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FARMACOLOGIA III EDUARDA PUJONI VIEIRA MILENA GABRIELE LOPES MOURA FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS CURSO DE FARMÁCIA

H influenzae e klebsiella

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Page 1: H influenzae e klebsiella

FARMACOLOGIA III

EDUARDA PUJONI VIEIRA

MILENA GABRIELE LOPES MOURA

FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

CURSO DE FARMÁCIA

Page 2: H influenzae e klebsiella

Haemophilus influenzae

• REINO: Bacteria

• FILO: Proteobacteria

• CLASSE: Gamma Proteobacteria

• FAMILIA: Pasteurellaceae

• GÊNERO: Haemophilus

• ESPÉCIE: H.Influenzae

• Bacilo gram-negativo aeróbico;

• Coloniza vias aéreas superiores

• Cápsula de polissacarídeo

• Imóveis

• Resistência crescente aos

antimicrobianos beta lactâmicos

• Não esporulados

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Tipos

H. Influenzae

Encapsulados

Não encapsulados

A FB C D E

Não tipáveis

95% da doenças invasivas causada por tipo b (Hib)

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O Haemophilus desprovido de cápsula

encontra-se nas vias respiratórias e pode

causar infecções como bronquites, sinusites,

otites, pneumonia, artrite e septicemias,

tanto em crianças como em adultos.

Haemophilus influenzae

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Haemophilus influenza tipo B

Principais Doenças

• Meningite;

• Pneumonia;

• Bacteremia- presença de bactérias no sangue;

• Artrite séptica;

• Epiglotite;

• A doença é incomum em qualquer

pessoa com idade igual ou superior

a 5 anos.

Nos países em desenvolvimento, o H.

Influenzae chega a causar 30% dos

casos de pneumonia com cultura

positiva e de 20 a 60% dos casos de

meningite bacteriana.

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• O início súbito:

1. febre,

2. cefaléia intensa,

3. náuseas, vômitos

4. rigidez da nuca.

5. exantema petequial.

• O quadro clínico não

difere das meningites de

outras etiologias.

A meningite é uma infecção da membrana de revestimento do cérebro e da

medula espinhal que pode levar ao comprometimento permanente do

cérebro e à surdez.

Meningite

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Meningite

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Pneumonia

A infecção inicia-se nos

brônquios e

bronquíolos para

originar vários focos em

vários segmentos de

um ou ambos os

pulmões

sucessivamente.

Inflamação do tecido pulmonar de origem infecciosa → A pneumonia

por Hemophilus influenzae é grande causa de mortalidade em todo o

mundo, entre as crianças, idosos e imunodeprimidos.

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Transmissão

Perdura enquanto o agente infeccioso estiver presente no

organismo do indivíduo infectado

Contato com pessoas infectadas com a bactéria, mesmo que estes não apresentem manifestações

clínicas, através das secreções da

mucosa nasal.

A transmissão cessa 24 a 48 horas depois do tratamento

adequado

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A resistência deste microrganismo às

penicilinas varia entre 5 a 30%,

conforme a localidade.

Tratamento Requer atenção médica imediata e

acompanhamento constante por

pessoal médico.

Trimetropim-sulfametoxazol e

ampicilina

Doença invasiva Cefalosporinas, cefotaxima,

ceftriaxona ou cefuroxima

Infecções menos graves

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Vacinação

• Única forma de se prevenir contra a doença e sua eficácia é

de 95% a 100% após a aplicação do esquema completo

de imunização.

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Vacinação

A crianças devem tomar a vacina

contra Hib de acordo com

o calendário vacinal: aos dois,

quatro e seis meses de vida.

A vacina utilizada no Brasil é a tetravalente, que consiste na

combinação da vacina Hib com a vacina contra o tétano, difteria e

coqueluche (DPT) e faz parte da rotina de vacinação infantil, compondo

a vacina penta dos postos de saúde.

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Klebsiella spp.

• Bactérias bacilares gram-

negativas,

• Não-móveis,

• Capsuladas

• REINO: Bacteria

• FILO: Proteobacteria

• CLASSE: Gamma Proteobacteria

• FAMILIA: Enterobacteriaceae

• GÊNERO:Klebsiella

• ESPÉCIE:

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Espécies

Klebsiella granulomatis

Klebsiella oxytoca

Klebsiella michiganensis

•Klebsiella pneumoniae subsp. ozaenae

•Klebsiella pneumoniae subsp. pneumoniae

•Klebsiella pneumoniae subsp. rhinoscleromatis

Klebsiella pneumoniae (espécie-tipo)

•Klebsiella quasipneumoniae subsp. quasipneumoniae

•Klebsiella quasipneumoniae subsp. similipneumoniae

Klebsiella quasipneumoniae

Klebsiella variicola

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Klebsiella spp.

