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JUAREZ FRAGATA
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BENAI ELOHIM
E NEPHILIM CIVILIZAÇÃO ANTEDILUVIANA
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INTRODUÇÃO
Com certeza os caros leitores já ouviram uma vez ou outra a
música “Mulher Bonita e Carinhosa”. Para quem ainda não sabe
os versos dessa composição são de Otacílio Batista e a melodia de
Zé Ramalho. “Mulher Bonita e Carinhosa” ficara conhecida na
voz da cantora Amelinha, contudo, existe uma versão mais
recente na voz do próprio Zé Ramalho.
Os versos de Otacílio Batista são um enfoque ao poder atrativo
feminino, e para dar ênfase a esse poder o mesmo da certas
pinceladas na narrativa sistemática do passado de ilustres
personagens da história.
“Mulher nova bonita e carinhosa faz um homem gemer sem
sentir dor!”
Os versos de Otacílio são uma verdade incontestável. O poder
atrativo feminino é irresistível, e até mesmo anjos, isto é, os Benai
Elohim, traduzido por filhos de Deus, rederam-se a ele.
Gênesis 6/ 1-2: E aconteceu que, como os homens começaram a
multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, viram
os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e
tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
Inicialmente se acreditava que os filhos de Deus eram anjos, no
entanto, quando percebera que algumas Bíblias gregas traziam o
termo “anjos de Deus” enquanto outras como “filhos de Deus”,
Julius Africanus (+- 200 DC), contrariara essa crença, abraçando a
teoria de que os “filhos de Deus” eram os descendentes de Sete,
enquanto as “filhas dos homens” eram os descendentes de Caim.
Depois do parecer de Julius as opiniões se dividiram, porém,
Agostinho de Hipona (354-430 DC), ou Santo Agostinho, decidira
a questão, e acabara com a discussão dos anjos caídos, afirmando
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que Gênesis 6, falava a respeito da linhagem piedosa de Sete com
a linhagem de Caim. Em decorrência do poder da igreja de abafar
o que lhe interessava naquele tempo, o mito da linhagem de Sete
prevalecera.
Hoje com mais liberdade religiosa a discussão volta à tona, e
os defensores de que os “os filhos de Deus” mencionados em
Gênesis (6) são os descendentes de Caim usam Mateus 22/ 30,
para dar sustentáculo a essa crença.
Mateus 22/ 30: Porque na ressurreição nem casam nem são
dados em casamento; mas serão como os anjos de Deus no céu.
Jesus afirma que os anjos de Deus não se casam nem são dados
em casamento no céu, não na terra, dando a entender que fora do
céu isso é possível, caso contrário Cristo não teria colocado o “no
céu”. ANJOS OU DESCENDENTES DE CAIM?
Na Bíblia sempre se encontra um fato esclarecendo outro, e o
livro de Jó esclarece Gênesis (6).
Jó 1/ 6: E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-
se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles.
Jó 2/ 1: E, vindo outro dia, em que os filhos de Deus vieram
apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles,
apresentar-se perante o Senhor.
Será que esses versículos estão se referindo aos descendentes
de Sete ou a anjos? No Velho Testamento os Benai Elohim, isto é,
os filhos de Deus são designados como anjos.
2 Coríntios 11/ 14: E não é maravilha, porque o próprio
Satanás se transfigura em anjo de luz.
Num dia em que os anjos foram apresentar-se perante Deus,
Satanás se transfigurara num anjo de luz, e também se
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apresentara entre eles perante o Senhor.
Judas fala a respeito da condenação desses anjos que tomaram
mulheres humanas como esposas.
Judas 1/ 6: E aos anjos que não guardaram o seu principado,
mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e
em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia.
Judas afirma que os Benai Elohim que haviam colocado em
prática uma invasão alienígena com o intuito de possuir fêmeas
humanas de extrema beleza, não permanecendo, assim, dentro
dos limites de autoridade que Deus lhes havia dado, mas tinham
deixado o lugar que o Senhor lhes havia determinado, Deus
guardara-os na escuridão perpetuamente, para o grande dia do
seu julgamento.
