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3/7/2010 1 GASTRITE DISPEPSIA E ESOFAGITE 2010 Prof. Fábio Catalano GASTRITE GASTRITE MEDICINA OCIDENTAL MEDICINA OCIDENTAL 西医 Xīyī Prof. Fábio Catalano Definição Alterações macro e microscópicas da mucosa gástrica, decorrentes de causas variadas, havendo geralmente resposta inflamatória (aguda e/ou crônica). Prof. Fábio Catalano Classificação Gastrite erosiva (enantematosa) e/ou hemorrágica Gastrite erosiva aguda Gastrite erosiva crónica Gastrite crónica não erosiva inespecífica Gastrite tipo A ( corpo e fundo ) Gastrite tipo B ( antro ) Gastrtite específica Gastrtite hipertrófica ( doença de Ménétrier ) Gastrite granulomatosa Gastrite eosinófila Hiperplasia linfóide Gastrite infecciosa Prof. Fábio Catalano

Gastrite, Dispepsia E Esofagite [Modo De Compatibilidade]

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GASTRITE

DISPEPSIA

E

ESOFAGITE 中中中中医医医医药药药药

2010

老老老老

师师师师法法法法

比比比比奥奥奥奥卡卡卡卡塔塔塔塔拉拉拉拉诺诺诺诺

Prof. Fábio Catalano

中中中中医医医医药药药药

中中中中医医医医药药药药

中中中中医医医医药药药药 GASTRITEGASTRITE

MEDICINA OCIDENTALMEDICINA OCIDENTAL

西医Xīyī

中中中中医医医医药药药药

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Definição

• Alterações macro e microscópicas da mucosagástrica, decorrentes de causas variadas, havendogeralmente resposta inflamatória (aguda e/oucrônica).

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Classificação

Gastrite erosiva (enantematosa) e/ou hemorrágica Gastrite erosiva aguda Gastrite erosiva crónica

Gastrite crónica não erosiva inespecífica Gastrite tipo A ( corpo e fundo ) Gastrite tipo B ( antro )

Gastrtite específica Gastrtite hipertrófica ( doença de Ménétrier ) Gastrite granulomatosa Gastrite eosinófilaHiperplasia linfóide Gastrite infecciosa

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Classificação

TIPO DEGASTRITE

FATORES ETIOLÓGICOS

SINÔNIMOS EMPREGADOS

Não-Atrófica

H. pylori

Outros fatores?

Tipo B

SuperficialGastrite Antral Crônica

Atrófica autoimune

Atrófica Multifocal

Autoimunidade

H. pyloriDietaFatores Ambientais?

Tipo ADifusa do CorpoAssociada a Anemia Perniciosa

Tipo BAmbientalMetaplástica

Classificação das gastrites com base na topografia, morfologia e etiologia, segundo o Sistema Sydney r evisto em 1996 .

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ClassificaçãoFormas EspeciaisQuímica

Granulomatosas

Não-Infecciosas

- AINES- Bile- Irritação química

Doença de CrohnSarcoidoseVasculites

Corpo EstranhoIdiopática

- Gastropatia por AINES- Refluxo- Reativa

Linfocítica

IdiopáticaCelíacaMecanismos ImunesDrogas

Associada a Doença Celíaca

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Classificação

EosinofílicaSensibilidade alimentar

Alérgica

Infecciosas

VírusFungosBactérias (não H. pylori)Parasitas

Flegmonosa

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De forma simplificada podem -se classificar as gastrites segundo a

etiologia em:• 1. Gastrite por Helicobacter pylori• 2. Gastrite Atrófica

- Autoimune- Ambiental

• 3. Gastropatia por AINES• 4. Gastropatia Química

• 5. Gastrite Infecciosa- Tuberculose- Sífilis

• 6. Gastrite Granulomatosa- Doença de Crohn- Sarcoidose

• 7. Gastrite Eosinofílica• 8. Gastrite Lonfocítica• 9. Gastrite Hiperplásica

Formas Comuns

Formas Raras

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a) Gastrite aguda

1) GASTRITE AGUDA POR HELICOBACTER PYLORI: Adquirid o por via oral.