Onde são encontrados?

Principal: Klebsiella pneumoniae .

São causadoras de

infecções em unidades de

terapia intensiva (UTIs),

onde afetam pacientes

imunocomprometidos.

• Ambiente natural

• Mucosa de mamíferos

• Trato gastrointestinal, respiratório e

geniturinário de humanos

Responsável por Pneumonia mas

também pode causar infecções

urinárias

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Resistência

Betalactamases de amplo espectro (ESBL)

Numerosos fatores de resistência têm sido descritos na Klebsiella spp.

Mutação do gene da betalactamase comum

Hidrolisa ampla variedade de penicilinas e cefalosporinas de terceira geração

Cápsulas extracelulares

Protege a bactéria da fagocitose pelas polimorfonucleares

Previne a morte bacteriana pelos fatores sérico via cascata mediada pelo complemento.

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Resistência

5 antígenos somáticos

Adesinas fimbriais e não fimbriais

Projeções filamentosas na superficie da bactéria que media a ligação do

microorganismo nas células da mucosa dos tratos respiratório, gastrintestinal

e urinário.

Sequestro de ferro do meio

Sideroporos secretados → enteroquelina e aerobactin

Alta afinidade para os quelantes de baixo peso molecular que

competitivamente se ligam ao ferro protéico.

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Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC)

KPC, A Superbactéria

Produção de beta-lactamases de

espectro estendido (ESBL).

Expressa resistência a até 95% dos

antimicrobianos existentes no mercado

farmacêutico

Transmissão ocorre em ambiente

hospitalar, através do contato com

secreções do paciente infectado, desde

que não sejam respeitadas normas

básicas de desinfecção e higiene

Uso indiscriminado ou incorreto de

antibióticos.

Resistência aos antimicrobianos de importância

clínica→ penicilinas, cefalosporinas,

aminoglicosídeos e quinolonas,

Carbapenêmicos, principalmente

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Tratamento

Pneumonia por Klebsiella adquirida na comunidade

Antibióticos como uma cefalosporina(como ceftriaxona) ou fluoroquinolona

(como levofloxacino), dados por via intravenosa, podem curá-la.

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Os carbapenêmicos permanecem estáveis frente a presença da K. pneumoniae produtora de β-lactamase

Representam as únicas classes de antimicrobianos com efeito consistente contra a K. pneumoniae produtora de β-lactamase.

Carbapenêmicos (Imipenem e Meropenem)

Tratamento

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Tratamento para Klebsiella pneumonie

carbapenemase geralmente é feito em

internamento no hospital com a injeção

de remédios antibióticos, como

Poliximina B ou Tigeciclina, diretamente

na veia.

Se uma infecção com alguma dessas bactérias for adquirida em um

estabelecimento de saúde.

infecção difícil de tratar - bactérias adquiridas em tais estabelecimentos são

geralmente resistentes a muitos antibióticos.

Tratamento

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Referências• Larry M. Bush, MD, Affiliated Associate Professor of Medicine;Affiliated Professor of

Biomedical Sciences, University of Miami-Miller School of Medicine;Charles E.

Schmidt College of Medicine, Florida Atlantic University

• https://www.bio.fiocruz.br/index.php/hib-haemophilus-influenzae-tipo-b-sintomas-

transmissao-e-prevencao-163

• Yellow Book 2012. http://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2012/table-of-contents

Acessado em 25 de Julho de 2013.

• http://www.cdc.gov/vaccines/hcp/vis/vis-statements/hib.html Acessado em 25 de

Julho de 2013.

• WHO Position paper: 24 NOVEMBER 2006, 81st YEAR / 24 NOVEMBRE 2006, 81e

ANNÉE No. 47, 2006, 81, 445–

452 http://www.who.int/entity/wer/2006/wer8147.pdf.Acessado em 25 de Julho de

2013.

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• Bahia. Secretaria da Saúde. Superintendência de Vigilância e Proteção da

Saúde. Diretoria de Vigilância Epidemiológica. Coordenação do Programa

Estadual de Imunizações. Manual de procedimento para vacinação.

Salvador: DIVEP, 2011.

• Silva de Oliveira, Claudio Bruno, Ribeiro Dantas, Valéria Cristina, Motta Neto,

Renato, Medeiros de Azevedo, Paulo Roberto, Nunes de Melo, Maria Celeste,

Frequência e perfil de resistência de Klebsiella spp. em um hospital

universitário de Natal/RN durante 10 anosJornal Brasileiro de Patologia e

Medicina Laboratorial [en linea] 2011, 47 (Diciembre-Sin mes) : [Fecha de

consulta: 14 de octubre de 2017] Disponible

en:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=393541963003> ISSN 1676-2444