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luisprista
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No filme O amor acontece
Em O amor acontece
Em «Do alvoroço que foi na cidade […]» (Crónica de D. João I), Fernão Lopes…
No filme relata / diz
O filme diz / relata
No filme diz-se / relata-se
Do meu ponto de vista, acho que
A meu ver, considero que
Na minha opinião, penso que
Do meu ponto de vista, …
A meu ver, ….
Na minha opinião, …
Considero que …
Acho que ….
Penso que …
Repetir o que se ouviu informalmente ou o que estava nos textos ou nas folhas — não era para tratar das alusões aos portugueses nas duas obras; era para aludir às duas obras (logo, referi-las apenas de passagem).
Ter ideias; pensar.
Completa com alguns nomes a tabela sobre povo em «Do alvoroço» (que está na folha que deixaste em casa).
subordinação a desígnios de outrem; cumprimento submisso de ordens mesmo que irrazoáveis; curiosidade; indiscrição; coscuvilhice; tagarelice; sentido gregário; sociabilidade; voluntarismo; desorganização; gosto de improviso, capacidade para se desenvencilhar
credulidade;facilidade em adotar pontos vista que se presumem maioritários;diligência;precipitação
irreflexão; coragem; caprichismo; obstinação; volubilidade;bizarria
disponibilidade para perjúrio (testemunho falso); leviandade
conformidade; espírito de equipa;índole vingativa
desorganização; gosto pela retaliação sobre os que perderam; inconsequência; indecisão;hesitação;individualismo
propensão para maltratar, vexar, os que já estão na mó de baixo;cobardia;pequenez
desconfiança; suspeição, [construção de cenários de cabala], derrotismo, pessimismo, ceticismo, bravata, jactância,
empatia;
proximidade,
lhaneza,
afetividade,
lealdade,
emotividade,
sensibilidade
subserviência,
ingenuidade (no momento em que são manipulados);
prestabilidade;
candura;
inocência
Classes de palavras
nome, adjetivo, verbo, interjeição, advérbio, pronome, determinante, quantificador, conjunção, preposição
Pronomes
PessoaisDemonstrativosPossessivosRelativosIndefinidosInterrogativos
Funções sintáticas
sujeito, predicado, modificador da frase, vocativo, complemento direto, complemento indireto, complemento oblíquo, agente da passiva, predicativo do sujeito, predicativo do complemento direto, modificador do grupo verbal, complemento do nome, modificador restritivo, modificador apositivo, complemento do adjetivo
Formas que podem ser de complemento direto ou de complemento indireto
direto indireto
me mete tese, o, a lhenos nosvos vosse, os, as lhes
direto indireto
Eu considero-meEle considera-se / * Ele considera-lhe
Deste-me uma prenda *Deste-o uma prenda / Deste-lhe uma prenda*Deste-se
É só a coluna do meio (com uma das seguintes funções sintáticas):
SujeitoComplemento direto
Complemento indiretoComplemento oblíquo
Escreve:
v. 1 na negativa —v. 3 no futuro —v. 13 na afirmativa —v. 28 no condicional —
1
te
complemento direto
Na 3.ª pessoa seria «ele encosta-se».
1
mim
complemento indireto
Era possível trocar por «encosta-te-me».
2
Nós
sujeito
4
eu
sujeito
7
eu
sujeito
8
me
complemento direto
O pronome da 3.ª pessoa não seria «*deixa-lhe» mas «deixa-o».
11
te
complemento direto
Na 3.ª pessoa seria «para o merecer».
12
me
complemento direto
Na 3.ª pessoa não seria «*recebe-lhe».
14
mim
complemento oblíquo
16
eu
sujeito
17
contigo
complemento oblíquo
20
te
complemento indireto ou direto
Há duas interpretações possíveis: 'quero a ti bem' (= 'desejo a ti o melhor') e 'quero-te muito' (= 'desejo-te muito').
