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ESAÚ E JACÓ

Esau e jaco 2

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ESAÚ E JACÓ

CAPÍTULO 1 – COISAS FUTURAS

As irmãs Natividade e Perpétua se dirigem, pela primeira vez, até uma famosa cabocla a fim de conhecer o futuro dos filhos gêmeos de natividade e a cabloca recebe somente a mãe, que por sua vez lhe entrega os retratos dos filhos e os cabelos cortados. Sentadas ambas numa mesa redonda centralizada na sala escura.

A adivinha pergunta se seus meninos brigavam no ventre e Natividade confirma, relatando dores e insônias durante toda a gestação. A cabocla conclui sua consulta dizendo que ambos terão futuros gloriosos, mas continuarão a brigar.

CAPÍTULO 2 – MELHOR DE DESCER QUE DE SUBIR

 Natividade fica extasiada de felicidade ao ouvir sobre a futura prosperidade dos filhos, tanto que paga o quíntuplo do preço da consulta e ainda doa na saída, dois mil-réis para um grupo de pessoas que coletavam dinheiro para a ‘missa das almas’. As irmãs se juntam novamente e compartilham suas felicidades.

Por medo dos funcionários saberem da visita secreta (e as compararem com a gente deles), as damas pediram para que o cocheiro e o lacaio estacionassem longe do local. Depois da consulta foram embora para Botafogo.

CAPÍTULO 3 – A ESMOLA DA FELICIDADE

O deslumbramento do ‘irmão das almas’ é tão grande que duvidava do real valor da nota de 2 mil-réis, no entanto chega à conclusão de que era verdadeira e a rouba para si. Para justificar-se a si mesmo, diz que não era roubo de fato, visto que também possuía alma e por nunca haver ganhado uma esmola tão grande, era um sinal divino querendo o recompensar.

 CAPÍTULO 4 – A MISSA DO COUPÉ

No caminho de volta, Natividade relembra a manhã a qual contou ao marido sobre sua gravidez, enquanto voltavam de uma missa de defunto na Igreja S. Domingos. Era ma igrejinha pequena e nada vistosa,

Que também não deu muita importância para o anúncio da cerimônia do falecido João de Melo

Como conseqüência ninguém compareceu, com exceção de um casal muitíssimo fino saído de uma carruagem de luxo. Tal acontecimento chamou a atenção dos moradores locais, que começaram a se perguntar quem seria o falecido. Não se falou de mais nada nos meses seguintes,todos falavam sobre a“missa do coupé”.

Mas a consciência pesada fala mais alto e o homem dá dois vinténs a um mendigo na rua, como se isso equilibrasse o peso de seu furto.

missa fora mandada pelo mesmo senhor que a visitou, chamado

Santos, acompanhado de sua mulher,Natividade. O pobre finado era seu parente e não deu tanta sorte

na febre das ações quanto o organizador da missa que revelou grande habilidade para ganhar

dinheiro rápido Santos, capitalista e diretor de um banco, conseguiu

arrumar um emprego de escrivão para João de Melo,que veio se apaixonar secretamente por sua mulher

– no entanto desistiu do romance, já que não era correspondido. Acabou por se tornar um ótimo escrivão

e morreu de pneumonia

CAPÍTULO 5 – HÁ CONTRADIÇÕES EXPLICÁVEIS 

O autor expõe a contradição que foi economizarem tanto no anúncio e na igreja da missa, mas não com a esmola para sua alma e com a carruagem. Mas logo se justifica, por ser um bom autor não desperdiçará o tempo do leitor em explicações de cada momento e ação da trama, e a melhor saída é somente ler com atenção. Mas acaba por dar alguns detalhes.

Decidiram ter a missa em local afastado, pois ela só precisava ser sabida no céu e em Maricá (onde morreu), e também para honrar a humildade de João. Por outro lado, o luxo do casal em meio à pobreza local fazia-o se sentirem importantes e notáveis.

CAPÍTULO 8 – NEM CASAL, NEM GENERAL

No dia 7 de abril de 1870, nasceu gêmeos tão idênticos que um parecia a sombra do outro. Os pais esperavam um casal para satisfazer seus desejos, mas nem por isso o amor dedicado foi menor. Os meninos eram tão semelhantes eu até começaram a sorrir no mesmo dia, não se podia imaginar que seus gênios viriam a ser tão divergentes.

A idéia para os nomes veio de Perpétua enquanto orava o Credo, ”…os santos apóstolos S. Pedro e S. Paulo”. Ela se alegrou tremendamente quando o casal lhe deu o poder de dar os nomes das crianças, uma vez que era viúva e não possuía filhos. 

