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A paz mundial e o diálogo inter-religioso

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Definição de Paz

A palavra “ Paz” (do grego, originalmente bem - estar individual) significa «harmonia entre o indivíduo e a comunidade» e «segurança jurídica». É também assumida como ausęncia de violęncia ou guerra.

O logótipo da Campanha para o desarmamento nuclear tornou-se um símbolo da paz internacionalmente reconhecido.

A paz é também mundialmente representada pelo pombo e pela bandeira branca.

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Instituições mundiais: ONU

A organização das Nações Unidas, conhecida pela sigla ONU, é uma organização internacional formada com o objectivo de trabalhar pela Paz e desenvolvimento mundiais.

A ONU tem quatro grandes fins: 2.Manter a Paz e a segurança em todo o mundo; 3. Fomentar relações amigáveis entre as nações; 4.Trabalhar em conjunto para ajudar as pessoas pobres a viverem melhor, eliminar no mundo a pobreza, a doença e o analfabetismo e encorajar o respeito pelos direitos e liberdades dos outros; 5.Ser um centro para ajudar as nações a alcançarem estes objectivos.

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A Paz e a Religião

Na religião, a paz é assumida como o acabamento perfeito de todos os seres, segundo os desígnios de Deus.

Tal como está explícito na Bíblia, a Paz é «a vida em plenitude, só possível em Deus e com a sua amizade»;

Segundo a definição de Santo Agostinho, considerada a mais geral e universalmente reconhecida: «A Paz é a tranquilidade da ordem em todas as coisas».

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O Diálogo Inter-Religioso

No senso comum, o diálogo é uma troca de ideias com vista ao entendimento e à harmonia entre as pessoas que convivem. Na Religião, não está muito longe disso.

O seu principal objectivo baseia-se que devemos ser todos a favor da Paz:

ser capazes de proporcionar um ambiente de paz entre fiéis de tradições diferentes, que envolva uma partilha de vida, experięncia e conhecimento.

“ Qual a principal característica da religiosidade do mundo contemporâneo? ”A resposta deveria ser o Diálogo entre as religiões.

Este ambiente implica uma disposição de escuta de ambas as partes, o que, na realidade, não se aplica.

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O Estado de Paz e a Actualidade

Ainda em meados do século XX, as guerras entre religiões exterminaram milhões de pessoas na Europa por motivos alegadamente religiosos.

Essas guerras devastaram países inteiros, não só as lutas entre cristãos e muçulmanos, mas também as que opuseram as diferentes igrejas cristãs.

Agora, as sociedades ocidentais, em particular as europeias, vivem um período único de tolerância religiosa.

A religião é hoje encarada como um assunto que diz respeito apenas à conscięncia de cada cidadão, assunto que qualquer Estado deve abster-se de intervir.  

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O mundo ocidental nunca tinha conhecido esta coexistęncia pacífica entre religiões. Na Europa, as religiões tradicionais coexistem pacificamente com aquelas que,

durante séculos, consideraram suas inimigas.

Esta mudança de mentalidades: é interpretada por muitos como o resultado de uma quebra nas convicções

religiosas no Ocidente;felizmente, a maioria acredita que ela se deve ao resultado de uma aprendizagem

social: a de que existem valores que devem ser preservados na convivęncia social, como a liberdade e a vida.

O Estado de Paz e a Actualidade

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Contudo, toda estas mudanças no mundo ocidental parecem não ter correspondęncia na maior parte do mundo.

O Estado de Paz e a Actualidade

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A situação mais iminente

Nas últimas décadas tem-se assistido ao aparecimento de movimentos religiosos islâmicos expressos pelo fanatismo dos seus líderes.

Desde finais dos anos 70 do século XIX, vários líderes religiosos lançaram à escala global uma "guerra santa" (a jihad islâmica) de forma a matarem de forma indiscriminada o maior número possível de infiéis, os não crentes, que não possuem as mesmas crenças religiosas.

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A Religião e a Paz

Todos os conflitos e movimentos religiosos levam-nos a questionar:A liberdade religiosa é impossível?  Não estamos perante nenhuma guerra entre religiões. Tratam-se verdadeiramente de crimes contra a humanidade crimes contra a humanidade e é como tal que devem ser assumidos.

Posto isto, podemos dizer que, no contexto mundial, a tolerância religiosa é algo característico dos países ocidentais mas continua a estar longe de ser uma realidade comum a todo a planeta.

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Quem quer que nasceu seja onde for como ser humano, isto é, criatura mortal racional, por muito estranho que possa parecer aos nossos sentidos em forma corporal ou cor ou movimento ou forma de falar, em quaquer faculdade, parte ou qualidade da sua natureza qualquer que ela seja, nenhum crente deve ter dúvida alguma que aquele indivíduo descende do homem que primeiro foi criado.

Santo Agostinho (354-430), Da Cidade de Deus