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Slides projeto-5º ano

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MAPA DE SANTA CATARINA

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História do Brasil

Bruna Nicolielo ([email protected]). Com reportagem de Rita Trevisan

Não existem registros históricos explícitos que mostrem que o Brasil já era

conhecido por outros povos antes de Cabral (1467?-1520?) chegar aqui, em 1500.

O que sabemos é que os portugueses dispunham de conhecimento sobre o

Atlântico por meio das navegações posteriores à de Bartolomeu Dias (1450-1500),

que eram mantidas sob um sigilo de estado. Também tinham certeza da existência

de terras a Oeste - Cristóvão Colombo (1451-1506) chegou à América Central em

1492 -, tanto que se empenharam na negociação do Tratado de Tordesilhas (em

que Portugal estendeu seus domínios e inclui boa parte do Brasil). Essas

evidências levam a crer que os lusitanos foram os primeiros a explorar nosso

território. Apesar disso, há registros que permitem questionar essa versão oficial e

a figura de Cabral como o descobridor. No entanto, os documentos que restaram

da época não permitem tirar conclusões definitivas. Um deles é oEsmeraldo de Situ

Orbis, que relata uma viagem realizada em 1498 e sugere ter encontrado "grande

terra firme". A obra é imprecisa, pois não fica claro se fala da terra observada

durante uma expedição ou faz menção a alguma já existente.

Consultoria Flávio Luís Rodrigues, historiador e professor das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).

Pergunta enviada por Vitor Antônio de Lima, São José dos Campos, SP

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O Brasil antes do Brasilhttp://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/brasil-antes-brasil-423036.shtml

Quando os europeus nem pensavam em aportar por aqui, nosso território já era ocupado por diversas sociedades organizadas que pouco a pouco se tornam mais conhecidas.

Débora Didonê Colaborou Deca Pinto

Os sítios arqueológicos. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.Clique para ver o infográfico Os sítios arqueológicos. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.

A velha história dos índios não civilizados que habitavam nosso território quando osportugueses aqui chegaram está dando lugar a outra sobre importantes civilizações.Pesquisas recentes mostram que o país tem um passado bem mais rico do que sepensava. Em vários sítios arqueológicos são estudados vestígios de antigos povos queremontam um cenário incrível. De norte a sul, nossas terras abrigavam gruposorganizados em classes e que ocupavam espaços planejados.

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Pesquisas arqueológicas feitas na Amazônia descrevem o auge de sociedades formadas porindígenas de diversas etnias que se tornaram auto-suficientes e criaram pólos deagricultura e cerâmica entre 1000 e 2000 A.P. antes do presente, datação usada porarqueólogos para se referir à pré-história que, nas Américas, segue divisão diferente dorestante do mundo.O homem se adaptava de modo sofisticado ao ambiente: usava a terra sem destruí-la eaumentava a biodiversidade, afirma o estudioso do alto Xingu Michael Heckenberger, daUniversidade da Flórida. Segundo ele, essas civilizações eram diferentes das de outraspartes do mundo, mas nem por isso mais simples.Hoje também se sabe mais sobre os sambaquis, comuns no litoral. Muito além deamontoados de conchas e restos mortais como são descritos , esses monumentos eramedificados para servir de moradia. Cai por terra, assim, a idéia de que nossos ancestraisfaziam parte de tribos distribuídas a esmo pela f loresta. Entender como eram associedades antigas dá ao aluno a noção de identidade e cultura e faz com que elereconheça que nossa história é bem anterior à ocupação européia, diz Ana Bergamin,professora e autora de livros didáticos, de São Paulo. Nesse mesmo sentido, estudos naárea de Paleontologia revelam que há 10 mil anos habitavam áreas de todo o país animaisde grande porte, como a preguiça-gigante. Com eles conviviam antepassados humanos,como Luzia. A mulher, cuja face com traços africanos foi reconstituída há dez anos, pormeio do crânio, passou a ocupar as páginas dos livros de História, mostrando que nãosomos descendentes apenas de asiáticos. A humanidade evoluiu e sobreviveu a mudançasgeológicas, criou seu espaço e gerou riquezas culturais e ecológicas, como a biodiversidadede hoje.