23
mim
complemento oblíquo
26
Eu
sujeito
Escreve:
v. 1 na negativa —v. 3 no futuro —v. 13 na afirmativa —v. 28 no condicional —
v. 1 na negativa — não te encostes a mimv. 3 no futuro — v. 13 na afirmativa —v. 28 no condicional —
v. 1 na negativa — não te encostes a mimv. 3 no futuro — encostar-te-ás a mimv. 13 na afirmativa —v. 28 no condicional —
v. 1 na negativa — não te encostes a mimv. 3 no futuro — encostar-te-ás a mimv. 13 na afirmativa — desencanta os meus passosv. 28 no condicional —
v. 1 na negativa — não te encostes a mim
v. 3 no futuro — encostar-te-ás a mim
v. 13 na afirmativa — desencanta os meus passos
v. 28 no condicional — enroscar-te-ias …
Cerco de Lisboa foi levantado assim que chegou ajuda vinda do Porto.
… já tinham passado quatro meses; mais de duas mil perdas do lado castelhano; houvera peste
Segundo Teresa Amado, foi o povo de Lisboa que fez regente do reino D. João, Mestre de Avis.
As Crónicas de Fernão Lopes são sobretudo textos de história, mais do que textos literários.… valem muito enquanto textos de litaretura
Segundo Borges Coelho, apesar de ainda em português medieval, a prosa de Fernão Lopes é moderna porque é próxima da fala, do diálogo.
Para Teresa Amado, a história de Fernão Lopes é também uma história de pessoas (não é uma história exterior, apenas de factos).
Para Alice Vieira, a história como escrita por Fernão Lopes é como um relato de aventuras, de bons e maus, de luta pelo poder, apaixonante, uma «reportagem».
Para António Borges Coelho, Fernão Lopes tem o dom da síntese — numa frase, num grito popular consegue juntar uma multidão em movimento.
Em 1385, as cortes reúnem em Coimbra com vista a dar um novo rei a Portugal.
João das Regras defendeu que a escolha do rei devia resultar de um referendo, semelhante ao que não se haveria de fazer na Catalunha uns séculos mais tarde.… de uma eleição
Segundo Borges Coelho, a Crónica de D. João I é a história da refundição do estado português.
refundação
A desproporção entre o número de castelhanos e portugueses em Aljubarrota foi ainda inflacionada por Fernão Lopes. O herói que emerge na batalha de Aljubarrota é D. João I.… o Condestável, Nuno Álvares Pereira
A estratégia usada para derrotar os castelhanos em Aljubarrota incluiu a disposição das tropas em quadrado, um terreno em declive, fossas cheias de cocós de cão mas disfarçadas com folhagem.
Segundo Jaime Nogueira Pinto, não haveria Portugal hoje se não tivessem existido D. João e D. Nuno Álvares Pereira — teríamos sido absorvidos pela Espanha em formação.
As Crónicas foram encomendadas a Fernão Lopes por D. Duarte, filho de D. João I, também com o fito de legitimar a segunda dinastia.
A convicção de Teresa Amado é que D. Duarte seria suficientemente inteligente e culto para ter dado liberdade a Fernão Lopes, sem o condicionar.
Segundo, Borges Coelho investigação recente tem mostrado como era parcial a perspetiva de Fernão Lopes. validado
Segundo Nogueira Pinto, Fernão Lopes gosta dos portugueses, chegando mesmo a assediá-los.
Borges Coelho lembra que Fernão Lopes, por hábito de tabelião, procurava documentação («ia à fontes») e lera os autores que tinham já tratado aqueles episódios. Para Alice Vieira, dada a vivacidade que imprime ao relato, parece-nos sempre que Fernão Lopes esteve no centro dos acontecimentos.
Quem não falhou nenhuma?
Quem só falhou uma?
TPC — Completa «Definição telegráfica» de Crónica de D. João I.