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17/02/2014 1
GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM RECURSOS HUMANOS
GESTÃO DE QUALIDADE
Período: 17/02 a 12/03 – 60 h/a
Prof. Marcos André
2
Pontualidade
Compromissos
Celular desligado ou modo silencioso
Assiduidade (máx. 3 faltas)
Respeito ao grupo
2
3
Marcos André P. Silva [email protected]
(85) 99968689
Engenheiro Civil Especial. em Estratégia e Gestão Empresarial MBA Gestão Estratégica de Projetos
Especialista Operações de Perdas – Coelce Auditor interno da Qualidade – Coelce
Apresentação
4
Conceitos, Princípios, Teorias e Técnicas da Gestão da Qualidade, Certificação Nacional e Internacional e Novas Tendências.
Ementa
3
5
1. Conceitos da Qualidade
1.1. A era da Qualidade-Produtividade;
1.2. Qualidade Voltada para o mercado;
1.3. A missão da Organização;
1.4. Por que Qualidade?;
1.5. Com o que a Qualidade se preocupa;
1.6. Qualidade igual a modismo?;
1.7. O futuro das empresas com qualidade.
2. As definições de Qualidade
2.1. Buscando uma definição de Qualidade;
2.2. Definindo Sistemas de Gestão da Qualidade
2.3. Outras definições relacionadas a Qualidade.
Programa
6
3. Os princípios da Qualidade:
3.1. O foco da Qualidade ontem e hoje;
3.2. O modelo da Qualidade;
3.3. O ciclo PDCA;
4. As principais ferramentas da Qualidade:
4.1. Brainstorming,
4.2. Fluxograma,
4.3. Diagrama de Causa e Efeito;
4.4. Histograma; Diagrama de Pareto;
4.5. Controle Estatístico de Processo CEP;
4.6. Listas de Verificação.
Programa
4
7
5.Algumas Metodologias da Qualidade:
5.1. Controles;
5.2. 5 S´s;
5.3. Just in Time;
5.4. QFD (Quality Function Deployment).
6. Sistemas de Gestão da Qualidade:
6.1. Qualidade Total:
6.1.1. Os 14 Princípios de Deming;
6.1.2. O processo básico da Qualidade segundo Juran;
6.1.3. TQM segundo Crosby.
6.2. As normas ISO 9000:
6.2.1. Breve histórico;
6.2.2. Os requisitos da Norma ISO 9001 – 2000.
Programa
8
7. Certificação da Qualidade Nacional e Internacional:
7.1. Acreditação do Sistema da Qualidade;
7.2. Os órgãos acreditadores;
7.3. Os órgãos certificadores.
7.4. As auditorias de certificação.
8. Os novos rumos dos Sistemas da Qualidade:
8.1. Sistemas de Gestão Ambiental;
8.2. Sistemas de Gestão de Pessoal
8.3. Melhoria da Qualidade de Vida;
8.4. Sistema sustentável de Gestão da Qualidade;
8.5. Sistemas Integrados de Gestão.
Programa
5
9
1. Auditoria de Qualidade – GIL, Antonio Loureiro – 3 ed. – São Paulo – Atlas – 1999;
2. Administração dos novos tempos – CHIAVENATO, Idalberto – 2 ed. – São Paulo – Atlas – Campus – 1999;
3. Administração nos Novos Tempos: os novos horizontes em administração – CHIAVENETO, Idalberto – São Paulo – Makron Books – 1997;
4. Juran na Liderança pela Qualidade / J. M. Juran; tradução João Mário Csillag – 2ª ed. – São Paulo: Pioneira, 1993;
5. Sucesso Através da Qualidade Total / David Hutchins; tradução Luis Edmundo Bastos Soledad – Rio de Janeiro: Imagem ed., 1992;
6. ISO e TQC – o caminho em busca de G.Q.T. / MasaoUmeda – Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia, Fundação Christiano Ottoni, 1996;
7. Qualidade no Atendimento e Tecnologia de Informação / Ruy Sergio CaceseShiozawa; colaboradores Henrique Silveira de Almeida... (et al.) – São Paulo: Atlas, 1993;
Bibliografia
10
8. Qualidade na Prática: um manual da liderança para gerências orientadas para resultados / Y. S. Chang, George Labovitz, Victor Rosansky; tradução de Joselita Vieira Wasniswsky – Rio de Janeiro: Campus, 1994;
9. O Caminho de DEMING para a qualidade e produtividade: rotas e mapas / William W. Scherkenbach;(tradução e Maria Clara Forbes Kneese) – Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1990;
10. ISO 9000: auditorias de sistemas da qualidade / Luis Filipe Sousa Dias Reis – São Paulo: Érica, 1995;
11. Benchmarking estratégico / Gregory H. Watson; tradução Marisa do Nascimento Paro; revisão técnica Álvaro Mello – São Paulo: Makron Books, 1994;
12. TQM: Gerência da Qualidade Total / James W. Cortada, Heitor Luiz Murat de Meirelles Quintella; tradução Eliane Kanner – São Paulo: Makron Books, 1994;
13. Controle da Qualidade Total, v. 4 / Armand V. Feigenbaum; tradução Regina Cláudia Loverri; revisão técnica José Carlos de Castro Waeny – São Paulo: Makron Books, 1994;
Bibliografia
6
11
14. DEMING: As Chaves da Excelência / Nancy R. Mann; tradução José Carlos Barbosa dos Santos; revisão técnica José Carlos de Castro – São Paulo: Makron, McGrawl-Hill, 1992;
15. Juran Planejando para a Qualidade / Joseph M. Juran; tradução João Mário Csillag, Cláudio Csillag – São Paulo: Pioneira, 1995;
Bibliografia
12
N1 – Prova Escrita Individual (data provável: 25/02 - terça)
N2 – Nota de Participação em trabalhos
Total de trabalhos FEITOS NA DATA x 10,0
Total de trabalhos solicitados
Obs.: Trabalhos entregues após a data valerão apenas 80%
Ex.: No caso de 7 trabalhos => no prazo = 1,43 / atrasado = 1,14
N3 – Trabalho em Equipe (Seminários)
(6 equipes de 6 componentes)
Média das Ns
M ≥ 7,0 » Aprovado
4,0 ≤ M < 7,0 » Prova Final
M < 4,0 » Reprovado
Avaliações
7
13
Eu sou...
Como você está agora?
Como você pretende estar daqui a 5 anos?
Como você pretende estar daqui a 10 anos com sua equipe?
Apresentação Turma
14
Nome e e-mail
O que você entende por Qualidade?
O que você entende por PDCA?
O que você entende Brainstorming?
O que você entende por ISO?
Para você, qual a importância da Qualidade para as empresas atualmente?
Atividade escrita
8
15
Texto para discussão
Qualidade de Produtos e Serviços:
Sua empresa Valoriza?
16
Texto para discussão
1. Na sua opinião, os resultados da
pesquisa seriam os mesmos se esta fosse
feita no nosso mercado? Por que?
2. Na empresa em que você trabalha, existe
essa mesma preocupação com Qualidade? Dê
exemplos.
3. Por que se observou que na indústria a
preocupação com a Qualidade é maior que no
terceiro setor?
4. Para você, qual a melhor forma de
garantir a Qualidade?
9
17
"É hora de aprender de novo. Ainda não defini o
que, porém será em algum lugar, em alguma
ocasião, mas tem de ser logo."
Lord Beaverbrook (83 anos)
Reflexões
"Qualidade começa com EDUCAÇÃO e termina
com EDUCAÇÃO."
Kaoru Ishikawa
18
"Nunca deixe que seus padrões caiam abaixo do
excelente."
Irving Thalberg
Reflexões
"No futuro, existirão apenas dois tipos de
empresas: as que adotaram a Qualidade Total, e
as que saíram do mercado."
Joe Cullen
10
19
"O gosto amargo da baixa Qualidade, dura bem
mais que a doçura do preço inferior."
