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CRÍTICA PSICANALÍTICA CRÍTICA LITERÁRIA www.sobreletras.blogspot.com

A Crítica Psicanalítica

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CRÍTICA PSICANALÍTICA

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O que você viu?

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“Na construção de um sentido na leitura, cada leitor é como um intérprete particular movido por um desejo inconsciente que pertence apenas a ele”.

Kaufman

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Para Freud:

No estudo sobre Moisés, de Michelangelo, intrigado por

seus sentimentos, diz: Para descobrir a intenção

do autor é preciso interpretá-la antes, descobrindo seu

significado e o conteúdo representado em sua obra. E assim, saberei porque fui

tão fortemente afetado!

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O que é psicanálise?

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Lógica???

Leitura???

Interpretação???

Ciência???E você?

Estudo das patologias?

??

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O que dizem os autores?

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Jean Bellemin-Noel:

Textanálise: usa-se o conhecimento sobre a biografia do autor, principalmente na sua infância. Mas também é levado em consideração o fato do desejo dos personagens ser o do leitor. O que dizem os autores?

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Kaufman:

“É possível que exista uma universalidade na obra para que nela nos reconheçamos ou para que sejamos afetados, tocados por algum traço inscrito na trama do material legado pelo escritor.”

O que dizem os autores?

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Bartucci:

“É característica da psicanálise delirar, tirar o texto de sua trilha.”

O que dizem os autores?

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As Bases do método

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Talking cure

Para que a psicanálise existisse foi criado um método experimental:

Paciente: levar em consideração tudo o que ocorre de forma espontânea.

Analista: não deve privilegiar nenhum discurso do paciente.

As bases do método

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Uma outra lógica

O sonho e sua interpretação: Freud descobre “esse caminho real que leva ao inconsciente”: A condensação: um único

elemento representa várias associações ligadas ao conteúdo oculto.

O deslocamento: “o afeto tem razão”. As bases do método

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A figurabilidade: pensamentos inconscientes transformados em linguagem.

Frases e palavras são tratadas como elementos significantes na sintaxe original do sonho, e não pelo sentido que têm na língua. Faz da escrita um trabalho do imaginário pela língua e da língua pelo imaginário.

A elaboração secundária: considera-se as obras de duas maneiras:

- ocultando a verdade nua do inconsciente;- Relações estreitas de simbolização com o

inconsciente.

As bases do método

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O desejo e o recalque

Freud considera sonho uma descarga psíquica de um desejo em estado de recalque.

As bases do método

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Utilização da leitura pela psicanálise

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O texto literário pode tornar mais amplas as descobertas que são limitadas ao campo médico.

Utilização da leitura

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Freud e o Complexo de Édipo

Édipo tornar-se-á figura simbólica de nosso desejo infantil, que segundo Freud, ele “não tem inconsciente, porque é nosso inconsciente, [...] um dos papéis principais que nosso desejo assumiu. E acaba que o herói é ao mesmo tempo o investigador e o sujeito investigado.

Utilização da leitura

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Freud e Hamlet

Em Hamlet os desejos são recalcados.

Lacan transforma sua análise de uma personagem tomada como pessoa real. Por exemplo: Hamlet representa o homem moderno às voltas com o drama do desejo.

Utilização da leitura

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Lacan e Poe

O autor faz uma leitura estrutural deixando de lado o estudo psicológico das personagens.

Lacan rejeita análises das singularidades de um discurso inconsciente. Para ele, “o inconsciente está estruturado como uma linguagem”.

Utilização da leitura

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A obra literária como objeto de estudo

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A psicanálise será mediadora entre a obra e seus leitores.

A literatura é um grande reservatório de material clínico; o conhecimento psicanalítico teria um certo poder de tirar da ficção sua parte de verdade.

Obra literária

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“A crítica literária psicanalítica tem apresentado modificações: antes se privilegiava a leitura preocupada em captar as motivações do autor, dando

lugar a uma interpretação psicologizante do texto, uma

psicografia; hoje, se usa o método interpretativo aplicado ao texto literário privilegiando o método

psicanalítico de pesquisa inconsciente”

(BARTUCCI, 1996)Obra literária

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Psicobiografia

A psicobiografia baseia-se em “estudar as leis do psiquismos humano em

indivíduos excepcionais”.

Dominique Fernandes, redefine os princípios da psicobiografia: o homem

está na origem da obra, mas o que é esse homem só pode ser captado na obra.

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O estudo analítico das autobiografias:

A escrita autobiográfica é a reescrita de uma infância e de uma história que todos

nós remanejamos em narrativa.

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O desvio interpretativo:

Quanto ao desvio interpretativo, Freud levantou-se contra a tradução direta dos símbolos nos sonhos: para ele, um símbolo só encontra seu verdadeiro significado no contexto singular de um sonho ou de um conflito psíquico de um sujeito que sonha.

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A leitura sintomal

Sua análise constrói uma leitura dupla simultânea da obra, a partir das ambiguidades de palavras, de imagens, de falas e de situações narrativas.

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A leitura estrutural

Para que se faça a leitura estrutural de um texto é necessário que correlacione diferentes textos de um mesmo autor, para descobrir uma estrutura psíquica particular.

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Nos estudos de Norma Píngaro: “o discurso é incompleto. Nem o texto nos diz tudo nem nós ao abordá-lo

psicanaliticamente seremos capazes de tudo apreender ou analisar. Não é

possível tratar o texto de forma fechada, rígida, com um único

sentido, considerado correto a partir daquele que interpreta. O que importa é que a obra deve ser considerada um

texto em aberto, oferecendo-se àquele que o lê e foi por ele

seduzido.”

Obra literária

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Referências

CARVALHO, Ana Cecília. É possível uma crítica literária psicanalítica? Disponível em: http://revistapercurso.uol.com.br/pdfs/p22_texto07.pdf Acesso em 11 mai. 2014.

Freud (Globo Ciência). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=l7NpumQibGk Acesso em 11 mai. 2014