H Pylori Cel. Epitelias do estômagoSINTOMAS: Desconforto gástrico, pirose, náusea, vômito, sialorréia, halitose, cefaléia e astenia.

2) GASTRITE FLEGMONOSA AGUDA OU SUPURATIVA: Patologia rara, caracteriza-se por infecção bacteriana na camada mucosa e submucosa do estômago. Instala-se como complicação de doença sistêmica ou septicemia.Tem evolução rápida.

SINTOMAS: Dor epigástrica,náuseas e vômito purulento.

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a) Gastrite aguda

3) GASTRITE AGUDA HEMORRÁGICA OU ÚLCERADE ESTRESSE.

• Independente do fator etiológico, a resultante são erosõessuperficiais da mucosa gástrica na área proximal(secretora de ácido e pepsina).

• Múltiplas lesões hemorrágicas, circulares, puntiformes eraras, associadas com alterações da superfície epitelial eedema. Surgem rapidamente em minutos ou horas após ainstalação do fator precipitante e não apresentamcomponente inflamatório.

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a) Gastrite aguda

• Patologia pouco conhecida, questiona-se alteraçõesnos mecanismos defensivos da mucosagastroduodenal: Barreira mucosa, secreção de mucoe bicarbonato, renovação epitelial, fluxo sanguíneosda mucosa gástrica, depleção de prostraglandinas.

• SINTOMAS: Dor e desconforto epigástrico quasesempre agravada pela ingestão de alimentos,náuseas com ou sem vômito e hemorrágia alta emalguns casos.

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Lesão aguda da mucosa gástrica associada aos antinflamatórios não esteróides (aines).

• Drogas antinflamatórios são lesivas ao estômagopela inibição da síntese de prostraglandinas.

• Prostraglandinas endógenas são produzidas pelamucosa gástrica, exercem efeito local comomoduladores locais de função celular, influenciamna motilidade gástrica, no fluxo sanguineo damucosa, inibem a secreção ácida e estimulam asecreção de bicarbonato e muco.

• Na maioria dos pacientes é assintomático até osurgimento de complicações como sangramento ouperfuração de uma úlcera gástrica ou duodenal.

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Lesão aguda da mucosa gástrica associada aos antinflamatórios não

esteróides (aines).

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b) Gastrites crônicas:1) GASTRITE CRÔNICA ASSOCIADA A HELICOBACTER PYLORI :

• O H Pylori é o principal agente etiológico.

• É habitualmente uma condição assintomática.

• Os mecanismos patogênicos da relação entre o H. Pylori einflamação gástrica são pouco conhecidos, os mais estudados são:MOTILIDADE (é essencial para que o microorganismo penetre nacamada do muco que reveste a mucosa protegendo-se da acidez edo peristaltismo gástrico).

ADERÊNCIA (os microorganismos entéricos aderidos a superfícieepitelial impede sua eliminação através dos movimentos peristálticos,além de promover elevadas concentrações de toxina emdeterminadas áreas da superfície).

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Gastrite Crônica Auto-Imune: Gastrite Tipo A

• Acomete o corpo e o fundo gástrico raramenteatingindo o antro.

• Caracteriza-se por atrofia seletiva, parcial oucompleta das glândulas gástricas no corpo efundo do estômago.

• É assintomática do ponto de vistagastroduodenal, mas quando ocorre anemiaperniciosa surgem sintomas hematológicos eou necrológicos.

• Elevado ph ácido, maior susceptibilidade dospacientes a infecção entérica por bactérias,vírus e parasitas. Prof. Fábio Catalano

GASTRITE CRÔNICA ATRÓFICA (GCA).

• Ocorre quando os agentespatológicos rompem abarreira gástrica e lesionam amucosa. Caracteriza-se porcrises recorrentes de longaduração com tendência àdiferenciação em doençamaligna. É uma patologia quenão conta com métodospreventivos ou curativosverdadeiramente eficazespela visão da M.O..

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c) Gastrite química: Gastrite reativa, g. de refluxo ou

gastrite do tipo C.

• Apresenta aspectos histológicos hiperplasia foveolar,edema, fibrose ocasional e escassez de componenteinflamatório.

