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Boca ou cavidade bucal Faringe Esôfago
Estômago Intestino delgado - Duodeno- jejuno-íleo Intestino grosso- Ceco- Cólon - Reto Ânus
Fonte: afh.bio.br
Glândulas salivares:
parótidas, sublinguais e
submandibulares.
Dentes
Língua
Fígado – vesícula biliar
Pâncreas
Fonte: afh.bio.br
É a transformação dos alimentos em substâncias assimiláveis,
realizada no interior do aparelho digestivo, por meio de dois
tipos de processos: mecânico e químico.
Digestão
Mecânica
Língua
Dentes
Movimentos
Peristálticos
QuímicaSucos
digestivos
Tubo Digestivo
Boca
Faringe
Esôfago
Estomago
Intestino Delgado
Intestino Grosso
Ânus
Órgãos Anexos
Glândulas Salivares
Fígado
Vesícula Biliar
Pâncreas
Órgão em forma de bolsa de parede muito
musculosa, situada entre o esôfago e o duodeno.
Fonte: Google
É o ciclo mais longo do tubo digestório, sendo
dividido em três partes: Duodeno, jejuno e íleo.
Fonte: Google
É a parte final do tubo digestivo, responsável pelo importante
processo de absorção da água, o que determina a consistência do
bolo fecal, possui uma rica flora bacteriana.
Local por onde é eliminado o bolo fecal.
Fonte: Google
Apendicite
Câncer no Cólon
Pancreatite
Úlcera Péptica
Constipação Intestinal
Infecções Intersticiais
Cálculo Biliar
Faringite
Gastrite
Refluxo
Gastroesofágico
Dispepsia
Esôfago de Barret
Doença de Crohn
Hemorroidas
Cirrose
Doença Causas Sintomas Diagnóstico Tratamento
Apendicite Ela geralmente ocorre quando o
apêndice fica bloqueado por fezes,
um objeto estranho ou, raramente,
um tumor.
Geralmente, o primeiro sintoma é
dor em volta do umbigo, apetite
reduzido, náusea, vômitos,
calafrios, tremores, febre baixa e
dores abdominais quando o
apêndice se rompe.
Em geral, é feita pela descrição dos
sintomas, pelo exame físico e pelos
exames de laboratório. Em alguns
casos, testes adicionais:
Tomografia computadorizada
abdominal, ultrassonografia
abdominal, laparoscopia diagnóstica.
Em casos sem complicações, um
cirurgião normalmente removerá seu
apêndice logo após o diagnóstico
feito por seu médico. E em casos de
apêndice rompida sua retirada só
pode se feita depois que a infecção e
a inflamação tiverem passado.
Pancreatite Ocorre quando as enzimas
digestivas produzidas no pâncreas
tornam-se ativadas enquanto no
interior do pâncreas, causando
danos ao órgão. Fatores de risco
para a pancreatite aguda e crônica,
incluindo: alcoolismo, cálculos
biliares, cirurgia abdominal,
histórico familiar.
Aguda: Dor abdominal superior,
dor abdominal que se irradia para
as costas, dor abdominal que se
sente pior depois de comer, náuseas
e vômitos.
Crônica: Dor abdominal superior,
perder peso sem esforço
fezes gordurosas e fedorentas.
Outros sintomas: febre, ritmo
cardíaco acelerado, suor, pele ou a
parte branca dos olhos com cor
amarelada (icterícia).
Exame clínico e levantamento do
histórico do paciente, principalmente
no que se refere ao uso de álcool, são
dados importantes para o diagnóstico
das pancreatites. Sua confirmação,
porém, depende dos resultados dos
exames de sangue, de raios X e de
ultrassom abdominal.
Geralmente requer hospitalização.
Uma vez que sua condição está
estabilizada e a inflamação no
pâncreas é controlada, os médicos
podem tratar a causa subjacente de
sua pancreatite. Jejuns, cirurgias
quando ocorre infecção e necrose da
glândula, tratamento para a
dependência do álcool.
Úlcera péptica A causa mais comum dessa lesão é
a infecção do estômago pela
bactéria chamadaHelicobacter
pylori (H.pylori). A maioria das
pessoas com úlceras pépticas tem
essas bactérias vivendo em seus
tratos gastrointestinais
(GI)Inflamação (gastrite) ou uma
úlcera, consumo excessivo de
álcool, fumar ou mascar tabaco,
dentre outros.