Para se distinguir, usavam fitas de cor, uma com a imagem de S. Pedro e outro com a imagem de S. Paulo. Os pais tinham muitas divagações sobre quais profissões seguiriam e decidiram que Pedro seria médico e Paulo advogado, e no futuro realmente os seriam, mas por hora, mudaram de ideia novamente.

Repensaram mandar um para se tornar ministro e outro para estudar engenharia, também poderiam ser desembargadores, bispos, cardeais, etc. Por sugestão de uma ama, decidiram consultar a cabocla do Castelo (como era chamada), para saber com certeza pois Natividade não queria esperar muito por medo de morrer antes de ver o sucesso dos filhos. Tratou de ir o mais depressa possível e não levou os meninos para as damas não desconfiarem de nada, levou somente os retratos e mechas de cabelo, o suficiente para uma boa previsão

CAPÍTULO 10 – O JURAMENTO Na estrada as carruagens dos casais se encontram e Santos

pergunta, ansioso, o que a adivinha revelou. Por sugestão de Perpétua, Natividade não conta detalhes sobre a consulta. Se despedem novamente e cada segue seu rumo.

O homem volta ao escritório e trabalha normalmente, apesar de, vez ou outra, parar para pensar no futuro de seus filhos. Indo para casa, estava aflito por saber mais de sua mulher. Quando lá chega, Natividade conta-lhe tudo.

Curioso pelo interesse da cabocla sobre a briga dos filhos, ele sugere consultar seu chefe e mestre, Plácido. Todavia, Natividade recusa por receio de se espalhar pela elite social que ela também acredita em previsões, fazendo-o jurar que não o faria.

Apesar de crer na seriedade de seu juramento, Santos vai se encontrar com o Dr. Plácido, um homem vestido numa camisola de seda, com uma grande barba, era o sacerdote e presidente de um centro espírita. Chegando lá se depara com este tentando converter um amigo em comum, chamado Aires

CAPÍTULO 12 – ESSE AIRES Diplomata de carreira, Aires é um homem grisalho de fala branda e

cautelosa, com discernimento na hora da fala, tornando-se muito agradável a todos. Outrora (assim como o falecido João de Melo) foi apaixonado por Natividade e também foi rejeitado. Após um tempo, Santos ainda tentou juntá-lo a sua cunhada viúva. Natividade veio em oposição ao casamento, como castigo a ele por tê-la amado – imagina o narrador. Esta decisão o deixou aliviado visto que, na realidade, não pactuava com a idéia de um casamento formal – era viúvo com prazer.

Muito culto, todos querem saber sua opinião sobre qualquer coisa e um dia a família Santos lhe perguntou acerca da cabocla do Castelo. Para não se comprometer com uma resposta branda, fez uma declaração ambígua que agradou ambos lados, os que acreditavam em sua veracidade e os que não o faziam.

Enquanto mantinha sua aparência sempre cordial, Aires mantinha alguns cadernos em que relatava suas opiniões mais sinceras sobre seu dia-a-dia. Entre as anotações, está a do dia de tal conversa com Natividade: considerava a maioria dos participantes do encontro insípidos – sem sabor, sem graça, desinteressantes

CAPÍTULO 15 – TESTE DAVID CUM SIBYLLA Santos e o sacerdote estando a sós, após a saída de Aires com uma

resposta cativante, o pai dos gêmeos lhe conta toda a história desde o início da gestação até a ida à adivinha. Pasmo, Plácido admite ser um caso raro, senão único e seguido de muita reflexão dos dois lados, chegam à conclusão de se tratar de algo divino para o futuro dos meninos, desde a briga até o nome de batismo predestinando-lhes (na bíblia, os apóstolos Pedro e Paulo também brigaram).

Santos pediu ao chefe espírita que não contasse à esposa sobre a consulta, mas chegando a casa não resiste e lhe revela tudo. Admitiu, enfim, que ambos concordaram com a cabocla, mostrando-lhe um papelzinho em que Plácido escreveu: “Teste David cum Sibylla”.

“Teste David cum Sibylla” é um verso do hino católico “Dies Irae”, que narra o juízo 詔nal baseado nas visões de David (profeta de Deus) e de Sibylla (profetiza do inferno). Pode ser traduzido como “testemunham David e Sibylla”, o que cabe bem ao capítulo atual: tanto Plácido (profeta religioso) quanto a Cabocla (profetiza pagã) con詔 rmaram a mesma previsão.