GASTRITE ASSOCIADA AO REFLUXO BILIAR:Quando se apresenta com vômitos biliosos, perda depeso e anemia. A dor não é aliviada por antiácidos ououtros anti-ulcerosos, agravada por alimentos, e comfreqüência associando-se com eructações pós-prandiais, distensão abdominal e pirose.

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Gastrite linfocítica ou erosiva crônica.

• Caracteriza pela presença de múltiplas modulaçõescom erosões centrais e hiperemia circunjacente. Aetiologia é desconhecida, e um mecanismo deimunidade está envolvido.

• A maior parte dos pacientes é assintomático.

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Gastrite Granulomatosa

• Constituem 0,3 % de todos compresença de infiltrado granulomatoso.

• Fator etiológico estão granulomasprimários e granulomas secundários:há infecções como tuberculose, sífilis,histoplasmose, neoplasias, sarcoidosee doença de Crohn,

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Gastrite Eosinofílica

• Infecção rara caracterizada porinfiltrado eosinofílico denso na parededo estômago e intestino delgado,etiologia desconhecida.

• Há fatores envolvidos como alergias(asma, urticária, rinite), alimentares eparasitas.

• Sintomas: náuseas, vômitos, diarréias,dor abdominal e perda de peso.

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d) Gastrites infecciosas

• Bactérias diferentes da H. pylori, bemcomo vírus, parasitas e fungos,embora raros podem infectarestomago.

• Incidência aumentada de AIDS bemcomo o progressivo aumento depacientes transplantados e emquimioterapia antineoplasica, temcontribuido para uma maiorprevalência desse grupo de gastrite.

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• Tuberculose.Não é freqüente a associação da forma pulmonar ouintestinal com a gastrite granulomatosatuberculosa. Essa manifestação atípica detuberculose tem sido observada em associaçãocom AIDS.

• Sífilis.A doença gástrica significante geralmente se limitaaos casos de sífilis secundária tardia e terciária.

• Citomegalovirus.A infecção gastrointestinal por CMV é incomum emindivíduos normais, ocorrendo freqüentemente emindivíduos imunossuprimidos.

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DISPEPSIADISPEPSIA

MEDICINA OCIDENTALMEDICINA OCIDENTAL

西医Xīyī

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Definição

•• 19911991 -- CritériosCritérios dede RomaRoma:: uniformizaruniformizar ososconhecimentosconhecimentos ee classificaçãoclassificação dosdos distúrbiosdistúrbiosfuncionaisfuncionais dodo aparelhoaparelho digestivodigestivo emem umauma linguagemlinguagemúnicaúnica ee globalizadaglobalizada

•• 19991999 -- RevisãoRevisão :: ConsensoConsenso RomaRoma IIII == CritériosCritérios RomaRomaIIII.. (De(De acordoacordo comcom esteeste critériocritério dispepsiadispepsia éé definidadefinidacomocomo dordor ouou desconfortodesconforto nono abdômenabdômen superior)superior)..

(Coelho,2006)Prof. Fábio Catalano

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Definição e Sintomas

O termo dispepsia é derivado do grego e significamá digestão. A dispepsia pode ser definida como apresença de um ou mais dos seguintes sintomas,em qualquer combinação:

• Dor ou desconforto abdominal;• Plenitude pós prandial (empachamento);• Intolerância a alimentos gordurosos;• Náuseas e vômitos;• Regurgitação e dor retroesternal em queimação;

(COELHO, 2006)Prof. Fábio Catalano

Classificação

• DISPEPSIA ORGÂNICAGeralmente é secundária a uma causa especifica. Ex:úlceras peptícas, colelitíase, pancreatite, parasitasintestinais e neoplasias.

• DISPESIA FUNCIONALDividem-se em três subgrupos:

• Tipo Úlcerosa;• Tipo Dismotilidade;• Não- especifica.

(Dani, 2006)

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Subgrupos da dispepsia Subgrupos da dispepsia funcionalfuncional

•• DispepsiaDispepsia tipotipo úlcerosaúlcerosa :: DorDor epigástrica,epigástrica, dordor aliviadaaliviadapelapela alimentação,alimentação, antiácidosantiácidos ouou antagonistasantagonistas dosdosreceptoresreceptores dodo HH22,, eventualmenteeventualmente despertadesperta oo indivíduoindivíduoaa noitenoite..

