeito).

Função sintática = posição que a palavra exerce na frase.

Conceitos Frase – enunciado de sentido mínimo para a comunicação entre as

pessoas. A frase pode ou não conter verbo, pode ser nominal (núcleo

substantivo) ou verbal (núcleo verbo). Ex.: Ela é legal! (nominal); Que

bom! (nominal); Você se superou (verbal).

Oração = frase verbal, frase que apresenta sintagma verbal. Cada

oração possui um sujeito. É um enunciado ou parte dele que se organiza

em torno de um verbo.

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Termos essenciais da oração/ frase:

Sujeito – sobre quem se diz algo (núcleo um substantivo, pronome

pessoal ou palavra que tenha valor de substantivo).

Predicado – o que é dito sobre o sujeito (núcleo um verbo, ou locução

verbal, ou um nome).

Ordens da frase

-Direta: sujeito + predicado

-Indireta: predicado + sujeito ou predicado + sujeito + predicado.

Ex.:

Classificação do sujeito

-Sujeito simples – formado por um núcleo.

-Sujeito composto – formado por mais de um núcleo.

-Sujeito desinencial (oculto)– sujeito está escondido no verbo (desinência).

Ex.: Fiquei triste. (sujeito oculto – eu)

DICA!

Se você não sabe o sujeito de uma frase como essa...

“Existem músculos no corpo humano”

...lembre-se sempre que o verbo é nosso “guia”, ele é quem está falando do sujeito. O verbo da

frase é “existem”, ele está se referindo a quem? Quem existe? Os “músculos”. Portanto

conseguimos identificar o sujeito.

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Classificação do predicado

-Predicado verbal – tem como núcleo o verbo. Ex.: Ele canta.

- Predicado nominal – núcleo de adjetivo, ou seja, um “atributo” é dado ao

sujeito; geralmente apresenta verbo de ligação (ser, estar, permanecer,

ficar, andar, continuar). Ex.:

Predicativo do sujeito – indica características, qualidades ou estados

que se atribuem ao sujeito. É geralmente um adjetivo ou uma palavra

com valor de adjetivo que se refere ao sujeito.Cada predicativo tem

seu sujeito.

Verbo de ligação – elemento que serve para unir o sujeito ao

predicativo do sujeito.

Adjunto adverbial – função sintática do advérbio. É o termo que

indica as circunstâncias em que se dá a ação verbal.

Ex.:

Classificação dos Períodos

- Período simples: um verbo ou uma locução verbal.

-Período composto: dois ou mais verbos.

Ex.: Ana andou rápido. – Período simples

Ana saiu e andou rápido. – Período composto

José gostou e Paula amou a ideia. – Período composto

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Sintagma = unidade de palavras. Pode ser sintagma nominal, verbal

ou preposicional/ adverbal.

Ex.:

Adjunto Adverbial

(Termo sintático de advérbio e locução adverbial)

-Indica circunstâncias da ação verbal e modifica o verbo. Enriquece e

direciona o texto, além de ampliar o contexto.

-Sempre que o adjunto adverbial começa uma oração (frase), é necessário o

uso da vírgula (com algumas exceções).

Ex.: Na manhã de ontem, fiquei feliz.

Ontem, comi sanduíche. (A vírgula não é obrigatória nesse caso).

Adjunto Adnominal

São os determinantes → palavras que acompanham o substantivo.

Essas palavras determinam, especificam ,indeterminam ou

qualificam o substantivo.

Determinantes: adjetivo, artigo, numeral, pronomes adjetivos e locução

adjetiva.

Ex.:

-Diferente do predicativo do sujeito, o adjunto adnominal qualifica o

substantivo de forma permanente. Claro que podemos ter algumas

exceções, como o verbo ser, que indica permanência. O adjunto adnominal

pode fazer parte de qualquer função sintática (sujeito ou predicado), ao

contrário do predicativo do sujeito, que sempre tem função de predicado.

BOM ESTUDO!