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1 Transistor Bipolar de Junção (TBJ) 2 Profa. Regiane Ragi

Transistor bipolar de juncao (tbj) 2

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1

Transistor Bipolar de Junção (TBJ)

2Profa. Regiane Ragi

Page 2: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

2

Esta aula baseia-se no livro:

DISPOSITIVOS SEMICONDUTORES: DIODOS E TRANSISTORES

EDUARDO CESAR ALVES CRUZ, SALOMAO CHOUERI JUNIOR e

ANGELO EDUARDO BATTISTINI MARQUES

Page 3: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

3

AmplificaçãoQuando analisamos o funcionamento de um transistor e observamos a variação de corrente ao varrermos uma ampla faixa de tensões de polarização, percebemos que alguns efeitos interessantes acontecem.

VCB

n np

+-+-VBE

iBiE iC

Emissor

Coletor

BaseiB

iC

iE

VCB

VBE

VCE

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4

Se aumentarmos a corrente na base iB, aumenta a corrente de coletor iC.

iB iC

VCB

n np

+-+-VBE

iBiE iC

Emissor

Coletor

BaseiB

iC

iE

VCB

VBE

VCE

Page 5: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

5

Isto em geral acontece, porque, um aumento na corrente de base leva a um aumento no número de recombinações do dispositivo.

Page 6: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

6

De forma contrária, se diminuirmos a corrente de base, também a corrente de coletor irá diminuir.

iB iC

VCB

n np

+-+-VBE

iBiE iC

Emissor

Coletor

BaseiB

iC

iE

VCB

VBE

VCE

Page 7: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

7

Claramente se verifica, que a corrente de base age como um controle de corrente, entre o emissor e o coletor.

VCB

n np

+-+-VBE

iBiE iC

Emissor

Coletor

BaseiB

iC

iE

VCB

VBE

VCE

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8

Exatamente como acontece com o registro de uma torneira, onde se controla o fluxo de água através dele.

http://3.bp.blogspot.com/_8pDxwSt70oc/S6oGV__76BI/AAAAAAAAAlo/Ru9haq3FcLc/s1600/Calendario+Marelli+201011.jpg

Page 9: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

9

Também, como a corrente de base é muito menor do que a corrente de coletor, temos que uma pequena variação de corrente da base fornece uma grande variação da corrente de coletor.

∆iB ∆iC

VCB

n np

+-+-VBE

iBiE iC

Emissor

Coletor

BaseiB

iC

iE

VCB

VBE

VCE

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10

Dessa forma, podemos dizer que a variação na corrente

de coletor é um reflexo amplificado da variação da corrente ocorrida na base.

∆iB

VCB

n np

+-+-VBE

iBiE iC

Emissor

Coletor

BaseiB

iC

iE

VCB

VBE

VCE

∆iC

Page 11: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

11

É exatamente este fato, do transistor proporcionar uma amplificação de um sinal, que faz dele o que denominamos de componente ATIVO.

Page 12: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

12

A este efeito de AMPLIFICAÇÃO denominamos de ganho de corrente e pode ser expresso como

VCB

n np

+-+-VBE

iBiE iC

Emissor

Coletor

BaseiB

iC

iE

VCB

VBE

VCE

∆iB ∆iC

Page 13: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

13

Obviamente, este efeito de amplificação também ocorre nos transistores pnp.

∆iB ∆iC

-+VBC

p pn

-+VEB

iBiE iCEmissor

Coletor

Base

iBiC

iEVEB

VBC

VEC

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14

Configurações básicas no TBJ

Os transistores bipolares podem ser utilizados em três configurações básicas.

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15

i. Base Comum (BC)

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16

i. Base Comum (BC)

ii. Emissor Comum (EC)

Page 17: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

17

i. Base Comum (BC)

ii. Emissor Comum (EC)

iii. Coletor Comum (CC)

Page 18: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

18

Configurações básicas no TBJpnp npn

Base Comum

Emissor Comum

Coletor Comum

Configuração

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19

O termo comum diz respeito ao terminal que é comum à entrada e a saída do circuito.

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20

Cada uma dessas configurações têm características específicas e aplicações diferentes, que discutiremos a seguir.

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21

Principais Características das configurações

Com o intuito de tornar mais fácil a utilização dos transistores com relação à sua polarização, é comum os fabricantes disponibilizarem duas informações, extremamente importantes, de forma gráfica.

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22

São elas,

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23

São elas,

A característica de entrada

E

A característica de saída.

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24

Muito comum, os fabricantes fornecerem as curvas características na configuração emissor-comum, e a partir desta, obter os parâmetros necessários para outras configurações.

Page 25: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

25

A curva característica de entrada mostra a relação entre corrente e tensão de entrada para vários valores constantes de tensão de saída, formando assim, uma família de curvas, para cada tensão de saída aplicada.

