Acupuntura sistêmica(aula)

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Aula Básica de Medicina Tradicional Chinesa

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  • 1. Conhecendo a MedicinaTradicional Chinesa (MTC) Dra. Mariana Cembranelli Santana Fisioterapeuta/ Acupunturista

2. Introduo Quando ouvimos falar em MedicinaChinesa, a primeira coisa que vem em nossacabea a Acupuntura. Mais o que poucossabem que na Medicina TradicionalChinesa a acupuntura no o nico mtodode tratamento. A Medicina Tradicional Chinesa (MTC)conhecida tambm apenas como MedicinaChinesa um conjunto de tcnicas damedicina tradicional desenvolvida na China amilhares de anos atrs. Podemos dizer queessa a terceira forma de medicina maisantiga do mundo. 3. Introduo Principais mtodos da MTC: Tuna/ Tui Na Acupuntura Moxabusto Ventosaterapia Fitoterapia Chinesa Terapia Alimentar Chinesa Praticas Fsicas( Meditao, Lian Gong,Artes Marciais, etc) 4. Introduo Tambm podemos citar mais duastcnicas associadas a esses mtodos: Auriculoterapia Gua Sha 5. Introduo O que poucas pessoas sabem que aMedicina Tradicional Chinesa no apenasuma forma de tratamento. Na China essamedicina realizada como forma dediagnosticar e tambm realizada de formapreventiva onde assim evitando com que asdoenas de desenvolva no organismo. A MTC trabalha em cima do equilbrio daenergia corporal onde se acredita que tendoum total equilbrio dessas energias, oorganismo funciona corretamente no tendoassim o porqu do aparecimento dasdoenas. 6. Historia da Acupuntura 7. Historia da Acupuntura A acupuntura surgiu inicialmente na China Antigatendo como objetivo principal a preveno dasdoenas.Posteriormentedescobriu-seque, atravs da estimulao de pontosespecficos, a tcnica poderia tambm serutilizadapara tratamentodepatologias, desequilbrios e desarmonias docorpo humano. A palavra acupuntura origina-se do latim, apartir de acus (agulha) e punctura (puncionar). AAcupuntura refere-se, portanto, insero deagulhas atravs da pele, nos tecidossubjacentes, em diferentes profundidades e empontos estratgicos do corpo, para produzir oefeito teraputico desejado. 8. Historia da Acupuntura Esse mtodo teraputico chins, originado hmais de 3.000 anos, baseia-se na insero deagulhas descartveis em pontos especficos docorpo, chamados pontos de acupuntura, a fim deestimular o sistema nervoso central e o perifricoa liberar neurotransmissores que favoream oprocesso de restaurao e manuteno dasade. A Medicina Tradicional Chinesa abrangevasto campo de conhecimento, envolvendovrios setores ligados sade. Suasconcepes so voltadas principalmente aoestudo dos fatores causadores da doena, maneira de relata-la conforme os estgios daevoluo do processo patolgico e ao estudodas formas de preveno, na qual reside toda afilosofia e a essncia da medicina chinesa. 9. Historia da Acupuntura Durante milnios acreditou-se que omecanismo de ao da acupuntura fossepuramente energtico. No entanto, com adifuso da Medicina Tradicional Chinesa(MTC) no ocidente, muitos pesquisadorescomearam aquestionarsobreaparticipao de estruturas orgnicas nomecanismo de ao da acupuntura, e odesenvolvimento de pesquisas nessa rea,principalmente nas ltimasdcadas,evidenciou estreita relao entre os efeitosda acupuntura e o sistema nervoso central eo perifrico, bem como vrios tipos de neuro-hormnios. 10. Historia da Acupuntura A Medicina Chinesa um vasto deconhecimento de origem e de concepofilosfica abrangendo vrios setores ligados asade e a doena. Suas concepes sovoltadas muito mais ao estudo, dos fatorescausadores da doena, a sua maneira de tratarconforme os estgios da evoluo do processode adoecer e principalmente aos estudos dasformas de preveno na qual reside toda aessncia da filosofia e da medicina chinesa. Aacupuntura foi idealizada dentro do contextoglobal da filosofia de TAO e dos concepesfilosficas e fisiolgicas que nortearam amedicina chinesa. A concepo dos canais deenergia e dos pontos de acupuntura, odiagnostico e o tratamento baseiam-se nospreceitos do Yang e do Yin dos cincos 11. Historia da Acupuntura A terapia por acupuntura tem comometa regular a atividade funcional doQi do sangue do Jing Luo, em vista dapatologia de tal meridiano ou de talvscera, determinando o ponto a serinserido, prximo do lugar afetado ouum ponto afastado, situado no trajetodo meridiano. 12. Qi (Energia) 13. Qi (Energia) O conceito de Qi absolutamente central aomago do pensamento medico chins. Anatureza mutante do Qi, entre umasubstancia material e uma fora etrea esutil, central a viso medica chinesa decorpo e mente como uma unidade integrada.A variedade infinita de fenmenos nouniverso resulta da unio e disperso de Qipara formar fenmenos de vrios graus dematerializao. Tal idia de agregao edisperso de Qi foi discutida por muitosfilsofos chineses de todas as pocas. O Qi a base das infinitas manifestaes da vidado universo, inclusive minerais, vegetais eanimais (incluindo os seres humanos). 14. Xue (Sangue) 15. Xue (Sangue) A essncia dos alimentos ou Qi,derivado dos alimentos e das bebidas, transformada e Xue no trax pela aodo corao (Xim) e o pulmo (Fei). Oaspecto yin do Jing, armazenado nosrins (Shen) produz a medula ssea queproduz o sangue (Xue). Alem disso, oaspecto yang do Jing ou yang Qi, ativaas transformaes executadas pelocorao (Xim) e o pulmo (Fei) noaquecedor superior e bao/ pncreas(Pi) e pelo estomago (Wei) noaquecedor mdio. 16. Jing (Essncia) 17. Jing (Essncia) O Jing a essncia energtica que promove aformao, desenvolvimento, manuteno erecuperao do individuo. O Jing de origem Pr-celestial formado pela energia que recebemosde nossos pais, ele orienta a formao doindividuo, oferecendo as diretrizes energticasque iro formar e desenvolver o novo ser. O JingPos- celestial, que se forma aps o nascimentopela capitao da energia do cu (ar) e da terra(alimentos), responsvel pelo desenvolvimentoda criana at a fase adulta e tambm por suamanuteno e recuperao, pode sofrer a aodo meio interno ou externo, causando odesequilbrio energtico, e manifestar comoinmeras doenas. notrio que esse Jing podeser recuperado ao longo da vida por correesnos hbitos, na alimentao e pela ao da 18. Teoria dos 5 elementos 19. Teoria dos 5 elementos Originalmente, na China, designava-se os cincos elementos de Wu- Hsing;sendo que Wu significa cinco e oHsing, andar. Os cincos elementos(amadeira, o fogo, a terra, o metal,gua) so, na realidade, os cincoselementos bsicos que constituem anatureza. Existe entre eles umainterdependncia eumainter-restrio que determinam seusestados de constante movimento emutao. 20. Teoria dos 5 elementos A teoria dos cincos elementos ocupamlugar importantena medicinachinesa, porque todos os fenmenosdos tecidos e rgos, da fisiologia eda patologia do corpo humano, estoclassificados e so interpretadospelasinter-relaesdesseselementos. Essa teoria usada comoguia na pratica medica. 21. Teoria dos 5 elementosVeja o quadro dos 5 elementos: 22. Teoria Yin e Yang 23. Teoria Yin e Yang Chama-se Yin e Yang, a reunio dasduas partes opostas que existem emtodos os fenmenos e objetos emrelao recproca no meio natural. Osmecanismo de reunio e de oposiopodem se produzir tanto entre doisfenmenos que se deparam como nomago de dois aspectos antitticoscoexistindo no mesmo fenmeno. Ateoria do Yin e Yang considera o mundocomo um todo e que esse todo oresultado da unidade contraditria dosdois princpios, o Yin e o Yang. 24. Teoria Yin e Yang O cu Yang, a terra Yin. O cuesta no alto, assim Yang, a terraesta embaixo, assim Yin. 25. Meridianos 26. Meridianos O canal de energia percorre todo ocorpo, da cabea aos ps, num fluxoininterrupto.Estecanalpossuisegmentos que so chamadosmeridianos. H doze meridianos paresexistentes simetricamente dos doislados do corpo. H tambm doismeridianos mpares que percorrem oeixo do corpo e que so conhecidoscomo "artrias". 27. Meridianos Os doze meridianos pares bsicos so: Pulmes; Mestre do Corao/Pericrdio/Circulao-Sexo; Corao; Intestino Delgado; Triplo-Aquecedor (corresponde ao tecido abaixo dapele e entre os msculos); Intestino Grosso e fino; Bao-Pncreas; Fgado; Rins; Bexiga; Vescula Biliar; Estmago; 28. Meridiano do PulmoElemento: MetalHorrio: 03: 00 s 05:00 hs.Estao: OutonoTrajeto: Centrfug 29. Meridiano do Pulmo Funo e Caractersticas A medicina Tradicional Chinesa diz que os pulmesdiretamente controlam o processo da respirao eindiretamente influenciam o corao e o sistemacirculatrio. Os pulmes absorvem o Chi do ar durante a inspirao,que usado para criar resistncia contra as agressesexternas. E durante a expirao expele gasesdesnecessrios ou o chi impuro. Os pulmes regulam o chiem toda extenso do peito. Atravs da respirao, os pulmes so os rgos maisligados ao meio ambiente externo. E tambm, os pulmes so os rgos mais facilmentecontrolados pela vontade. Muitas escolas orientais de pensamento sustentam quemuitos males podem ser curados pelo hbito da respiraocontrolada e correta. 