Desconforto e dores abdominais,
sensação de inchaço, incapacidade
de muito líquido,
fome e uma sensação de vazio no
estômago frequentemente 1 a 3
horas após uma refeição
Náusea branda. Fezes com sangue
ou como piche escuro, dor no peito,
fadiga, vômitos, possivelmente
com sangue, perda de peso.
Basicamente através das queixas do
paciente e sua confirmação pela
endoscopia digestiva, ou pelo Raio-X
contrastado do Estômago e Duodeno.
Exames complementares ao exame
endoscópico: retirada de um fragmento
da úlcera (biópsia) para exame
microscópico. Este informará o grau
de inflamação nesta região, a presença
do Helicobacter pylori e a natureza
benigna ou maligna da úlcera, pois
algumas são causadas por câncer.
Antibióticos destinados a eliminar a
bactéria Helicobacter pylori, caso se
demonstre a infeção pela bactéria. O
tratamento também inclui uma
combinação de dois a três
antibióticos e de um inibidor da
supressão do ácido gástrico durante
10 a 14 dias. Os fármacos mais
frequentemente utilizados são os
inibidores da bomba de protões
(omeprazol, rabeprazol, lanzoprazol,
pantoprazol e esomeprazol).
Refluxo gastroesofágico Problema no musculo esfíncter
esofágico inferior, que não fechar
bem, fazendo com que o alimento,
líquido e suco gástrico vaze de
volta para o esôfago. Outros
fatores de risco: hérnia hiatal,
medicamentos como
Anticolinérgicos (p.ex., para enjoo
do mar) Betabloqueadores para
pressão arterial alta ou doença
cardíaca
Broncodilatadores para asma.
Os sintomas mais comuns são:
Sensação de que o alimento pode
ter ficado preso atrás do
esterno.Aumentados ao se curvar,
inclinar para a frente, ficar deitado
ou comer
Mais prováveis ou piores à noite.
Náusea após comer. Os sintomas
menos comuns são: Tosse ou
respiração ofegante, dificuldade
para deglutir, Soluços, rouquidão
ou alteração na voz, dor de
O diagnostico é feito através de uma
endoscopia digestiva e alguns médicos
podem optar por fazer um exame
chamado de pHmetria, em que é
medido o grau de acidez do estômago
e do esôfago.
Para prevenir azia, evite alimentos e
bebidas que possam desencadear
seus sintomas. Para muitas pessoas,
eles incluem: Álcool, cafeína,
bebidas gasosas, chocolate, frutas e
sucos cítricos, tomates, molhos de
tomate, alimentos picantes, produtos
derivados de leite integral, hortelã.
Antiácidos e outras drogas que tem
ação mais duradoura:antagonistas
H2: famotidina (Pepsid).
DIGESTÃO: OCORRE A PARTIR DE PROCESSOS MECÂNICOS E
QUÍMICOS;
AÇÃO DE ENZIMAS HIDROLÍTICAS NA DEGRADAÇÃO DE
CARBOIDRATOS, LIPÍDIOS E PROTEÍNAS;
ABSORÇÃO: INTESTINO DELGADO
AÇÃO PERMITIDA PELA ESTRUTURA ANATÔMICA.
Polissacarídeo - Amido
Amilase (Pancreática)
Dissacarídeo - Maltose
Sacarase
Lactase
Maltase
Monossacarídeo –• Frutose
• Galactose
• GlicoseFonte: Google
Transportadores de Glicose
Na+
dependentes
Na+
independentes
SGLT 1 GLUT 2
Transportadores de Frutose
GLUT 5
GLUT 2
Enzimas proteolíticas:
Endopepitidases cliva ligações no meio da cadeia peptídica.
- Pepsina, tripsina, quimiotripsina e elastase.
Exopeptidases cliva ligações nas extremidades da cadeia peptídica.
- Carboxipeptidases A e B C - terminal
- Aminopeptidases N - terminal
Ação de enzimas digestivas:
- Hidrolisam as ligações peptídicas.
Digestão começa no estômago
- HCL das células parietais
- Desnatura estruturas 4º, 3º, 2º.
- Pepsinogênio das células principais
Pepsinogênio PepsinaHCL
Enzimas pancreáticas secretas:
- Tripsinogênio
- Quimotripsinogênio
- Pró- elastase
- Pró – carboxipeptidase A e B
Tripsinogênio Tripsina
Quimotripsinogênio Quimiotripsina
Pró-Carboxipeptidase Carboxipeptidase
Intestino Delgado ( Borda em escova)
- Aminopeptidases
- Dipeptidases
- Enteroquinase (ou Entepeptidase)
Enteropeptidase/tripsina
Tripsina
Tripsina
Aminoácidos livres
Sistema de Carreadores
- AA Neutros
- AA Básicos
- AA Ácidos
- Imino ácidos
Entrada de alguns AA através de transporte ativo.
