1
Universidade Paulista – UNIP: Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo Interdisciplinar Profª: Maria Cláudia Alunas: Carla de Oliveira/ Cinthya Yoshiura Análise Projetual: Centro Cultural de Viana do Castelo Arquiteto: Eduardo Souto de Moura Local: Viana do Castelo, Portugal. Tipo: Cultural – Público Área: 3.792 m² Área construída: 8.706,7 m² Clie Cliente: Municipalidade Viana do Castelo Ano: 2013 Localizado na Praça da Liberdade, que já contava com dois edifícios do Tribunal do trabalho de Fernando Távora , e uma biblioteca de Álvaro Siza, o Centro Cultural de Viana do Castelo, funciona como um grande ginásio poliesportivo porém, é possível reconfigurar seus espaços internos para eventos musicais e afins devido ao seu piso elevado e sua configuração. A Estrutura mista de betão armado e aço, conta com apenas quatro apoios, com vãos de 54m a 71 m. O nível 0 destaca-se pelo vidro, que garante a transparência entre a cidade, o rio e o interior do próprio edifício, além da captação de luz. Vista pelo lado de fora, trata-se de um caixote baixo com 9,12 m de altura dividido ao meio longitudinalmente. Acima, a parte mais pesada: o maquinário e as tubulações superdimensionadas, tudo pintado de cinza chumbo. Do meio até o chão, nada. Ou quase isso. Nessa faixa encontram-se apenas quatro pilares homéricos e muito vidro. O pavilhão é imponente, embora simples. “É uma grande mesa com quatro apoios”, explica Souto de Moura do modo mais sintético possível. Em frente à fachada norte está prevista uma praça arborizada, com ruas que marcam as entradas do Centro Cultural. Nesta praça existirá uma inclinação que fornecerá o acesso ao nível -1. Formalmente, a construção é definida por uma forma retangular na qual uma caixa de alumínio e todos os equipamentos necessários para a função das diferentes atividades promovidas em seu interior sejam inscritas dentro de seus limites. A imagem do projeto possui a intenção de ser associada com a arquitetura naval, especialmente com o navio "Gil Eanes". O interior é amplo e permeável, é possível ver o mar desde o nível de acesso. A transparência deverá ser capaz de outorgar a maior quantidade de luz possível em relação aos outros edifícios. Bibliografia: http://www.archdaily.com.br/br/01-133038/centro-cultural-de- viana-do-castelo-slash-eduardo-souto-de- moura/5201003ae8e44efff200001d http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/914/Centro- Cultural-de-Viana-do-Castelo-Portugal.aspx http://piniweb.pini.com.br/construcao/arquitetura/eduardo-souto- de-moura-cria-centro-cultural-que-lembra-uma-293773-1.aspx http://www.martifer.pt/pt/noticias/centro-cultural-no-coracao-de- viana/ http://formascriticas.blogspot.com.br/2013/08/centro-cultural-de- viana-do-castelo-por.html http://olharvianadocastelo.blogspot.com.br/2013/02/centro- cultural-de-viana-do-castelo-o.html http://casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2013/08/souto-de- moura-centro-cultural-viana-castelo.html http://www.archdaily.com.br/br/01-142217/entrevista-com- eduardo-souto-de-moura-sobre-seu-mais-recente-premio

Ficha Técnica - Centro Cultural de Viana do Castelo

Embed Size (px)

Citation preview

Universidade Paulista – UNIP: Arquitetura e Urbanismo Arquitetura e Urbanismo Interdisciplinar

Profª: Maria Cláudia Alunas: Carla de Oliveira/ Cinthya Yoshiura Análise Projetual: Centro Cultural de Viana do Castelo

Arquiteto: Eduardo Souto de Moura Local: Viana do Castelo, Portugal. Tipo: Cultural – Público Área: 3.792 m² Área construída: 8.706,7 m² Clie Cliente: Municipalidade Viana do Castelo Ano: 2013

Localizado na Praça da Liberdade, que já contava com dois edifícios do Tribunal do trabalho de Fernando Távora , e uma biblioteca de Álvaro Siza, o Centro Cultural de Viana do Castelo, funciona como um grande ginásio poliesportivo porém, é possível reconfigurar seus espaços internos para eventos musicais e afins devido ao seu piso elevado e sua configuração.

A Estrutura mista de betão armado e aço, conta com apenas quatro apoios, com vãos de 54m a 71 m. O nível 0 destaca-se pelo vidro, que garante a transparência entre a cidade, o rio e o interior do próprio edifício, além da captação de luz. Vista pelo lado de fora, trata-se de um caixote baixo com 9,12 m de altura dividido ao meio longitudinalmente.

Acima, a parte mais pesada: o maquinário e as tubulações superdimensionadas, tudo pintado de cinza chumbo. Do meio até o chão, nada. Ou quase isso. Nessa faixa encontram-se apenas quatro pilares homéricos e muito vidro. O pavilhão é imponente, embora simples. “É uma grande mesa com quatro apoios”, explica Souto de Moura do modo mais sintético possível.

Em frente à fachada norte está prevista uma praça arborizada, com ruas que marcam as entradas do Centro Cultural. Nesta praça existirá uma inclinação que fornecerá o acesso ao nível -1. Formalmente, a construção é definida por uma forma retangular na qual uma caixa de alumínio e todos os equipamentos necessários para a função das diferentes atividades promovidas em seu interior sejam inscritas dentro de seus limites. A imagem do projeto possui a intenção de ser associada com a arquitetura naval, especialmente com o navio "Gil Eanes". O interior é amplo e permeável, é possível ver o mar desde o nível de acesso. A transparência deverá ser capaz de outorgar a maior quantidade de luz possível em relação aos outros edifícios.

Bibliografia: http://www.archdaily.com.br/br/01-133038/centro-cultural-de-viana-do-castelo-slash-eduardo-souto-de-moura/5201003ae8e44efff200001d http://www.engenhariaearquitetura.com.br/noticias/914/Centro-Cultural-de-Viana-do-Castelo-Portugal.aspx http://piniweb.pini.com.br/construcao/arquitetura/eduardo-souto-de-moura-cria-centro-cultural-que-lembra-uma-293773-1.aspx http://www.martifer.pt/pt/noticias/centro-cultural-no-coracao-de-viana/ http://formascriticas.blogspot.com.br/2013/08/centro-cultural-de-viana-do-castelo-por.html http://olharvianadocastelo.blogspot.com.br/2013/02/centro-cultural-de-viana-do-castelo-o.html http://casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2013/08/souto-de-moura-centro-cultural-viana-castelo.html http://www.archdaily.com.br/br/01-142217/entrevista-com-eduardo-souto-de-moura-sobre-seu-mais-recente-premio