30. Meridiano do Pulmo Uma respirao correta um fator essencial para a boa sade, cada respirao influencia nossa percepo emocional. A inspirao pode ser estimulante ou excitante e a expirao pode ser relaxante ou depressiva. Quando os pulmes funcionam mal ou quando a respirao muito curta e superficial, fortes emoes negativas se manifestam: preocupao excessiva, pesar, ansiedade, ressentimento, tristeza e melancolia. Sentimentalismo e nostalgia tambm so emoes relacionadas com o par de rgos pulmes/intestino grosso. Cada vez que sentimos alguma dessas emoes, so nossos pulmes (ou o intestino grosso) tentando nos dizer que algum tipo de desequilbrio est ocorrendo. Os rgos tm vrias formas de liberar seu stress na tentativa de se equilibrar. No caso deste par de rgos (pulmes e intestino grosso) a vlvula de escape se d atravs de suspiros, gemidos, lamento, choro, queixume, tosse, o prprio falar, etc. E tambm cada par de rgos est associado a um sentido. No caso dos pulmes e intestino grosso o olfato. Um sentido de olfato mal desenvolvido ou muito desenvolvido (sentindo odores que no esto presentes) so sintomas de desequilbrio neste par de rgos. 31. Meridiano do Pulmo Um meridiano dos pulmes saudvel indicado por um forte instinto animal e de sobrevivncia,fora devontade, percepo rpida e fora para lutar pelo que acredita, se necessrio, bem como por uma respirao adequada. Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, o lar da alma corprea fica nos pulmes. A alma, por natureza, otimista e aberta a novas experincias. A constrio dos pulmes e da alma corprea reduz a vitalidade fsica e a qualidade da respirao. 32. Meridiano do Pulmo Trajeto externo Inicia-se na fossa infraclavicular no pontodenominado P1. Segue pela margem ntero- lateral doantebrao e na altura do cotovelo seguepara a goteira radial. Continua na regio hipotnar at ongulo radial unguel do polegar. 33. Meridiano do Pulmo Trajeto interno Inicia-se no Triplo Aquecedor Mdio, naregio do Estmago e conecta-se com o Intestino Grosso Segue para a regio da crdia emediastino , penetra no Pulmo e emergena garganta. 34. Meridiano do Pulmo Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular emerge do polegar, do pontoP- 11. Meridiano de Conexo ou Luo: constitudos de um ramotransversal e outro longitudinal, emergem no antebrao, noponto P-7. Sintomas do meridiano: dor e contratura muscular notrajeto do meridiano (regio infraclavicular), ombralgia, braquialgia, dor do cotovelo, dopolegar, palma da mo quente, garganta inchada edolorida. Sintomas de alterao energtica: tosse, dispnia,respirao curta, opresso torcica, secura na garganta,escarro hemoptico, distenso abdominal. indicado para o tratamento de doenas do trax,garganta, traquia, nariz e pulmo para harmonizar o Qui. 35. Meridiano do Intestino Grosso Elemento: Metal Horrio: 05:00 s 07:00 hs. Estao: Outono Trajeto: Centrpeto o Meridiano do Intestino Grosso 36. Meridiano do Intestino Grosso Funo e Caractersticas O intestino grosso (clon) recebe o alimento (slido e lquido) do intestino delgado, absorve os fluidos e os nutrientes e elimina o desnecessrio sob a forma de matriafecal.A eliminao regular da material fecal essencial a boa sade, evitando assim que se formem as toxinas. 37. Meridiano do Intestino Grosso Os pulmes tm influncia sobre o intestino grosso uma vez que so os responsveis pela passagem descendente do chi - a obstipao o resultado quando o intestino grosso no recebe energia suficiente para encorajar a eliminao da matria fecal. Segundo a Medicina Chinesa este fato explica a ocorrncia comum da obstipao em pessoas idosas uma vez que o chi mais deficiente. Este par de rgos (intestino grosso e pulmes) est a cargo do processo de eliminao em geral os pulmes eliminam o dixido de carbono e o intestino grosso a matria fecal. O intestino grosso contm aproximadamente 75 trilhes de bactrias benficas. tambm no intestino grosso que a maior parte da vitamina B e K produzida. Em termos psicolgicos, devido relao com o elemento metal, este par de rgos responsvel pelo soltar, deixar ir o desnecessrio, gasto ou ultrapassado da mente. 38. Meridiano do Intestino Grosso Aincapacidadede eliminar pensamentos desnecessrios ou dispensveis resulta na acumulao de pensamentos e idias txicas e numa espcie de obstipao mental. Como seu parceiro, um desequilbrio no intestino grosso tambm ir se revelar atravs de problemas de pele, excessiva eliminao de muco pelo nariz e olhos. No caso deste par de rgos, existem algumas atividades que so a causa e o efeito do mal funcionamento: m postura, permanecer deitado muito tempo, trabalhar curvado para frente por longos perodos, beber lquidos gelados em excesso e permanecer em ambientes muito secos tambm por longos perodos. Recebe energiadoMeridiano do Pulmo, transmitindo-a ao Meridiano Estmago. 39. Meridiano do Intestino Grosso Trajeto externo Inicia-se na margem ungueal radial do dedoindicador. Segue pela face pstero lateral do antebrao ato ponto IG11 na extremidade lateral da prega docotovelo. Segue pela margem lateral do brao at oombro, contorna-o anteriormente e segue acimada escpula at o pescoo at o VG14. Segue para a fossa supra clavicular e regiocervical, face, cruza a mandbula e atinge o sulco nasolabial, terminando lateralmente asado nariz. 40. Meridiano do Intestino Grosso Trajeto interno Da fossa supraclavicular, interioriza-se,atravessa o Pulmo, o diafragma. Liga-se ao Intestino Grosso, desce pelaface anterior da coxa, perna, ligando-seao ponto E37. 41. Meridiano do Intestino Grosso Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular emerge da extremidade dodedo indicador, no ponto IG-1. Meridiano Luo ou deConexo Longitudinal e Transversal com origem no pontoIG6 situado no antebrao. Sintomas do meridiano: dor no trajeto e dificuldade namovimentao dos msculos extensores do brao e doombro, febre, boca seca e sede, odontalgia, gargantainchada e dolorosa, epistaxe, olhos amarelos, cervicalgia einchao, sinusite maxilar. Sintomas de alteraoenergtica: dorabdominal, borborigmos, constipao intestinal, respiraocurta e eructaes. utilizado para o tratamento de: afeces daface, olhos, orelhas, nariz, boca, gengiva, garganta, intesti 42. Meridiano do Estmago Elemento -- Terra Elemento Terra Horrio -- 7:00 s 9:00 hs Estao 5 Estao Nvel Energtico: Yang Ming da perna 43. Meridiano do EstmagoFuno e Caractersticas Dentro da Medicina Chinesa oestmagoparticularmenteimportante. Sua funo primria preparar osalimentos queingerimos para serem refinadospelo bao e classificados pelointestinodelgado.Quandopensamos neste par estmago ebao/pncreas a primeiraassociao a sustentao fsicade nutrientes de onde extrada aenergia (chi). O Qi retirado dos alimentos vairepor as energias que gastamosem nosso dia a dia 44. Meridiano do Estmago O estmago lida com aproximadamente 3 quilos de alimentos slidos e lquidos, diariamente. Junto com seu parceiro (bao), o estmago responsvel pela distribuio de nutrientes derivados do alimento pelo corpo todo, principalmente nos msculos e membros. Se o estmago for fraco, comum sentir cansao e sensao de peso nos membros. O ego tambm est associado com este par estmago/bao; por consequncia problemas emocionais comovcios, apego, rigidez mental, teimosia e interesse excessivo por si prprio e vaidade exagerada so atribudos ao desequilbrio nestes rgos. Como o estmago o centro da nutrio, de modo similar a energia do estmago est relacionada assimilao e digesto de idias. 45. Meridiano do Estmago Uma sensao emocional de vazio nascida de um desequilbrio no meridiano do estmago ir resultar em um forte desejo por comida, ao nvel fsico, e muita estimulao mental e emocional. Esta uma viso interessante do frequente desejo de comer quando est entediado ou da sensao de permanente insatisfao ou de nunca sentir-se cheio, pleno. Outros sintomas de desequilbrio so: ansiedade (em combinao com o par pulmes/intestino grosso), esquecimento (em combinao com o par fgado/vescula biliar), problemas na boca e forte desejo por ou reao a doces. Eructao e nsia de vmito so tentativas do estmago para restabelecer seu equilbrio. 