Fonte: fisiologia - Linda Constanzo - 4ª ed. p. 367
Grande parte da proteína ingerida é absorvida
pelas células epiteliais no intestino.
- Dipepítideo
- Aminoácidos
- Tripeptídeo
Intestino Delgado:
Triglicerídeo Colesterol Ester Fosfolipídio
Monoglicerídeo
Ácido Graxo
Ácido Graxo Colesterol Ácido Graxo Ácido GraxoLisolecitina
Atuam como coenzimas/cofatores para reações metabólicas.
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
- A, D, E e K
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS
- B1, B2, B6, B12, C, biotina, ácido fólico e ácido pantotênico.
CÁLCIO
FERRO
Falha na degradação dos carboidratos
ingeridos até a forma absorvível.
A retenção desse soluto e da água no intestino
causa diarreia.
Intolerância a Lactose
Incapacidade de digerir o açúcar.
Deficiência de lactase.
Não é digerida a glicose e galactose.
Problemas na digestão ou absorção de proteínas.
Deficiência das enzimas pancreáticas.
Pancreatite crônica
Inflamação do pâncreas.
Geralmente é causado pelo alcoolismo.
Cálculos pancreáticos
FONTE: Google
Fibrose Cística
É uma doença genética.
Não conseguem absorver alimentos.
Dificulta e impede a passagem
de substâncias.
FONTE: Google
Causada por infecção bacteriana, viral ou parasítica.
Perda de líquido extracelular.
Desidratação
Tipos: Diarréia osmótica e secretória
Diarréia osmótica
Presença de solutos não absorvíveis .
Diarréia secretora
Secreção excessiva de líquidos
Funções
Os tipos de músculos
Os tipos de contrações
Ondas lentas ( frequência, origem)
Fonte; livro linda S. Costanzo
Fisiologia, 3° edição:
Relação entre as ondas lentas, os potencial de ação e
contração.
Motilidade esofágica
Motilidade gástrica ( estrutura, inervação, esvaziamento
gástrico)
Fonte; Livro Linda S. Costanzo .Fisiologia, 3° edição:
Motilidade do
intestino delgado
( frequência das ondas,
inervação, contrações
segmentares e contrações
peristálticas)
Motilidade do
intestino grosso
( contrações segmentares
e movimentos de massa)
FONTE; Livro Linda S. Costanzo
FISIOLOGIA, 3° edição:
Secreção é a adição de líquidos, enzimas e muco ao lúmen do
trato gastrointestinal. Essas secreções são produzidas pelas as
glândulas salivares (saliva), células da mucosa gástrica
(secreção gástrica), células exócrinas do pâncreas (secreção
pancreática) e fígado (bile)
Função
Estrutura das glândulas
Formação da saliva (inervação e fluxo)
Regulação da secreção salivar
FONTE: Google
Função
Estrutura e tipos celulares da mucosa gástrica
Secreção HCL
FONTE; Livro Linda S. Costanzo
FISIOLOGIA, 3° edição
Glândulas
oxínticas
Glândulas pilóricas
Inibição da secreção de HCL
Úlceras péptica (gástrica ou duodenal)
FONTE; Livro Linda S. Costanzo
FISIOLOGIA, 3° edição:
Função
Estruturas das glândulas exócrinas pancreáticas
Formação das secreções (inervação, enzimas
pancreáticas)
Intensidade do fluxo sobre a composição do suco
pancreático
Regulação da secreção
Conceito
Visão do sistema biliar
Composição da Bile: Sais Biliares, pigmentos biliares,
colesterol, fosfolipídios, eletrólitos e agua.
Função da vesícula biliar
-Enchimento
-Concentração da Bile
-Ejeção da Bile
Cálculos biliares são pequenas
pedras que se formam na vesícula
biliar, órgão localizado no lobo
inferior direito do fígado onde a bile
se concentra e de onde é lançada
sob a influência de um hormônio
intestinal
Peristaltismo no intestino delgado
Controle do peristaltismo por sinais nervosos e
hormonais.
Descarga peristáltica
Peristaltismo no ser humano em Jejum
Os hormônios são peptídeos liberados por células endócrinas
do trato gastrointestinal.
