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PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL: uma ferramenta de apoio à prática pedagógica nas escolas municipais de Fortaleza AUTORAS Regina Daucia de Oliveira Braga Rosalina Rocha Araujo Moraes Maria Isabel Bellaguarda Batista 2014

Psicomotricidade relacional pmf fortaleza

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Este estudo é um recorte do Projeto de Implantação da Psicomotricidade Relacional na Rede Municipal de Ensino de Fortaleza em Parceria com o Centro Internacional de Análise Relacional de Fortaleza sob a responsabilidade técnica de Maria Isabel Bellaguarda Batista.

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PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL:

uma ferramenta de apoio à prática

pedagógica nas escolas municipais

de Fortaleza

AUTORAS

Regina Daucia de Oliveira Braga

Rosalina Rocha Araujo Moraes

Maria Isabel Bellaguarda Batista

2014

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O referido artigo discute a implantação da

Psicomotricidade Relacional na escola pública

de Fortaleza com vistas a auxiliar a prática

pedagógica e promover a alfabetização na

idade certa.

Fundamenta-se em estudos dos campos da

Psicomotricidade Relacional, da Psicologia, da

Psicanálise e do desenvolvimento.

INTRODUÇÃO

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Evidenciar as contribuições que a

Psicomotricidade Relacional tem

proporcionado em relação à dimensão afetivo-

emocional da criança e do professor, de

maneira a oportunizar momentos de bem estar,

afetividade, companheirismo e disponibilidade

corporal.

OBJETIVO

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METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada

em registros de observações realizados nas

sessões de Psicomotricidade Relacional.

Para a coleta de dados foram utilizados os

seguintes instrumentos: fotos, vídeos das

vivências, relatórios de acompanhamento e

relatos da professora regente da criança e da

coordenadora pedagógica da escola.

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A educação pública vem avançando

significativamente em estrutura física e material,

recursos humanos e tecnológicos e crescimento

da oferta de vagas. Contudo, Fortaleza está em

último lugar no exame SPAECE-ALFA. Essa é

uma situação preocupante.

A violência nas escolas é outro fator

prevalecente na escola pública – necessidade

de intervenções.

DISCUSSÃO

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Diante desses dados pensou-se na

Psicomotricidade Relacional na escola como

uma estratégia pedagógica inovadora no

ambiente escolar para cuidar da saúde

emocional de alunos e professores, pois todos

têm necessidade de uma atmosfera salutar

para reagir de modo significativo e, isto inclui a

condição de aprendizagem.

DISCUSSÃO

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Para Lapierre e Aucouturrier (2013), a

aprendizagem e a afetividade tem uma

dependência direta da vivência corporal e

psicomotora, estando implicadas diretamente em

todo processo intelectual.

Lapierre e Lapierre (2010), afirmam que a prática

Psicomotora Relacional na escola não é uma

proposta voltada para o processo de aquisição de

conhecimentos sobre o modo de ter, mas sim para

as possibilidades sobre o modo de ser.

DISCUSSÃO

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O Projeto configura-se como uma experiência

pioneira no Brasil. Está sendo desenvolvido em

20 escolas municipais de Fortaleza

Cada unidade escolar possui oito turmas de 1º

e 2º anos do Ensino fundamental divididas em

16 grupos de 12 a 15 alunos perfazendo um

total de 320 grupos no total.

Vislumbra atender 4.000 alunos de 06 a 09

anos e 160 professores.

DISCUSSÃO

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Para a implantação do Projeto, enfrentou-se

algumas dificuldades de ordem logística com

relação à espaço físico e material necessário

às vivências.

Enfrentou-se também a resistência de alguns

professores e gestores que se opunham à

prática.

DISCUSSÃO

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Em algumas escolas participantes ainda são

necessárias adaptações e adequações dos

espaços para a realização das sessões.

O Projeto está sendo financiado pela Prefeitura

Municipal de Fortaleza. E executado pelo Ciar

em parceria com a Universidade Federal do

Ceará.

DISCUSSÃO

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... O Projeto conta com salas propícias, chamadas: setting.

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BOLA

bola

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BASTÕES

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TECIDO

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CAIXAS

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JORNAL

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CORDA

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BAMBOLÊ

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METODOLOGIA DE UMA SESSÃO DE

PSICOMOTRICIDADE RELACIONAL

RITUAL INICIAL

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DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO

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DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO

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DESENVOLVIMENTO DA SESSÃO

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RELAXAMENTO

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RELAXAMENTO

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ORGANIZAÇÃO DO SETTING

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REGISTRO GRÁFICO

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REGISTRO GRÁFICO

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RITUAL DE SAÍDA

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O projeto iniciou com algumas dificuldades

estruturais uma vez que os critérios elencados

para a escolha das escolas foram: maior índice

de violência e menor índice de aprendizagem

nas turmas dos 1º e 2º anos das escolas

contempladas. Contudo, a frequência das

crianças, é maciça, verifica-se uma vontade

crescente em participar e principalmente em não

faltar às aulas no dia em que cada turma irá

realizar as sessões.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Embora se tenha iniciado há pouco tempo,

percebe-se já um retorno muito positivo em

relação ao comportamento de algumas das

crianças participantes. Professores anuentes ao

projeto relatam suas percepções em que está

ocorrendo algo diferente em seus alunos; que

estes retornam da sessão, mais acalmados,

atentos e colaborativos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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EXPLICANDO MELHOR:

Alguns professores e gestores se mostram

ainda resistentes, e os espaços físicos

necessitam de melhoras. Percebe-se ainda

dificuldades na compreensão do conceito de

brincar, o que vem se diluindo a partir das

vivências no setting, o que nos aponta à

conclusão de que não há ação tão eficaz para a

reorganização das emoções quanto à prática da

Psicomotricidade Relacional.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Espera-se que esta experiência seja exitosa, que

promova a saúde emocional dos envolvidos e

converta todo o empenho em melhorar o

desenvolvimento do cognitivo despertando nas

crianças o aprendizado da leitura e da escrita.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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OBRIGADA!!

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BATISTA, M.I.B. & VIEIRA, J.L. A importância da metacomunicação para a escuta, leitura e

decodificação do jogo simbólico em psicomotricidade relacional. In: BATISTA, M.I.B. & VIEIRA, J.L.

(orgs). Textos e Contextos em Psicomotricidade Relacional. Volume 2. Fortaleza: RDS Ed., 2013.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Recuperado em 15 de maio de 2013 de

www.ibge.gov.br/. 2010.

LAPIERRE, A. & AUCOUTURIER, B. A simbologia do movimento: psicomotricidade e educação.

Fortaleza: RDS Ed., 2013.

VIEIRA, J.L. Rumo ao conhecimento de mãos dadas, In: BATISTA, M.I.B. & VIEIRA, J.L (orgs). Textos e

Contextos em Psicomotricidade Relacional. Volume 1. Fortaleza: RDS Ed., 2013.

VIEIRA, J.L. ; BATISTA M.I.B. ; LAPIERRE, A. Psicomotricidade relacional: a teoria de uma pra ́tica. 3a Ed.

Fortaleza: RDS Ed., 2013.

WALLON, H. (1989). As origens do pensamento na criança. São Paulo: Manole.