Heinz Rahnan
Reflexões
"Se você não mudou nos últimos seis meses não
é porque o processo está certo, mas
provavelmente porque você está errado."
provérbio japonês
20
PROCESSO ARTESANAL (séc. XIX)
O artesão é o único responsável pela Qualidade.
Visão histórica da Qualidade
11
21
Visão histórica da Qualidade
PROCESSO INDUSTRIAL (1930 - 1980)
O inspetor é o responsável pela Qualidade.
(Final da linha de produção)
22
Visão histórica da Qualidade
PROCESSO NOS TEMPOS DA INFORMAÇÃO
(a partir de 1980)
Cada um é “inspetor” da Qualidade do seu próprio
trabalho.
12
23
ERA DA INSPEÇÃO
• Produtos são verificados um a um;
• Cliente participa da inspeção;
• Inspeção encontra defeitos, mas não
produz qualidade.
Administração Moderna da Qualidade
24
ERA DO CONTROLE ESTATÍSTICO
• Produtos são verificados por amostragem.
• Departamento especializado faz controle
da qualidade.
• Ênfase na localização de defeitos.
Administração Moderna da Qualidade
13
25
ERA DA QUALIDADE TOTAL
• Processo produtivo é controlado.
• Toda a empresa é responsável.
• Ênfase na prevenção de defeitos.
• Qualidade assegurada; sistema de
administração da qualidade.
Administração Moderna da Qualidade
26
Quem tem mais Qualidade???
14
27
A era da Qualidade-Produtividade
28
“Qualidade é atender às necessidades,
expectativas e desejos do cliente. Em outras
palavras, a satisfação do cliente e Qualidade
estão tão intimamente ligadas que chegam a ser a
mesma coisa.”
Hudiburg
A era da Qualidade-Produtividade
"Qualidade de um produto ou serviço é a
percepção do cliente do grau que o produto ou
serviço atende a suas expectativas.”
Gaitehr e Frazier
15
29
“Qualidade é ausência de deficiências” ou seja,
quanto menos defeitos, melhor a qualidade.
Juran
A era da Qualidade-Produtividade
“Qualidade é a correção dos problemas e de suas
causas ao longo de toda a série de fatores
relacionados com marketing, projetos,
engenharia, produção e manutenção, que
exercem influência sobre a satisfação do usuário.”
Feigenbaum
30
“Qualidade é a conformidade do produto às suas
especificações.”
Crosby
A era da Qualidade-Produtividade
“Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto
do ponto de vista do cliente.”
Deming
“Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e
comercializar um produto de qualidade que é mais
econômico, mais útil e sempre satisfatório para o
consumidor.”
Ishikawa
16
31
QUALIDADE É UM CONJUNTO DE
CARACTERÍSTICAS CONTIDAS
NUM PRODUTO OU SERVIÇO
QUE, EM CONFORMIDADE COM
AS ESPECIFICAÇÕES, ATENDE E,
POR VEZES, SUPERA AS
EXPECTATIVAS DOS CLIENTES.
A era da Qualidade-Produtividade
32
8 DIMENSÕES DA QUALIDADE (David Garvin)
Desempenho;
Características;
Confiabilidade;
Conformidade;
Durabilidade;
Atendimento;
Estética;
Qualidade percebida.
A era da Qualidade-Produtividade
17
33
1. DESEMPENHO
Refere-se às características operacionais básicas
de um produto. São as características finais do
produto e do uso que o cliente deseja.
A era da Qualidade-Produtividade
34
2. CARACTERÍSTICAS
São os adicionais dos produtos, aqueles itens
secundários que suplementam o funcionamento
básico do produto. Em alguns casos é difícil
separar as características do desempenho, pois
as duas dimensões baseiam-se no funcionamento
básico do produto.
A era da Qualidade-Produtividade
18
35
3. CONFIABILIDADE
Reflete a probabilidade de um mau funcionamento
de um produto ou falha em um determinado
período. Envolve o conserto e a manutenção do
produto. O defeito deve ser corrigido com
facilidade e o tempo de manutenção deve ser o
menor possível.
A era da Qualidade-Produtividade
36
4. CONFORMIDADE
O grau em que o projeto e as características
operacionais de um produto estão de acordo com
padrões preestabelecidos.
Nesta fase chegamos ao campo da
industrialização e da produção. Este item está
associado às técnicas de controle do processo, na
verificação dos itens de controle e limites de
especificações. Nesta visão um defeito se tornará
um problema.
A era da Qualidade-Produtividade
19
37
5. DURABILIDADE
Uso proporcionado por um produto até ele se
deteriorar fisicamente, ou seja o ciclo de vida útil
do produto. Em certos produtos fica difícil
interpretar a durabilidade quando é possível fazer
reparos ou quando têm uma vida útil grande.
Neste caso, a durabilidade passa a ser o uso que
se consegue de um produto antes de ele se
quebrar e que possa, de preferência, ser
substituído por outro, ao invés de se realizar
constantes reparos.
A era da Qualidade-Produtividade
38
6. ATENDIMENTO
A rapidez, cortesia, competência e facilidade de
reparo. Os consumidores hoje não estão
preocupados somente se o produto tem
qualidade, mas também com a pontualidade da
entrega, e com um bom relacionamento com o
pessoal de atendimento. Levam também em
consideração como eles reagem com as
reclamações dos consumidores e as formas de
tratamento da empresa devido a este fato.
A era da Qualidade-Produtividade
20
39
7. ESTÉTICA
Uma dimensão subjetiva. Relaciona-se com a
aparência do produto, o que se sente com ele,
qual seu som, sabor, cheiro, etc. É sem dúvida
um julgamento pessoal e reflexo das preferências
individuais.
A era da Qualidade-Produtividade
40
8. QUALIDADE PERCEBIDA
Uma dimensão subjetiva, resultado da falta de
informações completas sobre um produto ou os
atributos de serviço que levam os consumidores a
fazer comparação entre marcas e daí inferir sobre
qualidade. Reputação é um dos principais fatores
que contribuem para a qualidade percebida.
A era da Qualidade-Produtividade
21
41
PRODUTIVIDADE
42
Produtividade é a redução
do tempo gasto para executar
um serviço, ou o aumento da
quantidade de produtos
elaborados, com a
manutenção dos níveis de
qualidade, sem o acréscimo
de mão-de-obra ou aumento
dos recursos necessários.
A era da Qualidade-Produtividade
22
43
Como melhorar a PRODUTIVIDADE???
A era da Qualidade-Produtividade
• Preocupação com ambiente;
• Formação e qualificação profissional;
• Valorização do profissional;
• Demonstrando respeito pelo profissional.
44
MISSÃO – VISÃO – VALORES
23
45
A Missão é tida como o
detalhamento da razão de ser
da empresa, ou seja, é o
porquê da empresa. Na
missão, tem-se acentuado o
que a empresa produz, sua
previsão de conquistas
futuras e como espera ser
reconhecida pelos clientes e
demais stakeholders.
Missão da Organização
46
É importante identificar a
Missão da empresa?
Qual a força de uma Missão
bem explicitada?
O que se aprende ao
identificar a Missão?
É fácil explicitar a Missão?
Missão da Organização
24
47
"Uma empresa não se define pelo seu nome,
estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua
missão. Somente uma definição clara da missão é
razão de existir da organização e torna possíveis,
claros e realistas os objetivos da empresa."
Peter Drucker
Missão da Organização
48
"Uma missão bem difundida desenvolve nos
funcionários um senso comum de oportunidade,
direção, significância e realização. Uma missão
bem explícita atua como uma mão invisível que
guia os funcionários para um trabalho
independente, mas coletivo, na direção da
realização dos potenciais da empresa."
Philip Kotler
Missão da Organização
25
49
"Você pode não aprender muito ao ler a missão de
uma empresa - mas você aprenderá muito ao
tentar escrevê-la."
S. Tilles
Missão da Organização
50
"Definir a missão de uma empresa é difícil,
doloroso e arriscado, mas é só assim que se
consegue estabelecer políticas, desenvolver
estratégias, concentrar recursos e começar a
trabalhar. É só assim que uma empresa pode ser
administrada, visando um desempenho ótimo."
