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CINEMA NA SALA DE AULA

Cinema na sala

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CINEMA NA SALA DE AULA

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NÃO USE : • Vídeo-tapa buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com frequência, desvaloriza o uso do vídeo e a associação -na cabeça do aluno - a de não ter aula.

• Vídeo-enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.

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NÃO USE:

• Vídeo-deslumbramento: O professor que acaba de descobrir o uso do vídeo costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes. O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.

não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integra -lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes

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PROCEDIMENTOS PARA SE TRABALHAR COM FILMES:

O QUE FAZER:

-ANTES DA EXIBIÇÃO

-DURANTE A EXIBIÇÃO

-DEPOIS DA EXIBIÇÃO

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Antes da exibição- Informar somente aspectos gerais do vídeo (autor, duração, prêmios...). Não interpretar antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa fazer a sua leitura).

- Checar o vídeo antes. Conhecê-lo.

- Deixá-lo no ponto antes da exibição (se for fita)

- Checar o som (volume), o canal de exibição (3 ou 4), o tracking (a regulagem de gravação)

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Durante a exibição

•Anotar as cenas mais importantes.

• Se for necessário, parar para fazer um comentário breve, sem demorar muito nele

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Depois da Exibição

Propor alguns caminhos - entre muitos possíveis - para a análise do vídeo em classe

 

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Por que cinema na sala de aula?

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- O vídeo está umbilicalmente ligado a um contexto de lazer, e entretenimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. - Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não "aula", o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Daí a importância de aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno para os assuntos do nosso planejamento pedagógico.- Vídeo significa também uma forma de contar multilingüística (Significado e significante)

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- O vídeo parte do concreto, do visível, do imediato, próximo, que toca todos os sentidos. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos.- O vídeo explora também o ver, o visualizar, o ter diante de nós as situações, as pessoas, os cenários, as cores, as relações espaciais, isto é um ver que está situado no presente, mas que o interliga não linearmente com o passado e com o futuro.- O ver está, na maior parte das vezes, apoiando o falar, o narrar, o contar histórias. 

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O vídeo combina a comunicação sensorial-cinestésica, com a audiovisual, a

intuição com a lógica, a emoção com a razão. Combina, mas começa pelo

sensorial, pelo emocional e pelo intuitivo, para atingir posteriormente o racional.

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Educar pelo cinema ou utilizar o cinema no processo escolar é ensinar a ver diferente. É educar o olhar. É decifrar os enigmas da modernidade na moldura do espaço imagético. Cinéfilos e consumidores de imagens em geral são espectadores passivos. Na realidade, são consumidos pelas imagens. Aprender a ver cinema é realizar esse rito de passagem do espectador passivo para o espectador crítico

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O olhar cinematográfico enriquece nosso olhar sobre a educação e sobre o processo escolar. O cinema pode ser definido como uma educação informal, que necessita de uma metodologia para melhor aproveitamento na sala de aula. O cinema atua como um elemento de aprimoramento cultural e intelectual dos docentes e dos discentes. E, ao mesmo tempo, problematiza para além da ciência da história o uso do cinema no campo da educação.

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O filme é uma fantasmagoria que pode destruir o fantasmagórico. O cinema pode ser um feitiço contra

o feiticeiro. Entender a feitiçaria do cinema é um processo educacional que leva a recusa do mito,

supera a alienação, destrói o fetiche da mercadoria.

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EXEMPLO:

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JURASSIC PARK

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Diretor: Steven Spielberg (Diretor de sucessos comerciais)

NO ENTANTO:

-Personagens = Doutores

1 matemático

1 advogado

proprietário do parque

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Um filme feito para enfeitiçar pode nos despertar do sonho.

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SUGESTÕES DE FILMES-Duelo de Titans = Administração (Estratégias, liderança, motivação... )

- Monstros S.A. = Administração

- O homem que fazia chover = Direito, Psicologia (Alcoolismo), Enfermagem,...

- Como água para chocolate = O papel da mulher na sociedade

-Revelações = Português (polissemia), Psicologia { Preconceito racial, relacionamento familiar, casamento do negro com branca, ...

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- A Fuga das Galinhas – Administração (liderança)

- Patch Adams – Enfermagem, Pedagogia, Medicina, - Quero ser grande – Inglês (Os primeiros 3 minutosdo filme, com assunto da vida real do adolescente)

- Um Homem de família – Psicologia (tomar decisões na vida), Inglês....

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A sala de aula já vem incorporando, vem sofrendo, a intervenção dos meios de comunicação de massa

com a utilização de jornais, revistas, programas de televisão. Porém, é preciso ver que esses meios

podem ser considerados como salas de aula, como espaços de transformação de consciência, de

aquisição de conhecimentos; que eles dependem de uma pedagogia crítica, e que o sucesso dessa

pedagogia crítica depende de como vamos ver e ouvir os produtos da indústria cultural.

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CONCLUSÃOO cinema na escola necessita de uma teoria

consistente e aplicável. E que a tarefa de exibir filmes na escola, modificando a prática pedagógica

do ensino e da aprendizagem, é um fato em processo e uma tarefa coletiva de educadores de

todas as áreas de conhecimento.

O cinema, uma arte do fetiche, do fantasmagórico, pode eliminar o feiticeiro e o feitiço. A educação

tem papel primordial nesse processo.(http://www.campus-oei.org/revista/rie32a04.htm )

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Celia: Unidavi / [email protected]