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Slides do trabalho para a cadeira de História da EducaçãoTema: A pedagogia de Paulo Freire
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Como o método é vivido:
1) Apresentação das fichas de
cultura (situação existencial provocadora)
“.... Então o camponês descobre que,
tendo sido capaz de transformar a terra, ele é capaz também de transformar
a cultura, renasce não mais como objeto dela, mas também como
sujeito da história”. Paulo Freire
2) Discussão
3) Apresentação da palavra geradora, com uma gravura a representando
4) Discussão em torno do que a palavra geradora representa para a
comunidade
Enfoque na palavra geradora e em seu desdobramento do conjunto de cada fonema:
Ex:
TrabalhoTra- ba- lho
Tra- tre- tri- tro – truBa- be- bi- bo- bu
Lha- lhe- lhi- lho- lhu
6) Condução à percepção de formação de
novas palavras a partir dos fonemas conhecidos.
7) Etapa “pós-alfabetização”:
Aprofundamento das discussões através dos temas geradores, que são questões e problemas sugeridos pelas palavras
geradoras dando continuidade a conscientização.
Método Paulo Freire
Método
Tradicional
Ex:
“Eva viu a uva”
“A ave é de Ivo”
“Pedro não sabia ler. Pedro estava envergonhado. Um dia Pedro foi à escola e se inscreveu num
curso noturno. O professor de Pedro era muito bom. Agora Pedro sabe ler. Veja o rosto de
Pedro (essas lições em geral são ilustradas). Pedro está sorrindo. Ele é um homem feliz. Ele tem um bom trabalho. Todos teriam que seguir
o seu exemplo”
Método Paulo Freire
- Dialogal-Flexível-Liberdade-Conscientização-O educando é sujeito de sua alfabetização
Método Tradicional
-Transferência unilateral do conhecimento
-Rígido e mecânico- Conformador
- O educando é visto como objeto.
X
As influências de Paulo Freire
no cenário educacional
“Eu não tenho seminário, para que o seminário seja nosso; não tenho
programa, para que façamos juntos o programa; não tenho bibliografia
para que pesquisemos a bibliografia em função do programa
que nós vamos construir, e não tenho alunos porque eu também sou aluno, de maneira que nós
vamos trabalhar juntos”. I. Engajamento e compromisso.II. Leitura do mundo utilizando a
curiosidade epistemológica. “Antes de conhecer sou curioso”.
(Freire)III. Conhecimento compartilhado
através do diálogo. Só existe conhecimento válido através
dessa partilha.IV. Reconstrução do mundo. O conhecimento adquire uma função
libertadora.
Vem de Paulo Freire a inspiração usada por italianos,
espanhóis, finlandeses, alemães, americanos e até
japoneses para lidar com seus excluídos. Atualmente mais de cem países possuem núcleos
de estudos, cátedras ou institutos que trabalham sob a
égide da Pedagogia Libertadora.
O então Presidente João Goulart assina, em janeiro de 1964, o decreto que criou o
Plano Nacional de Alfabetização, coordenado por
Paulo Freire.
Paulo Freire participa do 1º Seminário de
Alfabetização em Monte Mário, na República de
São Tomé e Príncipe, em 1976.
Em novembro de 1986, Paulo Freire recebe o
Prêmio Unesco de Educação para a Paz.
Homenagem a Paulo Freire em Veneza,
1989.
Escultura de Paulo Freire, Pablo Neruda, Mao Tse-Tung, entre outros, em praça de
Estocolmo, na Suécia.
O Ministro da Educação do México Jesus Reys Heroles,
afirma que o método proposto por Freire vem sendo aplicado
em seu país com “saldo positivo”.
A prefeita eleita de São Paulo, Luíza Erundina, convida Freire para a
Secretaria de Educação da cidade.
Junto com Lula e outras lideranças, Freire ajuda a
fundar o Partido dos Trabalhadores.
“Educar é impregnar de sentido o que
fazemos a cada instante!”
“Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente
do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o
ser condicionado e o ser determinado.”
“[...] Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação
sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.
Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio,
da convivência com o diferentee não de sua negação, não temos outro
caminho se não viver a nossa opção.Encarná-la, diminuindo, assim, a distância
entre o que dizemos e o que fazemos.”
Paulo Freire