Peter Drucker
Missão da Organização
26
51
O que a empresa deve fazer?
Para quem deve fazer?
Para quê deve fazer?
Como deve fazer?
Onde deve fazer?
Qual responsabilidade social deve ter?
Missão da Organização
52
O que deve fazer a empresa?
“Desenvolver, produzir e comercializar produtos e
serviços.”
Para quem deve fazer?
“Destinam-se à agricultura.”
Para que deve fazer?
“Visa a satisfação do cliente.”
Como deve fazer?
“Usa tecnologia adequada e qualidade superior.”
Missão da Organização
27
53
Onde deve fazer?
Considerando que a SLC atua no Brasil e exterior,
decidiu-se não ser necessário explicitar o onde,
com a preocupação de manter o texto conciso,
para facilitar a assimilação e conseqüente
utilização. ‘
Qual responsabilidade social deve ter?
“Contribuir para o incremento da produtividade
agrícola, respeitando o indivíduo, a sociedade e o
meio ambiente.”
Missão da Organização
54
“A SLC S.A. indústria e Comércio, tem por missão
desenvolver, produzir e comercializar produtos e
serviços destinados à agricultura, com tecnologia
adequada e qualidade superior, visando a
satisfação do cliente, contribuindo para o
incremento da produtividade agrícola, respeitando
o indivíduo, a sociedade e o meio ambiente.”
Missão da Organização
28
55
Fiat
“Desenvolver, produzir e comercializar carros e
serviços que as pessoas prefiram comprar e
tenham orgulho de possuir, garantindo a criação
de valor e a sustentabilidade do negócio.”
Gerdau
“Gerar valor para nossos clientes, acionistas,
equipes e a sociedade, atuando na indústria do
aço de forma sustentável.”
Outros exemplos de Missão
56
Já somos capazes de montar uma
Missão para um negócio???
Exercitando a montagem da Missão
29
57
A EMPRESA:
A NORTON LTDA é uma empresa que
desenvolve e comercializa soluções de TI
destinadas à automação de empresas de
pequeno e médio porte do estado do Ceará.
Atividade:
Desenvolver uma Missão para a NORTON
LTDA, baseando-se nas informações acima.
Exercitando a montagem da Missão
58
Questões que auxiliam na montagem da Missão:
O que a empresa deve fazer?
Para quem deve fazer?
Para quê deve fazer?
Como deve fazer?
Onde deve fazer?
Qual responsabilidade social deve ter?
Exercitando a montagem da Missão
30
59
O que deve fazer a empresa?
“Desenvolver e comercializar soluções de TI.”
Para quem deve fazer?
“Empresas de pequeno e médio porte.”
Para que deve fazer?
“Para a automação do cliente.”
Como deve fazer?
“Através de tecnologia eficiente, porém de baixo
custo.”
Exercitando a montagem da Missão
60
Onde deve fazer?
“No Ceará.” ‘
Qual responsabilidade social deve ter?
“Contribuir para o crescimento dos pequenos e
médios empreendedores, respeitando o indivíduo,
a sociedade e o meio ambiente.”
Exercitando a montagem da Missão
31
61
“A NORTON LTDA tem por missão desenvolver
e comercializar soluções de T.I. destinadas à
automação de pequenas e médias empresas do
estado do Ceará, através de uma tecnologia
eficiente e de baixo custo, contribuindo para o
crescimento de seus clientes, respeitando o
indivíduo, a sociedade e o meio ambiente.”
Exercitando a montagem da Missão
62
A Visão é algo responsável
por nortear a organização. É
um acumulado de convicções
que direcionam sua trajetória.
A visão pode ser percebida
como a direção desejada, o
caminho que se pretende
percorrer, uma proposta do
que a empresa deseja ser a
médio e longo prazo e, ainda,
de como ela espera ser vista
por todos.
Visão da Organização
32
63
Fiat
“Estar entre os principais players do mercado e ser
referência de excelência em produtos e serviços
automobilísticos.”
Gerdau
“Ser global e referência nos negócios em que
atua.”
Visão da Organização
64
Os Valores incidem nas
convicções que fundamentam
as escolhas por um modo de
conduta tanto de um indivíduo
quanto em uma organização.
Richard Barrett, ex-diretor do
Banco Mundial, declara que
em uma organização os
valores “dizem” e os
comportamentos “fazem”.
Valores da Organização
33
65
Assim sendo, os valores
organizacionais podem ser
definidos como princípios que
guiam a vida da organização,
tendo um papel tanto de
atender seus objetivos quanto
de atender às necessidades
de todos aqueles a sua volta.
Valores da Organização
66
Fiat
Satisfação do cliente
Ele é a razão da existência de qualquer negócio.
Valorização e respeito às pessoas
São as pessoas o grande diferencial que torna
tudo possível.
Atuar como parte integrante do Grupo Fiat
Juntos nossa marca fica muito mais forte.
Valores da Organização
34
67
Fiat
Responsabilidade social
É a única forma de crescer em uma sociedade
mais justa.
Respeito ao Meio Ambiente
É isso que nos dá a perspectiva do amanhã.
Valores da Organização
68
Gerdau
Ter a preferência do CLIENTE;
SEGURANÇA das pessoas acima de tudo;
PESSOAS respeitadas, comprometidas e
realizadas;
EXCELÊNCIA com SIMPLICIDADE;
Foco em RESULTADOS;
INTEGRIDADE com todos os públicos;
SUSTENTABILIDADE econômica, social e
ambiental.
Valores da Organização
35
69
O que Missão, Visão e Valores
Organizacionais tem a ver com
Qualidade???
70
Alice: “Você pode me ajudar?”
Gato: “Sim, pois não.”
Alice: “Que estrada devo seguir?”
Gato: “Para onde você quer ir?”
Alice: “Eu não sei, estou perdida.”
Gato: “Para quem não sabe para
onde vai, qualquer caminho
serve.”
Lewis Carroll
36
71
Datas das apresentações: 10 e 11/03
Equipes formadas por 6 componentes
Tempo: 30 minutos por equipe
Critérios de avaliação:
Conteúdo (pesquisa)
Apresentação (organização, explicação)
Seminário para 3ª nota
72
1. Ferramentas da Qualidade
2. Programa 5S - Housekeeping
3. Personagens da Qualidade: Deming,
Juran e Crosby
4. Sistema Toyota de Produção (após 2a
Guerra) e o Just-in-time
5. As normas ISO 9000
6. Sistemas de Gestão Ambiental (ISO
14000)
Temas do Seminário
37
73
Temas do Seminário
Tema 1. Ferramentas da Qualidade 1 Karol 2 Mayhara 3 Juliana 4 Maria da Conceição 5 Janaina 6 Marcus Borges
Tema 2. Programa 5 S - Housekeeping 1 Roberto 2 Rafaela 3 Samara 4 Lyana 5 Ingrid 6 Alcilene
74
Temas do Seminário
Tema 3.Personagens da Qualidade: Deming, Juran e Crosby 1 Amanda Mesquita 2 Lucimara Campos 3 Norma Vasconcelos 4 Eduardo Roger 5 Ana Carolina 6 Marlete Muniz
Tema 4. Sistema Toyota de Produção (após 2a Guerra) e o JIT 1 Elenita 2 Euricélia 3 Aila 4 Luciene 5 Lenilce 6
38
75
Temas do Seminário
Tema 5. As normas ISO 9000 1 Ana Claudia 2 Maria da Cruz 3 Kelly 4 Ligiane Costa 5 Sara 6 Mario
Tema 6. Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14000) 1 Andresa da Silva 2 Daliane Silva 3 Luana Romão 4 Renilce 5 Layane 6
76
Por que Qualidade???
39
77
PARA O CLIENTE:
- Recebe os serviços dentro dos prazos, nas
especificações corretas e com preço adequado,
conforme combinado;
- Pode sugerir melhorias para a empresa,
adequando, cada vez mais, o serviço às suas
necessidades.
Por que da Qualidade???
78
PARA A EMPRESA:
- Cria sistemas que permitem a produção
padrão dos seus serviços, atendendo ao cliente
de forma organizada e controlada;
- Ganha fama, mais clientes e mais solidez no
mercado.