CAPÍTULO 20 – A JÓIA  No momento em que vieram quarenta e um anos,

Natividade não se angustiou, pois havia se acostumado aos quarenta de qualquer modo. Como de costume, acordou esperando receber uma gentileza do marido, todavia não o encontrou no quarto e entristeceu-se pensando que haviam esquecido seu aniversário.

Foi quando desceu do quarto que descobrira que agora possuía o título de Baronesa de Santos, uma vez que seu marido ascendeu de título para barão. A euforia na casa era tão abundante que até mesmo os escravos estavam pulando e comemorando o grande feito.

CAPÍTULO 23 – QUANDO TIVEREM BARBAS

Em 1886, numa noite de agosto, durante uma festa na casa de Botafogo os irmãos são questionados simultaneamente sobre a data de seus nascimentos. Pedro afirma que nasceu no mesmo dia da ascensão de Sua Majestade ao trono. Em contrapartida, Paulo responde que foi no dia da queda de Pedro I do trono; deixando transparecer seu posicionamento político republicano e logo em seguida é repreendido por Natividade. 

De acordo com ela, não tinham direito de discutir política devido a sua mocidade, somente quando possuírem barba terão esse privilégio. Estavam apreensivos para o acontecimento, tanto pela façanha pessoal quanto pelas vantagens de tê-la.

Falando em barbas, o narrador divaga sobre “duas barbas” daquela época: a de um frei, que já grisalho, entre uma viagem e outra, apareceu com a barba pintada de preto; outra de um mendigo que, apesar de mal ter dinheiro para o pão, gastava dinheiro com uma tinta que deixava a barba menos branca… Assim, relembra o esforço que faz o ser humano para reviver memórias do passado.

CAPÍTULO 24 – ROBESPIERRE E LUIS XVI

Uma das vezes em que suas ideias contrárias competiram foi quando Pedro se exaltou, em uma loja de vidraceiro, pelo fato do lojista vender um quadro de Luís XVI, antigo rei da França, mais barato do que um quadro de Robespierre, político muito importante aliado dos jacobinos, também da França.

Tentando vender mais gravuras, o lojista ofereceu quadros de mulheres. Mas assim que percebeu a rixa política dos irmãos, ofereceu quadros de D. Pedro I e D. Miguel.

Por fim saíram da loja, Pedro com Luís XVI e Paulo com Robespierre, ainda mais desentendidos

CAPITULO 26 A LUTA DOS RETRATOS Os quadros de Luís XVI e Robespierre foram

pendurados junto às cabeceiras das camas de Pedro e Paulo, mantendo o clima de confronto entre os irmãos.

Por fim, Paulo rasgou a gravura de Pedro, e Pedro rasgou a de Paulo: após uma briga com muitos murros e sangue, a mãe veio separá-los e se entristeceu. Porém, tal desolação não durou, visto que o tamanho das intirgas era insignificante em comparação ao futuro glorioso que os aguardava, de acordo com a adivinha.

  CAPÍTULO 28 – O RESTO É CERTOCAPÍTULO 30 – A GENTE BATISTA

Apesar da hesitação do capítulo anterior, o narrador afirma que houve uma mulher, pouco mais jovem que o rapazes. É possível também terem gostado de mais mulheres ao mesmo tempo, mas esta é especial, pois os fisgara como nenhuma outra o fez.

  Os Batistas conheceram os Santos em uma fazenda

qualquer e sua amizade se desenvolveu pois viviam muito próximos, em Botafogo.

D. Cláudia é uma mulher muita alegre, de olhos ativos, sorriso bondoso e constante admiração. Batista, de quarenta anos, é alto, de jeito relaxado e sempre se inspira na mulher, tanto é que sempre a consultava antes de tomar políticas.

CAPÍTULO 31 – FLORA

Diferente dos pais, Flora é muito frágil e delicada, como “um vaso quebradiço ou uma flor de uma só manhã”. Tem um mover suave e pensativo, muito gracioso; tem uma boca risonha em um rosto comprido e possui cabelos lisos ruivos.

Muito inteligente e modesta, é retraída quanto a festas públicas e dificilmente a viam dançar. Possuía uma dedicação considerável à música, principalmente pelo piano.

Uma vez Aires comenta que ela será “inexplicável”, mas não diz o por quê.

CAPÍTULO 32 – O APOSENTADO Aires se aposentou logo após deixar o cargo de ministro. Estava

envelhecendo. Não mudara por completo, ficou calvo, emagreceu e possuía algumas rugas a mais; mas seus gestos continuam vigorosos e seu passo firme. 

Indo contra a vontade da irmã, Rita, que gostaria de levá-lo consigo para Andaraí, voltou para sua casa no Catete, por preferir morar sozinho no lugar onde nasceu.

