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Platão (427 - 348 a.C.)
Teoria das Idéias
Platão - Teoria das Idéias
Postula que existem entidades: Eternas Unas
Imutáveis (imóveis)
Platão - Teoria das Idéias
a Idéia do Belo, ou a Beleza em si;
a Idéia da Virtude, ou a Virtude em si;
a Idéia da Justiça, ou a Justiça em si, etc.
Platão - Teoria das Idéias
Tudo aquilo que é belo, virtuoso ou justo, é assim porque participa da respectiva Idéia.
Platão - Teoria das Idéias
As Idéias (ou Formas) são paradigmas, modelos que conferem
ordem, estabilidade e unidade à multiplicidade e mutação incessante
de todas as coisas.
Platão - Teoria das Idéias
As Ideias são:
Fonte do conhecimento verdadeiro e causa necessária de tudo aquilo que
existe.
Platão - Teoria das Idéias
São entidades mais reais que os seres sensíveis, isto é, mais fundamentais.
Platão - Teoria das Idéias
São entidades independentes dos seres sensíveis.
Platão - Teoria das Idéias
São invisíveis aos sentidos, mas cognoscíveis pela inteligência.
Platão - Teoria das Idéias
Dois Mundos:
O mundo sensível – em eterna alteração
Munda das Ideias (“Hiperurânio”)
Platão - Teoria das IdéiasIdeia do Ideia do
BemBem
Mundo Mundo inteligívelinteligível
Idéias Nóesis
ConhecimentoObjetos
matemáticos Dianóia
Mundo Mundo sensívelsensível
Objetos sensíveis
Crença(pítsis)
OpiniãoSombras, imagens
Imaginação(eikasía )
Platão - Teoria das IdéiasCaracterísticas das IdéiasExiste uma Idéia correspondente para cada
multiplicidade que tem uma propriedade em comum.Uma coisa tem uma propriedade em virtude de
participar da Idéia correspondente a esta propriedade.Toda coisa sensível tem uma propriedade e a sua
contrária (oposta).Nenhuma Idéia tem sua propriedade contrária (ou sua
negação).A Idéia é diferente da coisa sensível que participa da
Forma.Toda Idéia de uma propriedade tem esta propriedade
(auto-predicação).Toda Idéia é em si.
As Idéia são fonte do conhecimento.Toda Idéia é Uma/Una.
Platão - Teoria das Idéias
Platão - Teoria das Idéias
3 “Provas” da existência das ideias:
1) O conhecimento e a ciência existem e tem que ter um objeto, logo esse objeto existe. Mas esse objeto não pode ser as coisas sensíveis pois essas se encontram em um perpétuo estado de alteração, enquanto que o objeto das
ciências deve ser permanente. Há, pois, realidades eternas e imutáveis, que
denominamos ideias
Platão - Teoria das Idéias3 “Provas” da existência das ideias
2) Ainda que cada homem dentro do conjunto de homens é homem, e cada animal é animal, no entanto nenhum sujeito particular equivale em absoluto a seu
predicado geral, já que o predicado possui maior extensão que o sujeito. De que resulta que existe certa
realidade exterior e independente das coisas particulares, predicável do mesmo modo de todos os
indivíduos correspondentes. Essa unidade da pluralidade, que é eterna e separada dessa, recebe o
nome de Ideia.
Platão - Teoria das Idéias
3 “Provas” da existência das ideias
3) Quando pensamos homem ou cavalo, nosso pensamento tem um objeto que não é
afetado pela a destruição de nenhum homem ou cavalo particular, nem de um conjunto deles. Logo, há algo independente dos indivíduos
particulares, e isso é a ideia.
Platão - Teoria das Idéias
Anamnesis:Ménon 81a-eFédon72e-77a
Platão - Teoria das Idéias
Natureza da alma:
Fedro 246a-251a
Platão - Teoria das Idéias
Graus de conhecimento:Ménon 96e-97c
Crátilo 440ad
República 509d-511e (diagrama da linha)República 514a-525b (alegoria da caverna)
República 531d-535e (dialética como ciência suprema)
Platão - Teoria das Idéias
Evolução da TF:Eutifron 5ce; Ménon 71d-72d; Hipias Maior 286c-287d; Crátilo 389ad; Fédon 100c; Crátilo 339d; Banquete 210c-212a; Fédon 78c-79a (essências inteligíveis x particulares sensíveis); Fédon
100ce (causalidade das Formas); Fédon 102d-103a (Formas contrárias se excluem);
República 596a (relação entre Formas);República 506d-509 (o Bem e a analogia do Sol).