Por que da Qualidade???
40
79
PARA O PROFISSIONAL:
- Trabalho confiável, seguro e em ambiente
saudável;
- As atividades são realizadas por todos de
forma integrada e sob controle;
- Desenvolvimento individual dos funcionários.
Por que da Qualidade???
80
O custo da má Qualidade
Por que da Qualidade???
06’14”
41
81
“Qualidade pode significar a diferença
entre a excelência e o desastre.”
82
Tenha uma relação mutuamente benéfica
com seus fornecedores. Assegure-se que seus
fornecedores estão aptos a entregar ótimos
resultados.
Baseie-se em fatos na tomada de decisões.
Conheça os fatos e use-os.
“Qualidade não é um ato, mas sim um hábito.”
(Aristoteles)
1 - Ônibus espacial Challenger
42
83
Envolvimento das pessoas.
Seja pró-ativo e seja um modelo a ser
seguido.
“Qualidade é fruto de um ambiente cultural
cuidadosamente construído.” (Philip Crosby)
2 - Toyota
84
Foco no processo: conheça seus requisitos
de entrada e de saída.
Baseie-se em fatos na tomada de decisões.
Caminho sistêmico para o gerenciamento.
Entenda como o trabalho dos outros afeta o
seu.
“Qualidade significa fazer certo quando
ninguém está olhando.” (Henry Ford)
3 - Plataforma de Petróleo BP
43
85
Organização voltada para o cliente. Entenda
a necessidade dos seus clientes internos e
externos e lute para excedê-las.
Todas as empresas do vídeo
86
“É a qualidade do nosso
trabalho que irá satisfazer
Deus, não a quantidade.”
Mahatma Gandhi
44
87
Texto para discussão
A revolução e evolução da Qualidade e
Produtividade
88
Texto para discussão
1. O que você acha da ideologia do “faça e terá
alguém para conferir”? Não seria melhor isso,
pois cada trabalhador fica livre da pressão de
não poder errar? Comente.
2. Que mudanças você imagina que ocorreram
com a aplicação da “sopa de letrinhas”?
3. Qual a diferença entre Qualidade GARANTIDA
e Qualidade ASSEGURADA?
4. Para você, “onde vamos chegar com tudo
isso”?
45
89
SGQ - É um sistema de gestão que permite dirigir
e controlar uma organização no que respeita à
Qualidade (ISO 9000:2005).
Sistema de Gestão da Qualidade
90
Princípios de Gestão pela Qualidade (ISO 9000):
1. Focalização no Cliente
2. Liderança
3. Envolvimento das pessoas
4. Abordagem de Processos
5. Abordagem sistêmica para a gestão
6. Melhoria Contínua
7. Decisões baseadas em fatos
8. Relações de mútuo benefício com os
fornecedores
Sistema de Gestão da Qualidade
46
91
Sistema de Gestão da Qualidade
92
Como se avalia um SGQ?
a) O processo está identificado e apropriadamente
definido?
b) As responsabilidades estão atribuídas?
c) Os procedimentos estão implementados e
mantidos?
d) O processo é eficaz em alcançar os resultados
requeridos?
Sistema de Gestão da Qualidade
47
93
São metodologias padronizadas que ajudam as
empresas a atingirem o nível de excelência em
sua forma de gerenciar.
Em geral as empresas que atingem um maior
nível de maturidade dentro de um Modelo de
Excelência em Gestão, ganham maior
reconhecimento da sociedade e maior
probabilidade de serem premiadas nos diversos
prêmios de qualidade existentes.
Os modelos de excelência da Gestão - MEG
94
Os Modelos de Gestão adotados por diferentes
países variam de acordo com as Organizações de
Premiação da Qualidade, como por exemplo:
Malcolm Baldrige National Quality Award – USA
Fundação Nacional da Qualidade – Brasil
Fundação Européia da Qualidade – Europa
Japan Quality Award – Japão
South Africa Quality Award – África do Sul
Singapure Quality Award - Cingapura
Australia Quality Award - Austrália
Os modelos de excelência da Gestão - MEG
50
99
2. Observação ou Análise do Problema
Consiste em investigar as características
específicas do problema com uma visão
ampla e sob vários pontos de vista.
Planejamento (Plan)
100
2. Observação ou Análise do Problema
Planejamento (Plan)
• Onde está localizado o problema?
• Quais os eventos que mais impactam no
problema?
• Quanto representa cada fatia do problema?
• O que devo solucionar primeiro, isto é, o que é
prioritário?
51
101
3. Análise das Causas do Problema
Esta etapa busca descobrir as causas
fundamentais do problema identificado.
Analisar as possíveis causas dos
problemas, priorizando as principais.
Planejamento (Plan)
102
4. Preparação do Plano de Ação
Planejamento (Plan)
Quando o problema e suas causas já forem
conhecidos, resta determinar as ações ou
estratégias que garantam o alcance dos objetivos
desejados. Para cada meta, deve ser feito um
Plano de Ação.
52
103
Planejamento (Plan)
O Plano de Ação é o planejamento de todas
as ações necessárias para atingir um
resultado desejado.
104
5W2H
Planejamento (Plan)
53
105
Planejamento (Plan)
OBJETIVO Reduzir em 15% a conta de luz
O QUE (WHAT) Substituir todas as lâmpadas convencionais por lâmpadas PL
ONDE (WHERE) Todos os cômodos da casa
POR QUE (WHY) Para reduzir o consumo sem diminuir o nível de iluminação
QUEM (WHO) Dono da casa
QUANDO (WHEN) 21/02/2014
COMO (HOW) Realizando a substituição das lâmpadas
QUANTO (HOW MUCH) R$ 200,00
PLANO DE AÇÃO
106
Planejamento (Plan)
OBJETIVO Reduzir em 15% a conta de luz
O QUE (WHAT) Substituir todas as lâmpadas convencionais por lâmpadas PL
ONDE (WHERE) Todos os cômodos da casa
POR QUE (WHY) Para reduzir o consumo sem diminuir o nível de iluminação
QUEM (WHO) Dono da casa
QUANDO (WHEN) 21/02/2014
COMO (HOW) Realizando a substituição das lâmpadas
QUANTO (HOW MUCH) R$ 200,00
PLANO DE AÇÃO
54
107
5. Execução do Plano de Ação
Realização (Do)
Deve-se divulgar o plano, explicar o papel de
cada um para seu cumprimento e treinar os
envolvidos.
Durante a fase de execução deve-se avaliar
periodicamente o resultado dos indicadores
atribuídos ao problema e checar o status das
ações previstas no Plano de Ação.
108
6. Verificação dos Resultados
Verificação (Check)
Periodicamente deve-se verificar o alcance das
metas e a situação de execução das ações.
Se as metas estabelecidas não estiverem sendo
atingidas, deve ser elaborado um plano
complementar, resultado de um novo giro do
PDCA.
55
109
7. Análise de desvios e implantação de
ações corretivas
Atuação (Action)
Trata-se da análise dos resultados. Deve-se
fazer uma análise das etapas executadas e
recapitular todo processo de solução do
problema. Caso seja necessário, deve-se
implantar ações corretivas.
110
8. Padronização
Atuação (Action)
Trata-se da padronização do novo modelo de
execução das atividades relacionadas aos
problemas solucionados.
Nesse momento devem ser atualizados os novos
fluxogramas, procedimentos, normas etc que
foram envolvidos no processo.
56
111
O PDCA implementado conforme as etapas
descritas permite que a empresa esteja
constantemente melhorando seus processos.
Uma organização que absorve estes conceitos e
utiliza estas ferramentas de maneira
sistematizada, amplia sua capacidade analítica e
amadurece sua gestão, avançando no controle
de seus processos.
112
Exercícios PDCA – Plano de Ação
57
113
BRAINSTORMING
Tempestade Cerebral
Ferramentas da Qualidade
114
Ferramentas da Qualidade
O Brainstorming é um método de geração
coletiva de novas ideias através da contribuição e
participação de diversos indivíduos inseridos num
grupo.