O apóstolo Pedro também fala a respeito desse julgamento.
2 pedro 2/ 4: Porque, se Deus não perdoou aos anjos que
pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às
cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo.
A INVASÃO ALIENÍGENA
O apócrifo livro de Enoque descreve com mais detalhes a
invasão alienígena com o propósito de possuir as fêmeas
humanas.
Enoque 7/ 1-3: E aconteceu depois que os filhos dos homens se
multiplicaram naqueles dias, nasceram-lhe filhas, elegantes e
belas. E quando os anjos, os filhos dos céus, viram-nas,
enamoraram-se delas, dizendo uns para os outros: Vinde,
selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens,
e geremos filhos.
Esses versículos têm as mesmas informações contidas em
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Gênesis 6/ 1-2, por isso vamos passar para os versos seguintes.
Enoque 7/ 3-9: Então seu líder Samyaza disse-lhes: Eu temo
que talvez possais indispor-vos na realização deste
empreendimento; e que só eu sofrerei por tão grave crime. Mas
eles responderam-lhe e disseram: Nós todos juramos; (e
amarraram-se por mútuos juramentos), que nós não mudaremos
nossa intenção, mas executamos nosso empreendimento
projetado. Então eles juraram todos juntos, e todos se
amarraram (ou uniram) por mútuo juramento. Todo seu número
era duzentos, os quais descendiam de Ardis, o qual é o topo do
monte Armon. Estes são os nomes de seus chefes: Samyaza, que
era o seu líder, Urakabarameel, Akibeel, Tamiel, Ramuel, Danel,
Azkeel, Saraknyal, Asael, Armers, Batraal, Anane, Zavebe,
Samsaveel, Ertael, Turel, Yomyael, Arazyal. Estes eram os
prefeitos dos duzentos anjos, e os restantes estavam todos com
eles. Então eles tomaram esposas, cada um escolhendo por si
mesmo; as quais eles começaram a abordar, e com as quais eles
coabitaram, ensinando-lhes sortilégios, encantamentos, e a
divisão de raízes e árvores.
Primeiro houve um processo de escolha por parte dos Benai
Elohim, ou seja, cada Benai Elohim escolheu a mulher de sua
preferência. Uma vez feito à escolha os mesmos colocaram em
prática um método de abordagem para conquista-las. Depois de
conquista-las, e passarem a viver como marido e mulher, esses
alienígenas de outra dimensão começaram a ensinar a elas
malefícios de feiticeiros, encantamentos, e a divisão de raízes e
árvores. Essas mulheres tornaram-se as mães de todas as
correntes de bruxarias existentes no planeta.
Enoque 7/ 11: E as mulheres conceberam e geraram gigantes.
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Desta união, Benai Elohim e filhas dos homens descendera
uma espécie de gigantes híbridos que, ficaram conhecidos como
os Nephelim.
Enoque 7/ 12-14: Cuja estatura era de trezentos cúbitos. Estes
devoravam tudo o que o labor dos homens produzia e tornou-se
impossível alimentá-los; então eles se voltaram contra os
homens, a fim de devorá-los; e começaram a ferir pássaros,
animais, répteis e peixes, para comer sua carne, um depois do
outro, e para beber seu sangue.
Quando a espécie humana não mais conseguira produzir o
suficiente para alimentar os Nephelim, esses gigantes híbridos
passaram a tratar a humanidade como um manancial de
alimentos, comendo a carne e bebendo o sangue dos humanos
com rapidez e avidamente, dando origem ao canibalismo e ao
vampirismo.
O interessante é que os versículos acima deixam bem claro
que, a espécie humana fora o primeiro alvo dos gigantes híbridos.
Depois da espécie humana o alvo fora os pássaros, depois os
animais. Em seguida fora a vez dos répteis e dos peixes. Quando
uma espécie era devorada por completo, os mesmos começavam
devorar outra, e assim por diante.
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