Page 26: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

26

Analogamente, na curva característica de saída, temos a relação entre, a corrente e a tensão de saída, para vários valores constantes de corrente de entrada, formando também uma família de curvas, uma para cada corrente de entrada.

Page 27: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

27

A partir dessas curvas podemos calcular os resistores de polarização mais adequados para cada configuração e aplicação.

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28

Nota:Por uma questão de convenção, utiliza-se letras maiúsculas, V e I, para se representar tensões e correntes que se conhecem seus valores, e representamos pela letra minúscula, v e i, quando representarem variáveis.

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29

Configuração Base Comum (BC)

Nesta configuração, temos que o emissor é o terminal de entrada de corrente, enquanto que, o coletor é o terminal de saída do circuito.

iB

iCiE

iB

iCiE

pnp npn

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30

O terminal da base é comum às tensões de entrada e saída.

iB

iCiE

VCBVBE

VCE

iB

iCiE

VEB VBC

VEC

pnp npn

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31

Como tudo que ocorre no transistor npn, ocorre de forma semelhante no transistor pnp, apenas invertendo-se as tensões e correntes, basta, a partir de agora, prosseguirmos apenas com um deles, para evitar explicações demasiadamente repetitivas.

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32

Vamos, portanto, utilizar como referência o transistor npn que é o mais utilizado.

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33

Curva característica de Entrada BCVariando-se a tensão de entrada VBE e mantendo-se fixa a tensão de saída VCB, obtém-se uma corrente de entrada iE, com o seguinte aspecto.

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34

Curva característica de Entrada BCVariando-se a tensão de entrada VBE e mantendo-se fixa a tensão de saída VCB, obtém-se uma corrente de entrada iE, com o seguinte aspecto.

VCB1

VCB2

VCB3

vBEVγ

iB

iCiE

VCBVBE

VCE

npn

VCB1 > VCB2

> VCB3iE

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35

Curva característica de Entrada BCNote que a característica de entrada, ou também denominada, característica de emissor, é semelhante à curva característica de um diodo polarizado diretamente.

VCB1

VCB2

VCB3

vBEVγ

iB

iCiE

VCBVBE

VCE

npn

VCB1 > VCB2

> VCB3iE

Page 36: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

36

Curva característica de Entrada BCSendo que, até a tensão de entrada atingir a barreira de Vγ = 0.7 V para o silício, ou Vγ = 0.3 V para o germânio, a corrente não varia relativamente.

VCB1

VCB2

VCB3

vBEVγ

iB

iCiE

VCBVBE

VCE

npn

VCB1 > VCB2

> VCB3iE

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37

Curva característica de Entrada BCA partir desse valor, pode-se perceber que, pequenas variações de tensão de entrada VBE causam grandes variações na corrente de entrada, iE.

VCB1

VCB2

VCB3iE

vBEVγ

iB

iCiE

VCBVBE

VCE

npn

VCB1 > VCB2

> VCB3

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38

Curva característica de Saída BC Para este caso, variando-se a tensão de saída VCB, para cada valor constante de corrente de entrada IE, obtém-se uma corrente de saída ic, cujo gráfico pode apresentar o seguinte aspecto:

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

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39

Curva característica de Saída BC A característica de saída, ou de coletor, pode ser dividida em três regiões distintas, uma vez que, em cada uma dessas regiões, o transistor apresenta um comportamento peculiar.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

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40

Curva característica de Saída BC Assim temos:i. Região de corteii. Região de saturaçãoiii. Região ativa

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

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41

Curva característica de Saída BC Na região de corte as duas junções do transistor estão polarizadas reversamente, sendo que a corrente de saída (do coletor) é desprezível.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 42: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

42

Curva característica de Saída BC Nesta situação é como se o transistor estivesse desconectado do circuito, e por isso, dizemos que o transistor esta cortado, em corte.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

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43

Curva característica de Saída BC Opostamente, na região de saturação as duas junções do transistor estão polarizadas diretamente, fazendo com que uma pequena variação de tensão VCB (saída) forneça uma grande variação de corrente de coletor.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 44: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

44

Curva característica de Saída BC Nesta situação dizemos que o transistor está saturado.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 45: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

45

Curva característica de Saída BC Podemos comparar essa situação com a de um curto-circuito, VCB ≈ 0.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 46: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

46

Curva característica de Saída BC Finalmente, na região ativa, temos a junção emissor-base polarizada diretamente, e a junção base-coletor, polarizada reversamente.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 47: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

47

Curva característica de Saída BC Note que, nesta região as curvas são lineares, por isto, esta região é a mais utilizada na maioria das aplicações.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 48: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

48

Curva característica de Saída BC Principalmente, na amplificação de sinais, para que a distorção seja mínima.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 49: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

49

Se observarmos o transistor trabalhando nas regiões de corte e saturação...

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

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50

... podemos concluir que o transistor comporta-se como uma chave eletrônica,

Page 51: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

51

sendo uma chave aberta quando está cortado,

Chave aberta – Transistor em corte

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52

e uma chave fechada, quando estiver saturado.