A utilização deste método, criado por Alex
Osborn nos anos de 1930, baseia-se no
pressuposto de que um grupo gera mais ideias
do que os indivíduos isoladamente e constitui,
por isso, uma importante fonte de inovação
através do desenvolvimento de pensamentos
criativos e promissores.
58
115
Ferramentas da Qualidade
Formas de realização:
• ESTRUTURADA: todas pessoas do grupo
devem dar uma idéia a cada rodada.
• NÃO ESTRUTURADA: as pessoas do grupo
dão as idéias conforme elas surgem em suas
mentes.
116
Ferramentas da Qualidade
4 Regras básicas do Brainstorming:
1. Críticas são proibidas – Adiar o julgamento
das ideias, pois as críticas tendem a inibir a
criatividade;
2. Disparates são bem-vindos – Por mais
absurda que seja a ideia, é preciso que seja
revelada;
59
117
Ferramentas da Qualidade
4 Regras básicas do Brainstorming:
3. Quanto mais ideias, melhor – A quantidade
leva à qualidade;
4. Procure combinações e melhorias –
Metaforas, associaçoes, analogias, perguntas
como “e se….?” e “Por que não?”
118
Ferramentas da Qualidade
Orientações gerais para uma sessão de
Brainstorming:
• Escolha um local agradável para a reunião e
disponha as cadeiras em semicírculo – se
possível sem mesas, um quadro para anotações,
post-it e canetas coloridas;
• Apresente o problema central iniciando com a
frase: “De quais maneiras podemos…”. Assim
você já indica que é possível mais de uma
resposta;
60
119
Ferramentas da Qualidade
• Estabeleça um tempo de 15 minutos para a
atividade;
• O grupo deve ter de quatro a seis pessoas;
• Defina um coordenador, ou seja, a pessoa que
irá conduzir a atividade;
• Quanto mais diversificado o grupo, maiores as
chances de “novas boas ideias”;
• Promova um ambiente de bom humor,
espontaneidade e descontração;
120
Ferramentas da Qualidade
• Faça uma atividade de aquecimento. Por
exemplo: quais os possíveis usos de uma lata de
refrigerante vazia? Ou mostre uma foto de uma
paisagem e peça às pessoas imaginarem quais
as principais características do local;
• Quando as pessoas começarem a expor suas
ideias, o coordenador deve escrever no quadro
ou pedir que falem em voz alta e que depois
escrevam as ideias nos post-it e, em seguida,
colem no quadro;
61
121
Ferramentas da Qualidade
• Após o tempo estimulado, reúna as ideias por
categoria e selecione as mais viáveis com base
no objetivo, impacto, implantação, urgência e
recursos.
122
Ferramentas da Qualidade
O brainstorming é um exercício de geração de
ideias. Não espere que a ideia final seja obtida
durante ou após a sessão. O resultado de um
bom “toró de palpites” é gerar uma boa
quantidade de boas ideias brutas que depois
serão lapidadas.
62
123
Exemplo de Brainstorming
• Tema:
� Causas de fila em bomba de posto de
gasolina
• Equipe:
� Gerente do posto
� Frentista
� Encarregado das compras
� Responsável pelo PCP
• Líder ou condutor da sessão:
� Gerente de Recursos Humanos
124
Exemplo de Brainstorming
Possíveis causas para fila em bomba de posto
de gasolina:
Número de bombas insuficientes
Demora no preenchimento manual de cheques
Baixa vazão das bombas
Frentistas em número insuficiente
Frentistas mal treinados
Lay-out das bombas inadequado
Poucas linhas telefônicas para consulta de
cheque
Nota fiscal demora a ser emitida
63
125
Exemplo de Brainstorming
Má sinalização das bombas
Falta de cobertura da área de serviço,
dificultando-o
Trabalho do frentista nos dias de chuva e frio
�Abastecimento do reservatório feito em horário
de movimento
� Serviços adicionais realizados pelo frentista
(limpeza de vidros, checagem de óleo, etc)
� Dificuldade no acesso às bombas, gerando
engarrafamento
� Demanda mal dimensionada, principalmente
em vésperas de feriados
126
FLUXOGRAMA
64
127
Ferramentas da Qualidade
Um fluxograma é uma sequência lógica de
procedimentos inter-relacionados cujo
objetivo é orientar a execução de uma tarefa
ou atividade.
128
Ferramentas da Qualidade
65
129
Ferramentas da Qualidade
130
Ferramentas da Qualidade
FLUXOGRAMA
VERTICAL
Mais adequado para
descrever pequenas
atividades (até 30
passos), e que requerem
uma simbologia restrita,
apresentam poucos
eventos ocorrendo e
podem ser tratados
como seqüências.
66
131
Ferramentas da Qualidade
FLUXOGRAMA HORIZONTAL
Mais complexos, envolvendo uma grande
quantidade de ações, decisões, funções e áreas
(mais de 30 passos).
132
Ferramentas da Qualidade
PROCESSO
MANUAL
DECISÃO ?
ENTRADA
PROCESSO
Grupo de instruções que executam uma
função de processamento.
ENTRADA / SAÍDA
Indica qualquer operação de entrada ou saída.
DECISÃO
Indica uma decisão, sim / não, que é tomada
naquele momento.
MANUAL
Indica uma operação manual fora de linha sem
intervenção do equipamento.
TERMINAL
TERMINAL
Indica o ponto de início ou término do
fluxograma.
Alguns dos símbolos padronizados são iguais aos do diagrama de blocos.
67
133
Ferramentas da Qualidade
Lógica de elaboração do Fluxograma
1. Fazer um rascunho com a visão global do
sistema;
2. Passar a limpo o primeiro rascunho e verificar
a visão global;
3. Submeter o fluxograma à crítica e análise de
outros analistas e do(s) usuário(s);
4. Verificar a necessidade de alterações e incluí-
las se for o caso;
5. Elaborar o desenho final.
134
Identificando Áreas ou Setores
Dividir a folha do fluxograma em segmentos
verticais
Colocar na horizontal a ordem de aparecimento
das áreas envolvidas no sistema
Departamento 1 Departamento 2 Departamento 3
68
135
Identificando Frequência
Verificar se há necessidade de maior
detalhamento dentro de uma mesma área e
fazer as devidas divisões.
Diariamente Semanalmente Mensalmente
Departamento 1
136
Identificando Cargos ou Funções
As divisões adotadas internamente devem ser as
adequadas para o melhor nível de detalhamento
no fluxograma.
Atendente Supervisor Gerente
Departamento 1
70
139
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
(ESPINHA DE PEIXE)
140
Ferramentas da Qualidade
O Diagrama de Causa e Efeito é uma
ferramenta que representa a relação entre o
“efeito” e as possibilidades de “causa” que
podem contribuir para tal resultado.
Também conhecido como “Espinha de Peixe”,
“Diagrama de Ishikawa” ou “Diagrama 6M”.
72
143
Ferramentas da Qualidade
144
Ferramentas da Qualidade
Método: Qual o formato do processo? Detalhar
as informações relacionadas ao sistema de
trabalho;
Máquina: Relacionar todos os equipamentos
utilizados durante este trabalho;
Medida: Como é medido o processo e seu
formato?;
73
145
Ferramentas da Qualidade
Meio ambiente: Especificar quais as
características físicas do ambiente de trabalho
(temperatura, ruídos, iluminação, motivação,
remuneração, relação entre diferentes níveis
hierárquicos);
Matéria-prima: Quais as característica dos
insumos para a realização do processo?;
Mão de obra: Quais as especificações
relacionadas ao comportamento dos
colaboradores envolvidos no processo.
146
Ferramentas da Qualidade
ETAPAS NA CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE
CAUSA E EFEITO
1. Defina a característica de qualidade ou o
problema a ser analisado (efeito);
2. Faça um “brainstorming” para levantamento de
todas as possíveis causas;
3. Organize as causas no diagrama;
4. Identifique as causas secundárias que afetam
as primárias;
74
147
Ferramentas da Qualidade
ETAPAS NA CONSTRUÇÃO DO DIAGRAMA DE
CAUSA E EFEITO
5. Identifique as causas terciárias que afetam as
secundárias.