Platão - Teoria das Idéias
Crítica do Parmênides:Do que há Formas? 130ae
O que é a participação? 130e-131e3a Forma 130ab
Formas-pensamento 132bcFormas-paradigmas 132d-133a
Separação ontologia-epistemologia 133b-135b
Platão - Teoria das IdéiasDualismo ontológico:
Teeteto 173b-177aTimeu 27d-28a; 37cd
Dualismo epistemológicoSofista 248 aTeeteto 186be
Político 269d; 285e-286aFilebo 61de; 58a; 62a
Timeu 27d-28 a; 37cd; 51de, 51aCarta VII 342ac; 343a; 344b
Leis 632cd; 895d
Aristóteles (384-322 a . C.)
Definição de conhecimento (Segundos analíticos, Cap. 2)
“Estimamos possuir a ciência de uma coisa de maneira absoluta, e não (...) de uma forma puramente acidental, quando acreditamos conhecer a causa pela qual a coisa é, quando sabemos que esta causa é a da coisa, e que, além disso, não é possível que a coisa seja outra em relação ao que ela é. Evidentemente essa é a natureza do conhecimento científico. Resulta disso que o objeto próprio da ciência, no sentido próprio, é alguma coisa que não pode ser outra que aquela que ela é”.
Aristóteles (384-322 a . C.)
Definição de conhecimento (Segundos analíticos, Cap. 2)
é o mesmo conhecer o que é uma coisa e conhecer a causa de ela ser
Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecimento:
é dizer qual é a causa necessária do ser de um coisa:
Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecimento: é dizer qual é a causa necessária do ser de um coisa:
- verdadeira (corresponda aos fatos)
- necessária (não pode ser diferente)
- universal (válida para todos os objetos e todos os tempos –
eterna)
Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecimento: deve ser dizer qual é a causa da coisa
A causa se diz em 4 sentidos:
Material
Formal
Final (teleológica)
Eficiente
Aristóteles (384-322 a . C.)
Causas Material e Formal → causas internas
Causas Final e Eficiente → causas externas
Aristóteles (384-322 a . C.)
4 causas – ex: lápis
Aristóteles (384-322 a . C.)
Causa material Do que é feito? Madeira, grafite
Causa formal
A causa abstrata que ordena a matéria num
todo, não mero agregado.È a ideia platônica.
Nos seres vivos, a “força” interna que os faz se desenvolver – a alma
Causa eficiente “Força” exterior que moldou a matéria
A máquina de fazer lápis
Causa final Qual a inanidade, qual o propósito? Escrever
4 causas
Aristóteles (384-322 a . C.)
Aristóteles (384-322 a . C.)
Causa material:
Quatro elementos primordiais (“tabela periódica”):
- Fogo ( luz, brilho → fogo, estrelas, Sol, Lua)
- Ar (umidade, nevoeiro, nuvens)
- Água (tudo o que é líquido)
- Terra (tudo o que é sólido, pesado)
4 causas
Matéria + forma = hilemorfismo
Determina a essência de cada indivíduo
Aristóteles (384-322 a . C.)
A alma tem três faculdades
NutritivaSensitiva
Intelectiva
Aristóteles (384-322 a . C.)
Ex: plantas tem apenas a alma nutritiva; os animais tem alma nutritiva e sensitiva;
entre os animais apenas o ser humano tem, alés dessas duas, a alma intelectiva.
Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Nutritiva ou vegetativa
A alma vegetativa é o princípio maiselementar da vida, ou seja, o princípio quegoverna e regula as atividades biológicas.
Todos os seres vivos têm uma alma nutritiva, reponsável pelo seu crescimento, desenvolvimento
físico e reprodução.
Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Sensitiva
Sensações, desejo e movimento.
Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Sensitiva
Sensação, percepção:
É uma potência que torna-se sentir em atoquando em contato com o objeto sensível.
Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Sensitiva
Sensação, percepção:
“sensação é tornar-se semelhante ao sensível” (na nutrição assimila-se a matéria)
na sensação é assimilada a forma.
Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Intelectiva
Divide-se em intelecto passivo e ativo
Aristóteles (384-322 a . C.)
Intelecto passivo:
Tem capacidade (potência) de conhecer as formasinteligíveis que estão em potência nas coisas
Aristóteles (384-322 a . C.)
Intelecto ativo
Põe em ato as formas inteligíveis que estão em potência nas coisas e as torna compreensíveis.
É imortal
Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecer consiste em ter a mente “enformada” pelo objeto que a afeta.
A mente se assemelha ao objeto conhecido
“Não é a pedra que está na mente, mas a sua forma”
Aristóteles (384-322 a . C.)
Tomás de Aquino (1225-1274)
Em teoria do conhecimento, acompanha Aristóteles.