Apresentação Nietzsche

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Universidade Estadual do Centro-Oeste - Unicentro

Tema: A Origem da Tragdia

Comunicadores: Ana Carolina, Jean Alex, Carlos Faria, Marcio Fraga, Monica e Joo Koroluk

Disciplina: Tpicos Especiais em Filosofia II

Prof. Ms.: Jussara Tossin M. Bezeruska

Friedrich Wilhelm Nietzsche
( 1844-1900 )

Guarapuava, Abril/2011

Estrutura da apresentaoIntroduo

Conceituaes

Ensaio de uma Autocrtica

A origem da tradgia (- aforismo 6)

Alguns conceitos de NietzscheApolneo e Dionisaco: na obra O nascimento da tragdia, o filsofo estabelece a distino entre os dois princpios mencionados. O Apolneo advm do deus grego Apolo (deus da razo, da clareza, da ordem), por conseguinte, O Dionisaco provm de Dionsio (deus da aventura, da msica, da fantasia, da desordem).

Para Nietzsche, esse dois princpios ou dimenses complementares da realidade, foram separados na Grcia socrtica, que, optando pelo culto razo, secou a seiva criadora da filosofia, contida na dimenso dionisaca.

Nietzsche se valia da escrita aforismtica. Aforismo uma mxima, isto , uma sentena curta que exprime um conceito, um conselho ou um ensinamento.

Basicamente, em seus aforismos, trata de diversos temas, como religio, moral, artes, cincias, etc. seu conjunto revela, no entanto, uma crtica profunda e impiedosa civilizao ocidental. Crtica massificao, viso de mundo burguesa, ao conservadorismo cristo, entre outros assuntos. Debateu tambm o valor da existncia humana.

O Socratismo trouxe como conseqncia uma nova concepo da filosofia e do filsofo: no se trata mais de procurar o ideal de um conhecimento verdadeiro, mas sim de interpretar e avaliar.

Prximo

Em 1871, publicou O Nascimento da Tragdia, a respeito da qual se costuma dizer que o verdadeiro Nietzsche fala atravs das figuras de Schopenhauer e de Wagner. Seu livro foi mal acolhido pela crtica.

Prximo

Autocrtica

Para acrescentar Origem da Tragdia livro proveniente de experincias sobre estticos de dor e alegria, tendo no fundo uma metafsica da arte. Ao mesmo tempo confisso de romntico.

Origem da tragdia proveniente do esprito da Msica.

o pessimismo necessariamente, sinal da decadncia, da runa...

...do dionisaco, dele nasceu foi a tragdia e a morte dela do socratismo moral, a dialtica, a sobreidade e alegria do homem terico...

...do problema da cincia? V-la atravs do artista, a arte, porm, atravs da vida...

O trgico como plenitude da existncia: a unidade do esprito apolneo e do esprito dionisaco.

A arte e no a moral como a atividade propriamente metafsica do homem.

A nica existncia, para Nietzsche, a aparncia e seu reverso no mais o Ser; o homem est destinado multiplicidade, e a nica coisa permitida sua interpretao.

So os escravos e os vencidos que inventaram o alm para compensar a misria; inventaram falsos valores para se consolar da impossibilidade de participao nos valores dos senhores e dos fortes.

Caracterstica de Apolo e a Dionisio

Medida

Harmonia

Ordem

Alegria

Serenidade

Clareza

Diurno

Logos

Desmesura

Dissonncia

Desordem

Sofrimento

Criao/Destruio

Abismo

Noturno

Eros

Representao de simbolos dionisacos

Representao de um culto a Dionsio

Em relao a estes fnomenos artisticos imediatos da natureza, todo o artista um 'imitador', quero dizer, tanto o artista do sonho apolneo como o artista da embriaguez dionisaca [...] (p. 25)

Consequncias desta dicotomia para o artista

Esprito dionisaco entre os gregos

No ditirambo dionisaco, o homem arrebatado at a exaltao mxima de todas as suas faculdades simblicas; experimenta e quer exprimir sentimentos at ento desconhecidos [] elevado a gnio tutelar da espcie, e at da prpria natureza, desindividuou-se para ser absolutamente a Unidade. (p. 28)

Entre os gregos, a 'Vontade' queria contemplar-se a si prpria na transfigurao do gnio e da arte; para se glorificar, era indispensvel que as criaturas dessa 'Vontade' se sentissem tambm dignas de ser glorificadas; era preciso que elas se reconhecessem numa esfera superior, sem que esse mundo perfeito das aparncias atuasse como um imperativo ou como uma censura. (p. 32)

Esprito apolneo entre os gregos

Analogia do sonho: Homero, um artista ingnuo

A valorizao contrria do sonho

O sonho como apario das aparies

Obra de arte ingnua

Transfigurao

Tranfigurao Rafael Sanzio

O objeto verdadeiro da invetigao

O conhecimento do gnio dionisaco-apolnico e de sua obra de arte.

A elevao da arte inicialmente o vencer do subjetivo, o redimir do eu.