OBS: Esse procedimento deve continuar até que
todas as causas possíveis estejam
suficientemente detalhadas.
6. Registre outras informações como: título, data,
responsáveis.
148
Ferramentas da Qualidade
76
151
FOLHA DE VERIFICAÇÃO
(CHECK-LIST)
152
Folha de Verificação
As Folhas de Verificação (ou check-lists ou
Listas de Verificação) são formulários
planejados nos quais os dados coletados são
preenchidos de forma fácil e concisa.
77
153
Folha de Verificação
Exemplos:
154
Folha de Verificação
Exemplos:
78
155
Folha de Verificação
Exemplos:
156
Folha de Verificação
79
157
Folha de Verificação
Utilização das Folhas de Verificação:
Tornar os dados fáceis de obter e de utilizar-se;
Dispor os dados de uma forma mais organizada;
Verificar a distribuição do processo de produção:
coleta de dados de amostra da produção;
Verificar itens defeituosos: saber o tipo de defeito
e sua percentagem;
Verificar a localização de defeito: mostrar o local e
a forma de ocorrência dos defeitos;
158
Folha de Verificação
Verificar as causas dos defeitos;
Fazer uma comparação dos limites de
especificação;
Investigar aspectos do defeito: trinca, mancha, e
outros;
Obter dados da amostra da produção;
Determinar o turno, dia, hora, mês e ano, período
em que ocorre o problema;
Criar várias ferramentas, tais como: diagrama de
Pareto, diagrama de dispersão, diagrama de
controle, histograma, etc.
80
159
DIAGRAMA DE PARETO
Ferramentas da Qualidade
160
Teorema de Pareto
O economista Vilfredo Pareto, na Itália, no século XIX, num estudo sobre a renda e riqueza, observou que uma pequena parcela da população, 20%, que concentrava a maior parte da riqueza, 80%.
81
161
Teorema de Pareto
162
Diagrama de Pareto
O Diagrama de Pareto é um gráfico de barras
que ordena as frequências das ocorrências,
da maior para a menor, permitindo a
priorização dos problemas.
82
163
Diagrama de Pareto
164
Diagrama de Pareto
O princípio de Pareto apresenta para várias
situações 80% das consequências vem de 20%
das causas.
Isso pode ser muito útil para tratar não
conformidades, identificar pontos de melhoria e
definir que planos de ação devem ser atacados
primeiro no que diz respeito a prioridade.
83
165
Diagrama de Pareto
• Determine o tipo de problema que você quer
investigar;
• Especifique o aspecto de interesse do tipo de
problema que você quer investigar;
• Organize uma folha de verificação com as
categorias do aspecto que você decidiu investigar;
• Preencha a folha de verificação;
• Faça as contagens, organize as categorias por
ordem decrescente de frequência, agrupe aquelas
que ocorrem com baixa frequência sob denominação
“outros” e calcule o total;
•Calcule as frequências relativas e as frequências
acumuladas.
166
Diagrama de Pareto
Uma empresa fabrica e entrega seus produtos para várias
lojas de varejo e quer diminuir o número de devoluções.
Para isto, investigou o número de ocorrências geradoras
de devolução da entrega no último semestre, conforme
apresentado na tabela abaixo:
84
167
Diagrama de Pareto
Primeiro passo: refazer a folha de verificação
ordenando os valores por ordem decrescente de
grandeza
168
Diagrama de Pareto
Segundo passo: acrescentar mais uma coluna
indicando os valores acumulados.
85
169
Diagrama de Pareto
Terceiro passo: acrescentar mais uma coluna onde
serão colocados os valores percentuais referentes a
cada tipo de ocorrência.
O cálculo é feito
dividindo-se o número
de ocorrências de um
determinado tipo pelo
total de ocorrências no
período.
170
Diagrama de Pareto
Quarto passo: acumulam-se estes percentuais em
uma última coluna.
86
171
Diagrama de Pareto
Com estes dados pode ser construído o gráfico de
Pareto, apresentado a seguir:
172
Diagrama de Pareto
O diagrama de Pareto é um recurso gráfico
utilizado para estabelecer uma ordenação nas
causas de problemas que devem ser sanadas,
priorizando-os para que sejam resolvidos de
acordo com sua importância.
Isso não quer dizer que nem todas as causas são
importantes, mas sim que algumas precisam ser
solucionadas com maior urgência.
87
173
HISTOGRAMA
174
Ferramentas da Qualidade
Um Histograma é uma ferramenta de análise e
representação de dados quantitativos,
agrupados em classes de freqüência que
permite distinguir a forma, o ponto central e a
variação da distribuição, além de outros
dados como amplitude e simetria na
distribuição dos dados.
88
175
Histograma
Os histogramas são usados para mostrar a
frequência com que algo acontece.
Por exemplo, em um caso onde fosse necessário
mostrar de forma gráfica a distribuição de altura
de estudantes de uma escola, uma das maneiras
mais adequadas para isso seria fazê-lo por meio
de um histograma.
176
Histograma
Em um primeiro momento é necessário coletar os
dados e organizá-los em uma tabela para
simplificar a leitura e coleta.
89
177
Histograma
Abaixo podemos visualizar o gráfico do tipo
histograma elaborado de acordo com a tabela
apresentada anteriormente, sendo possível
observar que os dados são os mesmos e a única
diferença está na forma de visualizar as
informações.
178
PASSOS PARA ELABORAÇÃO DO HISTOGRAMA
EXEMPLO: Uma grande empresa pretende
adquirir uniformes para todos os seus 400
colaboradores do sexo masculino. Como as
pessoas possuem diferentes estaturas, precisam
de uniformes de tamanhos diferentes. Ao invés
de medir a altura de todos os funcionários, o que
levaria muito tempo e daria muito trabalho, a
empresa decidiu utilizar um método estatístico,
neste caso, o histograma.
90
179
Primeiro passo: determinação da amostra.
A amostra deve ser obtida da forma mais
aleatória possível, de maneira que possa
representar a totalidade dos funcionários. Assim,
a empresa optou por uma amostra de 55
funcionários, conforme apresentado no quadro a
seguir.
180
Segundo passo: cálculo da amplitude.
A amplitude de uma série de dados numéricos de
uma amostra é a diferença entre o maior e o
menor valor dos dados, sendo representada pela
letra R (range, em inglês). Desta forma, a
amplitude é dada pela diferença da altura entre o
funcionário mais alto e o funcionário mais baixo.
91
181
Terceiro passo: escolha o número de classes.
Deve-se definir o número de classes a ser
utilizado no histograma, ou seja, o número de
faixas de variação a ser lançado no gráfico. Não
existe uma regra determinada para esta escolha.
O número de faixas não deve ser muito grande,
de forma a dispensar demasiadamente os dados;
nem muito pequeno, de forma a descaracterizar
o histograma. O número de classes depende do
tamanho da amostra. O quadro a seguir mostra a
quantidade de classes a ser utilizada na
construção de um histograma, em função do
tamanho da amostra de que se dispõe.
182
Terceiro passo: escolha o número de classes.
92
183
Quarto passo: cálculo do intervalo das classes
O intervalo entre as classes é calculado
dividindo-se a amplitude pelo número de classes,
de acordo com a fórmula a seguir:
Onde:
O intervalo das classes do exemplo é:
184
Quinto passo: cálculo dos extremos das classes
a) Selecionar o menor valor da amostra e, se for
conveniente para facilitar os cálculos, arredondar
para baixo.
No exemplo, o funcionário mais baixo mede
1,47m. Arredondando para 1,45, tem-se o limite
inferior da primeira classe.
93
185
Quinto passo: cálculo dos extremos das classes
b) Para determinar o limite superior da primeira
classe, basta somar o valor do intervalo de classe
(H):
Onde:
No exemplo:
Os limites das demais classes são calculados
de forma análoga aos limites da primeira
classe, através da fórmula anterior.