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Assim como a pluralidade de plantas e a fértil terra preta da Amazônia não são obras divinas, omodo de vida dos ribeirinhos amazonenses não é uma invenção atual. Ambos são herança deuma ocupação humana milenar. Acredita-se que diferentes partes da região, de Rondônia aoPará, incluindo o baixo rio Negro, próximo a Manaus, já eram ocupadas 9 mil anos atrás. Essespovos sobreviviam da pesca, da coleta e da caça, provavelmente num contexto climáticosemelhante ao atual uma vez que um reaquecimento global fez aumentar as chuvas e o níveldos rios, causando cheias há 18 mil anos.É possível que o processo de domesticação de inúmeras plantas hoje consumidas, comomandioca e pupunha, tenha sido iniciado pelos primeiros índios da região. Para chegar a essaconclusão sobre as formas antigas de cultivo, os estudiosos se baseiam também nas práticasatuais. As hortas presentes nos quintais das casas, por exemplo, já existiam ao redor das aldeiashá cerca de mil anos. Para formá-las, os homens derrubavam somente matas secundárias, comárvores menores, já que dispunham apenas de machados de pedra, e não de metal, para abrirclareiras. Outra importante contribuição do homem pré-histórico é a terra preta, que não existiaoriginalmente na Amazônia. Ela surgiu graças ao acúmulo contínuo de restos orgânicos há 4 milanos.

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Organização social

Os rastros de aldeias sedentárias, formadas por centenas de pessoas, datam de 3 mil anos atrás.O tamanho e a duração dos sítios arqueológicos ref letem mudanças nos padrões de ocupaçãodo território, principalmente no que se refere à organização social. É preciso desmitificar a idéiade que a Amazônia era uma coisa só, diz o arqueólogo Eduardo Góes Neves, do Museu deArqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE-USP). Entre os anos 400 e 1300, 40mil habitantes ocuparam quase toda a ilha de Marajó, morando em casas de chão batidoconstruídas sobre palafitas de terra, que costumavam ser maiores nas famílias mais abastadas. Aconstatação de que a figura da mulher era freqüentemente representada em divindades e peçascomo urnas funerárias leva os pesquisadores a crer que a sociedade tenha sido matrilinear, ouseja, de descendência materna. Isso não impede que homens tenham sido chefes, diz DenisePahl Schaan, presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira.Enquanto o homem pescava, amulher cuidava da aldeia, da roça e da produção de cerâmica (veja o infográfico abaixo). Estudosdemonstram que as peças mais adornadas, como tangas destinadas a adolescentes, foramproduzidas por pessoas com maior poder econômico. Elas foram encontradas somente emlocais de cerimônias e moradias da elite, conta Denise, referência em pesquisa sobre Marajó.Nos séculos 16 e 17, europeus navegaram pelo rio Amazonas e descreveram aldeias commilhares de pessoas. Em várias delas, na Amazônia central, construíam-se montículos (espéciede palafita feita de terra preta e cacos de cerâmica).

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As depressões de relevo ali encontradas são indícios de que eles serviam tanto para protegercasas contra alagamentos como para demonstrar poder, já que tinham tamanhos variados.Acredita-se que havia mão-de-obra específica, com divisão de tarefas, a serviço de alguém, diz oarqueólogo Eduardo Neves, que pesquisa a região. Embora os sepultamentos não sejam comunsnos montículos, restos funerários de um deles remetem à existência de uma elite. Havia chefessupremos, mas não reis nem Estados.

A terra preta hoje se mistura a centenas de cacos de cerâmica cujas variadas técnicas deprodução revelam a presença simultânea de diferentes culturas. Isso pode comprovar também aocorrência de conf litos entre aldeias, causados pela chegada de outros povos, diz Neves.

