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Trabalho apresentado no dia 26 de setembro de 2012 pelas alunas: Trabalho apresentado no dia 26 de setembro de 2012 pelas alunas: Cláudia Barbosa, Luciana Bartholomeu, Mariana Aguero e Silvia Cláudia Barbosa, Luciana Bartholomeu, Mariana Aguero e Silvia Vanderlise para a disciplina EDU 01050: Filosofia II Vanderlise para a disciplina EDU 01050: Filosofia II

Trabalho filosofia - grupo 1

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Trabalho apresentado no dia 26 de setembro de 2012 pelas alunas: Trabalho apresentado no dia 26 de setembro de 2012 pelas alunas: Cláudia Barbosa, Luciana Bartholomeu, Mariana Aguero e Silvia Cláudia Barbosa, Luciana Bartholomeu, Mariana Aguero e Silvia

Vanderlise para a disciplina EDU 01050: Filosofia IIVanderlise para a disciplina EDU 01050: Filosofia II

Capítulos do livro = conferências realizadas em 2005Capítulos do livro = conferências realizadas em 2005na cidade de Buenos Aires.na cidade de Buenos Aires.

Capítulo 1: "Sociologia das Ausências e Sociologia Capítulo 1: "Sociologia das Ausências e Sociologia das Emergências: para uma ecologia de saberes".das Emergências: para uma ecologia de saberes".

•Reinventar a Emancipação Social a partir do sul;Reinventar a Emancipação Social a partir do sul;•Contradições: Norte x Sul.Contradições: Norte x Sul.

Metonímica: desperdício da experiência = Metonímica: desperdício da experiência = contrai o presente.contrai o presente.

Proléptica: expansão do futuro.Proléptica: expansão do futuro.

"Muito do que não existe em nossa "Muito do que não existe em nossa realidade é produzido ativamente realidade é produzido ativamente

como não-existente [...]".como não-existente [...]".As monoculturas:As monoculturas:

•Saber e do rigor;Saber e do rigor;•Tempo linear;Tempo linear;•Naturalização das diferenças;Naturalização das diferenças;•Escala dominante;Escala dominante;•Produtivismo capitalista.Produtivismo capitalista.

•Ecologia dos saberesEcologia dos saberes

•Ecologia das temporalidadesEcologia das temporalidades

Que a ciência não seja uma monocultura e sim, saiba dialogar

com todos os saberes: laico, popular,

indígena.

Embora haja um tempo linear, há também outros

tempos.

• Ecologia do reconhecimento Ecologia do reconhecimento

• Ecologia da "transescala"Ecologia da "transescala"

• Ecologia das produtividadeEcologia das produtividade

Descolonizar nossas mentes para poder produzir algo que distinga, em uma diferença, o que é

produto da hierarquia e o que não é.

Os movimentos locais só são

importantes se podem tornar-se

nacionais.

Recuperação e valorização dos

sistemas alternativos de

produção.

““Marxização” do mundo: a ideia de que o mundo era Marxização” do mundo: a ideia de que o mundo era cada vez mais parecido com o que Marx havia cada vez mais parecido com o que Marx havia

diagnosticado.diagnosticado.

A teoria marxista = permanente tentativa de renovação A teoria marxista = permanente tentativa de renovação em diversos lugares do mundo apresenta limitações:em diversos lugares do mundo apresenta limitações:

•vinculada à ideia de progresso e de superação de vinculada à ideia de progresso e de superação de determinadas condições sociais sob os presságios de determinadas condições sociais sob os presságios de uma lógica racionalista.uma lógica racionalista.

Teoria crítica: a razão que critica não pode ser a mesma que pensa, constrói e legitima o que é criticável.

MarxismoMarxismo

Colonialismo como fator do Colonialismo como fator do capitalismo.capitalismo.

Tornou invisível, escondeu Tornou invisível, escondeu outras formas de opressão, outras formas de opressão, discriminação e exclusão.discriminação e exclusão.

Compartilha o ideal da Compartilha o ideal da unidade de saber, da unidade de saber, da universalidade do saber universalidade do saber científico e sua primazia.científico e sua primazia.

BoaventuraBoaventura

Colonialismo é capitalismoColonialismo é capitalismo

Uma nova relação entre respeito Uma nova relação entre respeito da igualdade e o principio do da igualdade e o principio do conhecimento da diferença, pois o conhecimento da diferença, pois o importante não é a importante não é a homogeneização, mas sim as homogeneização, mas sim as diferençias iguais.diferençias iguais.