•• DispepsiaDispepsia tipotipo DismotilidadeDismotilidade :: Desconforto,Desconforto,sensaçãosensação dede peso,peso, plenitude,plenitude, saciedadesaciedade ee náuseanáusea..

•• DispepsiaDispepsia tipotipo NãoNão--específicaespecífica :: NãoNão sese encaixaencaixa ememnenhumnenhum dosdos outrosoutros subgrupossubgrupos..

(Dani, 2006)Prof. Fábio Catalano

Fisiopatologia da Dispepsia Funcional

• O modelo Biopsicossocial - Esta dispepsia é devidaa alteração de fatores fisiológicos, gastrointestinais(motilidade, sensação visceral) e fatores piscossocias(personalidade, estado psicológico, suporte social emecanismo de luta) que afetam a percepção, ainterpretação e a resposta das característicasfisiológicas gastrointestinais alteradas.

(Dani, 2006)

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Fatores Etiológicos

• Hipersecreção acidogástrico: A possibilidade de pacientes comdispepsia funcional apresentarem hipersensibilidade ao ácidogástrico, apesar de a quantidade de acido produzida ser normal,não foi confirmado em estudos clínicos.

• Dieta: os pacientes relatam que alimentos gordurosos, frutascítricas,condimentos, café, álcool promovem o aparecimento dossintomas porem a poucas evidencias clinicas.

• Alterações da motilidade gástrica intestinal.• Mecanismos Neurais : Relacionados com hipersensibilidade

visceral, pacientes com dispepsia são mais sensíveis ao aumentoda pressão intragástrica do que indivíduos normais. (30 a 50% depacientes com dispepsia funcional apresentam limiar reduzidopara dor, ou respondem a estímulos dolorosos com maiorintensidade e duração).

(Coelho,2006)

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Fatores Etiológicos

• Fatores piscossocias : vários estudos sugerem queos pacientes com dispepsia funcional estejam emmaior contato com os eventos estressantes,depressão, ansiedade, pânico entre outros.

Essas alterações não são as causas da dispepsiafuncional, porem são determinantes para que ospacientes. com essas alterações procurem com maiorfrequência cuidados médicos.

• Infecção por Helicobacter pylori : Não há evidênciascientíficas consistentes que confirmem uma estreitaligação com a dispepsia funcional (necessários novosestudos).

(Coelho,2006)Prof. Fábio Catalano

ESOFAGITEESOFAGITE

MEDICINA OCIDENTALMEDICINA OCIDENTAL

西医Xīyī

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Esofagite

• Esofagite é uma inflamação da mucosaesofágica causada, na maioria dasvezes, por refluxo de conteúdo gástrico.A mucosa do esôfago, mais sensível,não é adequada para receber conteúdoextremamente ácido como o sucogástrico.

(Dani, 2006)Prof. Fábio Catalano

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Classificação• Esofagite péptica: conseqüência da Doença do Refluxo Gastro-Esofágico•• Esofagite infecciosa:

– Esofagite por cândidas - candidíase esofágica– Esofagite a citomegalovírus– Esofagite herpética– SIDA – Esofagite tuberculosa

• Esofagite medicamentosa:– Antiinflamatórios não esteróides - AINE – Cloreto de potássio – Ferro – Alendronato– Antibióticos: tetraciclinas,

clindamicina,trimetroprim-sulfametoxazol. (Dani, 2006)

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Imagens

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Sintomas da DRGE

• O sintoma principal da Doença doRefluxo Gastro-Esofágico (DRGE) é apirose ou sensação de queimação naregião retro – esternal, regurgitação deácido até o esôfago superior ou boca.Halitose, disfagia (dificuldade nadeglutição) e odinofagia (dor àdeglutição); estas duas ultimas podemocorrer conseqüente a inflamação ouestenose do esôfago.