Esta informação se relaciona à anterior: áreas ocupadas no século 9 guardam sinais de valasartificiais com estacas, aparentemente usadas para defesa. Embora instabilidades políticastenham gerado episódios de ocupação e o abandono de assentamentos, foram os europeus queexterminaram os índios em ataques e por meio da escravidão e da transmissão de doenças. Comisso, os sobreviventes foram para o interior. Em áreas próximas a rios densamente ocupadas naépoca hoje vivem caboclos que cultivam a terra dos sítios arqueológicos e pisam, diariamente,sobre as cerâmicas feitas pelos antepassados.

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Sábias ocupaçõesClique para ver os infográficos A força feminina e Moradia nas alturas. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.

No alto Xingu, arqueólogos e antropólogos contam com a ajuda dos índios kuikurus paramapear o espaço ocupado por seus ancestrais. Aldeias circulares, cercadas por valas artificiais econectadas por estradas, formam uma estrutura que remete a uma civilização de 1,1 mil anosatrás.A aldeia atual, em forma de anel, foi um dia um conjunto de oito a 12 aldeias cerca de dez vezesmaior, como mostra o infográfico acima. "Esse povo, formado por grupos independentesintegrados em uma nação, como os do atual Xingu, tinhanoções sofisticadas de Matemática eEngenharia", explica o arqueólogo americano Michael Heckenberger.Essa antiga sociedade xinguana se caracterizava pelo vasto conhecimento de cartografia eastronomia. Assim como os europeus desenvolveram tecnologias inovadoras utilizando o ferro eo bronze, os nativos americanos incorporaram a cosmologia, o estudo da origem e evolução douniverso. Exatamente como no império inca de Cuzco, o maior das Américas, afirma opesquisador. Os índios do Xingu, porém, constituíram uma paisagem lateral contrária aosmonumentos verticais típicos das civilizações clássicas cercada de muito verde. "Eles nãodesmatavam grandes áreas contíguas porque acreditavam ter parentesco com a floresta", contaHeckenberger. "Até hoje os kuikurus se dizem descendentes de árvores." As áreas abertas,enfim, eram exclusivas para os assentamentos e o cultivo de roças de mandioca e árvoresfrutíferas.

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No alto Xingu, arqueólogos e antropólogos contam com a ajuda dos índios kuikurus para mapearo espaço ocupado por seus ancestrais. Aldeias circulares, cercadas por valas artificiais econectadas por estradas, formam uma estrutura que remete a uma civilização de 1,1 mil anosatrás.A aldeia atual, em forma de anel, foi um dia um conjunto de oito a 12 aldeias cerca de dez vezesmaior, como mostra o infográfico acima. "Esse povo, formado por grupos independentesintegrados em uma nação, como os do atual Xingu, tinhanoções sofisticadas de Matemática eEngenharia", explica o arqueólogo americano Michael Heckenberger.Essa antiga sociedade xinguana se caracterizava pelo vasto conhecimento de cartografia eastronomia. Assim como os europeus desenvolveram tecnologias inovadoras utilizando o ferro eo bronze, os nativos americanos incorporaram a cosmologia, o estudo da origem e evolução douniverso. Exatamente como no império inca de Cuzco, o maior das Américas, afirma opesquisador. Os índios do Xingu, porém, constituíram uma paisagem lateral contrária aosmonumentos verticais típicos das civilizações clássicas cercada de muito verde. "Eles nãodesmatavam grandes áreas contíguas porque acreditavam ter parentesco com a floresta", contaHeckenberger. "Até hoje os kuikurus se dizem descendentes de árvores." As áreas abertas,enfim, eram exclusivas para os assentamentos e o cultivo de roças de mandioca e árvores

frutíferas.

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Terra de gigantesClique para ver os infográficos Noções cartográficas e Engenharia praieira. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.