46. Meridiano do Estmago Trajeto externo Inicia-se ao lado da narina indo para o assoalho darbita, ngulo medial do olho, onde se comunica como meridiano da Bexiga no ponto B1. Da margem infra orbital, desce pela face, penetra agengiva, contorna os lbios e vai at o VC24. Segue para a mandbula onde se bifurca em 2ramos: um ascendente, passa em frente orelha, indo at a regio frontal no ponto E8. Outro ramo descendente vai para a regioanterolateral do pescoo at a fossa supraclavicular, onde se divide novamente em 2 ramos:trajeto interno e externo. - Trajeto externo: segue pela face anterior dacoluna, passa pelo mamilo, lateral cicatriz umbelicalat a regio inguinal. Segue pela face anterolateralda coxa e perna, dorso do p , at a margem ungueallateral do 2 dedo do p. 47. Meridiano do Estmago Trajeto interno Da regio supra clavicular, penetra notrax, atravessa o diafragma, penetra noEstmago, e depois no Bao-Pncreas. 48. Meridiano do Estmago Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular: origina-se no 2 dedo dop, no ponto E-45 . Meridiano Luo ou de Conexo Longitudinal eTransversal do Estmago tm origem na perna, no ponto E-40 . Sintomas de alteraes do meridiano: impotnciafuncional dos msculos situados em seu trajeto, dificuldade para flexo e extenso doquadril, do joelho e p, hipossensibilidade do 2 dedo do p, transpirao excessiva, boca elbios secos, garganta inchada, pescoo doloroso e inchado, desvio da rima bucal, dorestorcicas, dor nos olhos, sinusite maxilar, conjuntivite. 49. Meridiano do Estmago Sintomas de alterao energtica: distenso e plenitude abdominais, desconforto abdominal,convulses,fome persistente,gengivite, alteraes gengivodentrias. utilizado para: tratamento das afeces da face, olhos, nariz, boca, gengivas, alvolo dentrio, garganta, estmago, intestinos, doenas mentais e febris. 50. Meridiano do Bao/PncreasElemento: TerraHora: 09:00 as 11:00 hsEstao: Cancula 51. Meridiano do Bao/Pncreas Funo e Caractersticas A funoprimriado meridiano do bao (que inclui o pncreas) o processamento do alimento slido e lquido em energia (o chi do alimento) e sua distribuio pelo corpo. A energia do bao tambm responsvel pela elevao do chi, num sentido geral. atravs desta elevao que os rgos so mantidos em seus lugares. O desequilbrio produzas hrniase prolapsos dos rgos. 52. Meridiano do Bao/Pncreas Um bao saudvel garante uma boa digesto e absoro dos nutrientes, e um apetite saudvel. Tambm o sistema linftico est sobre a direo (e equilbrio) do bao/pncreas. O bao abriga o pensamento, a anlise, a concentrao e o pensar em geral. Em equilbrio garante boa memria e concentrao, bem como um raciocnio claro e construtivo. Um bao com deficincia em chi manifesta-se atravs de pensamentos confusos e falta de concentrao. Nestes casos muita energia do meridiano do bao gasta no esforo para se chegar a concluses e este pensar demais, por sua vez, esvazia o bao de energia criando um crculo vicioso. Este meridiano prejudicado pelo exerccio em demasia, pelo excesso de comida e pelo hbito de ficar muito tempo sentado. A teimosia ou persistncia, a lealdade e a rigidez (mental e fsica) so grandemente influenciadas por este meridiano do bao. Estes traos tambm se manifestam como caractersticas 53. Meridiano do Bao/Pncreas Trajeto externo: Inicia-se no ngulo ungueal medial do hlux,segue pela margem medial do p at omalolo medial. Segue pela face medial da perna, do joelho ecoxa at a extremidade lateral da pregainguinal. Passa para o Ren Mai, segue pela paredeantero- lateral do abdome at o trax. 54. Meridiano do Bao/Pncreas Trajeto interno: Do Ren Mai na regio do trax, penetrano Bao - Pncreas, Estmago, atravessao diafragma indo para o Corao onde seune com o meridiano do Pericrdio Outro ramo vai para a parede anterolateral do trax at o 2 espao intercostalse dirigindo faringe e base da lngua. 55. Meridiano do Bao/Pncreas Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular emerge da extremidadedo hlux, no ponto Ting, BP-1. Meridiano Luo Longitudinal e Transversal: originam-se do ponto Luo situado no ponto BP-4 . Grande Luo do Bao-Pncreas se origina do pontoBP-21. Sintomas do meridiano: sensao de peso no corpoou na cabea, fadiga dos membros superiores einferiores, edema dos msculos. Sintomasde alteraes energticas: dorabdominal, distenso ou sensao de plenitude abdominal,diarria, digestoincompleta, borborigmos, vmitos, anorexia, ictercia, constipao intestinal, astenia. utilizado para tratamento de: afeces do tubodigestivo, do Xue (Sangue) e sistema reprodutor 56. Meridiano do CoraoElemento: FogoHorrio: 11:00 s 13:00hsEstao: Vero 57. Meridiano do Corao Funo e caracterstica EstemeridianodenaturezaYin, apresenta-se acoplado ao meridianodo Intestino Delgado, que Yang.Recebe energia do meridiano do Bao-Pncreas. Comanda o rgo cardaco e apresso sangunea. Atua sobre a energiapsquica e os distrbios do corao.Relaciona-se com o riso e o prazer. Filtra angstia, mgoa, amargura. 58. Meridiano do Corao Trajeto externo: Inicia-se no Corao e exterioriza-se naregio axilar, desce pela face medial dobrao, cotovelo, antebrao Segue para oprocesso estilide da ulna, regiohipotnar da palma da mo at o nguloungueal radial do dedo mnimo. 59. Meridiano do Corao Trajeto interno: Inicia-se no Corao, atravessa odiafragma e vai para Intestino Delgado.Outro ramo segue para o esfago, face etermina no olho. 60. Meridiano do Corao Meridianos Secundrios: Meridiano Luo Longitudinal e Transversal seoriginam no nvel do punho, no ponto C-5. Meridiano Tendinomuscular se origina naextremidade do 5 dedo da mo, no ponto C-9 . Sintomas do meridiano: impotncia funcional dosmsculos do trajeto do meridiano, doresconstritivas e espasmos ao longo do trajeto, friona palma da mo e na regio plantar dosps, garganta seca, olhos amarelos, dorcardaca, ulceraes na boca e na lngua, lnguagrossa, avermelhada e dura, dor nosolhos, sede. Sintomas de alteraes energticas: dor ouopresso torcica, respirao curta, desconforto 61. Meridiano do IntestinoDelgado Elemento: Fogo Horrio: 13:00 s 15:00hs. Estao: Vero 62. Meridiano do IntestinoDelgadoFuno e Caractersticas O intestino delgado liga- se ao estmago e termina navlvula ileocecal. Recebe oalimento parcialmente digerido do estmago e separa os nutrientes do material intil. Considera-se que este o incio do processo da formao do sangue. 63. Meridiano do IntestinoDelgado Considera-se que este o incio do processo da formao do sangue. No plano mental este processo de separao entre o que serve e o que pode ser dispensado, influencia grandemente o processo de ciso e de clareza de pensamento. Como parceiro do corao, o intestino delgado assume sobre si a carga de abusos antes que afete o corao. Atua como um escudo protegendo o corao principalmente do calor excessivo que o que mais afeta o corao. Muitos dos sintomas de distrbios no corao tambm pertencem ao intestino delgado. 64. Meridiano do IntestinoDelgado Trajeto externo: Inicia-se na margem ungueal ulnar do 5dedo da mo emergindo no processoestilide da ulna. Segue pela face medial do antebrao ,passando pela goteira ulnar no cotovelo,prossegue pela face posterior do brao ,at o ombro. Vai para a escpula,atingindo a fossa supra clavicular. 65. Meridiano do IntestinoDelgado Trajeto interno: Penetra a cavidade torcica e vai para oCorao, at o esfago, atravessa o diafragmae vai para o Estmago e termina no IntestinoDelgado. Um ramo atravessa o abdome indo para omembro inferior at o ponto E-39 . Da fossa supraclavicular sai um ramoascendente para o pescoo e mandbula, seguindo para o ngulo lateral do olho, noponto VB- 1. Ento, retorna para a regiozigomtica e penetra a orelha, no ponto ID- 19 . 66. Meridiano do IntestinoDelgado Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular: origina-se naextremidade do 5 dedo da mo, no ponto ID1. Meridiano Luo ou de Conexo Longitudinal e oTransversal: originam-se no antebrao, no pontoID-7. Sintomas do meridiano: impotncia funcional dosmsculos situados em seu trajeto. entumescimento doloroso da mandbula e dopescoo, torcicolo, amortecimento da boca e dalngua. 67. Meridiano do IntestinoDelgado Sintomas de alteraes energticas: dor e distenso no abdome inferior, s vezes com irradiao para a cintura ou para os genitais; diarria, constipao intestinal, dor abdominal com fezes secas, hematria, dor Peri umbilical. utilizado para tratamento das afeces de cabea, olhos, orelhas, garganta, pescoo, coluna vertebral, distrbios mentais. 68. Meridiano da Bexiga Elemento: Agua Horrio: 15:00 as 17:00 hs Estao: Inverno 69. Meridiano da Bexiga Funo e Caractersticas O meridiano da bexiga, companheiro dos rins, ajuda a regular a gua no corpo. E esta uma funomuito importante, uma vez que mais de 90% do corpo fsico composto de gua. Quando este par de meridianos est em desequilbrioafeta grandementea determinao, a fora devontadee a aspirao. 