Esses hormônios que são liberados na corrente sanguínea vão
até o coração e retornam ao sistema digestivo, onde estimulam
a liberação de sucos digestivos e movimentos dos órgãos.
Os principais hormônios que controlam a digestão são a
gastrina, colescitocinina, secretina e peptídeo insulinotrópico
dependente de glicose (ou peptídeo inibitório gástrico , GIP).
E um hormônio produzido por células endócrinas da parede
do estômago, que participa da digestão humana induzindo as
glândulas estomacais a secretar as pepsinas e o acido
clorídrico.
FONTE: Google
Secretada pela célula I do duodeno e jejuno
Estimula a secreção da bile
Promove o fechamento do piloro
Secretada pelas células S do duodeno
Promove a secreção de HCO3- pancreático e biliar.
Inibe o efeito trófico da gastrina sobre a mucosa gástrica.
Secretado pelo duodeno e
jejuno
Estimula a secreção de
insulina pela células B
pancreáticas.
FONTE: Google
A microbiota intestinal ou flora intestinal é o grupo de
bactérias que vivem no intestino auxiliando os vários
processos como a digestão de alimentos e monitorando o
desenvolvimento de microrganismos que causam doenças.
A flora intestinal divide-se em duas:
› A Permanente, ligada às células da mucosa do intestino. Possuem
vários microrganismos fixos que se proliferam com agilidade e estão
bem adequadas ao organismo.
› A Transitória, não está ligada na mucosa. É oriunda da seção superior
do trato digestivo e varia conforme o meio ambiente e a alimentação .
Cuidar bem da flora intestinal é fundamental para manter
a saúde do organismo e prevenir problemas que possam
causar patologias futuras.
Para manter a flora intestinal equilibrada, o consumo de
alimentos probióticos é de fundamental importância.
Os probióticos mais populares pertencem às espécies de
bactérias como Lactobacillus rhamnosus, a Lactobacillus
acidophilus, Bifidobacterium bifidum e Bifidobacterium
longum.
São encontrados em alimentos como iogurte, leites
fermentados ou sob a forma de pó ou cápsulas.
O desequilíbrio da flora intestinal é chamado de disbiose.
Causas da disbiose:
Alimentação desbalanceada e rica em carboidratos
refinados, açúcares, gorduras saturadas e baixa ingestão de
fibras;
Ingestão excessiva de agrotóxicos;
Automedicação e uso elevado de antibióticos, anti-
inflamatórios e antiácidos;
Uso abusivo do álcool e do cigarro.
FONTE: Google
E preciso promover mudanças reais no estilo de vida,
diminuindo os fatores estressantes e incluindo em seu dia a
dia uma dieta balanceada, com alimentos que promovem a
saúde, como os chamados alimentos funcionais e os
probióticos.
FONTE: Google FONTE: GoogleFONTE: Google
É abastecida pelo nervo vago e nervo pélvico
Nervo vago(craniano): inerva a porção superior
Nervo pélvico: inerva a parte inferior
O SNP tem fibras pré-ganglionares longas que fazem sinapse em
gânglios nos órgãos-alvos ou perto. Esses gânglios estão localizados
nas paredes de dentro dos órgãos nos plexos mioentérico e submucoso.
Os neurônios pós-ganglionares do SNP são: colinérgicos ou
peptidérgicos.
O nervo vago tem: 75% de fibras aferentes que levam informação
sensorial da periferia para o SNC. E 25% de fibras eferentes que
conduzem informação motora do SNC para os órgãos alvo na periferia.
Reflexos vagovagais;
Sistema nervoso autônomo:
Extrínseco: é a inervação simpática e parassimpática
Intrínseco: é o sistema nervoso entérico
Tipos de inervações:
Parassimpáticas
Simpáticas
Intrínseca
O SNP tem fibras curtas e fazem sinapses em gânglios fora
do trato gastrointestinal. Esses gânglios fazem sinapse nos
plexos mioentérico e submucoso, ou inervam as células lisas,
endócrinas ou secretoras.
Quatro gânglios servem o trato gastrointestinal: celíaco,
mesentérico superior, mesentérico inferior e hipogástrico.
As fibras nervosas simpáticas 50% são aferentes e 50%
eferentes. Assim como ocorre com a inervação
parassimpática, as informações sensorial e motora são
retransmitidas nos dois sentidos entre o trato gastrointestinal
e o SNC, coordenadas pelos mioentérico e submucoso.