Há 11 mil anos, em áreas formadas por vastos cerrados e sob um clima frio e seco, os primeirosgrupos de homens do país tiveram o privilégio (ou não) de conviver com animais de grandeporte hoje extintos, como a preguiça-gigante. Surgido na América do Sul há 30 milhões de anose pertencente à família dos tatus e dos tamanduás, o animal evoluiu em mais de 500 tipos eocupou todo o continente americano. Em 1996, depois de 160 anos de estudos, pôde-se enfimmontar um esqueleto completo da preguiça-gigante graças à ossada encontrada na ChapadaDiamantina, na Bahia. No local havia também ossos de tigres-dentes-de-sabre e mastodontes.O achado possibilitou conhecer a anatomia do maior exemplar de nossa megafauna,reconstituir seus músculos e, assim, obter informações sobre sua forma de locomoção.Diferentemente das preguiças atuais, comuns na Amazônia, as gigantes dificilmente subiam emárvores, já que tinham de 3 a 6 metros de comprimento e chegavam a pesar 5 toneladas.

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O aquecimento geológico ocorrido há 10 mil anos foi fatal para o mamífero (e todos os gigantes)e fez com que apenas as preguiças arborícolas se salvassem, refugiando-se nas f lorestastropicais. Por isso, está descartada a hipótese de que a megafauna tenha sido extinta por gruposhumanos, que não dispunham de tecnologia para isso. Eles foram os únicos a testemunhar arealidade do que hoje se apresenta em ossos dispersos, diz o palentólogo Cástor Cartelle nofilme O Brasil da Pré-história O Mistério do Poço Azul, já exibido na Europa. Isso não quer dizer,porém, que eles não caçassem animais grandes farta fonte de alimento.Essas mudanças no cenário e nas formas de ocupação das terras do país evidenciam uma pré-história diferente do que apontam os europeus para quem as civilizações surgiram apenasdepois da escrita. Resultado de anos de estudo, elas merecem ser levadas à sala de aula ecompartilhadas com seus alunos.Quer saber mais?BIBLIOGRAFIAArqueologia da Amazônia, Eduardo Góes Neves, 88 págs., Ed. Jorge Zahar, tel. (21) 2108-0808, 22 reaisArte Rupestre na Amazônia, Edithe Pereira, 245 págs., Ed. Unesp, tel.(11) 3242-7171, 170 reaisBrasil Rupestre, Marcos Jorge, André Prous e Loredana Ribeiro, 272 págs., Ed. Zencrane Filmes,tel. (41) 3023-3289, 150 reaisO Povo de Luzia, Walter Alves Neves e Luís Beethoven Pilo, 336 págs., Ed. Globo, tel. (11) 6725-8867,32 reaisINTERNETConheça a cultura marajoaraNo site Arqueologia Brasileira há informações sobre alguns dos principais sítios do país.

Clique para ver o infográfico Quando os bichos dominavam. Infografia: Alessandro Meiguins, Sattu e Luiz Iria. Foto: Marcelo Zocchio.

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Dígrafos – Duas consoantes e um único som

Observe atentamente estas palavras:carro – ninho – formigueiro – folha - pássaroPercebemos o encontro de algumas consoantes juntas, mas será que o som é pronunciado duas vezes? Vamos ver o que acontece:

Em todas elas, só ouvimos o som de apenas uma letra. Quando isto acontece damos o nome de dígrafo. Eles são representados pelo encontro das principais consoantes:ch - chuvalh – milhorr – terragu – guerraxc – exceçãosc – nascersç – nasçass – pássaroqu - queijo

Vale destacar algo muito importante: - Os dígrafos “gu” e “qu” sempre aparecem antes das vogais “e” e “i”.- Os dígrafos rr, ss, sc e sç nunca permanecem juntos na mesma sílaba. Como por exemplo:massa – mas –sabarro – bar – ronascimento – nas– ci- men- tocresça – cres- ça

Dígrafos – Duas consoantes e um único som

Observe atentamente estas palavras:carro – ninho – formigueiro – folha - pássaroPercebemos o encontro de algumas consoantes juntas, mas será que o som é pronunciado duas vezes? Vamos ver o que acontece:

Em todas elas, só ouvimos o som de apenas uma letra. Quando isto acontece damos o nome de dígrafo. Eles são representados pelo encontro das principais consoantes:ch - chuvalh – milhorr – terragu – guerraxc – exceçãosc – nascersç – nasçass – pássaroqu - queijo