70. Meridiano da Bexiga No nvel fsico, a bexiga est cargo de armazenar e eliminar o excesso de fluidos (como urina). No nvel psicolgico est associada com a reteno. Em equilbrio este meridiano expressa uma precauo saudvel e avaliao sensata. Quando prejudicado por abusos ficar muito tempo em p, levantar objetos excessivamentepesados, atividade sexual em excesso, etc manifesta o nervosismo, a timidez, o medo e a falta de confiana. 71. Meridiano da Bexiga Trajeto externo e interno: Comea no ngulo medial do olho , no ponto B-1, onde emite um ramo interno que vai para o encfaloe outro para a orelha, onde comunica-se com aVescula Biliar. Do ponto VG20 segue para anuca, desce pelo dorso, ndega, coxa at a fossapopltea, face posterior da perna, margem, lateral dop, onde termina no leito ungueal do 5 dedo do p. Um ramo se comunica com o VB-20, o outro sesepara em dois ramos: um que segue paralelamente coluna vertebral e, na altura da regiolombar, penetra no abdome, comunicando-se com oRim e se dispersa na Bexiga.Da regiolombar, segue para a regio sacral onde se relacionacom o meridiano da Vescula Biliar nos foramessacros onde, conjuntamente, penetra a cavidadeplvica na qual envolve a Bexiga. Depois reaparecena regio gltea e segue pela face posterior dacoxa, indo at a fossa popltea onde se une com o 72. Meridiano da Bexiga Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular tem origem na extremidade doquinto dedo do p, no ponto B-67. Meridiano Luo Longitudinal e o Transversal: originam-sena perna, no ponto B-58 . Sintomas do meridiano: sensao de cabea vazia,impotncia funcional dos msculos , congesto nasal,dores no pescoo, dorso, lombalgia, dor no joelho,tornozelo e o 5 dedo do p, cefalia no vrtex e na regiofrontal, olhos amarelados, epistaxes, hemorroidas. Sintomas de alteraes energticas: dor plvica, enurese,reteno urinria, disria distrbios mentais. utilizado no tratamento das afeces da cabea, fronte,nariz, olhos, regio lombar, doenas febris e mentais, distrbios hdricos eimunolgicos. 73. Meridiano do Rim Elemento: Agua Horrio: 17:00 as 19:00 hs Estao: Inverno 74. Meridiano do Rim Funes e caractersticas: A funo primria dos rins armazenar a essnciavital esta essncia governa os processos denascimento,crescimento, reproduoedesenvolvimento. Os rinsgovernamodesenvolvimento de cada indivduo segundo o chiherdado dos pais, o que d para a pessoa um planonico de desenvolvimento mental e fsico. Se houverum desequilbrio neste plano, a pessoa pode ter umenvelhecimento prematuro ou um atraso nocrescimento, por exemplo. Os rins esto intimamente ligados ao meridiano dospulmes, recebendo o chi enviado por eles durante ainspirao.So responsveistambmpelodesenvolvimento dos cabelos, ossos e toda estruturassea. 75. Meridiano do Rim Esto associados funo sexual, reprodutiva e hormonal. O mau funcionamento nos rins logo visto pela colorao mais escura na pele do rosto, principalmente, ao redor dos olhos. O medo a emoo primria dos rins. Em equilbrio se manifesta com precauo e boa avaliao. Em desequilbrio, como nervosismo, medo (apreenso excessiva), relutncia em agir. A vlvula de escape dos rins se manifesta como gemido, suspiros queixosos, bocejos e vontade de cuspir. Os rins so severamente prejudicados pelo excesso ou carncia de sal, carne (mesmo a de frango), acar, vinagre, lquidos em excesso, sentar-se na 76. Meridiano do Rim Trajeto Interno e Externo: Comea no 5 dedo do p e atravessa a regio plantar dop , onde se concentra no ponto R- 1, emergindo na facemedial do p no ponto R-2 . Vai para a regio posterior do malolo medial, penetra nocalcneo e sobe pela face medial da perna , onde cruzacom os Canais de Energia Principais do Pi(Bao/Pncreas) e do Fgado. No joelho segue pela facepstero-medial da coxa indo para o perineo sobe pelacoxa at o cccix , onde intercepta o meridiano Curioso DuMai no ponto VG- 1. Segue pela face anterior do osso sacro e das vrtebraslombares, penetrando o Rim e a Bexiga, atravessa oabdome e se conecta com o VC-3 e VC-4 e reapareceno ponto R- 11 e depois segue paralelamente linhamediana anterior do abdome, subindo pelo abdome etrax, onde termina na juno esternoclavicular. 77. Meridiano do Rim Um Canal de Energia Secundrio profundo sai do Rim, penetra no Fgado e atravessa o diafragma, penetrando no Pulmo. Nessa regio, o meridiano bifurca-se em um ramo que vai para o Corao e outro segue para a garganta at a raiz da lngua, onde se concentra no ponto VC-23. Omeridiano est associadoaoRim, conectando-secomBexiga, Fgado, Pulmo, Corao egarganta. 78. Meridiano do Rim Meridianos secundrios: Meridiano Tendinomuscular: origina-se naregio plantar do 5 dedo do p, no ponto B-67 e se dirige para o R- 1. Meridiano Luo Longitudinal e o Transversal:originam-se no tornozelo, no ponto R-4. Sintomas de alteraes do meridiano:impotncia funcional dos msculosdotrajeto, atrofia muscular do p, afonia, dor aolongo da coluna vertebral, dor na face medialda coxa, perda de fora do membro inferior,paralisia atrfica, sensao de frio nos ps. 79. Meridiano do Rim Inflamao da boca, lngua seca, garganta seca e dolorosa, dor cardaca, planta dos psquentes.Sintomas de alteraes energticas: vertigem, edema facial, viso turva, respirao curta, dispnia, diarria crnica, constipao intestinal, distenso abdominal, vmitosimpotncia sexual, zumbido, cansaos fsico e mental. utilizado para: das afeces da regio lombar,sistema urogenital,sistema reprodutor garganta, doenas mentais, doenas cardacas, doenas sseas, auditivas e cefalia. 80. Meridiano do Pericrdio Elemento: Fogo Horrio: 11:00 as 13:00 hs Estao: Vero 81. Meridiano do Pericrdio Funo e Caractersticas Se imaginarmos o corpo e a mente como sendoum veculo, como um automvel fazendo umajornada vital, cada par de rgos ir ter seupapel especfico nesta jornada. O corao, e seucomplementar, o intestino delgado, seriamequivalentes ao motor e o combustvel desteveculo. O corao lar da energia vital e doesprito. Desnecessrio dizer que o corao a fonte dabioenergia. Como vimos, de acordo com aMedicina Oriental, o ser humano rodeado poruma aura ou campo de energia eletromagntica.Esta aura de energia alimenta os rgos atravsdosmeridianos paraquefuncionemadequadamente. 82. Meridiano do Pericrdio Dos quatro meridianos que esto sob o controle do elemento fogo, o corao considerado o mais importante. Tem duas funes primrias fazer ou produzir o sangue e distribui-lo pelos vasos sanguneos, e ser a residncia da mente. O corao controla a vida e o movimento. o responsvel pela qualidade da pulsao. tambm o centro da nossa existncia emocional, por isso fortes emoes prejudicam o corao e seu parceiro, bem como outros rgos/meridianosassociados especificamente com a emoo sentida. A fala governada pelo corao, por isso qualquer problema na fala est associado a este meridiano. Rir demais sem razo aparente para tanto e falar sem parar tambm so sinais de desequilbrio na energia do corao. Dizemos de uma pessoa de bom humor que ela espirituosa, por isso o mau humor e a falta de garra para viver, tambm so considerados com desequilbrios neste par de rgos. 83. Meridiano do Pericrdio Com um corao saudvel existe uma profunda sensao de prazer por estar vivo. No apenas prazer por conseguir sobreviver, mas um sincero prazer por estar vivo. As emoes primrias do corao so alegria (em equilbrio) e tristeza (em desequilbrio). Por isso, a alegria demais sem razo evidente (geralmente resultante de um prolongado perodo de depresso ou tristeza) sobrecarrega o corao. Sua vlvula de escape para alcanar o equilbrio o riso, o cantar, etc. 84. Meridiano do Pericrdio Trajeto Interno e Externo: Meridiano da Circulao-Sexo inicia-se notrax , desce internamente atravessando odiafragma e penetra na cavidade abdominal,onde se conecta com o TAS , TAM,TAIpercorre o trax e emerge na axila, no pontoCS- 1 e desce pela face medial do brao edo cotovelo , antebrao, segue pela palmada mo e termina na margem ulnar do 3dedo da mo. Da palma da mo, sai um Canal de EnergiaSecundrio que vai at a extremidade do 4dedo da mo. 85. Meridiano do Pericrdio Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular origina-se na extremidade do3 dedo da mo, no ponto CS9. Meidiano Luo Longitudinal e o Transversal: originam-se nopunho, no ponto CS-6. Sintomas do meridiano incluem: impotncia funcional e dornos msculos, espasmos musculares no brao, dorocular, inflamao axilar, calor na palma da mo, faceavermelhada. Sintomas do Canal de Energia Principal do Xin Bao Luo(Circulao-Sexo) associados s alteraes de Energia doEnvoltrio Energtico do Xin (Corao) incluem:dificuldade para falar, desmaio, irritao, opressotorcica,dificuldadepara movimentar alngua, palpitaes, dor torcica, distrbios mentais. 