Sistema nervoso entérico, pode controlar todas as funções
do trato gastrointestinal, mesmo na ausência da inervação
extrínseca.
Situam-se em gânglios nos plexos submucoso e
mioentérico.
Neurócrinas é identificada em neurônios do sistema
nervoso entérico.
Sistema de vasos mais extenso;
Fluxo sanguíneo através de todo o intestino, baço, fígado e
pâncreas;
Todo sangue circulante nesta circulação desemboca na VEIA
PORTA;
No fígado passa por milhões de sinusoidais hepáticos e sai do
fígado pelas veias hepáticas, que desemboca na cava.
Células reticuloendoteliais – removem bactérias;
Nutrientes não-lipídicos e hidrossolúveis – transportado direto
para o fígado ½ a ¾ são armazenados;
Gorduras – transportada para circulação pelo sistema linfático
por meio do ducto torácico;
Veia hepática Artéria hepática
Aorta
Veia Cava
Veia
EsplênicaVeia
Porta
Veia Intestinal Artéria Intestinal
Capilares
Seios
hepáticos
FONTE: Google
O fluxo sanguíneo em cada camada da parede
gastrointestinal e diretamente proporcional a nível de
atividade local;
Possíveis causas:
Substâncias vasodilatadoras liberada pela mucosa
(colecistocinina, peptídeo vasoativo intestinal, gastrina e
secretina);
Liberação de calidina e bradiquinina (vasodilatadores)
por glândulas gastrointestinal;
Redução na concentração de oxigênio, aumenta o fluxo
em 50 a 100%;
Estimulação Parassimpática:
Para o estômago e cólon distal aumenta o fluxo
sanguíneo local ao mesmo tempo que aumenta a secreção
glandular;
Estimulação Simpática:
Vasocontrição intensa das arteríolas com grande redução
do fluxo sanguíneo para todo o TGI;
Defecar é o ato de evacuar fezes do organismo através do relaxamento
do esfíncter e contrações do reto anal.
Existem vários reflexos fisiológicos que estimulam a defecação por
meio do aumento do peristaltismo intestinal. Entre eles estão: o
ortocólico e o gastrocólico.
Intestino Grosso
No intestino grosso onde ocorre absorção de água e eletrólitos. O quimo vai
adquirir uma consistência cada vez mais pastosa e se transformar em um bolo
fecal.
Os cólons sigmoide e reto
Na pélvis o cólon sigmoide termina na flexura retossigmóidea, abaixo da qual
se inicia o reto. O reto acaba no canal anal que apresenta apenas 2 a 3 cm de
extensão estando contido dentro do ânus. O canal anal apresenta epitélio
escamoso proveniente de invaginação da pele. Na junção mucocutânea o
epitélio escamoso se transforma em epitélio colunar estratificado que no reto
passa a epitélio colunar semelhante ao do cólon.
Existem dois esfíncteres anais no controle da defecação: o esfíncter
interno e o esfíncter externo.
O esfíncter interno formado por três músculos circulares é inervado
pelos nervos pélvicos, não estando sob controle voluntário. Além do
controle da defecação, uma de suas funções específicas é a de
contenção dos gases.
O esfíncter externo é formado por músculo estriado e inervado,
podendo estar sob controle voluntário, exceto nos primeiros anos de
vida.
O reflexo da defecação
Reflexo intrínseco e reflexo parassimpático.
O enchimento das porções finais do intestino grosso estimula terminações
nervosas presentes em sua parede através de sua distensão.
Impulsos nervosos ficam então com a intensidade e frequência cada vez
maiores, sendo dirigidos a um segmento da medula espinhal (sacral) onde
acabam desencadeando uma resposta motora que provoca um aumento
significativo e intenso nas ondas peristálticas por todo o intestino grosso, ao
mesmo tempo em que ocorre um relaxamento no esfíncter interno do ânus.
Ocorre o reflexo da defecação.
OBS: Se durante esse momento o esfíncter externo do ânus também estiver
relaxado, as fezes serão eliminadas para o exterior do corpo. Caso contrário,
as fezes permanecem retidas no interior do reto e o reflexo desaparece,
retornando alguns minutos ou horas mais tarde.
Reflexo intrínseco
Quando as fezes chegam ao reto a distensão da parede retal desencadeia
sinais aferentes que se propagam pelo plexo mioentérico para iniciar ondas
peristálticas no cólon descendente, sigmoide e reto, forçando as fezes na direção anal.