(Dani, 2006)Prof. Fábio Catalano

• Problemas respiratórios (como pneumonia,tosse, asma) podem aparecer devido aocomprometimento da árvore respiratória que éatingida pelo refluxo. Laringite, gengivite eproblemas dentários ocorrem em alguns casosdevido a ação direta do líquido refluído.Salivação excessiva pode ocorrer devido areflexos vagais aumentados, estimulados pelapresença de ácido no esôfago. Dor de ouvidopode ocorrer, em casos raros. Hemorragiaocorre em esofagite mais severa.

(Dani, 2006)Prof. Fábio Catalano

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O Refluxo Gastro-Esofágico é desencadeado ou agravado com:

• Situações que aumentam a pressão intra-abdominal comoesforços físicos, obesidade, gravidez; Aumento da pressãointra-gástrica como refeições volumosas acompanhada deingestão de líquidos excessivos, principalmente gasosos;

• Consumo de substâncias que exercem efeito relaxante noesfíncter esofagiano inferior como café, álcool, gorduras,chocolate, fumo, etc.

• A posição deitada pode favorecer o refluxo, pois há menorefeito da ação da gravidade sobre o líquido refluído.Entretanto, pode ocorrer refluxo na posição sentada e atémesmo em pé, pois no tórax temos uma pressão negativa quefavorece a entrada de ar nos pulmões durante a respiração, eessa pressão torácica negativa tende sugar o conteúdogástrico para o esôfago, principalmente quando háincompetência do EEI.

• Hérnia de hiato. (Dani, 2006)Prof. Fábio Catalano

Medicina Tradicional Chinesa

中医药中医药中医药中医药

Zhōng y ī yàoProf. Fábio Catalano

M.T.C.

Wèi yán

GastriteProf. Fábio Catalano

M.T.C.

消化不良消化不良消化不良消化不良Xiāo huà bù liáng

DISPEPSIAProf. Fábio Catalano

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M.T.C.

食管炎食管炎食管炎食管炎

Shí guǎn yán

ESOFAGITEProf. Fábio Catalano

EPIGASTRALGIA

胃痛Wèi tòng

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Definição

• Dor epigástrica (dor gástrica)- é um sintoma comum causado pelarecorrencia repetitiva. Esta doenca é vista, com frequência, emgastrite, úlceras gastrica ou peptíca, gastroneurose e doenças dofígado, vesicula biliar e pâncreas (MAO- LING, 2001);

• Dor epigástrica é um sintoma habitual, caracterizado pela rápidainstalação e crises frequentes na região epigástrica. Os principaisfatores etiológicos são: dieta irregular, agressão por frio patogênicoexterno, deficiência nutricional do Wei e fogo do Gan atacado o Wei(WANG, 2005);

• Distúrbios gástricos incluem dor, desconforto ou distensão naregião epigástrica; sensações de calor, frio, vazio, plenitude oupeso na região epigastrica e náusea, vômito, eructacão e soluções(ROSS, 2003);

• Dor na área do estômago se iniciar na área epigástrica , isto é,aproximadamente sobre o estômago. (MACIOCIA, 1996).

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Etiologia

1. Fatores patogênicos externos - Frio e Umidade ;2. Alimentação• Quantidade de alimentos;

• Natureza do alimento;• Condições da alimentação.

3. Problemas emocionais• Raiva ;• Pensamentos forçados e preocupação.

4. Esforço excessivo5. Excesso de trabalho6. Fraqueza constitucional OBS:Tto. Incorreto – ervas chinesas amargas e frias. Efeitos

colaterais dos AINES (artrite inflamatória). (MACIOCIA, 1996)

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Etiologia

• Dieta irregular, agressão por friopatogênico externo, deficiêncianutricional do Wei e fogo do Ganatacando o Wei (WANG,2005);

• Tipo e quantidade de alimentoconsumido; regularidade daalimentação e o estado emocionalenquanto se alimenta (ROSS, 2003)

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Etiopatogenia Excesso:

• Frio invadindo estômago - frio exterior invade o estômago -provoca contração, impede o Qi do estômago descer , causandonáuseas e vômitos;

• Retenção de alimentos - acúmulo de alimento não digerido noestomago, resulta Qi insuficiente e incapaz de fazer o alimentodescer, provocando distensão e plenitude; obstrui o estomago ecausa eructação, regurgitação, acida náusea e vômito.