Resolveu-se com ela: combinou de visitá-la as quintas a noite, mas de resto se exclui da sociedade, já estava cansado de homens e mulheres, das festas e vigílias. Usa de seu novo tempo livre para ler e escrever o Memorial.

Logo fica saturado de solidão, começa a visitar bairros extravagantes para saciar sua sede de pessoas. Não é que não apreciasse mais a vida nova, ele só sente falta de gente para matar o tempo, “o imortal tempo”. 

Batista, pai da moça, é advogado cível, ex-presidente da província e membro do partido conservador. Saiu da presidência sob um escândalo, em que concedeu o negócio das águas da cidade a um espanhol, a pedido de seu cunhado. Tentou voltar atrás em sua decisão, mas isto soou como uma confissão do crime, para a oposição.

CAPÍTULO 34 – INEXPLICÁVEL Voltando a dois capítulos anteriores, quando o

aposentado diz sua previsão sobre Flora e esta o ouve. A moça fica divagando sobre o significado da expressão e acaba por lhe perguntar.

Aires responde um tanto obscuramente, de acordo com ele, inexplicável é “o nome que podemos dar aos artistas que pintam sem acabar de pintar…”, ou seja, não se satisfazem com a realidade, nem com o que criam, nem com nada.

Preocupada, Flora comenta suas aspirações: música, inglês e francês. Ela decide não seguir com a pintura, para não tornar-se “inexplicável”, como disse Aires

CAPÍTULO 35 – EM VOLTA DA MOÇA Agora os gêmeos cursavam um a Faculdade de

Direito, em São Paulo e outro a Escola de Medicina, no Rio. Estavam dedicados tanto à política e aos estudos quanto a Flora. E esta ria e conversava com ambos, sem tratar especialmente nenhum.

Flora se adequava aos irmãos:, quando estava com Paulo, conversava, porque ele preferia conversar; quando estava com Pedro, tocava, pois ele preferia ouvir.

A familiaridade entre eles era tanta que por vezes trocava seus nomes por brincadeira ou por confusão, mas tudo era perdoado com risadas. A moça não percebia o carinho e atenção que lhe eram dedicados, mas sua mãe sim, e concluiu que em algum momento ela escolheria um.

CAPÍTULO 37 – DESACORDO NO ACORDO

Em 1888 concordaram novamente, com o fim da escravidão. Mas enquanto Pedro vê a abolição como um caso de justiça, Paulo acredita que ela é um passo para a revolução.

  Em São Paulo, Paulo discursa: “A abolição é a

aurora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto, resta emancipar o branco”.

Natividade fica pasma ao saber das palavras do filho e escreve imediatamente, tentando convencê-lo a mudar sua opinião política, já que isso poderia fazê-lo perder a carreira.

CAPÍTULO 38 – CHEGADA A PROPÓSITO

Indo fazer compras, Natividade se depara com Aires e lhe pede um conselho, advertindo para que não conte nada a seu marido. Ela não revela a história da cabocla do Castelo, mas comenta a rivalidade dos filhos, também presente na política, bem como sua preocupação especial com Paulo, por conta de seu discurso. O conselheiro diz que são apenas frutos da mocidade, e mesmo que esses pensamentos se enraízem, não deveria se preocupar com isto.

Agradecida, pede por outro conselho: pensa em levá-los para viajar e conhecer outras terras antes de firmarem casamento (em um ou dois anos, como planejado em sua mente). Chega a chamar Aires para acompanhá-los: mesmo recusando o convite, ele apoia a ideia de deixar Paulo conhecer outros lugares para então concretizar sua opinião.

De qualquer forma, ela pede para que ele tente conciliá-los, torná-los menos divergentes nas opiniões, mais unidos. Ela fala com graça e muitos elogios para que Aires, que já foi enamorado por ela, não possa recusar. E este aceita com muita honra.

CAPÍTULO 47 – S. MATEUS, IV, 1-10 Batista sofre uma grande decepção: os liberais são

chamados ao poder e obviamente os conservadores precisavam permitir; acabando com suas próprias chances na presidência. Os liberais estavam fortes e não desceriam do poder antes de uma década, conclusão feita por D. Cláudia, que em seguida aconselha o marido a voltar para a política como um liberal, apesar de algumas poucas consequências. Isto seria fácil: os jornais o haviam atacado e acusado de ser liberal! Seu marido demorou, mas aceitou a proposta.

Consigo mesmo, Batista lembra da pressão social sofrida quando escolheu ser conservador, visto que todos que conhecia o eram.