Vale destacar algo muito importante: - Os dígrafos “gu” e “qu” sempre aparecem antes das vogais “e” e “i”.- Os dígrafos rr, ss, sc e sç nunca permanecem juntos na mesma sílaba. Como por exemplo:massa – mas –sabarro – bar – ronascimento – nas– ci- men- tocresça – cres- ça

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Pindorama, PindoramaÉ o Brasil antes de CabralPindorama, PindoramaÉ tão longe de PortugalFica além, muito alémDo encontro do mar com o céuFica além, muito alémDos domínios de Dom ManuelVera Cruz, Vera CruzQuem achou foi PortugalVera Cruz, Vera CruzAtrás do Monte PascoalBem ali Cabral viuDia 22 de abrilNão só viu, descobriuToda a terra do BrasilPindorama, PindoramaMas os índios já estavam aquiPindorama, PindoramaJá falavam tupi-tupiSó depois, vêm vocêsQue falavam tupi-portuguêsSó depois com vocêsNossa vida mudou de uma vezPero Vaz, Pero VazDisse em uma carta ao reiQue num altar, sob a cruzRezou missa o nosso freiMas depois seu CabralFoi saindo devagarDo país tropicalPara as Índias encontrar

Para as índias, para as índiasMas as índias já estavam aquiAvisamos: "olha as índias!"Mas Cabral não entende tupiSe mudou para o marVer as índias em outro lugarDeu chabu, deu azarMuitas naus não puderam voltarMas, enfim, desconfioNão foi nada ocasionalQue Cabral, num desvioViu a terra e disse: "Uau!"Não foi nau, foi navioFoi um plano imperialPra aportar seu navioNum país monumentalAo Álvares CabralAo El Rei Dom ManuelAo índio do BrasilE ainda quem me ouviuVou dizer, descobriO Brasil tá inteirinho na vozQuem quiser vai ouvirPindorama tá dentro de nósAo Álvares CabralAo El Rei Dom ManuelAo índio do BrasilE ainda quem me ouviuVou dizer, vem ouvirÉ um país muito sutilQuem quiser descobrirSó depois do ano 2000

Pindorama, PindoramaÉ o Brasil antes de CabralPindorama, PindoramaÉ tão longe de PortugalFica além, muito alémDo encontro do mar com o céuFica além, muito alémDos domínios de Dom ManuelVera Cruz, Vera CruzQuem achou foi PortugalVera Cruz, Vera CruzAtrás do Monte PascoalBem ali Cabral viuDia 22 de abrilNão só viu, descobriuToda a terra do BrasilPindorama, PindoramaMas os índios já estavam aquiPindorama, PindoramaJá falavam tupi-tupiSó depois, vêm vocêsQue falavam tupi-portuguêsSó depois com vocêsNossa vida mudou de uma vezPero Vaz, Pero VazDisse em uma carta ao reiQue num altar, sob a cruzRezou missa o nosso freiMas depois seu CabralFoi saindo devagarDo país tropicalPara as Índias encontrar

Para as índias, para as índiasMas as índias já estavam aquiAvisamos: "olha as índias!"Mas Cabral não entende tupiSe mudou para o marVer as índias em outro lugarDeu chabu, deu azarMuitas naus não puderam voltarMas, enfim, desconfioNão foi nada ocasionalQue Cabral, num desvioViu a terra e disse: "Uau!"Não foi nau, foi navioFoi um plano imperialPra aportar seu navioNum país monumentalAo Álvares CabralAo El Rei Dom ManuelAo índio do BrasilE ainda quem me ouviuVou dizer, descobriO Brasil tá inteirinho na vozQuem quiser vai ouvirPindorama tá dentro de nósAo Álvares CabralAo El Rei Dom ManuelAo índio do BrasilE ainda quem me ouviuVou dizer, vem ouvirÉ um país muito sutilQuem quiser descobrirSó depois do ano 2000

PINDORAMA – Palavra Cantada PINDORAMA – Palavra Cantada

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