86. Meridiano do TriploAquecedor Elemento: Fogo Horrio: 21:00 as 23:00 hs Estao: Vero 87. Meridiano do TriploAquecedorFuno e Caractersticas O triplo aquecedor no corresponde a um rgo. uma combinao de outros meridianos que produz uma funoglandular especfica. O triplo aquecedor tambm conhecido como os trs espaos que aquecem as trs partes (superior, mdia e inferior) do tronco. 88. Meridiano do TriploAquecedor A funo do pericrdio controlar as emoes e a circulao. A funo do triplo aquecedor criar e manter o calor no corpo (e a digesto). O corpo precisa se manter dentro de uma faixa de temperatura, caso contrrio ocorre muitos problemas, e eventualmente at a morte fsica se a temperatura cair demais. No possvel separar completamente um rgo do seu companheiro e fcil observar como um par de rgos influencia mais um funo corprea que outra. No caso do triplo aquecedor, vemos uma interao triangular entre os pulmes (e a digesto do ar) e o intestino grosso, combinada com o par bao/pncreas e o par vescula biliar/fgado. Cada par de meridianos sendo responsvel por um tero (superior, mdia e inferior) de rea vital no corpo. A outra funo do triplo aquecedor regular o sistema linftico e endcrino. 89. Meridiano do TriploAquecedor No aspecto psicolgico, o triplo aquecedor responsvel pela expresso social e pelos laos de famlia. Isso significa que um desequilbrio no triplo aquecedor pode aparecer como uma negao de contato social (no conseguindo lidar bem com isso), ou por uma busca desenfreada por aceitao social implicando em prejuzos nos laos de famlia. Enquanto o pericrdio controla a profundidade e intensidade dos contatos ntimos ou da vida amorosa sexual e familiar -, o triplo aquecedor controla a existncia social fora do quarto e do lar. Este par de meridianos responsvel pelas percepes e expresses de humor. 90. Meridiano do TriploAquecedor Trajeto Interno e Externo: Inicia-se na margem ungueal ulnar do 4dedo da mo, sobe pelo dorso da mo entreo 4 e o 5 metacarpos, continua pela facedorsal entre os ossos rdio e ulna, e seguepelo olcrano e pela face pstero-lateral dobrao at o ombro. Vai at a coluna vertebral da regiocervicotorcica, onde se encontra com omeridiano Curioso Du Mai no ponto VG- 14 .Desce pela regio supraclavicular. 91. Meridiano do TriploAquecedor Um ramo sai do VC-17 indo para a fossa supraclavicular, para o pescoo e depois para a orelha, desce para a mandbula e sobe para a margem infraorbital. Vai, ento, para o osso zigomtico at a regio infra-orbitria . Da regio auricular, sai um ramo que penetra a orelha interna e depois se exterioriza anteriormente orelha externa onde se une ao meridiano do Intestino Delgado. Cruza com o meridiano da Vescula Biliar, no ponto VB-3, e atravessa a maxila, para terminar no canto lateral do olho, no ponto TA- 23. 2. 92. Meridiano do TriploAquecedor Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular origina-se na extremidade do 4 dedoda mo, no ponto TA-1 . Meridiano Luo Longitudinal e o Transversal: originam-se nopunho, no ponto Luo TA-5 . Sintomas do meridiano: impotncia funcional dos msculossituados no trajeto, surdez, tontura, otalgia, dor constritiva doombro, dor e inflamao da garganta, dores maxilar emandibular, olhos avermelhados, cervicalgia,ombralgia ebraquialgia. Sintomas de alteraesenergticas:distensoabdominal,sensaodeplenitudenobaixoventre, enurese, polaciria, edema, poliria. utilizado no tratamento: de afeces da regiotemporal, olhos, orelhas, garganta regies cervical e dorsal, edoenas febris. 93. Meridiano da Vescula Biliar Elemento: Madeira Horrio: 23:00 a 1:00 hs Estao: Primavera 94. Meridiano da Vescula BiliarFuno e Caractersticas Avesicular biliar responsvel pelo armazenamento da blis (que dissolve as graxas), controla o movimento dos intestinos e oprocessode tomar decises. Comoest intimamente ligado ao seu par, o fgado, qualquer desequilbrio num deles logo se reflete no outro. O fgado e a vescula representam a iniciativa e o arrebatamento. Sua energia promove o crescimento. 95. Meridiano da Vescula Biliar Quando este par est em desequilbrio, respondem tentando controlar ou dominar a situao criando demandas emocionais. Se suas demandas no so satisfeitas, logo acontece a depresso ou deflao. A ira a emoo predominante atribuda vescula, enquanto a raiva atribuda ao fgado. A raiva mais dissimulada e se apresenta de vrias formas, enquanto a ira aberta e furiosa. A ira impede o raciocnio e a habilidade de tomar decises. 96. Meridiano da Vescula Biliar Trajeto interno e externo: O meridiano comea no ngulo lateral doolho e cruza a tmpora . Toma sentidoascendente at a fronte, e desce pela regioposterior da orelha onde no ponto VB-20 . Vai para a regio cervical( VG14), seguepara a regio supraclavicular at oE12, penetra no trax, atravessa odiafragma, entrando no Fgado e Vesculabiliar, segue pelos flancos, contorna osgenitais e segue para o quadril, regiosacra, descendo pela face lateral dacoxa, joelho, perna e termina no 4 dedo do 97. Meridiano da Vescula Biliar Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular: origina-se na extremidade do4 dedo do p, no ponto VB-44 . Meridiano Luo Longitudinal e o Transversal: originam-sena perna, no ponto VB-37 . Sintomas do meridiano: impotncia funcional e dormuscular no trajeto, lombalgia, parestesia na face lateralda coxa e da perna. Sintomas de alteraes energticas: dor torcica, vmitos,boca amarga, dor nos flancos, discinesia biliar, dor nacintura. utilizado no tratamento: das afeces de orelha, nuca,cabea, nariz, olhos, garganta regio costal, Fgado,Vescula Biliar, coldoco e doenas febris. 98. Meridiano do Fgado Elemento: Madeira Horrio: 1:00 as 3:00 hs Estao: Primavera 99. Meridiano do Fgado Funo e Caractersticas A funo do fgado vital para todo o sistemacorpo/mente. Este rgo quase maquiavlico. umpoder silencioso por detrs do trono. Embora supervisionetodas as atividades fsicas e mentais, o fgado raramentefala atravs da dor e do desconforto como a maioria dosrgos. Mesmo quando adoecemos, o fgado em si no di, comexceo de quando seu par, a vescula biliar, estinflamado. Entretanto o fgado que cria a dor para nos avisar quealguma coisa de errada est acontecendo no corpo. A dor maior ou menor segundo o grau de desequilbrio nofgado. Existem cerca de 500 funes e processos bem como 100. Meridiano do Fgado Sua funo primria a de assegurar que o chi esteja fluindo regularmente por todo o corpo. Tenso mental e obstruo no equilbrio das funes fsicas aparecerem rapidamente se o fgado no for capaz de executar sua funo primria e essencial. Sua segunda e importante funo de formar, quebrar e desintoxicar o sangue. Tambm controla os ligamentos e msculos e responsvel pela sade das unhas. O fgado est mais ativo da 1h s 3hs da manh quando o corpo est descansando. quando o fgado recebe uma carga de energia para executar as funes digestivas e de limpeza do sangue. 101. Meridiano do Fgado O fgado responsvel por um bom nmero de emoes sendo a raiva a mais caracterstica. A pacincia controlada pelo fgado e seu par (a vescula biliar). Quando o fgado est em desequilbrio reage com agresso e gritos, insultos e rebeldia, ou com a depresso e um tipo particular de choro aquele choro nascido da frustrao quando a pessoa no consegue conter as lgrimas e que funciona como uma vlvula de escape. Como j foi dito anteriormente, gritar uma expresso do fgado em desequilbrio, mas por sua vez o ato de gritar causa mais danos ao fgado, fechando assim um crculo vicioso e perpetuando o efeito negativo. Um fgado equilibrado se expressa com ideais superiores sendo que a espiritualidade tambm uma de suas funes. Para se entrar realmente em contato como Eu Superior e/ou ter experincias espirituais preciso que o fgado esteja saudvel. Quanto mais saudvel o fgado mais assertiva a pessoa sem ser agressiva. E de todos os rgos, o fgado o que se regenera mais facilmente. 102. Meridiano do Fgado Trajeto interno e externo: Meridiano do Gan (Fgado) inicia-se na margemungueal lateral do hlux Dessa regio, vai para odorso do p, segue anteriormente ao malolomedial, indo pela face medial da perna, onde noponto BP-6 cruza com o meridiano doBao/Pncreas e do Rim. Toma sentido ascendente , cruzando novamentecom o meridiano do Bao- Pncreas, segue pelaface pstero-medial do joelho e coxa, contornaos genitais externos, penetra na pelve pelo pontoVC-3 e se conecta com o meridiano Ren Mai nospontos VC-2 eVC-3. 