Chave fechado – Transistor saturado

iC

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53

Este comportamento do transistor como uma chave eletrônica apresenta diversas aplicações práticas, e será desenvolvido em outra oportunidade.

Page 54: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

54

Ganho de corrente na Configuração Base Comum

O ganho de corrente de um circuito qualquer é a relação entre a variação de corrente de saída e a variação da corrente de entrada, para tensão de saída constante.

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55

Ganho de corrente na Configuração Base Comum

Na configuração BC, chamamos de α o ganho de corrente

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56

Ganho de corrente na Configuração Base Comum

Como pode ser observado na característica BC de saída, na região ativa, as curvas de iE são praticamente paralelas ao eixo VCB, de modo que podemos reescrever

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

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57

Ganho de corrente na Configuração Base Comum

a relação anterior da seguinte forma

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 58: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

58

Como

Podemos concluir que o ganho de corrente

é sempre menor do que 1.

Page 59: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

59

Esse valor na maior parte dos transistores está entre

0.9 e 0.998

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60

Fisicamente, isto se explica pelo fato de que a corrente de base, formada a partir da corrente de emissor, é muito pequena.

-+VCB VBC

n np p pn

+-+-VBE

-+VEB

iB iBiEiE iC iC

Page 61: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

61

Isto também pode ser visualizado pela pequena inclinação das curvas de iE na característica de saída.

vCB5 10

10

5

15

( b )

IE = 0.2 mA

iC (mA)

15 20 25

IE = 0.1 mA

IE = 0.0 mA

IE = 0.3 mA

IE = 0.4 mARegião de saturação

Região ativa

Região de corte

Page 62: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

62

Exercício

Page 63: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

63

Dadas as curvas características de entrada e saída de um transistor npn, determine:

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 64: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

64

(a) A tensão de entrada aproximada, a partir da qual a corrente de entrada começa a fluir de forma intensa.

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 65: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

65

Analisando-se a característica de entrada podemos dizer que a corrente de entrada iE começa a crescer quando a tensão de entrada é VBE ≈ 0.7 V;

vBE

iE

1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 V

Page 66: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

66

(b) De qual material semicondutor o transistor é feito ?

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 67: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

67

Pelo valor aproximado da tensão de entrada,VBE ≈ 0.7 V, podemos dizer que o material é o silício.

Se a entrada fosse VBE ≈ 0.3 V, o material poderia ser o germânio.

vBE

iE

1 2

10

20

30

40

50

VCB = 4.0 V

Page 68: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

68

(c) Qual a corrente de entrada quando a tensão de entrada vale 1 V ?

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 69: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

69

Para saber qual a corrente de entrada, devemos ainda analisar a curva (a), pois ela estabelece uma relação entre a corrente de entrada e a tensão de entrada.

vBE

iE

1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 V

Page 70: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

70

Nesta figura podemos verificar que, quando a tensão VBE = 1 V, a corrente de entrada é 30 mA.

vBE

iE

1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 V

Page 71: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

71

(d) Qual a corrente de saída quando a tensão de entrada vale 1 V ?

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 72: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

72

(d) Qual a corrente de saída quando a tensão de entrada vale 1 V ?

Agora, para avaliarmos a corrente de saída, devemos analisar as curvas (a) e (b).

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 73: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

73

Note que, a curva característica de entrada foi obtida para uma tensão de saída, VCB = 4 V.

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 74: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

74

Entretanto, com esse valor, VCB=4V, na curva característica de saída, juntamente com a corrente de entrada iE= 30 mA, tem-se que a corrente de saída, ic = 25 mA.

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 75: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

75

(e) Qual a corrente na base quando a tensão de entrada vale VBE = 1 V ?

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 76: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

76

Observando as curvas características, quando a tensão de entrada VBE vale 1 V, na figura (a) vemos que a corrente de entrada, IE, vale 30 mA, e observando a curva (b), vemos que, a corrente iC na curva de IE =30 mA

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 77: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

77

Em VBE = 1 V, corresponde a uma corrente de coletor de iC =25 mA.

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 78: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

78

A corrente na base, iB, poderá então ser encontrada através da relação

iE = iB + iC

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 79: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

79

Sendo assim, temos que

iB = 5 mA

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 80: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

80

(f) Qual o ganho de corrente quando a tensão de entrada vale 1 V ?

vBE1 2

10

20

30

40

50

( a )

VCB = 4.0 ViE (mA)

vCB1 2

10

20

30

40

50

( b )

IE = 30 mA

iC (mA)

3 4 5

IE = 20 mA

IE = 10 mA

IE = 40 mA

IE = 50 mA

Page 81: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

81

Conhecendo-se os valores de corrente iC e iE podemos encontrar o ganho de corrente do transistor através da seguinte relação.

Page 82: Transistor bipolar de juncao (tbj)   2

82

Referências