• Qi do Fígado invadindo o estomago – o Qi estagnado do fígadoinvade horizontalmente o estômago e prejudica a descida do Qi.Resultando em estagnação do Qi do estômago e dor epigástrica.

• Calor no estômago - consumo excessivo de alimentoscondimentados.

(MACIOCIA, 1996)Prof. Fábio Catalano

Etiopatogenia

• Fogo no estômago - estágio adicional no calor no estômago.Promove maior secura, causa sangramento pela agitação dos vasose afeta mais a mente;

• Mucosidade fogo no estômago - deriva de um padrão de excessono estômago; impede a descida do Qi e leva rebelião do Qi noestômago afetando inclusive a mente;

• Umidade calor no estômago - geralmente é acompanhado deumidade-calor no BP, proveniente da deficiência do QI do BPincapaz de transformar os fluidos.

• Calor no estômago e fígado - O Qi estagnado do fígado se transforma em fogo (após um longo período) e invade o estômago. Este padrão e resultante de problemas emocionais de longa duração.

(MACIOCIA, 1996)Prof. Fábio Catalano

Etiopatogenia

• Estase de sangue no estômago - é uma condição muito crônica,inicia-se com a estagnação de Qi muitas vezes associados àestase do fígado pode ser resultados de outros padrões doestomago, principalmente fogo ou retenção de alimentos. Écondição de excesso com a dor piorando após a refeição.Associa-se também com estase do sangue do fígado, do Qi dofígado, retenção de frio ou def. de Qi ou de yin. O carcinoma doestomago também se manifesta neste padrão.

• Mucosidade fluida no estômago - encontrada nos quadroscrônicos , geralmente entre idosos, caracteriza- se pelaexpectoração (vômito) de fluidos brancos ou espumosos.Apresenta Qi contra corrente do estomago e def. do Qi do BP

(MACIOCIA, 1996)Prof. Fábio Catalano

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Etiopatogenia

Deficiência

• Deficiência. e frio no estômago e baço/pâncreas – algumasmanifestações refletem deficiência do Qi do BP (fadiga, poucoapetite e fezes soltas) e outras a deficiência do Qi do estômago(dor epigastrica do tipo surda)

• Deficiência de Yin do estômago – implica na perda dos fluidoscorporeos resultando em boca, garganta, língua e fezes secas.Desencadeia o Qi contra-corrente do estomago. O Qi do estômagofalha em descer e causa nauseas porém sem vomito.

(MACIOCIA, 1996)

Prof. Fábio Catalano

Etiopatogenia

• Deficiência do Pi e Wei e Agressão por frio Patogênico Exógeno A deficiência do Pi e do Wei propiciam a instalação de frio exógeno, o que agrava a fraqueza constitucional, provocando efeito de estagnação do Wei e originando dor.

• Dieta irregular Dieta irregular e excesso de alimentos crus e frios prejudicam o Wei, resultando em dor epigástrica.

• Qi do Gan Atacando o WeiTranstorno emocional, preocupação e raiva causam estagnação de Qi do Gan, que não consegue desempenhar sua função de regularizar o fluxo de Qi, causando dor.

(WANG & PAI 2005 )Prof. Fábio Catalano

Padrões de Desarmonia

• Estagnação Qi do Wei;• Retenção de alimentos;

• Rebelião do Qi Wei;• Estagnacao Xue do Wei;

• Fogo Wei;• Deficiência doYin Wei;• Medo e ansiedade invade Wei;

• Frio invade Wei;• Deficiência do Qi Wei e Baço;

• Deficiência do Yang Wei e Baço;• Fleuma e Umidade Wei;

(ROSS, 2003)Prof. Fábio Catalano

ROSS, 2003.Prof. Fábio Catalano

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ROSS, 2003.Prof. Fábio Catalano

Padrões de Desarmonia

• Excesso• Frio invadindo o estômago• Retenção de alimentos

• Qi do figado invadindo o estômago• Calor no estômago

• Fogo no estômago• Mucosidade- fogo no estômago• Umidade- calor no estômago

• Calor no estomago e figado• Estase de sangue no estômago

• Mucosidade- fluida no estômago

(Maciocia, 1996)