À medida que as ondas peristálticas se aproximam do ânus, o esfíncter anal interno se
relaxa por impulsos inibitórios provenientes do plexo mioentérico, caso ao mesmo
tempo o esfíncter anal externo esteja aberto ocorrera à defecação. Entretanto o reflexo
mioentérico intrínseco sozinho que funciona por si só é relativamente fraco.
Reflexos parassimpáticos
Envolvem os segmentos sacrais da medula espinhal. Estímulos
parassimpáticos intensificam acentuadamente as ondas peristálticas, e o estímulo para
o relaxamento do esfíncter anal interno de fraco passa para poderoso.
Vários grupos musculares participam deste ato: os músculos do reto e do anus, as estruturas
musculares adjacentes ao períneo, o diafragma e os músculos estriados da parede abdominal.
A massa de fezes, entrando na ampola retal, causa distensão de sua parede, estimulando
assim a defecação. Quando este aumento da pressão retal intraluminal excede certos limites
(cerca de 50 mm de Hg), o esfíncter interno relaxa e surge a necessidade de defecar. Nesse
ponto, se as circunstâncias o permitirem, o esfíncter anal externo sofre relaxamento
voluntário.
Uma onda de contração se inicia no meio de cólon transverso, propagando-se para baixo em
direção à junção retossigmóidea. Ocorre um encurtamento da ampola retal, pela contração
dos músculos elevadores do ânus e dos retococcígeos.
Os músculos da parede abdominal também se contraem, a glote se fecha, o diafragma é
abaixado, por inspiração profunda, e os músculos torácicos se contraem. Em consequência,
ocorre aumento da pressão intra-abdominal de 100 a 200 ou mais mm de Hg e a massa fecal
é expelida com encurtamento da ampola retal. Verifica-se um aumento rápido da pressão
arterial, seguido por aumento da pressão venosa periférica, o que pode, em pessoas
debilitadas, ser a causa de uma diminuição considerável do débito cardíaco, seguida de
queda da pressão arterial e síncope.
O ato da defecação
Controle da defecação
As vias aferentes do reflexo de defecação seguem os nervos parassimpáticos, através do nervo
pélvico. O reflexo é aumentado pelo estímulo táctil ao nível do ânus, assim a passagem de fezes,
pelo canal anal, potencializa o reflexo. O controle e a coordenação da defecação ocorrem no
centro da defecação, situado no bulbo perto do centro do vômito. O centro de defecação está
associado com sua zona estimulatória quimioreceptora específica, localizada no assoalho do
quarto ventrículo. A estimulação dessa zona ou do próprio centro por certas substâncias
químicas, toxinas ou drogas pode causar a defecação.
A defecação, também, pode ser desencadeada por estímulo de certas zonas do diencéfalo. A
transecção da medula, acima de L1 geralmente, determina incontinência fecal. O tono
esfincteriano é preservado e a defecação continua, automaticamente, embora sem percepção
consciente do seu início. Após certo tempo, o reflexo de defecação se restabelece. O estímulo
dos gânglios basais no cérebro, também, pode ser a causa de defecação involuntária. Por outro
lado, a defecação pode ser inibida pela dor, pelo medo, pela elevação da temperatura e vários
mecanismos inibitórios psicogênicos ou neurogênicos. A destruição da inervação simpática do
cólon não afeta o ato da defecação.
O controle voluntário da defecação, incorporado no esfíncter externo devolve ao homem o
privilégio de controle das funções gastrintestinais, perdido no momento em que o bolo alimentar
toca os receptores tácteis da faringe e do palato mole. A existência do controle voluntário no
início e no fim da digestão é uma astúcia da natureza que da ao homem, um domínio sobre seu
trato digestivo e sobre o processo de digestão.
Blog Fiapo de Jaca. Disponível em < http://www.fiapodejaca.com.br/doencas-que-atacam-o-sistema-digestorio>. Acesso em 08/10/2014
Site Mundo Educação. Disponível em <http://www.mundoeducacao.com/biologia/digestao.htm >. Acesso em08/10/2014
Site Toda Matéria. Disponível em <http://www.todamateria.com.br/sistema-digestivo-sistema-digestório>.Acesso em 08/10/2014
CONSTANZO, Linda S. Fisiologia Gastrointestinal. in: Fisiologia. 4º ed, Rio de Janeiro: Elsevier EditoraLTDA, 2011, p. 329-377.
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Glass, George B. Jerzy. Introdução à fisiologia gastrintestinal. Sarvier, 1973. Site de Milton CarlossMalaghini, Copyright, 1999