Não há conhecimento geral, Não há conhecimento geral, tampouco ignorância geraltampouco ignorância geral

Desafios:

•Reinventar as possibilidades emancipatórias emancipadoras que havia nesse conhecimento emancipador.

•Como fazer o silêncio falar de uma maneira que produza autonomia e não a reprodução do “silenciamento”.

•Saber fazer a distinção entre objetividade e neutralidade.•Necessidade de nos concentrarmos em como desenvolver

subjetividades rebeldes e não apenas subjetividades conformistas.

•Temos a ideia de que é necessário encontrar quadros teóricos e políticos que continuem tentando não ser enganados , mas ao

mesmo tempo não desistir.

• O espaço – tempo doméstico, onde a forma de poder é o patriarcado, as relações sociais de sexo.

• O espaço – tempo da produção, onde o modo de poder é a exploração.

• O espaço – tempo da comunidade, onde a forma de poder é a diferenciação desigual entre quem pertence a

comunidade quem não pertence.• O espaço estrutural do mercado, onde a forma de poder

é o fetichismo das mercadorias.

• O espaço - tempo da cidadania, o que normalmente chamamos de espaço público: aí a forma de poder é a

dominação, o fato de que há uma solidariedade vertical entre cidadão e Estado.

• O espaço – tempo mundial em cada sociedade, que está incorporado em cada país, onde a forma de poder é

intercâmbio desigual.

Uma das inovações teóricas é a necessidade que Uma das inovações teóricas é a necessidade que temos de construir a emancipação a partir de temos de construir a emancipação a partir de

uma nova relação entre respeito da igualdade o uma nova relação entre respeito da igualdade o principio do reconhecimento da diferença, pois principio do reconhecimento da diferença, pois o importante não é a homogeneização, mas sim o importante não é a homogeneização, mas sim

as diferenças iguais.as diferenças iguais.

Temos que tentar uma renovação teórica, a Temos que tentar uma renovação teórica, a sociedade capitalista tem vários sistemas, mas sociedade capitalista tem vários sistemas, mas

os seis diferentes tipos podem se reduzir a duas os seis diferentes tipos podem se reduzir a duas formas de domínio hierarquizado. Eles são: formas de domínio hierarquizado. Eles são: o o sistema de desigualdade e do de exclusãosistema de desigualdade e do de exclusão. O . O

sistema de desigualdade nas sociedades sistema de desigualdade nas sociedades capitalistas é a relação capital / trabalho. capitalistas é a relação capital / trabalho.

Existem formas híbridas que se identificam Existem formas híbridas que se identificam com, elementos de desigualdade e de exclusão , com, elementos de desigualdade e de exclusão , o racismo e o sexismo. Racismo: uma forma de o racismo e o sexismo. Racismo: uma forma de

exclusão que esta cada vez mais esta se exclusão que esta cada vez mais esta se encaixando no sistema de desigualdade, e o encaixando no sistema de desigualdade, e o

sexismo ocorre o mesmo.sexismo ocorre o mesmo.

Instrumentos Hegemônicos: desenvolver conceitos que os transformem em instrumentos “contra

hegemônicos”.

Democracia nos anos 60

•Vários tipos de democracia;•Discussão central da teoria da democracia em geral;

•Tensão entre capitalismo e democracia;•O Estado é a solução e a sociedade é o problema.

•Democracia liberal representativa;•Fim da tensão entre democracia e capitalismo;

•A fórmula: o Estado como solução e a sociedade como problema se inverteu.

É democrática somente uma sociedade na qual ninguém seja tão pobre que tenha de se vender, nem ninguém seja tão rico que possa comprar

alguém”. (Rousseau)

•Reinventar e reconstruir algumas formas de Demo diversidade.

• Cidadania bloqueada;

• Assimilacionismo.

Como desenvolver uma complementaridade:

• Nível local;

• Nível nacional e global.

• A democracia participativa consegue ampliar a agenda política;

• Deslegitimação dos partidos políticos.

Santos, Boaventura de Sousa. Santos, Boaventura de Sousa. Renovar a Renovar a teoria critica e reinventar a emancipação teoria critica e reinventar a emancipação social. social. SãoPaulo: Boitempo, 2007.SãoPaulo: Boitempo, 2007.