Flora chega e seu pai carinhosamente pergunta-lhe qual província desejava ir e esta afirmou não poder deixar o Rio de Janeiro. O pai lhe concedeu o agrado.

CAPÍTULO 56 – O GOLPE

Norte. Flora é comunicada por D.Cláudia de que a presidência é certa e que seria no Norte. A pobre menina quase desmaia de ansiedade, porém recupera-se rapidamente. Ainda possuía fé na possibilidade de não seguirem viagem.

CAPITULO 60 MANHÃ DE 15 Naquela manha ,Aires saiu de casa e viu um

movimento estranho na cidade. Todos cochichavam ,pareciam

ansiosos.ouviu,umas palavras soltas ,Deodoro batalhões,campo,ministerio ,etc.

Havia comentários de uma revolução ,de dois ministros mortos,um fugido e os demais presos .

CAPITULO 61 LENDO XENOFONTE Aires descobre que haviam derrubado

a monarquia e agora o povo lutava para a instalação da republica através do golpe dos generais.

CAPITULO 72 O REGRESSO No dia 3 de novembro ,marechal Deodoro

dissolve o congresso nacional 20 dias depois ,marechal Deodoro passa o

governo as mãos do marechal Floriano ,o congresso restabelecido e os decretos do dia 3 anulados.

Batista e sua família tiveram que voltar ao rio de janeiro

A família batista se hospedou na casa de santos,enquanto a casa deles não desocupava

CAPITULO 74 A ALUSÃO DO TEXTO Aires lembra-se do pedinte a quem

natividade deu a nota de dois mil réis. Ele estava sumido na cidade e agora retorna

a cidade para rever seu passado,agora com uma grande fortuna e descoberto seu nome,nobrega.

CAPITULO 79 FUSÃO,DIFUSÃO,CONFUSÃO... Flora começa a ter alucinações e começava a

ver os gêmeos em um corpo somente,não os vendo mais separadamente,mas sim 2 pessoas em uma só.

CAPITULO 99 A TITULO DE AIRES NOVOS Flora começava ter cada vez mais

alucinações pelos gêmeos e não conseguia se decidir com quem ficaria e por isso achava melhor ficar com nenhum dos dois .

Flora diz a Aires que queria fugir do rio de janeiro para não ver mais os gêmeos e ele o recomenda que morasse com sua irmã a d.rita.

As duas se davam muito bem e mandava muitas cartas a Aires agradecendo a companhia de flora em sua casa

CAPITULO 100 -DUAS CABEÇAS Aires vai ate a casa da Irma visitar ela e a

flora. Flora mostra os desenhos que fizera e um

chama a atenção de Aires,um desenho de um corpo com duas cabeças idênticas,o que mostrava a lembrança viva de flora para com os gêmeos

CAPITULO 102 O QUARTO Flora recebe a proposta de casamento de um

homem que jamais tinha visto em sua vida . Era um homem rico de uma casa

luxuosa.Esse homem era Nóbrega aquele que tinha recebido a nota de 2 mil réis de natividade.

Ele não teve coragem de visitar La e manda o seu empregado levar uma carta a flora pedindo-la em casamento.

D.rita ver que seria muito bom Para a flora casa-se com ele,assim poderia esquecer os gêmeos ,mas flora recusa o pedido.

CAPITULO 105 A REALIDADE Flora fica doente e D.rita manda chamar o

medico e pela gravidade do caso chama sua família .

Vieram também ver o ocorrido com a moça aires natividade e os gêmeos .

Flora não agüentou por muito tempo por causa das alucinações cada vez maiores e acabou falecendo.

No dia do enterro os irmãos firmam um acordo que agora com a morte de flora eles pudessem ser amigos novamente

CAPITULO 105 CONSULTÓRIO E BANCA Meses depois ,Pedro abre um consultório

medico e Paulo uma banca de advogado . Também Pedro e Paulo começaram a entrar

na vida política, Paulo entrou na oposição ao governo e Pedro

era a favor do governo ,portanto era republicano.

Com isso,a trégua dos irmãos em não serem mais rivais teve seu fim e começavam a discutir por suas opiniões contrarias .

CAPITULO 121 ÚLTIMO Natividade fica doente e acaba falecendo e

antes de sua morte ,natividade pedira-lhes que acabassem com essas rivalidade .

Nas tribunas os dois sempre andavam juntos sendo realmente amigos mesmo sendo de partidos opostos ,o que causava escândalo para os seus colegas políticos.

No entanto,lembram que haviam prometido que não haveria discórdia pessoal entre eles ,mas ela não disse nada sobre a política,e então a discórdia volta a reinar entre eles.