Deficiência Def. e frio no estômago e BPDef. do Yin do estômago

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MACIOCIA, 1996.Prof. Fábio Catalano

MACIOCIA, 1996Prof. Fábio Catalano

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MACIOCIA, 1996Prof. Fábio Catalano

MACIOCIA, 1996Prof. Fábio Catalano

Padrões de Desarmonia

• Deficiência do Wei agredido pelo frio patogênico;• Dieta irregular;• Qi do Gan atacando o Wei.

(WANG & PAI, 2005)

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WANG & PAI, 2005Prof. Fábio Catalano

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Referência Bibliográficas:

• COELHO, Julio Cezar Uili. Aparelho Digestivo : Clinica eCirurgia. São Paulo: Editora Atheneu, 2006.

• DANI, Renato. Gastroenterologia essencial. 3. ed. Rio deJaneiro: Guanabara Koogan, 2006.

• FERREIRA et al. Guia de Gastroenterologia . 2.ed. Barueri:Manole, 2007

• MACIOCIA, Giovanni. A Prática de Medicina Chinesa . SãoPaulo: Roca, 1996.

• MACIOCIA, Giovanni. A Prática de Medicina Chinesa:tratamento de doenças com acupuntura e ervas chinesas. SãoPaulo: Roca, 1996.

• Ross, Jeremy. Sistemas de órgãos e vísceras da MedicinaTradicional Chinesa . São Paulo: Roca, 1994.

• WANG, Liu Gong. Tratado Contemporâneo de Acupuntura eMoxibustão . São Paulo: CEIMEC, 2005.

Prof. Fábio Catalano

Pesquisa Clínica em Acupunctura e Moxibustão noTratamento da Gastrite Crônica Atrófica (GCA)

• Autores: Gao Xiyan Yuan Jing, Li Huijuan e Ren Sh an1.Departamento de Acupunctura e Moxibustão da Faculdade de Medicina Chinesa de Henan, Zhengzhou 450008 -China2 Departamento de Acupunctura e Moxibustão, Sexto Hos pital Municipal, Zhengzhou 450052, China3 Quarto Hospital Municipal, Zhengzhou 450007, China

Objectivo: Observar os efeitos terapêuticos clínicos da Acupunctura e Moxibustão no tratamentoda gastrite crónica atrófica (GCA). Metodologia: Os pacientes, que possuíam os requisitosexigidos pelo estudo, foram aleatoriamente divididos em grupos de tratamento por acupunctura(30 casos), acupunctura-moxibustão (30 casos) e grupo de controlo (28 casos). Após dois mesesde tratamento procedeu-se à observação dos efeitos terapêuticos através da observação clínicade sinais e sintomas, análises sanguíneas, análises das fezes e urina, comparação dasalterações dos níveis de gastrina e das características patológicas, antes, durante e depois dotratamento. Resultados: 1) Os grupos de tratamento mostraram significativa melhoria dasintomatologia, com o grupo de acupunctura-moxibustão a apresentar os melhores resultadosterapêuticos. 2) O grupo de acupunctura-moxibustão mostrou claras diferenças na atrofiaglandular e metaplasia intestinal, antes e depois do tratamento, com uma eficácia global de66.67%. 3) O nível de gastrina serosa obteve importantes alterações em qualquer um dos trêsgrupos com tratamentos diferentes, embora se assinale o grupo de acupunctura-moxibustãocomo o mais eficaz. Conclusão: Acupunctura e Moxibustão oferecem resultados terapêuticoseficazes na gastrite crónica atrófica, especialmente na melhoria dos sintomas. Acupunctura ouacupunctura combinada com moxibustão pode fornecer possibilidades na inversão da tendênciade alterações patológicas como a atrofia glandular ou a metaplasia intestinal; a combinação deacupunctura e moxibustão é efectiva, segura, e fiável no tratamento da gastrite crónica atrófica(GCA).

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Prof. Fábio Catalano

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Prof. Fábio Catalano

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