186
Quinto passo: cálculo dos extremos das classes
94
187
Sexto passo: montar o histograma.
Contar o número de elementos de cada classe e
montar o histograma.
188
Sexto passo: montar o histograma.
Contar o número de elementos de cada classe e
montar o histograma.
95
189
14 PRINCÍPIOS DE DEMING
190
14 Princípios de Deming
O estatístico William Edward Deming a partir da
década de 50 popularizou por meio de seus
ensinamentos no Japão o Ciclo PDCA e
estabeleceu seus 14 princípios visando auxiliar
as pessoas a entenderem e implementarem seus
conceitos. De acordo com ele a adaptação e
prática desses 14 princípios eram um sinal de
que a gestão tinha intenção de permanecer nos
negócios.
96
191
14 Princípios de Deming
Deming enfatizou a importância da mentalidade
preventiva em lugar da corretiva, bem como a
necessidade do envolvimento da alta
administração no processo de produção.
192
14 Princípios de Deming
1º princípio: Crie constância de propósito para
melhorar produtos e serviços, objetivando tornar-se
competitivo e manter-se em atividade, bem como
criar emprego;
Ninguém começa um negócio ou cria um produto ou
serviço pensando que no futuro ele vai se tornar
obsoleto, mas isso acontece com mais freqüência do
que podemos imaginar… A melhoria contínua
aplicada aos processos e produtos é a vacina para a
estagnação do negócio, refletindo o mesmo conceito
apresentado por Deming neste princípio.
97
193
14 Princípios de Deming
2º princípio: Adote uma nova filosofia para a nova era
econômica, conscientizando-se de suas responsabilidades
e tomando a liderança para mudanças. A administração
ocidental deve despertar para o desafio, conscientizar-se
de suas responsabilidades e assumir a liderança no
processo de transformação;
A nova filosofia citada aqui é acreditar que dá para
melhorar sempre; não se satisfazer com seus atuais
níveis de falhas nos processos; administrar com
transparência, competência e objetivos claros; ensinar a
importância da atividade de cada um, pois trabalhar sem
saber o que se faz induz à depreciação do resultado do
próprio trabalho; assumir erros e perguntar sempre, afinal
ninguém nasceu sabendo!
194
14 Princípios de Deming
3º princípio: Deixe de depender de inspeções
para atingir a qualidade. Elimine a necessidade
de inspeção em massa, introduzindo a qualidade
no produto desde seu primeiro estágio;
Se as pessoas são encorajadas a aprender mais
sobre sua própria participação e importância num
processo, tendem a se auto-monitorar e gerar a
qualidade no seu dia-a-dia. Esqueçam o pensamento
medieval de punir quem erra e incentivem
comportamentos pró-ativos. A seleção natural
cuidará do resto…
98
195
14 Princípios de Deming
4º princípio: Pare a prática de valorizar negócios
com base no preço. Ao invés disso, minimize o custo
total e estabeleça um único fornecedor para cada
item, num relacionamento de longo prazo
fundamentado na lealdade e na confiança; Preço baixo não precisa ser igual a qualidade
sacrificada, deve ser um reflexo natural da otimização
dos processos. Quanto a ter fornecedores únicos para
cada item, já não concordo com Deming, porém
cultivar um bom relacionamento com seus
fornecedores e valorizar parcerias é fundamental. O
que não vale é forçar situações do tipo “Se você não
me fizer esse preço fulano faz…” – Busque o
equilíbrio.
196
14 Princípios de Deming
5º princípio: Melhore constantemente e sempre o
sistema de produção e de serviços para melhorar a
qualidade e a produtividade e também reduzir custos;
De novo o conceito de melhoria contínua. Noto que é
uma constante no pensamento de Deming, porém
focado na redução de custos, hoje cada vez mais
importante… Ele era um homem de visão.
99
197
14 Princípios de Deming
6º princípio: Institua o treinamento no local de
trabalho;
O melhor lugar para ensinar e aprender a pescar é
na beira do rio… O treinamento prático é melhor que
apenas o teórico. E a realidade do dia-a-dia a melhor
das professoras…
198
14 Princípios de Deming
7º princípio: Institua liderança. A supervisão deve
servir para ajudar as pessoas, máquinas e
dispositivos a executarem um trabalho melhor. A
supervisão de gestão e de trabalhadores de
produção deve passar por uma revisão;
Liderar significa buscar a melhoria e a eliminação
das falhas, treinar quem precisa, oferecer um norte a
todos, dar exemplo. Ser líder é uma atitude, não um
cargo.
100
199
14 Princípios de Deming
8º princípio: Elimine o medo, de modo que todos
trabalhem efetivamente para a organização; Me referindo a um gerente que conheço, cunhei na
empresa a frase “Não confundam capaz com
capataz.” Quem administra seu(s) processo(s)
através do medo fatalmente terá queda de qualidade,
rotatividade de pessoal, omissão… Produtividade a
custa de sangue, suor e lágrimas (dos outros
principalmente) não é confiável e muito menos
garantida. As pessoas devem poder dar sua opinião,
saber que será avaliada seriamente e é esperada
pelos superiores. E quando viáveis e adotadas, suas
sugestões serão valorizadas. Incentive e obtenha
resultados reais!
200
14 Princípios de Deming
9º princípio: Elimine as barreiras entre
departamentos. Funcionários de pesquisa, produção
(design) e vendas devem trabalhar em conjunto para
prever problemas de produção e de utilização do
produto ou serviço;
101
201
14 Princípios de Deming
10º princípio: Elimine slogans, exortações e
metas numéricas para os trabalhadores, como
“defeito zero” ou novos níveis de produtividade.
Tais exortações criam apenas inimizades, visto
que a maioria das causas de qualidade e
produtividade baixas pertencem ao sistema e
estão fora do alcance do poder de atuação dos
trabalhadores;
202
14 Princípios de Deming
Cartazes e faixas com mensagens e frases, melhor
do mês, banners motivacionais, tudo isso pode até
dar um resultado imediato mas com o tempo perde a
consistência e eficácia. Informe claramente os
objetivos, como espera atingi-los, o que está sendo
feito de fato para isso e o que falta fazer. Ao invés de
campanhas, dê o exemplo, que vale mais do que mil
palavras. Desde pequenos aprendemos o que é
certo observando as atitudes dos maiores, não suas
palavras. Lembrei-me agora de um médico que me
disse que deveria parar de fumar, mas carregava um
maço no bolso do jaleco…
102
203
14 Princípios de Deming
11º princípio: Elimine cotas numéricas e padrões
para a força de trabalho, assim como objetivos
numéricos para o gerenciamento. Substitua as
lideranças;
Metas e indicadores devem ser divulgados sim, mas
para serem levados à sério precisam representar
algo significativo, ter metas atingíveis (e superáveis)
e sobretudo são uma ferramenta administrativa,
gerencial. Foque em trabalho feito com qualidade,
não em quantidade, para não acabar caindo no erro
citado no princípio oito acima.
204
14 Princípios de Deming
12º princípio: Remova as barreiras que privam
as pessoas de seu direito de orgulhar-se de seu
trabalho realizado. Elimine avaliações de
desempenho anuais ou por mérito, bem como a
gestão por objetivos.
103
205
14 Princípios de Deming
Todo mundo quer se sentir valorizado, respeitado e
capaz. Os que não são capazes acabam se
denunciando sozinhos e são eliminados pela
“seleção natural”, então não vale a pena ficar
cobrando resultados. Incentive a criatividade, valorize
os responsáveis e dedicados (sem favoritismo), e os
resultados virão naturalmente. Os melhores querem
e merecem sua valorização e seu sucesso é ótimo
exemplo para os que querem realmente melhorar
também.
206
14 Princípios de Deming
13º princípio: Institua um forte programa de
educação e auto-aprimoramento.