103. Meridiano do Fgado Nesse ponto penetra a cavidade plvica, envolvendo a Bexiga e reaparece no VC-4 . Depois circula junto ao meridiano Estmago e penetra o abdome , unindo-se com o Fgado e se conectando com a Vescula Biliar. Continua pelo msculo diafragma e pela regio do hipocndrio, indo para o pescoo, na regio da faringe ; penetra na nasofaringe, emerge no olho, seguindo para a cabea , onde vai cruzar com o meridiano Du Mai no vrtex, e termina na regio temporomalar do outro lado. Um ramo secundrio sai da regio infrapalpebral e rodeia a boca . Um outro ramo proveniente do Fgado atravessa o diafragma e se une ao Pulmo atravs de Canais deEnergia Secundrios profundos. 104. Meridiano do Fgado Meridianos Secundrios: Meridiano Tendinomuscular: origina-se na extremidade dohlux, no ponto F-1. Meridiano Luo Longitudinal e o Transversal: originam-se naperna, no ponto F-5. Sintomas do meridiano: impotncia funcional dos msculossituados em seu trajeto vertigem,fraqueza nojoelho, zumbido, abdome doloroso e distendido, dor e edema dosgenitais externos, pele do testculo retrada, membrosfrios, cefalia, vertigens, viso turva, febre, cibrasmusculares, principalmente do hlux, e disria. Sintomas de alteraes energticas: sensao de plenitude oude dor nos lados e no trax, edema duro no epigstrio ou notrajeto desse meridiano, dor abdominal, vmitos, ictercia, fezesduras, dor no abdome inferior, reteno urinria, dores nosgenitais externos, urina escura. utilizado notratamento:das afeces decabea, hipocndrio, pelve, sistema urogenital, sistema digestivo 105. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa 106. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa H conexes estabelecidas entre os rgos e vsceras,entre os tecidos superficiais e sensoriais do corpo(olho, nariz, lngua, ouvido), de modo que qualquerdistrbio naqueles originar sinais reflexos nestes.Esse processo cria, no organismo, um desequilbrioque levar disfuno fisiolgica. Portanto, nadiagnose e no tratamento de uma doena, a medicinachinesa observa o corpo como um todo, com seussinais e sintomas. Na anlise e classificao dasdoenas, levam-se em considerao os fatoresetiolgicos, a intensidade da reao do organismo, alocalizao das alteraes dos sintomas, a alterao dopulso, a variao na morfologia da lngua etc. Emrelao diagnose e ao tratamento, h muitosconceitos e princpios na medicina chinesa que sosemelhantes aos da medicina moderna; outros, noentanto, so muito diferentes. 107. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Abaixo citaremos alguns deles. Para o que dizrespeito diagnose, h quatro procedimentos: a)Inspecionar b)Ouvir as queixas e sentir os odores apresentadospelo paciente c)Questionar os dados d)Examinar o fsico e a pulsologiaNa classificao das sndromes, h oito critrios: a)Externo (superficial) e interno (profundo) b)Frio e calor c)Deficincia e excesso d)Yin (negativo) e Yang (positivo) 108. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa O diagnstico diferencial feito atravs de seis fatores etiolgicos que so:, vento, frio, calor de vero, umidade, seco e calor de fogo. Estes fatores se relacionam s sintomatologias decorrentes do desequilbrio. 109. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa InspeoEnvolve a observao do todo ou de partes especficasdo corpo do paciente: a)Cor a cor do rosto um fator importante para odiagnstico. Caso este se apresente brilhante, oestado de sade do paciente ser normal ou tertendncia para algum leve desequilbrio. Aocontrrio, o fato de estar escura, opaca, indica que adoena crnica, profunda ou grave. Se a coloraofacial for azulada, trata-se geralmente da Sndromedo Vento. Se a colorao facial estiveravermelhada, isso indica na maioria das vezes aSndrome do Calor de Fogo. Se a cor estiveramarelada, e um sinal indicativo da Sndrome daUmidade Se a cor for plida, estaremos lidando coma Sndrome da Deficincia e se for escura, Sndrome 110. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa b) Olhos No caso da esclertica se apresentaramarelada tratar-se-, possivelmente, da Sndrome daIctercia. Se estiver congestionada, h uma deficincia deYin ou Sndrome do Calor de Fogo. Se o olho estiverdolorido, inchado e avermelhado, caracteriza-se aSndrome do Calor e do Vento do meridiano do fgado.Caso a plpebra esteja edemaciada, estaremos lidandocom a Sndrome do Edema; se houver midrase, issoindicar deficincia de energia no rim, ou ento ser umsinal de morte. 111. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Nariz Coriza leve , geralmente, de natureza alrgica e deve-se fria gemou ao vento. Se a coriza for purulenta ou espessa, trata-se de problema mais profundo, relacionado com a Sndrome do Calor e do Vento. Caso esteja num estado purulento mais avanado, isso indicar deficincia de energia no pulmo. 112. Diagnostico e Tratamento na Medicina Tradicional Chinesa e) Dentes Se as gengivas sangram,trata-se da Sndrome do Calor de Fogo do estmago; se apenas doem,sem estarem vermelhas ou inchadas, Sndrome do Calor de Fogo do meridiano dos rins. d) Lbios Se esbranquiados, deficincia do sistema sanguneo;se a vermelhados, Sndrome do Calor e Excesso Energtico, se a cor um vermelho tnue e opaco, Sndrome do Frio e DeficinciaEnergtica, se tendem a permanecerabertos, Sndrome deDeficincia Energtica; se a tendncia for permanecerem fechados,Sndrome de Excesso Energtico. Caso se apresentem secos e comfissuras, isso indica um distrbio hdrico. 113. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa F) Lngua- Segundo a Medicina Chinesa, a lngua mede a nossasade, mostra-nos a sua relao com o corao, pncreas, fgado erins. Uma lngua considerada normal apresenta uma coloraorosada, larga e arredondada, podendo possuir uma capa fina ehmida sobre toda a sua superfcie. Em caso de padecimento, asmodificaes anormais da cor da lngua aparecem, esta torna-seplida branca, vermelha escarlate ou violcea. A tradio Ayurvdica divide a lngua em trs reas que refletem os diferentes rgos e baseia-se em trs aspectos fundamentais, so eles: - A cor; - O formato; - O revestimento. 114. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional ChinesaEm termos patolgicos, e de uma forma simplificada, ossignificados das cores so os seguintes: Lngua vermelha - o resultado deexcesso de calor que provoca umaabundncia excessiva de energia e desangue. Indica lceras ou cancro doestmago ou intestinos. Quando o vermelho mais acentuado na ponta da lngua e aponta do nariz apresentar igualmente umacor avermelhada sinnimo de um coraoinchado. Se a lngua apresentar grnulosem volta, significa excesso de energia nosLnguavermelha, midapulmes e carncia de gua no organismo.e com umafissura no meio e 115. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Lngua branca plida - uma cor mais plida que a cornormal da lngua, significa que esta j no aquecida enutrida convenientemente e geralmente observa-se durante odecurso de sndromes de frio ou de sangue. Indica-nos queh excesso de muco no estmago e quandosimultaneamente no consegue ser puxada para fora, emlinha reta, ou se mostra trmula, aponta para problemas nosistema nervoso. tambm indicio de infeco renal. Lngua Branca ePlida com excesso de saburra branca 116. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Lngua com saburra Amarela , palidez na lateral e umagrande fissura no meio (regiodo estomago) Lngua amarela - indica-nos problemas no fgado,vescula biliar e pncreas. 117. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Lngua escarlate - uma cor mais vermelha mais acentuada. Geralmente observa-senasdoenasde tepidez, quando o calor penetrou ao nvel da camada alimentcia e da camada de sangue ou durante as afeces crnicas ou graves. Lngua violcea- no caso de mulheres grvidas, que apresentem esta cor na lngua, pode ser indicio da morte do feto . 118. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa O formatoA observao da morfologia da lngua consisteessencialmente em examinar o aspecto grosso ou afiadodo corpo da lngua, a sua aparncia (velha ou jovem), seapresenta fissuras ou aspecto serrilhado e a suamobilidade. A lngua pode apresentar movimentos ouatitudesparticulares: pode serrgida, flcida, ostentada, desviada ou retrada. Lngua serrilhada/dentada- lngua que apresenta marcasdos dentes sobre os bordos, pode ser sintoma de vriassituaes: presena de vermes intestinais, deficincia dobao, acumulao excessiva de humidade e de frio. Lngua grande- indica-nos que a pessoa sofre dehipertrofia cardaca. 119. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Lngua grossa e redonda- caracterstica de uma pessoa que intitulamos que tem um corao de boi e ao mesmo tempo apresenta problemas nas vlvulas cardacas. Lngua afiada e fina- indica-nos insuficincia de lquidos fisiolgicos e que a pessoa sofre de palpitaes e infeco do miocrdio. Lngua fissurada- a lngua apresenta fissuras, consequncia de uma deficincia dos lquidos orgnicos e do sangue que j no a conseguem alimentar, no entanto, uma lngua fissurada tambm se pode observar em uma pessoa de perfeita sade. Uma lngua com cor escarlate e com fissuras indica uma leso dos lquidos orgnicos provocada por excesso de calor. Uma pessoa que apresente uma lngua branca com fissuras um sintoma de deficincia do sangue. No caso da fissura se encontrar no centro da lngua, indica-nos problemas de fgado e boca, se a fissura for profunda indica ocorrncia de problemas cardacos. 120. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Lngua rgida- quando o corpo da lngua rgido e no se pode dobrar, alongar ou virar. Indica-nos que existe uma desnutrio grave.Quando esta caracterstica aparece na sucesso de uma perturbao interna, constitui prdomo de apoplexia, permitindo prever o risco de AVC ou paralisia. Lngua desviada- o corpo da lngua est desviado para um dos lados. Observa-se em caso de apoplexia ou em seu prenncio. 121. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa O revestimento lingualO revestimento lingual produzido pela energia do estmago. normalmente constitudo por uma camada fina e branca, nemmuito seca nem muito hmida. A observao do revestimentoconsiste essencialmente em examinar a sua cor e o seuaspecto. O revestimento pode apresentar-se principalmente em quatrocores: branco, amarelo, cinzento e preto. As modificaes dacor, revelam o nvel de penetrao da energia perversa:superficial ou profunda; e a sua natureza: fria ou quente.Quando se trata de uma afeco de origem externa, a cor deorigem externa, a cor do revestimento passa de branco aoamarelo, depois ao cinzento e finalmente ao preto, isto , aenergia perversa atinge a profundidade por um processo depenetrao progressiva. 122. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Revestimento branco - um revestimento branco e fino um revestimento considerado normal, mas se o revestimento for branco, espesso, pegajoso, liso e opaco est relacionado com problemas de estmago, intestino grosso e denuncia um intestino delgado sem energia e provavelmente infeco das vias respiratrias. Revestimento amarelo - um revestimento amarelo, seco, acompanhado de mos quentes e ps frios, olhos vermelhos e injetados revelam febre intestinal e secura da gua corporal. 123. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Revestimento cinzento- revela perda de gua, mas quando se apresenta cinza escuro denuncia inflamao dos rins e debilidade das vsceras (os rins so os nicos rgos que no se recompem). Quando se junta ao revestimento cinzento apresena de gases, significa que provavelmente a pessoa padeceu de um derrame cerebral. Revestimento preto- o revestimento preto provm com frequncia da evoluo de um revestimento cinzento ou amarelo queimado. Aparece frequentemente durante um estado critico de uma doena pouca mucosidade ou muco muito avermelhado indicam febre interna, aliada a priso de ventre e normalmente diabetes. 124. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Aspecto do revestimentoO aspecto do revestimento lingual compreende asseguintes caractersticas: Espesso ou fino- a espessura do revestimentopermite avaliar a potncia da perversidade e apreciaro estado do doente. Um revestimento fino, observa-se em geral no inicio de uma afeco. A patologialocaliza-se superfcie e o estado do doente no preocupante. Um revestimento espesso indica aprogresso no sentido da profundidade e o estado dodoente mais srio, havendo sempre progresso dadoena. Se a espessura do revestimento lingualdiminuir, a energia perversa evolui da profundidadepara a superfcie, havendo regresso da doena emelhoramento do paciente. Pode tambm indicaracumulao de mucosidades hmidas a nvel interno. 125. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Hmido ou seco- o revestimento normal hmido, e indica que os lquidos fisiolgicos sobem sem dificuldade. O grau de secura ou humidade do revestimento lingual revela o estado dos lquidos orgnicos. Um revestimento seco, que em caso de agravamento, se torna rugoso e apresenta espinhas, revela perda de lquidos. Turvo (apodrecido) ou gordo- o revestimento turvo assemelha-se a restos de queijo de soja, possvel retir-lo limpado a lngua. causado pelasubida desubstnciasptridas acumuladas no estmago. O revestimento gordo tambm viscoso, como se uma camada de lquido viscoso recobrisse a superfcie da lngua, s se podendo retirar por frico. 126. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Descamado- o revestimento lingual cai bruscamente e no substitudo, a superfcie da lngua torna-se limpa e polida (como um espelho, designando-se por lngua em espelho). Fixo ou flutuante- o revestimento fixo um revestimentoque no se retira raspando, parece que est integrado na lngua, chamando-se tambm revestimento verdadeiro. O revestimento flutuante um revestimento que parece simplesmente colocado sobre a lngua e que sai raspando, chamando-se assim de falso revestimento. 127. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa PulsologiaO exame do pulso toimportante, revelador e difcil que deveramos palpar os pulsos ao invs de apertar-nos as mos. Hu HSin Shan - Mestre de Tai-chi-chuan 128. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa O exame do paciente tem por objetivo descobrir e existncia de desequilbrio da energia, o que pode ser feito de vrias maneiras , segundo normas ocidentais e orientais. Dentro da medicina tradicional chinesa (MTC), a forma mais importante de diagnstico de desequilbrio energticos a PULSOLOGIA CHINESA, que feita, desde a antiguidade atravs da palpao de artrias. 129. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa a) Mtodos para avaliar o pulso A mo do paciente deve estar com a palma virada para cima em semi- extenso, em repouso, sobre a mo do examinador. O examinador usar os trs dedos (indicador, mdio, anular) da mo direita para palmar (examinar) o pulso (radial) da mo esquerda do paciente, e usar os mesmos trs dedos da mo esquerda para examinar o pulso da mo direita do paciente. O dedo mdio deve palpar a artria radial na linha da protuberncia do processo estilide. O dedo indicador deve ser colocado distalmente ao dedo mdio, apalpando a artria ao nvel da prega do punho, enquanto o dedo anular sente a artria proximalmente ao dedo mdio, cerca de l a 2 cm acima, de forma que a distncia entre o dedo indicador e o anular seja aproximadamente 1,9 tsun (1 tsun igual distncia Inter falangeana distal e medial do dedo mdio do paciente). Quanto nomenclatura, a onda do pulso palpado sob o dedo indicador a onda Tsuen. A onda do pulso sob o dedo mdio o Quan e, sob o anular, o Tshi . A fora com que se apalpa o pulso poder ter diferentes intensidades, isto : leve, forte ou intermediria. Cada uma delas revelar determinados detalhes sobre o estado dos 130. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa b) Relao entre a posio do pulso e os diferentes meridianosdo organismo Baseados na observao milenar da medicinachinesa, sabemos que cada pulso tomado possui caractersticasprprias e se relaciona com determinado meridiano. Devido adivergncias de opinio quanto correlao pulso-meridiano,surgiram, ao longo dos anos, diferentes teorias sobre esse assunto.No entanto, a maioria dos especialistas em pulsologia concordaquanto s seguintes: 131. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa C) As variaes e os significados do pulso O pulso forma-se pelo fluxo sanguneo ejetado a cada sstole ventricular do corao. Ele se produz quando esse fluxo passa com velocidade no interior da artria dilatando suas paredes. De acordo com velocidade, ritmo, intensidade e caractersticas ondulatrias desses fluxos sanguneos definem-se os diferentes tipos de pulso. So considerados pulsos regulares os que apresentam intensidade e velocidade moderada, caractersticas nem muito duras nem muito moles, e podem variar conforme a faixa etria e as alteraes climticas. Em relao velocidade, o pulso pode ser lento ou rpido. Quanto ao ritmo, rtmico ou arrtmico. Os pulsos rtmicos podem ainda ser regulares ou alternantes. Quanto intensidade, fortes oufracos. Quanto amplitude, superficiais ou profundos. Quanto ao aspecto ondulatrio, largos ou finos, duros ou moles. 132. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Sndromes Sndrome externa (superficial) e interna (profunda) - Anoo de superficial ou profunda engloba a ideia dalocalizao da doena, assim como sua gravidade. Assndromes superficiais geralmente tm suas origens emfatores externos que atingem o organismo e se agravam medida que se tornam mais profundos Embora estassndromes se manifestem frequentemente acompanhadasde febre e calafrios, no costumam apresentar leses oudeficincias funcionais dos rgos. Como, por exemplo,distenso abdominal, vmitos, diarrias etc. No epossvel classificar as sndromes superficiais ou profundasbaseando-se somente na sintomatologia, pois precisolevar em conta tambm o estado geral do paciente. Nasndrome profunda, por haver distrbios dos rgosinternos com alterao de suas funes fisiolgicas, ossinais e sintomas, assim como o estado geral, so maisgraves. 133. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Sndrome do frio e do calor - Sua classificao baseia-se nos sinais e sintomas da doena. O mais importante notar a presena de sede, a caracterstica das fezes, temperatura do corpo ou dos membros, estado de nimo, a cor da face, morfologia da lngua e pulsologia. a)Sndrome do Frio: no h sede, nem vontade de ingerir lquidos,h hipersensibilidade aofrio, membros frios, desnimo, urina abundante e de cor clara, fezes amolecidas ou malformadas, palidez facial, camada superficial da lngua lisa e esbranquiada e pulso mais lento. b)Sndrome do Calor: hsede,bebe-semuita gua, principalmente gelada, corpo quente, irritao com o calor, agitao, ansiedade, respirao quente, urina escassa e amarelada em pequena quantidade, rubor facial, fezes ressecadas, lngua amarelada e pulso rpido. Na tabela 3 da pgina seguinte classificamos as Sndromes Superficial -Profunda e do Frio-Calor com base no excesso ou na deficincia de energia. Este conceito relativo energia tem na Acupuntura a maior importncia, pois implica diretamente a escolha dos meridianos para a terapia. 134. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Sndrome de deficincia e excesso- A Sndrome de Deficincia indica fraqueza do organismo e de seu sistema de defesa ou desgaste, decorrente de doena prolongada. A Sndrome de Excesso, por sua vez, indica que h reao vigorosa do organismo no decorrer da doena. As Sndromes de Deficincia e Excesso tambm indicam o tempo dadoena, longa e curta, respectivamente. Por isso, possvel classificar as Sndromes de Deficincia ou Excesso energtico de acordo com o tempo de durao da doena, o estado geral do corpo e o pulso forte ou fraco. 135. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Sndromes de Excesso caracterizam o incio da doena e seu meio, j as Sndromes de Deficincia predominam nas doenas crnicas e em seu estgio final. As Sndromes de Deficincia podem ainda ser subdivididas em quatro categorias. 1) Deficincia de Yin Se h deficincia de Yin, hexcesso de Yang; podemos citar aqui a Sndrome doCalor e, por isso, essa Sndrome muitas vezeschamada de Sndrome de Deficincia-Calor. Seus sinaise sintomas so: calor, rubor facial, boca seca, palmasdas mos e plantas dos ps quentes, ansiedade,sudorese, obstipao, urina amarelada e escassa. Alngua se apresenta avermelhada, com uma camadasuperficial fina e s vezes com fissuras. O pulso fino,rpido e fraco. 136. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa 2) Deficincia de Yang Indica tambm excesso de Yin; a Sndrome de Deficincia-Frio. Alm dos sinais dedeficincia acima, h respirao fraca, pulso profundo efino. 3) Deficincia de Qui (respirao ou energia) H umafalta de energia, dispnia aos esforos com taquipniaexercional, tontura, fraqueza at para falar (voz baixa),muito suor, maior volume de urina, prolapso anal ou dotero. A lngua tem cor tnue com pouca camadasuperficial. O pulso fraco. 4) Deficincia de Hsue (sangue) H tontura e visoturva, ansiedade, insnia, sudorese noturna, obstipao,palidez facial ou com colorao amarelada, sem brilho. Aboca se apresenta esbranquiada. Em mulheres, podeocorrer oligo ou amenorria e fluxo menstrual de coresmaecida e de pequena quantidade. A lngua tem cortnue; o pulso fino e fraco, ou fino e rpido; a peleressecada, opaca e com perda de carnao. 137. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa As Sndromes de Excesso podem ser subdivididas em trs categorias: 1)Sndrome de Excesso-Calor. Hfebre, sudorese, boca seca, necessidade de ingerirlquidos, ansiedade, m concentrao, distensotorcica e abdominal, obstipao, fezesressecadas; camada superficial da lnguagrossa, amarelada e seca; pulso profundo eforte, ou liso e rpido. 2)Sndrome de Excesso de Qui (energia).Hdistenso torcica, muito expectorao, esfororespiratrio, distenso no epigstrio, dorabdominal, azia, regurgitao de gases, obstipaoou diarreia. 3)Sndrome de Excesso de Hsue (sangue). M-circulao, como em traumas, edemas, dorabdominal com incmodo compresso. 138. Diagnostico e Tratamento naMedicina Tradicional Chinesa Sndrome de Yin-Yang - A Sndrome de Yin-Yang a que incorpora em si todas as outras classificaes. Isso porque a Sndrome de Yin corresponde s Sndromes Profundas de deficincia e frio, enquanto que a Sndrome de Yang compreende as Sndromes Superficiais de excesso e calor. Por outro lado, baseadosnosquatroprincpios diagnsticos, tambm possvel dividir as Sndromes em Yin e Yang. 139. Conhea outra Tcnicas deTratamentos da MTC Auriculoterapia ou AcupunturaAuricular um mtodo teraputico queutiliza a orelha para a avaliao etratamento atravs daestimulao de pontosreflexos, atuando no reequilbrioda sade a partir dos mesmosprincpiosdaacupuntura.Indicado para casos como:ansiedade, stress, perda depeso,dorescrnicaseagudas, vcios e entre outros. 140. Conhea outra Tcnicas deTratamentos da MTC MoxatbustoA moxabusto uma tcnicateraputica da Medicina TradicionalChinesa. Baseia-se nos mesmosprincpios e conhecimentos dosmeridianos de energia utilizados naacupuntura, sendoamplamenteutilizada em outros sistemas deMedicina Oriental tradicionais como:Japo, Coreia, Vietname, Tibete eMonglia. Esta prtica, peladocumentao antiga existente,parece ser anterior acupuntura.O efeito da moxa semelhante acupuncura, que age estimulando ospontos da acupuntura para fortalecer acirculao do Qi (energia) e dosangue, sendo que a moxa estimula 141. Conhea outra Tcnicas deTratamentos da MTC VentosaterapiaA teoria do uso das ventosas se baseia naao de suco que ela provoca quandoem contato com a pele: o vcuo formadopuxa pele e msculos para dentro docopo, causando uma congesto local queestimula a circulao sangunea nasuperfcie do corpo. Este aumento doaporte sanguneo favorece a nutrio demsculos, dissolvendo tenseseaplacando dores musculares e articulares.Alm disso, a ventosaterapia atuadiretamente nadesintoxicaodosangue, melhorando sua qualidade assimcomo a qualidade do prprio Qi doorganismo; o uso de ventosas atuadiretamentenointerior docorpo, estimulando o prprio metabolismoa separar as toxicinas presentes no 142. Conhea outra Tcnicas de Tratamentos da MTC GuashA tcnica do Guasha tem por objetivo cuidar das patologias causadaspela Invaso de Vento, Frio, Umidade e Calor externo que provocam obloqueio do Qi e do Xue nos canais de energia e seus colaterais.O termo Gua, significa raspar, escovar, arranhar e o Sha significaareia, sujeir a. uma tcnica simples que consiste em raspar asuperfciedo corpo com o auxlio de umaesptula, moeda, colher, escova, a fim de retirar a energia perversa quepenetrou no corpo. Na China essa tcnica foi muito utilizada peloscamponeses, por no provocar efeitos colaterais A sabedoria chinesa diz que devemos primeiro tratar o exterior, para depois tratar o interior. Este principio utilizado na tcnica do Guasha pois, tratando o exterior pela raspagem, superficializamos a energia perversa cada vez mais, favorecendo a sua eliminao pelos poros e pelos pontos que so as aberturas dos canaisde energia. 143. Referencias BibliogrficasLivros: Os Fundamentos da Medicina Chinesa. Autor: Maciocia Acupuntura Clssica Chinesa. Autor: Tom Wen Manual do Heri. Autor: Sonia Hirsch A Arte de Inserir. Autor: Ysao Yamamura Sites: http://www.saudeoriental.com http://saudeakira.blogspot.com.br/ Artigos cientficos: Associao da Acupuntura Sistmica e Auriculoterapia no Tratamento de Cefaleia Tensional. Autoras: Mariana Cembranelli Santana e Elaine Cristina de Almeida. Acupuntura no Tratamento da Dor Miofacial. Autor: Carneiro NM Acupuntura e Dor Crnica. Autor: Dr. Carlos Daniel Christ