104
207
14 Princípios de Deming
Integração bem feita, incentivo ao desenvolvimento
pessoal, treinamento focado e útil, levam à satisfação
pessoal, à sensação de estar crescendo e se
realizando profissionalmente. A maioria das pessoas
dão valor a empresas que lhes dêem a possibilidade
desse crescimento e de evolução profissional, são
mais fiéis e se orgulham de fazer parte do sucesso
da empresa. Não precisa pagar faculdade integral
para todo mundo, mas ofereça flexibilidade de
horário a quem estuda, subsídio vinculado a
resultados e interesse da empresa na formação do
funcionário. Facilite o crescimento do seu pessoal, é
um investimento de retorno garantido!
208
14 Princípios de Deming
14º princípio: Coloque todos na organização para
trabalhar visando alcançar a transformação.
Quem nunca ouviu a frase “Qualidade é
responsabilidade de todos?” – É muito fácil ficar na
cabeceira de uma mesa de reunião e dizer: “Quero
que a Qualidade melhore”, “Vamos certificar a
Empresa”, etc, etc, etc… A empresa, através da sua
Direção, deve dar o exemplo, mostrar atitude,
quebrar paradigmas e tradições obsoletas, participar
de fato e se comprometer – parafraseando o famoso
bordão da pomada “Você sabe qual”, Não basta ser
Diretor, tem que participar…
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14 Princípios de Deming
“Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto no
ponto de vista do cliente.” ... Não do nosso!
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Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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Juran nasceu em 24 de dezembro de 1904 na
cidade de Braila, na Romênia. Em 1912 migrou,
juntamente com a família, para os EUA.
Engenheiro elétrico formado na Universidade de
Minnesota em 1925, ele inicia sua carreira como
gestor de qualidade na Western Electric
Company e, em 1926, é convidado a participar
do Departamento de Inspeção Estatística da
empresa onde ficou responsável pelo controle
estatístico da qualidade.
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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Podemos resumir o pensamento de Juran nos
tópicos abaixo:
A famosa Trilogia de Juran…
Para Juran, a qualidade é constituída dos
seguintes conceitos: Planejamento, Controle e
Melhoria.
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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Planejamento da qualidade:
É a atividade de desenvolver
produtos e processos
necessários para satisfazer as
necessidades dos clientes.
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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Envolve uma série de passos universais:
Estabeleça metas de qualidade
Identifique os clientes – esses que serão
impactados pelos esforços para conhecer a
meta.
Determine as necessidades dos clientes
Desenvolva características do produto que
respondam às necessidades dos clientes
Desenvolva processos capazes de produzir
essas características de produto
Estabeleça controles de processo, e transfira
os planos resultantes às forças operacionais
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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Controle da qualidade:
Avalie o atual desempenho
da qualidade
Compare o desempenho
atual a metas de qualidade
Atue sobre as divergências
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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Melhoria da qualidade:
Este processo é o meio de
elevar o desempenho de
qualidade a níveis sem
precedentes (”inovação”).
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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A metodologia de Juran consiste em:
Estabeleça a infra-estrutura necessária para
garantir uma melhoria anual da qualidade.
Identifique as necessidades específicas de
melhoria – os projetos de melhoria.
Para cada projeto estabeleça um time de
projeto com responsabilidade clara por obter uma
conclusão satisfatória ao projeto.
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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Providencie os recursos, motivação e
treinamento necessários ao time para:
a) Diagnosticar as causas;
b) Estimular o estabelecimento de ações
corretivas;
c) Estabelecer controles para assegurar os
ganhos.
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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O conceito de inovação
definido por Juran
estabelece que melhorias
alcançadas devem ser
incorporadas como novos
padrões para que não haja
perdas nos níveis de
qualidade.
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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O custo da Qualidade:
O custo de qualidade, ou de
não obtê-la desde o início,
deve ser registrado e
analisado.
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
Juran os classificou em custos de falhas, de
avaliação e de prevenção.
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Custos de falhas:
Re-trabalhos, ações corretivas, reivindicações de
garantia, reclamações de cliente e perdas de
processo.
Custos de avaliação:
Inspeção, auditorias de conformidade e
investigações.
Custos de prevenção:
Treinamento, auditorias preventivas e processo
de implementação de melhorias
Joseph Moses Juran – o Pai da Qualidade
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1. Conscientizar da necessidade e oportunidade
de melhorias.
2. Estabelecer metas de melhoria.
3. Criar planos para alcançar essas metas.
4. Dar treinamento a todos.
5. Executar projetos para resolver problemas.
6. Relatar e divulgar o processo.
7. Reconhecer o sucesso (Meritocracia).
8. Comunicar resultados.
9. Conservar os dados obtidos.
10.Manter o entusiasmo fazendo da melhoria
uma parte integrante dos processos.
10 passos para a melhoria da Qualidade
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Philip B. Crosby
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Philip Crosby nasceu em 18 de junho de 1926 nos
Estados Unidos, numa cidade de West Virginia
chamada Wheeling. Serviu na 2a Guerra Mundial e
na guerra da Coréia e, entre uma guerra e outra,
estudou medicina.
Trabalhou na empresa Croley entre 1952 e 1955, na
Martin-Marietta entre 1957 e 1965 e na ITT entre
1965 e 1979. Quando era Gerente de Qualidade na
Martin-Marietta , criou o conceito de “Zero Defeitos”
que seria depois conhecido mundialmente e que o
faria entrar para a História da Qualidade.
Philip B. Crosby
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Crosby baseia seu trabalho na prevenção. Para
ele a idéia de que os erros são inevitáveis é
falsa. Compete aos gestores através das suas
atitude e práticas, principalmente através do
reconhecimento, desenvolver o compromisso
com a prevenção e eleger como objetivo principal
a meta de “zero defeitos”.
Philip B. Crosby
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O conceito de Zero Defeitos:
Pode até parecer, mas ele não pregava que o
produto precisa ser perfeito. Significa na verdade
que devemos buscar de todos os indivíduos na
organização o comprometimento em satisfazer
os requisitos na primeira vez, na primeira
tentativa. A alta Direção deve demonstrar seu
comprometimento antes de mais nada, dando o
exemplo aos demais. Deve sempre reafirmar o
seu compromisso com a qualidade.
Philip B. Crosby
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“Se os erros não são tolerados na gestão
financeira por que não se faz o mesmo na área
industrial?” – era a frase que justificava seu
conceito ambicioso cuja intenção na verdade era
demonstrar que dá para melhorar sempre, há
sempre um patamar mais alto para a excelência.
Philip B. Crosby
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Os 4 absolutos:
A prevenção deve ser a principal linha de
conduta de todos na empresa.
Os custos da qualidade são uma ferramenta
para avaliar e atribuir recursos.
O padrão “zero defeitos” deve ser a filosofia
do trabalho.
A conformidade com as especificações deve
ser a linguagem comum em relação ao nível de
qualidade que se pretende conseguir.
Philip B. Crosby
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Os seis C’s:
Compreensão ou a importância de perceber o
que significa Qualidade.
Compromisso da alta Direção, começando
por definir a política da Qualidade da
organização.
Competência, que seria o resultado de um
plano de formação e também um ponto crítico
para a implantação do movimento de melhoria da
qualidade de forma metódica.
Philip B. Crosby
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Os seis C’s:
Comunicação, para que todos na organização
adquiram uma cultura corporativa da qualidade.
Correção, baseada na prevenção e no
desempenho dos processos e dos indivíduos.
Continuação, que enfatiza o processo de
melhoria da qualidade como uma “forma de
estar” da organização.
Philip B. Crosby
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TQM SEGUNDO CROSBY
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A gestão da qualidade total consiste numa
estratégia de administração orientada a criar
consciência de qualidade em todos os processos
da empresa.
TQM SEGUNDO CROSBY
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Chama-se total porque o seu objetivo é a
implicação não só da empresa inteira mais
também a organização estendida: fornecedores,
distribuidores e demais parceiros de negócios.
TQM SEGUNDO CROSBY
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O TQM é composto de estágios tais como:
planejamento, organização, controle e liderança.
Tanto qualidade quanto manutenção são
qualificadas de total porque cada empregado que
participa é diretamente responsável pela
realização dos objetivos da empresa.
TQM SEGUNDO CROSBY
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TQM SEGUNDO CROSBY
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